domingo, 2 de junho de 2019

Tanin’iver Liftoach Nia

Zazas Zazas Nasatanada Zazas! (11x)


Eu reconheço o impulso anticósmico e dissolvente do Caos como minha verdadeira e própria vontade, eu deixo o som da minha voz soar através dos portais da minha Chama Interna gritando para Tanin‟iver!


Eu evoco e invoco o dragão adormecido que por eras espera à abertura dos portais proibidos!
Eu invoco Tanin‟iver, o dragão cego que pelas mentiras foi cegado, mas que agora abriu novamente seus olhos de diamante negro!


Invoco o Dragão Negro que na escuridão do meu espírito recuperará a sua visão e reabrirá os olhos do Caos!


Eu invoco o esquecido e escondido draconiano dragão que reside no flamejante oceano negro que é o meu espírito!


Eu clamo a Tanin‟iver que com suas invisíveis luzes dissolvem o que está acima, e o que está abaixo de modo que a pureza e forma primordial que é o Vazio, retorne!


Clamo ao alado Dragão Negro que voa das profundezas sem fundo do meu espírito, e que com sua purificadora luz acósmica da Chama Negra cura-me e preenche meus olhos, que, desde o início dos tempos têm sido cegados pela luz branca!


Em nome do Caos Colérico e da Chama Negra amorfa interna, deixo minha voz penetrar na escuridão do abismo, e despertar a força Draconiana proibida!


Tanin„Iver Liftoach Nia! (11x)


Tanin‟iver, eu, NN, invoco-te!


Levanta-te de teu sono e com a força da tua ardente Chama Negra da sabedoria queime os grilhões do demiurgo que por eras têm nos mantido encarcerados!


Abra teus olhos de diamante negro, que são as portas do eterno vazio, do silêncio, e da eterna escuridão, e com teu olhar assassino extermine a ilusão que é a criação do demiurgo!



Tanin‟iver, invoco-te!


Levanta-te dentro de mim, e deixe a minha vontade de poder se tornar uma e ilimitada com a tua temível ascensão!


Deixe tua essência, que queima em mim, jorrar através dos sete portais da minha alma, e com a tua larva negra queime toda a imundice que obscurece os meus olhos!
Tanin‟iver, invoco-te!


Estenda tuas asas negras de dragão e para sempre obscureça a falsa luz que tanto tem cegado os meus e os teus olhos!


Levante-te das brumas do esquecimento, ó colérico anticósmico Dragão Negro, e ascenda dentro de mim o inferno amorfo que queimará todos os mundos!


Tanin‟iver, deixe agora tua terrível ira destruir todos os portões e barreiras, e em nome de Taninsam, preencha a minha alma e o meu ser com a tua demoníaca essência!


Tanin‟iver Liftoach Nia! (11x)


Tanin‟iver, ouça agora minha invocação, eu envio a minha voz que dilacera como mil garras afiadas o eterno silêncio do inconsciente!


Levanta-te dentro de mim, ó amorfo dragão, e deixe a tua essência anticósmica ocupar e dissolver minha forma humana!


Abra os olhos, abra a tua negra casca, e em tuas mandíbulas sangrentas traga a joia cintilante que irá abrir as portas da minha verdadeira vontade!


Carregue o meu espírito através dos sete portões e me liberte, unindo-me com os opositores!


Tanin‟iver, deixe a tua escuridão que está presa dentro de mim, ser a energia motriz que expulsará a força restringente que quer limitar o meu futuro que é a eternidade!


Ó Dragão das Trevas, deixe o teu despertar abrir os olhos da escuridão para que a temível e antiga profecia seja cumprida!



Una Gamaliel e Thaumiel e transforme o meu espírito em um resultado perfeito da união sexual de Satanás e Lilith!


Tanin‟iver, em nome de Satanás, invoco-te!


Agora desperto totalmente para a vida, deixe teus olhos serem o portal de abertura do interminável Aeon das Trevas!


Tanin‟iver, abra os teus olhos!


Tanin‟iver Liftoach Nia! (11x)

Espada de Asmodeus


Segundo a Cabala Qliphótica, a Lilith mais velha (Taninsam) é a “esposa” do nosso mestre Satanás, e a Lilith mais nova (Naamah) é a esposa do senhor Asmodeus.


Depois que o Caos primordial foi profanado pelo demiurgo, este Caos Colérico iniciou anticósmicas emanações (Qlipha) que compuseram a Árvore da Morte (Qliphot) que é a antítese da Árvore cósmica da vida (Sefirot).


Estas emanações anti-sefiróticas que surgem a partir de Tohu (Caos), Bohu (Vazio) e Chasek (Escuridão) são as seguintes:


A primeira Qlipha é Satanás e Moloch (Gêmeos de Deus), a segunda é Beelzebuth, a terceira é Lucifuge Rofocale, a quarta é Astaroth, a quinta é Asmodeus, a sexta é Belfegor, a sétima é Baal, a oitava é Adramelech, a nona é Taninsam Lilith (Senhora Lilith) e a décima (e a décima primeira força demoníaca) é Naamah-Lilith (Lilith mais jovem).


Após a Árvore da Morte ser formada, deuses e deusas do caos na totalidade de Onze, foram criados, estes anticósmicos demônios que habitam as dez esferas, assentaram-se nos tronos e se tornaram onze demoníacos reis e deuses do Caos como na sequência já apresentada.


Neste texto vamos nos concentrar em dois desses terríveis demônios que foram criados por Satanás e Lilith e Naamah e Asmodeus.


A primeira união profana ocorreu quando a nona Qlipha se manifestou nas trevas do Caos Colérico.


Quando Satanás, o deus supremo Qliphótico viu o poder demoníaco deste venenoso dragão que era Lilith, ele foi preenchido por um desejo infernal e tornou-se fascinado pela beleza escura que encontrou na mulher que era a reflexão de seu próprio mal anticósmico. Portanto, Satanás fez dela sua rainha e foi o primeiro a penetrar na escuridão do seu prazer infernal.


Esta união espiritual que ocorreu na sexta emanação anti-sefirótica; na Qlipha de Belfegor, que é Thagirion, resultou no filho primogênito que a rainha Lilith deu à luz, filho cujo nome é Ornias.
Ornias, que é o príncipe de Gamaliel, que também é descrito como a força vampírica que solve o Cosmos, rouba e direciona a força da vida cósmica (Prana) de volta ao Caos a partir do qual se originou.


Assim, Ornias, contribui para o retorno do Caos, cujo domínio era supremo antes da contaminação dos atos nefastos do demiurgo.


Ornias também é o deus-demônio que escraviza as sombras dos mortos e obriga-os a servi-lo como soldados assassinos das Legiões das Sombras da Vampira Lilith.



Ornias também é o senhor do desejo por sangue, sadismo e morte, que com a ajuda de seu exército de íncubos, distribui o perverso frenesi sexual entre as mulheres e, isso significa o envenenamento de Malkuth através dos desejos sombrios de Gamaliel.


Os Magistas negros Qliphóticos invocam à Ornias somente para fins destrutivos ou “Rituais vampíricos de autoiniciação” da MLO.


Ornias domina 397 legiões vampíricas das sombras e governa em nome de Lilith mais de 480 legiões demoníacas de Gamaliel.


Sigilo de Ornias:



A outra prole demoníaca da qual nos referimos neste texto é o resultado da união profana do Rei Asmodeus com Naamah.


Este príncipe demoníaco tem muitos nomes, incluindo Sorath, Sariel, Gurigur, Alefpene‟ash e Harba Di Ashmodi (A Espada de Asmodeus) e tem domínio sobre 80 mil demônios devastadores e malignos da Qlipha Golachab.


Alefpene‟ash é descrito como “aquele cujo rosto está em chamas”, e o nome Harba Di Ashmodi significa Espada de Asmodeus, aludindo à personificação da ira de Asmodeus (Aeshma-Diva), e o poder que incorpora os aspectos mais destrutivos da Qlipha Golachab.
Alefpene‟ash é a força Qliphótica que está constantemente tentando invadir Malkuth, através das rupturas dos portais sombrios que levam ao plano material de Assiah. Estas portas estão localizadas na Qlipha de Naamah; Nahemoth. Alefpene‟ash é o filho de Naamah, que também domina 478 legiões demoníacas de Nahemoth para ajudá-la em sua luta para a abertura das trilhas para o plano físico e promover a invasão anticósmica.


Uma das formas que se sugere de Alefpene‟ash; a Espada de Asmodeus, é a de que atualmente ele se manifesta no plano físico como um pilar de fogo (nuvem de cogumelo), que surge após a explosão da bomba atômica.



Alefpene‟ash é uma força que na guerra final irá queimar as raízes da árvore da vida, e, portanto, contribuir para a queda da ordem cósmica.
O Magista Negro Qliphótico invoca Alefpene‟ash apenas durante os rituais cujo objetivo é o de espalhar a morte e a destruição no plano físico.


Sigilo de Alefpene’ash:


Tanin’iver

Os três primeiros poderes antes de Satanás são o Caos, o Vazio e a Escuridão.


O próprio Satanás é parte destes três poderes, e ele é completamente amorfo, sem nenhuma semelhança à forma corporal. Desta forma, ele não pode independentemente influenciar os acontecimentos no plano cósmico.


Para completar o seu desejo anticósmico, o senhor Satanás deve colher dos frutos gerados do útero de sua demoníaca e poderosa esposa Lilith.


É na princesa Lilith que deve ser fertilizada a semente espiritual do nosso senhor Satanás, semente que é o ódio infernal; o ódio do Caos Colérico pelo demiurgo e sua criação que é a ordem cósmica.


Ela é a mãe das sementes e dos demônios satânicos que são mantidos em sua caverna de pesadelos que é o seu útero fecundado até o dia em que a semente anticósmica poder florir, para em seguida a Deusa sanguinária Lilith gerar uma prole maligna, estourando a criação e trazendo desarmônicas e discordantes energias, desta forma, promovendo a destruição do Cosmos.


Mas esta prole espiritual pela união do Senhor Satanás com a mãe Lilith é a única energia anticósmica que eles em si não são capazes de criar independente das outras criaturas que vivem no plano material (Malkuth). Eles precisam capturar as almas dos outros seres vivos para serem capazes de espalhar a sua ira caótica!
Mas para que o Senhor Satanás e a Rainha Lilith possam se conectar em um infernal êxtase, os seus descendentes terão de ser capazes de encontrar uma forma ou corpo físico no plano material, quando isso acontecer significará o fim de todas as formas de vida cósmica e a destruição do demiurgo!


Para que o nosso senhor Satanás possa fertilizar Lilith da maneira mais abençoada, é necessário o envolvimento do dragão cego Tanin'iver para intervir no processo criativo!
A fim de dar vida aos terríveis filhos, cujo trarão o fim de toda existência cósmica e cujo poder satânico irá restaurar o abismo, o nosso deus Satanás e a nossa deusa Lilith devem copular nas costas de Tanin'iver!


Um deleite para Tanin'iver, ele é um infinito oceano, e sem o incêndio deste cego dragão as relações sexuais de Lilith não são proveitosas o suficiente para dar vida aos demônios destrutivos que aniquilarão o demiurgo e quebrarão a sua imunda criação.


Mas o tolo demiurgo comprometeu a fertilidade de Tanin'iver, de modo que evitasse que a prole obscura e faminta de Lilith inundasse sua criação.


Nós simbolizamos isso dizendo que o demiurgo mergulhou Tanin'iver em um sonho de eterno esquecimento separando-o de seu fogo, cegando seus olhos!



Desta forma, o dragão está cego pela luz cósmica, mas Tanin'iver acordará de seu sono e reabrirá seus cintilantes olhos de diamante.


Com sua fertilidade Qliphótica restaurada, Tanin'iver voltará a se reunir entre Satanás e Lilith, dando início as legiões de demônios que em seus corpos físicos serão capazes de vagar livremente em “nosso” universo.


As forças assassinas do inferno de crianças demoníacas possuirão o que nenhum homem pode imaginar, pois estes “Filhos da destruição final” serão mais poderosos do que todos os outros deuses e demônios que já existiram, e as pessoas, os anjos e os deuses não serão nada, mas somente pequenas pedras para estes perversos arautos!


Então, quando Tanin‟iver, mais uma vez abrir os seus olhos, ligará o dragão da morte Satanás, com a venenosa serpente-dragão Taninsam Lilith que é representante desta poderosa descendência, a sua prole impingirá a anti-existência e a anti-vida no criador e em sua criação, portanto, dando o início à idade eterna do Caos, em que por eras intermináveis foram poluídas e será restaurada a sua forma pura e primordial.


Portanto, uma das obras mais importantes da MLO sobre magia negra diz:


“Novamente Tanin'iver despertará, Tanin'iver que pode ser descrita como uma anticósmica Kundalini negra, em nome de Satanás se unirá com Gamaliel e Thaumiel para através das conexões malignas escurecerem sua alma, que, por sua vez, levará ao escurecimento da alma do mundo!”


Athah Gibor Leohlam Satan!

A Besta Acorrentada

Dentro das sombrias tradições esotéricas em meio a todas as culturas, há um conceito que a MLO chama de “A besta acorrentada”. Este conceito é uma metáfora e um simbolismo para o impulso anticósmico que adormece nas profundezas da alma humana.


Na antiga demonologia persa esta força obscura chamava-se “O Dragão de Três Cabeças”, ou melhor, Azi-Dahaka. Este dragão, que é a mais forte descendência de Ahriman, é dito que foi aprisionado pelos deuses cósmicos em uma grande montanha. O Poder de Azi-Dahaka era tão grande que os deuses da luz nunca poderiam matá-lo. Azi-Dahaka mesmo continuando no abismo que foi preso, ou seja, nas profundezas mais obscuras da alma do mundo, ele continuou a atacar da escuridão a ordem cósmica através de seus impulsos anticósmicos. Segundo a lenda, Azi-Dahaka antes da guerra final emergirá do abismo e quebrará suas correntes, para, em seguida, ao lado de Ahriman, Drugh, Aeshma-Diva e suas legiões, destruir o demiurgo Ahura-Mazda e sua criação.


Podemos encontrar uma história semelhante na mitologia nórdica, onde o lobo Fenrir desempenha um papel parecido de Azi-Dahaka; o papel de antagonista anticósmico cativo que no “fim dos tempos” libertará os grilhões do Cosmos que o mantém encarcerado.


O uivo de Fenrir que iniciará o “crepúsculo dos deuses”, no qual matará o deus Odin e, assim, contribuirá para a destruição da ordem cósmica vigente. O lobo Fenrir é um descendente de Loki, e Loki é um dos mais terríveis e fortes símbolos de poder que está encarcerado nas partes mais obscuras da psique humana, mas que está constantemente lutando pelo controle do homem e em transformá-lo na personificação dos antigos deuses do Caos Colérico.


Esta força primordial, selvagem e caótica também é descrita na mitologia helênica, onde o papel é desempenhado pelo aterrorizante titã Tifão (Typhon). Nesta mitologia, Tifão é descrito como um ser que possui a forma de um dragão, uma das manifestações primais das forças do Caos (também chamadas de “Teitaner”, o número de Teitan é 666), que está lutando contra os deuses do olimpo e frequentemente derrotando-os e obrigando-os a submeterem-se a sua poderosa força.


Mas em última análise, o principal deus cósmico, Zeus, lança Tifão no abismo abaixo da terra e coloca um vulcão sobre a sua entrada, de modo que possa evitar o retorno de Tifão (esta lenda assemelha-se com a lenda de Azi-Dahaka). No entanto, o poder de Tifão é tão grande que até mesmo ele abaixo do fogo subterrâneo (subconsciente) continua a lutar contra a multidão indigna dos deuses cósmicos e influencia eventos que acontecem no plano físico.



Na guerra final, Tifão e seus titãs retornarão para se vingar das forças cósmicas que substituíram o antigo Caos.


Até mesmo nas lendas judaicas da Obscura Cabala, podemos encontrar a lenda da besta acorrentada que atua como forças satânicas que ameaçam o demiurgo e sua ordem cósmica.
No simbolismo cabalista, chamado de “Árvore Qliphótica”, ou “Árvore da Morte”, é a sexta e anticósmica Qlipha, Thagirion, que dentro de seu sombrio anti-mundo possui a besta 666 que está aguardando a oportunidade de assumir o controle.


O deus-demônio que rege em Thagirion, que é a esfera do Sol Negro, é Belfegor. Belfegor é descrito como um Sol Negro, cuja Luz Luciferiana pode fazer uma semente escura e anticósmica (que a partir do Caos habitou nos humanos) florir e, assim, trazer o homem de volta à sua fonte, ou seja, o Caos. Belfegor aparece sob a forma de uma linda e nua princesa demoníaca para os homens e um lindo demônio para as mulheres, que depois revela a sua verdadeira face bestial e selvagem para os eleitos, recompensando aqueles que não morrem de medo da sua horrível aparência, permitindo-lhes se tornarem um com o demônio solar e anticósmico, Sorath, cujo número é 666 e é o príncipe de Thagirion.


Sorath é uma força que é descrita na bíblia cristã como o Anticristo ou a Besta 666.


Aquele que desperta a força do Sol Negro/Chama Negra em sua alma, torna-se a Besta 666, então o interior do Cosmos abre todas as portas para as forças do Caos Colérico, que aguardam além das barreiras do Cosmos. O Sol Negro é parte do espírito, que o demiurgo, com base em seus propósitos egoístas e tolos forçou-o ao abismo/escuridão do inconsciente, jogando-o abaixo a fim de ser trancafiado, de modo que pudesse escravizar o fogo do Caos na carne e no mundo material.


Mas o Sol Negro emerge das masmorras quando começamos a dar um passo mais perto do Aeon das Trevas, cuja força das nossas chamas, durante séculos, serviu de fúria dos deuses do Caos primordial.


Vamos mostrar ao demiurgo os rostos sujos das criaturas selvagens e malignas.


Em nome dos Deuses Sombrios do Caos iremos derramar o sangue dos fracos inimigos em honra às bestas.


Podemos encontrar outro aspecto da besta acorrentada nas Qliphot, chamado Tanin'iver. Este deus sombrio, cujo nome significa “dragão cego”, pode ser descrito como uma Kundalini Negra e a força demoníaca, cujo objetivo é criar uma ligação entre as forças opostas, transcendendo o dualismo e estabelecendo um Caos paradoxal que procura destruir a ordem.



Tanin'iver, de acordo com a tradição sombria, é descrito como aquele que foi cegado pela luz do demiurgo indigno e foi mergulhado em um sono forçado, isso pode assemelhar-se a uma Chama Negra em sua forma passiva.


Só através do envio das correntes anticósmicas no espírito, que atuamos como portais vivos das esferas Qliphóticas, através das quais podemos ganhar o conhecimento/Caos-gnose de nossas próprias origens, para abrirmos os olhos de Tanin‟iver e intensificarmos o fogo interno e externo do Caos.


Quando os olhos de Tanin'iver se abrirem, Satanás e Lilith Taninsam conectarão os onze ângulos, e sob o nome de Azerate, abrirão os portais no macrocosmo para as escuras dimensões do Caos.


Este será o início da invasão anticósmica e a destruição total da ordem cósmica em todos os planos, do espiritual até o material.


Quando os olhos do dragão são abertos, eles são convertidos para a abertura de seus olhos, tornando-o uma personificação física da mais forte descendência de Satanás e Lilith, que despertou a Chama Negra mergulhada no Cosmos (para mais informações, leia o texto da MLO chamado “Tanin‟iver”).


Libertar a besta, abrir os olhos do dragão e se tornar um com o Caos interno/As sombras Ahrimanicas, significa a mesma coisa que alcançar a Gnose do Caos e o objetivo anticósmico transcendental do “satanista superior” descrito na MLO, o “satanista superior” é aquele que reúne a eterna chama satânica com os Deuses Sombrios do Caos primordial.

Os Onze Ângulos



A partir da escuridão do Caos Colérico, Satanás se rebelou, e a primeira emanação, que se manifestou na eterna escuridão para fora do seu espírito, fora o seu irmão gêmeo, Moloch.


Quando Moloch, o guardião das Chamas dos abismos, abriu seus brilhantes olhos negros, derramou a corrente de energia anticósmica de seus olhos e criou um terceiro deus, Beelzebuth, e o primeiro ângulo do Pentagrama Quebrado.


A partir de Beelzebuth, o Senhor das Moscas e da putrefação, derramaram rios de forças anticósmicas que criaram um quarto deus anticósmico, Lucifuge Rofocale, e o segundo e terceiro ângulo do Pentagrama Quebrado.


Correntes de forças anticósmicas fluíam em Lucifuge Rofocale, o assassino da luz cósmica, e tais correntes deram origem ao quinto deus anticósmico, Astaroth.


A partir de Astaroth, o assassino e sádico senhor do prazer, os córregos da maldade fluíam intensamente, gerando o sexto deus anticósmico, Asmodeus, e o quarto e quinto ângulo do Pentagrama Quebrado.


A partir de Asmodeus, o deus da vingança e da ira, a energia sombria do Caos Colérico inundou, dando origem ao sétimo deus anticósmico, Belfegor.


A partir de Belfegor, o rei do Sol Negro, jorrou o oceano colérico das trevas, assim criando o oitavo deus anticósmico, Baal, e o sexto ângulo do Pentagrama Quebrado.


A partir de Baal, o poderoso deus da guerra, as correntes marítimas eternas fluíram intensamente e criaram um nono deus anticósmico, Adramelech, e o sétimo ângulo do Pentagrama Quebrado.


A partir de Adramelech, o orgulhoso deus, cuja beleza cega os fracos, o colérico e envenenado Caos fluiu mais longe, criando um décimo deus anticósmico, Lilith, e o oitavo ângulo do Pentagrama Quebrado.


A partir de Lilith, a rainha da escura dimensão e imperatriz do Caos Colérico, as frias sementes do dragão da morte, criaram um décimo primeiro deus anticósmico, a Princesa Naamah, e o décimo ângulo do Pentagrama Quebrado.



A partir de Naamah, a perversa e agradável princesa, os córregos anticósmicos fluíram retornando para o nosso senhor Satanás e, a partir disto surgiu o décimo primeiro ângulo do Pentagrama Quebrado.


Portanto Satanás é o pai das dez divindades anticósmicas e dos onze ângulos, o governante do primeiro ao décimo primeiro e último ângulo.

A partir do primeiro ângulo, invocamos ao fogo voraz que tudo consome; as chamas do abismo do colérico Caos amorfo.
Invocamos à Moloch!


A partir do segundo ângulo, invocamos aos ventos niilistas, as mensageiras asas da morte que estridem o silêncio!
Invocamos à Beelzebuth!


A partir do terceiro ângulo, invocamos à viva escuridão, que espalha terror e destruição na finita luz macrocósmica!
Invocamos a Lucifuge Rofocale!


A partir do quarto ângulo, invocamos ao disseminador do derramamento de sangue, loucura e misantropia!

Invocamos à Astaroth!


A partir do quinto ângulo, invocamos ao incendiário fogo da paixão, o ódio cego, o rei anticósmico do deicídio!
Invocamos à Asmodeus!


A partir do sexto ângulo, invocamos à vontade de poder ilimitada, a deificação da escuridão interna e a besta apocalíptica ascendente!
Invocamos à Belfegor!


A partir do sétimo ângulo, invocamos ao êxtase da batalha, o aniquilador das estruturas estagnadas e o eterno mestre-conquistador!
Invocamos à Baal!


A partir do oitavo ângulo, invocamos ao veneno anticósmico que desperta o “Self” Acausal, invocamos ao senhor da alquimia proibida!
Invocamos à Adramelech!


A partir do nono ângulo, invocamos ao desejo mais sombrio da nossa Chama Interna, a mãe-dragão dos demônios e a bela princesa dos dimensionais pesadelos e terrores noturnos!
Invocamos à Lilith!


A partir do décimo ângulo, invocamos a bruxa mortal, ela que detém as ctônicas Acausais correntes de energia e à amante das satânicas maldições!
Invocamos à Naamah!


A partir do décimo primeiro ângulo, invocamos ao amorfo ângulo que existiu antes de todos os outros, o destruidor da ordem cósmica, o Coração negro das Coléricas Trevas!
Invocamos à Satanás!


A partir dos onze ângulos e além do Portal das Trevas, invocamos ao Caos Pandimensional que irá destruir o Aeon vigente e remodelar o futuro, de acordo com a nossa vontade satânica!
Invocamos ao Caos!

domingo, 12 de maio de 2019

Los Guardianes



El cristianismo ha luchado muy duro para enseñar a la gente lo que es correcto e incorrecto. Los paganos de todo el mundo se suponía que se transformarían en cristianos piadosos, aun cuando la violencia era necesaria para convencerlos. La iglesia cristiana tenía un monopolio sobre la "bondad" y todas las otras religiones o filosofías, de acuerdo con este marco estrecho, fueron creadas por el diablo para llevar a la gente por mal camino. El concepto cristiano de lo que estaba bien y el mal pronto se convirtió en una herramienta útil de poder, si la gente no hizo lo que el estado y la iglesia había ordenado, era el mal. La regla moral en todo el cristianismo ha sido siempre la obediencia.  Sólo a través de la obediencia ciega hacia las autoridades se podría tener esperanza individual para la salvación. Aún ahora cuando el cristianismo ha comenzado a perder su control sobre la gente muchos de sus conceptos morales han sobrevivido.

El cristianismo es una religión fuertemente dualista. Sólo lo "bueno" y lo "malo" existe, "derecha" e "incorrecto". Puesto que el cristianismo se construye sobre la ética del deber, no pueden existir matices. Por desgracia, la realidad no es así de simple. Es imposible reducir todas las acciones en "buenas" y "malas". Cómo, por ejemplo: ¿haría uno ver una mala acción que produce buenos resultados? Desde la perspectiva mágica de Dragon Rouge, el problema con el concepto de la moral del cristianismo es que pretende ser universal. Para un mago oscuro, sólo hay una enseñanza moral subjetiva. Esto no significa, sin embargo, que el mago no tenga que  seguir y respetar los convenios colectivos, ya que aquellos son necesarios si las personas han de ser capaces de coexistir y crear cosas juntas.

La ética subjetiva a plazo es a menudo mal entendida como inmoral. La diferencia entre la ética subjetiva y objetiva es que con la ética subjetiva propia la persona distingue y elige lo que es correcto y lo incorrecto, y también personalmente asume plena responsabilidad por todas las acciones, mientras que permite decir los objetivos del "deber" qué es lo correcto y lo incorrecto y por lo tanto se exime de la ética personal la responsabilidad, siempre y cuando uno sigue lo que se ha percibido como las normas comunes. La mayoría de las personas probablemente se basan en una combinación de estas dos perspectivas, con una tendencia hacia un punto de vista.

Los hombres de la Iglesia han visto la sexualidad humana como algo sucio: el diablo se cree que es el agente que constantemente a tentando a cometer el pecado y la única función del sexo es para engendrar hijos. Todo el placer hace que la gente se olvide de lo divino. Pero para la mayoría de los magos oscuros, el placer es el significado de la sexualidad, ya que el placer aumenta la voluntad de vivir y las enseñanzas claras y oscuras a medida  que el sexo aumenta. La diferencia de opinión inherente a estos puntos de vista es que las enseñanzas de la luz sólo ven el peligro de que el mago oscuro vea el significado detrás. De acuerdo con las religiones de la luz,  la voluntad de vivir es la raíz de todo mal y todos los sufrimientos. Así que predican que la gente debe vivir tan controlada y sencilla como sea posible para que la voluntad de vivir desaparezca. Todo lo que le da sabor a la vida debe evitarse ya que al sufrimiento sigue la alegría, la alegría por lo tanto es vista como el mal. Para un mago oscuro la voluntad vivir es un requisito previo de la existencia real. Así él o ella busca disfrutar de la vida. Muchos de los pensamientos detrás del hedonismo también se pueden encontrar en la tradición oscura, lo que es verdaderamente bueno es la verdadera alegría. A través que la alegría de vivir aumenta. El individuo se transforma en una persona más viva y más intensa al experimentar la verdadera alegría y satisfacción.

El sufrimiento en muchas religiones ha sido utilizado para asustar a la gente a la obediencia. La persona pecadora fue amenazada con el infierno o con un renacimiento a una vida llena de sufrimiento. Los defensores de la cristiandad creen que podrían obligar a la gente a amar a través del miedo a Dios, un amor forzado no es real y es por lo tanto, no tiene valor. Sólo es capaz de crear conflictos entre los ideales y los instintos, entre lo que se "Debe" amar y lo que uno ama en realidad. Las cruzadas o la quema de brujas son ejemplos del lado oscuro de este "temor moral a Dios del amor “. Sólo aquellos que son fieles a sí mismos puede amar de verdad. El mártir que muere es muy interesante, pero potencialmente un peligroso símbolo. La idea de la auto-aniquilación completa para el bien de los demás es un ideal desequilibrado y destructivo para el hombre, tanto para el individuo como para el mundo. La muerte del mártir es, inevitablemente, una sombra muy destructiva, una sombra que nosotros, como herederos del cristianismo posiblemente debemos hacer frente, para evitar ser controlados por ella. El cristianismo ha perdido su dominio sobre el hombre en ciertas áreas, pero ha dejado una herencia: el miedo a menudo significa más que amor.

Las Qliphas 3 y 4



Samael

En la mitología judía, Samael es el esposo de Lilith. Samael es un epíteto del Diablo, y Lilith lo encontró después de escapar del Jardín del Edén. Con ellos nació toda la descendencia seductora demoníaca que puebla Gamaliel. Samael es el gran tentador, y le tienta con el conocimiento. En el Sepher Yetzirah, un manuscrito cabalístico antiguo, Samael corresponde a la sabiduría oculta, y es dentro de la Qlipha Samael que la verdadera iniciación en el camino de la mano izquierda se lleva a cabo. Todas las concepciones comunes y perspectivas del mundo se cuestionan en esta Qlipha. El mago que ha llegado a este nivel será capaz de ver a través de las normas éticas y las leyes que nos han encarcelado en una censura psíquica oscurantista en gran parte de nuestra conciencia. En este nivel, el mago se enfrentará a todas estas reglas y leyes éticas, haciéndolas conscientes. Así, uno recibe una comprensión personal de las funciones de la existencia individual y decide lo que es correcto o incorrecto, el bien y el mal. En este sentido. Samael es el temperamento que engatusa al hombre a comer los frutos del conocimiento. También revela la belleza del mundo y apunta hacia abajo, hacia el interior, en lugar de hacia el Reino de los Cielos. Samael es el blasfemo que destruye la ilusión con su intelecto. Samael desarma las concepciones e ideas a sus más mínimos componentes. El arte psicodélico y surrealista podría ofrecer una visión de la Qlipha Samael, y la deconstrucción del lenguaje que se puede encontrar en el dadaísmo se puede utilizar en el trabajo mágico con Samael.

Hod es el lado positivo de Samael. Hod representa la inteligencia y pertenece al nivel más alto astral. Samael es el intelecto oscuro que puede ser percibido como la locura, la originalidad y el genio que está activo fuera de los marcos de la razón y las convenciones de la civilización. Numerosos científicos, escritores y artistas han tocado los dominios de Samael. El intelecto de Edgar Allan Poe parece haber sido influenciado por Samael en ocasiones, y las siguientes palabras que escribió acerca de sí mismo presentan un buen resumen de la inteligencia que es Samael.


Los hombres me han llamado loco, pero la cuestión aún no se ha establecido, si la locura es o no más alta que la Inteligencia, ya sea mucho lo que es glorioso, si todo lo que no es profundo, no surge de la enfermedad del pensamiento, de estados de cuenta exaltado a la expensas del intelecto general.


En el Qlipha Samael, el mago hace un pacto con las fuerzas oscuras y se da cuenta de la invitación de Friederich Nietzsche a reevaluar los valores antiguos. La locura se convierte en sabiduría, la muerte se convierte en vida. Samael es el "Veneno de Dios". Aquí es donde se envenenan ilusiones, y todas las categorías y concepciones son destruidos hasta que no queda nada. El lado oscuro del plano astral puede ser comparado con un cáliz lleno de veneno o de un líquido embriagador. Mientras Gamaliel es el cáliz, Samael es el elixir y la Qlipha siguiente, A'arab Zaraq, es donde el mago experimenta el efecto. El consumo del veneno es un rito del pasaje decisivo de marcar la transición de un estado a otro. Entre ciertas tribus primitivas y las culturas chamánicas, la mordedura de una serpiente venenosa se ha asociado con el inicio (a veces en forma más drástica que causa la muerte del iniciado). Lo más común que se sufre sin embargo, es que el iniciado se ha bebido un vaso que contiene algo de un potente alucinógeno. El veneno de Samael causa una muerte iniciática de la personalidad mundana del mago oscuro. En su lugar, la verdadera voluntad se libera correspondiente a la Bestia y Thagirion.

Samael es el Qlipha del tramposo. El embaucador es el personaje mitológico que transmite la sabiduría y la locura. El dios Nordico Loke tiene las cualidades del embaucador y es a la vez sabio y astuto, así es como causa muchos problemas. En los mitos de los indios de América del Norte, el Coyote es a menudo un personaje tramposo. El estafador puede ser un portador de la cultura que imparte habilidades y objetos que pueden ser tanto bendiciones como maldiciones. Un buen ejemplo es el fuego que no sólo puede traer el calor, sino que también pertenece a la iniciación en el camino de la mano izquierda y, por tanto, también, a la Qlipha Samael. El mago hace un juramento en el nivel de Samael y por lo tanto gana el control de la Kundalini, "la energía de la vida", y el fuego interno. La iniciación mágica oscura es un proceso que puede ser doloroso, ya que derriba las viejas concepciones. El mago oscuro desarrolla su identidad mágica en Samael y se puede ver el mundo con nuevos ojos. Las concepciones que son descompuestas por el veneno de Samael se levantarán en una forma nueva y más pura cuando el mago llega a los mundos superiores. El demonio pavo real, Adramelech, es el que corresponde a la individualidad, la belleza y todo lo ve, las normas de Samael. El mago abandona las barreras éticas que pueden impedir la finalización mágica. Los valores éticos son reemplazados por los valores estéticos. Samael es veneno de las barreras morales que entorpecen la creación artística del mago.


A'arab Zaraq

A'arab Zaraq es el nivel más externo astral, en el lado nocturno del árbol cabalístico. Netzach es la contraparte de esta brillante Qlipha. Netzach significa victoria, y la victoria es un aspecto fundamental, también, a su polo contra la oscuridad. A'arab Zaraq representa la batalla, y sus fuerzas son invocadas por el mago oscuro para sus victorias en las batallas de la vida. Dioses de la guerra, al igual que Odín y Baal, en sus formas más demoníacas están asociados a este ámbito. En la Cábala, Baal es considerado como el rey demonio de  A'arab Zaraq.

El símbolo de Netzach es la paloma, que corresponde al amor, la pureza y la paz. El cuervo es el símbolo de A'arab Zaraq. A'arab Zaraq significa "Los Cuervos de dispersión". El cuervo es la contraparte negra de la paloma, y ​​representa no sólo la guerra y la tormenta, sino también la pasíon, el pecado y la sabiduría de lo prohibido. El cuervo vive de los muertos en el campo de batalla y es el espíritu libre de la muerte. El cuervo es el ave parlante que trae mensajes y profecías, la conciencia libre del mago, al igual que la dispersión de los cuervos de Odín para recolectar el conocimiento y la sabiduría.

El cuervo se corresponde con el alma del mago cuando se presenta en el éxtasis, el resultado de la reunión entre la vida y la muerte que se produce en el inicio Qliphotico. Al pasar por una muerte simbólica, el mago ya no teme a la muerte, y en el mismo momento aprende a vivir. Esta "iniciación de la muerte" principia en esta Qlipha y se realiza por la iluminación negra en Thagirion. Los archivos del cuervo a través del mar negro de las pesadillas que es Paroketh, el velo que separa el plano astral de lo mental. A'arab Zaraq es el último reducto del plano astral.

Esta es la esfera de las emociones oscuras. Aquí podemos encontrar las tormentas de sentimientos prohibidos y los instintos oscuros. El mago se encuentra con explosivas expresiones creativas. A'arab Zaraq se asocia con el arte y la música. Esta es la esfera del romanticismo y la poesía Sturm und Drang. El poder se pierde con facilidad si uno no se centra en el objetivo de la Qlipha Thagirion y si uno no sigue el camino de el cuervo al Sol Negro.

En A'arab Zaraq el mago pasa a través del bautismo negro. La paloma de Netzach aparece en el bautismo de Jesús, o de otros adeptos de la tradición de la luz, pero en el bautismo de un mago oscuro, el cuervo aparece en su lugar. En A'arab Zaraq surge una inundación que ahoga el viejo mundo, para que uno nuevo pueda ser creado. El mago pasa por la fase Nigredo en la alquimia en la que pasa lejos del viejo mundo. Después del bautismo, el mago negro, similar a un peregrino en el camino de la mano izquierda, deja atrás todo lo que no está dentro de los marcos de la ruta mágica. A'arab Zaraq es el pájaro que deja el huevo atrás para volar a Thagirion y el nivel mental. Hermman Hesse describe este proceso en su libro Demian:


El pájaro rompe el huevo. El huevo es el mundo. Para nacer hay que aplastar a un mundo en el polvo. El pájaro vuela hacia Dios. El Dios es Abraxas.


La pura Venus blanca pertenece a Netzach, y la Venus negra corresponde a A'arab Zaraq. La Venus Negra se llama la Venus Illegitima y es la diosa de las perversiones. Su amor es estéril en el nivel de la tierra, pero fértil en el mundo interior del mago y en los niveles superiores. A través de ella, el mago puede nacer en los mundos superiores. El mago nace como su propio hijo y se convierte en uno con su yo superior o demonio. La Venus Illegitima es la madre de este demonio. La Descendencia demoníaca es creada por una unión sexual entre la tierra y los seres espirituales. Los Nefilim de la Biblia. los hijos de la gran puta, nacieron de la reunión entre los hijos del cielo y las hijas de la tierra. El yo superior del mago o demonio pertenece al siguiente nivel.