Johannes Bureus era filho de um pastor protestante. Teve uma boa educação na cidade de Uppsala (onde existiu o maior e o último dos templos pagãos), depois viajou para Estocolmo e mais tarde estudou na Alemanha e na Itália. Em 1595, ele estuda teologia, e em 1602, tornou-se professor e de 1603 em diante ocupou o cargo de antiquariano real. Bureus morreu aleijado em 1652.
Durante os seus estudos ele aprendeu Latim e Hebraico. Em 1591, ele teve em mãos um livro sobre magia medieval (que ele havia conseguido com o seu sogro Mårten Bång, decapitado em 1601) e começou a se interessar por cabala. Bureus também se interessava por cabala, o que deve ter causado seu interesse por rosacrucianismo. Oleus Wormius (1588-1654), Guillaume Postel (1510-1581), Tycho Brahe (1546-1601) e Johannes Kepler (1571-1630) viram a supernova, e em 1572 um grupo de estudantes alemães se inspiraram para redigirem o famoso manifesto dos rosacruzes. Bureus, Wormius e Brahe estavam fascinados com os manuscritos de Paracelso, que acreditava numa reforma do mundo com base na alquimia e na revolução espiritual.
Em 1593 Bureus se tornou servidor civil e foi nomeado editor de textos religiosos em Estocolmo. Ele foi um dos primeiros a estudar o alfabeto rúnico, chegando a publicar em 1611 o Primeiro Alfabeto no idioma sueco usando textos em latim e caracteres rúnicos. Alguns contemporâneos seus tal como Jakob Böhme estudaram as suas obras.
Obras principais
Monumenta veterum Gothorum in patria, 1602
Runa-ABC-boken, 1611
Ara Foederis Therapici, 1616
FaMa e sCanzIa ReDUX, 1616
Monumenta Sveogothica Hactentus Exculpta, 1624
Adulruna Rediviva