quinta-feira, 9 de maio de 2019

Oraculos


A prática de divinação consiste em captar relances de informações não conhecidas a priori pelo magista. Os canais para esta captação podem ser os mais variados, usando apenas a intuição ou instrumentos.

Existem diversos oráculos largamente difundidos para tal, como o iChing, o Tarot e as Cartas Ciganas. Porém, observa-se que muitos dentre os 72 Daemons da Goécia, e também dentre os 72 anjos correspondentes, possuem a capacidade de informar sobre os mais variados temas, e sobre o passado, o presente o futuro.

ARQUÉTIPOS

Cada um dos Daemons corresponde a aspectos da natureza, elementos mentais e situações que podem ser vividas por uma pessoa. Desta forma, estão relacionados a arquétipos que podem ser analisados mais profundamente e, dessa forma, utilizados para fins de divinação.

Neste sentido, os Daemons geralmente estão relacionados a aspectos de dispersão e evolução, e os Anjos a aspectos de concentração e manutenção, mas realizando uma análise profunda percebe-se que cada par Anjo/Demônio corresponde a uma mesma energia arquetípica, manifestada de duas formas diferentes.

INTUIÇÃO E PERGUNTAS

Além da intuição do magista, os Daemons (e Anjos) podem responder a perguntas durante rituais ou meditações direcionadas. Para tal, podem ser utilizadas cartas com os selos destas entidades, e a pergunta pode ser feita de forma verbal ou a nível mental.

A resposta pode ser obtida meditando-se sobre um selo específico e aguardando-se a comunicação da entidade, que virá como um lampejo de inspiração a nível mental, por vezes também com sons, imagens e visões.

Outra forma de obter estas respostas é sortear uma carta de um baralho contendo Daemons e/ou Anjos, e analisar como os arquétipos daquela entidade se relacionam com a pergunta que foi realizada.

BARALHO DE DAEMONS

Um baralho de Daemons e um baralho de Anjos são instrumentos muito úteis para a prática de divinação descrita anteriormente. Este baralho contém os números, os nomes e os selos de cada entidade, porém suas aparências e manifestações ficam em aberto, pois podem variar dependendo do ritual utilizado e do magista (como amplamente registrado na literatura mágica).

As cartas podem ser sorteadas individualmente ou em grupo, ou ainda podem ser selecionadas uma ou mais cartas para meditação. Além disso, para aqueles que estão iniciando os estudos, pode ser vantajoso anotar em cada carta, de forma removível, uma palavra ou expressão que resuma o significado daquela Daemon ou Anjo, para facilitar a leitura.

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

Um exemplo de aplicação é a resposta a uma pergunta simples, como “Qual curso devo fazer para me aprimorar profissionalmente?”. Se uma pessoa sorteia uma carta e obtém o Daemon Agares, por exemplo, pode ser avaliado que seria vantajoso iniciar um curso de Línguas, uma vez que este Daemon se relaciona ao aprendizado de linguagens.

Como outro exemplo, um magista pode estar tentando desvendar o motivo da morte de uma pessoa, e obtém o Anjo Nemamiah. Este anjo influencia generais e combatentes, portanto a resposta pode estar relacionada à atuação da Polícia ou do Exército.

Ainda num terceiro caso, um magista pode estar tentando descobrir quem cometeu um roubo. Neste caso, pode ser escolhida a carta referente a Valefor, um Daemon que traz os ladrões para serem punidos, meditando-se sobre ela e mentalizando-se fortemente sua intenção. Ao meditar, o nome ou o rosto da pessoa que cometeu o roubo irá se manifestar na mente do magista.

As cartas de Anjos e Demônios podem ser utilizadas separadamente, ou de forma conjunta, em qualquer método de tiragem que seria usado para Tarot ou Cartas Ciganas, como por exemplo tiragens de 3 cartas, de 5 cartas, de 10 cartas pelo método da cruz celta, ou de 9 cartas no método do quadrado.

Jacques Bergier - Melquisedeque

  Melquisedeque aparece pela primeira vez no livro Gênese, na Bíblia. Lá está escrito: “E Melquisedeque, rei de Salem, trouxe pão e vinho. E...