sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A Sociedade Thule Do Brasil

A Thule Brasil é uma sociedade esotérica para a exploração e disseminação de ideias e lições espirituais do passado e do presente, com o objetivo focado no desenvolvimento do homem e sua cultura, expressos em uma ampla gama de conteúdo.

Na “Criação” tudo se devora a si mesmo; os astros, as galáxias, os animais, as plantas. O homem, prisioneiro da matéria, tem sido uma eterna repetição de si mesmo, devido a energia limitada, onde nada se cria, somente se copia ou corrompe uma criação pré-existente. Este é o Círculo do Eterno Retorno, onde caímos prisioneiros ao seguirmos uma teoria que se diz evolucionista, mas que na verdade,  nos afasta da origem primordial, involuindo a cada reencarnação e ronda na matéria. Com este processo,  nos esquecemos, a cada vez mais do nosso passado de super-homens. Sujeitos e prisioneiros do eterno sistema, giramos dentro desse círculo, obrigados aos nascimentos, mortes e retornos. A cada nova Ronda, temos menores possibilidades de triunfo e libertação, devendo vir a escravidão total, sem possibilidade de salvação para nada.

O “salto” de uma existência a outra equivale a entrada em outro estado de consciência, uma mudança na situação mental. Para os Hiperbóreos, o Eterno Retorno deve ser aceito unicamente como escolha voluntária, em um número de vezes limitado, servindo unicamente de oportunidade para o combate contra o Senhor das Trevas e para imortalizar-se.

Desde a queda, o Homem segue uma trilha involucionária, afastando cada vez mais das origens. Devemos nos recolocar no retorno da Hiperbórea Polar, remontar a involução do homem, recuperar o super-homem, o homem-deus das origens.

Manifesto Thule Brasil

CHAMADO AOS GUERREIROS DO SOL

Cada estrutura política é reforçada por um consenso civil, o apoio psicológico das massas. Esse apoio psicológico se expressa através de um consenso ao nível da cultura, da visão do mundo e do ethos. De forma a existir de todo, o poder político encontra-se, portanto, dependente de um poder cultural difundido no interior das massas.

Para ser preciso, é impossível derrubar uma estrutura política sem antes ter tomado o controle do poder cultural. O parecer favorável do povo tem que ser conquistado primeiro: as suas idéias, ethos, formas de pensar, sistema de valores, arte, educação, têm que ser trabalhadas e modificadas. Apenas quando as pessoas sentem a necessidade de uma mudança como algo auto-evidente é que o poder político existente, agora separado do consenso geral, começa a desmoronar-se e a ser derrubado.

A Metapolítíca pode ser vista como a guerra revolucionária travada ao nível das visões do mundo, dos modos de pensar e da cultura.

Onde a verdade esteja sempre acima de tudo e a luz do mundo real possa despertar as pessoas da escuridão e assim possam construir um país melhor em todos os sentidos. Uma sociedade mais justa, mais patriótica, mais verdadeira e mais evoluída. Vamos Restaurar o nosso ORGULHO PRÓPRIO E DE NOSSOS ANTEPASSADOS, que derramaram sangue para que todos nós pudéssemos existir hoje.

A Honra de Nossa Causa

A felicidade de uma pessoa não se deve à quantidade de bens e posses que possui.  Um homem só é feliz se possui sua dignidade elevada, a honra e a coragem necessária para poder viver sua vida com felicidade…

Infelizmente, nesta época, muitas poucas pessoas têm a verdadeira felicidade; as pessoas acreditam que comprando, possuindo bens materiais se pode viver melhor. Este pensamento é originado por nossos inimigos, para que eles se enriqueçam e nós nos empobreçamos, devendo-lhes excessivas quantidades de dinheiro.

O homem perdeu sua essência natural, a de viver em perfeita harmonia consigo mesmo; quando tudo estava mal, a única coisa que restava ao homem era sua honra.

Pretendemos que isso volte e que as pessoas se preocupem mais por procriar filhos sãos, e não por ter mais dinheiro. Temos que pensar nisso, nosso inimigo não tem honra, ele é ambicioso, usurário e mentiroso, da mesma forma que seus lacaios.

Temos, atualmente, a sensação de que a direção divina da evolução humana chegou ao fim e que o homem ficará para sempre encurralado na esterilidade intelectual da consciência tridimensional, a menos que assuma, ele próprio, a responsabilidade pelo seu futuro desenvolvimento.

Do materialismo dialético deste século deve emergir o reconhecimento que está a nascer uma Nova Era de liberdade, na qual o homem detenha, ele próprio, o poder de causar a redenção e reanimação de todos os aspectos da vida. Este novo salto no desenvolvimento humano não poderá ter lugar sem a aparição na Terra de indivíduos excepcionais, que levarão a cabo uma renascença espiritual em todas as esferas da ciência, da arte, da política e da religião.

O Novo Homem que virá não poderá, jamais, derivar de relações de sangue, mas deverá derivar-se de uma afinidade de almas que se reúnem num momento histórico no tempo. Esse Homem deverá nascer quando o “espirito do destino histórico mundial” trouxer uma mistura de povos que partilham um caráter e modo de pensar semelhante, mesmo que as suas características físicas estejam longe de ser semelhantes.

Na gênese desse Novo Homem deve haver algum evento histórico importante e um elevado ideal espiritual que seja suficientemente forte para dar à população uma sensação de participação homogênea e igualitária.

Nós queremos transformar nosso país em uma nação forte e predominantemente honrada; e temos o Sol para iluminar a ignorância, temos a força para vencer nossos inimigos, e, com certeza, temos nossa honra que está acima de tudo.

Se você deseja tudo pronto ou acha demasiado difícil superar seus limites, seja físicos ou mentais, não aceite o convite que aqui lhe faremos.  Nós não somos Religião ou grupinhos de relacionamentos. Se for isso que procura, então achara na internet, em grupos fadados às futilidades e à ilusão extrema. Este será o seu lugar.

O nosso convite é para você que é um Ser desperto e que deseja tomar conhecimento da sabedoria hiperbórea, revendo suas concepções e começando a tomar o controle de sua própria vida, tendo o presente em suas próprias mãos, mantendo-se alerta e esperando o inesperado, porque o mistério da libertação é ter o domínio de si mesmo.

História

A Sociedade Thule é uma sociedade esotérica para a exploração e disseminação de ideias e lições espirituais do passado e do presente, com o objetivo focado no desenvolvimento do homem e sua cultura, expressos em uma ampla gama de conteúdo.

Foi o grande sábio, Dr. John Dee quem estabeleceu por primeiro as bases do que viria a ser a Thule, inicialmente como um projeto destinado a dotar a Grã Bretanha de total soberania, através de uma série de indicações feitas diretamente à Rainha Elisabeth I entre os anos de 1581 e 1587, com objetivo de exploração da região do ártico.

John Dee foi um matemático, astrônomo, astrólogo, geógrafo e conselheiro particular da rainha Elizabeth I. Devotou grande parte de sua vida à Alquimia, à adivinhação e à Filosofia Hermética.

Em 1564, inspirado na Steganographia (alfabeto secreto) de Jean Tritheme (1462 – 1516), uma figura da Renascença germânica que foi um dos mestres de Paracelso (1493 – 1541), Dee escreveu o tratado hermético Monas Hieroglyphica (A Mônada Hieroglífica), uma interpretação de um glifo criado por ele mesmo. A perda da tradição oral secreta de Dee tornou o trabalho difícil de ser interpretado nos dias atuais.

Alguns ocultistas acreditam que Dee, tenha sido membro da organização The Seven Circle, e que tenha sido um agente infiltrado sob o código 007, um Mestre Secreto, acompanhado de seu pupilo, o famoso escritor Sir Francis Bacon. Por isto, é considerado o primeiro James Bond. Presentemente, Dee é visto como um estudioso sério e um dos homens mais instruído de seus dias.

John Dee estudou durante 17 anos a Esteganografia do Sábio Tritheim e a linguagem que John Dee extraiu desse manuscrito foi chamada por ele de ENOQUIANA, devido a afirmação de Tritheim que por meio dela Enoch havia “falado com os anjos”, tal como consta no livro de Enoch.

Dr. John Dee logo de início fez a soberana notar que, desde o século X um suspeito movimento marítimo havia levado os Vikings islandeses a assentasse na Groenlândia. Era sabido que tanto os noruegueses, suecos, dinamarqueses assim como os normandos da França, inclusive os irlandeses possuíam lendas sobre maravilhosos e paradisíacos países que existiam “mais adiante da Groenlândia” e que eles ou seus antepassados haviam visitado. Com o descobrimento da América se pensou que esses países das lendas estavam no Novo Mundo. Mas John Dee não pensava assim. Pelo seu entendimento, os audazes exploradores haviam seguido uma rota setentrional, dentro da Groenlândia, que lhes possibilitou “subir” a “outros mundos”.

Ao tornar publicamente conhecido a existência do imenso e rico continente ligado ao oeste, não se preocupou em estabelecer a veracidade de uns países desconhecidos situados no perigoso norte groenlandês. Também não podia negar o astuto sábio inglês o perturbador e inexplicável desfecho que toda a população viking da Groenlândia, cerca de umas dez mil pessoas no século XIII, havia desaparecido sem deixar rastros no século XV.

A colonização viking da Groenlândia começou no ano de 986 com o assentamento do desterrado Erik, o vermelho e prossegue posteriormente por sua família.

A viagem de Cristóvão Colombo, convém recordar que a história admite quatro viagens ao Novo Mundo. Porém, em realidade, foram cinco viagens que levou a cabo o almirante, e precisamente, a primeira delas que ele se fez passar por alto, quase chegando a Groenlândia, seguindo os passos dos irmãos Zeno.

Por que motivo havia empreendido Colombo uma perigosa viagem a Thule (por dizer, Groenlândia)? E o mais desconcertante, como pode fazê-lo, se não dispunha de meios para armar um navio e montar uma custosa expedição?

Sem prolongar mais no assunto, basta deixar claro que Colombo buscava secretamente a Porta para o Paraíso, ou seja, a Porta de Shambalá.

Felix, Niedner, o tradutor alemão das Eddas em nórdico antigo, fundou a Sociedade Thule, em 1910, dedicada ao renascimento do misticismo nórdico, então ofuscado pelo Cristianismo. Também foi influenciada pelos escritos de Guido Von List e Lanz von Liebenfels, uma mistura de teosofia, paganismo nórdico, estudo do alfabeto rúnico e da magia rúnica.

 Em 1918, Rudolf Freiherr von Sebottendorf estabeleceu uma sucursal em Munique. Sebottendorf viveu em Istambul por vários anos, onde formou uma sociedade secreta em 1910, que combinava o sufismo esotérico e Maçonaria.

 O grupo reunia-se todos os sábados nos quartos espaçosos e luxuosos do hotel de luxo “Vierjahreszeiten” (Quatro Estações).

 Thule-Gesellschaft era o nome de um grupo de estudiosos da história alemã, já existente há vários anos, sob a direção de Walter Nauhaus, que autorizou Von Sebottendorff usar esse nome como um pseudônimo de Germanenorden Walvater. A Germanenorden era um grupo secreto de estudiosos da história alemã, formada em Berlin em 1912 e dirigido até então por Theodor Fritsch, Phillip Stauff e Hermann Pohl. Durante a Primeira Guerra Mundial foi dividido em dois grupos, o original Germanenorden e Germanenorden Walvater.

Ao redor do barão Rudolf von Sebottendorf formou-se um círculo que passou da ‘‘ordem germânica’’ para a ‘‘Sociedade Thule’’ em 1918 em Bad Aihling. Além das práticas da Golden Dawn, tais como o tantrismo, ioga e as meditações orientais, eles se entregavam à magia, à astrologia, ao ocultismo, decifravam o saber dos templários e procuravam estabelecer uma ligação entre esses domínios e a política.

A Sociedade Thule dividiu-se, mais tarde, em dois ramos, o ramo esotérico, do qual Rudolf Steiner fazia parte, e o ramo exotérico, do qual os nazistas tomaram, mais tarde, a direção. Este ramo exotérico terminou por extinguir-se junto com o nazismo.

O ramo esotérico sobrevive até nosso dias e será o condutor das transformações necessárias para a humanidade.

Infelizmente, por ignorância e desinformação proposital, o nome da Sociedade Thule vem sendo difamado até nossos dias. A Sociedade Thule atual resgata os estudos ancestrais, esotéricos e nada tem com aqueles que se deixaram envolver com o nazismo na primeira metade do século XX. Qualquer afirmação nesse sentido revela total desconhecimento dos fatos.

A luta entre o bem e o mal logo chegará ao seu clímax, o homem não viverá eternamente debatendo-se contra suas próprias paixões. A humanidade está às portas da autodestruição, mas, não chegará ao aniquilamento; formas além da imaginação trabalham para romper os elos que vinculam os homens aos preconceitos.

 Princípios

Nossos Princípios

A Humanidade está próxima dos maiores acontecimentos de sua história

Advogamos a reforma das condições sociais escravizadoras da alma, a educação universal das massas e a liberdade civil.

I – Existência de um Deus, onipresente, eterno, ilimitado e imutável. O instrumento deste deus é o Vril, chamado em tibetano de Fohat, uma força eletro-espiritual que imprime o plano divino na substancia cósmica como “leis de natureza”.

II – Periodicidade. Toda criação está sujeita a um ciclo ilimitado de destruição e renascimento. Estes ciclos sempre culminam em um nível espiritual superior ao ponto de partida.

III – Unidade fundamental entre todas as almas individuais e a deidade, entre o microcosmo e o macrocosmo.

Missão e Objetivos

Despertar o ser humano, abrindo-lhe uma nova visão do mundo e que lhe permita assumir o controle da sua própria vida, tornando–se uma fonte de Luz para a humanidade. O futuro não pode ser a continuação do presente.

Objetivos

Fornecer ao Brasil supremacia em pesquisas cientificas, novas tecnologias e estudos esotéricos;
Reunir todas as pessoas sensíveis que possam trabalhar em conjunto para encontrar as portas que conduzirão a humanidade a um novo estado de consciência;
Preservar a Sabedoria Hiperbórea, o conhecimento dos antepassados e assegurando que venha ser aumentado através de contribuições recentes;
A preservação da Magia Enochiana;
Selecionar e treinar uma elite de cavalheiros iniciados no ensino da “grande obra” e nos segredos da guerra espiritual;
Manter observação permanente sobre a evolução da história, registrando todos os eventos importantes em todos os séculos a partir da perspectiva Hiperbórea;
Treinar os Guerreiros para atender estes objetivos, viajando pelo mundo em conformidade com sua missão;
Reunir todas as pessoas sensíveis que possam trabalhar em conjunto para encontrar as portas que conduzirão a humanidade a um novo estado de consciência.
A Sabedoria Hiperbórea deve ser confiada a uma elite de Guerreiros e destinada para uso no bem da humanidade.

Este é um mistério que ninguém vai quebrar antes da hora certa.

Gnose

A situação do universo é pautada por uma grande Guerra Cósmica onde um grupo de seres, que consideramos traidores, trata de prender e subjugar o Espírito Humano e o outro grupo de seres leais trata de libertá-lo de suas correntes materiais. Ambos seguem uma estratégia nesta guerra: os Seres Leais uma estratégia de Libertação e os Seres Traidores uma estratégia de acorrentamento cujo contexto social e cultural se conhece como a ordem atual que vivemos.

A Gnose mostra a situação real do homem como Espírito acorrentado e aporta uma doutrina que se orienta a produzir o Despertar Espiritual e a Libertação Final.

O principal objetivo é “saltar todas as muralhas” e chegar até o prisioneiro, o “Eu”, com uma mensagem de duplo significado:

Primeiro:  Despertar;

Segundo:  Orientar.

Para Isso “transmitimos a mensagem”, carismaticamente, há muitos milênios. Alguns a ouvem, despertam e partem; outros, porém, continuam na confusão.

Aldebaran

A estrela Aldebaran (ou alfa Tauri) é a estrela mais brilhante da constelação de touro. É conhecida popularmente como o olho do touro, pois sua localização na imagem sugerida para a constelação ocupa sensivelmente a posição do olho esquerdo do Touro mítico.

O seu nome provém da palavra árabe al-dabarān que significa “aquela que segue” – referência à forma como a estrela parece seguir o aglomerado das Plêiades durante o seu movimento aparente ao longo do céu. Aldebaran é uma das estrelas mais facilmente identificáveis no céu noturno, tanto devido ao seu brilho como à sua localização. Identificamo-la rapidamente se seguirmos a direção das três estrelas centrais da constelação de Orion (designadas popularmente por “três Marias”), da direita para a esquerda, no hemisfério sul – Aldebaran é a primeira das estrelas mais brilhantes que encontramos no seguimento dessa linha. É uma estrela de tipo espectral K5 III (é uma gigante vermelha-laranja), o que significa que tem cor alaranjada; tem grandes dimensões, e saiu da sequência principal do Diagrama HR depois de ter gasto todo o hidrogênio que constituía o seu “combustível”. Atualmente, a sua energia provém apenas da fusão de hélio da qual resultam cinzas de carbono e oxigênio. O corpo principal desta estrela expandiu-se para um diâmetro de aproximadamente cerca de 40 vezes maior que o Sol. Localiza-se a 65 anos-luz da Terra, e sua luminosidade é 150 vezes superior à do Sol, o que a torna a décima terceira estrela mais brilhante do céu (0,9 de magnitude).

Os povos nórdicos da TERRA tem profunda ligação colonial com os seres de Aldebaran e de Lira. Os deuses Thor, ODIM, as Valkirias e outras lendas estão baseados no envolvimento direto desses seres de Aldebaran.

Os Hiperbóreos

Olhemo-nos de frente. Somos Hiperbóreos, e sabemos muito bem como vivemos distantes. “Nem por terra nem por mar encontrarás o caminho que conduz aos Hiperbóreos – como já dizia Píndaro de nós. Para além do Norte, dos gelos, da morte – a nossa vida, a nossa felicidade… Descobrimos a felicidade, conhecemos o caminho que a ela conduz, encontramos a saída após milhares de anos de labirinto. E quem além de nós, a encontrou? – O homem moderno, talvez? – “Eu nem sei sair nem entrar; sou tudo aquilo que não sabe sair nem entrar” – suspira o homem moderno… E é dessa modernidade que enfermamos – da paz apodrecida, do compromisso covarde, de toda a virtuosa imundície do moderno Sim e Não.

Friedrich Nietzsche, 1888

Segundo lendas ancestrais, que a cada momento se tornam mais passíveis de comprovação, a origem das raças na Terra, ocorreu na Lemúria, situada à altura do atual Oceano Pacífico, há 50.000 anos atrás.

Durante bilhões de anos, o complexo pastoso e efervescente que formou a capa externa da Terra, começou a solidificar-se.

O primeiro elemento sólido e rochoso emergiu da periferia terrestre, até então formada de lavas quentíssimas e gelatinosas, vindo a constituir o continente primordial do nosso planeta, a Lemúria, a Terra de Mú.

O homem primitivo assemelhava-se a um animal, porém já demonstrava uma certa aptidão para colocar-se de pé, na postura vertical.

Surgem os primeiros selvagens de compleição melhorada, tendendo à elegância dos tempos do porvir, mas neles ainda não se haviam manifestado a emoção, nem a inteligência.

Atlântida – os mestres de luz

Chegaram, então os arianos, os povos atlantes da Raça Azul.

Mestres de Luz de corpos etéricos, fluídicos, não físicos, que já vinham estudando o povo da Lemúria, com preceitos religiosos elevados e que deram origem, mais tarde, aos povos nórdicos e celtas.

Mentes não corpóreas que podiam se projetar no mundo material e que começaram a interagir com os corpos dos antigos Lemurianos.

Comunicavam-se por imagens, através das mentes. A linguagem escrita e falada só apareceu depois, quando necessária, por conta de suas experiências corpóreas. Eles progrediram e procriaram.

À medida que isso acontecia, suas habilidades telepáticas foram diminuindo e sua memória natal se desvanecendo. Para isso, passaram-se milhares de anos.

Eles gostaram da forma daquela criatura que consideraram “superior” e foram se esquecendo de suas origens, mergulhados na sensualidade que os corpos físicos podiam lhes proporcionar.

Os primeiros Atlantes eram fisicamente muito grandes, daí o mito dos Titãs, gigantes mitológicos.  Alguns viviam centenas de anos no mesmo corpo, mas acabaram descobrindo a fragilidade dos mesmos, e com ela, a morte.

Surgiu então a corrupção e a ruptura de valores.  Os vícios e o materialismo se desenvolveram a níveis sem precedentes, degenerando a evolução e renegando as forças da natureza.

À medida que eles se reproduziam biologicamente, seu tamanho físico começou a diminuir, já que sua base antropóide havia, há muito, escapado a seu controle consciente.

A poluição da biosfera se tornou imensa e esse vácuo fraturou a crosta terrestre, e alterou o eixo de todo o planeta, causando os terremotos e maremotos que fizeram com que a Atlântida física sumisse da face da Terra.

Atlântida passou, então, por 4 fases de purificação, a partir dos 4 elementos: incêndios (fogo), terremotos (terra), furacões (ar) e o dilúvio (água).  Com esta última fase, a sua destruição total veio a ocorrer, arrastando consigo seus milhões de habitantes.

Entretanto, alguns mais sábios ou mais conscientes, perceberam a perda de seus poderes mentais e notaram que esse meio ambiente por eles criado, era uma violação da natureza divina e escolheram permanecer como criaturas de luz.

Foram esses os que conseguiram escapar, levando todas as tradições e ensinamentos sagrados, dos grandes Mestres de Luz.  Esse grupo se dividiu pelos outros blocos continentais da Terra, onde passaram a transmitir sua sabedoria.

Para preservar a semente humana da destruição, e assim permitir o prosseguimento da evolução do Ser, esses grupos de criaturas, criaram as futuras civilizações.

As regiões dos atuais México (com Quetzal-Coatl), Peru (com Manco-Capac), Índia (com Vaisvávata), Egito (com Osíris), China, Escandinávia e Cáucaso, foram as escolhidas pelos iniciados, para receber os enviados Atlantes e ali construírem os núcleos das futuras comunidades.

Esses ensinamentos dos Mestres de Luz que saíram da Atlântida, foram inseridos em cristais de quartzo, durante vários anos antes do grande cataclismo, por estes iluminados, sabedores do futuro.

Estes cristais, posto que matéria viva, foram cultivados e canalizados, pelos meios eletromagnéticos da Terra, com conhecimentos, história, sabedoria e as próprias mentes dos Mestres, formando grandes reservatórios e arquivos, para serem espalhados pelos 7 lugares escolhidos na Terra.

Foram polidos e lapidados até receberem a forma de crânios humanos, de límpido cristal transparente.

De fato, várias vidas, várias memórias puderam ser depositadas nesses cristais.

Esses locais escolhidos são, atualmente, chamados de Centros de Luz, os chakras do planeta, pontos físicos energéticos de grande poder psíquico.  Em cada um deles, há parte do conhecimento total.

Quando todos os crânios forem descobertos e reunidos, seremos guardiões da Sabedoria Divina.  Mas essa hora ainda não chegou.  Atualmente já foram descobertos cristais no Peru (em 1924) e na Grande Pirâmide do Egito.

Os hiperbóreos – o povo mágico

Os Atlantes que seguiram para a atual Escandinávia, já encontraram colônias de sua raça, para lá emigradas anteriormente, e fizeram com que esse povo chamado Hiperbóreo, ganhasse forte impulso civilizador.

Após várias transformações operadas no tipo biológico, por efeito do clima, dos costumes e dos cruzamentos, os Hiperbóreos conseguiram estabelecer os elementos etnográficos essenciais e definitivos do homem branco, de estatura alta, cabelos ruivos, olhos azuis, feições delicadas.

Nessa época, o continente começou a sofrer um processo de intenso resfriamento, que tornou toda a região, inóspita, hostil à vida humana.

Por essa razão, os Hiperbóreos foram obrigados a emigrar em massa para o sul, invadindo o centro do planalto europeu, através de florestas iluminadas por auroras boreais, acompanhados de cães e impulsionados por mulheres videntes.

Essa raça inventou o culto ao Sol e à Lua, tornou o fogo sagrado e trouxe para o mundo, a nostalgia do céu, prostrando-se ante seus esplendores, em uma adoração absoluta.

Dizia-se que Pitágoras era uma encarnação de Apolo Hiperbóreo. Os hiperbóreos estão ainda presentes no mito de Perseu: depois de viajar ao extremo Ocidente em busca das Gréias e forçá-las a revelar o paradeiro da Medusa e como derrotá-la, elas o enviaram para o país dos hiperbóreos, onde certas ninfas lhe entregariam os objetos mágicos que lhe permitiriam derrotar a Medusa.

O país também é citado no mito de Héracles, que em seu quarto trabalho persegue a corça de Cerinia por um ano, em direção ao norte, através da Ístria (a terra do rio Istra, atual Danúbio), e chega ao país dos hiperbóreos, onde é benevolamente acolhido por Ártemis. Nas versões mais antigas do trabalho de busca aos pomos de ouro, é também no país dos hiperbóreos que o herói encontra Atlas sustentando o céu (que em outras versões, é localizado no extremo Ocidente).

Thule

No século XVIII, o astrônomo francês Jean-Sylvain Bailly, considerando tábuas astronômicas indianas que ele acreditava terem sido compiladas muito ao norte da Índia (paralelo 49º), lendas zoroastristas segundo as quais os ancestrais dos iranianos vinham do “polo norte” e o mito grego dos hiperbóreos, concebeu uma pré-história segundo a qual a Atlântida situara-se no extremo norte quando o mundo era mais quente – no arquipélago norueguês de Spitzbergen ou, talvez, na Groenlândia ou em Nova Zemlya.

Ainda não se ouvira falar da fissão nuclear, dos processos de desintegração radioativa que, sabe-se hoje, mantém quente o interior da Terra (e muito menos do processo de fusão do hidrogênio que sustenta o calor do Sol). Os astrônomos pensavam que nosso planeta havia esfriado continuamente a partir da bola de lava que fora há não mais que algumas dezenas de milhares de anos. Segundo essa ideia, o mundo devia ter sido bem mais quente há alguns milênios e, dentro de alguns mais, estaria completamente congelado.

Por isso, especulou Bailly, à medida que o clima esfriou, os atlantes se mudaram para a Sibéria, entre os rios Obi e Yenisei e depois para o Altai, no paralelo 49 (onde hoje se encontram as fronteiras da Rússia, China, Mongólia e Cazaquistão), a partir do qual se espalharam para a Índia, a Pérsia e a Europa. Segundo Bailly, “é coisa muito notável que o esclarecimento pareça ter vindo do Norte, contra o preconceito comum que a terra foi esclarecida, como também povoada a partir do Sul…”  Tenta então mostrar que, de acordo com todas as lendas e a sabedoria antiga, “quando a humanidade começou a se reconstituir depois do Dilúvio de Noé, o mais puro fluxo de civilização desceu do norte da Ásia para a Índia que hoje tem a evidência de possuir o sistema astronômico mais antigo da Terra.” Segue afirmando que, na maioria das antigas mitologias, parece existir a “memória racial” de uma “origem racial” no Norte distante e, subsequentemente, uma migração gradual para o Sul.

A Lua e a Civilização

A ciência está criando, ante nossos olhos, uma nova mitologia. O universo astronômico se mede por bilhões de anos luz. O número de galáxias calculado no céu atinge igualmente o bilhão. No infinitamente pequeno, o átomo se tornou um mundo incompreensível quase inteiramente vazio e no entanto carregado de forças explosivas inconcebíveis que podem ser desencadeadas.

No domínio humano, que significa para nós, inevitavelmente, o meio termo entre o infinitamente grande e o infinitamente pequeno, a cronologia recuou suas datas de partida. O homem existe sobre a Terra há quinhentos mil anos e talvez há um milhão de anos.

A habitação do homem, o planeta Terra, se tornou mais misteriosa que antigamente, aos nossos olhos. Não sabemos mais quase nada de seu interior. O antigo fogo central, terror de nossas infâncias, que lembrava estranhamente o inferno, desapareceu e nos dizem agora que o centro da Terra não é provavelmente mais quente que um confortável fogo de lenha.

As teorias da evolução da superfície terrestre, da deriva dos continentes, dos afundamentos sensacionais passam à categoria dos mitos, sem, no entanto, deixarem de apresentar possibilidades.

Não se sabe mais nada de certo, e tudo se torna possível. Então a imaginação humana, que um século ou dois de ciência haviam um pouco tolhido, retoma forças e se põe a utilizar alguns dos dados da nova ciência. Mas a imaginação humana parece ser uma constante. Ela está decidida, não tanto a criar novas imagens, quanto a revalorizar tradições muito antigas, às quais está ligado a homem, desde que ele se conhece.

É deste modo que uma das mais velhas lendas de nossa civilização, a história da Atlântida contada por Platão, em nossos dias mudou de aspecto e novamente se tornou crível.

Há cerca de 300.000 anos, uma civilização muito desenvolvida, e muita diferente da nossa, se estabeleceu nos Andes, numa altura de 3.000 ou 4.000 metros sobre o oceano Pacífico atual. Mas o oceano de então subia a esta altitude sobre as montanhas e a civilização de TIAHUANACO se situava à beira mar. Quer dizer que o ar aí era respirável, enquanto que agora ele quase não o é mais, nestas regiões.

Por que a água e o ar estavam acumulados nesta altura? É que o satélite da Terra de então, do gênero de nossa Lua atual, estava apenas a distância de 5 a 6 raios terrestres de nós. Em lugar duma maré comparável à de hoje, que sobe e desce porque nossa Lua está a 60 raios terrestres de nós, a maré de então, atraída por uma gravitação lunar muito mais forte, não tinha mais tempo de descer: esta Lua poderosa girava demasiadamente depressa em volta da Terra. Todas as águas do mundo estavam também represadas numa maré permanente que formava uma faixa em volta do nosso planeta. Esta faixa fixa subia a mais de 3000 metros, nos Andes.

Isto é provado por uma linha de depósitos marinhos que se pode seguir por 800 quilômetros, nestas altitudes.

Desta civilização de TIAHUANACO, da região do Titicaca em geral, nos restam ruínas gigantescas. Os mais antigos cronistas da América do Sul nos informam que quando os Incas chegaram até estes locais aí encontraram estas ruínas mais ou menos no estado do que estão hoje e datando para eles já de uma incomensurável antiguidade. Os Incas, bastante supersticiosos, decidiram se estabelecer mais adiante.

As pedras talhadas apresentam na verdade caracteres que não se encontram em nenhuma outra parte até o presente. Primeiro, suas dimensões, numa das estátuas, numa só pedra, tem mais de sete metros de altura e pesa dez toneladas. Há dúzias de estátuas monolíticas neste gênero, todas transportadas de longe.

A maneira de trabalhar a pedra é também única. Vários pórticos ou paredes com portas e janelas, são duma só pedra. Em lugar de arrumar pedras empilhadas em torno dum orifício, como fazemos, esta gente pegava uma enorme pedra, de vários metros de comprimento e de altura, e espessa na proporção, colocava esta pedra no lugar do edifício e depois cortavam dentro as aberturas desejáveis.

Estamos, pois, diante de provas de meios de trabalho que a humanidade não conheceu. Talvez somente em nossos dias pudéssemos refazer tudo isto, com nossos instrumentos mais modernos, mas não o faríamos, e por muitas razões: sociais, econômicas, religiosas e financeiras. Pois havia aí também uma civilização cujos princípios eram diferentes dos nossos.

Do aspecto intelectual desta civilização possuímos também dados.

Primeiro, em 1937, as esculturas de um destes pórticos monolíticos foram decifradas. Elas constituem um calendário bem mais organizado que os nossos: este calendário começa num solstício e é dividido por solstícios e equinócios. Seus doze meses e suas semanas correspondem a estados repetidos do satélite, no céu. As figurações registram não somente o movimento aparente, mas também o movimento real do satélite. Lembremos, por comparação, que nosso calendário não começa em parte alguma, astronomicamente falando; nossos meses e nossas semanas não referem as fases da Lua, e não sabemos, geralmente, que a Lua tem um movimento real diferente do seu movimento aparente.

Dito de outro modo, os homens de TIAHUANACO eram intelectualmente mais desenvolvidos que nós.

Artisticamente, o polido de suas estátuas, a harmonia nas suas proporções, as expressões obtidas pelo escultor na face de seus personagens estão bem além do que sabemos fazer hoje, no nível de Miguel Ângelo e das esculturas impressionantes do Egito. Isto nos força a supor não somente um desenvolvimento intelectual, mas um desenvolvimento espiritual superior ao nosso. É bem verdade que por mais orgulhosos que sejamos de nossas aquisições intelectuais, não nos vangloriamos mais de um alto desenvolvimento espiritual no nosso século XX: somos levados mais facilmente a negar o espiritual, opondo a ele o intelectual.

Mas a cosmografia do austríaco HOERBIGER, o criador destas novas concepções do sistema solar, nos coloca ante uma ideia mais perturbadora ainda.

A Lua não é o primeiro satélite da Terra. Houve várias Luas: um satélite circulou em torno da Terra em cada um dos períodos geológicos.

Por que, com efeito, há períodos geológicos tão abruptamente distintos uns dos outros? É que no fim de cada período – e isto era o que causava seu fim – um satélite veio cair sobre a Terra. A Lua não descreve em torno da Terra uma elipse fechada, mas uma espiral que vai se estreitando e que terminará por fazê-la cair sobre a Terra.

Houve, pois uma Lua do primário que caiu sobre a Terra, depois uma Lua do secundário, depois uma do terciário. Antes de cair, quando sua espiral estava muito perto da Terra, cada uma destas luas se dissolvia, os sólidos, os líquidos, os gases se separavam por causa de suas resistências diferentes à gravitação; deste modo o satélite rodando demasiadamente depressa retomava suas partículas lentas e se transformava num anel, como os anéis de Saturno que estão neste estado atualmente. E enfim, a espiral se apertando, o anel tocava a Terra e todo o satélite se esmagava, mais ou menos em círculo, em torno do nosso planeta. Tudo que estivesse embaixo, planta ou animal era enterrado em tais condições que se fossilizava: por falta de ar, por pressões. Pois somente se encontram fósseis destes períodos. O organismo enterrado em nossas épocas não se fossiliza, apodrece. Também só temos pelos fósseis testemunhos excessivamente fragmentários sobre a história da vida.

Mas bem antes deste esmagamento, durante períodos de centenas de milhares de anos, a Lua gira em torno da Terra, à distância de 4 a 6 raios terrestres, bastante regularmente, porque o mês lunar é igual então ao dia terrestre. Os dois astros giram juntamente, até que a queda da Lua se acentue e que a Lua se ponha a girar mais rápido que a Terra.

Durante este período fixo do satélite aproximado, o peso de todos os objetos e de todos os seres terrestres é consideravelmente diminuído, porque a força da gravitação lunar os atrai para cima, e compensa uma grande parte da gravitação terrestre. Ora, é a gravitação que nos dá nossa altura: nós só crescemos à altura e ao peso do corpo que podemos conduzir. Pois, nestes períodos de peso diminuído, os organismos aumentam mais. Assim são criados os gigantes.

Provas?

No fim do primário, encontramos, com efeito, os vegetais gigantes, que, enterrados pela queda do satélite, darão a hulha.

No fim do secundário, encontramos, com efeito, animais de trinta metros de comprimento, diplodocus e outros, fossilizados por seu enterramento quando da queda do satélite secundário. Talvez também mamíferos gigantes. Pois nestas épocas, os seres aliviados de seu peso puderam se erguer sobre pernas e pés; e sua caixa craniana alargada permitiu a expansão do cérebro. Outros bichos começaram a voar: os insetos gigantescos do primário, os pássaros do secundário.

Depois, nos períodos sem Lua, somente sobreviveram os espécimes destas mutações bruscas: sobreviveu o que pôde se adaptar à nova gravitação, sem dúvida diminuindo também as proporções muito grandes.

Assim pois, os homens comuns se formaram durante o terciário, antes da aproximação da nova Lua, homens menores, mais pesados, menos inteligentes: nossos antepassados. Porém raças gigantes e inteligentes, provindas do secundário, há talvez quinze milhões de anos, continuaram a existir, e são estes gigantes que civilizaram os homens. Todas as antigas mitologias do Egito e da Grécia à Escandinávia, da Polinésia ao México, referem unanimemente que os homens foram civilizados por gigantes e deuses. É o Titã Prometeu que tirou os homens de sua selvageria. A  Bíblia dá testemunho sobre os gigantes reis dos povos combatidos pelos primeiros Hebreus.

Assim pois, as ruínas gigantescas, e no entanto feitas para o tamanho humano de Tiahuanaco se explicam: senhores gigantes ajudaram e dirigiram seus súditos humanos nestes trabalhos. Os grandes circos do Titicaca não são cobertos, mas apenas rodeados de paredes. Os reis gigantes podiam aí sentar diante dos homens súditos.

O caráter pacífico e protetor deste primeiro reino de gigantes sobre os homens se afirma em toda parte. Aliás é suficiente ver as fisionomias dos gigantes de pedra de Tiahuanaco a expressão de soberana bondade e de sabedoria, que é notável. É a idade de ouro dos Antigos.

E as estátuas gigantescas são as estátuas dos reis-gigantes. Por que os homens se teriam esgotado em transportá-las e em talhá-las? Entre homens apenas, a altura humana teria sido suficiente.

São os próprios gigantes que foram os escultores de suas imagens.

Mais tarde, no Egito, e um pouco em toda parte, uma vez os gigantes desaparecidos, os homens se cansaram tentando evocar e ressuscitar o tempo e as imagens dos deuses. Reencontramos em nossos dias, nas ilhas vizinhas da Nova-Guiné, infelizes selvagens que ainda erigem dolmens e menhires sem mais saber por que, como nossos antepassados fizeram antigamente na Bretanha, na Inglaterra e em outros lugares.

Pois a idade de ouro dos gigantes complacentes e civilizadores durou apenas algum tempo. Com efeito, a Lua terciária que os gigantes e os homens de Tiahuanaco conheceram termina por vir, por sua vez, se esmagar sobre a Terra. Então a gravitação lunar cessou. As águas dos oceanos caíram: nada retinha mais a faixa marinha dos trópicos. Os mares refluíram sem dúvida até os polos não deixando à descoberto senão os mais altos maciços montanhosos. Formidáveis oscilações das águas destruíram homens e civilizações um pouco em toda a parte da Terra, e enfim o nível atual dos mares se estabeleceu mais ou menos. O que restou?

Os refugiados ou os isolados das altas montanhas, como diz Platão.

Porém nos Andes, por exemplo, o próprio ar se tornara irrespirável: agora a 4 mil metros acima do mar. Uma civilização amplamente marítima se tornara impossível: o mar havia desaparecido. Os sobreviventes não poderiam senão descer em direção aos pântanos descobertos pela retirada do mar: sua civilização estava perdida com o seu próprio solo, seus navios, seus instrumentos, sem dúvida a maior parte de seus sábios: pois os sobreviventes devem ter sido pouco numerosos. Os grandes movimentos dos mares haviam destruído subitamente as cidades, e se encontram em torno de Titicaca obras de pedra evidentemente abandonadas de repente.

A civilização devia recomeçar quase do nada.

As velhas mitologias aqui tomam um sentido e nos ajudam a compreender. Algumas das raças gigantescas degeneraram de tal modo que elas se tornaram canibais e pegaram os homens para alimento. Os gigantes ogres se encontram em todas as tradições.

Outros gigantes permaneceram mais civilizados e lutaram contra as ferocidades da decadência. Todos os povos se lembram das lutas terríveis entre os gigantes e os deuses: os homens evidentemente tomaram por deuses aqueles que os protegiam. Hércules é um dos deuses mais antigos, na Grécia como no Egito: é o gigante bom que destrói os gigantes maus. O próprio Júpiter não pode vencer os Titans sem o socorro de Hércules.

Depois naturalmente os gigantes se enfraqueceram: fisiologicamente, nos períodos de Lua longínqua, eles não podiam mais carregar seus pesos e seu cérebro também degenerou. E então os homens exterminaram os monstros. David matou Golias. A arma de propulsão dos pequenos homens fez que desaparecessem os gigantes tornados mais ou menos estúpidos. Até nos contos de fadas, onde Hugo se maravilha:

De voird’affreux géants trés bêtes

Caincus par les mains pleins d’esprit.

Em ver terríveis gigantes muito tolos

Vencidos pelos anões cheios de espírito

Assim chegamos à aurora de nossa história, a que começa há alguns seis ou sete mil anos. Os gigantes estão exterminados.

Restam relatos que apenas se acreditam: como Uranos e Saturno devoravam seus filhos; como os Hebreus entrando na terra prometida encontraram o leito de ferro dum rei gigante que tinha quatro ou cinco metros de altura. Como antigas civilizações haviam desaparecido em cataclismos e a história da Atlântida não é senão um episódio destes desmoronamentos. Restam inexplicáveis testemunhos. As estátuas gigantescas, a ilha de Páscoa, Karnak e Stonehenge, os últimos selvagens do Pacifico.

Mais inexplicáveis, no final, que todos os relatos e todos os testemunhos, há os sonhos incoercíveis. Todas as gerações de homens que conhecemos sonharam e sonham ainda, com a grande civilização desaparecida, origem de todas as nossas, da Atlântida e os bons gigantes; e todas as gerações continuam também os pesadelos de catástrofes, de derrocadas e de decadências.

E a psicanálise e a análise psicológica mais recentes se reduziram gradualmente à hipótese última tão difícil de aceitar, mas tornada de mais em mais inevitável: que há atrás de tudo isto alguma coisa de irremediavelmente verdadeira. O mundo e sua história são bem mais prenhes de catástrofes e de maravilhas do que acreditamos até aqui.

Se se busca uma Atlântida que seja a fonte de todas as civilizações e que faça a síntese de todas as tradições, pode-se acreditar que esta sociedade dos Andes, há trezentos mil anos, foi a Atlântida. Em lugar de desaparecer sob o mar, ela foi abandonada pelo mar e pereceu do mesmo modo. Depois do restabelecimento da tranquilidade dos mares, os homens perdidos que viviam na Europa e se lembravam da antiga mãe dos povos pela qual haviam sido colonizados e civilizados, devem ter se aventurado em direção ao Oeste para reencontrá-Ia. Mas até Cristóvão Colombo, não encontraram jamais terra: seus navios eram muito pequenos, seus equipamentos demasiadamente magros, sua navegação muito insuficiente. A tradição deveu se estabelecer que este continente havia afundado: por mais longe que se fosse em direção ao Oeste não se encontrava mais nada. O oceano estava vazio. Os Gregos findaram por dizer que deste lado se chegava às ilhas felizes, onde só abordavam os mortos.

Mas é uma tradição mais curta e menor que conta Platão. Ele coloca a catástrofe somente há alguns dez mil anos e é a inundação que a causa. A teoria de Hoerbiger nos permite situar também, neste tempo e neste espaço do Atlântico Norte, uma outra Atlântida mais modesta, porém ainda muito impressionante. A catástrofe dos Andes pode se situar a duzentos e cinquenta mil anos. Desde esta data a Terra ficou sem satélite até o aparecimento de nossa Lua atual. Esta Lua era um pequeno planeta que, como todos os planetas, girava em torno do Sol numa espiral estreitante. Os pequenos planetas espiralam para o Sol mais rapidamente que os grandes porque sua força de inércia é menor: eles conduzem menos da potência da explosão primitiva que as lançou longe do sol. Pois, na sua espiral reentrante mais rápida, os pequenos planetas alcançam os grandes.

Acontece fatalmente que um pequeno planeta passe demasiado perto de um grande planeta, e então a gravitação do grande planeta, nesta distância, é mais forte que a gravitação do sol. O pequeno planeta se põe a espiralar em volta do outro, e se torna um satélite.

Assim nossa Lua atual foi captada pela Terra há uns doze mil anos.

Nova catástrofe sobre a Terra nesta época: o globo terrestre tomou sua forma insuflada nos trópicos, os ares, as águas e mesmo o solo, sendo atraídos pela gravitação lunar, como ainda hoje. Os mares do Norte e do Sul refluíram para o meio da terra. Concebamos que uma civilização se havia estabelecido entre trezentos mil e doze mil anos sobre planos elevados acima do mar entre o 40° e o 60º grau de latitude norte; e eis esta civilização novamente destruída, desta vez por submersão: as águas do Norte a cobrem em uma noite, como o refere Platão, e mais ao Norte, idades glaciárias recomeçam sobre as terras desnudadas de ar e de água por atração da Lua iniciante.

Duas Atlântidas possíveis, e uma bem posterior à outra e dela derivando, se apresentam assim a nós. As duas aliás nos serão necessárias se quisermos integrar todas as tradições de que temos os fragmentos dispersados por toda a Terra desde a mais alta antiguidade.

Denis Saurat (L’Atlantide et le règne des géants (1954) – Éditions J’ai lu L’Aventure mystérieuse N°A187)

Eis aqui a verdade oculta por trás do simbolismo de Adão e Eva e do Diluvio. O conhecimento que foi oculto por sacerdotes desejosos de poder e de manipulação. Adão e Eva representam o mundo anterior, destruído pelas inundações, simbolizadas pelo diluvio bíblico.

“Não pensem que eu vim trazer paz ao mundo. Não vim trazer a paz, mas a espada”, disse Jesus.

Jesus sabia bem disso e pretendia levar seus seguidores para a Luz da Verdade que os libertaria. Jesus se tornou perigoso para Reis e Sacerdotes e por isso foi condenado. Seus ensinamentos foram pervertidos e se tornaram instrumento de dominação da Ordem Mundial estabelecida.

Está bem entendido que em Adão a humanidade inteira conheceu seu mais alto aperfeiçoamento, sua mais alta ciência, e que tudo que podemos saber consiste em alguns fragmentos deformados e insuficientes do que Adão soube. O paraíso foi perdido. E no entanto os verdadeiros sábios nele ainda têm acesso.

O verdadeiro Adão existe sempre. O verdadeiro paraíso é interior. Mas entre nós e este Paraíso, há toda uma série de mundos, em parte materiais e em parte espirituais, que são a transposição em outras dimensões atuais de mundos que existiam no passado ou estão ainda para vir.

O ocultamento da Verdade forma parte do plano orquestrado para que os homens não possam despertar e muito menos rebelarem-se. Trata-se para que os seres humanos permaneçam confusos, enganados e adormecidos, para que nunca cheguem a imaginar quem são realmente e em que situação se encontram. Trabalha-se para que nunca conheçam a verdade do que ocorreu, nem em que consiste seu presente, nem qual será seu futuro. Pretende-se que nenhum homem possa jamais conhecer as respostas corretas às três perguntas fundamentais:

Quem sou eu? Por que estou aqui? O que devo fazer?

Mas a Verdade nunca desaparece. Perseguida e ocultada, sempre lutará para sair à luz. O pior que pode ser feito com a Verdade é proibi-la.

Nas iniciações Gnósticas, as pessoas recebem certo conhecimento secreto. Este não é um conhecimento qualquer, mas sim um conhecimento que produz mudanças notáveis no aspirante. Trata-se de um conhecimento especial que tem o poder de transformar quem o escuta. Os Gnósticos dão uma importância capital a esse tipo de conhecimento (Gnose significa isso: conhecimento). Por isso, para todo o Gnóstico a salvação não se alcança pela fé, mas sim pelo conhecimento. Este conhecimento secreto, transmitido durante a iniciação, não é o final do caminho, mas sim o princípio. Este conhecimento tem o poder de despertar e orientar o aspirante a sua meta final: a libertação do Espírito. Uma vez recebido e estudado, este conhecimento vai transformando o iniciado paulatinamente, por etapas. Para alcançar a mudança radical a que aspira, a transmutação final pelo Espírito, o iniciado deverá lutar permanentemente e sem descanso. A recordação e o impacto da iniciação lhe darão forças para não retroceder jamais nem esquecer sua meta.

A Nova Era

Desde 21 de dezembro de 2012 o Planeta Terra entrou definitivamente no disco de radiação da estrela Alcyone, chamado cinturão de fótons.

A cada dez mil anos o Sistema Solar penetra nesse anel de fótons, no qual permanece por dois mil anos, ficando mais próximo de Alcyone. A última vez que a Terra passou por ele foi durante a “Era de Leão”, há cerca de doze mil anos. Na Era de Aquário, que está se iniciando, ficaremos outros dois mil anos dentro deste disco de radiação. Todas as moléculas e átomos de nosso planeta passam por uma transformação sob a influência dos fótons, precisando se readaptar a novos parâmetros. A excitação molecular cria um tipo de luz constante, permanente, que não é quente, uma luz sem temperatura, que não produz sombra ou escuridão.  Talvez por isso os hinduístas chamem de “Era da Luz” os tempos que estão por vir…

Estamos entrando novamente na Era da Luz. A última vez em que nosso planeta viveu essa fase foi há doze mil anos, durante os últimos dias da Atlântida, no final da época de ouro. A partir de então a vibração espiritual de nosso planeta tornou-se mais pesada e afeita as energias densas, facilitando o desencadeamento do ódio, insensibilidade aos valores da alma, intensificando a alienação humana em relação a sua consciência espiritual.

Então a humanidade enveredou pelo caminho do materialismo e se tornou incapaz de ouvir a voz do seu “Eu Interior”. O domínio das trevas ficou mais intenso; a humanidade terminou por perder-se.

Afastando-se da Luz, passaram a crer em oráculos de natureza duvidosa, que transmitem comandos hipnóticos para desestabilizar a conexão com o mundo original. Hoje muitos alegam não fazer mal a ninguém, mas pela vida que levam e os valores que cultuam, alimentam um sistema social excludente e do qual todos são responsáveis.

A humanidade só colhe o que planta e nada acontece por acaso. Chegará o dia em que o Homem conseguirá ascender sua sensibilidade e perceberá o mundo que lhe está velado, por sua própria comodidade e ignorância espiritual.

E esse momento é chegado agora para os Eleitos da Nova Era, que despertam para transformar o mundo.