sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Grande Loja Templaria Do Brasil

Maçonaria Templaria

A Ordem dos Templários foi oficialmente organizada em 1118 tendo Hugues de Payens como o primeiro Grão Mestre.

Tendo libertado Jerusalém do julgo dos árabes, os Templários receberam do rei de Jerusalém, Balduíno II, conforme solicitação dos mesmos, as ruínas do templo de Salomão, situadas no Monte Moria.

Nelas finalmente, após muito tempo, foram encontrados os túneis secretos que os levaram aos tesouros da biblioteca oculta de Salomão.

Durante os próximos cem anos os templários se tornaram um poder com influência internacional, ricos e portadores de grande cultura e sabedoria, aguçando os olhos gulosos e invejosos dos reis, principalmente de Felipe “o Belo”, rei da França.

Com grande astúcia e força, Felipe consegue a expulsão e excomunhão dos Templários do seio da igreja e sociedade, bem como a prisão e condenação dos mestres e membros da ordem.

Jacques de Molay, o ultimo Grão Mestre é então condenado à morte.

Morre assim, condenado pelas grandes fogueiras da “inquisição”, um grande herói Templário. Porém os templários sobreviventes fugiram para a Escócia e lá sobreviveram como maçons.

A Franco Maçonaria Templaria surgiu na Escócia quando os Templários fugiram da França. Lá, na Escócia, criaram uma Ordem de maçons templários, onde foi iniciada a família real escocesa, os Stuarts. Tempos depois, em 1689, um grupo foi para a França, na época da Revolução Gloriosa e fundou a Franco Maçonaria Jacobita do rito Franco-Escocês. O nome “Jacobita” é uma alusão e homenagem ao último Grão Mestre Jacques de Molay.

Por essa época, algumas sociedades secretas trabalhavam pela derrubada da monarquia francesa. Os Jacobitas queriam promover um monarca pró-jacobita, no caso, Frederico II, Rei da Prússia e, depois de sua morte em 1786, seu sucessor. Outros grupos queriam destruir a própria instituição da monarquia, como os grupos ligados à Franco Maçonaria do Grande Oriente, fundada pela Grande Loja Templaria de Paris, em 1722.

A Franco Maçonaria do Grande Oriente abraçou o socialismo e cunhou o grito de guerra “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, que Adam Weishaupt adotou para os Illuminati e o Iluminismo.

A aliança entre a Franco Maçonaria e o Iluminismo foi selada em julho de 1782 no Congresso de Wilhelsbad, com participação de maçons, martinistas e representantes de sociedades secretas da Europa, América e Ásia.

A Revolução Americana, que culminou com a independência e fundação dos Estados Unidos começou com o Templarismo Jacobita, cuja semente foi levada ao Novo Mundo pela expedição de Bartholomew Gosnold, que fundou a colônia de Jamestown em 1607, fruto de uma visão oculta da corte londrina do templário escocês Jaime Stuart, que deu sua benção para a viagem enviando ao cais de Blackwall o poeta Michel Drayton para recitar, antes da partida do navio, um poema que define o novo mundo como “único paraíso na terra”.

Mas o reinado dos templários Stuart na Inglaterra foi de curta duração. Outras organizações secretas inglesas conspiraram e conseguiram expulsar os Stuart, que se exilaram na França. Essas mesmas organizações, após a expulsão da família real, uniu as lojas espalhadas da maçonaria inglesa em uma Grande Loja mãe em 1717, permanecendo no controle da irmandade britânica, passando a convidar homens ilustres para admissão na maçonaria, sendo estes chamados de “aceitos”, enquanto os templários retornaram para a França e fundaram a maçonaria francesa em 1725. Hoje a maçonaria francesa é templarismo.

O Rei Frederico II, o grande, da Prússia, foi iniciado na Franco Maçonaria Templaria em Brunswick, no dia 14 de agosto de 1738.

A origem da Grande Loja Templaria do Brasil está diretamente ligada a luta pela liberdade, a democracia, a igualdade e a justiça. No ano de 2007, um grupo de iluministas reunidos em um congresso no sul do Brasil estabeleceram as bases do que viria a ser nossa futura Grande Loja.

Em fins do ano de 2010, esse mesmo grupo iniciou os trabalhos para instalação da Grande Loja, que inicialmente recebeu o nome de Grande Loja Teutônica, constituindo-se assim em Obediência Soberana. Em 2014 a Ordem resolveu mudar seu nome para Grande Loja Templaria, buscando o verdadeiro e profundo universalismo da maçonaria, a estar abertos a procura da verdade em todos os âmbitos, inclusive os sociais, políticos e religiosos.

A partir do momento que a Maçonaria assumiu o destino de liderar a emancipação da humanidade, é cada vez mais difícil excluir metade para a iniciação maçônica, pois é o que acontece quando se exclui a mulher. A maçonaria, que visa o aperfeiçoamento Moral e Espiritual do ser humano, não pode se omitir e lavar as mãos na questão feminina.

A Grande Loja Templaria do Brasil defende a igualdade entre homens e mulheres como maçons praticantes, sem distinção de raça, credo, cor, sexo ou condição social, reconhecendo todos os sinceros, que buscam a verdade, que trabalham para a humanidade ou para se tornarem melhores exemplos e irradiadores de Luz.

Destes ideais e vivencias fraternais, nasceu o desejo de criar uma nova Maçonaria para o Brasil, ou seja, a Maçonaria do século XXI, como fiel projeção dos ideais que inspiraram as lutas iluministas que transformaram o mundo.

Princípios

A principal instrução da maçonaria diz que as razões de um bom homem são sua bondade, sua moralidade e sua capacidade de viver uma vida verdadeira, justa, afável e fiel. O bom maçom faz o que é bom, e ele consegue isso porque anda pelo caminho do amor e do dever; não meramente porque a lei estabelecida pelo homem ou os mandamentos de Deus o mandam fazer isso.
A maçonaria é muito devotada à tolerância, e ela transmite de maneira insofismável a grande ideia original da Arte Antiga, segundo a qual a crença em um verdadeiro Deus e uma vida virtuosa e moral constituem o único requisito religioso necessário para tornar um homem apto á iniciação maçônica.
O sistema maçônico considera toda a raça humana como uma grande família, já que todos têm a mesma origem e terão o mesmo destino; todas as distinções de posto, linhagem, nacionalidades, são total e igualmente ignoradas.
A maçonaria conduz seus iniciados por certas cerimônias para mostrar símbolos e emblemas; ela não oferece sua interpretação antecipadamente, mas apenas indica a tendência geral; ela põe a linha na mão que guiará o maçom através do labirinto; compete a cada um interpretar e aplicar os símbolos e as cerimonias da maneira que achar mais verdadeira e apropriada.
Através destes sublimes princípios que a maçonaria reapareceu para os alegres olhos do homem, e desde esse período os maçons não construíram mais edifícios materiais, mas se ocuparam de edificações espirituais. Seu trabalho é sustentado pela Temperança, Prudência, Justiça e Força, e eles já não temem as vicissitudes da vida ou os sombrios terrores da sepultura.

Missão

“Desenvolver a vontade do Homem até um Grau Supremo, atingindo a Suprema Verdade, a partir da qual o homem compreende que, tendo sido criado na plenitude de seus direitos, tem o direito de exercitá-los sem qualquer exceção. É o Estado de Equilíbrio e Perfeição”.
DECLARAÇÃO
A Grande Loja Templaria não reconhece Superior, não presta Homenagens a ninguém, existe em seu Próprio Direito, tem suas Constituições e Certificados, da mesma maneira como é feito por outras Potências Maçônicas e, por vir de tempos Imemoriais, tem direito de fazê-lo.

O Ideal de um Maçom

“Se você ver um homem que se move na sua esfera de vida de forma silenciosa e modesta, que, sem mácula, cumpre o seu dever como um homem, um sujeito, um marido e um pai, que é piedoso, sem hipocrisia, benevolente e sem ostentação, que auxilia seu semelhante, sem interesse próprio, e cujo coração bate quente para a amizade, cuja serena mente está aberta para prazeres licenciados, que nas vicissitudes não se desespera, nem no futuro será presunçoso, e que será decidido na hora do perigo, o homem que é livre de superstições e livre de infidelidade; que na natureza vê o dedo do Mestre Eterno, a quem fé, esperança e caridade não são meras palavras sem qualquer significado, para os quais a propriedade, nem mesmo a vida, não é demasiado caro para a proteção da inocência e da virtude, e para a defesa da verdade.

O homem que para si mesmo é um juiz severo, mas que é tolerante com as debilidades do seu vizinho, que se esforça para se opor, sem erros, arrogância, e promover a inteligência sem impaciência; que particularmente entende como estimar e utilizar os seus meios, que honra a virtude mesmo que trajado no vestuário mais humilde, e que não favorece a vice ainda que seja vestido de púrpura, e quem administra a justiça por mérito quer seja em palácio ou casebre.

O homem que, sem cortejar o aplauso, é amado por todos os homens nobres, respeitado por seus superiores e reverenciado por seus subordinados, o homem que nunca proclama que ele fez, pode fazer, ou vai fazer, mas onde for necessário terá a vontade de realizar com coragem desapaixonada, com prudente resolução, com esforço incansável e um raro poder da mente, e que não cessará até que ele realize o seu trabalho e, em seguida, sem pretensão, irá se aposentar no meio da multidão, porque fez o ato bom, não para ele , mas para a causa do bem! Se vocês, meus irmãos encontrarem um homem assim, vocês irão ver a personificação do amor fraterno, relevo e verdade, e vocês terão encontrado o ideal de um maçom”.