segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Gnose:Buddhismo e Cristianismo


(…) Sem dúvida, os dois maiores líderes espirituais que surgiram na história do mundo foram Buddha e o Cristo. Certa ocasião tive que me apresentar num Mosteiro Buddhista, no Japão [em corpo astral]. Então me ocorreu de dizer algo a favor do Cristo, mesmo estando num templo buddhista. Isso gerou, entre os presentes, uma espécie de “escândalo”. Aos presentes, isso soou como “atrevimento” de minha parte, e levaram a questão ao Mestre Reitor do templo. Este veio a mim e me convidou a me sentar num banquinho, e de frente para mim, perguntou: – Por que falaste a favor do Cristo, sendo este um templo buddhista?

Respondi: – Com profundo respeito a esta sagrada instituição tenho que afirmar que o Buddha e o Cristo se complementam…

Aguardava uma reação da parte do Mestre, mas, com grande surpresa, ele concordou, dizendo: – “Em verdade, Buddha e Cristo se completam. É assim mesmo!

Em seguida pediu que alguém trouxesse um fio de linha. Dirigindo-se a mim, pediu: Alcança-me tua mão direita. Assim o fiz. Então, ele amarrou o meu dedo polegar direito com o fio e em seguida fez o mesmo com o esquerdo. E concluiu falando em linguagem zen: O Buddha e o Cristo se completam.

Retirei-me do templo havendo compreendido perfeitamente o Koan do Mestre… De fato, este Koan é muito sábio. Buddha e o Cristo estão ligados dentro de nós mesmos. O polegar direito representa o Cristo; o esquerdo, Buddha.

Buddha Gautama Sakyamuni, trouxe ao mundo a doutrina do Buddha íntimo. Quem é nosso Buddha Íntimo? É nosso Atman-Buddhi, nosso Íntimo. Por isso foi escrito no Testamento da Sabedoria Antiga: “Antes que a falsa aurora amanhecesse sobre a terra, aqueles que sobreviveram ao furacão e à tormenta, abençoaram o Íntimo e a eles apareceram os Heraldos da Aurora”.

O Íntimo é o Buddha Interior de cada um. Que os seres humanos ainda não O tenham encarnado em si, é verdade! Que o Buddha ainda esteja vivendo na Via Láctea, perfeitamente de acordo! Mas, cada ser humano possui o seu Buddha Íntimo vivendo nos céus estrelados do cosmo.

Já em relação ao Cristo, a história é outra. Jesus de Nazareth, um dos mais elevados membros da Ordem dos Essênios, que viveu há dois mil anos nas margens do mar Morto, trouxe a Doutrina do Cristo Íntimo. O grande equívoco das pessoas de hoje é crerem que o Cristo tenha sido exclusivamente o Grande Mestre Jeshuá Ben Pandirá.

Porém o Cristo é uma Força Cósmica, é o Segundo Logos, é a Unidade Múltipla Perfeita. O Cristo é uma força como a eletricidade, como a força gravitacional, uma força como o fogo, a água, o ar. O Cristo é uma Força ou um Poder Cósmico que se expressa ou pode se manifestar em qualquer pessoa [homem ou mulher] devidamente preparados para isso através dos processos iniciáticos.

A Força Cristo um dia se manifestou em Moisés, no Monte Nebo; em Krishna, na Índia; em Mitra, na Pérsia; em Ketzalcoatl, no México antigo, etc.

O Cristo não é uma pessoa, não é um indivíduo, não é um Eu. O Cristo é uma Força Cósmica, latente em todo o universo; é o “Fogo Universal de Vida” – e isso é preciso que seja devidamente entendido. Portanto, observem todos agora como o Buddha e o Cristo se completam dentro de nós mesmos.

Na vida prática todos sabemos que alguns dizem que Buddha é maior que Jesus; outros dizem o contrário, que Jesus é superior a Buddha. Cada um pode pensar como quiser ou achar melhor. Particularmente, prefiro situar tudo isso dentro do terreno vivo da ciência esotérica. Creio que todos sabem perfeitamente o que seja Atman-Buddhi dentro de nós. Também creio que todos saibam que o Cristo é o Segundo Logos, o mesmo Vishnu da trimurti hindu. Portanto, tanto Vishnu quanto Atman-Buddhi ocupam respectivamente seu correspondente Grau Hierárquico dentro de nosso Ser, aqui e agora, no qual se nota claramente que Vishnu está além de Atman-Buddhi. Mas, ambos se harmonizam e se completam dentro do Ser Superlativo.

Quando o Cristo Cósmico quer vir para dentro de um corpo humano, obviamente precisa descer da sua correspondente elevada Esfera, penetrar no ventre materno da Divina Mãe Kundalini e, mais tarde, nascer como Logos Humanizado no íntimo de uma pessoa, durante a Iniciação de Tipheret [a Iniciação Venusta – não confundir com a mera quinta Iniciação de Fogo]. Portanto, o Cristo Cósmico nasce do ventre materno de nossa Mãe Kundalini individual quando e após Esta estar devidamente cristalizada ou encarnada em nós. Por isso se diz que a Mãe do Cristo é Virgem antes, durante e após o parto”. É um simbolismo que poucos compreendem…

Após nascer num estábulo em meio aos animais [quando o Cristo nasce no ser humano, este ainda possui muitos egos], através do tempo vai crescendo, se educando e fortalecendo em nosso Egito Interior. Todo esse Drama Cósmico está descrito nos quatro evangelhos. Esta é a Doutrina do Salvador do Mundo. Não sendo humano, vive como humano; não tendo pecados, parece um pecador aos olhos do mundo; sendo perfeito é perseguido e odiado pelo mundo; por fim, após provar todas as humilhações dos poderes constituídos da sociedade, acaba sendo crucificado, acusado de crimes jamais cometidos ou pensados em sua santíssima natureza. Encerra seu périplo humano quando com a morte mata a própria morte: é enterrado e ressuscita ao terceiro dia, totalmente imortalizado.
Jesus não é o único Imortal Ressurrecto. Muitos são os Mestres Glorificados na história do mundo: Morya, Kut-Humi, Seraphis, Hermes, Moisés, Saint Germain, Paracelso, Cagliostro, etc.

Portanto, queridos amigos, a crua realidade dos fatos é que o Cristo é uma realidade profunda e íntima, tal qual o surgimento e manifestação de Buddha. Gautama Buddha trouxe ao mundo a Doutrina do Buddha Íntimo; Jeshuá Ben Pandirá trouxe ao mundo a Doutrina do Cristo Cósmico – e ambas se completam entre si.

Há duas classes de Buddhas: Buddhas Transitórios e Buddhas Permanentes.

Os Buddhas Transitórios são aqueles que não conseguiram encarnar em si mesmos o Cristo Íntimo. Os Buddhas Permanentes ou Buddhas de Contemplação são aqueles que se cristificaram, que receberam em sua natureza interior o Cristo Íntimo.

BUDDHA MAITREYA é todo Buddha que encarnou o Cristo Íntimo – assim deve ser entendido. O Buddha Maitreya não é uma pessoa, não é um título. Buddha Maitreya é simplesmente um Grau Esotérico de todo aquele que haja se cristificado.

Em algum momento no futuro terei que ir à Ásia, para cumprir uma grande missão, qual seja, a de fundir os ensinamentos buddhistas e cristãos – porque o futuro espiritual da humanidade será formado com o melhor do esoterismo buddhista e do esoterismo cristão.

Em resumo: a GNOSE é o próprio esoterismo cristão e buddhista perfeitamente integrados. Por isso, o Movimento Gnóstico está destinado a fazer uma grande revolução espiritual no futuro.

Traduzido e adaptado de uma conferência do Mestre Samael Aun Weor
Autor: Samael Aun Weor 

Gnose:Onde Começa o Trabalho Espiritual


Em Gnose se diz que o primeiro grande passo é o despertar da consciência. Isso equivale ao estado de iluminação . Se alguém está determinado a alcançar a iluminação, qual é o método mais eficaz a ser praticado?

Para muitos buddhistas, o método mais importante ou eficaz para obter ou alcançar a iluminação, é contemplar a mente. A mente é a raiz da qual todas as coisas nascem. Se você puder entender a mente, tudo o mais está incluído. É como a raiz de uma árvore: todas as frutas, flores, galhos e folhas de uma árvore dependem da raiz. Se você alimentar a raiz da árvore, ela cresce e se desenvolve. Mas, se você cortar a raiz da árvore, ela morre.

Aqueles que entendem ou descobrem a natureza e o funcionamento da mente, alcançam a iluminação com esforço mínimo. Isso é importante! Mas, aqueles que não entendem ou desconhecem a natureza da mente e seu funcionamento, praticam em vão. Isso também é importante: dar-se conta disso – porque todas as coisas boas e más vêm da própria mente [em certo sentido, claro].

– Como contemplar a mente? Como conhecer a mente? Como estudar ou investigar a própria mente? Devemos agir, fazer e proceder da mesma forma como faz um cientista que passa anos e anos estudando, por exemplo, os hábitos e comportamento dos macacos na África. São pacientes trabalhos anônimos de observação direta, oculta, disfarçada, na floresta, sem que ele julgue, critique, interfira ou queira fazer parte do grupo de macacos que está a observar e a estudar.

Ele apenas observa e anota tudo o que vê, tudo o que fazem; observa o comportamento dos macacos e, depois de muitos anos de perfeita observação, e cadernos de anotações diárias, este estudioso-cientista pode começar a tirar algumas conclusões concretas; não antes disso.

Quando alguém penetra profundamente na sabedoria perfeita, sabe que os quatro elementos e as cinco trevas são destituídas de natureza própria. O que quer dizer isso? Os quatro elementos na natureza todos nós já conhecemos. As cinco trevas é uma expressão bastante conhecida e utilizada dentro do Buddhismo; significa os cinco sentidos.

Esses quatro elementos, que formam a natureza, mais as cinco trevas ou os cinco sentidos, são destituídos de uma natureza própria, assim diz o Buddhismo. Em Gnose sabemos que os quatro elementos possuem composições específicas, mas isso não é o tema dessa noite.

Aquele que penetra profundamente na “sabedoria perfeita”, percebe que a atividade da sua mente tem dois aspectos: puro e impuro.

Por sua verdadeira natureza, esses dois estados mentais estão sempre presentes durante todos os momentos de nossa vida; se alternam como causa ou efeito, dependendo das condições.

A mente pura se compraz, se alegra, se dedica, vive refugiada sempre em bons e nobres pensamentos e atos. Já a mente impura, vive sempre identificada, voltada, pensando sempre no mal, nas coisas negativas ou nisso que chamamos de mal.

A advertência que nos fazem os Buddhas é que aqueles que não são afetados pela impureza, são sábios – porque aprenderam a se desligar dessas cinco trevas; aprenderam a governar sua mente; não permitem que sua mente seja batida, atropelada ou conduzida pelos sentidos.

Portanto, resumindo, esses que aprenderam a manter sua mente voltada ou focada nisso que denominamos de reto pensar, nessa condição poderão transcender o sofrimento e experimentar a felicidade do Nirvana. Já os demais, a humanidade inteira, as pessoas comuns e correntes, que não são adeptas desses estudos, que nem remotamente suspeitam do que é a vida, os processos da vida e da natureza, esses são enganados pela mente impura e acabam enredados no seu próprio karma – karma esse formado pelo mau uso da sua mente. Esses se deixam levar através dos três reinos existenciais e sofrem inúmeras aflições e tudo porque suas mentes impuras obscurecem a consciência.

Existem um Sutra, chamado o Sutra das dez etapas , que diz o seguinte em uma determinada passagem que transcrevemos aqui: “No corpo dos mortais está contida a natureza indestrutível do Buddha, a consciência cósmica. Portanto, como um sol, sua luz preenche o espaço sem fim, mas, se esta consciência fica ocultada pelas nuvens escuras das cinco trevas, os cinco sentidos, é como colocar a luz dentro de um jarro; colocar uma vela dentro de um jarro não irradia nenhuma luz para nenhuma direção; ilumina apenas o próprio interior do jarro”.

Isso merece profundas reflexões! O que são as nuvens? Sabemos que em simbologia gnóstica as nuvens representam os pensamentos; nuvens escuras nem é preciso enfatizar que classe de pensamentos representam.

Outro ensinamento do Senhor Buddha, contido no Sutra do Nirvana , diz: “Todos os mortais têm a natureza de Buddha, mas essa natureza está coberta pela escuridão, da qual não podem esquecer”.

Lembrando, a natureza de Buddha é a consciência. Estar consciente e fazer os outros conscientes, é o trabalho dos Buddhas.

Perceber a consciência é liberar-se. Quando alguém se conscientiza da própria consciência se libera. Hoje somos inconscientes da consciência, incrível não? Portanto, meus amigos, tudo que é “bom” tem a consciência por raiz. O termo “bom”, aqui, entenda como “reto”, “correto”. É desta raiz da consciência que cresce a árvore de todas as virtudes e o fruto do Nirvana.

Portanto, contemplar a própria mente, é entender tudo isso, é compreender tudo isso, é saber que assim é. Por outro lado, o oposto disso tudo, é ignorância. Qual vem a ser a raiz da ignorância?

A mente ignorante, a mente que está atrelada às imagens de ilusões da vida, com suas infinitas aflições, paixões, mágoas, esta mente é ou está enraizada nos três venenos.

O Buddhismo enfatiza muito esses três venenos . O primeiro é a cobiça , que traduzimos como desejos . Tudo que é desejo é pertinente à cobiça. Um dos sete pecados capitais é a cobiça; entendamos que a cobiça é formada por desejos, por milhares de desejos que estão amarrados aos cinco sentidos, às cinco trevas.

O segundo veneno, enfatizado pelo Buddhismo, é a raiva , que nós, em Gnose, traduzimos como ira . Como nasce e se forma a ira? A ira é decorrente das frustrações de desejos não atendidos ou correspondidos.

Por fim, o terceiro veneno: a ilusão. A ilusão nada mais é do que aquilo que a mente imagina que é, porém que não é; traduzimos isso como fantasias, elucubrações, projeções, imagens mentais. Isso é ilusão.

Portanto, esses três estados venenosos da mente, por si mesmos, incluem, se não todos, a maioria dos males. Esses três venenos são como árvores que têm um único tronco, mas inúmeros galhos e folhas. Cada veneno desses produz tantos males quanto folhas de uma árvore ou de um galho.

Esses venenos estão presentes em nossos seis órgãos. Os seis órgãos se referem aos cinco sentidos mais a mente. A mente é vista no Buddhismo como um sentido a mais e esse conjunto é denominado de os seis órgãos dos sentidos que são conhecidos ou denominados como seis tipos de ladrões – e realmente é isso. Porque os cinco sentidos mais a mente são os ladrões, os saqueadores de nossa atenção e consciência. Eles são também chamados de ladrões porque entram e saem pelos portais dos sentidos; cobiçam possessões sem limites; possuem desejos ilimitados; são eles que se enredam e nos enredam no mal ou naquilo que não é reto, e mascaram, se ocultam fugindo, se apresentando com uma identidade falsa, mascaram a sua verdadeira identidade.

Aprendemos que os cinco sentidos representam tudo que é importante para o ser humano; não nos é ensinado a usar a visão, o ouvido, o tato e os demais sentidos retamente. E como não nos ensinam o uso reto e correto desses cinco sentidos, são esses cinco sentidos que vão alimentar e também formar novos elementos psicológicos.

Conhecemos, dentro da Gnose, o famoso “eu olhador” – aquele eu que está sempre olhando o sexo oposto, não com pureza, mas com desejo e luxúria. Luxúria é tudo aquilo que excede a própria natureza ou necessidade ou aquilo que é natural. Olhamos a pessoa do sexo oposto com luxúria mascarada, disfarçada.

Quando nós emprestamos, ou usamos nossos ouvidos não retamente, vamos ouvir piadas, brincadeiras de mau gosto, expressões de dez sentidos diferentes. Já perceberam que o que se chama hoje de humor, humorismo, são justamente os meios adulteradores do verbo? Os humoristas que fazem outros rir com essas piadas, que não têm graça nenhuma, porque simplesmente mascaram, deturpam, especialmente o sexo; aí há um abuso do verbo do contador de histórias e do ouvido de quem se presta a apoiar [ouvir] esses adulteradores, esses que fazem mau uso do verbo.

Assim poderemos enumerar todos e cada um dos cinco sentidos que são utilizados de maneira não reta. Tudo que é não reto gera karma, sofrimento, nos aprisiona no sansara. Portanto, temos que começar o trabalho disciplinando nossos cinco sentidos, compreendendo como os cinco sentidos são usados de maneira incorreta.

– Por que os mortais são desencaminhados em corpo e mente por esses venenos ou ladrões? Porque ficam perdidos na vida e na morte, perambulam pelos estados da existência e sofrem inúmeras aflições. É por causa disso, porque usaram não retamente seus sentidos o que equivale a dizer, abusaram dos sentidos.

Todos esses sofrimentos, amarguras, aflições, gerados pelo mau uso dos cinco sentidos são como rio que corre centenas ou talvez até milhares de quilômetros, e que são alimentados constantemente com o fluxo de pequenas fontes ou afluentes. Uma dessas fontes de contaminação, talvez a pior de todas, no mundo moderno, é isso que denominamos de malícia – e no meio gnóstico pouco importância e atenção se dá à malícia.

Existe a malícia da mente, existe a malícia do verbo, do ouvido, no toque, no abraço – especialmente de uma pessoa de sexo oposto. Tudo isso deve ser vigiado atentamente, minuto a minuto ou segundo a segundo. Devemos aprender a manejar nossos cinco sentidos, melhor dizendo, os seis sentidos, retamente; é aí que começa o nosso trabalho.

Se alguém, portanto, corta a fonte de alimentação desse grande rio, que flui por milhares de quilômetros, ele seca. Portanto, devemos vigiar os cinco sentidos para secar o rio de aflições, sofrimentos e amarguras que nos mantém aprisionados nesse mundo de Sansara, nos reinos inferiores que compreende não só o mundo celular, onde vivemos hoje, mas também o mundo molecular, que é a região do limbo, e o mundo mineral, que é a região inferior do mundo – e isso forma os três reinos.

Para livrar-se, ou para nos livrarmos, das aflições definitivamente devemos buscar a liberação, transformar esses três venenos. Para transformar esses três venenos ou conjuntos devemos compreender os processos do desejo que é a cobiça, devemos compreender os processos da ira que são desejos frustrados e por fim devemos compreender o funcionamento da mente, as ilusões.

Porque a mente sem disciplina é geradora de fantasias, imagens, projeções. Muitos por aí, dentro da Gnose, dizem que devemos iniciar o trabalho pelo sexo; muitas escolas enfatizam demasiadamente o trabalho de alquimia; mal sabem esses que atrás disso escondem-se suas taras, seus desejos, suas paixões, seus apetites e todo o uso não reto dos seus cincos sentidos ou seis sentidos.

Pouca gente na Gnose tem se dado conta que o Mestre Samael foi claro, enfático, ao dizer, ao ensinar, ao escrever, que começar o trabalho com o centro sexual sem ter uma informação correta do corpo da doutrina gnóstica, é um absurdo, porque aquele que começa nessas condições não sabe o que está fazendo, não tem consciência clara do trabalho da forja de ciclopes e pode cair, como, efetivamente, a grande maioria tem caído em gravíssimos erros.

Isso está numa conferência do Mestre Samael, em que ele fala do Sunniata . Não queremos de forma nenhuma fugir ou evitar os mistérios sexuais, mas é preciso que todos nós entendamos que o caminho que conduz a mais profunda esfera ou nível de liberação, que é o Prajnaparamita , passa pelo sexo, pelo trabalho alquímico.

Em outras palavras, somente o Buddhismo gnóstico conhece a chave para se alcançar a suprema iluminação que nos é dada quando alcançamos o estado de Prajnaparamita. O Mestre Samael também alerta que um solteiro, alguém sozinho, viúvo, pode dissolver, a base de muita compreensão, até 50% de seus elementos psicológicos; pode liberar até 50% da sua consciência sempre e quando apelar à sua Divina Mãe Kundalini durante a meditação, durante seus trabalhos esotéricos gnósticos.

É claro que existem elementos psicológicos pesados, densos, que correspondem ao mundo submerso de nossa mente. Esses somente poder ser desintegrados com a prática alquímica ou com a eletricidade transcendente, gerada pelo movimento da suástica – aquele símbolo sagrado que é usado e visto em muitas estátuas orientais do Senhor Buddha. É esse movimento da cruz que sintetiza esse símbolo, gera esse tipo de eletricidade sexual transcendente. Esse é o único elemento capaz de dissolver os agregados psicológicos enraizados profundamente em nossa mente.

Nossa Divina Mãe cósmica, a Princesa Kundalini – como chega a mencionar o Mestre Samael – que nos momentos da prática alquímica é reforçada, ganha força, mais poder, para então desintegrar atomicamente os elementos psíquicos mais pesados, dentro dos quais está aprisionada a consciência. E assim, então, aos poucos vai se liberando a consciência que está aprisionada nas esferas profundas do subconsciente, do inconsciente e do infra-consciente.

Ninguém consegue fazer isso da noite ao dia e nem fará isso começando, como muitos querem fazer, já de cara pela alquimia. Não entenderam o básico da doutrina gnóstica, não estudaram o comportamento e a natureza da sua mente. Como irão praticar alquimia retamente, santamente? Não tem como, meus amigos; é preciso acordar para isso.

Já nos tempos do Mestre Samael ele mesmo constatava e dizia que neste mundo somos muito criticados porque enfatizamos a questão da alquimia sexual. E dizia ainda o Mestre que as pessoas imaginam e supõe que existem muitos caminhos que podem levar-nos à Grande Realidade – que o Mestre chama de Talidade .

Claro que cada um é livre para pensar como quiser, mas o caminho que conduz diretamente à Grande Realidade, que é o Prajnaparamita, está além do vazio iluminador, além da mecânica relativista; alcançar estes estados profundos de consciência, é somente para aqueles que trilham a via sexual, como ensina a Gnose moderna e como ensina secretamente o Buddhismo gnóstico.

Há outras aulas que nós realizamos aqui, neste canal, onde buscamos enfatizar e esclarecer que o trabalho gnóstico deve seguir uma ordem. Primeiro mudar a forma de pensar; nesta noite estamos dizendo a mesma coisa: mudar a forma de pensar, só que, hoje, estamos dizendo com outras palavras, com outro enfoque.

Mas ninguém irá mudar a forma de pensar se não compreender a natureza e o funcionamento da sua mente; sem isso, é impossível. Se não nos tornamos igual àquele cientista hipotético, que falamos no início, que foi viver em alguma montanha da selva africana para estudar os macacos, nunca poderá compreender como vivem, como agem, como se comportam coletivamente, uma família, um grupo desses animais.

Dentro de nós carregamos um verdadeiro zoológico. Portanto, se não pararmos para pacientemente investigar, observar, registrar e anotar todos os fenômenos da mente, tudo que ocorre dentro de nós mesmos, aqui agora, a cada segundo, é obvio que nunca iremos compreender a natureza e o funcionamento de nossa mente, e por conseguinte, não alcançaremos a iluminação, nem a liberação.

Temos que ser bastante claros, sintéticos e objetivos, justamente para tirar e destroçar toda e qualquer ilusão ou refúgio que alguém possa buscar. Pode ser que para alguns isto chegue como um tanto agressivo, porém, em relação à verdade, não temos que utilizar eufemismos, nem meias palavras.

Está é a razão fundamental pela qual não podemos iniciar o trabalho gnóstico pela esfera sexual; primeiro temos que mudar a forma de pensar, dominar a mente, dominar os cinco sentidos, limpar estes sentidos, ter domínio sobre eles, para usá-los retamente. A partir do momento que tenhamos condição de usar retamente nossos cinco sentidos, então, sim, teremos condições de fazer um trabalho de alquimia sexual reto, não antes.

Estamos aqui neste canal há quase dois anos. Em agosto vamos completar dois anos de cátedras, aulas, reuniões, aqui neste canal. Vários que aqui estão presentes hoje têm estado conosco desde o primeiro dia, têm sido assíduos; entendemos que para algo servem essas aulas, esses encontros, essas cátedras.

Mas agora, meus amigos, temos que ser sinceros: precisamos ir além disso. De que adianta nos reunirmos aqui todas as terças-feiras se continuamos pensando como antes? Se nada fazemos de concreto em nossa vida, é uma perda de tempo, me parece. Não só aqui neste canal, mas, como temos enfatizado, nos livros do Mestre Samael existem muitas práticas e exercícios esotéricos que devemos fazer concretamente todos os dias. Aqui mencionamos sempre a necessidade de fazermos duas, três horas, de práticas diárias.

Falamos isso, enfatizamos isso, documentamos, salientamos as razões, os motivos, as bases, os pressupostos transcendentais para tudo isso, mas ainda assim parece que seguimos na mesma ou pouco fizemos de concreto. Nada [ou muito pouco] mudamos. Então, de que serve estas audiências, reuniões, encontros, aqui todas as terças?

Todos sabemos que temos que dissolver o ego; sabemos que temos que usar retamente nossos cinco sentidos; sabemos que temos que fazer obras de caridade aos montes por aí para conquistar méritos; sem méritos, a Lei Divina não nos dá a Iniciação. Isso é fato concreto, meus amigos: sem méritos no coração, a Lei Divina não nos dá a iniciação.

Desde o início deste ano [2007] temos enfatizado a importância dos dias 27; a necessidade que temos, todos nós, de negociar nosso karma, justamente para que assim possamos, de forma efetiva, ingressar na via iniciática, para que possamos crescer em consciência, mudar efetivamente nossa natureza íntima e particular, despertando nossa consciência, fazendo nossas purificações.

Se tudo isso já nos disse, já nos ensinou o Mestre Samael – e aqui não temos feito outra coisa que enfatizar a importância de tudo isso – mas, se nada fizermos, se continuarmos como sempre fomos, de que servem essas reuniões aqui? Nós entendemos que toda essa informação, aulas, exortações, de pouco servem sosb tais condições.

É o momento, já que estamos na reta final da humanidade, de perguntarmos a nós mesmos sobre o que vem a ser a natureza mesma da consciência. Como é que poderíamos comparar, perceber a consciência ou fazer uma idéia, tomar consciência da própria consciência?

Já falamos isso em outras ocasiões, aqui mesmo, porém, nas palavras do Mestre: “A consciência é um foco de luz, é o foco de luz de uma lanterna que cada um de nós pode dirigir para um lado e para outro”.

Portanto, devemos aprender a colocar a consciência onde ela deve ser colocada, onde ela precisa ser colocada; onde estiver o foco de luz da lanterna, ali estaremos nós, nossos sentidos, nossa mente, nossos pensamentos. Neste momento podemos estar aqui à frente do computador; o corpo pelo menos está aqui. Mas onde está nossa consciência neste momento? Está aqui também ou foi dar uma volta em algum lugar?

Onde estiver nossa consciência ou nossa atenção ali estaremos nós. Portanto, repetindo, a consciência é um sentido que está além da mente, uma realidade que está além da mente e que precisamos aprender a colocar onde precisa ser colocada. Se deixarmos nossa atenção se voltar para o boteco, é claro que ela irá agir de acordo com o ambiente do boteco; se ela vai pra uma balada é claro que ela vai se condicionar pelo clima, pelo ambiente, pelas influências da balada. Se ela, de repente, desgarra e vai para uma fantasia erótica, para uma casa de encontros ou para alguns sites de pornografia na internet, é claro que vai se condicionar, escravizar às influências deste lugar.

Enfim é muito fácil de entender isso. Hoje o quadro triste é que a consciência está aprisionada, enfrascada, engarrafada. A consciência está dispersa em todos os derivados dos sete pecados capitais, como se diria em linguagem cristã. Carregamos dentro de nós elementos pertinentes a cada um desses sete pecados capitais, e é disso que temos que dar conta na observação, na percepção de nós mesmos, no estar atento a nós mesmos, porque só assim começaremos a nos liberar, liberar a consciência. É por tudo isso, meus amigos, que devemos aprender a praticar o reto pensar porque só assim daremos inicio ao despertar da consciência.

É o reto pensar que nos leva ao despertar da consciência, mas isso não é tudo. Na verdade é só o começo. H.P. Blavatsky menciona que um Mestre que possua os corpos causal, mental, astral e físico, é um boddhisattva. Uma alma humana ou alma causal vestida, revestida, com esses corpos é um boddhisattva , é isso que chamamos de boddhisattva .

Portanto, há uma diferença entre um Mestre – o Mestre em si, que é Atman-Buddhi, o Íntimo – e o que é a alma-consciência ou boddhisattva, a alma humana revestida com esses corpos existenciais mencionados. Porém, aqui há que se fazer um reparo; fala-se muito no Buddhismo dos boddhisattvas, mas o Buddhismo gnóstico só reconhece como autênticos boddhisattvas aqueles que possuem os corpos solares aqui mencionados e que renunciar ao Nirvana para seguir trabalhando em favor da humanidade.

Estes são os verdadeiros boddhisattvas de compaixão, porque, por aí, se confunde boddhisattvas com pequenos Buddhas. O Buddhismo menciona duas classes de seres que segue por este caminho; muitos desses são os denominados Sravacas e os Buddhas pratiekas. Esses são os chamados Pequenos Buddhas, assim podemos denominar, sem nenhum sentido depreciativo. Só mencionamos dessa forma para fazer uma distinção clara entre os Buddhas da via direta e os Buddhas da via Nirvânica.

É claro que esses Sravacas, esses Pratiekas são ascetas; conhecem o falso sentimento do eu, sabem que essas ilusões levam ao fracasso, nos geram sofrimentos, entendem isso perfeitamente. A verdade é que esses pequenos Buddhas trabalharam intensamente sobre si mesmos, fizeram seus votos, muitos venceram, superaram, diluíram seu ego, mas ainda assim não fazem, ou pouco fazem, em favor dos demais.

Estes são os Buddhas Pratiekas, são Sravacas. Por serem pequenos Buddhas, aspirantes a Buddhas, desfrutam de um determinado grau de iluminação e também de um determinado grau de felicidade, mas nunca chegarão a ser verdadeiros boddhisattvas no sentido exato e preciso da palavra, porque boddhisattva é aquele que formou seus corpos solares e se sacrifica pela humanidade.

Está classe de ensinamento somente é dado pela Gnose atual, moderna, do Mestre Samael, e secretamente, pelo Buddhismo gnóstico. É fato concreto que todos nós, que vivemos aqui no mundo, num planeta sofrido, doloroso, todos nós estamos cheios de dor, sofrimento, amarguras, infortúnios, infelicidades. Podemos até afirmar enfaticamente que a felicidade não existe neste mundo. E mais ainda: não é possível a felicidade aqui neste mundo porque enquanto existir egos existirá dor, enquanto continuarmos com nossa forma rançosa de pensar, é claro que não poderemos alcançar a felicidade, enquanto formos vítimas das emoções negativas e do mau uso dos sentidos, é claro que nenhum tipo de felicidade é possível.

Portanto, o que precisamos, de verdade, é alcançar, conquistar, a verdadeira felicidade, mas não podemos alcançar isso, este grau, sem despertar a consciência, e não iremos despertar a consciência se continuarmos a pensar de maneira não reta. Este é o circulo vicioso que temos que romper.

Acreditamos que é mais do que hora de enfatizarmos e destacarmos esta realidade para acordarmos; estamos na reta final da humanidade; não devemos esquecer isso. Todo trabalho é urgente, necessário, e está atrasado; mais que nunca, então, precisamos correr atrás do tempo, daquele tempo que não soubemos utilizar.

Ainda dentro dessa mesma direção, notamos também que, determinadas ordens buddhistas, orientais, enfatizam, colocam toda força, todo o propósito, a meta, em alcançar o vazio iluminador como sendo o máximo. Mas aqui mesmo já dissemos hoje que o Buddhismo gnóstico vai além disso. O que queremos, como estudantes de Gnose, é buscar a grande realidade, alcançar a grande realidade, conquistar o grau de Prajnaparamita. Esse é o grande objetivo da Gnose e do Buddhismo gnóstico. Não só realizar esse estado em nós como também nos estabelecermos nessa região de consciência.

O vazio iluminador nada mais é do que dominar a mente, liberar-se da mente, dos processos da mente; é claro que isso é um grande avanço, sem dúvida nenhuma, e oxalá todos nós pudéssemos estar neste momento liberados da mente. Oxalá que todos nós tivéssemos alcançado esse vazio iluminador, porque, então, dali para alcançar a grande realidade, seria tão só mais um passo. Mas os fatos nos levam à conclusão de que nem começamos o trabalho sério, profundo e concreto para alcançar o vazio iluminador; é por isso, meus amigos, que temos que agora correr atrás, buscar a purificação, a liberação; trabalhar para alcançar este estado de felicidade que nada mais é que um estado de consciência liberta ou liberada.

Esta felicidade só nos é dada quando tivermos superado, negociado todo nosso karma, porque é o karma que temos, acumulado de vidas anteriores, mais o que fizemos nessa vida, que nos impede de desfrutar a paz do coração tranqüilo – que é a única forma de felicidade autêntica.

Liberar-se do karma é importante; por isso nossas recomendações feitas ao longo deste ano 2007; temos que comparecer diante do tribunal da lei e renegociar nossas pendências, nossas dívidas kármicas, porque sem isso, não entraremos na senda da purificação, realização, iniciação.

Até aqui nossas palavras desta noite; ficamos agora à disposição de todos para aprofundar, estender, alargar, esse tema, pedindo apenas que não fujamos, não percamos o foco, uma vez que falamos bastante sobre foco.

Perguntas

P: Por que o dia 27 de cada mês?
R: Já foi respondido em conferências anteriores: porque o dia 27 é especial; porque os templos da Loja Branca abrem suas portas para fazer obras de caridade para a humanidade neste dia.

P: Como posso negociar meu karma se tenho dificuldade para sair em astral? 
R: Meu prezado e respeitado amigo, vamos romper com velhas maneiras de pensar, com certos vícios implantados dentro da Gnose. Ninguém precisa sair em astral consciente para negociar o seu karma. Sair em astral consciente, cheio de egos, é um despropósito; portanto, a nós só nos resta a alternativa de fazer estritamente aquilo que o Mestre Samael ensinou em várias oportunidades: concentre-se no Senhor Anúbis, invoque-o mantralizando o seu nome, e depois, em palavras simples, diretas e honestas, transparentes, diga o que quer, peça-lhe que em sonhos lhe mostre, porque isso já é uma grande bênção, como foi essa negociação. Saiba que tudo que você pensar, falar, é ouvido, registrado, captado; portanto, meu amigo, não existem palavras vãs, pensamentos inúteis; daí a ênfase do reto pensar. Pensamentos não retos geram karmas; se isso é a base de tudo, consequentemente se você cumprir estritamente o que o Mestre Samael ensinou, concentre-se no Senhor Anúbis, invoque a sua presença, mantralize o seu nome, em seguida exponha exatamente aquilo que quer. Se te for concedido, saberás; os fatos neste mundo te dirão isso.

P: A prática do reto pensar é necessariamente um caminho de esforço? 
R: Sim e não, meu amigo; depende do ponto de vista. Para mim, particularmente, o reto pensar não exige esforço, porque é como respirar; acaso respirar exige esforço? Pode ser que, no começo, quando você está treinando corrida, por exemplo, exija um trabalho extra do seu sistema pulmonar, cárdio-respiratório, mas em pouco tempo você adquire essa capacidade, se você dedicar. Portanto, se você dedicar, a partir de agora, ao reto pensar, em pouco tempo terá a habilidade de fazer isso sem esforço.

P: Então nos aconselhas a fazer negociações depois de termos trabalhado melhor com os cinco sentidos? Ou ao menos se dedicar a usá-los melhor? 
R: Eu aconselho você fazer negociação agora, porque do contrário não vai dar tempo. Agora estamos na reta final e temos que fazer aquilo que é mais importante: renegocie, se dê conta de seus erros desta vida, começando desta vida; com tempo você se dará conta de outros erros, porque os erros desta atual vida nada mais são do que a continuidade de erros de vidas precedentes. Simplesmente se dê conta e faça uma tomada de consciência, um juízo de si mesmo; depois leve isso ao tribunal da lei; proponha uma maneira de amortizar este karma, trabalhando intensamente sobre si, fazendo práticas, orações, praticando conduta reta, mudando a forma de pensar. Assim poderá fazer tudo ao mesmo tempo sem se deixar levar por pressões inexistentes, sem ser vítima das próprias fantasias.

P: Como deixar a vergonha de lado? 
R: Transforme a vergonha em arrependimento. “O erro de ontem é concertado com o acerto de hoje” – alguém nos ensinou isso. Essa vergonha que sentimos, geralmente é um disfarce do próprio ego que lança como uma cortina de fumaça para que não percebamos a ação, o ilícito, do próprio ego; então, ele lança essa vergonha para mascarar a sua conduta e ação. Por isso dizemos: troque a vergonha pelo arrependimento; dê-se conta de todos os erros.

P: Devemos fazer a mesma coisa sobre o medo de realizar práticas? 
R: Isso, para mim, é realmente surpreendente: medo de realizar práticas! Por que que alguém iria ter medo de realizar práticas? Tem medo de realizar práticas aquele ego ou conjunto de egos que não quer morrer. Medo de errar? Como, se já vive no erro? Na verdade, esse medo é o de acertar – não de errar, mascarado de medo de errar; reflita sobre isso, que aí tem uma chave. O ego tem medo de você acertar a prática; não de errar; então, se concentre no acerto não no erro. Perfeccionismo é uma virtude que está fora de lugar. A perfeição, a excelência, é uma virtude; perfeccionismo é essa mesma virtude deslocada, fora de órbita. Se alguém tem medo patológico de assumir compromisso com a lei divina, então abandone a Gnose! Meu amigo, a Lei é a Gnose e a Gnose é a Lei, em latu sensu .

P: Quem já não vê ânimo em fazer mais nada? 
R: Alguém desanimado, é isso? Depende, meu amigo: se você era motivado por fantasias e ilusões, e agora, de repente, rompeu com as fantasias e ilusões, devia festejar, trabalhar com a consciência. Fazer muitas práticas devocionais do Bhakti Yoga que aqui enfatizamos muitas vezes, porque se você rompe com as fantasias e ilusões e não constrói uma realidade espiritual, não substitui a ilusão pela presença do teu Pai e Mãe Divina, você pode afundar, se desestruturar, perder a fé e entrar em profunda depressão. Mas isso são escolhas pessoais; cada um tem que fazer suas escolhas e seu trabalho diariamente.

P: Orações pela humanidade é uma maneira de negociar o karma? 
R: Não, meu amigo! Fazer orações pela humanidade não é uma maneira de negociar o karma, mas é uma maneira de pagar o karma devido, porque isto é uma obra de caridade, é trabalhar como os Buddhas para aliviar o sofrimento da humanidade. Nós, aqui, em outras oportunidades, mencionamos que devemos entrar na corrente de trabalho dos Buddhas, que é gerar, praticar, fazer as bendições, as orações, petições para aliviar o sofrimento da humanidade. Isso é uma maneira de pagar o que se deve. Evidentemente que trabalhar sobre nós mesmos é moeda de negociação esse é o capital cósmico, meu amigo. Por que diz o Mestre Samael fazer boas obras as toneladas? Trabalhar sobre si? Romper com os agentes geradores do karma? Isso é formar méritos, e méritos são moeda cósmica; moeda cósmica é o que se utiliza nas negociações com a lei divina, simples, não nos compliquemos com tantas travas mentais.

P: Quem não conseguir arrumar parceiro até 2012 conseguirá se salvar? 
R: Quem disse que arrumar parceiro é garantia de salvação? Quem te disse isso? Pode ser que um parceiro te ajude a afundar… O que falamos aqui é arrependimento, pensamento reto, purificação, negociar com a lei divina…

P: O que representa 2012 para a Gnose? 
R: Isto está amplamente respondido em nosso site e peço perdão mas nem vou comentar hoje aqui porque senão em todos os nossos encontros falaremos só disso. Aqueles que eventualmente perdem as aulas, se realmente houver interesse em nos acompanhar aqui, deve sempre baixar as aulas anteriores para assim seguirem atualizados.

P: Para aqueles que iniciaram o caminho de forma “errada”, o que fazer em termos práticos? 
R: Acabamos de dizer há pouco: o erro de ontem é concertado com o acerto de hoje. Faça certo agora.

C: A partir do momento que se conhece a Gnose ela te acompanha para o resto da vida?! 
R: Conheço por aí pela internet muitas comunidades de pessoas que se tornaram inimigos da Gnose. Então há algo que não está coerente. Mas efetivamente se “compreendermos” a Gnose, aí sim, ela não nos deixará, e nem nós a deixaremos, e aqui mesmo temos dito varias vezes que, em Gnose, nada se deve fazer sem que tenhamos compreendido primeiro. Fazer algo porque alguém diz, é fracasso; fazer algo sem saber a finalidade, é garantia de fracasso. Devemos, como dissemos hoje, primeiro formar uma base do corpo de doutrina para depois, então, nos lançarmos nas práticas profundas, que realmente mexem com nossa estrutura, como é o caso da alquimia. Isso diz o Mestre Samael, não sou eu que estou inventando aqui agora. Pessoas desinformadas por aí dizem que afirmo coisas que o Mestre Samael não disse. Aproveito hoje e digo: tudo o que nós afirmamos aqui, está dentro da doutrina do Mestre Samael. Lástima que poucos conheçam profundamente a doutrina do Mestre Samael; poupariam assim momentos, oportunidades, de guardarem silêncio; temos que buscar essa base fundamental, que se adquire a partir que se entenda o corpo de doutrina, e a partir daí, então, podemos nos lançar à conquistas maiores ou vôos mais altos.

P: Tenho 16 anos, posso praticar a transmutação? 
R: Sim, você tem que praticar a transmutação de solteiros, buscar exterminar com as fantasias, vigiar os sentidos, trabalhar intensamente com mantras, com Vahroli Mudra ou outros exercícios de yoga, respiração e transmutação como solteiro, criar em você esta base, o domínio dos sentidos, do corpo, disciplinar os sentidos, a mente. Assim você se preparará para, aos 21 anos receber uma companheira; os 21 anos representam a maturidade no homem, os 18 anos representa a maturidade sexual na mulher, nada mais do que isso. Aos 21 anos o homem, como semente, está maduro; antes não; a mulher, aos 18 , antes não. Portanto, começar práticas alquímicas antes dessas idades, não é aconselhável – alquímicas como casados, bem entendido. Porque alguns confundem alquimia com trabalho de solteiro. Até os 21 anos deve o homem transmutar suas energias como solteiro e a mulher até os 18. Não que isso quer dizer que depois de cumpridos os dezoito anos ou vinte um anos deva se sair aí pelo mundo desesperadamente a busca de “sacerdote ou sacerdotisa”. O verdadeiro gnóstico se prepara para que sua Divina Mãe lhe encaminhe alguém compatível para realizar esse trabalho. Os apressados só atraem para si mais karmas, caem no adultério, aumentam seus sofrimentos, perdem o retorno e por aí a fora. Quem desobedece a vontade do Pai e da Mãe sempre acaba se complicando. Isso é uma frase, um axioma que todo mundo devia anotar para nunca mais esquecer. Todo mundo, de um modo geral, a grande maioria, prefere sempre fazer sua vontade, seu desejo, seus caprichos – e nunca pergunta ao seu Pai e à sua Mãe qual se é a vontade deles, o que eles indicam, o que eles esperam e querem que façamos. Sempre fazemos nossa vontade e ainda nos dizemos gnósticos. É algo muito incongruente isso!

P: É comum sonhar com a Divina Mãe? E a partir de quando isso ocorre? 
R: Há pessoas que sonham com sua Divina Mãe desde crianças, outros seguem sonhando a vida inteira e aqueles que estão profundamente enterrados na matéria e materialidade, a partir do momento em que começa a se purificar internamente, poderá ter essas experiências com sua Divina Princesa, sua Mãe Divina.

P: Não compreendo o “reto pensar” quando se diz que “a melhor forma de pensar é não pensar”! Se estivermos acordados, como não pensar? 
R: Exatamente fazendo o que está escrito aí: temos que desenvolver uma nova forma de pensar. Aqui mencionamos isso em outras oportunidades, utilizando a expressão “contemplar”. Não devemos pensar; devemos “contemplar” aquilo que acontece. No início da aula de hoje, o que mencionamos? Aí está a resposta: devemos observar a própria mente, contemplar a própria mente; aí está à resposta, o começo desse trabalho; é um aprendizado, mas esse é o começo.

P: Ao olhar os out-doors, os apelos sexuais, as revistas nas bancas, abraços, beijos, elogios a uma pessoa do sexo oposto, pode estar atuando aí o eu da luxúria? 
R: É evidente que sim, meu amigo; disso não tenha a menor sombra de duvida. Aí estão atuando muitos eus luxuriosos. Ouais? Com que intensidade? Você terá que descobrir, catalogar, fazendo o que dissemos hoje, comportando-se como aquele cientista na África. É preciso aprender a observar a mente, os cinco sentidos; vai anotando tudo que você observa; analisando, estudando; fazendo análises críticas, autocríticas. Assim, gradativamente, irás percebendo e discernindo, apartando, esses elementos que você depois levará para a eliminação, junto a Mãe Divina.

Autor: Karl Bunn

Gnose:A Missão dos Buddhas nos Tempo Finais


Bem, meus amigos, é uma alegria muito grande para todos nós podermos estar reunidos hoje aqui nesta data, nesta época de páscoa. Nós, praticamente, nos conhecemos pela internet; muitos de vocês têm acompanhado nossas aulas através do PALTALK; outros nos conhecem e tem acompanhado o todo o nosso trabalho ao longo destes anos. Por isso – e por outras razões transcendentais – é uma alegria muito grande poder estar reunido aqui com todos vocês.

Não é exagero da nossa parte dizer que estamos aqui sob os auspícios da venerável Loja Branca. Então, é em nome do Senhor Sanat Kumara, Melqui-Tzedek, Mestre Samael Aun Weor, Mestre Morya, Buddha Lanto e todos os demais Mestres e Buddhas que trabalham nesta reta final da humanidade, que damos por aberto este Seminário Especial de Páscoa que, segundo eles mesmos, se trata de um evento que marca o início da reta final da humanidade.

Este ano 2007, logo que se abriu esse ano 2007, algumas coisas também se abriram, e aquilo que estava encoberto, passou a estar muito visível, muito próximo. Fizemos esse esforço de realizar este seminário, e por isso, obviamente, a equipe de coordenação e organização aqui de São Paulo, merece nosso reconhecimento pelo grande esforço, pelo grande trabalho de viabilizar este encontro aqui na capital paulista – uma cidade mais central em relação ao Brasil para facilitar a presença e a participação de todos nós aqui presentes.

Nos comunicados anteriores que havíamos mandado a vocês de certa maneira dizíamos que este poderia ser o último ou talvez o penúltimo seminário. Nós falamos em reta final da humanidade 2007-2012, mas na prática não são cinco anos e isso será passado, comentado, detalhado ao longo destes 3 dias.

Estamos aqui acompanhados por esses Mestres que mencionamos, mais o Senhor Anúbis, que está muito próximo em todas estas semanas desde 2007, justamente porque ele, com seus escrivães, estão acompanhando de perto, avaliando, medindo nossas colunas vertebrais; podemos colocar dessa forma porque é assim que se procede.

Podemos assegurar a vocês também que os chamados escolhidos estão sendo escolhidos agora, neste ano. Este é um ano de definições; por isso que tentaremos ser bem claros [em nossas colocações], e o mais simples, o mais objetivo possível em relação àquilo que precisamos ou temos [que fazer], como tarefa a ser cumprida.

Acredito que a grande maioria que está aqui presente seja oriunda da própria Gnose; não sei se há alguém que nunca tenha estado em nenhuma escola gnóstica antes, ou seja, que este então seria o primeiro evento como participante de uma escola gnóstica. Portanto, acredito então que todos aqui sabem que a Gnose está presente hoje em todo o mundo; ressurgiu no mundo graças a um trabalho do Mestre Samael Aun Weor.

Para abrir este trabalho de hoje, decidimos fazer uma homenagem a esse que se sacrificou para nos deixar um código de conduta, de comportamento, uma direção a ser seguida, um mapa do caminho através dos quais todos nós nos beneficiamos e podemos nos beneficiar.

O trabalho de um avatar é esse: vem para abrir caminhos; depois, vai pelo caminho aberto quem quiser. Ninguém é obrigado a seguir caminho algum, a aceitar as palavras que dizemos, a aceitar a Gnose. Mas, uma vez que estamos aqui, entendemos que estamos aqui motivados pela Gnose, pelo ensinamento gnóstico, por estes ensinamentos que Samael Aun Weor nos deixou.

Como tema de abertura oficial para hoje, vamos apresentar a vocês, pela primeira vez aqui no Brasil, um pequeno clipe homenageando o Mestre, e ao mesmo tempo, apresentando para vocês algo que muitos já conhecem, e outros nunca ouviram falar sequer, e alguns pela primeira vez estarão ouvindo falar aqui agora. Trata-se do Hino ao Avatar de Aquário*, hino esse que (…) traduzimos para o português e gravamos aqui num estúdio (…) (clique aqui para ver o clipe do Hino do Avatar de Aquário)

Uma das coisas mais difíceis para o estudante que chega ao ambiente gnóstico agora é captar, perceber, entender ou compreender que de trás de cada forma humana, de qualquer um de nós aqui presente, em realidade existe um Ser, um Anjo, um Buddha, um Deus; há milhares de boddhisattvas caídos neste momento rodando pelo mundo.

Quando nós mostramos uma fotografia do boddhisattva daquele que foi Samael Aun Weor, as pessoas não iniciadas ou pouco afeitas a esses estudos mais profundos da iniciação, não conseguem perceber com a claridade necessária que Samael ou qualquer outro nome de qualquer outra divindade ou de qualquer outro Ser, simplesmente é e não é aquela figura mostrada aqui.

Porque quando se auto-realiza, o dia que se auto-realizar, vamos supor que se auto-realizasse aqui e agora, com esta aparência que temos, obviamente que quem falaria por nossa boca, já não seria o Carlos, o João, o Pedro ou a Maria, ou seja, a personalidade humana, mas falaria através do personus, da máscara humana chamada Carlos, João, Pedro, Maria, Teófilo, aquele que em realidade está dentro de nós.

Há que se distinguir isso – e fazemos questão de deixar claro isso para que não saiam por aí dizendo que nós adoramos um corpo humano; não é disso que se trata, mas simplesmente da possibilidade iniciática de qualquer um de nós aqui presentes poder chegar a encarnar o seu Buddha interno, o seu anjo interno ou o seu Ser sagrado.

Pode ser que atrás de uma aparência humilde aparentemente, que o mundo não dá o mínimo valor, atrás ou ali dentro, está escondido ou presente o governador de uma galáxia vizinha nossa; quem é que sabe?

É preciso ter consciência desperta, estar desperto para reconhecer atrás ou dentro da forma humana aquele que efetivamente sempre foi, é e será.

Nesta abertura de hoje selecionamos algumas figuras, alguns slydes que nos apoiarão na introdução de todo o temário daquilo que será a base fundamental, a essência daquilo que temos que passar para todos vocês nesses três dias.

Temos aqui algumas figuras todas bem conhecidas: o Dalai Lama representando o Buddhismo, o Cristo Jesus representando o Cristianismo, e uma foto desse que foi Samael Aun Weor ou através do qual Samael – Logos de Marte – se comunicava.

O Mestre Samael sempre dizia que a religião do futuro será formada pelo melhor do Buddhismo e pelo melhor do Cristianismo. Este trabalho de amalgamar os princípios Cristãos e Buddhistas apenas foi começado a ser feito através do ensinamento gnóstico. O ensinamento gnóstico atual, contemporâneo, é todo baseado no Cristianismo e no Buddhismo.

São as primeiras letras, os primeiros fundamentos daquilo que será a doutrina da idade de ouro da humanidade; mas a idade de ouro não se manifestará agora. Antes que a idade de ouro seja possível de ser implantada neste planeta, este planeta precisa passar por uma ampla modificação ou mudança, e a isso chamamos de transição.

Por aí pela internet circula muita coisa sobre transição planetária, e são muitos os que imaginam, falam, defendem, escreveram e vendem livros com ideias absolutamente impossíveis, de que a Terra, na idade de ouro, entrará na quarta ou na quinta dimensão, e todos nós, magicamente, seremos transformados em criaturas ou seres bons, puros, honestos, perfeitos.

Isso seria como que passar a mão na cabeça de tudo que fizemos de errado até o presente; se isso fosse feito, o universo desabaria, porque seria uma interferência na lei de equilíbrio e sustentação do universo. Se soubéssemos que cada ato humano, cada pensamento, sentimento, gera consequências, então, tudo gera karma, e este planeta tem um karma planetário ou coletivo muito pesado.

A transição planetária será feita agora, dentro de pouco tempo; só que de uma maneira poucas vezes entendida. Para que haja uma nova cultura, uma nova civilização, para que seja possível uma idade de ouro, naturalmente é necessário que haja seres humanos de ouro.

Se quisermos uma civilização igualitária e justa não é suficiente fazer discurso de fraternidade; é preciso que tenhamos a fraternidade encarnada dentro de nós, e encarnar essas virtudes não é uma tarefa tão simples, como muitos acreditam; porque a realidade é que se fazem planos, neste momento, para levar cassinos, prostituição e droga para Lua, Vênus ou Marte.

O que se quer é ampliar a economia, ampliar a escravidão do ser humano aos interesses egoístas e monetários, sem que disso saiamos ou consigamos romper. Se nós voluntariamente, apesar de todos os prazos e avisos dados, não conseguimos romper com isso, o próprio cosmo tem suas leis, seus princípios para fazer isso.

É em virtude da gravidade do quadro atual da humanidade que nós dizemos que estamos na reta final; assim nos é dito também; assim todos os profetas anunciaram; a própria Gnose anunciou isso, embora a Gnose nunca tenha dado uma data específica.

Quando falarmos aqui de uma data, naturalmente essa data está sujeita a pequenas antecipações ou alguma antecipação mas dificilmente alguma postergação.

É mais provável que tudo seja antecipado; acho que nem é necessário argumentar para esclarecer porque será antecipado; nós vemos isso diariamente no noticiário da televisão. A violência, o destempero, as loucuras, a insanidade humana está crescendo a olhos vistos. O que talvez o coletivo da humanidade não sabe, é por que isso esta ocorrendo; e é isso que vamos esclarecer ao longo desse seminário.

O nosso objetivo é fazer com que cada um, dos aqui presentes, saia deste seminário com uma ideia bastante clara, concreta, sobre a realidade presente, sobre o que temos que fazer nesse tempo que nos resta para anular estas influências, e com isso, evitar que também participemos desse comportamento de manada, coletivo, e que nos levará ou levará a humanidade, à sua destruição.

A idade de ouro que se fala, não será agora; nem vai acontecer magicamente. Essa idade de ouro surgirá daqui a uns quatro, cinco séculos aproximadamente; vale dizer, no nosso calendário atual, lá pelo ano 2500/2600.

O primeiro grande passo daquilo que se refere a uma doutrina de nova era, isso já foi trazido ao mundo; pode não estar disseminado no mundo inteiro, como muitos queriam e gostariam. Porém hoje, todo esse conhecimento, sabedoria, está disponível na internet, e sabemos perfeitamente bem que, todo o mundo tem acesso a internet, ou grande parte do mundo tem acesso; são bilhões de pessoas com acesso a internet, e que, ao acessar esse instrumento de comunicação de massa coletivo mundial, na verdade prefere pesquisar, olhar e examinar e descarregar em seus arquivos pessoais, textos, fotos, doutrinas que nada tem de santa.

A pornografia come solta, a pedofilia corre o mundo; pessoalmente fico muito surpreso que efetivamente tenhamos nos tornado conhecidos mundialmente através da internet; então não vai se poder alegar que não se sabia ou que não havia meios de saber.

Essas coisas vêm de dentro; muitos casos de pessoas que nos escrevem lá na sede da Igreja Gnóstica do Brasil [ www.gnose.org.br ] dizem o seguinte, por exemplo: “eu tive um sonho essa noite em que me disseram a palavra Gnose e aí fui procurar na internet o que era Gnose e cheguei ao site de vocês”.

Aqueles que tiverem que ser avisados ou comunicados de algo, já estão sendo avisados. É óbvio que não podemos ter nenhuma ideia romântica, fantasiosa, de que os sete bilhões de seres humanos se interessam ou se interessariam por um caminho de salvação. É muito mais fácil simplesmente frequentarmos uma igreja ou culto no final de semana que aceitar uma doutrina que te ensina a pescar e depois você tem que pescar ou fazer o seu próprio trabalho.

Em Gnose se transfere a responsabilidade da salvação própria a cada um; em Gnose não é dito – e quem diz mente – que estando nesta escola você será salvo; isso é mentira!

Qualquer escola gnóstica que diga isso ou qualquer outra escola não gnóstica que diga “venha para cá e aqui você estará salvo”, eu te garanto está mentindo, porque a salvação é construída individualmente; cada qual tem que conquistar, tem que fazer.

Ou os mundos dos Deuses seriam meramente uma extensão desse caos que é o nosso mundo aqui; não seria diferente.

Neste momento é muito importante darmos conhecimento acerca do trabalho dos Buddhas. Queremos destacar particularmente esse aspecto por uma razão!

Durante muitos anos nós, na Gnose, os instrutores e líderes gnósticos, temos enfatizado muito o caminho reto, o caminho da Cristificação – porque esse é o caminho gnóstico, este é o caminho que a Gnose propõe, é o caminho reto, é o caminho da cristificação. Porém muitas vezes temos nos esquecido que na metade disso se passa por uma estação chamada grau de Buddha.

Por mais que nós anelemos ou queiramos a cristificação, não necessariamente ela nos será dada, porque quem decide isso, é aquele que está dentro de cada um de nós; e aquele que esta dentro de cada um de nós, pede aos Mestres do Nirvana que instruam seu filho ou sua filha. Então, em última análise, é a Mãe Divina individual, particular de cada um de nós que solicita a um dos Buddhas ou a um dos Mestres no Nirvana que “por favor oriente e instrua meu filho” – e entrega então seu filho nas mãos de um instrutor.

Os Buddhas são os instrutores da humanidade. Os Cristos ou cristificados sempre vêm dar uma mensagem universal, completar ou fazer algo especial em relação a outros trabalhos menores ou mais localizados. Então, os Buddhas, em verdade, são os grandes instrutores da humanidade.

O papel dos Buddhas fundamentalmente é instruir a humanidade; outra tarefa que cabe aos Buddhas é orar e expressar compaixão. Como é feito isso?

Os Buddhas fazem seus mantras, suas orações, práticas, seus ritos e tudo isso gera energia; genericamente denominamos isso de compaixão; essa energia da compaixão é utilizada pelos irmãos maiores, pelos adeptos, aqueles irmãos que estão acima do grau de Buddha para beneficiar a humanidade.

Recentemente fomos informados que, por exemplo, a energia dos Buddhas que oram dia e noite, não só no Nirvana, mas aqui também no mundo físico, estavam pensando em utilizar essa energia para proporcionar certas mudanças políticas no mundo.

Dizemos isso para que entendam melhor uma outra coisa que falaremos muito neste seminário, que são nossas práticas, nossas orações pessoais, particulares, individuais.

Porque muitas pessoas manifestam dúvida em relação ao poder da oração, muitas pessoas quando recebem uma orientação nossa, uma orientação muito simples do tipo “orem em favor da humanidade”, essas pessoas, e não são poucas, elas duvidam, desdenham que suas orações possam beneficiar a humanidade, e baseadas nessa falsa premissa, deixam de orar, deixam de participar da cadeia das orações e das práticas dos Buddhas; então passam a ter um comportamento egoísta. Não acreditam que sua oração possa beneficiar as pessoas, a mudar a humanidade.

É por isso que se recomenda em Gnose fazer muitas orações, muitas práticas, devoções – e tudo isso será detalhado ao longo deste seminário; agora estamos tão só comentando, passando a vocês, as primeiras tintas, as primeiras palavras acerca do valor e da importância dessas mesmas orações.

Os Buddhas também desempenham uma outra tarefa, que é purificar aqueles que chegam ao caminho. Dentro da Gnose, aqui mesmo no Brasil, existem muitos estudantes que estão entrando na primeira iniciação de mistérios maiores, como se diz em Gnose; alguns já estão na primeira ou na segunda; raros concluíram a terceira; mais raro ainda são os que estejam na quarta; mas nada disso seria possível se não fosse pelo trabalho dos Buddhas – porque são eles que purificam a coluna vertebral de cada um dos iniciados, desses Lanus, desses Arahats – que são os pequenos santos.

São esses que dão os primeiros passos rumo à sua iniciação; são esses que dão os primeiros passos a uma futura, quem sabe eventual, cristificação. Porém não se chega lá sem passar pelo estado de Buddha; não pode se purificar sozinho; a nós cabe fazer uma parte agora internamente, mas são os Buddhas que limpam nossa coluna, nossos chakras, reconstroem as pétalas de nossos chakras, purificam nossas energias e curam nossas enfermidades morais, nosso corpo astral.

Seria muito moroso especificarmos detalhes de tudo que envolve o processo iniciático de um único estudante; imaginem agora se tivermos dezenas ao mesmo tempo? Quem faz esse trabalho são os Buddhas. E muitas vezes na Gnose, nós mesmos no passado, por ignorância, cometemos este erro, e vemos que esse erro continua sendo cometido até hoje em muitos lugares por desconhecimento, por ignorar que os Buddhas trabalham muito em favor, não só da humanidade, mas também de nós, estudantes, que buscamos o caminho iniciático.

É por isso que mencionamos aqui que os Buddhas são os colaboradores dos irmãos maiores, que são aqueles de sete serpentes, sete kundalinis ou aqueles que alcançaram iniciações superiores a quarta iniciação maior.

Há que se distinguir, pois há duas categorias de Buddhas: existem os Buddhas pratiekas e existem os Buddhas de compaixão ou os bodhisattvas verdadeiros.

Os Buddhas pratiekas são Buddhas que alcançam a terceira iniciação maior ou quarta iniciação maior e não vão além disso; esses Buddhas cumprem, fazem muitas tarefas, mas as tarefas deles, digamos, são mais simples; são tarefas de muitas orações, mantras, rituais e isso gera muita energia, que é utilizada pelos irmãos maiores para fazer obras em favor dos iniciados e da humanidade como um todo. Queríamos fazer esse reparo, porque também desconhecíamos essas coisas até há pouco tempo; é claro então que por isso não podíamos comentar nada anteriormente.

Muita gente nos escreve perguntando, questionando, querendo ter uma ideia do que é o Nibbana ou Nirvana; então colocamos três figurinhas aqui só para dar uma pequena ideia.

O “Nirvana do catolicismo” é isso aqui; um vazio cheio de nuvem com anjos cantando eternamente.

[Nesta outra ilustração] temos aqui o encontro de Dante Alighieri com sua Beatriz; esta pintura, além de alegorizar o encontro de Dante com sua Beatriz, em realidade, nos processos iniciáticos de cada um de nós, alegoriza também nosso encontro com nosso Buddhi, com nossa alma feminina interior. Beatriz é nosso Buddhi. Dante Alighieri, no caso, alegoriza Manas ou a alma humana – que somos nós que estamos aqui nesta sala.

Manas é masculino, Buddhi é feminino, internamente falando.

Essa aqui é uma outra figura, de um outro pintor, que também busca representar a mesma Beatriz individual, pessoal, de cada um de nós.

É interessante notar que não só Buddhi, mas também nossa Mãe Divina particular, obviamente tem uma aparência própria; ela pode ser morena, loira, pode ter olhos escuros, olhos azuis ou verdes, pode ter cabelos ruivos, ser mais alta, mais baixa. Assim como nós, gênero humano, neste mundo, temos nossas diferenças de aparência, também Atman, Buddhi e a Mãe Divina. Já o Ancião dos Dias, que é aquele que está além de tudo, tem uma aparência particular, única, em todo o universo.

No cristianismo, isso que chamamos de Buddha, é conhecido como Anjo; não há muita diferença. Todos esses anjos, aqueles nomes cabalísticos de anjos, são nomes cabalísticos de Buddhas ou equivalentes a pequenos Buddhas; são os santos, aqueles de terceira iniciação maior, que vivem numa região que podemos denominar de Nirvana ou que o cristianismo denomina de paraíso ou de céu, nada mais do que isso.

Então, já mencionamos as principais diferenças que há entre os Buddhas e os Mestres. Mestres são aqueles de quinta, de sexta ou de sétima iniciação maior; e os Buddhas são aqueles que estão na quarta maior ou pequenos Buddhas, como são chamados aqueles que terminaram a terceira iniciação de mistérios maiores.

Algo importante que queremos salientar, é que, podemos dizer, grosso modo, que há duas vertentes de Buddhismo; essas duas vertentes estão presentes aqui, em nosso mundo; também estão presentes no próprio Nirvana; sintetizamos [as duas vertentes] por Vermelho e Amarelo.

O [buddhismo] Amarelo é a linha do Dalai Lama, chamado Mahayana, ou grande veículo. O Buddhismo Vermelho é o Therawada, que é o Buddhismo de Buddha. Porque Therawada significa a doutrina dos anciões; é a doutrina dos velhos buddhistas, aqueles que mantiveram praticamente intacto o buddhismo original. É o Buddhismo ortodoxo, também conhecido como Hinayana; este é o Buddhismo Gnóstico; ensina alquimia, cristificação; por isso sua cor é o vermelho.

Entre os Buddhas da linha vermelha podemos mencionar Nagarjuna, Sakyamuni, que são os mais conhecidos; inclusive há obras escritas e publicadas. Outro Buddha, que tem obras falsificadas ou inventadas circulando pelo mundo, que também é do Therawada, é o Buddha Lanto. Igualmente, circulam por aí, mensagens e obras atribuídas ao Mestre Morya, Koot-Humi, DK, Sait Germain, etc., mas que são 100% falsas.

O Mestre Morya, por exemplo, está à frente de uma grande linha do Therawada [no mundo interno]. O Buddha Lanto, por exemplo, responde diretamente ao Mestre Morya. Nesta era de aquário o Mestre Samael é quem está coordenando todos os trabalhos de todos os Buddhas e de todos os Mestres com vistas à futura idade de ouro.

Essa futura idade de ouro aqui na Terra será uma mini Atlântida; será como se a antiga, fabulosa, grandiosa e áurea Atlântida, no seu período áureo, ressurgisse – e vai ressurgir; terá uma duração muito pequena, algo como 1000 ou 1200 anos apenas, e depois então virá a era de capricórnio e as portas do inferno serão abertas e os demônios voltarão a ganhar corpo físico; consequentemente vai ser um salve-se quem puder.

Por isso que estamos enfatizando que a decisão de estar do lado da luz é agora; porque se não fazermos parte dos chamados escolhidos, se não conquistarmos esse direito agora, não teremos corpo físico na idade de ouro; e se não tivermos corpo físico na idade de ouro, só voltaremos aqui, na melhor das hipóteses, em capricórnio, junto com todos esses que estão hoje aprisionados lá embaixo.

[Capricórnio] vai ser uma época de magia, encanto; não temos a mínima e a mais remota ideia do que é uma atmosfera saturada de magia com todos os seus sortilégios, encantos e atrações fatais e sinistras. Se não nos decidirmos agora, na prática será muito difícil alguém optar pelo caminho da luz quando capricórnio começar.

É devido a isso que, vamos dizer, há “o desespero” e a incrível atividade dos Mestres e dos Buddhas no Nirvana neste momento, num esforço titânico para resgatar o maior número possível de almas neste momento.

Sobre este resgate, já de cara queremos destruir essa fantasia que existe por aí, a de que a humanidade, milhões ou bilhões de seres humanos serão resgatados em corpo físico, em naves espaciais; isso não vai ocorrer.

O resgate que se fala é de nossa alma, porque somos alma e não corpo e nem personalidade. A personalidade morre logo depois que desencarnamos; e não são milhões nem milhares de naves espaciais que virão aqui salvar os “bonzinhos terráqueos” para levar a uma ilha para lá recriarem Las Vegas, tiroteios, favelas, injustiças sociais e manipulações políticas.

Isso é impossível! É uma ideia absurda! É algo inconcebível para qualquer pessoa medianamente inteligente.

Neste momento há um enorme esforço sendo feito; gostaríamos que todos pudessem realmente captar, saber disso diretamente; do jogo todo que está ocorrendo neste momento nas dimensões superiores da natureza.

Como um pequeno exemplo disso, gostaria de comentar rapidamente que, quando a guerra entre as grandes nações deste mundo explodir, a qualquer momento a partir de 2010, saibam que isto será uma decorrência de uma guerra que ocorre hoje nos mundos internos; e que, ao iniciar aqui, em nosso mundo, praticamente já tenha terminado nos mundos internos, onde hoje lutam os guerreiros da Loja Branca e os exércitos tenebrosos.

Muita coisa do que se vê hoje, aqui, em nosso mundo, já é um reflexo das movimentações de forças que estão ocorrendo nos mundos internos; é uma guerra. Se houver uma guerra aqui, a qualquer momento, a partir de 2010, inícios de 2011, é porque neste momento já estão começando os primeiros conflitos, os primeiros ataques nos mundos internos.

Em função da variação do chamado tempo cósmico ou interdimensional, há certa defasagem [entre o que ocorre lá e aqui]. Em 1950 aconteceu algo parecido; se provocou a segunda guerra mundial para que milhares de demônios fossem desencarnados; e esses demônios todos, desencarnados pela guerra, ficaram pululando na atmosfera astral da Terra.

Então a Loja Branca teve que pegar todos esses e levar para uma prisão local e isso foi feito em 1950; agora vai acontecer um segundo conflito de proporções mundiais e o reflexo aqui em nosso mundo vai ser esse. O objetivo também é o mesmo, só que agora vão desencarnar o maior número possível de pessoas para mandar ou para inferno ou para Hercólubus; alguns vão ficar no Limbo, que é o melhor lugar para se ficar [diante das circunstâncias].

Essa coisa é tão grave e séria que um dos Buddhas nos comentou algo assim: “é preferível descer aos infernos do que ir para Hercólubus”. Porque quem desce aos infernos, apesar de todos os tormentos, depois vai sair livre um dia, entre 1000 e 10.000 anos dependendo do caso; agora, quem vai para Hercólubus, fica lá; possivelmente saia de lá só na próxima eternidade, no próximo dia cósmico.

Hercólubus é chamado de planeta negro mais pela natureza inconsciente da civilização que ali existe do que propriamente por causa da matéria negra da qual ele é feito. Ou ainda, ele é feito de matéria negra justamente para servir de morada para pessoas inconscientes e perversas ou com bom grau de perversidade.

O Nibbana ou Nirvana – Nibbana é a expressão do Therawada para o mesmo Nirvana – é uma região onde se trabalha muito; é um estagio, um período que temos que passar, e isso acontece durante a nossa iniciação. Aquele que se torna um Iniciado, simbolicamente vê uma montanha. De acordo com seu avanço, vai percebendo uma, duas, três ou mais voltas em torno da montanha.

Aqueles que não têm grau nenhum, se puderem perceber, ficam na base da montanha; muitos estudantes nos escrevem dizendo “essa noite eu tive um sonho em que estava num plano e de repente cheguei no pé de uma grande montanha”. Aí a gente diz: “parabéns, você esta quase concluindo as iniciações menores e breve poderá ingressar nas iniciações maiores se fizer por merecer”.

O que queremos sintetizar com isso é que o Buddhismo Therawada é a Gnose Buddhista ou o Buddhismo Gnóstico. A diferença entre um e outro é tão só por causa da época e porque a Gnose hoje diz claramente todos os segredos iniciáticos. O Buddhismo Therawada ainda oculta essas coisas.

Aqueles que querem conhecer um pouco mais do Therawada está aqui o site www.acessoaoinsight.net

Pode-se aprender muitas coisas básicas aí, porque muitos estudantes as vezes têm dificuldade para entender coisas do tipo “como é que eu faço para me auto-observar?”

O Buddhismo Therawada, neste site aqui, diz como desenvolver a atenção plena; atenção plena é auto-observar-se. Aqueles que têm certa dificuldade as vezes de encontrar uma compreensão em relação a como o Mestre Samael ensinou esses exercícios, talvez possam ser inspirados, possam ter uma luz e uma compreensão estudando os textos Buddhistas.

Outra coisa que na Gnose também muitos têm dificuldade é fazer meditação; só conseguem meditar se tiverem uma técnica, alguém que explique passo a passo todo um processo de meditação. O Mestre Samael nunca fez isso; só num livro chamado “Magia das Runas” aonde ele fala dos nove passos da meditação e mesmo assim para muitos não fica claro. Tive enorme dificuldade de entender esse processo durante muitos anos; só recentemente é que pude entender esses noves passos da meditação.

Estudando depois que nos foi passada a indicação, estudando estes ensinamentos do Buddhismo Gnóstico, há uma didática mais acessível talvez, mais simples para cada um de nós estudar a atenção plena e também para fazer meditações sem muitas complicações.

Qual é a estratégia para estes tempos finais, esses tempos tenebrosos?

Nós temos que sair a campo, salvar um a um como se fosse um soldado ferido em campo inimigo; fazer um esforço realmente supremo de motivar, arrastar; só que não se pode obrigar, não se pode botar algema e puxar. Agora, o esforço do resgate, isso sim; isso deve ser feito, e é o que estamos fazendo ou pelo menos tratando de fazer; estamos nos empenhando em passar a todos a dramaticidade destes momentos atuais.

Agora não se pode despertar alguém; alguém precisa ser despertado e uma vez que ele é tocado, precisa fazer sua parte. Bem verdade que os Buddhas todos estão interessados em ajudar; eles são poucos, mas estão presentes; vocês poderão invocar a presença desses Buddhas como poderão invocar a presença dos Mestres. Eles acorrem a cada invocação; eles auxiliam segundo os méritos de cada um e esse trabalho precisa ser intensificado.

Se acharmos que fazendo meia horinha por dia de uma prática qualquer, que chamamos de prática, temos que intensificar essa prática; tratar de melhorar a qualidade e aumentar o tempo desta prática. As pessoas dizem “mas eu não tenho tempo, trabalho vinte horas por dia”, o melhor seria trocar de emprego e trabalhar doze horas e ainda sim é demais; o ideal é cada qual rever suas prioridades; tudo que fizerem agora em favor do seu espiritual vocês bendirão quando realmente a hora chegar e amaldiçoarão cada segundo perdido quando realmente o quadro todo se precipitar.

O Mestre Samael começou a construir essa ponte entre o oriente e o ocidente e o nosso trabalho agora é não só dar continuidade como um todo dentro da Gnose, mas especialmente, nós na Igreja Gnóstica do Brasil, estamos devotados e empenhados em buscar, apoiar essa busca de pessoas que estão perdidas por aí, dando a motivação ou alertando para o que está ocorrendo, e efetivamente começando a tratar de uma maneira mais direta, abordando de forma mais frontal a relação íntima que existe entre o Buddhismo Gnóstico e a própria Gnose; isso é uma ordem que vem do alto.

Aqueles gnósticos mais tradicionais, mais antigos, que vacilam neste momento, quando alguém chega e diz algo como isso, lhes recomendo o capítulo 27 do livro “Mistério do Áureo Florescer”, onde o Mestre Samael diz textualmente, com todas as letras, que existe um Buddhismo Gnóstico; esse Buddhismo gnóstico é o Hinayana como ele menciona neste livro e capitulo; mas esse Hinayana é o Buddhismo Therawada aonde estão Sakyamuni, Nagarjuna, Lanto e outros que nem são conhecidos aqui.

Alguns desses Buddhas têm inclusive corpo físico aqui; eu pessoalmente não conheço, mas foi dito que inclusive um deles é do Paraná; não sei quem é. Essa ponte, meus amigos, é praticamente necessária agora; por que enfatizamos isso? Porque se focarmos só cristificação, cristificação, cristificação, não dá tempo mais; é impossível isso agora. Temos que pegar o trem e chegar à próxima estação; fazer as práticas devocionais, essas práticas de oração, de Bhakti Yoga.

Sobre isso vamos alargar um pouco mais na nossa palestra de amanhã cedo, quando falarmos de conduta reta; falaremos também de Bhakti Yoga e Karma Yoga; que é um sistema de exercícios adequados para isso, para estes tempos finais.

Pois bem, meus amigos, o que tem sido dito agora como fundamental, o passo mais importante neste momento, é especialmente nos dia 27, negociarmos com Anfu, Anúbis ou Anpu – como se diz; há muitas maneiras de escrever esse nome desde o egípcio antigo até como ele é hoje conhecido dentro da Gnose, como Anúbis.

A situação hoje é mais ou menos a seguinte: todos nós temos uma dívida; a execução da dívida praticamente já tem data para ser cumprida; então, na prática, podemos tomar duas atitudes: esperar que nos executem e aí seja o que Deus quiser ou chegar lá e dizer “espera um momento; vamos fazer uma negociação aí”. Se nos anteciparmos, as condições de negociar são favoráveis a nós, porque demonstramos interesse; isso se aplica aqui em nosso mundo também.

Quem já teve dívidas com banco e com outras instituições financeiras sabe perfeitamente como é isso. Agora, se não tomarmos nenhuma providência, vem o peso da lei encima de nós, e aí penhoram casa, carro, nos protestam, cobram tudo quanto é juro e não tem mais desconto.

Temos sido alertados neste sentido; o Senhor Anúbis espera fazer muitas negociações com os estudantes gnósticos brasileiros neste ano 2007. Esta é uma frase lapidar. Se o Senhor Anúbis nos espera para fazer negociações neste ano 2007, é porque talvez em 2008 seja tarde para fazer composições, negociações. Pois bem, muitas pessoas aqui têm verdadeiro terror de se apresentar diante do Senhor Anúbis; não sei da onde vem esse terror, esse medo. Porque eles são os Mestres do amor consciente; não são tiranos, não são escravocratas; eles são senhores do amor consciente; então querem justiça; aquilo que permita que o universo siga em equilíbrio, em harmonia; porque esse é o papel deles; mas que também não sejamos atingidos por uma omissão nossa, uma ausência nossa, aí ocorre julgamento à revelia.

Tanto Anúbis quanto seus juízes estão abertos agora; se não repactuarmos, renegociarmos, recompormos essas dividas, meus amigos, a noticia não é boa; não temos como avançar no caminho espiritual; se optarmos para deixar para o impacto final, então também nos foi dito que vai para balanço e ver o saldo final.

Se tivermos saldo e estivermos tranquilos, se temos bom saldo lá encima, tudo bem; sigamos vivendo como sempre vivemos até hoje. Mas se estamos um tanto temerosos de que talvez a nossa poupança cósmica está com saldo baixo seria bom correr. Nós sugerimos negociações e renegociações, ego a ego, dívida a dívida.

Os dias 27 são favoráveis porque é o dia que o Nirvana está em muita atividade, com audiências especiais para favores a todo sincero que procura os escritórios da Loja Branca, dos Mestres, dos Buddhas, da Lei Divina; podemos nos apresentar aonde quisermos.

Aí vem um segundo receio; as pessoas, os estudantes, dizem: “tá, mais e daí? O que vou oferecer em troca? Sou pobre, moro longe, meu emprego paga pouco, não tenho dinheiro para oferecer!”.

A única coisa que eles querem é que morramos em defeitos, eliminemos nossos defeitos; que façamos práticas, que trabalhemos em favor da humanidade; já dissemos como os Buddhas trabalham em favor da humanidade; e dissemos também que podemos nos unir ao trabalho dos Buddhas fazendo nossas práticas, orações em favor daqueles que sofrem; ao tratarmos de nos purificar aliviamos o karma coletivo, e isso é uma obra de caridade.

O que podemos oferecer ao Senhor Anúbis e ao Tribunal da Lei Divina? Práticas, morte de defeitos, purificação, conduta reta, melhora da nossa vida espiritual – tudo isso vai se refletir nas cores e brilhos da nossa aura, no trabalho de nossos chakras. Vamos passar a ter outra vibração, e isso alivia todo o peso do karma coletivo; então estamos participando da lei.

Toda vez que nos unimos ao trabalho dos Buddhas, dos Mestres, da Lei Divina, somos parte deles; e nesta vida, nesta existência, nesse modelo existencial do cosmos, escolher é obrigatório; muitos se apressam e dizem: “não, mas eu não quero escolher nada”; não escolher é uma escolha; talvez a pior das escolhas; porque quando não escolhemos, a vida tem seus princípios, sua lei, e à medida que a roda vai girando, vai pegando o que tem que pegar.

Esses [que não escolhem nada] são os mornos; esses estão indo e irão para Hercólubus; os que não tomarem decisão nenhuma, os que não servem nem para ser diabo e nem servem para ser anjo, que não servem para nada, então, para onde que mandam? Justamente para um planeta que não serve para nada, Hercólubus. Vamos voltar a esse tema ainda na sequência…

O que devemos oferecer nos dias 27? Nada mais do que isso: purificação da mente, meditações, cadeias de morte, práticas, orações em favor do próximo.

Outra figura de Anúbis, onde ele está esperando fazer essas composições, negociações. Só que temos que nos apresentar, assumir o nosso passivo, e se tivermos só ativos, melhor ainda; porque assim podemos colaborar mais generosamente com aqueles que pouco têm e praticar o amor ao próximo incondicional. Não há desculpa para não fazer; só há explicações para fazer mais e melhor.

Orações à Mãe Divina também é uma prática; os gnósticos sabem disso; temos que orar à nossa Mãe Divina. Essa aqui é a Divina Tara vermelha; existe a green (verde) Tara e a red (vermelha) Tara – que é a Mãe Divina Tibetana; por isso ela esta numa flor de lótus sobre as águas; é Mãe Divina Tibetana conhecida como a Divina Tara.

Podemos apelar, invocar a Mãe Divina pedindo a morte de nossos defeitos. Uma boa prática é agradecer ao final do dia: “mãezinha passei aqui só para te agradecer o que tive hoje; alimento, casa, roupas, saúde, emprego, trabalho, amizades, ajuda, assistência que temos através dos benéficos que recebemos e não se dá conta”. Não custa nada todo dia agradecer por isso e pedir a sua bênção, a sua proteção para as horas de sono.

Podemos apelar à Mãe Divina para que ela interceda por nós junto ao tribunal da lei, junto ao Senhor Anúbis. Também podemos e devemos pedir a ela pela purificação da mente, dos pensamentos, sentimentos; porque se não pedimos; não nos é dado; o Mestre Samael diz claramente: quem nada pede nada precisa; é simples assim; se não pedirmos à nossa Mãe Divina, nada nos será dado, porque não precisamos; eles partem desse princípio.

Quem quer a iniciação deve pedir; sem pedir, não nos é dada, ou vocês acham que a iniciação cai de paraquedas? A iniciação, na verdade, foge de nós; temos que correr atrás e fazer esforços; essa é a didática do caminho. Temos que conquistar o direito de obter a iniciação; ela não é dada a qualquer um; não é um toma lá dá cá; não existe isso.

A Iniciação é coisa rara; temos que insistir muito e durante muitos anos; se eles veem que a gente tá ali toda hora puxando a saia, puxando o vestido e dizendo “Mãe me dá a iniciação, me dá a iniciação”, eles observam ao longo do tempo se realmente temos a força, a coragem e o empenho necessário para levar adiante isso.

Se formos pessoas volúveis, pessoas que hoje estamos aqui e amanhã ali ao chegar outra pessoa para dar um outro ensinamento e lá se vão e depois vão para outro lugar, outro e mais outro, isso não serve. Pessoas volúveis, mutáveis, não servem para a iniciação; não entram na iniciação; não se enganem. Conhecemos tudo isso por sofrimento;não é por consciência; sabemos do que estamos falando; é preciso lutar para conseguir. Qual é a prioridade disso em nossa vida?

Há anos estamos falando sobre as cadeias da grande mãe, temos no site ( http://tinyurl.com/4byrmdm) inclusive aquela cadeia da Grande Mãe Gaea, e através dessa cadeia fazemos várias petições. Aquela cadeia é um modelo; claro, não vamos fazer disso uma oração escrita para repetir mecanicamente.

Aquela oração que passamos, colocamos à disposição como um exemplo, é porque muitas pessoas têm dificuldades de como fazer uma cadeia de petições; então passamos um exemplo do tipo de petições; cada qual pode fazer na sua intimidade quando está recolhido consigo mesmo e com sua Mãe Divina ou quando invoca a Grande Mãe.

Essa oração à Grande Mãe é uma prática de compaixão; às vezes as pessoas não fazem nada acreditando que não sabem fazer práticas de compaixão; como que não? É simples, cada um de nós nasce sabendo fazer essas práticas de compaixão. Porque a espiritualidade, cientistas britânicos documentaram, está nos genes humanos; está naturalmente voltado à espiritualidade; é inerente ao Ser humano. O que precisamos é tirar um pouco de mente e colocar mais coração.

Portanto, há esses modelos e remetemos vocês ou convidamos vocês a visitarem essa página onde se fala disso.

Por que fazer práticas devocionais? Porque todos nós hoje temos coração de pedra; é muito difícil os Buddhas e os Mestres purificarem nosso cárdias; temos que dar uma mãozinha, uma mãozona em realidade; e para isso temos que desenvolver nossos chakras. Como é que se desenvolvem os chakras? Com orações, mantras, bendições, agradecimentos, como quiserem.

Há muitas formas de se fazer isso. Quem dirige no trânsito pode aproveitar aqueles momentos de engarrafamento para, em vez de reclamar do trânsito e da poluição e da cidade, aproveitar e fazer seus mantras; tenha um CD gravado disso.

No PALTALK, sempre antes das aulas, temos apresentado alguns mantras; temos que fazer essas práticas para desenvolver o coração para facilitar o trabalho de purificação pessoal feito pelos Buddhas.

Por fim, queria tecer algumas considerações sobre o grande flagelo da humanidade atual.

Hoje somos fascinados pelo que é bonito, atraente; e pode ser que esse belo e atraente na superfície, esconda uma realidade não tão atraente assim; temos, neste momento, um verdadeiro flagelo espiritual açoitando a humanidade. A coisa é tão severa e tão grave que até os comandantes das forças de oposição ou das trevas estão por aí andando pelo mundo observando como vai ser a colheita deles; vai ser boa [muito boa].

Falando em aparência eu lhes pergunto agora: vocês se inscreveriam numa escola que tivesse um sujeito assim, que se apresentasse diante de você assim? (uma figura masculina de aspecto feio e duvidoso). Espantaria e ninguém ia ficar, porque assustaria todo mundo…

Vocês acham que o diabo tem milhões de seguidores porque ele se apresenta assim? Ou ele sabe se disfarçar de muitas coisas inocentes? (uma figura “pura” e bela).

Uma das pragas que temos hoje no Brasil é o chamado xamanismo; há por aí uma mescla de gnose, buddhismo, xamanismo, chá enteógeno, ayahuasca, mariri, chacrona, daime, etc. Perdoem-me se tem alguém que faz uso desses entes ou agentes, mas eu peço permissão para dizer que esses que estão acostumados a participar desses circuitos se tornaram escravos das tulpas, dos egrégoras que se apoderaram e são donos destes grupos e dessas comunidades [das almas desses].

Obviamente que não vamos perceber isso com a nossa atual condição; mas basta irmos ao mundo interno e assistirmos o verdadeiro espetáculo dantesco, que é ver muitos estudantes gnósticos, muito bem intencionados e corretos aqui no mundo físico, estarem aprisionados, amarrados, manietados por essas “coisas”.

A guerra espiritual que está começando no mundo interno agora é exatamente isso; por isso mesmo, inclusive, incluímos na petição da oração da grande Mãe que ela libere essas almas que caíram escravas ou estão escravizadas pelas tulpas, pelos egrégoras, que estão presentes em “n” lugares, incluindo a Gnose; não podemos fazer de conta que não existe esse problema na gnose; ele também existe; esse fenômeno dentro da Gnose se manifesta como os falsos Mestres que apareceram e estão por aí [atraindo muita gente boa, mas ingênua…].

Não vou mencionar nomes porque não quero realmente incorrer no delito do julgamento ou da calúnia; nem o Mestre Samael fazia isso. Mas é nosso dever dizer alto e bom som o que está ocorrendo neste momento, já que estamos em começo de luta, estamos em final de tempos; é muito difícil depois que alguém cai escravo disso se liberar.

Muitas pessoas nos procuram pedindo ajuda nesse sentido e até hoje fracassamos porque efetivamente essas pessoas se tornaram escravas dessas egrégoras e tulpas. A única possibilidade que se tem para libertá-los seria guerrear com essas forças tenebrosas [mas isso a Loja Branca já está fazendo] que estão ocultas atrás de toda essa mística.

Só estou mencionando alguns exemplos aqui, mas aqui podemos colocar também as falsas igrejas, que também criam uma dominação pelo terror; que criam a dominação que levam as pessoas a venderem coisas e dar dinheiro a pregadores, pastores e outras coisas mais. O inimigo está em todas as partes, na Gnose, fora da Gnose, em todas as partes e religiões.

Por isso que eu acho que fica claro porque há 2000 anos atrás Jesus alertava que neste tempo final surgiriam muitos falsos Cristos, falsos mensageiros e falsos profetas. A nós cabe apenas alertar; não queremos ofender ninguém; não queremos humilhar ninguém, mas é nosso dever sagrado alertar de uma maneira muito clara e definitiva para que oxalá se apercebam e realmente saiam dessas influências.

Para sair dessas influências somente com negociações junto ao Senhor Anúbis; só a Lei Divina pode cortar esses laços energéticos que eventualmente tenhamos criado ou gerado nesses anos.

Portanto, o diabo não vai se apresentar desta maneira sinistra; não vai falar das coisas feias do inferno, dos vícios. Agora, à medida que ele disfarça tudo isso, na medida em que chega falando de paz, amor, justiça, bondade, caridade; na medida em que ele se aproxima oferecendo afagos no ombro, mãozinha na cabeça e falando mansamente “vem pra cá, eu sou o repouso, o descanso; você não precisa sofrer tanto”, é por aí que vamos [ao abismo…].

Aqueles que estudaram, por exemplo, a obra de Wagner, O Parsifal, sabe que em determinado momento o guerreiro chega num salão e é recebido por uma mulher muito bonita e sedutora; ele chega todo cansado e a mulher oferece uma taça de bebida dizendo: “vem, nobre cavaleiro, descansa, aproveite nossa hospitalidade; beba um pouco dessa taça para relaxar; fique aqui conosco essa noite” – e a maioria cai e vira estátua de pedra. O único que não caiu nesses encantos foi Parsifal; porque ele era inocente, puro de coração; então, os sortilégios, os feitiços femininos que o manipulador usava, tendo escravizado aquela bela mulher, a tulpa, o egrégora, para usá-la para destruir os nobres cavaleiros que chegavam ao palácio em busca do Santo Graal. Quando Parsifal, na sua inocência, rompeu, não caiu nos braços de Kundry, o castelo se desmontou. Em resumo, isso está na obra de Wagner.

Mas a vida real é essa; todos os dias e a toda hora nos são oferecidos encantos mil, facilidades mil, belezas, distrações, ofertas miraculosas, do tipo “me empresta um real e em dez dias te devolvo um milhão!” Puxa! E lá vão os “patos” – todos nós – atrás dessa oferta milagrosa.

[Podem não acreditar, mas] Fazemos isso com nossa alma: “vem para cá que libertaremos você de todos os sofrimentos; vem aqui e nós expandiremos a sua consciência; você está perdendo tempo na Gnose; lá você vai demorar dez, vinte anos para despertar a consciência; vem para cá e tome uma dose de chá e terá uma experiência mística”.

O fato é que isso é uma guerra de informação e de contra-informação, e cada qual decida aquilo que achar melhor. Nós estamos dando o aviso; até porque lá [no abismo] estivemos e de lá voltamos; não nessas escolas [xamanistas], mas acabamos também convivendo com certas influencias durante algum tempo de nossa vida; aprendemos lá embaixo.

Pois bem! Falando em tulpas e egrégoras, temos a questão dos falsos Mestres… Há pouco mencionamos que existem as falsificações de Lanto, do Mestre Moria e de outros mais. O Saint Germain está em todas as partes por aí se apresentando através de canalizações. A nós tem sido dito, com toda clareza, que os verdadeiros Mestres são Mestres, e não cópias Os verdadeiros são aqueles que a Gnose fala, que fala o Buddhismo, que fala a Teosofia.

Agora é evidente que por aí, as livrarias, estão cheias das chamadas obras canalizadas de Buddha, de Sananda, do Cristo, de Jesus, de Saint Germain, de Moria, de Lanto, de dezenas e centenas de outros. É só abrir um desses livros, em qualquer página, e ver o embuste; os verdadeiros Mestres não falam daquela forma; aquela forma de falar é sempre a mesma; qualquer egrégora ou tulpa fala daquele mesmo jeito e sempre a mesma coisa;nunca sai daquela mesma situação.

Tenham muita prudência e cautela quando forem invocar nomes e fazerem comprometimentos. As tulpas podem assumir formas parecidas com as dos verdeiros Mestres e enganarem muita gente. A única forma de se saber se está diante do verdadeiro ou de uma cópia é pela radiação emitida por esse Ser. Se a radiação é nenhuma ou opaca, ali está uma falsificação, uma egrégora, uma tulpa e tudo que disser é mentira.

Duro mesmo é a gente ter o privilégio de chegar diante de um Mestre verdadeiro. Para isso ocorrer é preciso ter um grau de consciência razoável, como também para se dar conta desses aspectos que aqui mencionamos.

Além desses Mestres que temos aqui porque não invocar Rá, Tum, Nuith, Osíris, Anúbis, Hera, Marte, Mercúrio, Hermes, Netuno, Krishna e centenas e centenas de Deuses a quem podemos invocar em nossas práticas.

Autor: Karl Bunn