No que se refere ao ambiente nacional, o conhecedor do karma deve estudar cuidadosamente as condições nacionais em que nasceu, e ver se nasceu ali principalmente para desenvolver qualidades nas quais é deficiente, ou, principalmente, para ajudar essa nação com as qualidades desenvolvidas nele próprio. Em tempos de transição, muitos egos podem nascer numa nação com as qualidades do tipo necessário para as novas condições pelas quais essa nação está passando. Assim, na América têm nascido muitos egos com grande capacidade de organização, com força de vontade altamente desenvolvida e com aguda inteligência comercial. Criaram-se os trusts, organizações industriais dotadas de grande capacidade para mostrar as vantagens econômicas de abrir mão das competições, de controlar a produção e o abastecimento, de satisfazer a demanda, mas sem exageros.
Abriram, assim, o caminho para o cooperativismo na produção e na distribuição, preparando um futuro mais feliz. Em breve nascerão egos que verão na garantia de conforto para a nação maior estímulo do que no ganho pessoal, e esses egos podem completar o processo de transição: um grupo concentra as forças do individualismo em um ponto; outro grupo irá dirigir essas forças para o bem comum. Assim é o ambiente governado pelo karma e, com o conhecimento dessa lei, pode-se criar o ambiente desejado. Se o ambiente se apodera de nós assim que nascemos, nem por isso deixa de nos caber a decisão sobre o que será esse novo nascituro. Nosso poder sobre o ambiente futuro está agora em nossas mãos, pois ele é criado pela atividade presente.
Eis aí…