SHAKTI é o princípio ou aspecto feminino transcendente, feminino sagrado, feminino essencial – é o poder da consciência, o PODER CRIATIVO, SUSTENTADOR e TRANSFORMADOR .
Shakti é a Energia Sábia, inteligente. O Poder de Manifestação e Transcendência.
O verdadeiro feminino, a verdadeira Natureza Terrena e Cósmica, o sagrado feminino, o feminino transcendente é SHAKTI.
Shakti é aquela que tem a sabedoria e poder da ESPIRITUALIDADE FEMININA. Ela é o Poder da Consciência Plena. O Poder que liberta e leva a iluminação. É o Poder da Alma, Ë a própria Alma. O Poder Onipresente de Confraternidade Infinita.
Shakti é o poder que realiza o Propósito Supremo: A união do ego ou personalidade com o Eu mais interno e a geração do ser imortal e onisciente; o Espírito.
Ela é poder feminino (força/energia) criativo, de manifestação e transformação/transcendência que está latente nas mulheres (e interior, inconsciente nos homens). O Poder que oferece liberdade pessoal, paz interior e conquistar uma vida com prosperidade e principalmente realização espiritual, assim, sendo capaz de interferir objetivamente na condição ambiental, social e cultural em que vivem.
Para ter acesso a esse Poder e sabedoria, a mulher precisa integrar a shakti, a ter o controle e saber canalizar a Shakti para nossa própria felicidade e do mundo que nos rodeia.
Quando integrada à mulher, a Shakti a liberta, verdadeiramente, das limitações e condicionamentos mentais, físicos, pessoais, culturais e de sistemas convencionais que exploram e ocultam sua energia e poder. Curar seu corpo, sua mente e transcender.
Esse poder, na mulher é simplesmente a energia que está dispersa e desorientada. Quando dominada, direcionada e orientada se torna energia inteligente, consciente, sábia, a ser utilizada para o auto-conhecimento, desenvolvimento e despertar da consciência plena. Quando dominado e canalizado de forma harmônica, esse poder liberta as mulheres das limitações impostas pelo modo de vida convencional, pela cultura e pelos próprios condicionamentos mentais e físicos. Através do poder criativo, concretizador e transformador, as mulheres podem obter e proporcionar uma vida mais significativa com prosperidade material e desenvolvimento espiritual, tornando capazes de curar seu corpo, sua mente e a condição ambiental e social em que vive. Assim, tal poder quando dominado também capacita as mulheres a desenvolverem, concretizarem e transformarem a vida interna e externa e enfim despertam para a consciência plena.
Shakti significa o poder procriativo primordial, ou ação, atividade da Consciência Superior/primordial. É o aspecto feminino primordial; ou seja, o aspecto criador da consciência primordial (o aspecto masculino que está inativo). É a energia infinita emanada da consciência. “a “força única e fonte de onde tudo nasceu e teve origem”(1), é o poder transformador que manifesta como a própria Energia Primordial (Realidade Última), a essência de vida, o princípio dinâmico que manifesta o mundo e tudo o que pertence ao mundo, assim como nós; filhos, emanações do Absoluto (o princípio masculino – espiritual – Pai – Consciência primordial inativa – simbolizado por Shiva no hinduísmo), existindo devido a este poder-energia-essência (princípio feminino – Mãe – Shakti). Shakti é o veículo de manifestação da consciência, é a forma de uma idéia, é a Força Universal; dá origem, é a mãe da consciência (do grego: theotokos – mãe de ‘Deus’ ) e também a companheira que atrai, protege, auxilia, conduz e guia à Conciência Plena. É a matriz ou a fonte da auspisiosa iluminação. Shakti é a possibilidade, a capacidade, habilidade, força, poder-energia para, e da ‘criação, da transformação e da transmutação. A função de Shakti é então, revelar a totalidade das potencialidades da Consciência primordial inativa, a materialização de sua força vital, manifestando o universo, mas também destruindo-o, dissolvendo todas elas, reabsorvendo o mundo, quando o ego é transcedido. Ela é rainha da terra, dos céus, do subterrâneo, rege o nascimento, a morte e a ressurreição, as estações, o ciclo lunar, todas as emanações, tudo que vive, que se desenvolve e que transforma. (ver mais em anexo) .
Shakti é a polaridade feminina da totalidade e é o aspecto latende e disponível na mulher, ou seja é consciente, externo, sendo, no homem, o seu aspecto inconsciente, a ser despertado para atingir a Consciência Plena. Porém apesar de disponível na mulher e fazer parte de sua estrutura consciente, este poder-energia-força superior precisa ser organizada, dominada, orientada e canalizada para que ela tanto use esta força psíquica poderosa na vida em geral, para manifestar o que deseja e necessita dentro dos princípios universais, como no seu processo de despertar ou transcendência e também como auxiliadora, guia companheira espiritual. Quando organizada, esta força pode tanto criar infinitamente mundos, como pode distruí-los, porém com consciência. Assim, ela acontece da mesma forma dentro de nós. O problema está em não dominarmos esta força e acabarmos como vítima delas.
Shakti – o Feminino Sagrado, a Essência Feminina
O feminino é a ligação, a porta, a chave, o caminho para o contato com os ‘mistérios da psique’, que abre-desperta a consciência (masculino) em sua plenitude.
Shakti, a deusa-consorte de Shiva, é o próprio princípio feminino na filosofia indiana é o poder procriativo da ‘divindade’, “a “força única e fonte de onde tudo nasceu e teve origem”, é o poder transformador que manifesta como a própria Energia do Absoluto (Realidade Última), a essência de vida, o princípio dinâmico que manifesta o mundo e tudo o que pertence ao mundo, assim como nós; filhos, emanações do Absoluto (o princípio masculino – espiritual – Pai – Shiva), existindo devido a este poder-energia-essência (princípio feminino – Mãe – Shakti), “constituímo-nos, no entanto, como partículas da opulenta manifestação…… e, sofreremos, por fim, a dissolução….. nossa vida é o próprio Absoluto, sob seu aspecto dinâmico (ou seja, é o aspecto feminino) de incessante e jovial energia”. A função de Shakit é então, revelar a totalidade das potencialidades de Shiva, materialização de sua força vital, manifestando o universo, mas também destruindo-o, dissolvendo todas elas, reabsorvendo o mundo, quando o ego, como ‘filho’ de Shiva, nega ou desiste de sua existência ou, finalmente, conscientiza-se de sua verdadeira essência e percebe o universo ilusório de Maya, o samsara. Ela é rainha da terra, dos céus, do subterrâneo, rege o nascimento, a morte e a ressurreição, as estações, o ciclo lunar, todas as emanações, tudo que vive, que se desenvolve e que transforma.
Assim, Shakti, também é símbolo da “mãe divina que sustenta o universo, todos os seres”, “é a yoni, útero dos ciclos perenes dos éons, de todos os universos que se expandem infinitos no espaço, de cada átomo de célula vivente”[4], é a energia, a encarnação da essência de Shiva, transforma o repouso, inatividade de Shiva, em energia procriadora, em atividade e infinitas formas. Por isso, a união se Shiva-Shakti é o equilíbrio entre vazio-quietude e plenitude-êxtase.
Na imagem em que shiva-shakti estão unidos sobre um só corpo (Yab-Yun), Zimmer descreve a metade masculina como “virilidade, força de vontade e desafio,…altivez, bravura e ímpeto”, enquanto a metade feminina reflete “atratividade inefável, poder sedutor da natureza, flor e fruto, delicado encanto, a transbordar promessas da mais plena doçura”, onde estão presentes “todos os prazeres dos sentidos”, ele ainda define essas polaridades como “força e suavidade, vigor agressiva e expectante receptividade” e onde o Shakti é o “aspecto fenomênico do processo da vida”, “a psique-efêmera”, “a energia corporificada”, é a “Energia Cósmica”, é “a energia do Absoluto manifestando a si mesma, transmutando seu repouso estático em energia procriadora” .
Shakti é Prakrit (‘Matéria’) a substância primordial, cósmica, a experiência receptiva ou possibilidades infinitas de existência, tanto da mente como do corpo, das coisas e dos fenômenos, pode, tanto obscurecer Purusha (‘Espírito’- ‘Mônada’) e a verdadeira realidade para o ego (masculino-filho), como pode também se revelar, para o ser que se coloca a ‘contemplá-la’, ou seja para aquele que se abre para perceber sua real essência. Isso acontece porque a manifestação mais sutil, mais superior de Prakrit é budhi (‘acordar’ – mente iluminada, desperta – além da lógica e razão, mente capaz de conhecimento direto, insight), e através dessa ‘mente’ ou ‘consciência’, se chega a iluminação-despertar.[6] “O espírito (purusha) é mero ‘espectador’, assim como a ‘liberação’ não é senão uma tomada de consciência de sua liberdade eterna”. Através dessa manifestação como consciência superior de Prakrit, o indivíduo compreende que tudo é produto de Prakrit-Shakti, assim como seu eu-ego, aquilo que ele acredita ser, que é inclusive um desdobramento inferior desta ‘mente’. “Toda existência não é mais do que uma cadeia de momentos … ela (a personalidade humana) é apenas uma síntese das experiências psicomentais e se extingue – ou melhor, cessa de agir – assim que a revelação se completa… a personalidade humana agiria, ela também, visando o ‘despertar’; e por isso que, uma vez realizado…ela se torna inútil”. Shakti -Prakrit, como vimos no capítulo dois, possui três propriedades ou qualidades essenciais: energia inércia e obscuridade psíquica, motriz e atividade mental, luminosidade e inteligência; mostra os aspectos do princípio feminino, que são aqui respectivamente por Shakti como Maya no aspecto inerte e obscuro, kali-vajrayogini no aspecto dinâmico (apesar de também obscuro) e Tara -Prajnaparamita como sabedoria luminosa.
Shakti é a possibilidade, a capacidade, habilidade, força, poder-energia para, e da ‘criação”. Ela (e/ou seu útero) também corresponde a Maya (ilusão) ou Padma (lótus), ou seja ao próprio mundo, o mundo que, na visão oriental, não é “criado”, mas sim projetado, o samsara, todas as manifestações, o tempo-espaço, emanadas da eternidade. Ela é o próprio útero (vaso, cálice, recipiente) que ‘contém’ todo o poder de ‘projeção’ e por isso, contém todas as formas, as formas fragmentadas, todas as possibilidades do ‘mundo’, dos fenômenos, “é o útero do espaço, tempo e relacionamentos causais, que Kant chama de ‘formas a priori de sensibilidade’…as formas de sensibilidade e as categorias de pensamento acham-se inseridas no útero de Maya.”
Assim como vimos anteriormente que para se conquistar o reino da consciência, o ego-herói precisa libertar e conquistar a anima-princesa, na visão indiana sobre a conquista deste estado iluminado, deparamo-nos na forma de mito, com a necessidade inevitável do herói em tomar posse de todas as representações do feminino para a vitória e soberania sobre este novo reino. “A posse da cósmica Sákti, corporificação viva do princípio da beleza e eterna juventude, é a façanha máxima, o prêmio supremo. Ela é sempre desejada, conquistada e de novo perdida, na infinita e cíclica disputa pelo domínio do mundo, entre gigantes-demônios e deuses.”
A conquista da Shakti refere-se à conquista da energia vital, do poder de geração-procriação que é projetada e externalizada como mundo, limitado por nossas ignorantes percepções, por isso, ilusório e totalmente fora de nosso controle nos colocando como submissos e servos. Não temos acesso a toda potencialidade de Shakti, mas só parte dela, bem limitada. Não a compreendemos porque não conscientizamos de que nosso ego é apenas uma dessas projeções e não se apoderando desta energia, jamais nos libertaremos dela e continuaremos a sofrer a conseqüência de nossas obsessões de desejos e temores por essas projeções, falsas realidades. Desejamos demais porque ignoramos a realidade de nossa (não do ego) totalidade e vacuidade. A mente, masculina, ativa, das abstrações, análises e lógicas (masculino – ego) não pode desprezar a percepção receptiva do sentimento, da intuição que leva a síntese, e que, só a conquista dessa energia psíquica, criativa (princípio feminino) levará ao encontro do Absoluto (princípio masculino-espiritual que contém em si, o princípio feminino) e aí atingir a plenitude infinita.
Transcender o princípio feminino representa também a conquista da Sabedoria que encerra este ‘poder’, esta Maya, a ‘alma do mundo’. A Shakti-Maya, como vaso-útero-recipiente contém ‘dentro’ de si, todo o poder, todas as possibilidades, mas conseqüentemente, também tem o poder de obscurecer, bloquear, mascarar e velar a verdade’, mas, da mesma forma, possui o poder de revelar o que ela está obscurecendo, ou seja, a Luz, a verdadeira Realidade da plenitude infinita. Isso é possível porque “Maya é a contínua automanifestação e autodisfarce de Brahman – (Vazio personificado como Absoluto) – sua autorevelação, embora também seja o véu de muitas cores com que ele se oculta.”
Assim, Shakti, também é símbolo da “mãe divina que sustenta o universo, todos os seres”(2), “é a yoni, útero dos ciclos perenes dos éons, de todos os universos que se expandem infinitos no espaço, de cada átomo de célula vivente(3), é a energia, a manifstação da essência da Consciência primordial inativa, transforma o repouso, inatividade de Shiva, em energia procriadora, em atividade e infinitas formas. Por isso, a união se Shiva-Shakti é o equilíbrio entre vazio-quietude e plenitude-êxtase.
O aspecto masculino representa a “virilidade, força de vontade e desafio,…altivez, bravura e ímpeto”, enquanto o feminino reflete “atratividade inefável, poder sedutor da natureza, flor e fruto, delicado encanto, a transbordar promessas da mais plena doçura”, onde estão presentes “todos os prazeres dos sentidos”, ele ainda define essas polaridades como “força e suavidade, vigor agressiva e expectante receptividade” e onde a Shakti é o “aspecto fenomênico do processo da vida”, “a psique-efêmera”, “a energia corporificada”, é a “Energia Cósmica”, é “a energia do Absoluto manifestando a si mesma, transmutando seu repouso estático em energia procriadora”(4).
Ela é o próprio útero (vaso, cálice, recipiente) que ‘contém’ todo o poder de ‘projeção’ e por isso, contém todas as formas, as formas fragmentadas, todas as possibilidades do ‘mundo’, dos fenômenos.
A mente, masculina, ativa, das abstrações, análises e lógicas (masculino – ego) não pode desprezar a percepção receptiva do sentimento, da intuição que leva a síntese, e que, só a conquista dessa energia psíquica, criativa (princípio feminino) levará ao encontro do Absoluto (princípio masculino-espiritual que contém em si, o princípio feminino) e aí atingir a plenitude infinita.
O princípio feminino é o aspecto energético, dinâmico e realizador da divindade ou da consciência.
Personificando a Shakti encontramos as Dakinis, que são deidades – arquétipos femininos de forma enérgica, evocativa do movimento e da energia no espaço. Elas são associadas a diversas funções da energia, ligadas ao caminho da transformação como, por exemplo, a energia das emoções negativas (kleshas) ou venenos são transformadas na energia da luminosa consciência (esclarecida) ou sabedoria (jnana).
Da Shakti emana a vida e a realidade transcendentais. Como Sabedoria, na sua característica receptiva-passiva, ela é o conhecimento direto supremo (insight) da verdade, ou seja, da essência, da natureza vazia e atemporal de tudo o que acreditamos existir por si mesmo. “Assim, o antigo cálice da espontânea energia procriadora tornou-se o portador do símbolo da sabedoria que o transcende, uma sabedoria que conduz para além da magia de Maya (ilusão).(5)
As 7 + 1 Shaktis:
As 7 Skatis são os Poderes-Forças-Energias emanadas dos 7 estados de Conciência referentes aos 7 Raios Cósmicos, as expressões espirituais do universo (ARQUËTIPOS) que surgem no ato de manifestação deste. As Shaktis personificam os veículos de manifestação, plasmação ou materialização destes Raios. Cada um destes Raios têm uma tônica especial de vida e assim também são as Shaktis que para funcionarem numa determinada tônica precisam ser de características e perfis específicos. São a expressão verbal de todos as energias inteligente (poderes) do universo.
1ª Adi-Shakti – poder/força/energia ligada ao 1º Raio: Poder Supremo – Vontade, Propósito ou Iniciativa – Poder da Compaixão
É a força, a energia que origina, inicia, gera toda as ooutras shaktis. É o poder que inicia, o príncipio supremo. É a força, a energia que plasma o Poder da Vontade, do Propósito, da Iniciativa, a Intenção de viver, de existir, de experimentar, A Iniciativa de criar a decisão, a escolha. tem o poder de conquistar, da ação pronta e decisiva, autoconfiança, independência interior, firmeza e simplicidade de propósitos; render a vontade à Vontade Cósmica. Desapego da forma, destruição de tudo o que obstrui. Uso dinâmico da energia para fomento do Plano, uso de forças destrutivas para preparar o caminho dos construtores. Vontade para o poder de modo a cooperar, poder compreendido como a principal arma do amor, identificação com o ritmo do todo, final do isolamento.
2ª P A R A S H A K T I – poder/força/energia ligada ao 2º Raio – Sinergia, Unicidade, Integração – O Poder do Amor-Sabedoria ou Amor-Bondade ou Amor Incondicional
É a força, a energia que plasma a cura, a assistência, o ensino. Senso de Unidade. identificação com o próximo por grande sensibilidade e receptividade. Profundo amor pelo Eu Universal. Transmuta conhecimento em sabedoria. Construir com sabedoria em relação ao plano, abrangência, desejo de sabedoria e de verdade, sensibilidade para o todo, renúncia a grande heresia da separatividade, revelação da luz, iluminação verdadeira, falar correto através da sabedoria gerada.
3. J Ñ A N A S H A K T I – poder/força/energia ligada ao 3º Raio – Percepção Superior – conhecimento Superior, Compreensão, Bem-aventurança pró-Atividade Inteligente/ consciente, conhecimento abstrato ativo
É a força, a energia que plasma a atividade inteligente, combinando destreza manual e capacidade de manipular a matéria. Intelectualidade rápida, mental ativo e empreendedor. Manipulação da energia com o propósito de revelar verdade, uso inteligente das forças para o desenvolvimento do Plano, atividade ritmica ordenada em cooperação com o todo, desejo de correta revelação da divindade e da luz, dedicação a ação correta.
4. M A N T R I K A S H A K T I – poder/força/energia ligada ao 4º Raio – Harmonia – (pelo atrito ou conflito) – Equanimidade, Equilíbrio, Conciliação –
É a força, a energia que plasma a beleza, a harmonia, as artes, a intuição. Amor a beleza ligado à necessidade da síntese. A busca, a investigação. Resolução dos pares de opostos, não-partidarismo, o caminho do meio, entendimento tolerante, harmonia interna e externa, paz no ambiente, expressão da vontade de amar, unidade de grupo e síntese. Unidade e harmonia, evocação da intuição, julgamento correto e razão pura, sabedoria que atua através do eu interior. Artes e criatividade. Belo (estética) – modela o éter
5. I C H C H A S H A K T I – poder/força/energia ligada ao 5º Raio – Ciência, Conhecimento concreto e objetivo – conhecimento intencional, . intenção de criação concreta – .
É a força, a energia que plasma o conhecimento para construção do mundo exterior. Atenção, investigação concreta, questionamento, experimentação, descobertas, análises. Conhecimento da realidade e muito sobre o mundo convencional, percepção da alma e de suas potencialidades, poder de reconhecer e contatar o eu interior, sensibilidade à divindade, à luz e à sabedoria, poder de ser iniciado. Intenção, desejo, interesse para criação concreta. Congruência – Coerência, discriminação
6. K R Y A S H A K T I – poder/força/energia ligada ao 6º Raio – Idealismo, Devoção, aspiração, inspiração.
É a força, a energia que plasma a sinceridade, a perseverança, a lealdade, o auto-sacrifício e a coragem na busca de um ideal. ideal de libertação ou iluminação. Idealismo direcionado e abrangente, firmeza de percepção através da expansão de consciência, reação e simpaia para os outros, escolha do caminho do meio, paz e não guerra, bem do todo e não da parte. Altruísmo, inspiração, Gratidão, Convicção, fé, contentamento, confiança – Criação mental, Idealização, Receptividade, entrega, manifestação do poder por via direta – servir, de fazer, agir, acreditar confiar e trabalhar na realização do seu desejo, movimento – atividade- trabalho- ação manifestando o ideal.
7. K U N D A L I N I S H A K T I – – poder/força/energia ligada ao 7º Raio – Organização, Síntonia Plena e Teurgia.
É a força, a energia que plasma a construção da forma organizada produzindo síntese na religião, nos negócio e na política. Atividade ordenada do grupo. Produz um estímulo a uniao. Ligada ao yoga, ao tantra, a vitalidade física, glândulas endócrinas. Projeção de planos e modelos precisos e detalhados, organiza a cooperação de outros. Vontade e propósito, mente lúcida, atividade construtiva e habilidade prática. Magia branca, uso dos poderes da alma para fns espirituais, identificação com a realidade, ordem correta através da magia correta, poder de cooperar com o todo, entendimento do Plano, trabalho mágico da interpretação, manifestação da divindade. Ritualisticas, xamãs, escultor, linguagem sagrada, teurgia e taumaturgia. Transformação, Realização, purificação, libertação – objetivação do propósito espiritual, organização e objetivação – estabelecer, ser – Modela a forma – formação-geração, manipulação
8. MAHA S H A K T I – poder/força/energia ligada A TODOS os Raios – Síntese de Todas as Shaktis –
É O Feminino Supremo, a Grande Mãe Universal,manifesta, plasma, concebe toda a Consciência Cósmica, em todos os seus aspectos. Ela dispõe, organiza a harmonia das forças da Energia Cósmica, pondo tudo no movimento da vida. Ë a Alma, a Personalidade Cósmica da Mãe Transcendente, a verdadeira sacerdotisa . Tudo o que existe é a projeção de suas emanações.
Notas e Bibliografia:
1- 2- Eliade, Mircea. Yoga – Imortalidade e Liberdade, p 173
3- Zimmer, Heinrich. Mitos e símbolos na arte e civilização da Índia, p 115
4- Zimmer, Heinrich. Mitos e símbolos na arte e civilização da Índia, p 122 -126- 129 -30 – 167
5- Zimmer, Heinrich. Mitos e símbolos na arte e civilização da Índia, p 83