sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Bruxas de Salém

Bruxas de Salém refere-se ao episódio gerado pela superstição e pela credulidade que levaram, na América do Norte, aos últimos julgamentos por bruxaria na pequena povoação de Salém, Massachusetts, numa noite de outubro de 1692.

O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias vudus (religião tradicional da África Ocidental) a amigas, que, por esse pacto, tiveram pesadelos. Um médico que foi chamado para as examinar declarou que as moças deveriam estar "embruxadas".

Os julgamentos de Tituba e de outras foram realizados perante o juiz Samuel Sewall. Cotton Mather, um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se das acusações. O medo da bruxaria durou cerca de um ano, durante o qual vinte pessoas, na sua maioria mulheres, foram declaradas culpadas de realizar bruxaria e executadas. Um dos homens, Giles Corey, morreu de acordo com o bárbaro costume medieval de comprimir a vítima por rochas, com uma tábua sobre o seu corpo, até sua morte ao fim de 3 dias. Foram presas cerca de cento e cinquenta pessoas. Mais tarde, o juiz Sewall confessou que as suas sentenças haviam sido um erro. Há suspeitas de que foram intoxicadas pelo consumo do esporão-de-centeio, um fungo que se extrai alcaloides na produção de produtos medicinais incluindo o LSD.

As principais testemunhas da acusação foram as primas Elizabeth "Betty" Parris e Abigail Williams, com, respectivamente, 9 e 11 anos.