Segundo os ocultistas, Magia Cerimonial é a arte de invocar e controlar espíritos por meio da aplicação de certas fórmulas. Abrange vários sistemas mágicos e é constituída de Rito e Ritual.
O Rito abrange todos os elementos integrantes do cerimonial, bem como a parte gestual e a localização de cada objeto que tomará parte na operação.
O Ritual vem a ser a parte falada do cerimonial, onde se incluem todas as invocações, evocações, conjuros, preces e orações proferidas pelo mago e/ou magista.
Na Magia Cerimonial, as hierarquias de “Poder”, têm que estar bem definidas, orquestradas, paramentadas, documentadas e praticadas. Os materiais ritualísticos atuam, mas só tem validade se corresponderem ao estado íntimo adquirido. Assim, cada instrumento exterior (seja o bastão, a espada, o Tetragramaton, o Pentagrama e outros) torna-se um meio de catalização da força íntima desencadeada.
É na Magia Cerimonial que o mago opera com o Círculo Mágico, um grande Pantáculo em que são reunidas as forças que entrarão em sintonia durante a operação. Dentro do Círculo Mágico estarão todos os elementos pertinentes à operação em questão, todos os seres luminosos afins que, canalizados e catalisados pela força do mago, garantirão a eficácia do trabalho.
Evocação
Evocação (do latim, evocatione), em termos gerais e na Psicologia, é o ato de relembrar um fato ou a atualização dos dados fixados; em religião e misticismo é o chamamento por meio da magia, o mesmo que invocação (do latim, invocando).
Conjuração
A palavra conjuração ou conjuro (do latim conjurare, "jurar junto") pode ser interpretado de vários modos: como se fosse uma prece ou evocação; como no exorcismo; ou como um ato de ilusionismo. A palavra é geralmente usada para sinônimo de 'Evocação', ainda assim que as duas não sejam sinônimos. A pessoa que mantem a performance de conjurar é chamado de 'Conjurador', 'Evocador'.
Textos e idioma
O texto do encanto a ser dito para conjurar um espírito pode variar consideravelmente de uma simples frase a parágrafos complexos repleto de palavras mágicas. O idioma normalmente é o do próprio conjurador, porém desde a Idade Média no lado Ocidental a língua latina é a mais comum (todavia muitos textos foram traduzidos para outros idiomas).
Posição Religiosa
É geralmente ligada ao fato de afastar espíritos malignos, ou proteger um indivíduo, um espaço. No entanto, acredita-se também mais particularmente na religião cristã, essa magia e o ato de conjurar são práticas executadas para o mal. De acordo com essas crenças, conjuradores podem invocar demônios ou outros espíritos malignos para atingir sobre pessoas ou coisas, para serem seus subordinados, ou simplesmente para uma vida de servidão. A crença na semelhança de espírito conjurados também existe nos sistemas de crença mágica que não é má, embora nestas culturas estes "conjuradores das trevas" não são a regra e ter mais tradicional oposição entre conjuradores. Existem assim Conjuradores das Trevas que são os capazes de conjurar espíritos malignos, e Conjuradores da Luz os que usam sua capacidade de evocar espíritos para conjurar espíritos benéficos.
Conjuração no Oriente Médio
Exorcismo é uma prática mística muito comum no Médio Oriente, mais comumente encontrados em Marrocos, Omã, Arábia Saudita, dos Emirados Árabes Unidos e o Iraque. Muitos praticam, para resolver rancores pessoais ou para cura, acessório pessoal, ou predizer o futuro. Há também aqueles que vendem os seus serviços como conjuradores para os outros.
O Islã proíbe fortemente a utilização de exorcismo, porque ele é visto como um ímpio procedimento e, portanto, é como um insulto a Deus. Considera-se também para prejudicar as pessoas mais do que ajudá-los.
Referência Contemporânea
Mágico ou prestidigitador é o nome dado até hoje para os chamados ilusionistas ou mágicos. No passado, conjuradores eram suspeitos de usar magia para criar as suas ilusões e até mesmo para se divertir lançando feitiços. Assim, eles se tornaram "mágicos" para o público em geral, os que eram supersticioso, ansioso, mal informado e curioso