segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Leis da apometria

Apometria é geralmente praticada por determinados grupos adeptos de alguma destas três correntes de pensamento: Doutrina Espírita, Umbanda ou ao espiritualismo universalista. Na ótica da Apometria, o ser humano é composto por um corpo físico (sétimo corpo) e seis corpos extrafísicos. A aplicação da Apometria, sistematizada por uma equipe médica sob a coordenação de Dr. José Lacerda de Azevedo, segue as seguintes orientações:. O atendimento fraterno com nossos irmãos do plano invisível, são reportados com muito amor e diálogo. As Curas de suas más tendências são atendidas pelos mentores dos planos superiores.

Questionamentos e polêmicas

Apometria como toda técnica ou conhecimento novo gera polêmica e desconfiança. Muitos se aventuram em seu caminho tomando atitudes responsáveis e outros nem tanto com atitudes levianas. Como também existe o médico, o polícial e o religioso, bons ou maus, também o será o "APÔMETRA". Assim como os sistemas e doutrinas, seitas e filosofias são seguidos, exercidos e defendidos pelas crenças e experiências pessoais, a Apometria também o é.

Tudo que é novo gera dúvidas tal qual a discussão de uma "Terra redonda", ou se "espíritos existem" e criam-se correntes de fanáticos incautos a favor ou contra ela, como acontece contra ou a favor de qualquer coisa. Mesmo entre os que acreditam, a exercem com responsabilidade, há dissidências conceituais, técnicas e comportamentais. Não haveria de ser também entre os fanáticos que a perseguem, isso em nome do "bem", da "verdade", da "fraternidade" Espiritista tão evoluída e em nome de Jesus e Kardec. Algo bem semelhante aos "outros" crentes que criticam, mas repetem de forma piorada em sua inquisição íntima.

Se crêem (crença pessoal ou grupal) que é um "ingênua técnica" de qualquer coisa ou que não existe, ou que não funciona, porquê persegui-la e atacá-la? Sim, é porque acreditam nela, mas não a aprovam por preconceito pessoal. E o preconceito não é recomendado a religiosos, principalmente a arautos espiritistas. O tal espírito de pesquisa, postura científica é isento e procura testar primeiro antes de negar o que desconhece e teme, tal qual os homens da cavernas quando descobriram o fogo. Portanto, aos que "acreditam" e praticam pouco importa isso. Aos que não acreditam e não se importam, também pouco importa. Só importa aos incautos fanáticos que a perseguem, dando muito mais força e fazendo propaganda dela, que o contrário.

Se preocupam mais em atacar seus semelhantes que unir-se para fazer um contraponto inteligente e racional a céticos, a religiosos dogmáticos perseguidores, a pseudo-parapsicólogos, a grupos "avançados" fanáticos, etc. Isto chama-se CONCORRÊNCIA, proselitismo, marketing, egoísmo, ignorância, etc.

Primeira Lei: Lei do desdobramento espiritual (Lei básica da Apometria)

Enunciado:

"Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando à separação do seu corpo espiritual – corpo astral – de seu corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua consciência".

A aplicação desta técnica possibilita explorar e investigar com facilidade o plano astral. O comando é dado enquanto emitem-se impulsos energéticos através de contagens em voz alta. Nos manuais de apometria, principalmente nas obras do Dr. Lacerda, esclarece-se que a contagem de 1 até 7 geralmente é suficiente, porém se for preciso deve-se contar quantos números forem necessários.

Uma das muitas críticas que a Apometria recebe daqueles que ainda não têm sequer um certo conhecimento é sobre a necessidade de realizar contagens e ou estalar os dedos quando se pronuncia os números. De fato, as contagens e comandos não podem ser confudidos com atos ritualísticos, o que muitos espíritas ortodoxos alegam sobre a metodologia da Apometria. Todavia, o próprio Dr. Lacerda explicou que as contagens não são usadas como rituais, mas uma forma prática de verbalizar a emissão de energia mental. O trabalho é mental, portanto as contagens são uma forma de apoio e de organização, pois qualquer palavra poderia ser dita, ou até mesmo não dita, já que a energia é emitida pela mente.

O desdobramento é produzido pela emissão da energia da mente que, direcionada pelo comando, cria o fluxo energético formado pelas forças cósmicas e mental/física. Logo, é justamente um fenômeno anímico do médium/operador (emissão de energia própria) que permite o desdobramento. Este é um dos diferenciais das técnicas da Apometria: a passividade dos médiuns é substituída por atividade e participação direta nos planos astrais.

Segunda Lei: Lei do acoplamento físico

Enunciado: "Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhado de contagem progressiva) dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico".

Terceira Lei: Lei da ação à distância, pelo espírito desdobrado (Lei das viagens astrais)

Enunciado: "Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção acompanhada de pulsos energéticos, através de contagem pausada, o espírito desdobrado terá visão clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviado".

Dr. LACERDA em "Espírito e Matéria", pag. 110-112. Ed. Pallotti Porto Alegre, 1988.

Quarta lei: Lei da Formação dos Campos-de-Força

Enunciado: "Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos, através de contagem, formar-se-ão campos-de-força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada, na forma que o operador imaginou.

AZEVEDO, José Lacerda de. Espírito/Matéria: Novos horizontes para a medicina. Porto Alegre. Pallotti, 1988. Pp.131-132.

Quinta Lei: Lei da revitalização dos médiuns

Enunciado: "Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a da contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará recebe-la, sentindo-se revitalizado".

Sexta Lei: Lei da condução do espírito desdobrado, de paciente encarnado para os planos mais altos, em hospitais do astral

Enunciado: "Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores do astral se estiverem livres de peias magnéticas".

Sétima Lei: Lei da ação dos espíritos desencarnados socorristas sobre os pacientes desdobrados

Enunciado: "Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, desta forma, se encontram na mesma dimensão espacial"

Oitava Lei: Lei do ajustamento de sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente foram enviados

Enunciado: "Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médium ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes".

Nona Lei: Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo

Enunciado: "Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no tempo à época do passado que lhe foi determinado".

Décima Lei: Lei da dissociação do espaço-tempo

Enunciado: "Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob o comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso específico Karmico (km) negativo – ficando imediatamente sob a ação de toda a energia km de que é portador".

Décima primeira Lei: lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação

Enunciado: "Toda vez que um espírito desencarnado, possuidor de mente e inteligência bastante fortes, consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por longos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa magnética planetária, sintonizando-se, em processo lento, mas progressivo, com o Planeta. Sofre apoucamento do padrão vibratório, porque o Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta e inexorável.

Décima Segunda Lei: Lei do choque do tempo

Enunciado: "Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal qual o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado".

Décima Terceira Lei: Lei da influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsidiados

Enunciado: "Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora".

Décima quarta Lei: Esta Lei consta do livro: "Energia e Espírito: Teoria e prática da Apometria" de José Lacerda de Azevedo

Enunciado: "A energia produzida pela mente, em nível cósmico, é diretamente proporcional a energia cósmica (K) multiplicada pela energia (Z) de zoom-animal e inversamente proporcional à energia barôntica de baros-peso oriunda da estrutura humana e, consqüentemente, de baixa freqüência (energia desarmônica - D), ou seja (Wap) = (K) x (Z) / (D)".