O tema desta noite é “ A Sagrada Ordem do Tibet ”, dando seqüência à proposta iniciada na última conferência. O que é a Sagrada Ordem do Tibet? Acreditamos que essa ordem iniciática é uma das mais antigas de todo o mundo, está acima de todas as linhagens e vertentes do Buddhismo que conhecemos. Em realidade, esta Ordem está acima de toda e qualquer outra ordem existente neste mundo, quer disso saibam os membros dessas demais ordens ou não, porque toda a Luz que conhecemos, a Luz espiritual, provém dos templos sagrados do Tibet e, sem dúvida alguma, a Sagrada Ordem do Tibet reúne todos os grandes Mestres de sabedoria que encarnaram aqui neste planeta. Esta Sagrada Ordem é regida por Baghavan Aclaiva, o grande Maharishi; ele e outros Buddhas reencarnaram em épocas passadas e cada um deles deixou-nos um ensinamento e assim tem sido praticamente desde que o mundo é mundo.
Teceremos alguns comentários acerca dessa Ordem e, principalmente, daquilo que ela ensina; quem quiser mais alguma informação sobre isso remetemos ao livro do Mestre Samael denominado Mensagem de Natal 69-70 , o qual foi traduzido aqui no Brasil como Tempo, espaço e consciência. Especificamente no capitulo 6 deste livro, o Mestre Samael fala da Sagrada Ordem do Tibet.
Esta Sagrada Ordem é depositária dos ensinamentos que vêm do Buddhismo primordial e, assim, podemos perguntar-nos: “de onde e de quando vem ou surgiu o Buddhismo primordial?” – uma vez que esse Buddhismo é anterior a quaisquer formas de Buddhismo atualmente conhecidas.
As formas do Buddhismo atualmente conhecidas são muito recentes; elas remontam de 1.400/1.500 a.C, nada mais do que isso. Entretanto, o Buddhismo existe há muito tempo antes deste período. Se quisermos, realmente, buscar as origens do Buddhismo Universal devemos voltar no tempo, quem sabe para a antiga Atlântida quando, já naquela época, havia duas vertentes principais de ensinamento; existia na época o Buddhismo primordial, provavelmente oriundo da Lemúria, e existia a doutrina sagrada do Senhor Netuno.
Aquele Buddhismo primordial existente na Atlântida propunha-se a formar Buddhas obviamente, e a doutrina que o Senhor Netuno ensinou, deixou para os sábios da antiga Atlântida, destinava-se a formar Irmãos Maiores, Iniciados do Caminho Reto. Em resumo, essas são as duas vias, as quais perduraram durante todo esse tempo desde milhões de anos, vindo desembocar na época atual. O próprio Mestre Samael diz que a Gnose tem origens Netunianas Amentinas.
Fomos buscar junto aos Buddhas a origem do próprio Buddhismo e eles nos informaram que existia o Buddhismo primordial que andava par e passo junto com este ensinamento Netuniano Amentino; isso na época da Atlântida clássica, há vários milhões de anos atrás.
Retomando o tema da Sagrada Ordem do Tibet, como dissemos, o Mestre Samael informa que esta Sagrada Ordem é a genuína depositária dos tesouros da Antiguidade, sagrados, das doutrinas sagradas. Esta instituição formada por 201 membros é dirigida por 72 Brahamanes, ou Mestres de Sabedoria, sendo que a direção geral é de Baghavan Aclaiva, conforme mencionamos há pouco.
O Mestre Samael também ensina uma prática especial para nos colocarmos em contato com essa Sagrada Ordem; ensina a concentrarmo-nos no Santo Oito e, assim, podemos comunicar ou conectar-nos com essa Sagrada Ordem. Sobre o Santo Oito achamos desnecessário tecer maiores considerações, porque todos nós sabemos que é o símbolo do infinito; não há necessidade de mais detalhes e sim alargar um pouco mais o entendimento, a compreensão de como podemos fazer uma prática concentrando-nos nele.
Ensina o Mestre: primeiro quietude e silêncio da mente, depois imaginar vivamente o Santo Oito ou o símbolo do infinito, o terceiro passo é meditar profundamente na Sagrada Ordem do Tibet. Alguém pode perguntar: “como vou meditar profundamente na Sagrada Ordem do Tibet se esta é a primeira vez que estou ouvindo falar dessa ordem?”. Não se preocupe com isso, é apenas uma distração mental, basta simplesmente concentrar-se na expressão “Sagrada Ordem do Tibet”; repitam isso várias vezes enquanto imaginam o Santo Oito diante de si ou dentro do coração; fazer isso simultaneamente é mais do que suficiente para fazer a conexão com os Mestres do Tibet.
Quando falamos de meditação, de concentração, imaginação consciente, estamos falando de pura consciência; a consciência, sabemos todos nós, é onipresente, onipenetrante em tudo e todas as coisas no Universo inteiro. Basta concentrar-se numa palavra, num nome, num símbolo para, em consciência, tornar-se uno com isso.
É uma prática muito simples, mas justamente por isso não deve ser desprezada, pois nós, homens e mulheres, seres aqui do Ocidente racional, acostumados com as complicações, complexidades da mente racional, sempre acreditamos ou aceitamos somente aquilo que é complexo, difícil, complicado, quando em realidade a consciência é muito simples e precisamos despirmo-nos desses artificialismos e buscar a simplicidade da consciência e este é um exercício, tal qual afirmado aqui, muito simples; basta imaginar o símbolo do infinito, o Santo Oito diante de si ou no seu próprio coração e repetir lentamente essa expressão “Sagrada Ordem do Tibet” e aprofundar a concentração e a meditação.
Pode ser que na primeira vez ou nas primeiras vezes não se obtenha resultados; isso é bastante normal, todos nós estamos e somos pobres de consciência; devemos fazer muitas vezes um mesmo exercício para começar a obter algum efeito. O próprio Mestre Samael alerta que um dia qualquer seremos chamados para a Sagrada Ordem do Tibet. Isso pode ser em dias ou semanas, meses ou até mesmo anos, depende de cada um. No trabalho esotérico iniciático não existe tempo; alguém pode tardar trinta anos para chegar à base da montanha iniciática; outro pode demorar uma semana; isso depende dos méritos do coração de cada um, depende da situação kármica de cada um; portanto não há elemento de comparação; isso não pode ser racionalizado; cada um é cada um e aqui nesta ciência existe apenas trabalho, nada mais do que isso, trabalho; o resto é fantasia, projeção da mente, expectativas e isso são obstáculos que devemos superar, despirmo-nos dessas coisas para que apenas nos dediquemos ao trabalho, que é fazer as práticas.
Um dia qualquer, como diz o Mestre, seremos chamados à Sagrada Ordem do Tibet e, então, poderemos ser aceitos como Iniciados; para isso devemos trabalhar de maneira íntegra, unitotal, receptiva e uma noite ou um dia escutaremos o chamado do Himalaia. Devemos pedir sempre porque quem não pede, não precisa de nada, não recebe nada. Temos de bater à porta e esperar que o dono da casa abra a porta; nem sempre ele abre imediatamente. Aqueles que são inconstantes, não são perseverantes, dificilmente são admitidos nas escolas iniciáticas e isso é uma tônica do mundo moderno. Todos nós estamos acostumados com o imediatismo e, na Iniciação, não existe o imediatismo, existem as provas, as provações; somos medidos e testados em nossa perseverança, paciência, fé. É todo um processo, todo um rito o qual devemos cumprir. No entanto, não importa, haverá um momento em que seremos admitido e aí o passo seguinte é prepararmo-nos para enfrentar, vencer, superar as provas iniciáticas a que seremos submetidos.
Existem várias provas básicas, fundamentais. A Sagrada Ordem do Tibet tem sete provas fundamentais; outras escolas iniciáticas, por exemplo, a escola iniciática egípcia, tem a prova dos quatro elementos. Cada escola, cada instituição, cada linha, tem seu próprio sistema de provas. Estas provas da ordem do Tibet são muito rigorosas e são dadas de acordo com o raio de cada um, com o temperamento de cada um, mas no final de tudo se resume a medir o desapego que temos da vida. Portanto, esta será a prova máxima, teremos de experimentar a eminência da morte e, então, medir-se-á o quanto estamos desapegados da vida. Por isso, se queremos a iniciação, se fomos despertados para seguir este caminho iniciático enquanto o oficiante não chega, o dono da casa não abre os portões ou a porta para entrarmos, devemos nos preparar, preparar a mente através da disciplina da meditação, da concentração.
Devemos preparar o espírito, desapegarmo-nos de tudo e de todas as coisas. Assim estaremos prontos para passar por estas provações iniciais. Sem dúvida alguma, a Sagrada Ordem do Tibet reúne a nata de todos os Iniciados deste planeta; ali estão Nirmanakhaias e Sambogakhaias, iniciados de elevadíssimas perfeições. Ali estão os cristificados, ali existem os irmãos maiores de Sete Iniciações de Fogo; ali estão aqueles de segunda montanha, os ressurrectos. Há uma plêiade de seres perfeitos ou perfeitíssimos e são esses mesmos seres de perfeição que, de tempos em tempos, encarnam neste mundo para dar um ensinamento sagrado.
Assim tem ocorrido com os Buddhas e com aqueles que encarnaram o Cristo, de todas as formas, seja pela Iniciação Tibetana, Egípcia, Maçônica, Rosa-Cruz, Gnóstica. Em todas elas há um ponto comum; referimo-nos a questão de vencer e eliminar os demônios de Seth, os venenos da mente, o que a Gnose atual chama de egos ou agregados, porque é somente com a eliminação destes elementos que nossa alma poderá ressuscitar no coração de nosso Buddha íntimo ou de nosso Cristo íntimo, dependendo de nosso grau interno anterior, se é que temos algum, ou da vontade de nosso Pai e Mãe que se faz cumprir por meio da orientação, do ensinamento, da instrução estrita dos Buddhas que nos acompanham nessa jornada.
O Mestre Samael diz, e nós sabemos hoje, que este caminho, essa jornada, costuma ser bastante amarga, dolorida ou sofrida, mas esse sofrimento, em realidade, dá-se mais em função de nossos apegos do que propriamente por outro sintoma de dor. Ainda que é bem verdade que muitos Iniciados passam, sentem dores físicas, mas não chega a ser nada comparado a, por exemplo, com a morte de muitos iniciados que foram esquartejados, enforcados ou degolados, mutilados, serrados ao meio como o profeta Isaías ou foram crucificados como ocorreu com Jeshua Ben Pandirá e tantos outros.
A causa da dor, do sofrimento, está nesses agregados justamente. Se, em nosso modo de ver, ainda não nos sentimos como Iniciados ou ainda não chegou a nós a Iniciação, isso ocorre porque muitas vezes a Iniciação chega e não nos damos conta disso. Sugerimos que não nos concentremos nesses aspectos exteriores, mas sim que aproveitemos cada momento, cada dia, cada hora para morrer, negar a si mesmo, estudar, analisar, compreender os defeitos. Assim, gradativamente, purificarmos nossa mente e nossos centros, porque essa purificação faz com que todo o processo iniciático seja menos sofrido, doloroso… Quanto mais afundado está alguém na matéria, mais difícil é seu desapego, por conseguinte, maiores serão os sofrimentos e dores, inclusive os sintomas de dor física, como muitos iniciados sentem. Diria que quase todos os iniciados passam por esses processos de sentir dor, porque o processo de despertar Kundalini, ainda que não seja um processo dolorido, no sentido de insuportável, causa muito desconforto nas pessoas. Para muitos, isso é motivo mais do que suficiente para fugir correndo da via iniciática, quando, em realidade, apenas falta-nos um pouco mais de disciplina, fé, confiança e decisão de superarmos essa classe de sofrimento ou de dor. Como dissemos, não é um processo dolorido como foi o do Cristo Jeshua Ben Pandirá.
Quando se fala em Iniciação nunca devemos esquecer, sempre devemos lembrar que qualquer exaltação, iniciação, grau de consciência que alguém vai conquistar, primeiro passa por um processo de humilhação. Esta humilhação dá-se de muitas maneiras, por auto-humilhação, por sacrifício, por ter ou ver suas vontades, seus desejos contrariados, por perceber que certas expectativas não são correspondidas, atendidas; toda vez que levamos um não para nós isso é uma humilhação. O processo de exaltação e humilhação acompanha-nos a cada passo. Precisamos renunciar a muita coisa e essa renúncia também implica em humilhação. Porque a humilhação, no sentido iniciático, não é essa humilhação que nós vemos e estamos acostumados aqui em nosso mundo, onde geralmente entendemos a humilhação como um processo de agressão pura e simples que alguém faz ao semelhante. Não se trata deste tipo de humilhação, mas sim de negar a nós mesmos por opção, deixar de satisfazer desejos… Isso é humilhar o si mesmo, humilhar o próprio ego, não atender aos desejos deste mesmo ego, não satisfazer seus impulsos. Tudo isso se caracteriza como humilhação para nós mesmos, porque somos isso: um conjunto de egos.
Neste capitulo 6, também, da Sagrada Ordem do Tibet, o Mestre Samael insiste, fala muito da compreensão e eliminação dos defeitos, como sendo fatores fundamentais ou até mesmo radicais, porque sem compreensão não há como eliminar e sem compreensão e eliminação não há como avançar no caminho. Adverte o Mestre que muitos neófitos compreendem, mas não eliminam seus defeitos. Não basta só compreender, é preciso compreender e depois levar esses processos, esses defeitos, esses conjuntos, esses elementos à Mãe Divina para que Ela os elimine.
A eliminação dá-se por méritos do coração, de acordo com a permissão ou autorização da Lei Divina. Por isso, em outras conferências, temos insistido na necessidade urgente de negociar com o Senhor Anúbis nossas dívidas kármicas. Sobre isso há um outro aspecto a salientar também, podemos dizer que a cada passo, a cada metro nesse caminho iniciático somos medidos, avaliados.
Quem é que nos mede, nos avalia? Sem duvida é a Lei Divina; então o Senhor Anúbis e seu escrivão acompanham os iniciados, os neófitos passo-a-passo, etapa a etapa, sempre medindo a coluna e, de acordo com os méritos que os estudantes vão reunindo, em cima de seu trabalho, é que a Lei divina vai autorizando a liberação das cavernas, do avanço de Kundalini para dentro da cordilheira central da terra filosofal, que é nossa coluna vertebral.
Aí está a chave que o Mestre Samael deixou-nos: compreensão e eliminação. É claro que para haver uma eliminação de um defeito devemos ter méritos e esses méritos somos nós mesmos que os fazemos. Como? Vivendo uma conduta reta, fazendo obras de caridade, fazendo as práticas que nos permitem purificar a mente, os chakras, nossos centros. Compreendam, então, que todo trabalho iniciático é integrado; uma coisa depende e está relacionada a outra; não adianta alguém simplesmente praticar alquimia se não tem conduta reta ou não se preocupa com a conduta; esta conduta é o que, em Buddhismo, denomina-se ética; esta conduta está sintetizada nos oito aspectos do caminho de Buddha, nas Paramitas, temas esses que já foram motivos de conferências e aulas anteriores e que estão disponíveis em nosso site. Porém voltaremos a estes mesmos temas abordando-os sobre um outro ponto de vista, sobre uma outra ótica, no devido tempo durante esse ano de 2007. Por hora, sugerimos a esses que estão chegando, esses que não tiveram oportunidade de conhecer outros aspectos do que é conduta reta, que escutem essas aulas, essas conferências gravadas que estão disponível em nosso site. Ali abordamos sobre conduta reta ou Karma Yoga, a questão da mística ou Bhakti Yoga, as Paramitas, os oito aspectos do sendeiro de Buddha e muitas outras conferências, com um total de sete ou oito disponíveis em nosso site. Assim, todos poderão rever esses pontos, ou ouvi-los agora pela primeira vez, e entender melhor a questão da conduta reta e o quanto ela é importante para o avanço nesse mesmo caminho.
Tudo isso nos remete a uma outra realidade muito presente e permanente: a eliminação dos defeitos quem faz e executa é nossa Mãe Divina. Portanto, se não somos devotos da Mãe Divina, ainda que tenhamos compreendido nossos defeitos, esses defeitos não serão eliminados. Devemos trabalhar integradamente; devemos mover todo um conjunto de ferramentas ou de meios que formam todo um processo oculto nessa expressão “via iniciática ou processos iniciáticos”; precisamos abrir um pouco essa caixa preta chamada “processos iniciáticos” e ver exatamente o que está ali dentro.
Trata-se de tudo isso que abordamos e mencionamos aqui e agora rapidamente. Não há avanço se não há méritos no coração; esses méritos são feitos com a conduta, com a mística, com a devoção, com as práticas, com os mantras, com as obras de caridade e muitas pessoas dizem: “ah! mas eu não sei como fazer obras de caridade!”.Aqui mesmo mencionamos, nunca é demais repetir: orar em favor da humanidade, orar em favor dos que sofrem, fazer orações pelos abandonados, desassistidos é obra de caridade. Pode ser que nossa mentalidade fria e racionalista aqui do Ocidente, não veja e não perceba que isso é uma obra de caridade, mas isso é uma outra história. Ensinaram-nos equivocadamente, porque orar em favor dos demais é uma obra de caridade. Os Buddhas de compaixão dedicam-se a fazer isso dia e noite a vida inteira e essa energia gerada pelo trabalho desses Buddhas é utilizada pelos Irmãos Maiores, por outros Mestres, justamente para promover alívio no sofrimento de muitas pessoas, de muitos seres, em muitas regiões de nosso planeta.
Se o fim desta humanidade ainda não ocorreu, quem sabe grande responsabilidade, o mérito disso, cabe à compaixão dos Buddhas que têm rogado dia e noite em favor da humanidade que sofre, nunca podemos esquecer disso. Como também muitas outras pessoas espalhadas pelo mundo, não são muitas, mas são muitas, se considerado o contexto. Graças à energia gerada por todos esses seres, criaturas, ainda estamos aqui, ainda temos um pequeno tempo diante de nós que podemos aproveitar, então, para fazer práticas.
Na seqüência deste tema, queremos tecer algumas considerações sobre as “Nidanas”. Nidanas são causas da existência, razões pelas quais nascemos e permanecemos neste mundo. O que nos traz, nos aprisiona, nos leva e traz a este mundo ao longo dos retornos, reencarnações, por séculos sem fim?
Existem muitas causas; hoje não vamos detalhar exatamente o que são essas causas, chamadas no Buddhismo de Nidanas. As Nidanas estão relacionadas a muitos fatores como, por exemplo, a cultura, a família, a história pessoal, signo zodiacal, atos de vidas anteriores, mas tudo isso em realidade está conectado com algo que se chama desejo ou aspirações. São nossos atos que geram méritos ou deméritos e é desse encadeamento de fatos ou atos que ganhamos uma vida melhor ou pior, que nascemos numa região ou outra. Poderíamos, por exemplo, ter nascido num outro país que não o Brasil. Mas se nascemos aqui no Brasil existe uma razão para isso. Ao nascermos num país é evidente que estamos submetidos ao karma deste país ou deste continente e o karma de uma nação é feito da mesma maneira com que nós mesmos urdimos ou construímos nosso próprio karma.
Se foi bom ou não, se foi adequado ou não termos nascidos aqui no Brasil, saberemos quando nos apresentarmos diante do Tribunal do Senhor Anúbis. A questão da Nidana está relacionada à transmigração, retorno, recorrência. Quando escolhemos uma determinada escola, isso também nos coloca sob o dharma ou sob o karma desta mesma escola.
Nós sabemos, até porque mencionamos na conferência anterior, que existe o Buddhismo gnóstico que é conhecido comoHinayana ou, modernamente, como Theravad a. Essas escolas têm seus méritos e karmas. Nós sabemos que o Buddhismo Theravada é mais antigo, é o Buddhismo de Buddha, o mais ortodoxo, o que se tem conservado mais puro, mais íntegro, e nesse Buddhismo ensina-se alquimia e a via reta. Ao passo que em outras escolas ou vertentes do Buddhismo isso não acontece.
Quando escolhemos uma linha ou escola devemos ter em consideração exatamente esses aspectos. O que queremos, aonde queremos ir, até onde queremos chegar, o que determinada escola pode oferecer-nos. Se queremos uma auto-realização íntima do Ser e temos simpatia pela metodologia buddhista, a escola ou o veiculo é o Theravada, o qual se harmoniza com a Gnose universal, especialmente com a Gnose moderna, porque ali se receberão uma classe de ensinamentos que nos levarão para além da Quarta Iniciação de Mistérios Maiores.
Outras linhas Buddhistas podem proporcionar-nos, simplesmente, a liberação da mente ou o grau de Arhats ou Arahants ; podem proporcionar-nos o grau de Buddhas Transitórios que se caracteriza, em linguagem gnóstica, como o daqueles Buddhas que alcançam e cumprem até Quarta Iniciação de Mistérios Maiores. Independente disso tudo, todos estamos sujeitos ao ir e vir, aos fluxos e refluxos que a vida nos oferece. Alguém, por exemplo, que ingressa no Nirvana, dependendo de certos fatores, poderá ficar no Nirvana por muito tempo, até por milhares ou milhões de anos e outros poderão ficar tão só um determinado tempo mais curto.
Para alguém entrar e permanecer por muito, largo tempo, no Nirvana precisa tornar-se um Buddha de Quinta Iniciação de Mistérios Maiores, um Buddha Adepto, e para isso, dentro das escolas que conhecemos hoje no Oriente, apenas o Buddhismo Theravada oferece essa possibilidade porque é o Buddhismo gnóstico. Aqui, no Ocidente, neste momento, somente a escola gnóstica conhece e ensina este caminho. Os Buddhas Transitórios, aqueles que cumprem a Terceira Maior ou a Quarta Maior com seus próprios méritos, esses precisam retornar de tempos em tempos. E por que precisam retornar a este mundo? Porque quando acaba o capital cósmico ou o mérito, eles precisam voltar a construir novos méritos, novos merecimentos, para permanecerem nessa zona de consciência ou região, nessa esfera, que é a palavra mais adequada.
Aqueles que querem definitivamente liberar-se das idas e vindas, de todos os processos transmigratórios, isso só é possível quando se ingressa no Absoluto. Para ingressar no Absoluto temos de ir muito além da simples Iniciação de Mistérios Maiores; devemos morrer em nós mesmos de forma absoluta. Se houver um mínimo resíduo de desejo ou de querer ser algo, isso é motivo mais que bastante para tirar, sacar-nos fora dessa esfera de consciência que é perfeição absoluta.
Quando falamos em Buddhas, não podemos nunca dissociar a questão da compaixão dos Buddhas. O que vem a ser essa compaixão? Ela traduz-se como amor-bondade, em termos práticos; não nos tornarmos pessoas dotadas de egoísmo espiritual ou esotérico ou até mesmo de egoísmo iniciático. Mencionamos aqui, várias vezes, que precisamos ter méritos para avançar neste caminho, tudo é feito à base de mérito, o avanço depende da Lei, a Lei age de acordo com aquilo que realizamos não só para nós, mas principalmente para os demais. Fomos avisados, também, que aqueles que trabalham ou buscam trabalhar, superar suas deficiências com a castidade, precisam negociar seus karmas primeiro. É por isso que falamos em méritos, porque para negociar com a Lei, necessitamos de mérito no coração. Se não temos, mas queremos seguir por este caminho, temos que nos comprometer em realizar determinadas tarefas.
Dentre essas tarefas, está, sem dúvida nenhuma, isso que chamamos de compaixão dos Buddhas, que é muito mais do que ter simplesmente simpatia para com nosso semelhante ou ter empatia com o sofrimento da humanidade ou do nosso semelhante. Devemos realmente tratar de agir no sentido de gerar uma ação que venha a diminuir o sofrimento ou angústia, especialmente nesses tempos finais, de nosso semelhante; e aí entra a questão das orações, vocalizar mantras, fazer práticas, expressar em termos concretos isso que chamamos de amor-bondade.
Mencionamos aqui, em outras oportunidades, que não temos capacidade de expressar amor total, mas só podemos expressar amor por conta-gotas ou em gotas, amor-bondade ou bondade é uma dessas gotas do amor e há muitas outras virtudes, ou melhor, todas as virtudes que conhecemos são gotas dessa substância que denominamos amor, amor divino, amor universal.
Alguém somente consegue viver de acordo com esses parâmetros se efetivamente compreendeu o que vem a ser a conduta reta ou a ética dos Buddhas. Alguém só poderá viver isso na vida prática se possuir pensamento reto. Como alguém pode ter o pensamento reto se não disciplinou ou educou sua mente através das meditações? Como alguém pode chegar à sabedoria se sua mente é pulverizada, distraída ou desconcentrada? É preciso resolver primeiro essas questões fundamentais de todo esse caminho. A ética, as paramitas ou a conduta, porque quando falamos em ética isso nos remete à forma como nos relacionamos com as pessoas, com a vida, conosco mesmo, com as circunstâncias, com a divindade. Isso é o que aqui no Ocidente chama-se de ética, mas que podemos chamar de conduta reta numa expressão mais ampla ou que podemos denominar também de “cumprimento do dever sagrado”. Fazer a vontade do Pai é fazer a vontade da única Lei e isso vem a ser o cumprimento do dever sagrado, a conduta reta.
O desenvolvimento da mente, das possibilidades da mente, é possível somente através da meditação. O estudante de Gnose que não medita ou que medita muito pouco, não pode ter esperança ou expectativa de desenvolver as possibilidades de sua mente; dificilmente poderá expressar conduta reta, pensamento reto. O pensamento reto é o pensamento concentrado, que é a meditação ou mente contemplativa como tantas e tantas vezes mencionamos aqui em outras conferências. A sabedoria, que vem ser a Luz, a Iluminação, surge uma vez que se cumpra, que se tenha reunido essas condições básicas.
Esses três elementos são fundamentais ou essenciais para que nos libertemos, nos desapeguemos do sofrimento. Apenas termos ética, apenas meditar e, durante o dia, termos uma conduta comum e corrente, também não serve para nada. Por isso, temos que buscar a compreensão deste processo, dessa forma de viver, apoiados nos distintos elementos que, em seu conjunto, nos proporciona o desenvolvimento suave, mas constante, da sabedoria ou Iluminação.
Especialmente a esses três elementos aqui mencionados, o Buddhismo menciona ou refere-se como sendo o tripitaka, os três cestos, pequenos conjuntos, as três ações fundamentais – as quais realmente nos possibilitam alcançar aquilo que buscamos: a Luz ou a Iluminação.
Pode ser que não consigamos alcançar a meta maior neste retorno atual, tendo em vista a brevidade do tempo, porém não teremos a menor possibilidade de alcançar esta meta se não iniciarmos o trabalho aqui e agora aproveitando o tempo que nos resta.
Nosso objetivo era o de colocar a vocês esses elementos todos aqui mencioandos, aparentemente um tanto dispersos, porém que colocam sobre a mesa ou diante de nossos olhos as pedras fundamentais para realizarmos o trabalho ou para aperfeiçoarmos aspectos do trabalho que já estamos realizando.
Ficamos agora à disposição para outros complementos, outras extensões que julgarem necessárias apresentar ou colocar.
Perguntas
P: É possível alcançar a iluminação sem méritos? Apenas com meditação pura?
R: Possível é, porém vai exigir muito trabalho. Porque o próprio trabalho de iluminação, de disciplinar a mente, de fazer meditação, só isso, gera os méritos necessários para alcançar a Iluminação, nunca devemos esquecer disso. Então, possível é, só que é um caminho demasiadamente lento, não importa se a meditação é forçada, como diz você. Pois aqui falamos de uma disciplina e se não desenvolvermos essa disciplina, não nos dedicarmos a realizar tarefas, é evidente que não iremos a lugar algum, nem geraremos nada, nenhuma Luz. O ahimsa (princípio da não violência) é um gerador de dharma como qualquer outra atividade, pensamento ou gesto humano; claro, tudo proporcionalmente. Quando se menciona ahimsa como gerador de dharma, obviamente esse dharma é gerado mediante a prática consciente do ahimsa, porque uma pessoa pode reprimir-se e achar que o está praticando; estamos falando de renúncia consciente, de atos deliberados, volitivos e não simplesmente repressão. Há que se entender essas sutilezas porque senão alguém que se reprime a vida inteira acha que tem méritos quando, na verdade, está destruindo a si mesmo e está alimentando determinados elementos ou agregados psicológicos que, justamente, têm nessa repressão, e neste sabor que a repressão proporciona, o seu alimento principal. Em tudo, e isso temos dito enfaticamente e exaustivamente, devemos colocar consciência; em Gnose nada se deve fazer sem prévia compreensão.
P: Seria um eu-masoquista, nesse caso passando-se por uma prática contemplativa?
R: Acredito que os rótulos e os nomes que se queira dar não significam compreensão. Se quisermos “compreender” alguma coisa devemos ir muito além dos rótulos, dos nomes, dos batismos a um determinado pensamento, sentimento ou ação. Devemos ter realmente “visão e compreensão” de que algo sucede dentro e fora de nós. Do contrário, revela-se que não há compreensão e se não há compreensão, não há nada; o fenômeno persiste e ocorrerá repetidamente. Só podemos mudar uma realidade, primeiro a partir da percepção, segundo da compreensão; 1) perceber, 2) compreender para depois 3) modificar.
C: Unir sua vontade à lei é a síntese do trabalho interno?
R: Sem dúvida, mais que isso: é a culminância do trabalho interno. Alguém só consegue unir sua vontade pessoal à Lei quando tiver superado todos os elementos egoístas que, justamente, são os transgressores da Lei; são aqueles que passam por cima da Lei, que não respeitam a Lei, agem independentemente da Lei – que é a vontade de nosso Pai. Sem dúvida, nesse sentido, agirmos de acordo com a Única Lei [o Pai], esse é o supremo anelo e realização neste caminho.
P: Os 72 Mestres mencionados, regentes da Sagrada Ordem do Tibet, podem ser entendidos como os 72 anjos cabalísticos?
R: Sim e não. O princípio cósmico dos 72, sim, corresponde como também o principio cósmico dos 8 kabires também corresponde, obedece a certos paradigmas, a certos modelos arquetipais. Então, nesse sentido, essa Sagrada Ordem está estruturada em cima desse principio. É evidente que essa Ordem Sagrada em seu conjunto representa uma Unidade, assim como também os 72 anjos cabalísticos escondem uma realidade. Agora dizer que são os mesmos, não; apenas seguem o mesmo principio. Ainda que haja diferenças, existem as respectivas equivalências. Quando falamos em kabala, isso tem uma cultura hebraica, um histórico, uma origem, seus mensageiros, instrutores. Trata-se de uma linhagem, de uma escola que tem sua história. Quando falamos dos Buddhas, da mesma forma existe uma escola, uma origem e existem seus instrutores e Mestres, ainda que, se voltarmos no tempo, chegaremos à fonte original de todo conhecimento humano na qual a variedade se torna a unidade cósmica. Assim também podemos estabelecer essas mesmas correspondências entre os Anjos Kabalísticos e os Buddhas.
P: Que dharma tem essa humanidade para continuar existindo?
R: Dharma para continuar existindo não tem nenhum; como você mesmo diz, a humanidade já foi julgada. Nada é feito de maneira estabanada no Universo. Existem inteligências, Hierarquia, uma ordem que conduz as transformações exigidas em qualquer ponto do Universo. No caso aqui de nosso planeta Terra, o julgamento da humanidade foi em 1950. A aplicação da sentença daquele julgamento é outra história. Isso é feito no dia e hora de acordo com os resultados a serem obtidos. Além disso, evidentemente, havia que se dar um tempo para aqueles poucos que tinham condições de serem resgatados, pudessem ser resgatados. As coisas não são feitas assim imediatamente, porque existe uma espécie de fuso cósmico, ou seja, o equivalente a um fuso horário cósmico. A decisão de 1950 e a aplicação da sentença agora em 2012 representam pouco mais de 60 anos ou 62 anos – pouco mais de 50 anos. Cinqüenta anos na eternidade não representam absolutamente nada; dão direito à última refeição do condenado, inclusive. Não sabemos praticamente nada sobre essa Sagrada Ordem, só sabemos que ela exerce um poder definitivo sobre todas as demais Ordens Iniciáticas existentes no mundo, por ser exatamente uma das mais antigas e por estar relacionada quase que diretamente ao Buddhismo primordial. Assim como também a Escola Iniciática Egípcia está relacionada ao ensinamento Netuniano Amentino que começou lá na época de ouro da Atlântida, estas são as duas principais linhas iniciáticas hoje conhecidas no mundo, a partir das quais se derivaram ou se formaram as demais ordens existentes. Agora, como linha geral, a Iniciação, não importa a Ordem ou a Escola, sempre visa à purificação gradual do próprio estudante até se tornar um Adepto, um Anjo, um Santo, um Buddha, um Mestre, um Mestre Ressurrecto e assim de acordo com as hierarquias ou organizações relativas a cada uma dessas escolas.
P: O que o Mestre chama de a Barreira do Tibet, essa é a mesma sagrada Ordem?
R: Pode ser que sim, porque o Mestre e outras Tradições e Escolas mencionam também a existência do Governo Oculto do Mundo. Conseqüentemente, não sei se é exatamente isso que você menciona sobre a “barreira” do Tibet. Porém, o que mencionamos é que os mais exaltados iniciados, Mestres, Irmãos Maiores que vivem neste planeta são membros da Sagrada Ordem do Tibet. Também mencionamos que essa Sagrada Ordem é praticamente a elite da elite por assim dizer. Existem outros círculos nos quais possivelmente a Sagrada Ordem do Tibet é apenas o eixo central. Esse círculo mais amplo, por exemplo, como é o governo oculto do mundo, envolve muitos outros membros e atribuições. “Barreira do Tibet”, não sei se é uma má tradução que alguém fez, porque eu conheço isso como a “muralha guardiã do Tibet”; deve ser disso que você está falando. Então, a chamada “muralha guardiã do Tibet” ou simplesmente “o governo oculto do mundo”, sim, este é integrado e formado por todos os Buddhas, Irmãos Maiores, Adeptos, Cristificados deste planeta Terra.
P – Aqui você esclarece que esse é o grupo de mestres que lutam contra a loja negra estabelecida na região!
Bom, aí já estamos falando de algo bem pequeno, estamos falando praticamente do exército ou das forças armadas que o governo oculto do mundo possui. A organização disso não é muito diferente da que temos aqui em nosso mundo. Porque os guerreiros ou soldados que fazem parte dessas forças armadas são alistados, recrutados de uma maneira similar a que temos aqui em nosso mundo. Ainda que o grosso, por assim dizer, dessas forças armadas seja conformado pelos que são do raio da força. Alguém me disse certa ocasião que uma grande e expressiva parte dos seres humanos atualmente encarnados são todos do raio da força; são guerreiros que estão caídos e que, um dia, já fizeram parte desses exércitos. Por outro lado, não em nosso mundo aqui na terceira dimensão, mas sim na quarta dimensão, existem numerosos exércitos que fazem este tipo de trabalho que você menciona aqui, ou seja, travam as guerras contra a loja negra.
Quando chegar a época de Capricórnio, daqui a uns 4.000 anos, quando estiver ao fim a época de Capricórnio e houver o Armagedon final, aí, sim, lutarão todos. Haverá apenas dois exércitos em confronto: o da Luz e o das Trevas. De um lado estarão Buddhas e bodhisattwas, Mestres e Adeptos e do outro lado estarão todos aqueles que se polarizaram com o lado negro da força e também todos aqueles que serão liberados dos infernos no começo da Era de Capricórnio.
Decidir qual dos lados queremos estar é uma tarefa do aqui e agora, porque é a nossa decisão de agora que fará com que estejamos aqui na Era de Ouro ou não. Se não estivermos aqui na Idade de Ouro, estaremos aqui no começo da época de Capricórnio; conseqüentemente, estaremos sujeitos às influências dos tenebrosos liberados do abismo para fazer o trabalho. Se alguém quer participar desse grupo, primeiro deve realmente trabalhar muito sobre si mesmo – e esse “certo nível” que você menciona, isso se dá lá na terceira Iniciação de Mistérios Maiores, com raras exceções.
P: Sobre as “linhagens” que afirmam haver na Fraternidade Branca apenas três ordens?
R: Isso aí tem como fonte essas obras canalizadas, e a minha pergunta que deixo para você é: “até quando, meu amigo, você vai continuar alimentando-se dessa pseudoliteratura exotérica ou iniciática?”. O que essa pseudoliteratura fala por aí não nos interessa em absoluto, nem perderemos nosso tempo e nossa energia rejeitando, combatendo isso. Porque se uma vez dizemos ou dissemos que assim é, não precisamos repetir-nos porque continua sendo a mesma coisa. Aliás, falando-se em guerras e combates, justamente combater essa pseudoliteratura ou os autores, as tulpas, os egrégoras, essas criaturas mentais, esses inimigos, esses extraviadores de almas, esses enganadores que estão por aí, isso é realmente a grande ocupação da Loja Branca neste momento. Aqui mesmo já afirmamos milhares de vezes: afastem-se da mediunidade, distanciem-se das canalizações e destes que afirmam que falam com Deuses ou se afirmam profetas ou que criaram ordens religiosas por aí. Tudo isso é mistificação, engodo. Cada um é livre para entrar nessa se quiser; não é isso que mencionamos, nem falamos; o nosso dever é alertar de que, nesse momento, existem pouquíssimas ordens verdadeiras neste mundo.
Já mencionamos aqui que os únicos Mestres reais e verdadeiros são aqueles que são mencionados pelo Buddhismo, pela Teosofia e pela Gnose: o resto é farsa, é mentira, enganação. Queiram acreditar nisso ou não, e cada qual decide o que achar melhor.
Autor: Karl Bunn