quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Opus Magicum: As Cadeias


A finalidade das cadeias mágicas é a de formar uma força fluídica coletiva, potencialmente maior do que aquela de que poderia dispor cada um dos componentes operando isoladamente, e assim poder ser utilizada por cada indivíduo participante.


Uma cadeia se forma pela “sintonia” dos elementos componentes, quando existe a identidade ou a correspondência, conforme a lei dos números, da atitude interior ou do rito praticado por mais pessoas, seja operando conjuntamente em recolhimento, seja operando em locais diferentes, ainda que uma não saiba da outra, contanto que sejam rigorosamente observadas as normas dos tempos e dos ritos. Uma cadeia pode ser formada intencionalmente e cerimonialmente quando uma ou mais pessoas estabeleçam sua finalidade e determinem adequadamente o rito conforme as normas tradicionas. É também possível a formação espontânea de uma cadeia, assim como é possível que uma pessoa pertença de fato a ela e não o saiba . Neste caso, a condição é uma correspondência de vibrações sutis, que por si só basta para estabelecer o estado de relação e que prescinde de distâncias espaço-temporais.


A força coletiva da cadeia constitui um ente verdadeiro e próprio a serviço de quem a formou; é uma coagulação de luz astral, que pode projetar-se em uma “figura” psíquica, e que está estreitamente ligada aos símbolos e às fórmulas que em uma certa comunidade a escola ou tradição iniciática serviu para “fixar”. Para tanto, pode acontecer que o simples traçado de alguns signos tradicionais, ou a simples pronúncia de nomes ou de invocações em circunstâncias aptas, ainda que por parte de um profano, possam provocar fenômenos de iluminação, de aparições ou de realizações aparentemente inexplicáveis.



¹ NOTA da Fraternidade Hermética - SPHCI: o texto que a seguir se oferece aos estudiosos sinceros e de mente aberta, foi originariamente publicado nos cadernos de UR. Os cadernos, publicados entre 1927 e 1928 na Itália, continham textos à época raros (alguns ainda hoje o sendo) e análises profundas – mesmo que sintéticas – de grandes temas tradicionais. A “Corrente de UR” tinha uma finalidade operativa específica, DIVERSA da finalidade prescrita pela Fraternidade Hermética. Contudo, a leitura dos textos de UR oferece, àqueles que tiverem ouvidos para ouvir, elementos teóricos e operativos de natureza incomum.


Pode também ocorrer o caso de uma pessoa que opere com outra que forme parte de uma cadeia, ou também siga seus ritos, sem contudo participar ela mesma, apesar de diferentes circunstâncias poderem fazer-lhe crer o contrário. A razão de tais “isolamentos” está quase sempre determinada por uma vontade superior e inviolável que determina o estado de fato conforme o estado de direito – ou dignidade – oferecendo contudo o meio para uma ulterior elevação.



Em uma cadeia mágica estabelecida conscientemente e operante, a força fluídica é o MERCÚRIO em relação ao SOL de um Dirigente. Entre os componentes, a ordem hierárquica é a natural do plano espiritual: aquele que é mais digno se encontra na cúspide; aquele que é apenas o mais forte, abaixo. A “dignidade”pode ser natural na pessoa, ou adquirida, ou conferida por meio de consagração ou de investidura.


O reconhecimento hierárquico é um ato de consciência em cada pessoa, que determina as relações de valor espiritual, independentemente do que se encontra na base do juízo comum dos homens: aquele que é capaz disto reconhece imediatamente aquele que lhe resulta superior e a ele se submete, ou então se reconhece superior aos outros e sobre estes tem autoridade. Ainda que elementos de avaliação contaminados por considerações de ordem inferior impeçam o auto-conhecimento mencionado, a ordem hierárquica é formalmente estabelecida pelo SUMO.


O Dirigente pode transmitir a própria dignidade e os próprios poderes com ela; pode também perdê-la ou mudar de grau quando outro aparecer, ou outro que pertença à cadeia se converta em maior do que ele. E então, o Dirigente de uma cadeia e todos seus membros estão efetivamente em relação com a hierarquia espiritual suprema.


O ente de uma cadeia que continua por gerações, através dos membros de uma comunidade ou de uma escola iniciática, assume em si uma tradição, cuja luz e potência não se dissolvem por uma eventual interrupção na trasmissão sobre o plano físico, entrando em um estado virtual, podendo ser retomada em qualquer momento e em qualquer lugar por quem, com reta intenção, volte a operar conforme os ritos, usando os signos e símbolos de tal tradição.


Quando algumas pessoas operam juntas, a cadeia é formada da seguinte forma: se estão em três pessoas, que se disponham em triângulo, com o vértice voltado para o oriente. Que aqui se coloque o maior dentre elas, e que todas olhem para o levante.


Se forem mais pessoas, que formem um círculo, cujo centro seja ocupado pelo maior, ou, se em número suficiente, por aquelas e por outras duas, pré-selecionadas ou designadas, que se disporão como dito precedentemente.


O número total de participantes deve ser invariavelmente ímpar; por outro lado, o círculo que encerra os principais operadores estará composto por um número par.


Diversas são as maneiras de formar um círculo, que são particularmente aplicadas de acordo com a finalidade e o modo de cada uma das operações, e que em cada uma delas é especificamente aplicado. Menciono algumas:


Se há elementos femininos, que sejam perfeitamente alternados com os masculinos.


Os components da cadeia:


- que se unam pelas mãos;

- ou que cada um permaneça livre, evitando todo o contato com o vizinho, olhando todos para o interior do círculo, ou todos para o exterior, ou, alternados, um para o interior e outro para o exterior;

- permaneçam imóveis durante toda a duração da operação;

- ou se movam girando, com movimento idêntico ao dos ponteiros de um relógio, ou com movimento contrario aos mesmos;

- variando em velocidade, ou detendo-se, ou retomando de acordo com o indicado pelo operador.


O duplo círculo é formado de maneira análoga. Além do que já se disse:


- o círculo externo pode ser formado por elementos masculinos, o interno por elementos femininos, ou vice-versa;

- o círculo externo se volta para o exterior, e o interno para o interior, ou vice-versa;

- os componentes de um círculo são colocados frente aos componentes do outro, com referência ao centro, ou não;

- o movimento dos círculos é idêntico, ou um é o inverso do outro.


O triplo círculo é formado de maneira análoga - com outras variantes - seja na ordem, seja na direção.


A vibração da cadeia em seus membros tem tríplice efeito: no físico, no astral e no espiritual, com ações e reações particulares, causas, meios, efeitos, práticas e operações para cada “plano”ou “mundo”. A sintonia de vibração se alcança seguindo todos um idêntico regime de vida, contanto que seja estabelecido ritualmente, com o cumprimento de práticas idênticas e fixando na luz interior o mesmo símbolo, ou pronunciando exterior e interiormente, com a voz, com a vontade, com o espírito, as fórmulas rituais, seguindo um determinado ritmo e cantando “carmes” adequados para os fins das operações particulares. Cada um deve buscar evocar em si o estado de vibração fluídica, que logo se exalta e potencializa por “simpatia”.


A finalidade das cadeias cerimonialmente convocadas pode ser uma iluminação superior dos componentes ou de um dentre eles, como também uma realização prática e contigente, ou a iniciação de um neófito ao qual o Dirigente da cadeia comunica estados de consciência por “indução” da luz e da potência de toda a cadeia; ou uma outra coisa.


Para a ignificação da luz astral, algumas cadeias utilizam formas de crueldade (derviches, flagelantes, etc.), outras utilizam em conjunto formas orgiásticas; ou ainda uma e outra (s) forma (s) combinadas. Os procedimentos são análogos aos já expostos para cada indivíduo particular.

Sentido esotérico de San Jorge y el Dragón


La leyenda del San Jorge y el dragón  es muy conocida y celebrada en numerosos países (Portugal, Georgia, Inglaterra…), y también  en regiones de nuestra geografía (Cataluña y Aragón).

La leyenda encuentra su base en Jorge de Capadocia, supuestamente nacidohacia el siglo  III d. C. El futuro santocanonizado por el Papa Gelasio I, en el año 494, era  hijo de una familia romana de nobles acomodados, de religión cristiana.  

Su leyenda, si bien existen diversas versiones, puede resumirse como sigue:

un  feroz dragón devastaba la región de Silca, llevándose a niños, jóvenes y mujeres, que acababan muertos. Un día, el dragón exigió que le entregaran a la bella hija del Rey de Silene. El monarca se resistió a tal petición, y ofreció todas sus pertenencias a cambio de la vida de su hija. Ante tal propuesta, el pueblo indignado  exigió al rey que entregara a su hija.  Con el fin de apaciguar los ánimos de sus subordinados, el monarca aceptó entregar la princesa al dragón. Tras bendecir a su hija, la dejó fuera de las murallas como presa para la fiera. En ese momento, llega Jorge a la ciudad y pregunta a la joven por la causa de su desconsolado llanto. Enterado de la situación, el  caballero ofrece su ayuda a la princesa. Llega el dragón, Jorge monta en su caballo blanco, saca su espada  y se enfrenta a la fiera. Tras una lucha encarnizada, el santo vence a la bestia.

Es evidente que la leyenda está unida a diversas órdenes caballerescasparticipantes en las cruzadas, y a la defensa del pueblo cristiano contra los infieles; además recoge historias apócrifas llenas  “de extravagancias y maravillas más allá de cualquier credibilidad», según consta en el  “Acta Sanctorum” (las “Actas de los santos”), una recopilación de las diferentes tradiciones sobre los santos, comenzada en el año 1643.

Curiosamente, el mito, tal como se celebra en tierras catalanas, está vinculado a la fiesta de la Rosa (símbolo del principio espiritual presente en el ser humano), y del Libro (símbolo de la sabiduría), fiesta  en la que se conmemora la festividad de San Jorge (23 de marzo).

La leyenda de San Jorge y el dragón oculta un sentido claramente esotérico, que trataremos de poner en evidencia. Veamos, en primer lugar, el simbolismo del dragón. El dragón (del latín draco, y éste del griego drakon, “serpiente”) abarca diferentes simbolismos, acordes con las diferentes culturas. Curiosamente, en la cultura helénica se nos presenta como un animal guardián de tesoros:  Ladón, dragón de cien cabezas que cuidaba las manzanas de oro del jardín de las Hespérides; Fafnir, el dragón custodio del tesoro de los nibelungos, en la mitología nórdica, cuya sangre hizo casi invulnerable a Sigfrido, y relacionado con la  sabiduría (el Caduceo, Uróboros…); en la India se identifica con Agni, dios védico del fuego. También, el dragón ha quedado asociado a lo demoníaco, al mal, a la destrucción y  a la impiedad (Leviatán, Cuélebre…).

Vemos así que el dragón es uno de los animales mitológicos cargados de mayor simbolismo. Tal simbolismo se aclara cuando nos percatamos de que el dragón, o serpiente alada, representa el fuego serpentino que corre por nuestro sistema cerebro espinal con sus siete chacras; de ahí que en muchos mitos se nos presente con siete cabezas.

Debemos aclarar que, en realidad, existen dos tipos de  fuegos serpentinos y tres fuentes de “kundalini”. Generalmente al hablar de “Kundalini” se hace alusión a laenergía invisible representada por una serpiente –o dragón– que duerme enroscada en el chakra base, y cuyo despertar permite la adquisición de diversos poderes ocultos (clarividencia, etc.).  La “Kundalini” es una energía tan poderosa e incontrolable que, con suma facilidad, puede escapar a todo control y convertirse en una energía devastadora, tanto a nivel físico como anímico. En tal caso, estamos ante el dragón devastador que devora a niños y jóvenes (a quienes no han madurado espiritualmente), y a jóvenes princesas (al alma). El caballero (el iniciado), protegido con su coraza, con espada en mano (símbolo del Espíritu), debe enfrentarse a esta poderosa fuerza y vencerla. ¿Cómo? Detallar este proceso nos llevaría, necesariamente, a dar muchas explicaciones previas, por lo que nos limitaremos a señalar que el candidato experimentado no despertará jamás la “kundalini” del chakra base, sino que centrará su interés en la “kundalini” del corazón  y, posteriormente,  en la  “kundalini” de la cabeza. Solo una vez despertadas estas dos fuerzas espirituales, estará preparado para enfrentarse a la “kundalini” del chakra base, cuya victoria  le aportará la total transformación de su ser.

Podemos concluir que la lucha de San Jorge contra el dragón, representa el combate que el  candidato al proceso de iniciación  debe llevar a cabo contra todas las ataduras, y todo el “karma” acumulado en su campo micro-cósmico. Una vez que se ha dado muerte al dragón, su sangre (el fuego serpentino renovado por el Espíritu)  le conferirá el elixir de la inmortalidad.

Biografia Giuliano Kremmerz

Giuliano Kremmerz, pseudônimo de Ciro Formisano, foi um grande mestre do Hermetismo entre o séc. XIX e XX, fundando a Schola Philosophica Hermetica Classica Italica - Fratellanza Terapeutico-Magica di MYRIAM.


Ciro Formisano, nascido em Portici no dia 8 de Abril de 1861, após a aprendizagem sob a orientação de Izar, entrou quando tinha vinte e cinco anos na Ordine Osirideo Egizio. E foi precisamente Pasquale De Servis, Izar, que apresentou Ciro Formisano, em 1886, a Giustiniano Lebano, o depositário do Grande Oriente Egípcio ou Grande Ordem Egípcia.


Em 1893 De Servis deixou a vida terrena e Ciro Formisano, o futuro Giuliano Kremmerz, prosseguiu a sua evolução dentro do círculo de Giustiniano Lebano, o qual, mesmo tendo compreendido o seu grande poder iniciático, percebeu também o seu caráter exuberante e a sua inclinação absoluta para o uso pro salute populi de tudo aquilo que aprendia.


O relacionamento entre Lebano e Formisano foi bom até 1897, e isto permitiu que fosse aprovada em 20 de março de 1896 na Grande Ordem Egípcia a primeira ideia de “Schola Ermetica” com finalidades terapêuticas; o primeiro esbôço de tal ideia se tornará em um segundo momento a Fraternidade Terapêutica-Mágica de Myriam.


A formação cultural de Formisano, formado em letras na Universidade de Nápoles, passada através de experiências com o ensinamento no ginásio de Alvito e da atividade jornalística no "II Mattino" de Nápoles, completou-se, sobretudo, nos anos que vão de 1888 até 1893, naqueles cinco anos coincidentes com uma sua misteriosa estadia na América Latina.


Na realidade em dezembro de 1888 partiu com um navio dirigido para Montevidéu e com um navio da mesma proveniência reentrou no porto napoletano em maio de 1893.


Transcorridos aqueles anos entre Buenos Aires, Mato Grosso e Bolívia, exercitando a cura homeopática e deixando vestígios profundos de seu ensinamento iniciático.


Morreu em Beausoleil perto de Montecarlo em 7 de maio de 1930.


OBRAS

Giuliano Kremmerz, Angeli e Demonii dell'Amore, Libreria Detken & Rocholl, Napoli, 1898

Giuliano Kremmerz, Avviamento alla Scienza dei Magi, Edizione fuori commercio, Bari, 1917

Giuliano Kremmerz, I dialoghi sull'Ermetismo(7 dialoghi), Edizioni Panetto e Petrelli, Spoleto, 1929(edizione fuori commercio)

Giuliano Kremmerz, I dialoghi sull'Ermetismo(9 dialoghi), Edizioni Panetto e Petrelli, Spoleto, 1931(edizione fuori commercio)

Giuliano Kremmerz, Avviamento alla Scienza dei Magi (Elementi di Magia Naturale e Divina), Fratelli Bocca, Milano, 1940

Giuliano Kremmerz, Opera Omnia (3 vol.) Casa Editrice Universale di Roma, Roma, 1951-1954-1957

Giuliano Kremmerz, La scienza dei magi (3 vol.), Edizioni Mediterranee, Roma, 1975

Giuliano Kremmerz, Commentarium 1910/1911 (2 vol.), Nardini Editore, Firenze, 1980

Giuliano Kremmerz, Il Mondo Secreto (ristampa dell'edizione degli anni 1896/97-98-99, Editrice Rebis, Viareggio, 1982

Giuliano Kremmerz, La medicina ermetica, a cura di Vinci Verginelli, Nardini, Firenze, 1983

Giuliano Kremmerz, I dialoghi sull'Ermetismo, Editrice Miriamica, Bari, 1991

Giuliano Kremmerz, Lunazioni-Annotazioni sulle influenze siderali e lunari sulle piante i medicamenti le infermità del corpo umano, Editrice Miriamica, Bari, 1992

Giuliano Kremmerz, Un secolo di missione - Avviamento alla Scienza dei Magi (rist. dell'ed. del 1917), Editrice Miriamica, Bari, 1993

Giuliano Kremmerz, La Porta Ermetica (2ª ed.), Ed. Mediterranee, Roma, 2000

Giuliano Kremmerz, Angeli e Demoni dell'Amore, Ed.Rebis, Viareggio, 2000

Giuliano Kremmerz, La Porta Ermetica - La ricerca della Verità Ermetica", Ristampa ed. 1910 (2ª ed.),Ed. Rebis, Viareggio.

Giuliano Kremmerz - A CIÊNCIA DOS MAGOS VOL.1, 2 e 3° - Devir - Sao Paulo

FONTE: http://www.fratellanzahermetica.org/

A IATROMANCIA: CURA ATRAVÉS DOS SONHOS


Na antiguidade clássica apareceram as figuras dos médicos-curadores conhecidos como iatromantes, magos ou demiurgos que desenvolveram as suas obras e derivaram as suas práticas justamente da cultura da Mântica Inspirada. Graças a Hipócrates chegaram até nós importantes notícias sobre estas figuras, que ele mesmo cita no texto dedicado à epilepsia com o títuolo Discurso sobre a doença sagrada.


Estes personagens afundam as suas raízes culturais e as suas iniciações na Cultura Mágico-Alquímica egípcia e hermética e na Cultura Iatromântica da Ásia menor, devota ao deus Apolo e desembarcada na Grécia da terra de Hiperbórea (Sibéria setentrional).


A palavra “mago” leva consigo a raíz linguística indo-europeia magh-, cujo significado é: “que possui um poder especial”. Reencontramos esta raíz também em bases linguísticas como a língua grega onde se torna “mekar-, mekos-“: remédio; a língua védica, onde se torna “maghà-“: dom, recompensa; ou no iraniano “maga-“: recompensa. Como é sabido Kremmerz deu sobre ela uma definição mais completa e conforme à prática mágica.


Sobre o movimento desta linha cultural se desenvolvem as Escolas de Medicina arcaicas, todas originariamente dirigidas por médicos alunos de Asclépio, que no decorrer do tempo se tornaram corporações de magos-curadores estruturadas entorno a um contexto iniciático.


A figura mítica de Asclépio é aquela de um semideus filho de Apolo e guardião da Tradição Médica Originária passada-lhe diretamente pelo pai. A própria Tradição afirma que foi justamente Apolo a entregar ao centauro Quíron a educação do filho.


O nome Asclépio, na sua etimologia grega aisakòn+analabéin significa literalmente “segurar a varinha”, clara alusão aos instrumentos utilizados pelos magos nas práticas médicas, instrumentos contidos no símbolo de Asclépio, o bastão com uma serpente enrolada, que em seguida é integrado pela cultura hermética que leva para a Grécia o Caduceu, o bastão de Hermes com a dupla serpente enrolada, símbolo da união mística das Forças interiores do indivíduo (calor-frio, masculino-feminino, luz-sombra – sistema nervoso Simpático e Parassimpático), como resultado da plena cura.


As várias práticas, diferentes de acordo com as características da Escola, eram centralizadas em uma prática de base comum a todas, a Incubação. Nela, aquele que se submetia ao rito de cura (não necessariamente doente no corpo) tinha que deitar-se em um lugar preparado para a ocasião como uma gruta, uma caverna, um aposento preparado para o ocorrente ou diretamente no templo de Asclépio, e alí dormir após ter se submetido às práticas rituais de purificação. Em tal ocasião o deus, sob diferentes possíveis formas, aparecia diretamente em sonho, e através de sucessivas práticas de oniromancia era estudada a simbologia aparecida para o dormente e assim era exercida uma função mântico-oracular que através da arte maiêutica chegava à solução a ser usada como terapia.


É evidente que a função oracular não era absolutamente distinta daquela de cura, porque ao médico-sacerdote era necessariamente pedida a capacidade de ir além das manifestações corpóreas e de individuar assim as verdadeiras causas do aparecimento da doença: as disfunções psíquicas e as causas espirituais.


Então o ritual previa uma dupla prática preliminar:


- aquela interior, com a preparação purificatória de alguns dias, que se baseava em conter a energia sexual do doente eliminando relações sexuais, alimento pesado e atividades cansativas, com a finalidade de conservar a energia do indivíduo para podê-la utilizar durante a prática da incubação e da oniromancia;


- aquela exterior, com os rituais de sacrifíciio de animais a Apolo e Asclépio.


O ritual previa enfim beber uma “poção”, preparada com mel, óleo e trigo, cuja origem, segundo a Tradição, foi atribuída à filha de Asclépio, Ygea ou Yyieia), deusa da Saúde, cujo nome deriva de “igiés: são, em bom estado”. De fato a tarefa da “poção” era levar o estado físico do praticante até uma condição de saúde, nutrimento e bem-estar, necessário para enfrentar o ritual.


Por último, é importante recordar que no lugar onde acontecia a incubação estavam presentes as serpentes, animais sagrados para toda a cultura médica, porque são animais da Ciência Ínfera e Noturna, guardiãs ancestrais da Potência Curadora, cuja figura não por acaso é usada seja no bastão de Asclépio que no caduceu de Hermes.


O rito successivo se baseava em três fases próprias de cada percurso iniciático e de cura:


1-      preparação ascético-purificatória;


2-      morte iniciática e sacrifício;


3-      cura por obra de uma Força divina Superior e palingenesia espiritual. As divindades às quais o doente era confiado nos doam, simbolicamente, o sentido de qual fosse a Ordem pedida para a reintegração física, psíquica e espiritual do consulente: Apolo, representante Solar de uma Mente Superior e pai da medicina; Tìke, a Sorte ou disposição favorável do divino para com o ser humano;


Mnemosine, a Memória Originária de Harmonia antecedente à doença; Themis, a Ordem Universal que sustenta o macro e o micro cosmo.


Estas práticas, originariamente próprias da cultura xamânica de cura, recomeçaram na época clássica (V e IV século a. C.) e transformadas em rituais de cura iniciática exotérica de nível social, nos quais praticavam a mântica e a iátrica, duas artes atribuídas a Asclépio e Apolo.


Uma outra categoria de curadores, recordada por Hipócrates, foi aquela dos Agurtes um particular tipo de sacerdotes mendigos que até mesmo Platão cita em alguns textos e sobre os quais nos transmite que curavam através de práticas xamânicas nas quais recitavam “esconjuros e encantamentos”. Em resumo eram homens que tinham um bom conhecimento das Forças do mundo astral, que conseguiam governar através do uso de fórmulas mágicas e mantras cantados ou recitados que agiam como um código em determinadas frequências vibratórias, capazes de modificar o estado psíquico, emocional e físico do doente. Exerciam então poderes teúrgicos. Aos Agurtes era atribuída uma interessante capacidade: afastar o “miasma” presente a nível genealógico e transgeracional em uma família, gerado por uma culpa causada ou causal a um derramamento de sangue. Eles realizavam rituais que hoje em dia foram reevocados e são comumente utilizados como práticas de reequilíbrio e resolução energética como as Constelações Familiares Sistêmicas e Transgeracionais e ocupavam-se, de fato, de uma ciência psico-genealógica-transgeracional, que é retomada detalhadamente na cultura teatral da Tragédia de idade posterior (com autores como Ésquilo, Sófocles e Eurípides).


Outra categoria muito conhecida era aquela dos Catárticos, que ocupavam-se precisamente da Catarse Purificatória, disciplina para a qual a dimensão psíquica de uma “culpa”, ou impuridade, com o tempo decai na dimensão física, tornando-se aquilo que se considera ser a sua manifestação ou sintoma material: a doença. Eles promovem rituais de purificação e de expiação, e resultam ser então pessoal médico especializado em intervenções que são contemporaneamente purificadores dos corpos energéticos e do corpo físico. Esta categoria de personagens interpreta a profunda exigência da cultura grega daquela época, de natureza puramente interior e religiosa, que encontra a própria origem na afirmação de uma consciência mais profunda, a qual deseja purificar-se não só da doença física mas também das manchas da “culpa” através dos instrumentos da medicina sagrada. Porém aqui não se deve fazer confusão, a “culpa” não tem de nenhuma maneira o significado de “pecado” como será estruturado nos sucessivos monoteísmos. Esta “culpa” não tem nada a ver com a mancha moral, que para a cultura deste mundo e desta época era totalmente desconhecida. A “culpa” da qual fala não é aquela que se encontra no coração do indivíduo ou na sua emotividade por algum ato ou fato errado que ele realizou e que o leva de alguma maneira a sentir-se em culpa (o conceito de “errado” aqui não existe), mas aquela que está agarrada ao indivíduo como alguma coisa externa a ele, que não faz parte da sua verdadeira natureza essencial, e que se encontra em uma particular força que apoderou-se dele, que o levou a realizar uma determinada ação, e que agora deve ser liberada para abandoná-lo se não se quer que ela aja novamente. As Forças das quais se fala são aquelas precisamente demoníacas, ctoneas, personificadas na cultura homérica como divindades do submundo, um punhado de forças que se evocadas levam o indivíduo (incapaz de dominá-las) a realizar atos danosos. São Forças da natureza inferior que se nutrem de ódio, inveja, vingança, rancor… Mas não têm nada a ver com o ser humano, para o qual estas são de fato meras adversidades que através dos instrumentos da catarse devem ser afastadas. É importante salientar que estas figuras de magos-curadores conheciam bem o aspecto cármico, ou de causa-efeito, das ações exercidas diretamente ou indiretamente pelas pessoas que se dirigiam a eles. Todo ato que tinha produzido o derramamento de sangue e toda ação que tinha causado um dano de qualquer tipo, gerava necessariamente consequências, que em primeiro lugar apareciam a nível astral, com o desencadear-se de Forças que podiam produzir a nível coletivo carestias e má sorte para uma família ou uma cidade, assim como doenças a nível individual.


A leitura dos “sinais” que revelam a presença destas entidades é a arte própria de todos os médicos que pertencem a estas congregações, que mesmo variando no nome ou na definição pertencem de fato ao mesmo conciliábulo originário e se servem do mesmo modelo técnico-operativo.


Na língua grega o verbo curar deriva do verbo iàomai (iàopai), do qual se obtém a palavra iatèr (iatr-) curador, médico. O verbo iàomai resulta ser coligado com o sânscrito isa-iati, coligado à palavra isiràh que significa sagrado, referida a uma força agente especial como potência vital vivificante que alimenta e fortalece funções sagradas, como forma motriz ancestral que cura e vivifica.


Com os termos Curar e Restabelecimento se entende aqui a restauração psíquica das Forças pertencentes ao indivíduo, através de operações teúrgicas, e não uma simples atividade de restauração do estado de saúde física.


O médico era o contrário daqueles que eram chamados idiotas, ou seja os profanos, dos quais era distinguido pelos seus conhecimentos técnico-operativos e pelo seu papel sacral, em qualidade de purificador.


Nestes aspectos está a diferença entre esta categoria de médicos arcaicos e a sucessiva categoria de médicos hipocráticos: de fato os primeiros afirmam que a doença seja um resultado da presença de uma força particular chamada “dàimon”, que indica um determinado tipo de desarmonia que se materializou nos mundos energéticos e físicos, enquanto que os outros, os hipocráticos, fazem derivar qualquer alteração energética e física de causas de desequilíbrio humoral puramente material. Na medicina sagrada desta época portanto eram necessárias competências espirituais (pneumáticas), derivadas de uma preparação interior particular, resultado de uma metodologia iniciática e ascética.


Esta tipologia de médicos pratica uma vida retirada de ascese, se abstém do mundo de superfície e da vida mundana em geral, pratica a continência e, dado o vasto conhecimento em campo herborístico e fitoterápico, se serve de plantas medicinais de cura.


A prática mais significativa para a qual eram chamados estes médicos é a cura da mania de loucura, que muitas vezes acometia as mulheres das cidades helênicas, sobretudo no grupo das devotas dos cultos lunares e dos cultos dionisíacos das orgias e dos êxtases. Elas, por razão destes rituais, eram muitas vezes infectadas por verdadeiras obsessões, psicoses ou neuroses, devido ao encrudelecer a nível psíquico de entidades do mundo astral (formações de medo, raiva, depressão aguda, ódio etc…). Por isso, a reconstituição do estado precedente às vezes exigia a ação de uma força pertencente a um mundo sutil superior àquele do qual promanavam estas entidades. É neste âmbito que deve ser colocado o uso dos epodos, fórmulas sagradas de caráter apotropaico que acompanhavam os rituais de cura do médico, além do uso do heléboro, planta tóxica e venenosa que se usada na dosagem correta servia para curar as formas de insânia.


Entre os médicos arcaicos são incluídos como “iatromantes” [da etimologia iatèr: médico, mantis: profeta, adivinho, vate] epíteto do próprio Apolo, o destruidor que cura e o curador que destrói. A Iatromancia aparece na Grécia arcaica, em particular nas zonas da Jônia (Ásia Menor, Turquia) e da Magna Grécia (Itália Meridional), dentro daqueles reservatórios culturais das colônias das Poleis, onde a cultura da mãe-pátria se integrava com as tradições locais. A cultura iatromântica é encarnada e levada adiante nesta época por homens que vinham de experiências desenvolvidas com estreito contato com as fontes sapienciais do Egito e do Oriente, fundidas juntamente com as tradições próprias das estirpes Iperborea e de Atlântida.


Os Iatromantes e a sua cultura xamânica são o resultado deste encontro, uma antiquíssima fusão de povos e tradições que ocorreu nas águas e nas terras da Antiga Grécia em tempos entorno do X e IX século a.C. Os Iatromantes interpretam o papel de ponte, instrumento de conexão entre o mundo manifestado e o mundo causal que o determina. Conhecem os multiformes mundos que, em estratos, constituem a realidade, graças às práticas ascéticas que os permitem contemplar o plano da manifestação a partir de um lugar de Verdade Profunda. Eles intervêm em situações limitantes (às vezes patológicas) tornando-se instrumento de cura, colocando-se a serviço da Força Superior que move tudo, que opera assim no plano da realidade fenomênica transformando e resolvendo enredamentos energéticos e disfunções psíquicas e físicas.


Um dos expoentes da estirpe de Iatromantes presente na Grécia entre o VII e o VI século a.C. é Ábaris o Hiperbóreo, o epiteto com o qual era chamado nos permite orientar as suas origens na terra de Hiperbórea, lugar místico e mágico, que deu nascimento aos povos dos Hiperbóreos, que se encontra no norte da Grécia, hoje provavelmente identificável com o este da Europa e as primeiras terras da Rússia. Este povo e a sua terra eram considerados pelos Gregos como lugares divinos e sagrados nos quais reinava o próprio deus Sol-Apolo e nos quais se encontrava o berço da cultura iatromântica. Heródoto e Licurgo contam em seus textos da história de Ábaris, que era chamado pelos povos gregos que se encontravam na necessidade de superar carestias, pestilências e conflitos. Narra-se que Ábaris, colocando-se a serviço do deus Apolo e tendo aprendido com ele a arte oracular, viajasse por toda a Grécia recitando profecias, levando coragem às cidades gregas. É definido pelas fontes antigas como “enthòus”, possuído pelo deus, porque após esta possessão estática é dotado de capacidades proféticas e de cura.


É bom esclarecer que tais possessões divinas não devem ser identificadas com estados de consciência particulares ou experiências místicas estranhas induzidas ou provocadas por substâncias psicoativas, mas se referem a precisos estados de Consciência Superior alcançados através de uma constante aplicação dos princípios de vida ascéticos e contemplativos.


Esta estirpe de iatromantes chegou até a Itália meridional e se estabeleceu na Magna Grécia, em algumas cidades presentes na atual costa campana, entre as quais a cidade de Vélia (ou Eleia em grego, nome originário), hoje Ascea, na província de Salerno.


Eleia foi fundada entorno a 540 a.C., como posse de parte do povo dos Foceianos que escapou das terras nativas da Ásia Menor invadidas pelo exército persiano de Rei Ciro. Confirmações da chegada dos iatromantes a Eleia são dadas pelas descobertas arqueológicas, obtidas através dos restos arquitetônicos da antiga cidade. Em particular, as escavações trouxeram à luz a prova da identificação entre a cultura iatromântica que se desenvolveu em Eleia e a Escola Filosófica de Parmênides que alí se desenvolveu do VI ao I século a.C..


Foram encontradas entre 1958 e 1960 inscrições que parecem demonstrar a estreita ligação que se passava entre Parmênides e grupo de iatromantes. Parece não só que o filósofo de Eleia fizesse parte deste grupo, mas que fosse considerado o fundador, fundador de uma escola de iatromantes que se manteve ativa pelo menos por quinhentos anos.


Parmênides nasceu justamente em Eleia por volta de 510 a.C.. Fontes históricas confirmam o seu discipulado junto ao pitagórico Ameinias, que continuando o trabalho de seu Mestre Pitágoras difundiu a cultura xamânica grego-oriental nas colônias gregas da Itália. Foi Ameinias a iniciar Parmênides na prática iatromântica da “Esykìa”, termo traduzido com “silêncio”, “vida tranquila”, “sossego”. Esta prática ensina a arte da imobilidade física, vital e mental e arte da incubação, pega das técnicas da medicina arcaica dos asclepíades.


Os médicos iatromantes radicados neste território eram chamados “pholàrcoi” e “uliàdes”, apelativo de Apolo.


O primeiro destes termos deriva da união das palavras “pholeòs” “gruta, caverna” e “arcòs” “guardião, senhor”, significando então “senhor ou guardião da gruta”, lugar privilegiado onde aconteciam as práticas de Cura Sagrada. A prática da Incubação acontece como na medicina dos asclepíades, em um lugar dedicado a ela, e o praticante era envolvido nas espirais das serpentes, sob controle e guia do iatromante, o qual contribuía para ativar no praticante os processos energéticos de emersão da Força que opera a Cura.


As práticas se referem à capacidade teúrgica de despertar, no praticante, a Força Ancestral da Serpente, o Olho de Osíris, isto é a sua própria energia sexual, única Força em condições de produzir, se conhecida e governada, uma cura concreta. Grande parte destas práticas encontra as próprias origens nos cultos misteriosóficos das Escolas Iniciáticas. As plantas usadas, muitas vezes durante o jejum que precedia a prática, eram a malva e o asfódelo, que serviam para predispor energeticamente e fisicamente o praticante à emersão de poderes particulares.


O termo Ouliades ao invés deriva do epíteto que a tradição atribui a Apolo chamando-o “Oùlios”, confirmando assim a estreita conexão entre Apolo, seu filho Asclépio e os iatromantes.


LEWIS KEIZER Biografia

 

Lewis Keizer é um ilustre bispo independente, respeitado estudioso, conferencista e educador profissional que tem escrito e orientado homens e mulheres através de estudos espirituais desde 1977. Um dos primeiros bispos a ordenar e consagrar mulheres, ele tem sido um defensor da direitos civis e questões das mulheres durante toda a sua vida. Ele está listado em Quem é quem no mundo, Quem é quem na religião, Quem é quem entre os professores da América e em muitas outras biografias de referência padrão. Foi aluno de Madre Jennie, santa espírita, durante seis anos após deixar o seminário teológico e foi através da influência dela que começou a desenvolver verdadeiras práticas e experiências espirituais interiores. Dr. Keiser é uma pessoa multi-talentosa cuja experiência abrange muitas disciplinas e inclui não apenas acadêmicos, mas também música e artes, reforma educacional, social e ambiental, e muitas outras áreas. Ele escreveu, gravou e desenvolveu materiais para a maioria das áreas de estudo do Templo no Lar. Ele envia apresentações bimestrais de vídeos em PowerPoint para estudos de ordenação sobre os ensinamentos pré-cristãos de Yeshua , Antigo Testamento e Pseudepigapha, História de Israel, Novo Testamento e Apócrifos, História da Igreja, Religião Comparada, Estudos Esotéricos, Estudos Gnósticos e o Western Mystery Tradition gratuitamente através de seu canal Lewis Keizer no You Tube. Nenhuma mensalidade é exigida para estudos de ordenação no Templo Lar, e nenhuma taxa é cobrada para palestras. Os alunos aceitos no programa de ordenação fazem uma promessa de US$ 5/apresentação para os estudos on-line por meio do Patreon

DR. CELEBRAÇÃO DO 65º ANIVERSÁRIO DA SURPRESA DE KEIZER, ABRIL DE 2002: Clique aqui para ver fotos e homenagens. Leituras incríveis do Oráculo de Placa de Cobre do Bispo Keizer em Orissa, Índia  AQUI

    

          

BISPO LEWIS S. KEIZER, M.Div., Ph.D.


EDUCAÇÃO:
Ph.D., 1973    
Graduate Theological Union, Berkeley, CA; Dissertação GPA 3.8
: O Oitavo Revela o Nono: Tratado 6 do Nag Hammadi Codex VI (Academia de Artes e Humanidades, 1974)

M.Div., 1968   
Episcopal Divinity School, Cambridge, MA GPA 3.8

BS, 1965       
Portland State University; Bacharelado em Ciências com Estudos Gerais em Humanidades 

Credencial de Ensino de Disciplina Única do Estado da Califórnia em Geociências, 2002
San Jose State University, San Jose, CA; GPA 4.0       

PRÊMIOS E HONRAS ACADÊMICAS:
1968-71          
Episcopal Church Foundation Full Fellowship
 
1967               
Episcopal Church Committee Scholarship Award

1966               
Burns and Alumni Award for Excellence in First Year, AnglicanTheological College, British Columbia, Canadá

1959               
National Merit Scholarship Award

1958               
National Honor Society Finalista do Concurso
       

MEMBROS PASSADOS EM SOCIEDADES APRENDIDAS:
Centro de Estudos Hermenêuticos da Sociedade de Literatura Bíblica (SBL)
,
Acadêmico da Sociedade para o Estudo Científico da Religião de Berkeley
, International Corpus Hellenisticum Nova Testamenti       

LISTAS:
QUEM É QUEM NO MUNDO (Nova York, 1998)
QUEM É QUEM ENTRE OS PROFESSORES DA AMÉRICA (Nova York, 1998, 2000)
QUEM É QUEM NA AMÉRICA (Nova York, 1997, 1999)
QUEM É QUEM NA RELIGIÃO (Nova York, 1976-79)
LÍDERES COMUNITÁRIOS E AMERICANOS NOTÁVEIS (Bicentennial,
      York, 1977)
DICIONÁRIO INTERNACIONAL DE BIOGRAFIA (Cambridge, Inglaterra, 1976-1979
) e outros       

ORDENAÇÃO E CONSAGRAÇÃO
Diácono
Igreja Episcopal Protestante, pela Bispa Carmen da Diocese de Oregon, 1968
(Três anos de estudos de pós-graduação no seminário conducentes ao grau de M.Div. pela    
Episcopal Divinity School em Cambridge, MA, com estudos simultâneos na Harvard
Divinity School e Universidade de Harvard.)
Renunciou à Igreja Episcopal em 1975 para aceitar Ordens Sagradas independentes.

Sacerdote
da Igreja Independente de Antioquia, pelo Bispo Presidente Adrian Spruit; 1975

Bispo Independente
Consagrado pelo Bispo Adrian Spruit, que recebeu todas as dezoito Linhas de
Sucessão dos Bispos Ingleses da Reunião Corporativa; 1975. Consagração Subcondicional
para trocar linhagens com o Bispo George Boyer, Santuário da Gnose
(Londres), que foi consagrado por Richard, Duque de Palatino, que detinha todas as Linhas de
Sucessão Apostólica existentes; 1993.  

 

ÁREAS DE PESQUISA, PUBLICAÇÕES E CURSOS ministrados EM ESTUDOS RELIGIOSOS:

ANTIGO TESTAMENTO E JUDAÍSMO DO SEGUNDO TEMPLO

Monografias

bala Bibliografia exaustiva para os apócrifos e pseudepígrafos do Antigo Testamento (AAH Press, 1973)
bala Judaísmo heterodoxo e a seita de João Batista no contexto do Evangelho de João (1966, reimpresso em 1997 Home Temple Press)
bala Sepher Ha-Razim e sua tradição: uma investigação sobre a inter-relação das práticas mágico-místicas judaicas, greco-egípcias e caldeus no período romano-helenístico (privado 1973; republicado Home Temple Press, 1999)
Cursos ministrados na UC Santa Cruz e UC Extension, 1969-2000

bala Introdução à Literatura do Antigo Testamento (um quarto, graduação)
bala Estudos na Literatura do Antigo Testamento: Os Profetas (um quarto, graduação)
bala Apócrifos e Pseudepígrafes do Antigo Testamento (um quarto, graduação)
bala Merkabah, Hekhaloth e Misticismo Cabalístico (Um quarto, Extensão Universitária)
PESQUISA E ENSINO DE LÍNGUAS

Livro didático

bala Gramática copta simplificada com textos e glossários abrangentes (duplicado em 1969 para aulas da UCSC; publicado em 1998, Home Temple Press)
Monografias

balaChaves do Mestre (Um dicionário de terminologia aramaica usada nos ensinamentos de Jesus) (Home Temple Press, 1999)
bala Estudos Papirológicos nos Escritos de Clemente de Alexandria (1967, reimpresso em 1998 Home Temple Press)
Aulas de idiomas ministradas na UC Santa Cruz

bala O Novo Testamento grego (um ano de grego koiné coordenado com estudos do NT) Língua copta e literatura de Nag Hammadi (um ano de gramática copta com leituras)
bala Estudos em Literatura Alquímica Latina Medieval (Um quarto de tradução e pesquisa como parte dos programas de pós-graduação em Clássicos e História da Consciência)
bala Leituras em grego helenístico (um quarto das leituras de papiros mágicos gregos, filósofos, Josefo, etc.)
NOVO TESTAMENTO E MAR YESHUA, O MESTRE JESUS

Monografias

bala O Jesus Autêntico: Um Guia para Expressões Aramaicas, Pesquisas Recentes e a Mensagem Original de Jesus Cristo (St. Thomas Press, 1983; Home Temple Press, 1999, revisado à luz do Seminário Jesus)
bala O Evangelho de Jesus Cristo: A Palavra Simples do Mestre Jesus (Tradução e Paráfrase dos Ensinamentos Dominicais Existentes à Luz da Língua Aramaica Original) (Privado 1984; republicado Home Temple Press, 1999)
Cursos Ministrados na UC Santa Cruz e UC Extension

bala Introdução à Literatura do Novo Testamento (um quarto, graduação)
bala As primeiras igrejas cristãs (um quarto, graduação)
bala Mar Yeshua : O Jesus Desconhecido (três trimestres de graduação, ministrado como um quarto O Jesus Gnóstico nas aulas de extensão da UC)
bala A Vida e os Ensinamentos de Jesus (um quarto, graduação)
Livros

balaA Nova Humanidade: O Ensinamento Cabalístico Esquecido de Yeshua e a Evolução da Espiritualidade Global
balaAs Palavras Cabalísticas de Jesus no Evangelho de Tomé: Recuperando os Ensinamentos do Círculo Interno de Yeshua
balaYeshua: O Jesus Desconhecido
 
Seminários

balaIntrodução aos Ensinamentos Aramaicos Autênticos de Yeshua balaOs Ensinamentos Iniciáticos de Yeshua Incorporados no Núcleo Aramaico do Evangelho de Tomé
HISTÓRIA, COMPARAÇÃO, FENOMENOLOGIA DAS RELIGIÕES

Monografias

bala O Oitavo Revela o Nono: Uma Nova Divulgação de Iniciação Hermética Tradução, edição e interpretação do Tratado 6, Nag Hammadi Codex VI (Série de Monografias da Academia de Artes e Humanidades #1, 1974) — Dissertação de Doutorado.
Cursos Ministrados na UC Santa Cruz e Atualmente na UC Extension

bala Introdução às Religiões Mundiais (Três trimestres, graduação)
bala A Língua e Literatura Grega do Novo Testamento (Três trimestres, graduação; gramática grega koiné e estudos de linguagem como base para o estudo da literatura do Novo Testamento)
bala Língua e Literatura Grega Helenística (Três trimestres, graduação; textos gregos intermediários e helenísticos clássicos relacionados ao Cristianismo, Judaísmo, Gnosticismo e as religiões de mistério)
bala A Língua e Literatura Copta Gnóstica (Três trimestres, graduação; inclui estudos da língua copta usando gramática e glossários do autor)
bala História, comparação e fenomenologia das religiões: xamanismo, santidade e domínio (três trimestres, graduação)
bala Apócrifos do Novo Testamento (um quarto, graduação)
bala A tradição do mistério ocidental: antiga, medieval e moderna (três trimestres, graduação; extensão UCSC)
bala As Ciências Herméticas: Alquimia, Cabala e Magia (Extensão UCSC, Dois Fins de Semana)
bala As Escolas de Mistério da Antiguidade Clássica (fim de semana de extensão da UCSC)
bala Mar Yeshua: O Jesus Desconhecido; também O Jesus Gnóstico (Extensão UCSC, Dois Fins de Semana)
ESCRITOS E PUBLICAÇÕES POPULARES:
[Veja em PUBLICAÇÕES nas páginas da Web de SUPRIMENTOS para trabalhos disponíveis]

Escrevendo os Cinco Evangelhos 2020  

O Evangelho de Yeshua 2020     

Faíscas de Gnose (Autobiografia Espiritual) 2015-2020  

Minha Vida com Barcos  (Minha Vida de Marinheiro) (2020)                             

 Os Ensinamentos Pré-Cristãos de Yeshua 2015                                                                                                                                                              

O Pneumatikon: Uma Introdução à Alma, Reencarnação e Realidades Espirituais do Século XXI, 2014                                      

Encarnando a Nova Humanidade: Praticando a Halakah Perdida de Renascimento Espiritual de Yeshua, 2011-2013                                                                          

Abbaun: O Significado Aramaico Autêntico da Oração do Pai Nosso, 2012                                                                                                                          

A Nova Humanidade: Os Ensinamentos Cabalísticos Esquecidos de Yeshua e o Surgimento da Espiritualidade Global, 2010                                           

As Palavras Cabalísticas de Jesus no Evangelho de Tomé, 2009                                                                                                                            

Yeshua, O Jesus Desconhecido , Biografia do Mestre Jesus (Ficção Histórica), 2008
Do Homem Astral ao Cristo Cósmico com o Bispo Eugene Whitworth (iUniverse Press, 2000)
Iniciação nos Mistérios do Graal (fitas cassete opcionais) com o Bispo Timothy Storlie
(iUniverse Press, 2001)
Entonação e canto harmônico: instrução em técnica vocal e princípios esotéricos
de sintonização de chakra , com fitas cassete (Home Temple Press, 1986, revisado em 1999)
Mother Jennie's Garden , Biografia do professor de Keizer (Home Temple Press, 1999)
O Oitavo Revela o Nono: Uma Nova Divulgação de Iniciação Hermética (
Série de Monografias da Academia de Artes e Humanidades nº 1, 1974)
O Jesus Autêntico: Um Guia para Expressões Aramaicas, Pesquisas Recentes e a
Mensagem Original de Jesus Cristo (St. Thomas Press, 1983)
The Wandering Bispos: Apóstolos de uma Nova Espiritualidade (Home Temple Press, 2001)
  Anteriormente The Wandering Bishops: Heralds of a New Christianity (St. Thomas Press, 1983;
Academy of Arts and Humanities Monograph Series #2, 1976)
Iniciação: Antiga e Moderna   ( Santo. Thomas Press, 1981)
“Ministros: A Nova Raça”, Episcopal   (novembro de 1968)
“O Homem Erótico: A Participação dos Homens no Movimento das Mulheres”, The Men's Anthology   (Nova
York, 1975)
“Cristo e as Mulheres: Uma Refutação do Heresia Antifeminista, “ St. Thomas Journal 
(Santa Cruz, 1978)
Artigos publicados em The Esoteric Revue (Santa Bárbara) e St. Thomas Journal,
1978-1984:
“Iniciação;” “Intuição: A Voz da Alma;” "Silêncio;" “DOUTRINA SECRETA de Blavatsky
”; “Prolegômeno para uma Interpretação de Swedenborg;” “Grupos Espirituais
na Nova Era: Culto ou Ecclesia?” “Uma Teoria da Alma”

Monografias escritas como estudante do seminário 1965-69
Judaísmo heterodoxo e a seita de João Batista no contexto do Evangelho de João
(1966)
Estudos papirológicos nos escritos de Clemente de Alexandria (1967)
Gramática copta simplificada com textos abrangentes e glossários   (1969)
Sepher Ha-Razim e sua tradição: uma investigação sobre a inter-relação das práticas mágico-místicas judaicas, greco-
egípcias e caldeus no período romano-helenístico
(1973)
Escritos Selecionados 1982-1998

Ultrafundamentalismo: Ataque à Democracia  (1982)
O Evangelho de Jesus Cristo: A Palavra Simples do Mestre Jesus (Tradução e
Paráfrase dos Ensinamentos Dominicais Existentes à Luz da Língua Aramaica Original) 
(1984)
Chaves da Concordância Mestra e Explicação dos Termos Aramaicos e conceitos
usados ​​​​pelo Mestre Jesus (Home Temple Press, 1987, 1999)
Os Mistérios de Jesus Cristo: Um Comentário sobre o Novo Evangelho de Jesus Cristo  (1985)
Sacerdócio na Nova Era   (1986)
Profecias sobre a Nova Igreja (1986)
Currículo para o Templo Local
Currículo para o Templo do Santo Graal
Outros artigos, monografias e escritos desde 1987 numerosos demais para serem listados
       

ARTIGOS DA CAMPANHA:
[ESCRITO EM 1994 COMO CANDIDATO A
SUPERINTENDENTE DE INSTRUÇÃO PÚBLICA DO ESTADO DA CALIFÓRNIA]
O Plano Keiser para a Reforma Escolar da Califórnia
“Reforma Escolar Real”
“Plano CTA Meramente Lista de Desejos”
“Escolas de Alta Disciplina”
“Escolas Politicamente Corretas?”
       

PROFISSIONAL:

1998-ATUAL
Diretor Fundador, The Wisdom Seminars www.wisdomseminars.org

2000-2006
Professor Honorário de Ciências Integradas, Westmont High School, Campbell, CA

1998-2001
Universidade da Califórnia, Santa Cruz, Corpo Docente da Divisão de Extensão

1998-2001   
Consultor Reitor Acadêmico, Great Western University, San Francisco, CA

1996-1998 
Diretor Fundador, Professor, POPPER-KEIZER HONORS HIGH SCHOOL AND JUNIOR HIGH, Santa Cruz, CA .

1995-1996   
Diretor Fundador, CORNERSTONE HIGH SCHOOL, Bellingham, WA

1977-1995  
Cofundador, Diretor Executivo, Diretor, Professor, POPPER-KEIZER SCHOOL, Santa Cruz, CA (Mentalmente Superdotado)

1973-1976   
Reitor de Humanidades, ACADEMIA DE ARTES AND HUMANITIES, Seaside, CA

1969-1973 
Professor Assistente Interino de Humanidades, Estudos Religiosos e Clássicos, UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA EM SANTA CRUZ, e Professor Associado 1973-1977

1963-1965      
Assistente de Ensino PORTLAND STATE UNIVERSITY        

AULAS ACADÊMICAS ministradas:
Universidade da Califórnia em Santa Cruz (Estudos Religiosos, Clássicos) e Extensão UC:
Introdução às Religiões Mundiais; História, Comparação e Fenomenologia das Religiões:
Xamanismo, Santidade e Mastert; Grego do Novo Testamento; Estudos da
Literatura do Antigo Testamento; Apócrifos e Pseudepígrafes do Antigo Testamento
(Literatura Intertestamental); Cristianismo Primitivo e o Mito de Cristo; Origens Cristãs
e o Jesus Histórico; Apócrifos Gnósticos e do Novo Testamento;
Tradição Esotérica Ocidental e Europeia; Língua Copta e Literatura de Nag Hammadi;
Estudos em Literatura Alquímica Latina; Textos religiosos gregos helenísticos; A Tradição do Mistério Ocidental;
O Jesus Gnóstico; As Ciências Antigas e Herméticas - Alquimia, Astrologia e Magia Cabalística
Currículos do Ensino Médio e AP (Nível Universitário):
Álgebra I; Álgebra II; Geometria Plana (Ênfase em Geometria Euclidiana e Prova);
Trigonometria; Pré-Cálculo; História dos Estados Unidos; Civilização ocidental;
Literatura e Composição Inglesa ; Religiões Mundiais; História Europeia,
Revolução Francesa até ao Presente; História do Século XX; Peças de Shakespeare: Tempestade,
Hamlet, Otelo, Noite de Reis, Macbeth, Romeu e Julieta; Literatura americana; Latim
I-II; Grego I; Estudos Clássicos; Ciências Gerais; Ciências físicas; Ciências da Terra; Física;
Química; Biologia; AP Física, AP Latim; Homenageia Literatura Inglesa; Introdução à pesquisa na Internet
       

OUTRAS ORGANIZAÇÕES INICIADAS E FUNDADAS:
1975-1984   
Maestro, Diretor Musical, SANTA CRUZ CHAMBER ORCHESTRA e NEW HASTINGS SYMPHONIC BAND

1975            
Conselho Fundador, LEAGUE OF SANTA CRUZ THEEATERS

1974-1976
Presidente Fundador, STAIRCASE THEATRE PERFORMING ARTS FOUNDATION

1974-1976  
Presidente Fundador, CENTRAL COAST EDUCATIONAL CONSORTIUM

1974-1975   
Presidente Fundador do Programa de Mestrado em Aconselhamento sobre Casamento, Família e Filhos (AAH)
       

ADMINISTRATIVO EM OUTRAS ORGANIZAÇÕES:
1979-1980       
Conselho de Administração, CABRILLO MUSIC FESTIVAL

1975-1976 
Conselho de Administração, Local #346, AMERICAN FEDERATION OF MUSICIANS

1975-1976   
Conselho de Administração, Gerente de Pessoal, SANTA CRUZ COUNTY SYMPHONY ASSOCIATION

1972-1973     
Atuou em Lugar de Presidente do Comitê de Estudos Religiosos, UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA EM SANTA CRUZ
       

MEMBROS E ORDENS FRATERNAS:
Bispo Presidente, Sínodo Internacional dos Bispos do Templo Doméstico
Mestre Maçom, F.&A.M. e Venerável Mestre, Grande Loge Mixte de France (Paris)
Mestre Elus Cohen e SI IV, +OMCC+ (França)
Bispo e Vicarius Salomonis para os Ritos Pan-Sóficos da Maçonaria, +SG+ (Londres)
Cavaleiro Comandante para os Estados Unidos, +OMR+ Chivalric (Londres)  
Chefe Regional de A:.R:.A:. (Rosacruz), Estados Unidos
e outros       

ATIVIDADES MUSICAIS:

CLÁSSICO E ORQUESTRAL:
Trompetista da Orquestra Sinfônica de Portland (1960-61). Maestro e
Diretor Musical da NOVA BANDA SINFÔNICA DE HASTINGS por sete
temporadas consecutivas de verão (1975-1981). Maestro e Diretor Musical da
ORQUESTRA DE CÂMARA DE SANTA CRUZ (1979-1986) para a temporada regular de concertos de inverno; gravou a trilha sonora da
nova versão educacional da Shire Films de Pedro e o Lobo, que ganhou prêmios no
Festival de Cinema Infantil de Cannes e foi apresentado no Festival de Cinema Infantil da CBS por
três anos consecutivos (1987-1989). 

Os 30 Principais Ramos da Teologia


1) Teologia Natural: as provas racionais da existência de Deus, Seus atributos lógicos e as bases de uma epistemologia teológica.



2) Teontologia: o estudo da substância divina, das relações entre as pessoas da Santíssima Trindade e dos atributos de Deus-Pai.



3) Cristologia: o estudo de Deus-Filho e de Seus atributos tanto como Logos Divino quanto como Redentor através de Sua encarnação, paixão e ressureição.



4) Pneumatologia: o estudo de Deus Espírito-Santo e de Seus atributos, carismas, dons e frutos.



5) Protologia: o estudo das primeiras coisas, como a Criação e seu propósito, a Revelação e a Aliança entre Deus e a humanidade.



6) Escatologia: o estudo das coisas últimas, da consumação dos tempos, do purgatório e dos novíssimos (morte, juízos, Inferno e Céu)



7) Angelologia: o estudo das substâncias pessoais incorpóreas criadas, especialmente aquelas que se mantiveram fiéis a Deus.



8 ) Demonologia: o estudo das substâncias pessoais incorpóreas criadas que se rebelaram contra Deus.



9) Antropoteologia: o estudo das substâncias pessoais corpóreas, especialmente sua dimensão formal que é a alma.



10) Mariologia: o estudo da Santíssima Virgem Maria, incluindo suas perfeições, privilégios, atributos e glórias.



11) Josefologia: o estudo de São José, incluindo seus privilégios, atributos e glórias.



12) Hagiologia: o estudo dos santos em geral e dos objetos sagrados.



13) Teopraxeologia: o estudo da ação divina no homem e no mundo, como a teologia da Graça e a teologia da Divina Providência.



14) Teodicéia: o estudo da compatibilidade entre a existência de Deus e a realidade do mal no Universo.


15) Soteriologia: o estudo da salvação, que inclui tópicos como a justificação, a expiação e a santificação.



16) Hamartiologia: o estudo dos pecados e das doenças da alma.



17) Teologia Espiritual: o estudo das vias de perfeição cristãs, incluindo a vida interior, a mística e a ascese.


18) Eclesiologia: o estudo do Corpo Místico de Cristo que é a Igreja Católica Romana, suas prerrogativas, seu Santo Magistério e suas características como sociedade perfeita.


19) Eucologia: o estudo dos ritos, da liturgia e das orações, que se divide em Eucologia Maior e Eucologia Menor.


20) Sacramentologia: o estudo dos sete acramentos da Igreja (Batismo, Crisma, Santíssima Eucaristia, Reconciliação, Extrema-Unção, Ordem e Matrimônio) e dos sacramentais.


21) Direito Canônico: o estudo da Lei Divina Positiva e das leis magisteriais que regem a comunidade eclesiástica.


22) Teologia Pastoral: o estudo da evangelização, da propagação do Querigma e das relações práticas eclesiais com os fiéis, inclui a missiologia (estudo das missões), o ministério ordenado e o cuidado das almas.


23) Mistagogia: a arte de conduzir os fiéis aos mistérios da Fé, inclui o estudo da simbólica e do papel da arte sacra.


24) Moral Fundamental: o estudo da Lei Eterna e da Lei Natural como norteadores da necessidade da ação moral do homem para se religar a Deus.



25) Moral Teologal: o estudo da relação do homem com Deus através da religião e das virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade) que iluminam e dão sentido às virtudes cardinais (Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança)



26) Moral Pessoal: o estudo das virtudes na relação do homem consigo próprio, com sua família e com o próximo.


27) Moral Social: o estudo das virtudes na relação do homem com a sociedade política e com os agentes econômicos.


28) Guerra Justa: o estudo da moralidade da declaração, condução e finalização das guerras e outras relações hostis.


29) Teologia Bíblica: o estudo do significado histórico e espiritual das Sagradas Escrituras, dos fundamentos de sua canonicidade e dos métodos válidos de Exegese (interpretação). Geralmente as disciplinas bíblicas são divididas em Pentateuco e Livros Históricos, Livros Sapienciais, Livros Poéticos, Livros Proféticos, Evangelhos Sinóticos e Atos dos Apóstolos, Cartas Paulinas, Escritos Joaninos, e Epístolas Católicas.


30) Apologética: o estudo da defesa da Fé Católica, que inclui desde a exegese bíblica específica até tópicos de História da Igreja.