terça-feira, 30 de agosto de 2016

Biografia Francis Israel Regudy


Francis Israel Regudy, mais conhecido como Israel Regardie (nasceu em 17 de novembro de 1907 em Londres, Inglaterra; faleceu em 10 de março de 1985 em Sedona, Arizona) foi um dos mais significativos ocultistas do século XX e um renovador da literatura oculta, especialmente no que concerne à Hermetic Order of the Golden Dawn.

Israel Regardie nasceu em Londres, de pais judeus imigrantes e pobres. Sua famiília mudou de sobrenome para "Regardie" após uma confusão clerical resultante do envolvimento do irmão de Israel com o Exército Britânico com esse sobrenome.

Regardie emigrou para os Estados Unidos aos 14 anos de idade, e estudou arte em Washington, DC; e Filadélfia, PA. Com um tutor hebreu ele obteve o conhecimento linguístico que provaria ser inestimável em seus posteriores estudos de Qabalah hermética.

Com fácil acesso à biblioteca do Congresso, ele lia muito, e tornou-se interessado por teosofia, filosofia hindu e yoga; também juntou-se aos rosa-cruzes nesta época.[3] Após ler a Parte I do Magick (O Livro Quatro) pelo ocultista Aleister Crowley, iniciou uma correspondência que o levaria a voltar para a Inglaterra, aos 21 anos, a convite de Crowley, para tornar-se seu secretário em 1928. Os dois dividiram companhia até 1932.

Em 1934, entrou para a Stella Matutina, uma organização "sucessora" da Ordem Hermética da Aurora Dourada. Quando o grupo se dissolveu, Regardie adquiriu documentos da Ordem e compilou o livro "A Golden Dawn", que lhe deu a inimizade de outros membros antigos e a reputação de ser um quebrador de juramentos por causa da informação revelada. No entanto, o livro transformou o trabalho da Ordem em um inteiro ramo da Tradição Ocultista Ocidental.

Conforme Regardie observou em seu A Garden of Pomegranates, "...é essencial que o sistema completo devesse ser publicamente exposto de tal forma que ele não pudesse ser perdido pela humanidade. Pois ele é a herança de todo homem e toda mulher - seu direito de nascência espiritual". As diversas organizações ocultas clamando descendência da Golden Dawn original e os sistemas de magia praticados por eles devem a continuidade de sua existência e a sua popularidade ao trabalho de Regardie.

Em 1937, aos 30 anos, Regardie voltou para os EUA, entrando para o Chiropractic College em New York. Além disso, estudou psicanálise com o Dr. E. Clegg and Dr. J. L. Bendit, e psicoterapia com o Dr. Nandor Fodor. Abriu um escritório de quiropraxia e ensinou psiquiatria - Freudiana, Reichiana e Jungiana - aposentando-se em 1981 aos 74, quando então mudou-se para Sedona, AZ.

Ele faleceu de um ataque cardíaco na presença de amigos próximos durante um jantar em um restaurante em Sedona, Arizona, em 10 de Março de 1985, aos 77 anos de idade.

Legacy

Regardie é uma das principais fontes confiáveis de muito o que se sabe sobre a Hermetic Order of the Golden Dawn. Suas obras e estudantes ao qual ensinou ou influenciou proporcionam boa parte dos fundamentos do ocultismo ocidental moderno.

Regardie também preservou um ramo válido da linhagem iniciática da Golden Dawn na América:

The second significant task carried out by Regardie was, as an Adept, to bring a valid branch of the initiatory lineage of the Golden Dawn to America the alchemical melting pot where the New Age was incubating. Such tasks are not always easy. A. M. A. G. waited here four decades until the threads of the pattern came together. Then, in one of those graceful synchronicities which often play midwife to significant magical events, a couple in Georgia were inspired—at that time scarcely aware of what they were undertaking—to build a Rosicrucian Vault, the powerful ritual chamber required to pass on the Adept Initiation, at precisely the time when two magicians (one on the east coast of the United States and one on the west coast), unknown to each other or to the Georgia couple, came to be ready to receive that Initiation. And A. M. A. G., with the right to confer the Initiation in such a Vault, was the connecting link among them. And so, in one remarkable weekend, Regardie presided over two Initiations into the Inner Order, the first and the last which he ever performed; and the Lamp of the Keryx was passed into American hands. — Forrest, Adam P. in Cicero (1995), p. 541

No parágrafo acima, A.M.A.G. se refere a Regardie, sendo o seu mote completo Ad Majorem Adonai Gloriam, que significa "Para a Maior Glória de Adonai".

Obras publicadas

A Garden of Pomegranates
A Árvore da Vida
My Rosicrucian Adventure
A Arte da Verdadeira Cura
O Pilar do Meio
The Philosopher's Stone
The Romance of Metaphysics
The Art and Meaning of Magic
Be Yourself, the Art of Relaxation
New Wings for Daedalus
Twelve Steps to Spiritual Enlightenment
The Eye in the Triangle
Roll Away the Stone
The Legend of Aleister Crowley (com P.R. Stephenson)
The Golden Dawn
The Complete Golden Dawn System of Magic

Biografia Empédocles



Empédocles (gr. Ἐμπεδοκλῆς) foi um filósofo, médico, legislador, professor, místico além de profeta, foi defensor da democracia e sustentava a idéia de que o mundo seria constituído por quatro princípios: Água, Ar, Fogo e Terra.

Tudo seria uma determinada mistura desses quatro elementos, em maior ou menor grau, e seriam o que de imutável e indestrutível existiria no mundo.

Vida e Obra

Nasceu por volta de 492 a.c. era vulgaris em Acragás ("Agrigento"), rica cidade da Magna Grécia. Sua família era aristocrática e influente; conseqüentemente, Empédocles participou das atividades políticas de sua cidade durante algum tempo. Depois, viajou por muitos lugares e faleceu, mais ou menos aos sessenta anos, em local ignorado; nada mais se conhece de certo a respeito de sua vida.

Cerca de 450 versos de dois extensos poemas em versos hexâmetros, conhecidos tradicionalmente por Da Natureza e Purificações, chegaram até nós; segundo Rocha Pereira (1993), o primeiro poema foi escrito por um cientista e o segundo, por um visionário. Da Natureza trata de temas científicos e filosóficos; Purificações aborda predominantemente a natureza e o destino da alma. Nem sempre a distinção é nítida mas, a despeito de aparentes inconsistências, as duas obras parecem ter sido escritas pela mesma pessoa.

Pensamento

A doutrina cosmogônica delineada no poema Da Natureza explicava toda a existência em termos de coesão e combinação de quatro "raízes" ou elementos básicos irredutíveis que interagiam ciclicamente através de dois princípios. Esses quatro elementos — Terra, Água, Fogo e Ar — preenchiam inteiramente o espaço, mantinham eternamente sua individualidade e eram "isonômicos", isto é, de igual importância. Os dois princípios, Amor e Discórdia, promoviam a união ou a desunião dos elementos em um ciclo cósmico em que predominava ora um, ora outro. A alma era também o resultado da interação dos quatro elementos e dos dois princípios.

Ao monismo e ao imobilismo dos eleatas, Empédocles opôs, portanto, pluralismo e movimento. Suas idéias, conhecidas entre nós por "doutrina dos quatro elementos", influenciaram profundamente Platão, Aristóteles, os estóicos e também as ciências, notadamente a medicina. Os quatro elementos só perderam o prestígio na segunda metade do século XVIII a partir dos estudos de Lavoisier (1743/1794).

Assim como Pitágoras, Empédocles defendia a transmigração das almas através de um longo ciclo de reencarnações, condicionado pelas conseqüências de alguma grave ofensa cometida. Em outros trechos de suas obras, Empédocles apresentava-se como curandeiro, capaz de ressuscitar os mortos, como mago capaz de influenciar os ventos e a chuva e até mesmo como uma divindade.
Deriva daí, possivelmente, a significativa quantidade de histórias fantásticas e anedotas que circularam a seu respeito durante toda a Antigüidade.

Elementos Classicos 

Existem várias idéias antigas sobre os Elementos Clássicos. A versão Grega dessas idéias persistiu por toda Idade Média e por todo Renascimento, influenciando o pensamento e a cultura Européia profundamente.

Os cinco elementos clássicos da Alquimia são Espírito (ou Éter), Ar, Fogo, Água e Terra, cada qual com suas propriedades.

Elementos clássicos na Grécia

Os elementos clássicos representam na filosofia, ciência e medicina Grega as possíveis constituições do cosmo..

Platão menciona-os como sendo de origem Pré-Socráticos, um lista criada pelo antigo filosofo Empédocles.

Fogo é quente e seco.
Terra é fria e seca.
Ar é quente e úmido.
Água é fria e úmida.

Um diagrama com dois quadrados sobrepostos, tem em cada ponta um dos elementos, num quadrado, e no outros, suas propriedades. Essa propriedades são descritas como variações da umidade e da temperatura, que produzem um Ar quente e úmido, um Fogo quente e seco, uma Água fria e úmida e uma Terra fria e seca.

De acordo com Galen, esses elementos foram usados por Hipócrates na descrição do corpo humano com associação aos quatros humores: Sangue (Fogo), Bílis Amarela (Ar), Fleuma (Água) e Bílis Negra (Terra).

Algumas cosmologias incluem um quinto elemento, a "quintessência" ou espírito. Esses cinco elementos são algumas vezes associados com os cinco sólidos platônicos: o tetraedro, o cubo, o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro.

Os Pitagórícos colocaram a idéia como o quinto elemento e também a letra inicial dos cinco elementos para nomear os ângulos externos do pentagrama.

Alguns associam esses elementos aos quatro estados físicos da matéria: sólido (Terra), líquido (Água), gás (Ar) e plasma Fogo.

Aristóteles adicionou éter como a quintessência, raciocinando que enquanto o Fogo, Terra, Ar, e Água eram materiais e corruptíveis, as estrelas eram eternas ("aether" é baseado no grego para eternidade) e não eram feitas de nenhum destes elementos mas sim de substância especialmente divina.

Elementos clássicos no Hinduísmo

Os elementos clássicos no Hinduísmo são: Bhoomi (Terra), Jala (Água), Agni (Fogo), Vayu (Ar) e Akasa (Espaço). Também são conhecidos como Panchabhootha (os cinco elementos).

Os Elementos durante a Idade Média

A idéia dos elementos clássicos era conhecida durante a Idade Média, e, como o dogma de Aristóteles, compusera uma grande parte da visão mundial na Idade Média. A Igreja Católica e Apostólica Romana apoiou o conceito do aether de Aristóteles porque suportava a visão cristã da vida terrestre como impermanente e o céu como eterno. São numerosas as referências aos elementos clássicos na literatura medieval e podem ser vistos na obra de "muitos" escritores, incluindo Shakespeare:

Thou hast as chiding a nativity
As fire, air, water, earth, and heaven can make,
To herald thee from the womb
-PERICLES, from Pericles Prince of Tyre
The cock, that is the trumpet to the morn,
Doth with his lofty and shrill-sounding throat
Awake the god of day; and, at his warning,
Whether in sea or fire, in earth or air,
The extravagant and erring spirit hies
To his confine
-HORATIO, from Hamlet, Prince of Denmark

A Astrologia e os Elementos Clássicos

A Astrologia tem usado o conceito dos Elementos Clássicos desde a antigüidade até os dias atuais. Astrólogos mais modernos usam os quatro elementos clássicos extensamente, e indicam-nos como um ponto essencial na interpretação da carta natal. As correspondências para os doze signos do Zodíaco são as que seguem:

Fogo -- 1 - Áries; 5 - Leão; 9 - Sagitário
Terra -- 2 - Touro; 6 - Virgem; 10 - Capricórnio
Ar -- 3 - Gêmeos; 7 - Libra; 11 - Aquário
Água -- 4 - Câncer; 8 - Escorpião; 12 - Peixes

Os postos elementais para os doze signos astrológicos do zodíaco (de acordo com Marcus Manilius) são como segue:

Fogo — Áries, Leão, Sagitário - quente, seco, ardente
Terra — Touro, Virgem, Capricórnio - pesado, frio, seco
Ar — Gêmeos, Libra, Aquário - luz, quente, úmido
Água — Câncer, Escorpião, Peixes - úmido, suave, frio

Na Astrologia tropical do ocidente, sempre existiram 12 signos astrológicos; deste modo, cada elemento é associado a 3 signos do Zodíaco os quais estão sempre localizados a 120 graus de cada outro ao longo da eclíptica e são ditos ser tríades uns com os outros.

Começando com Áries o primeiro signo que é um signo do Fogo, o próximo na linha, Touro é Terra, então para Gêmeos que é Ar, e finalmente para Câncer que é Água -- Na Astrologia ocidental a seqüência é sempre Fogo, Terra, Ar, Água nessa ordem exata. Esse ciclo continua mais duas vezes e acaba com o 12° e último signo, Peixes. A lista a seguir deve permitir que você visualize melhor esse ciclo:

1 -- Áries - (Cardinal Fogo): assertively, impulsively, selfishly.
2 -- Touro - (Fixo Terra): resourcefully, thoroughly, indulgently.
3 -- Gêmeos - (Mutável Ar): logically, inquisitively, superficially.
4 -- Câncer - (Cardinal Água): tenaciously, sensitively, clingingly.
5 -- Leão - (Fixo Fogo): generously, proudly, theatrically.
6 -- Virgem - (Mutável Terra): practically, efficiently, critically.
7 -- Libra - (Cardinal Ar): co-operatively, fairly, lazily.
8 -- Escorpião - (Fixo Água): passionately, sensitively, anxiously.
9 -- Sagitário - (Mutável Fogo): freely, straightforwardly, carelessly.
10 -- Capricórnio - (Cardinal Terra): prudently, cautiously, suspiciously.
11 -- Aquário - (Fixo Ar): democratically, unconventionally, detachedly.
12 -- Peixes - (Mutável Água): imaginatively, sensitively, distractedly.

Elementos clássicos Chineses

No taoísmo existe um sistema similar, que inclui Metal e Madeira mas exclui o Ar. Diferentes coisas na natureza são associadas com estes cinco tipos de elementos. Por exemplo, os cinco principais planetas foram nomeados após os elementos: Vênus é Metal, Júpiter é Madeira, Mercúrio é Água, Marte é Fogo e Saturno é Terra. A Lua também representa Yin, o Sol representa Yang. Yin e Yang e os cinco elementos são temas recorrentes no I Ching, que é fortemente relacionado com a Cosmologia e Astrologia Chinesa.

Biografia Charles Stansfeld Jones


Charles R. John Stansfeld Jones é considerado o filho mágico da Besta 666. Foi ele que descobriu a chave para o Livro da Lei, como profetizado no mesmo. Juntou-se a A.·.A.·. em 1912 sob o motto U.I.O.O.I.U. (Unus in Omnibus, Omnia in Uno), sob instrução de Frater Per Ardua ( J.F.C. Fuller). 

Em 26 de Fevereiro de 1913 recebe uma carta do Cancellarius da Ordem, passando-o a Neófito, sob o seu mais famoso motto, Achad ( Um , unidade).

Juntando-se a O.T.O. (organização pseudo-maçônica-templária chefiada por Crowley) inicia um processo de expansão da mesma pela América e Canadá, através da Loja em Vancouver, sendo patenteado no IX° por Theodor Reuss.

Em 21 de Junho de 1916 (no Solstício) , Jones assume o juramento do grau 8º=3° e torna-se um Bebê do Abismo. Menos de um mês depois, escreve um telegrama à Crowley sobre o feito, e o mesmo demorou a compreender o ocorrido: " Após ele (Crowley) averiguar que eu pulei no Abismo em seu favor para que pudesse assumir o grau de Magus que clamava ter atingido, escreveu pra mim, 'Ainda estou in profundis' ".

Para ele foi um ato sem precedente na história da magia. Estava além de sua imaginação conceber tal evento, pois jamais um homem, em tão pouco tempo, tornara-se um Magister Templi.

Mesmo ignorando a operação feita por Crowley, Jones compreendeu perfeitamente o que estava fazendo e tornou-se "A Criança" prevista no Livro da Lei. A Besta entusiasmou-se com a possibilidade de possuir um herdeiro de sua obra. Vários fatores contribuíram para isso:
Crowley estava tentando por meios tradicionais conceber um filho com 2 mulheres. De Junho a Setembro nada conseguiu.

A palavra de passe no período do nascimento de O.I.V.V.I.O. (o motto de Jones quando da operação) era SOL-OM-ON (Salomão) o filho do adultério do rei Davi.

O.I.V.V.I.O. nasceu 9 meses depois do Equinócio de Libra (Outono de 1915)
Entre 20 e 21 de Setembro Crowley sonhou com sua mulher escarlate Hilarion onde realizavam a operação do IXº O.T.O.

Em 1917 no Solstício de Inverno, Jones descobriu a chave para o Livro da Lei, referente ao número 31. A palavra Achad possui como some cabalística 13 cujo inverso é 31. 31 é o número de AL e de LA que significa " Não" ou Nuit. Pelo tarô 31 é igual a ShT ( Set ou Shaitan). Somando LAShTAL (31x3) encontramos 93, o número sagrado da filosofia Thelêmica. Posteriormente entrega a Crowley em 1919.

Em 1918, Crowley escreve a ele, Liber Aleph.

Porém, tristes eventos estavam por vir.

Em 1923 Achad publica O Renascer do Egito, onde demonstra sinais de insanidade. Inverte a Árvore da Vida e acreditava ter ultrapassado seu antigo instrutor e chegado ao grau de Ipsisíssimus.
Crowley, logicamente não aceita. Também afirma que ele falhou ao não completar a escalada dos graus da ordem a não publicação do tratado do grau de Adeptus Exemptus. Jones questionou seu superior ao afirmar que, quando Crowley recebeu o Livro da Lei, ele não poderia ter promulgado a palavra do Æon ( que segundo a tradição, só pode ser feito por um Magus e na época, não havia atingido tal grau ainda) e a palavra Abrahadabra recebida posteriormente no devido grau, também não seria.

Em seguida Jones desestabilizou-se e juntou-se à igreja católica, fim de força-los, por dentro, a aceitar a Lei de Thelema. Ao desembarcar em Vancouver, o faz apenas com uma galocha e, afim de combater a supressão ortodoxa, corre nu pela cidade. Sendo preso, concluiu a sua travessia do Abismo e publica seu diário do evento.

Continuando a briga com seu antigo mestre, Jones tenta arruinar a sua obra, principalmente a O.T.O. ,sendo assim, Crowley o expulsa da ordem. Em seguida Jones publica um ensaio onde promulga que Aiwass seria uma inteligência maligna, inimiga da humanidade e A Besta 666 o seu pior inimigo.

Em 1936 publica seu Liber 31, onde fala de sua associação com Crowley e da revelação do segredo do Livro da Lei.

Falece pouco depois de Crowley em 1948, após anunciar o fim do Æon de Hórus eo início do Æon de Maat.

Apesar da aparente insanidade (ás vezes comum naqueles que saltam o Abismo, principalmente nos não preparados, onde tornam-se vítimas de Choronzon, a dispersão de Dee e Kelly) Jones validou o Livro da Lei e a obra de Crowley e deixou várias obras como herança de qualidade ímpar, principalmente em Cabala.

Biografia Austin Osman Spare


Austin Osman Spare (1886-1956) é considerado um gênio das artes, tanto mágicas quanto da pintura.
Nascido no dia 30 de dezembro de 1886 em Snowhill, Londres, Spare veio a falecer em 15 de Maio de 1956, num hospital em Londres aos 67 anos de idade.

Impressionou muitos ao ingressar aos Dezesseis anos de idade, no Colégio Real de Arte em Kensington, demonstrando mesmo com sua pouca idade um enorme talento.

Envolveu-se em sua adolescência com uma mulher a quem se referia como "Mrs. Paterson" que clamava ser uma bruxa descendente das bruxas de Salem, esta mulher assumiu uma grande posição na vida de Spare, que se referia a ela como "Witch Mother" (Mãe Bruxa).

A Senhora Paterson era considerada pela sociedade Vitoriana como sendo uma bruxa, essa senhora não apenas ensinou Spare a visualizar e evocar espíritos e elementais, como também o iniciou na via sabática, no qual durante um encontro, recebeu seu nome "Zos".

No ano de 1908, após uma exibição na galeria Bruton em Londres, atraiu a atenção do Mago Aleister Crowley que prontamente o convidou para ilustrar as edições de sua revista "Equinox", sendo então, guiado por Crowley para Astrum Argentum, uma sociedade mágica conhecida como "A Estrela de Prata".

Porém Spare era dotado de um gênio indomável, e logo voltou-se a seu próprio sistema mágico e à conclusão de seu mais conhecido livro "O Livro do Prazer".

Quando em 1916, Spare ingressou no exército como um artista oficial, não imaginava-se que sofreria um acidente, que paralizaria todo seu lado direito do corpo. Muitos sequer acreditavam que ele voltasse a desenhar ou pintar novamente, mas seis meses após isso, estava novamente desenhando e pintando habilmente. Fato esse que por muitos era atribuido a Spare e seu contato com elementais e espíritos.

Em 1948 encontra-se com Kenneth Grant, inicia então seu grimório definitivo cohecido como "Zos Kia Cultus", não finalizando por sua morte em 1956


Por muitos é considerado o Avô da Chaos Magick, uma vez que suas idéias e técnicas foram uma das maiores influências para a criação desse sistema/paradigma moderno de magia.

Biografia Andrew Chumbley

Andrew D. Chumbley nasceu em Essex, Inglaterra em 15 de setembro de 1967. Faleceu em 2004, em seu trigésimo sétimo aniversário, como conseqüência de um ataque severo de asma. Chumbley era escritor, filósofo, artista e Sábio, no verdadeiro sentido da palavra. Ele viveu sua vida inteira na zona rural de Essex onde se emergiu no caminho múltiplo da Arte dos Sábios. Sua posição como o Magister da Cultus Sabbati e a escrita influente fizeram com que Chumbley exercesse uma tremenda influência no cenário ocultista, não só em relação à Arte Tradicional, mas também dentro dos legados mais feiticeiros da magia em geral. Chumbley via a si próprio como o escriba de seu daimon, e ainda que seja possível se ver as linhas de inspiração dos trabalhos de Austin O. Spare assim como sua técnica, seu estilo permaneceu ímpar. Em seu trabalho mágico, trouxe as influências do Sufismo, Tantra, Chöd e Cristianismo, tanto o Gnóstico quanto o Ortodoxo. Estas influências devem ser vistas como naturais, dado o fato de que o trabalho principal de Chumbley era enfocado na quintessência mágica como refletida na rica sabedoria dos “Mistérios Sabáticos” - que é o termo cunhado por Chumbley para a atribuição específica da Arte Tradicional. Ele apresentou esta forma específica de Arte através de numerosos ensaios, especialmente na The Cauldron e em seus livros publicados. Seus livros nunca foram livros no sentido ordinário. Eles não eram livros sobre magia, mas sim livros mágicos. Estes livros foram todos lançados pela Xoanon, que era e ainda é, o órgão público da Cultus Sabbati.

Os livros publicados de Andrew D. Chumbleys são:

Azoëtia, 1992 e republicado em 2002
Qutub - The Point, 1995 (publicado pela Xoanon e Fulgur)
One - The Grimoire of the Golden Toad, 2000
The Draconian Grimoire, impresso e distribuído privativamente.

A Arte Da Magia Por Franz Hartmann R+C

A arte da Magia consiste em empregar alguns dos chamados agentes espirituais invisíveis para gerar resultados visíveis. Tais agentes não são necessariamente entidades invisíveis, que vagueiam pelo espaço, prontas a atender ao chamado de qualquer um que tenha aprendido certas fórmulas cerimoniais e encantamentos. Consistem sobretudo na força invisível, mas não menos poderosa, das emoções e da vontade, dos desejos e das paixões, do pensamento e da imaginação, do amor e do ódio, do medo e da esperança, da fé e da dúvida, etc.

São poderes pertinentes à chamada Alma, os quais são, até certa medida, empregados por todos diariamente, de forma consciente ou inconsciente, voluntária ou involuntária. Alguns não conseguem controlá-los, nem resistir à sua influência, e por conseguinte passam a ser controlados por eles. Convertem-se em instrumentos passivos: “médiuns” por meio dos quais esses poderes operam, e muitas vezes o fazem na condição de escravos sem vontade própria.

Outros conseguem controlar sua influência; adquirem autocontrole e, paulatinamente, com sua capacidade para guiar essas forças, convertem-se em Magos genuínos que poderão usar esses poderes para o bem ou para o mal. Vemos portanto que, salvo o caso das pessoas desajuizadas que não possuem domínio pleno das faculdades mentais, qualquer um que possua força de vontade pode fazer uso dela e destarte converter-se em Mago ativo; mago branco se empregá-la para o bem e mago negro se o fizer com propósitos malignos.

Muitos orientais, e algumas pessoas no Ocidente, realizam façanhas extraordinárias, geralmente qualificadas como Magia. Não se depreende disso que sejam Magos conscientes. O que se observa é apenas a presença de um poder atuando em seus organismos. É certamente um poder mágico, mas o suposto "Mago" pode ser apenas o instrumento por meio do qual outras forças inteligentes, mas invisíveis, operam sem que mesmo o suposto Mago saiba quem ou o que são.

Não podemos honestamente afirmar que possuímos a vida, pois a vida não nos pertence e, portanto, não temos como controlá-la ou monopolizá-la. Tudo o que podemos asseverar, sem arrogância e presunção, é que somos canais por meio dos quais a Vida Una se manifesta na forma de ser humano. Somos todos Médiuns nos quais a Vida Una atua.

Somente quando chegamos a conhecer nossa própria personalidade passamos a controlar o princípio vital em nós mesmos e nos transformamos em nossos próprios Mestres. Aquele que acredita possuir qualquer poder por si só, demonstra ser bastante ingênuo, pois todos os poderes que possui lhe são, na verdade, emprestados pela natureza, ou mais corretamente falando, pelo poder espiritual e eterno que age a partir do âmago da natureza, e que os homens denominam “Deus”, justamente por haver constatado ser Ele a fonte de todo o Bem, a Realidade Una no centro do Universo e de cada ser humano.

                                                                                             

Biografia Jorge Adoum (MAGO JEFA)



Jorge Elías Adoum (Mago Jefa): Escritor y Médico naturista. Nació el 10 de marzo de 1897 en la propiedad agrícola de su padre, Francisco Adum, en Kafr-Shbeil muy cerca de Biblos, Líbano, y perteneció a una familia católico-maronita. Aunque fue un prolífico escritor, no se conoce ningún currículum-vitae suyo, ni siquiera para la contratapa de alguno de sus numerosos libros. Toda la información de la que se dispone proviene de las referencias de sus hijos, ya que habiendo fallecido en 1958 a la edad de 61 años, en 1988 (30 años después) la mayoría de sus contemporáneos que pudieran informar sobre sus primeros años han dejado también de existir. Se sabe que tuvo un hermano menor, el último, Salim, y tres hermanas: Celinda, fallecida en Guayaquil, Nazza y Rebicimia, fallecidas en Brasil, país adonde emigraron casadas durante la Primera Guerra Mundial. Fue una persona hermética en lo que concernía a su vida. En dos de las novelas que escribió: "Adonay" y "El Bautismo del Dolor" (la primera publicada en español y portugués y la segunda sólo en portugués), lo que aconteció a "Adonay" aparentemente son relatos autobiográficos de su vida en Líbano, Cercano Oriente y Francia; no obstante, cada vez que se le preguntó si realmente podrían considerarse como acontecimientos de su vida, eludía sistemáticamente una respuesta objetiva, diciendo que la pregunta carecía de importancia, actitud que mantenía, según explicó a uno de sus hijos, por temor a que se cultivara una reverencia a su persona, a causa de la admiración que le tenían y aun tienen sus discípulos. ADOUM o ADUM La ortografía con que escribía su apellido (incluyendo una "o" entre la "d" y la "u") proviene de su pasaporte emitido por autoridades francesas, en cuyo idioma es indispensable escribir "Adoum" para que suene igual que "Adum" en español.

SU INFANCIA ..Su infancia debe haber sido difícil, al igual que la de todos los cristianos en Europa Oriental y Cercano Oriente, la ocupación turca revistió extrema crueldad como lo testimonian hechos muy conocidos, provocados por el fanatismo otomano en los países árabes y en Europa. Las restricciones impuestas por los turcos fueron draconianas, al extremo que les estaba prohibido acercarse al mar y el que lo hiciera recibía disparos de alguno de los gendarmes que vigilaban las playas. Durante la guerra no podían siquiera salar los alimentos ya que la sal escaseaba particularmente entre los cristianos. Sin embargo, los turcos no tenían óbice para que sus súbditos emigraran, razón por la cual concedían pasaportes o salvoconductos para salir del Imperio. Así, cuando las cosas se pusieron difíciles entre 1900 y 1918, se produjo la avalancha de cristianos libaneses, sirios y palestinos a América y esa es la razón por la que se les dio equivocadamente el gentilicio de "turcos" a todos los inmigrantes que se identificaban con tales documentos. Nada se sabe de los estudios que hizo, pero en su novela "Adonay" hay evidencias de que inició su investigación sobre las religiones antes de salir del Líbano, país al que jamás regresó, porque se refiere con gran conocimiento a la de los drusos, secta y etnia circunscripta al Cercano Oriente, de la cual hay escasísima información en Occidente. Alguna vez contó a sus hijos que durante la guerra del 14 se unió al emir Faisal de Siria como su secretario, luchando por la independencia de su país, y cuando le preguntaron por qué continuó a su lado él explicó que una frase inoportuna suya había cambiado su vida y tal vez la de su país, agregando: "El emir me invitó a volver con él cuando me ubicó aquí, pero ya era demasiado tarde". Hacia 1916 llegó a su casa la noticia de que había muerto en el frente, su padre y su hermano decidieron hipotecar a un usurero las tierras de la familia y venir a América; sin embargo, no había muerto y al fin de la guerra regresó a su casa en busca de refugio, perseguido, sin la protección del emir Faisal y con la cabeza puesta a precio por ser nacionalista, encontró que la heredad ya no les pertenecía y que los suyos habían venido a Ecuador.

LLEGA A AMÉRICA ..Enseguida abandonó Líbano y ningún conocido volvió a saber de él hasta 1924, cuando llegó a nuestro país (Ecuador). Proveniente de Francia, estudiando, porque cuando llegó a Ecuador hablaba y escribía correctamente francés, lengua que no se enseñaba en colegios ni universidades de Líbano sino a partir de 1918. Sabía Medicina Naturista, Hipnotismo y Sugestión, que no eran materias de las escuelas de Medicina de la Europa de esa época, lo cual pone una interrogante adicional en la investigación de lo que pudo haber hecho en ese lapso. Lo más probable es que tempranamente se decepcionó de la Medicina Clásica y orientó sus estudios hacia la especialidad que después cultivó. Llegó con la salud quebrantada, en busca de los suyos, pero tuvo la sorpresa de no encontrarlos porque padre y hermano, uno después de otro, habían viajado a Brasil, donde residieron hasta su muerte.

CONOCE A QUIEN SERÁ SU ESPOSA...Los médicos le recomendaron que se radicara en la Sierra porque el clima de Guayaquil sería fatal para él. El Dr. Abel Gilbert le diagnosticó tuberculosis y pronosticó tres meses de vida. Fue así como decidió viajar a Ambato, donde, superados sus males, que estaban lejos de ser la terrible enfermedad de esos tiempos, conoció por un amigo, que en Machala acababa de enviudar un señor Villamar, a quien sería su esposa: Juana Aguad Barciona, libanesa, hija única, que vino con sus padres cuando tenía 5 años de edad y casaron por poder. Con ella procreó cinco vástagos: Violeta, Jorge Enrique, Handel, Wagner (fallecido en 1977) y Nancy.

DESINTERÉS POR EL DINERO...Ambato en 1924 era una ciudad poco apta para poner de manifiesto su talento. Sin poder ejercer la Medicina que él conocía ("¡Quién querría o podría tomarme exámenes! explicaba años más tarde a sus hijos) trató de sobrevivir con el comercio pero descubrió que no tenía aptitud para esa rama. Y de hecho el resto de su vida mostró un total desinterés por el dinero, lo que justificaba su fracaso como comerciante. Cuando algún amigo acudía a él en busca de salud, era incapaz de cobrar por el tratamiento. Aun, posteriormente, cuando tuvo autorización para ejercer, consideraba indigno recibir honorarios por curar enfermos, causando la natural irritación de su esposa, quien tenía que enfrentar las limitacines económicas de un hogar de cinco hijos; por eso y mientras ejerció la Medicina, siempre se atuvo a la generosidad de sus pacientes sin pedirles jamás un centavo.

EL ARTISTA ..En el aislamiento cultural que mantuvo en Ambato se dedicó a la pintura con razonables resultados en lo formal y artístico y deplorables en lo económico, pero en el campo intelectual se ahogaba. Para combatir el tedio aprendió a tocar música clásica en violín, tradujo y publicó "Las Alas Rotas" de Khalil Gibrán, dando a conocer probablemente por primera vez en Ecuador a este renombrado poeta y "La Moderna Eva" de Nicolás Hadad, otro notable escritor libanés.

EL MÉDICO ..Con respecto a su ejercicio de la Medicina se deben señalar algunos hechos sorprendentes, de los cuales informan sus hijos con suficiente conocimiento porque fueron testigos presénciales. Para el cuerpo médico de Ecuador en la década de 1930, cerrado a innovaciones o investigación de nuevas técnicas, Adoum no pasaba de ser un brujo irresponsable, a pesar de que quienes acudían a él lo hacían sólo cuando los médicos académicos los habían desahuciado. En 1935 buscó horizontes más amplios en Quito y se mudó con su familia a la capital. Allí, con mejores elementos culturales, pudo desarrollar su capacidad aunque siempre dentro de extremadas limitaciones. Publicó una revista teosófica "Yo Soy", cuya circulación se producía en el exterior, siendo muy limitada su venta en el país. Ese año atendió al Jefe Supremo Ing. Federico Páez de la grave dolencia que éste sufría y fue recompensado con una autorización para poder ejercer libremente la Medicina en el Ecuador. Entre las curaciones importantes que realizó está la de una señora llamada María de León, quien sufrió terribles ataques de asma durante muchos años, habiendo visitado a cuantos médicos conocía, sin resultado alguno. Adoum le dio un tratamiento de hipnosis y prescribió que a las cinco de la mañana caminara sin zapatos sobre el césped del parque El Ejido de Quito. María de León, al cabo de pocos meses, dejó de tener ataques de asma. Hacia 1978 (43 años después) una revista médica de la Unión Soviética publicó que los médicos rusos estaban experimentando el tratamiento del asma, mediante marchas sobre el césped, en la madrugada, pues durante la noche, los rayos cósmicos, beneficiosos para los asmáticos, se acumulan en las hojas y pueden ser aprovechados por los pacientes antes de que el sol y el tránsito reduzcan su potencia. Adoum jamás reveló cuál era la fuente donde aprendió ese tratamiento y tampoco vivió lo suficiente para poder leer el artículo mencionado. A su hijo Wagner le curó la tiña, temido mal porque aun no se habían descubierto los antibióticos. A su hijo Handel, cuando tuvo terribles dolores de cabeza que desconcertaron a los médicos, desde Buenos Aires, por carta, sólo en base a los síntomas, le diagnosticó acertadamente envenenamiento tabacal. Adoum jamás ejerció la medicina en otro país que no fuera Ecuador; sin embargo, cuando algún amigo le pedía consejo, se lo daba, aparentemente con éxito, porque siempre acudía algún amigo de su amigo, también en busca de consejo. De esta manera propagando su renombre como médico acertado. Sus curaciones debieron ser notables y bastante conocidas no sólo en Ecuador sino en Sudamérica, si se juzga con el siguiente incidente que le contrarió en Buenos Aires.(ver más adelante donde dice: "En 1955 viajó a Buenos Aires...")

EL ESCRITOR ..Hacia 1940 publicó en Quito su primer libro, "Poderes", empleando el seudónimo de "Mago JEFA" que identificó su producción literaria posterior y que consiste en las iniciales de su nombre, más la del nombre de pila de su padre según la usanza de los árabes (JEFA es igual a Jorge Elías Francisco Adoum). Este libro despertó gran interés en toda Latinoamérica y escasa atención en el país. A éste le siguieron "Las llaves del Reino Interno" (1941), "Adonay" (1942), "La Zarza de Oreb" (1943), y "Revivir lo Vivido", editada ésta en 1945 como la última cuya impresión se hizo en Ecuador. En 1943 se independizó Líbano y fue fundador y primer presidente del "Centro Cultural Arabe" de Quito, cuyo órgano de publicidad fue la revista "Oasis" de la cual llegaron a salir 16 números en tres años. En ella se publicaron artículos de notables escritores de Quito y del país, al convertirse en uno de los poquísimos medios de comunicación que existían en la capital. Las ceremonias de inauguración tuvieron lugar en la casa de Saadin Dassum que fue electo Vicepresidente y Antonio Chediack administrador.

SATISFACCIONES EN EL CAMPO ESPIRITUAL ..Para 1946 era una figura conocida en el continente sudamericano, en el campo esotérico. Recibió una invitación de Chile para que dictara algunas conferencias y allí aprovechó para publicar su nuevo libro "El Pueblo de las Mil y Una Noches" (1946) en un lugar donde su demanda era mucho mayor que en Ecuador. Su intención fue permanecer en Santiago por tres meses, pero sus compromisos jamás le dejaron regresar en otra condición que de visita a su familia. Volvió algunas veces hasta 1953, año en que murió su esposa. Desde 1946 su existencia cambió totalmente y fue llena de satisfacciones personales en el campo espiritual y la admiración que sus discípulos tenían por él rebasa toda ponderación. La generosidad de éstos hizo que las estrecheces económicas que sufrió en Ecuador se superaran sin esfuerzo. Vivía indistintamente entre Chile, Argentina y Brasil haciendo giras. Finalmente, en 1950, decidió establecerse en Río de Janeiro, desde donde visitaba otros países. La venta de sus libros se multiplicó y continúan siendo éxitos de librerías en América Latina. En los años cincuenta, en vida suya, se constituyó en Brasil la "Comissáo Divulgadora das Obras do Dr. Adoum", cuya sede está aun en Santos Dumont, estado de Minas Gerais y se ocupa principalmente de la difusión de las enseñanzas y escritos de quien ha sido considerado un maestro en ese tipo de investigaciones. En 1955 viajó a Buenos Aires y alguien cometió la indiscreción de dejar saber en qué hotel se alojaría. Se hospedó tranquilamente la noche de su llegada y a la mañana siguiente la policía acudió a su habitación a pedirle que dejara la ciudad a la brevedad posible. Le resultó totalmente incomprensible esa descortés actitud porque aun no se había enterado que el hall de hotel estaba lleno de gente en silla de ruedas, con muletas y caras demacradas, que querían visitar al Dr. Adoum por razones médicas; hecho que obligó a la administración a llamar a la policía.

FALLECE EN BRASIL ..El 4 de mayo de 1958 falleció en Río de Janeiro a causa de un derrame cerebral y cumpliendo su voluntad está enterrado en la ciudad de Petrópolis, Brasil, donde le recuerdan como "JEFA EL VENERABLE". De sus discípulos ecuatorianos más conocidos cabe destacar la enorme admiración que por él tuvo el poeta César Dávila Andrade, para quien las enseñanzas de Jorge Adoum tuvieron mucho significado.

SUS CARACTERÍSTICAS PERSONALES ..En cuanto a sus características personales, era alto, grueso, muy esbelto, de caminar imponente y cuidadoso en el vestir. Su mirada, jamás inexpresiva, era penetrante e inspiraba temor o ternura, según quien fuera el interlocutor. Hablaba muy claramente, en voz nunca alta pero siempre claramente audible, de tono firme y seguro. Tanto el español como el francés lo hablaba casi sin acento, con mucha propiedad. En sus conferencias, como siempre sucede, se hacían presentes sus detractores; pero Adoum sabía emplear el humorismo con mucha agilidad para desviar la controversia hacia la carcajada. Nadie recuerda haber presenciado un altercado suyo con otra persona, lo que conduce a creer que tenía un gran poder de convicción o habilidad para encontrar soluciones de armonía. Gustaba polemizar con quienes no pensaban como él, más no intentaba imponer sus creencias. Al discutir con Adoum se tenía la impresión de que sólo trataba de conocer cómo eran los puntos de vista ajenos, por mera curiosidad. Su pasatiempo en los últimos años de su vida fue el cine, al que acudía con un estricto sentido de distracción, sin mayor análisis artístico de la película que iría a espectar. En Quito, los domingos, solía reunir en casa a almorzar a sus pocos amigos, casi todos compatriotas, tocaban laúd y cantaban música árabe, eran reuniones alegres y fraternales. Como padre fue severo y exigente, predominando ante sus ojos el cumplimiento del deber como principio fundamental de vida. De hecho, él fue exigente por igual consigo mismo y se auto concedía muy poco margen para distracciones, en un perenne estudiar desde la hora de levantarse hasta la de acostarse. Solía madrugar y comenzaba el día con sus ejercicios respiratorios, de los cuales formaban parte ciertos sonidos de las cuerdas vocales, muchos de ellos con la boca cerrada, tenuemente emitidos, muy prolongados, que variaban de tonalidad.

Sus libros tratan de las fuerzas interiores que, sin conocer de poseerlas, tiene el hombre. Varias de sus obras descubren significados ocultos en las escrituras sagradas de todas las religiones, particularmente del Cristianismo. Según sus propias palabras el objetivo de las religiones es acelerar la evolución del hombre, pero es inútil revelar a todos las mismas enseñanzas, porque lo que puede ser ayuda para unos es incomprensible y perjudicial para otros; no obstante, mientras no consiga transformarse cada uno en su propia religión, el hombre continuará sintiendo la necesidad de un culto institucionalizado. Las religiones, dice, fueron dadas a los pueblos y deberían satisfacer las necesidades de cada uno de ellos porque, en caso contrario, no satisfarán a su evolución. Dice que todas las religiones tienen un origen común y que las divergencias entre ellas se deben a la diferencia de nivel del desenvolvimiento mental de sus adeptos. En "Esta es la Masonería" analiza el contenido esotérico de la masonería y los pasos que deben darse para lograr la superación y la maestría. Intentó escribir sobre los 33 grados pero la muerte lo sorprendió al concluir el noveno. "Del Sexo a la Divinidad" estudia la historia de los misterios de las religiones, el poder creador, la llave de los misterios y el principio puro de las religiones. "Yo Soy" es una colección de afirmaciones para lograr la auto superación. "Poderes", dentro de la misma línea, habla de las llaves del saber, del querer y del nuevo nacimiento. "Cosmogénesis" analiza la relación del espíritu con la naturaleza. "La Magia del Verbo" se ocupa del poder espiritual y científico de las palabras. "La Zarza de Oreb" es una introducción a los grandes misterios del cuerpo humano. "El Génesis Reconstruido" trata de la relación del hombre con las fuerzas cósmicas. "El Pueblo de las Mil y Una Noches" trata de las religiones de Oriente, con un profundo conocimiento de la historia de esos pueblos. Fue un hombre culto y conocía la situación del Medio Oriente.

Obras escritas:

20 días en el mundo de los muertos
Adonai
Cosmogenesis
El Aprendiz y sus misterios
El Compañero Masón y sus misterios
El Maestro Masón y sus misterios
El Génesis reconstruido
El reino o el hombre develado
La magia del verbo
La zarza de horeb o el misterio de la serpiente
Las llaves del reino interno o el conocimiento de si mismo
Poderes o el libro que diviniza
Rasgando velos
Yo soy
Del Sexo a la Divinidad o Historia de las Religiones