quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Tradução dos Evangelhos Gnósticos
Durante muito tempo, vários livros do Cristianismo permaneceram na obscuridade. Por apresentarem informações que divergiam da doutrina ortodoxa estabelecida pela igreja, foram considerados heréticos, e acabaram não sendo incluídos na versão oficial da Bíblia.
Muitos desses livros se perderam no tempo, outros foram destruídos, e é provável ainda que o Vaticano tenha em seu poder parte dessas obras cujo conteúdo é de extrema importância para que possamos entender o surgimento da religião que tem hoje o maior número de seguidores no mundo.
Diferente do relato da Criação encontrado no Gênesis, escritos apócrifos contam uma história complexa e fascinante sobre as coisas que já estavam em existência antes da Criação; e que neste Universo, que surgiu depois, não tem apenas um céu e um deus, mas muitos céus e deuses numa hierarquia de poderes conflituosos. Esses poderes e autoridades que foram estabelecidos produziram não somente os humanos, mas também inúmeros outros seres, e raças que se assimilaram à humanidade há muito tempo atrás.
Há descrições de como a vida se iniciou 'nas águas', e eventos catastróficos de destruição em massa que se sucederam; como o dilúvio, que ecoa nas tradições de diversos povos antigos; e a conflagração, uma chuva de fogo, asfalto, e enxofre, lançada sobre a Terra pelos regentes. Poderiam estes acontecimentos terem sido os responsáveis pela extinção e o desaparecimento dos dinossauros?
Se não fosse pelas evidências materiais que podem ser rastreadas através dos acontecimentos narrados, poderia se dizer que estes textos são o mais fantástico trabalho de ficção já feito, dada a coerência da história relatada, e a sofisticação de seus conceitos metafísicos que hoje possuem poucos ou nenhum equivalente.
A sabedoria proibida ressurge
Com a descoberta da Biblioteca de Nag Hammadi, em 1945 no Egito, treze manuscritos antigos contendo mais de cinquenta textos trouxeram à tona os pensamentos que circulavam nos meios gnósticos do início do Cristianismo e que tanto preocupavam a igreja.
O que em tempos remotos era um privilégio apenas para os mais avançados estudantes de teosofia, hoje revoluciona nosso entendimento sobre um dos personagens mais intrigantes de toda a história. Quem foi Jesus? Um louco? Um mensageiro? Ele realmente existiu?
Um dos evangelhos apócrifos encontrados em Nag Hammadi é o Evangelho de Tomé, e nele encontramos uma versão bem diferente do Jesus bíblico. Nos escritos, Jesus pouco menciona pecado, se posiciona contra a igreja; acusa os doutores e cientistas de terem roubado e escondido as chaves da sabedoria, obstruindo o processo de salvação; e diz que não veio ao mundo para a paz, mas para a guerra.
Tem também uma impressionante reviravolta na lenda de Adão e Eva, a árvore da sabedoria e a queda do Paraíso; a relação dos deuses com a humanidade; reinos eternos e a descida de seres imortais para a Terra; impérios de deuses e anjos em outros planetas e seus domínios nos céus do caos. Conteúdos estes que por vezes se assemelham a lendas Sumérias e Babilônicas, como os tabletes do Enuma Elish, ou o Épico de Gilgamesh. E se são apenas lendas, por que culturas distintas em épocas tão diferentes insistem em contá-las com uma sequência de fatos e riqueza de detalhes tão extraordinárias?
Fonte:http://misteriosantigos.50webs.com
Jacques Bergier - Melquisedeque
Melquisedeque aparece pela primeira vez no livro Gênese, na Bíblia. Lá está escrito: “E Melquisedeque, rei de Salem, trouxe pão e vinho. E...