domingo, 2 de junho de 2019

Ritual de Abertura e Ritual de Encerramento

0. O altar deverá estar localizado no Oeste.


1. O Magista encara o altar, e toca o sino ritual onze vezes.


2. A vela do altar é acesa em nome de Tiamat.


3. O Magista direciona o punhal ritual para o altar e com uma forte voz exclama:
“Ó Tiamat, toda-poderosa mãe-dragão, a Saúdo! Salve! Salve!”
Uma vez que o Magista tiver dito, ele desenha à sua frente uma estrela negra do Caos no plano astral, e ao mesmo tempo ele vibra a palavra de poder “Ushumgal”.


4. O Magista encara o sul, ergue o punhal ritual e exclama:
“Absu, orgulhoso rei das profundidades, o Saúdo! Salve! Salve!”
Uma vez que o Magista tiver dito, ele desenha à sua frente uma estrela negra do Caos no plano astral, e ao mesmo tempo ele vibra a palavra de poder “Ushumgal”.


5. O Magista encara o leste, ergue o punhal ritual e exclama:
“Hubur, Alta Sacerdotisa do Caos, a Saúdo! Salve! Salve!”
Uma vez que o Magista tiver dito, ele desenha à sua frente uma estrela negra do Caos no plano astral, e ao mesmo tempo ele vibra a palavra de poder “Ushumgal”.


6. O Magista encara o norte, ergue o punhal ritual e diz:
“Kingu, Anticósmico Líder, o Saúdo! Salve! Salve!”
Uma vez que o Magista tiver dito, ele desenha à sua frente uma estrela negra do Caos no plano astral, e ao mesmo tempo ele vibra a palavra de poder “Ushumgal”.


7. O Magista volta a encarar o altar, e com o punhal ritual ele toca o seu terceiro olho, enquanto recita a seguinte invocação:
“As quatro portas obscuras para as dimensões do Caos já estão abertas, e em nome de Tiamat, Absu, Hubur e Kingu, as correntes de energias anticósmicas fluirão livremente!”


O Magista coloca a ponta do punhal no cálice com vinho que antecipadamente foi colado sobre o altar, e continua a recitar o seguinte:


“Em nome do dragão do Caos, invoco a não-existência e o abismo repleto das águas dos sádicos deuses!
Esteja comigo, ó filhos dos deuses sem nomes e sem formas que regem o Caos Colérico e eterna escuridão.
Acorde do teu sono escuro e ouça o meu apelo!
Acorde de teu sombrio sono e ouça minha invocação!
Esteja comigo, eu que sou o servo mais fiel do dragão do Caos, e honre-me com a escuridão de tua sombria presença!
Proteja-me dos ataques dos deuses cósmicos e expulse as energias imundas desses deuses bastardos deste espaço ritual.
Esteja comigo, eu que aguardo o Dia da Ira, e cujo possuo a Chama Negra do Caos queimando nas profundezas da minha alma negra, Chama que está queimando mais forte do que nunca!
Em nome de Tiamat, eu clamo a ti, ó eterno arauto das trevas, esteja comigo e purifique minha alma com as chamas destrutivas do fogo do Caos!
Deixe o lixo cósmico que corre em minhas veias ser destruído, e em nome da toda-poderosa mãe-dragão, deixe o sangue do grande Kingu novamente ser despertado para a vida!”


8. O Magista bebe o vinho ritual carregado de energias e recita o seguinte:
“O sangue de Kingu, agora novamente vive em minhas veias, e em nome do Caos Colérico, eu agora sou preenchido com as forças das trevas eternas!
Eu, NN, estou pronto para começar os meus ritos negros, pois agora as bênçãos dos deuses do Caos transportam a minha magia com todos os teus poderes que vêm a partir dos sonhos escuros da adormecida mãe-dragão!
Salve Tiamat! (2x)
Salve Absu! (2x)
Salve Hubur! (2x)
Salve Kingu! (2x).”


9. Agora o ritual pode começar!

1. O Magista encara o altar, ergue o punhal ritual e exclama:
“Silim-Madu Ama Ushumgal Anna!
Silim-Madu sumun Mummu Tiamat!”


2. O Magista encara o sul, ergue o punhal ritual e exclama:
“Silim-Madu Ad-Da Absu!
Silim-Madu A Tuku Absu!”


3. O Magista encara o leste, ergue o punhal ritual e exclama:
“Silim-Madu Ummu Hubur!
Silim-Madu Nin-Mah Hubur!”


4. O Magista encara o norte, ergue o punhal ritual e exclama:
“Silim-Madu Gare Du Kingu!
Silim Madu-Ku Kuga Ur-Sag Kingu!”


5. O Magista volta encarar o altar e exclama:
“O dragão é o único que faz seu próprio espirito poderoso, e eu sou o dragão!
Salve Tiamat!
Salve Absu!
Salve Hubur!
Salve Kingu!”


6. O ritual foi finalizado com sucesso!

Ama Ushumgal Anna


No inicio a escuridão reinava, o Caos era tudo.

Tiamat, Mãe do Caos, junto com Absu, Pai das Profundidades, governavam a eterna escuridão e o perfeito silêncio.

Tiamat e Absu juntos formavam o caótico primordial oceano.

A água doce de Absu se misturava com a água salgada de Tiamat quando juntos sonhavam seus escuros sonhos.

Mas foram de dois antigos sonhos que energias que eram impuras e que não estavam em harmonia com o Caos começaram a tomar forma na escuridão.
As energias impuras cresceram fortes.

Sem a Mãe do Caos ou o Pai do Abismo, despertando-os de seu profundo e escuro sono.
E a partir das energias impuras que tomaram forma na escuridão, os deuses rebeldes e imundos começaram a surgir.

A partir das energias não-caóticas que tinham tomado forma, os deuses bastardos e indignos de falsa luz começaram a se manifestar.

Entre estes novos deuses, existia um com o nome de Enki, o mais forte.

Enki se tornou governante dos deuses bastardos.

Enki tornou-se o rei dos deuses indignos.

E o silêncio perfeito já não era mais perfeito, pois a noite eterna foi interrompida pelo múrmuro dos deuses bastardos.

Absu, Pai da profundidade, acordou de seu sono e se enfureceu.

Tiamat, Mãe do Caos, acordou de seu sono e estava cheia de ódio.

Desgosto! Eles olhavam com desprezo para os novos deuses.

Com os olhos de ódio eles observaram os deuses bastardos que procriaram.

A Mãe Tiamat estava abatida.

Isso encheu o Pai Absu com desejo de vingança.

Nem mesmo Egura, a água negra do abismo poderia silenciar o riso alegre dos deuses bastardos.

Nem mesmo as brumas das profundezas pôde esconder a presença dos novos deuses.

O comportamento dos deuses indignos tornou-se abominável para o Pai das profundidades.
Absu explodia cheio de ódio para as ações indevidas dos novos deuses.

Em sua ira, Absu virou-se para o Dragão do Caos, Tiamat, e disse:

“Os atos dos deuses bastardos são repugnantes para mim, pois já não consigo encontrar qualquer descanso, nem dormir na escuridão.
Eu vou destruir, vou aniquilar, vou arruinar seus atos, de modo que a pureza do Caos possa ser reintegrada, para que mais uma vez possamos sonhar o mais escuro dos sonhos.”


Quando Tiamat ouviu estas palavras, ela se encheu de alegria e gritou para o seu marido:

“Destrua aqueles seres criados a partir de meus sonhos, pois suas ações são repugnantes para mim. Extermine esses deuses rebeldes, meu esposo, e tu outra vez, em meu abraço, sonharás os sonhos escuros de poder.”


Quando Absu ouviu isso, seu rosto irradiava o mal que ele tinha em mente para os deuses bastardos, deuses que eram sua própria prole nojenta.

Quando os novos deuses viram a Aura de ódio que cercava seu pai, Absu, todos ficaram cheios de medo.

Os deuses bastardos fugiram para Enki, que era seu rei, e explicou-lhe:

“O Abismo está pronto para a guerra, e a toda-poderosa Dragão do Caos está recitando maldições de vingança.”

Enki ao ouvir isso se encheu de medo, mas aquele que foi o mais covarde e sub-reptício de todos os deuses bastardos, disse aos seus servos:

“Vamos envenenar as águas das profundezas, e se a força do Abismo encontra-se na escuridão, vamos então trazer a nossa luz para a escuridão, de modo que possamos cegar o nosso pai, Absu.
Vamos através de nossos esforços coletivos destrui-lo, pois Absu é orgulhoso e não espera covardia.
Vamos emboscá-lo e, com a nossa magia, derrubar Absu nas águas da morte, para que ele possa eternamente sonhar os sonhos de morte.”


Absu, o Pai das profundidades, levantou-se do abismo e preparou-se para a batalha, mas os deuses covardes cegaram-no com a falsa luz e envenenaram sua água.

Eles atacaram Absu e, com a sua magia, eles o colocaram no sono da morte.

Os deuses bastardos revoltantes estavam cheios de alegria, e em puro êxtase, eles copulavam, a fim de criarem uma nova vida.

Desta forma os deuses da luz comemoraram sua vitória enganosa, e o rei dos deuses bastardos, o Enki covarde, disse aos seus servos:

“Vamos construir um templo e profanar o nosso pai morto, de nome Absu.
Vamos neste templo criar mais vidas que irão neutralizar o Caos.”


Quando os outros deuses ouviram isso, eles estavam cheios da repugnante alegria.

E na terra onde eles haviam derrotado Absu com seu covarde ataque, eles construíram um templo.

Para profanar o Caos, o Templo foi batizado como Absu.

Dentro do templo Absu, Enki copulava com sua imunda prostituta, Damkina.

Dentro do templo Absu, Marduk foi gerado.

Dentro do templo imundo foi gerado Marduk, filho de Enki, filho de Damkina. Do ventre da prostituta Damkina, Marduk nasceu, e todos os deuses da luz concediam presentes a Marduk.
Todos os deuses bastardos da luz deram de seus próprios poderes a Marduk.

Marduk tornou-se o mais poderoso de todos os deuses bastardos, tão covarde e inteligente quanto seu pai enganoso, Enki.

A poderosa Tiamat, Mãe do Caos, Mãe Tiamat, o Dragão do Caos, cheia de raiva e repleta de ódio, surgiu a partir da escuridão, e seus gritos foram ouvidos assombrando nas profundezas, ouvidos na escuridão.

Os gritos de Tiamat foram ouvidos em Nar Mattaru, e seus gritos eram como uma tempestade, chicoteando todas as almas, exceto seus inimigos jurados, que permaneciam em Da-Ra-Es Ku-Kuga Bar Sheg.

Fora das cavernas escuras de Da-Ra-Es Ku-Kuga Bar Sheg, o Espírito da Vingança aproximou-se de Tiamat.

O espirito da vingança disse a Tiamat:

“Teu esposo foi morto pelos deuses bastardos covardes, Absu foi morto pelos deuses bastardos abomináveis.
Das suas formas enganosas mataram nosso pai, e profanaram a escuridão do Caos com a sua imundice.
Vamos vingar o nosso amado Absu, ó Mãe do Caos! Vamos vingar sua morte, ó toda-poderosa dragão!”


Quando Tiamat ouviu este discurso, ela se agradou, e ela gritou na escuridão:

“O tempo da vingança está à mão! Os ventos de ódio devem atacar e o fogo da destruição queimará toda a vida!
O Espírito de Vingança me despertou do sono da tristeza, e agora iremos vingar a morte de Absu!”


Com sua magia, Tiamat convocou seres da sua escuridão à vida.

Demônios malignos e os deuses do Caos ela invocava, e todos eles se reuniram sob o trono do dragão.

Na raiva, conspiraram sem interrupção, aguardando a batalha.

Na raiva e ira, eles realizaram um conselho para planejar a próxima guerra.

A Mãe Tiamat, cheia de ódio, recitou as conjurações antigas e com a sua magia ela suscitou Hubur, sua Alta Sacerdotisa. Hubur, a Criadora de Demônios. Hubur, A Colérica Sombra de Tiamat.

Tiamat falou para Hubur:

“Crie uma legião de vingança, crie demônios de desordem, crie deuses da destruição, porque eu, Tiamat, a mais antiga e poderosa dos deuses do Caos, exijo o sangue dos novos deuses como sacrifício!
Crie exércitos de guerreiros do Caos, exércitos que deverão vingar a morte de Absu.
Crie vingadores do Caos, minha fiel Hubur, e vingue o sofrimento do dragão!”


Hubur curvou-se perante o trono do dragão, e com sua magia negra, chamou por diante dragões monstruosos com presas afiadas e impiedosas.

Em vez de sangue encheu suas veias com veneno, dragões gigantes de ira foram revestidos de poder e medo.

Ela deixou-lhes carregados com aura de terror e fez deles deuses, para que aqueles que tivessem intenção de prejudicá-los fossem destruídos.

Hubur aliou-se a Hydra; o dragão feroz; Lahamu; o grande leão, ao cão raivoso e ao homem escorpião.

Grandes demônios da tempestade, o homem peixe e os dragões, todos portando armas sem piedade e sem medo de batalha.

Onze Coléricos Deuses caóticos que dessa forma ela deu à luz.

E quando tudo estava preparado, Hubur ajoelhou-se diante do grande dragão, Tiamat. Tiamat, a personificação do Caos primordial, gritou para Hubur com uma voz odiosa:

“Hubur, minha própria sombra e sacerdotisa fiel, estou satisfeita com o que tu criaste, mas quem irá liderar o Onze para a suprema vitória, e trazer-me as almas arrancadas dos deuses bastardos como um sacrifício?”


Quando Hubur ouviu a pergunta do Dragão do Caos, ela chamou à luz o seu cônjuge com sua magia negra, ela chamou por diante o grande príncipe do Caos, o Senhor da Guerra, Kingu.

Em frente ao trono de Tiamat exaltou Kingu. E, em nome de Tiamat, Hubur escolheu Kingu para liderar o exército.

Ela escolheu Kingu para liderar esta congregação sinistra, para levantar as armas, e estar no comando da batalha próxima. Hubur deixou Kingu tomar o seu lugar no conselho escuro.


E diante do trono de Tiamat, Hubur disse a seu esposo, o poderoso Kingu:

“Eu tenho que recitar uma fórmula de poder para ti. Eu te fiz grande entre os deuses, eu enchi tua mão com o poder e domínio sobre todos os deuses, tu agora estás mais poderoso do que nunca, ó meu esposo.
Deixe aqueles deuses bastardos imundos serem esmagados debaixo dos teus pés!”


Hubur deu ao poderoso Kingu as Tábuas do Destino, e amarrou-as no seu peito.

Então, Tiamat gritou:

“Kingu agora está pronto para a guerra! Kingu que irá vingar a morte de Absu!”


As legiões do Caos estavam armadas para a batalha contra os deuses rebeldes; a própria semente indesejada e detestável de Tiamat.

Os deuses rebeldes imundos, mais uma vez tornaram-se cheios de horror, e o deus deles, Enki, estava tremendo de raiva e medo.

Enki foi silenciado pelo medo e chorou sangue em seu trono, pois sabia que ninguém poderia sobreviver a ira da poderosa Tiamat.

O covarde Enki, o deus enganador, reuniu seus servos e disse-lhes sobre os feitiços que a poderosa dragão tinha destinado a eles.

Enki disse-lhes sobre os onze, criados pela vontade de Tiamat e a magia de Hubur.

Ele disse-lhes sobre as Legiões da Vingança, que sob a liderança de Kingu agora estavam preparadas para a guerra.

E quando todos os deuses de falsa luz ouviram isso, eles choraram sangue.

Eles sabiam que nenhum deles se atreveria a responder às legiões de sua ira, que, sob a liderança de Kingu, iriam vingar Absu.

Os deuses covardes foram silenciados e a sombra de Uggu caiu sobre eles.

Mas Anshar, que era o mais velho entre os deuses bastardos, surgiu com uma solução. Anshar chamou Enki e sugeriu:

“Aquele cuja força é enorme deve ser defensor de seu pai
O único que deve lutar contra o Caos é Marduk, o herói”


Quando Enki ouviu isso, ele chamou seu filho, Marduk, e disse-lhe:

“Ó Marduk, meu filho fiel, ouça agora o teu pai, pois a sombra da morte caiu sobre todos nós, a Mãe Tiamat, o dragão do mal, declarou uma guerra contra nós que têm vindo sucessivamente a partir de teus sonhos, ela reuniu as legiões do Caos e colérica escuridão, que agora estão prontos para derramar o nosso sangue.
Tu és a nossa única esperança, Marduk, pois nenhum outro em meio de nós se atreve a lutar contra os guerreiros de Tiamat, que estão liderados por Kingu.
Eu, Enki, quero tu, Marduk, que é o mais fortes de todos os deuses, para nos defender contra a ira do Dragão. Eu quero tu, meu filho, para derrotar Tiamat.”


Marduk, que estava cheio de ódio contra as forças do Caos, jurou diante do trono de seu pai que faria guerra contra a Mãe Tiamat e usaria a força que todos os deuses tinham lhe concedido.

Quando os deuses ouviram isso, eles encheram-se de alegria, mas Marduk, que era o mais astuto entre os deuses bastardos, reuniu todos eles, e colocou por diante as suas exigências antes da batalha que estava próxima, batalha contra as forças do Caos.

Para o seu pai e os outros deuses, ele proclamou:

“Se eu, Marduk, filho de Enki, devo travar uma guerra contra Tiamat, preciso das bênçãos e poderes de todos os deuses.
Eu, Marduk, serei exaltado acima de tudo. Pois governar o trono mais alto é o meu pedido, pois, se vós não me exaltardes como o mais alto deus, minha força não será suficiente para derrotar o Caos, e a morte certamente levará todos nós.”


Os deuses, cheios de medo da guerra que se aproximava.
Concordaram com as demandas de Marduk.

Eles construíram poderosos templos em honra a Marduk, e elogiaram o seu nome.

Eles declararam Marduk como o rei dos deuses, e deu-lhe o topo, o trono e o domínio.
Os deuses bastardos armaram Marduk com armas poderosas.
Eles armaram Marduk com arco e flecha.

O Marduk foi armado com machado e espada.
O Marduk foi armado com relâmpagos e fogo.

Com seus poderes recém-adquiridos, o covarde Marduk criou uma rede de luz ilusória para capturar seus inimigos dentro.

Marduk convocou os quatro ventos cósmicos, e ele criou o redemoinho e o furacão, para protegê-lo contra a ira do Caos.

Ele enviou estes ventos para o Dragão, para confundir seus sentidos.
Marduk, agora que estava pronto para a batalha, chamou uma tempestade de vento forte. Em seguida, cercou-se com um redemoinho que o protegeria sobrevoando os exércitos das trevas.
Marduk voou até o trono do Dragão.

Para as profundezas do Caos, Marduk percorreu, diante do trono do Caos, diante da Mãe Tiamat, mais uma vez ele desceu em direção à profundidade.

Cara a cara com o Dragão, Marduk declarou guerra. Sem se ajoelhar, o Marduk imundo se atreveu a ficar na frente do trono de Tiamat.

Ummu Ushumgal Sumun Tiamat, Mãe do Caos, cheia de ira, cheia de ódio, olhou para o Marduk rebelde.

Com os olhos da morte, e com o frio olhar de ódio, ela olhou para o filho indigno de Enki.
Tiamat recitou as canções de morte, ela gritou por diante uma conjuração.

Tiamat atacou Marduk com sua antiga fórmula, e com sua magia negra ela o esfaqueou.
Como filho dos deuses, o Marduk astuto, estava cheio de medo.
Dos olhos de Marduk, o sangue jorrou.
Da boca de Marduk, a água vermelha da vida fluiu.
Dos ouvidos de Marduk, o sangue divino correu.

Marduk gritou de dor e lentamente começou a se afogar em seu próprio sangue.
Sessenta demônios dilaceraram o corpo de Marduk.
Sete demônios beberam seu sangue.

O grande Dragão, a Imperatriz do Caos, sentada em seu trono, riu da miséria e do sofrimento de Marduk.

As legiões do Caos, lideradas por Kingu, rodeavam Marduk. Os Filhos e Filhas do Ódio cercavam Marduk.

Marduk, cheio de medo, viu a sombra da morte fechando-se sobre ele.

Desesperado e oprimido pelo mal que o cercava, ele convocou seus ventos cósmicos.
Marduk convocou seus ventos de tempestade e lançou-os sobre os demônios.

Ele jogou sua rede de luz sobre Tiamat.

O Dragão do Caos, cheio de ódio, gritou as maldições antigas.

Marduk agora combatia com todos os seus poderes, e desencadeava os quatro ventos contra o rosto de Tiamat.

Quando Tiamat abriu a boca para gritar de raiva, Marduk deixou os ventos cósmicos correrem para dentro dela, para que ela não pudesse fechar suas mandíbulas ensanguentadas.


A Mãe Tiamat, a maior de todos eles, gritou para Marduk:

“Como tu podes esperar matar algo que nunca viveu?
Como tu podes derrotar aquilo que nunca nasceu?
Eu, Tiamat, era tudo quando tudo era nada! Eu governei antes da morte existir.
Eu sou o vazio e a escuridão eterna.
Eu sou o Caos, a destruidora de toda a ordem e a mãe de todos e do nada! Como tu pudeste, Marduk, tu que és apenas uma prole de um dos meus sonhos natimortos, sempre esperar por uma ordem eterna?
Antes do Cosmos, era Caos, e quando o Cosmos cair, o Caos será tudo novamente!
Então aproveite a tua curta vitória, deus bastardo, porque eu, Tiamat, que fui a primeira a ver as Tábuas do Destino, sei como esta guerra vai acabar.
Aproveite a tua curta vitória, Marduk, pois quando a luz dos novos deuses for extinta, Eu novamente governarei!”


Marduk, que estava cheio de medo quando ouviu o discurso de desprezo de Tiamat, deixou os ventos cósmicos preencherem seu abdômen rasgando ela em pedaços por dentro.

Mas a poderosa Dragão do Caos, Tiamat, não gritou de dor. Em vez disso, ela respondeu com uma risada desdenhosa.

Marduk, o rei dos novos deuses, disparou suas flechas de luz e rasgou os intestinos do Dragão.
As flechas de Marduk dilaceraram os intestinos do Dragão e dividiram seu interior.

Rindo, a poderosa Tiamat caiu.

Rindo, a Mãe do Caos caiu no sono dos mortos-vivos.

Quando as tropas de Kingu testemunharam a queda do dragão, eles se dispersaram, mas a alta sacerdotisa do Caos, Hubur, a bruxa demoníaca que testemunhou a batalha, transformou-se em um vulto escuro.

Antes que o sangue derramado de Tiamat pudesse cair no chão, antes que o sangue do Dragão do Caos pudesse ser profanado pelo Marduk imundo, Hubur recolheu o sangue do poderoso dragão, Tiamat, e levou-o para lugares desconhecidos dos deuses de falsa luz.

A fiel Hubur, a Mãe da Magia Negra, a bruxa malvada Hubur, trouxe o sangue para os divinos e mais escuros lugares e derramou o sangue do dragão para o vazio infinito à fora.

A partir do sangue do dragão surgiu o Império do Caos Colérico.

A partir do antigo sangue do Caos, os vingadores da Escuridão surgiram, eles que deverão vingar a queda do Trono do Dragão.

O sangue da mãe Dragão fluiu e se espalhou, para que o Caos viesse cercar o que fosse evoluir do Cosmos.

Na escuridão do Caos Colérico estavam os demônios aguardando famintos.

O covarde Marduk ignorou as ações de Hubur. O novo Império da Fúria (Império de deuses indignos) estava junto ao corpo “morto” do Dragão e eles reuniram suas armas.

Pois já que tinham “matado” Tiamat, agora deveriam derrotar Kingu.
Kingu, o último que restava da antiga raça.

Kingu, o vingador do Dragão, queimava com ódio, e estava pronto para a guerra! Mas antes que o senhor da guerra Kingu pudesse lutar contra o indigno Marduk, mas antes que ele pudesse afundar Marduk nas águas da morte, ele foi preso pelos exércitos dos deuses bastardos.

Kingu foi dominado pelas legiões dos deuses covardes, que agora se atreveram a aparecer.

Pois quando o Dragão foi "morto" e Os Onze que foram criados pela magia de Hubur tinham se disperso em direção à essência do sangue do Caos Externo, os deuses bastardos estavam cheios de falsa coragem.

Eles algemaram o poderoso Kingu com correntes flamejantes, e Marduk roubou as Tábuas do Destino de Kingu, e incorporou-as ao seu próprio peito.

E então o demoníaco Senhor do Caos riu para Marduk e disse:

“Ó cão covarde, sua covardia deve ter te salvado agora, mas eu, Guerreiro do Caos, contemplei as Tábuas do Destino e eu vi como a guerra entre o Caos e o Cosmos irá acabar.
Eu olhei dentro das tábuas negras e vi tua própria criação se voltando contra ti.
Eu vi aqueles que servem a Ira da espada cega abrirem os portões para os Deuses famintos que esperam o dia da vingança.
Eu, Kingu, vi como aqueles que, guiados pelo meu sangue, irão vingar o Caos Primordial, que tu profanaste.
O Dragão se levantará, e eu, Kingu, receberei minha vingança!
Então, aproveite tua curta vitória, pois a vitória do Caos será eterna!
Minha vingança está dentro da herança do meu sangue, e o ódio em meu sangue é sem fim.
Então, aproveite tua vitória Marduk, porque quando o Dia da Ira amanhecer, teu sangue será derramado em minha honra, por aqueles que o meu sangue dentro circula!”


Quando Marduk ouviu isso, ele disse aos seus guerreiros para aprisionar Kingu.
Na caverna mais escura de Uggu, ele deixou seus exércitos acorrentarem Kingu.

Toda a congregação dos novos deuses se reuniu em torno de Marduk, e o saudaram.
Então, Marduk, o bastardo indigno, partiu a cabeça do Dragão com sua espada.
Então Marduk cortou suas veias, e quando o seu pai viu isso, ele se encheu de alegria e felicidade.

Marduk, olhando para o corpo do Dragão, decidiu criar o universo com o corpo da Mãe Dragão.
Ele cortou seu corpo ao meio, e com uma metade ele criou o céu.
Com a outra metade, ele criou a terra.

Marduk colocou guardiões para impedir “aqueles que ficam do lado de fora” de invadir sua criação, pois ele sentiu o ódio daqueles que haviam ascendido da essência do sangue do Dragão.

Ele criou barreiras para proteger sua criação dos Deuses Coléricos do Caos. Ele criou portões fechados para evitar os Oceanos do Caos de inundar o universo.

Ele criou estações para que os deuses se correspondessem com as estrelas das constelações.

Marduk criou anos e dias, e deu domínio sobre todos os planetas aos deuses. O filho de Enki criou o sol para clarear o dia, e a lua para clarear a noite.

Todos os deuses saudaram Marduk, e deram a ele o título de Senhor Criador.

Marduk que gostava de ser aclamado decidiu criar o Homem, para que eles também o saudassem e o adorassem. Marduk disse ao seu pai Enki:

“Com sangue eu unirei e atarei um esqueleto.
Eu criarei o Homem, cuja finalidade será adorar-nos para sempre e servi-nos como escravos.”


Quando Enki ouviu isso ele estava orgulhoso de seu filho, e chamou todos os deuses, para que Marduk pudesse confessar seus planos para a criação do Homem.

Quando os deuses ouviram o plano de Marduk, eles deram a sua aprovação ao deus criador.
O astuto Marduk estava satisfeito, e perguntou aos deuses:
“Quem dentre vós estais, então, pronto para ser sacrificado a fim de criar o Homem como nosso fiel escravo?
Quem dentre vós estais pronto para ter o teu sangue derramado, a fim de criarmos nossos escravos de sangue e barro?
Para a fim de criar o Homem, eu preciso do sangue de um deus, para fazer o homem emergir do barro, a vida de um deus deve ser sacrificada.
Quem dentre vós estais preparado para morrer a fim de cumprir os desejos exaltados pela assembleia divina?”

Os deuses covardes ouviram as palavras do demiurgo (Marduk) e estavam cheios de medo, pois nenhum deles estavam preparados para sacrificar sua própria vida, a fim de cumprir os desejos de Marduk.

Mas os deuses Igigi, que estavam entre os mais inteligentes dos deuses, pensaram em uma solução, eles disseram a Marduk:

“Vamos sacrificar o único que declarou guerra contra nós, vamos matar quem nos ridicularizou.
Vamos derramar o sangue de quem professou a nossa morte.
O Guerreiro do Caos, quem nós temos aprisionado, pode morrer para que possamos receber nossos fiéis servos.
Nós podemos matar Kingu, para que o Homem, nosso fiel escravo, possa ser criado!”


Quando Marduk ouviu isso, ele se animou e ordenou para que Kingu fosse levado perante a assembleia dos deuses.

Os deuses rebeldes imundos trouxeram Kingu da caverna de Uggu.

Orgulhoso, o poderoso Kingu ficou diante os deuses indignos.


O covarde Marduk, disse a Kingu:

-“Tu, quem professastes nossa morte, é agora tu quem deverás morrer.
Talvez a força e os poderes do Caos não sejam tão grandes como eu havia previsto.
O poderoso Kingu talvez esteja cego, que não pôde ver a sua terrível morte nas Tábuas do Destino.”


Quando Kingu ouviu isso, ele riu com sua risada desdenhosa novamente e disse:

“Eu, Kingu, vi minha própria morte nas Tábuas do Destino, mas também vi minha própria ressurreição.
Pois o que mais é a morte para nós que somos do Caos do que um pequeno descanso?
Nós somos os primeiros, e devemos ser os últimos.
Nós, que nunca vivemos, não podemos morrer!
Derrame meu sangue, ó covarde Marduk, pois todo o sangue que corre em minhas veias, um dia derrotará a ti, pois o meu ódio é eterno, assim como meu desejo por vingança!
Aproveite, ó deus bastardo e imundo, pois a punição para os teus crimes é horrível e eterna!”


Quando os deuses que estavam presentes ouviram aquilo, eles ficaram cheios de raiva, e com suas espadas eles cortaram o corpo do poderoso Kingu em pedaços.

O covarde Marduk cortou as veias de Kingu, e misturou o sangue de Kingu com a argila para modelar o corpo humano.

Então Marduk soprou sua própria respiração fétida dentro do corpo humano, de modo que seria preenchido com força vital e começassem a viver.

O Homem foi criado e todos os deuses saudaram Marduk.

Os deuses indignos concederam a Marduk seus cinquenta títulos, e o exaltaram para governar como rei de todos os deuses cósmicos, onde o Caos havia governado supremo, o Cosmos agora reinava.

No entanto de fora das barreiras do Cosmos, os deuses do Caos Colérico, que emergiram a partir da essência do sangue do Dragão do Caos, estão olhando para a criação de falsa luz e esperando o dia da vingança.

Eles aguardam a ordem dos Onze do Caos, para invadir o império do demiurgo, para espalhar as chamas na Luz Externa, e para sempre extinguir a centelha da vida dos deuses criadores.
Mas os famintos, que aguardam a guerra do lado de fora, não são os únicos agentes do Caos Colérico.

Também está escrito que a criação de Marduk, impulsionada pelo sangue de Kingu, deve abrir os portões internos para o Outro Lado.

Porque fora dito que o homem, criado pelo sangue do Diabo deve-se voltar contra o seu próprio criador, o impotente Marduk cometera um erro fatal quando criou os humanos com o sangue de Kingu; o Guerreiro do Caos Colérico.

Através do sangue de Kingu, o Homem carrega nas profundezas de sua alma a Chama Negra do Caos.

Dentro das profundezas de sua alma, o Homem carrega a semente do ódio anticósmico.
Pois o sangue-espírito do Homem é da essência do vingador, e o ódio da humanidade é o ódio de Kingu.

Entre os eleitos, que são guiados pelo Espírito do Sangue Caótico, há aqueles que são abençoados com os poderes dos antigos Deuses do Caos.

Estes eleitos, que servem a ira dos deuses „mortos‟ são os únicos que deverão abrir as portas trancadas por dentro e deixar entrar aqueles que esperam do lado de fora da barreira cósmica.
A criação de Marduk/Demiurgo nada mais é, que uma ilha afundando, cercada por um oceano de Caos eterno.

O oceano do Caos que é o sangue do Dragão "morto".

Do lado de fora dos muros da criação os Onze Vingadores do Caos, aguardam.
Os Onze e suas legiões esperam para os portões serem abertos, para que eles possam restabelecer o Caos que uma vez governou.

Quando os Deuses da Vingança, os Coléricos Guerreiros do Caos, já tiverem dilacerado os deuses bastardos, quando a Ira do Dragão do Caos tiver destruído os deuses rebeldes e sua criação imunda, Ama-Ushumgal-SumunTiamat deverá despertar do sono da morte.

A Escuridão primordial e o silêncio descerão e dissolverão o Cosmos.

O triunfo do Caos sobre o Cosmos irá durar para toda a eternidade, e mais uma vez as forças do Caos deverão reinar supremas.


Silim-Madu Ama-Ushumgal-Hubur!

Silim-Madu Sumun Mummu Tiamat!

Hécate


Eu evoco e invoco a Senhora da Lua Oculta!


Invoco Nocticula Hekate, Rainha das bruxas malignas!


Invoco Trivia Hekate, a feiticeira cruel, ela cujo as maldições trazem o próprio céu para baixo, ela cujo poder conduz a humanidade ao eterno sono da morte, ela cuja ira congela os sete mares.


Eu invoco a grande Deusa Hécate!


Invoco à Nocturnos Trivia, ela cujos lobos negros uivam em sua honra durante a noite.
Invoco a Rainha da Encruzilhada!


Apelo às sombras dos mortos e as forças obscuras da Lua!


Trivia Hekate, em nome do Caos, invoco-te!


Deusa de três cabeças, amante dos lobos famintos, cuja beleza ilumina a noite escura da alma, em nome de Tifão, invoco-te!


Invoco Nocticula Hekate, ela cuja vontade pode apagar a luz das estrelas e iluminar o mais escuro abismo do inferno!


In Nomine Chaos Vocamus Te Hekate!
Abnukta Hekate, saga inquit et diuina, potens caelum deponere, terram suspendere, fontes durare, montes diluere, manes sublimare, deus infimare, sidera extinguere, et tartarus ipsum inluminare!
Veni Hekate!
Ave Hekate! (3x)


Sob o luar diabólico, deixe que os mortos levantem-se de teus túmulos e ao meu lado se ajoelhem à Deusa da Lua Negra!


Salve Luna Infortuna Nocticula Hekate! (3x)


Em nome de Trivia Hekate, invoco os demônios que obscurecem a noite enluarada com o abismo negro de névoas malignas!


Eu vos imploro, ó inquietos espíritos da noite!


Reúnam-se em torno de mim nessa noite sombria, cobrindo-me e escondendo-me com tuas sombras!


Imploro a Mormolyceia, que é a mais terrível serva de Hécate!


Que agora os portais dimensionais sombrios sejam quebrados e que os cruéis lobos demoníacos infernais manifestem sua escuridão eterna em minha alma.



Invoco à Hécate e à sedenta matilha sanguinária de lobos, cujos uivos em outrotra levaram a humanidade à loucura!


Imploro à Vrykolakas que, com suas mandíbulas sangrentas erguidas à Lua Negra, canta hinos em honra de Hécate!


Invoco aos mortos-vivos e ao mortífero!


Em nome da poderosa Deusa da Lua, invoco a força dos anjos cruéis nesta noite!


Gorgo, Mormo, Empusa, Lemuria, Lamia e Medusa, ó vós que são fiéis companheiras de Hécate, deixe-me absover um pouco de tuas energias escuras permitindo-me receber um pouco de teus poderes infernais, pois em nome de Hécate, canalizo as correntes de energia da Lua Negra nesta abençoada noite!


Invoco Abnukta Hekate!


Em nome do Caos, invoco Hécate!


Esteja comigo agora, ó minha bela Deusa, tu que és o aspecto feminino de Lúcifer, preencha minha alma com tua Luz Negra!


Ouça agora o meu chamado, ó toda-poderosa Hécate, e honre a mim que sou seu mais fiel servo com tua presença e negra energia!


Abençoe-me nesta noite com tua magia negra, ó minha senhora irresistível, e juro pela minha Chama Negra interna que sempre serei fiel a ti!


Ave Abnukta Hekate! Ave Nocticula Hekate! Ave Trivia Hekate!

Lykania

Lykania, tu que és Mãe dos lobos infernais e deusa dos lobisomens, Eu, NN, invoco-te!


Invoco-te, ó linda e sanguinária governante, tu que dilaceras os fracos e sacia tua eterna fome com a alma dos infiéis, ouça agora minha invocação e deixe tuas energias sombrias tomarem forma no fundo da minha alma!


Lykania, princesa insana e cruel, tu cujos uivos guiam os Eleitos a entrar no caminho da besta e para sempre se encantarem com tua satânica Lua Cheia, ouça agora minhas súplicas!


Sou um dos teus Eleitos que foi acordado do sono das mentiras pelo despertar da tua atração noturna! Ó Poderosa Loba, sou eu do sangue caótico que carrega as tuas sementes nas profundezas sombrias da minha alma, deixe agora tuas energias sombrias plantarem as sementes e fazerem-nas florir e transformarem-me em um dos teus!


Ó Lykania, tu que és a patrona da guerra, e eu que sou um guerreiro do Caminho da Mão Esquerda, me submeto aos teus primordiais desejos!


Ó Mãe Mormolyceia, tu que rasgas a carne e bebe o sangue derramado, erga tuas mandíbulas sangrentas para a lua negra e cante tuas melancólicas canções para despertar a besta adormecida!


Ó Lykania, tu que és a Deusa canibal da luxúria, olhe para mim, abaixo do teu trono das trevas e conceda-me tuas bênçãos nesta noite maligna!


Esteja comigo agora, com teus dentes brilhantes e garras afiadas, concedendo-me a liberdade desta prisão conhecida como corpo! Conceda-me a capacidade de mudar para minha demoníaca e verdadeira forma e deixe-me caminhar na matilha de teus imortais lobisomens!


Ó Lykania, tu que és amante dos lobos raivosos e Senhora da Caça Sangrenta, torne realidade os teus noturnos, perversos, caóticos e licantrópicos sonhos! Deusa Mormolyceia, conceda-me o poder da minha transformação e honra-me com a presença de tua matilha de lobos imortais e demoníacos dando-me a entrada em tua irmandade de lobisomens astrais!



Lykania, Ó senhora da Negra Lua Cheia, abençoe meu coração de guerreiro e conclua meus sonhos mais sangrentos!


Transforme-me no demônio-lobo mais terrível e permita-me, pelo teu nome, disseminar o terror noturno entre os filhos da luz!


Ó Lykania, Mãe dos Licantropos e guardiã dos mistérios da Lua Negra dos Lobisomens, preencha meu corpo e minha alma com teu poder diabólico e liberte a besta acorrentada que é a verdadeira forma do meu espírito! Princesa dos Lobos-demoníacos, deixe o teu doce sangue despertar o antigo poder que adormece dentro de mim transformando meu espírito, minha mente e meu corpo na forma primordial e caótica!


Destrua as correntes que mantêm a besta acorrentada e deixe-me ser a personificação colérica dos deuses anticósmicos! Permita que o sangue abençoado abra meus olhos e conceda-me agora a capacidade de abrir o portal!


Mãe Mormolyceia, Lykania, dai-me tuas bênçãos! Io Lykania (9x)

Licantropia

Em nome dos deuses malignos e demônios, da rainha sanguinária das hordas de mortos-vivos e senhora dos lobisomens, Lykania, eu, NN, estou pronto para quebrar a minha casca humana e libertar a minha verdadeira forma espiritual!


Eu nego e zombo da minha falsa e forçada forma humana, e declaro fortalecer minha temível besta!


Eu sou a besta que por eras esteve acorrentada no sombrio mundo da alma!


No entanto, reconheço a minha verdadeira natureza, e quebro meus grilhões nesta noite para mais uma vez estar livre para caçar entre os vivos e os mortos!


Ó Deuses Sombrios, abençoem-me nesta noite e preencham a minha alma com a essência negra da besta selvagem!


A humanidade aprenderá novamente a temer as trevas, e eu estarei entre os odiosos, uivando o terror dos pesadelos mortais!


Ó demiurgo, tolo criador, chore sangue para a tua criação imunda que agora e para sempre será o nosso jogo!


Eu sou uma centelha do fogo do Caos primordial que irá tornar o mundo em chamas!


Eu sou a besta apocalíptica que se elevará acima do trono do criador!


A ira eterna dos Lobos caóticos é a força motriz da minha metamorfose demoníaca. Eu agora através do meu grito canto uma canção para a Negra Lua Cheia, anunciando o meu terrível retorno!


Eu sou um monstruoso lobo negro que absorve o sol ardente em sangue e transformo-o em uma pálida lua!


Eu sou o demônio-lobo lunar que devora a criação e a arremessa nas mandíbulas abertas das trevas eternas!


Até mesmo os deuses temem a mim e são forçados a se ajoelhar diante a minha anticósmica ira!


Pois está escrito que eu sou o começo do fim; o inicio do crepúsculo dos deuses cósmicos!


Eu sou Köll, o destruidor do sol que gera a vida!


Eu sou Vrikolak, o lobo humano cuja sede de sangue é interminável!



Eu sou Hut, aquele que sempre escurece sombriamente o brilho da lua!


Eu sou Lycan, cuja Goétia invoca as forças do Caos e os demônios das trevas!


Eu sou o lobo Fenrir, o portador do Ragnarok!


Eu sou Lupus Chaos, a antítese de toda a vida!


Eu sou um lobisomem, a besta que os mortais devem aprender a temer!


Eu sou Mormolyceia, a terrível prole dos Lycans!


Io Lykania! (9x)

Invocação 333


Todos os participantes erguem suas mãos esquerdas fazendo o sinal do “tridente”, vibrando onze vezes a seguinte fórmula “Chave do Abismo”: “Zazas Zazas Nasatanada Zazas!”


Todos abaixam suas mãos e o Magista Sacerdote toca onze vezes o sino ritual e recita a seguinte invocação:


“Nós proferimos as palavras proibidas e deixamos nossas vozes cortarem, assim como a espada de Satanás, as barreiras cósmicas a fim de abrirmos nossas portas internas que nos conduzem aos nossos sinistros Deuses Sombrios!
Pelas onze cóleras anticósmicas, evocamos e invocamos o guardião das trevas e dos portões do abismo, o grande Dragão e nosso Senhor, Choronzon!



(Todos os participantes exclamam: Choronzon, invocamos-te!)


Ó grandioso e sombrio senhor Choronzon, desperte agora de teus sonhos sangrentos e abra teus cegos olhos de diamante negro, pois nós detemos internamente a porta e os mistérios cujo tu és a chave! Invocamos-te Chorozon!



(Todos os participantes exclamam, invocamos-te Choronzon!)


Chorozon, ó poderoso rei do abismo, tu que guardas o caminho ardente que conduz além das limitações da vida e da morte, levante-se agora das brumas da escuridão atemporal e ouça a invocação de teus servos fiéis!


(Todos os participantes devem exclamar: Choronzon, invocamos-te!)


Grande mestre Choronzon, erga agora o teu tridente flamejante, que é o cetro real do abismo, deixando tua Chama Negra incendiar nossas almas para que possamos reconhecer tua chegada e presença diabólica!”


Todos os participantes devem erguer suas mãos esquerdas fazendo o sinal do “tridente”, vibrando onze vezes a fórmula “Chave do Abismo”:


“Zazas Zazas Nasatanada Zazas!”


Os participantes abaixam as mãos e o Magista Sacerdote continua recitando a invocação:


“Choronzon, tu que és o senhor da escuridão e guardião da oculta sabedoria do caminho da Árvore da Morte, agora forme o vórtice de energia negra que me levará para o Lado Noturno e desbloqueie as portas que estão nos mantendo presos à imunda luz da criação!


(Todos os participantes devem exclamar: Choronzon, invocamos-te!)



Choronzon, tu que és o caminho, a porta e a chave para o abismo no reino dos deuses inomináveis, abra agora os portais negros e deixe teu veneno anticósmico, que é a semente do Dragão da morte, destruir para sempre a luz em nossas almas!


(Todos os participantes devem exclamar: Choronzon, invocamos-te!)


Torne-se agora um conosco, ó Dragão Negro Choronzon e conceda-nos o poder através de nossos desejos satânicos e das nossas chamas caóticas internas para obtermos a força que queimará novos buracos negros nas barreiras cósmicas!”


Todos os participantes devem erguer suas mãos esquerdas fazendo o sinal do “tridente”, vibrando onze vezes a fórmula “Chave do Abismo”:


“Zazas Zazas Nasatanada Zazas!”


Os participantes abaixam as mãos e o Magista Sacerdote continua recitando a invocação:


“Para fora da escuridão de Zax, invocamos-te! É para a escuridão de nossas almas que invocamos-te!
Ó Terrível Choronzon, dilacere e quebre agora os portões e venha a diante! Noznoroch Zamran!
Nós, que somos as chamas anticósmicas dos Onze, que a partir do interior incendiaremos a criação transformando-a em negras cinzas e assim restaurando o Caos Primordial.
Venha Noznoroch 333!”


(Todos os participantes exclamam três vezes: Noznoroch Zamran!)


Todos os participantes visualizam intensamente o Pentagrama Quebrado que o Magista Sacerdote ativa ritualisticamente, e todos os participantes fazem uma profunda meditação com o objetivo de canalizar o inicio do “Veneno de Azerate” no Cosmos.

Lilith

Isheth Zenunim Taninsam Ama Lilith!


Tu que és a brilhante Pérola Negra do mal, deixe que a casca negra que cobre tua beleza seja aberta e honre a mim, NN, que sou teu servo fiel e ouça minhas súplicas!


Ó poderosa Lilith, deixe-me saborear o toque dos teus lábios gelados!

Permita-me ser saciado pela força de tua presença e inicie-me nos mistérios da Lua Negra!


Abra-te pra mim, ó Mãe da Noite, da mesma forma que abro minha mente para ti, e em nome de Satanás, preencha toda a minha existência com tuas águas negras da morte e inicie-me nos mistérios mais sombrios do teu demoníaco reino.


Ó Lilith, tu que és a Imperatriz do Caos Colérico, permita que eu, o seu jurado fiel das forças anticósmicas possa eternamente beber do teu sangue negro e iniciar-me nos mistérios mais sombrios do teu demoníaco reino.


Isheth Zenunim Taninsam Ama Lilith incendeia-me no fogo dos teus satânicos desejos e ascenda-me tornando-me um entre os eleitos! Conceda-me a proteção das tuas vampíricas sombras e em nome do Dragão de Sete Cabeças, abra as portas trancadas para mim!


Ó temível Lilith, conceda-me tuas bênçãos e permita-me adentrar e me perder em tua eterna escuridão!


Mostre-me o teu caminho, ó Rainha do Caos Colérico, à medida que adentro em tua sombria caverna!


Guia-me através dos labirintos da loucura e permita-me encontrar meus verdadeiros e primordiais sonhos escuros!


Mãe da Perversão, é para tua glória que eu derramo as lágrimas e o meu sangue de dragão, na esperança que no meio da noite, conceda-me a entrada para o reino dos Sombrios Imortais.



Guie minha alma através do caminho que eu possa fugir desta luz imunda da criação e, conceda-me a paz que eu só encontrarei através da união com o Caos Colérico.
Ó grande Lilith, abra teu ventre para mim e permita-me admirar a beleza da tua destrutiva criação!


Mãe de todos os demônios, orgulhosa Esposa de Satanás, ó Deusa má, abra agora os portões de Gehinnom e deixe-me prosperar nas trevas de Gamaliel!


Abra-te para mim, ó Mãe de todos os impulsos anticósmicos e Senhora dos negros desejos, deixe-me afogar em tuas águas negras!


Dilua o sangue em minhas veias com o poder do vinho negro que flui para fora do teu ventre molhado e faça-me um dos teus!


Lilith, deusa do Inferno, em nome de Satanás, abra agora os portões e conceda-me a entrada para a morada dos Sombrios famintos!


Lilith, Rainha das profundezas, abra agora teu ventre que é o portão de Gehinnom e, em nome de Satanás, deixe-me entrar no teu eterno reino das trevas!


Ishet Zenunim Taninsam Ama Lilith, abra agora os portões e, em nome de Satanás, deixe meu sonhos escuros dar-me acesso ao reino dos Deuses Anticósmicos!


Ishet Zenunim Taninsam Ama Lilith, Liftoach Kliffot! (11x)