O mesmo acontece com o ego que se vê embaraçado com responsabilidades e deveres de família, quando saltaria para a frente, de boa vontade, para atender ao chamado que pede auxiliares para um trabalho maior. Se for um ignorante do karma, ficará irritado contra os laços que o prendem, ou talvez chegue a rompê- los, assegurando, assim, sua volta no futuro. O conhecedor do karma verá nesses deveres as reações às próprias atividades passadas, e as aceitará pacientemente e se desincumbirá bem delas. Ele sabe que quando essas atividades estiverem inteiramente redimidas, irão deixá-lo livre, e que, durante esse tempo, receberá algumas lições que lhe ensinarão o que, para ele, é obrigatório que aprenda. Procurará ver quais são essas lições e irá estudá-las, seguro de que as capacidades que elas proporcionam farão dele um auxiliar mais eficiente quando for livre para responder ao chamado para o qual toda a sua natureza está vibrando.
O conhecedor do karma procurará estabelecer na sua nação e na sua família condições que atrairão para elas egos do tipo nobre e adiantado. Para isso, ele cuidará para que os arranjos da sua casa estejam dentro de escrupulosa limpeza, suas condições de higiene, sua harmonia, seu bom sentimento e amorosa bondade, a pureza de sua atmosfera mental e moral, criem um ímã de atração, trazen-do para a sua casa e para o seu relacionamento egos de alto nível, estejam eles à procura de nova encarnação – se pais jovens fizerem parte da família – ou estejam já de posse de um corpo, vindo para a família como futuros maridos e esposas, amigos ou dependentes. Na proporção em que seu poder se estende, ele ajudará a formar condições semelhantes na sua cidade, na sua província, no seu país. Ele sabe que os egos têm de nascer em ambientes apropriados e que, assim, fornecendo bons ambientes, atrairá egos do tipo desejável.