sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Ascensão do Espírito da Morte


O Sigilo da Ascensão do Espírito da Morte é um signo relacionado aos Mortos do Fogo de nossa Linhagem de Sataninsam, e a tudo o que é buscado através do Caminho dos Espinhos e a própria essência da Gnose Qayinita, mas também está interligado com os mistérios de Anamlaqayin, sendo o da Chama-Dupla gerada pela Serpente de Duas Faces da Sabedoria, feita inteira e perfeita em sua conjunção transcendente realizada através da Morte.

Este sigilo tem grande poder e é a chave para a realização de alguns dos mistérios mais fundamentais. Ele mostra o Ponto do Crânio como o Portal da Morte / Da’at e a própria Cabeça dos Poderosos Mortos representando os poderes libertadores da Gnose Necrosófica, os aspectos ancestrais de Qayin e Qalmana e o caminho para a ascensão trilhada por eles.

O Sigilo da Ascensão do Espírito da Morte anda de mãos dadas com a Estrela de 13 Pontas do Portal dos Mortos e o Sigilo Chave que a abre, mas mesmo que eles estejam ligados aos conceitos e essências similares, eles são agem de maneiras diferentes, pois este sigilo enfatiza as realizações espirituais daqueles Poderosos e Abençoados através e por meio da Morte e não está apenas ligado às suas almas na terra, mas também aos seus Espíritos no Além / Outro Lado. É, em outras palavras, o sigilo da Grande Obra em si, não sendo concluído mas iniciado pela entrada e saída através e além da morte do ego do nascido do barro.

A composição do sigilo pode ser explicada das seguintes maneiras: as serpentes do lado direito e esquerdo da linha vertical média do sigilo são Sataninsam ou a Chama do Espírito Gêmeo dividida, enquanto a do meio é o Espírito da Serpente-Semente Despertado e ascendente ou o Espírito Feito Pleno através de consolidação e união de suas partes divididas.

O Espírito dos Mortos Poderosos é aqui representado em seu aspecto Ófito Atávico, subindo do Triângulo do Fogo Pneumático Sagrado e transcendendo as limitações da encarnação através do Ponto da Caveira / Morte / Da’at, pelo qual os aspectos do dia do nascimento são deixados e a Forma Serpentina Primordial é novamente assumida.

É relevante também o significado do pilar principal do meio unificando dentro de si os aspectos esquerdo / feminino e direito / masculino que levam à Conjunção do Espírito, representada pela única Serpente e pela Cruz de Oito Raios, marcando seu ponto de saída acausal. Ligados a estes conceitos estão também os três Pontos Negros encontrados na parte inferior do sigilo, significando a Trindade do Espírito, as Sementes de Satanás, Taninsam e a Pérola da Sabedoria-Espírito Desperta, unificada e dividida através da encarnação causada pelo nascimento de Qayin e Qalmana, e novamente se tornaram plenos e unidos ao entrar nas Portas da Morte / Ponto do Crânio Coroado pelo Fogo.

As sete espirais visíveis da serpente em torno da haste vertical do Tridente da Chama Sagrada da Serpente também são relevantes e codificam a conexão do sigilo com as Sete Gerações de Qayin e Qalmana antes do dilúvio e com os Sete Portais e suas Chaves através das quais a união e ascensão do Espírito foi, é e será realizada.

O Sigilo da Ascensão do Espírito da Morte é um signo que pode tanto adornar o altar do Mestre e da Dama quanto o dos Mortos Poderosos, e servir como um ponto focal usado durante a contemplação dos mistérios, meditações e trabalhos destinados a lembrar daqueles que, através da codificada rota dentro de suas formas lineares, já alcançaram sua gloriosa promessa. A chave para a ativação deste sigilo está totalmente dentro do reino do Espírito, concedido através da revelação e da Gnose Necrosófica.

A Marca de Qayin e Seu Sigilo Esotérico

A Marca de Qayin, dentro do contexto esotérico da nossa Gnose Necrosófica, não é um sinal que representa uma maldição colocada pelo Demiurgo sobre o mestre, mas em vez disso é entendida como a Marca do Despertar e Bênção do Espírito Santo. Também não é um sinal físico em si, como muitas vezes incompreendido por profanos, mas uma condição na qual a chama interior da Divindade foi despertada para si e sabe o que é e aonde ela pertence. É em outras palavras, um sinal das Bênçãos Luciferianas concedidos pelas forças noturnas ao Espírito aprisionado dentro da forma hílica e uma marca que demosntra seu estado avançado em que se torna opositor a tudo que possa restringí-lo.

A marca não é visível aos olhos daqueles que pertencem à raça de Adão e é uma aura visível apenas para o Olho do Espírito e, como tal, é um sinal de reconhecimento entre aqueles que pertencem à secreta Irmandade da Santa Serpente da Sabedoria e de todos os desencarnados que servem à causa da libertação dos fragmentos da divindade capturados nas cavidades da matéria caída.

A marca é em essência sem forma, mas tem tradições diferentes que representam-na por vários símbolos. Segundo a tradição folclórica, os símbolos mais comuns da Marca de Qayin foram a cruz e, em alguns contextos, até um chifre ou um par de chifres. A marca dessa cruz, que muitas vezes se acredita ter sido colocada na testa de Qayin, tem tido, na maioria das vezes, uma variedade em forma de X, embora a cruz Tau, em alguns contextos, também tenha sido um símbolo para ela.

Este simbolismo folclórico e exotérico é manifestado até mesmo dentro do título do Mestre, como o empregado dentro de nossa Tradição, e é a razão para a grafia alternativa de Falcifer que é a maneira mais comum de escrever o título do Portador da Foice em latim. Usando a ortografia FalXifer no Seu título, nós O separamos das associações gerais entre o título Falcifer e o deus Saturno e ao mesmo tempo incorporamos em Seu título a marcação do X no centro. Falxifer torna-se assim o Crucifer / Portador da Cruz e a cruz, que dentro de nossos trabalhos é um símbolo muito importante com muitas atribuições e significados diferentes, torna-se aqui um aspecto exotérico dessa Marca.

Como o Mestre da Encruzilhada da Morte, esses títulos e símbolos tornam-se também mais relevantes em relação a Qayin, pois Ele é o conquistador e portador da liminaridade e poder mágico da cruz X, mas também o portador e condutor da Cruz Luciferiana com a linha vertical do Espírito Descendente se cruzando e iluminando / fixando em chamas a linha horizontal representando o mundo e seus elementos de matéria e escuridão.

Quando se trata do simbolismo ligado aos mistérios de Gulgaltha, a cruz do Portador da Cruz adquire significados adicionais e torna-se, entre muitas outras coisas, o caminho através do qual o reino ctônico é acessado pelos vivos, o eixo através do qual as sombras dos mortos são criadas e ressuscitadas e, no seu centro, um ponto liminar liga os vivos e os mortos àquele que transcende as suas formas limitadas de existência. Torna-se também, dentro desse cenário, um símbolo representando o próprio Mestre como aquele que está em pé no topo da primeira sepultura.

Mesmo que todos esses significados importantes sejam dados à cruz como um símbolo da Marca de Qayin em suas diferentes formas, ainda não é a cruz que dentro da obra esotérica a representa. Como dito nas Revelações Apócrifas da Gênesis Qayinita, a Marca de Qayin é esotericamente representada pela unificação de três partes simbólicas separadas que quando reunidas representam a marca sem forma do Despertar do Espírito que leva ao exílio.


O símbolo esotérico da Marca de Qayin consiste nas três partes seguintes:

O Ponto de Coroação significa a própria semente do dom do espírito, neste caso representando tanto a Pérola Desperta da Sabedoria-do-Espírito quanto a Semente Venusiana colhida da Árvore da Morte e levada a Eva na forma da Semente Atazótica da Serpente Sataninsam. A cor simbólica principal deste Ponto-Semente do Espírito é verde esmeralda, pois representa o dom de Lúcifer / Noctifer tanto no caso da sua primeira e segunda bênção enviada sobre o Espírito de Qayin e Qalmana, quanto na forma primária quando era uma semente do fruto do seu amor pelo Espírito arrancado dos jardins da Vênus do Lado Noturno, sendo que na segunda bênção assumiu a forma da Pedra Esmeralda da Coroa de Lúcifer colocada sobre sua tez, conectada às mesmas esferas de influência, como um sinal de seu Despertar Real e Rebelião do Espírito. A cor simbólica secundária deste Ponto do Espírito é preta, pois a Pérola do Despertar do Espírito-Sabedoria através do seu alinhamento e empoderamento pelo Sitra Ahra ficou enegrecida para refletir o impulso anti-cósmica da Luz Divina como manifestada naquele Outro Lado.

A Serpente representa a força intermediária conectando o Espírito ao Outro Lado e através desse Outro Lado ao Caminho de Nia levando à Fonte da Divindade dentro da Plenitude do Vazio que é Ain. A forma serpentina aqui está tanto para Sataninsam quanto para o cosmos do Demiurgo, mostrando a conexão feita entre o que está acima, o que está dentro e o que está abaixo, estabelecendo uma liminaridade através da qual a Semente do Espírito poderia ser semeada e a Pedra Esmeralda da Coroa poderia ser concedida.

A Marca da Serpente também significa aquele Portador e Dispersador das Sementes de Dotação Espiritual e aquele que capacitaria as Centelhas do Espírito, onde quer que elas estejam ligadas, a fim de ajudar na quebra de seus Vasos Retentores e assim facilitar sua ascensão. A marca da serpente é negra, pois representa a Luz Negra da Divindade reagindo de maneira disruptiva contra aquilo que restringiria o Espírito Santo.

A Segadeira representa a Colheita e a colhetora dos frutos do Espírito e simboliza Ação e Trabalho como o meio pelo qual a Gnose é manifestada e suas recompensas colhidas. A Foice também é a arma da Vontade Irada cortando aquilo que causaria apego ou de qualquer outra maneira ligaria e restringiria o Espírito Desperto e, como tal, sua cor simbólica é vermelha como é o derramamento do sangue que deve regar as Sementes do Espírito com os sacrifícios das próprias limitações do ego.

A marca avermelhada da foice representa a força da separação dividindo o que é finito e o que em essência é imortal e infinito e é, portanto, um símbolo do caminho contundente para a libertação e a transcendência. Como uma arma e ferramenta de assassinato, a foice sangrenta representa a abordagem antinomiqna e a oposição requerida contra as Leis Arcônticas antes que o objetivo da Grande Obra possa ser alcançado. Essas três partes, quando reunidas, manifestam o sigilo Esotérico da Marca de Qayin, assumindo a seguinte forma:

É esta marca que, de acordo com a Gnose, tornou-se plenamente colocada sobre Qayin e Qalmana em conexão com seus atos de Rebelião Assassina e Amor ao Espírito, que os despertou plenamente para os seus Eus Verdadeiros e para o Outro Lado, ao qual eles pertenciam e para qual transcenderam.

O sigilo da Marca de Qayin é, portanto, um símbolo sagrado dentro do culto e empregado de diferentes maneiras para representar e se conectar àqueles que primeiro, em essência, o portaram orgulhosamente e a todos os utros Abençoados de sua linhagem que continuaram e continuam portando com orgulho desafiador.

Dentro do contexto prático da Feitiçaria Necrosófica de seu Culto, este sigilo da Marca de Qayin é empregado tanto dentro de contextos fetichistas quanto talismânicos, servindo para enfatizar e focar todas as qualidades representadas por ele. Dentro do funcionamento dos Fetiches Sagrados, o sigilo pode ser marcado, esculpido ou pintado sobre o ídolo, idealmente na testa dos crânios empregados, a fim de conectá-lo visivelmente aos princípios essenciais representados pela Marca e auxiliar na conexão entre a sua forma e a santidade que deve ser carregada ou conectada.

De acordo com os costumes Qayinitas (e alguns diriam os Kenitas), o sigilo da Marca também pode ser usado como um sinal talismânico tatuado ritualmente no corpo, a fim de criar uma manifestação externa da Marca Interior e evocar ainda mais as bênçãos e proteção direto naqueles que o suportam. Nesse caso, a licença para fazê-lo deve primeiro ser solicitada e concedida pelo Mestre e, quando recebida, deve ser feita no lado esquerdo do corpo, idealmente em um local oculto, pois não é para os olhos do homem que é destinado.

A tinta empregada para tal tatuagem também deve ser consagrada e fortalecida de acordo com a orientação das Sombras e Espíritos Familiares do Caminho dos Espinhos e a marcação do corpo deve começar durante uma das datas auspiciosas do culto. Essa tatuagem deve ser tratada como um talismã e regularmente ser ungida com óleos sagrados e fumigada na fumaça do incenso oferecida ao Mestre e a Sua Dama e nunca ser ostentada por conta do adorno profano da carne ou para a promoção do ego, pois em tais casos, muda o significado e os atributos e, ao contrário, marca o profanador como alguém que não merece nada além do avermelhamento das lâminas de colheita dos verdadeiros portadores das Foices de Qayin.

A Rainha Velada e Coroada de Rosas

Os Mistérios da Mãe Espiritual do Sangue, a Noiva Gêmea do nosso Mestre, é de imensa importância e crucial para se alcançar a Gnose Necrosófica, pois facilitará o transgressor sem lei levando-o às coroações do Espírito. A Santa Qalmana é, na verdade, a outra metade daquele que faz todo o trajeto do caminho dos espinhos que conduz à Apoteose e é quem revela os meios e os modos corretos através dos quais é atravessado com sucesso.

De maneira semelhante ao nosso Mestre, Sua alma permanece na Terra com intuito de servir à causa de Seu Espírito, entronizada em um estado de integridade ligado ao Outro Lado. Os segredos da Santa Qalmana são muitos e poucos deles podem ser verdadeiramente compreendidos sem o contato direto real e interação com a Sua essência abençoada.

Porque ela é a velada, a envolta e a rainha de tudo o que é mantida oculto, ela só pode ser alcançada através do mestre, nosso santo Qayin, pois é só através dele que o seu poder e beleza podem ser alcançados e compreendidos. Isto une-se aos mistérios relativos à ligação espiritual e ininterrupta de Qayin e Qalmana e ao fato de que o que afeta um deles também afeta o outro.

É, portanto, novamente necessário que a essência do Mestre esteja enraizada e assentada por um período de tempo suficiente antes que a Flor Oculta, que é a Bela Qalmana, possa ser contemplada entre todos os espinhos e ossos quebrados pelas pisaduras durante a travessia árdua do tortuoso Caminho de Nod.

Nós temos, portanto, neste Segundo Livro do Falxifer, recebido a licença espiritual para começar a delinear algumas das tradições esotéricas relativas ao Seu trabalho e oferecer alguns insights sobre seu jardim paradisíaco de Poder Mágico, Morte e Renascimento Espiritual.

Portanto, seja entendido que os profanos, que não ganharam o direito de contemplar Sua beleza, irão apenas conhecer Seus espinhos e beber da Taça Envenenada de Sua Justa Ira, em vez de Seu Doce Nectar do Espírito que é uma bênção reservada para seus fiéis filhos.

A identidade de Qalmana sempre foi mantida oculta e Ela só foi vislumbrada através dos ensinamentos apócrifos e da sabedoria de certos cultos esotéricos e tradições seculares, mas mesmo em tais contextos Ela foi, na maioria das vezes, deturpada e não recebeu Seu verdadeiro e merecido status elevado e importância.

A santa Qalmana é o aspecto feminino do Espírito de Qayin. Ela é o reflexo de cada uma das Suas manifestações e aquela que equilibra e completa cada um dos Seus feitos e realizações com os Seus próprios. Para Qayin Ela é o que Lilith é para Samael e Ela é, portanto, um aspecto mais significativo daquilo que deve ser venerado, conectado e trabalhado para a obtenção do pleno despertar e para a capacitação e liberação do Espírito ser alcançada.

De maneiras semelhantes a Qayin, nossa Senhora Qalmana também possui numerosos aspectos e modos de manifestação, todos ligados à causa de Seu ser e devir. Muitos desses aspectos espelham aqueles de Qayin e representam as expressões mais femininas de seu Espírito e, portanto, são sabiamente emparelhados e trabalhados dentro do mesmo contexto, a fim de trazer unificação e foco às manifestações mágicas e espirituais buscadas dentro de diferentes trabalhos.

Isto, por outro lado, não deve ser mal interpretado como Sua falta de poder individual, pois de maneiras semelhantes ao Mestre Qayin que trabalha individualmente, também podemos requerer a ajuda da Mãe Sagrada para o que quer que seja digno de seu envolvimento e intervenção.

Ela exerce poderes tão inspiradores quanto os de Sua contraparte masculina e dentro de certos contextos, pertencentes à natureza mais feminina do trabalho, Sua feitiçaria será manifestada de forma ainda mais eficaz, de maneiras semelhantes aos poderes de Qayin que podem ser mais adequados para recorrer dentro de outras configurações. É, em outras palavras, uma questão de os dois serem, em seus aspectos divididos, os pólos opostos do mesmo espírito-essência e, portanto, possuírem atributos complementares em relação uns aos outros, criando em todas as suas formas de unificação plenitude. e perfeição.

Entre as muitas facetas da Santa Qalmana que refletem os aspectos mais importantes do Mestre como o Primeiro Rebento, o Primeiro Assassino, o Primeiro Coveiro e o Senhor das Sombras da Morte, podemos considerar os aspectos de Qalmana como a Rainha da Colheita Coroada de Rosas, a Senhora da Foice Sangrenta, a Rainha de Gulgaltha e o Baalatzelmoth. Mas, além desses poucos aspectos citados, que estão abertamente ligados às manifestações mais cruciais de Qayin, ainda há muitos outros ligados a Ele, de maneiras menos óbvias.

Nossa Santa Qalmana é a Destribuidora das Sementes, a que traz Fecundação e Abundância. Ela é a Causa da Beleza, Doçura e da Redolência. Ela é a Feiticeira, a Bruxa-Mãe. Ela é a Primeira Poção, Filtro, a Criadora de Perfumes.

Ela é a envenenadora, a enganadora dos inimigos e sedutora astuciosa. Ela comanda as sombras e espíritos do lado esquerdo, ela é a ocultadora, a doadora da invisibilidade e a guardiã dos segredos.

Ela é a perfuradora com espinhos, o Castigadora e a Destruidora. Ela é a Subjugadora, Dominadora e Conquistadora. Ela é a Fascínio, a que move mundos e mentes. Ela é a Consagradora, a que concede Empoderamentos Espirituais e a Causa de Todas as Bênçãos Verdadeiras. Ela é a Portadora da Luz do Despertar do Espírito e a Iluminadora da Encruzilhada da Morte.

Qalmana et Lebuda!
Luluwa et AWANA!
Qalomena et Lubda!
Veni, Veni Liluwa! (7X)

Eu invoco aquela cuja respiração perfumada trouxe Redolence para este mundo!

Eu invoco aquela cujo toque carinhoso trouxe a doçura do amor para esta existência amaldiçoada!

Eu invoco a semeadora das sementes do espírito do desenvolvimento!

Eu invoco a Mãe Sanguínea do Fogo enrolado interiormente!

Eu invoco a senhora das flores manchadas de sangue dos jardins da meia-noite!

Eu invoco a rainha da Santa Morte coroada de rosas!

Eu invoco a primeira Feiticeira e a mãe da ardilosa bruxaria!

Eu invoco a guardiã de todos os segredos ilegais ocultos!

Eu invoco a portadora do néctar envenenado das flores da sepultura!

Eu invoco a senhora do cruzamento das caveiras e ossos!

Eu invoco a rainha escarlate da colheita das almas!

Invoco a empunhadora da segadeira abençoada pelo renascimento do espírito do outro mundo!

Eu invoco a Velada, cuja beleza está envolvida nas Sombras da Morte!

Eu invoco a Guardiã das Sete Chaves dos Jardins Paradisíacos do Outro Lado!

Salve Qalmana et Lebuda!
Salve Luluwa e Awana!
Salve Qalomena e Lubda!
Salve, salve Liluwa!

-Liber Falxifer II, The Book Of  Anamlaqayin, Trad. Pt Lotan-