domingo, 2 de junho de 2019

Os Quatro Tronos Negros


Lúcifer é Senhor do Trono Sul.


Lúcifer é o Imperador do Caos Colérico, o Eterno aspecto interno e externo da Chama Negra.
Lúcifer é o orgulhoso portador da luz e do fogo do Caos que com sua Luz Negra queima todas as formas ilusórias e revela os segredos e o que está escondido.


Lúcifer é o Portador do Conhecimento, desenvolvimento, poder, e o destruidor da estagnação, fraqueza e tolice.


Lúcifer é o aspecto amigável de Satanás, que com sua luz ilumina o caminho confiável e mostra a estrada para a liberdade e poder divino para além dos limites da criação.


Mas ele também é aquele que com o seu Fogo brilhante e sua Luz Negra deslumbrante, engana e queima os fracos e indignos.


Lúcifer é o colérico olho brilhante do Caos que vê através das mentiras do demiurgo, e através da sua Chama Negra Acausal destrói a ilusão do Cosmos, impedindo sua formação, procurando o eterno e precioso ilimitado!


Lúcifer também é o Senhor da torre Sul do Caos, cujas portas, de acordo com a tradição satânica, abrem-se na “Noite das Almas” no dia 31 de outubro.


O satanista encara a torre de Lúcifer nos rituais, com o objetivo de adquirir sabedoria, verdade e conhecimento através da canalização do purificador Fogo Luciferiano e a abertura dos portões da Chama Negra Interna.


A energia da torre de Lúcifer também pode ser usada em rituais destinados a preencher o Magista com a força física e mental, e dar-lhe o dom de poder espiritual e a capacidade de dominar, manipular e controlar todo o seu ambiente.


A Torre de Lúcifer é a representação arquetípica da Prometeu/Satânica sede do conhecimento proibido, e por tanto, tem a capacidade de, com a sua Luz Invisível orientar o Satanista profundamente nos mistérios do Caminho da Mão Esquerda e guiá-lo ao mais temível lugar onde os tesouros são reprimidos; nas profundezas desconhecidas do subconsciente.


É somente através da união da sua Chama Negra com o Caos Externo que a Torre de Lúcifer pode garantir ao Satanista uma forma Acausal após a morte e um lugar entre os Deuses Sombrios.


Os rituais, cujo objetivo é canalizar as energias da Torre de Lúcifer começam da seguinte forma:


“Vedar-Gal Tiekals Somdus Azerate!



Lylusay Tateros Volt Sids Lúcifer!


Em nome do Devorador de todas as formas, a espada cega, chamada Azerate, eu, NN (Nome), saúdo a Torre Luciferiana!


Em nome de Azerate, eu saúdo a poderosa torre de Lúcifer, o Fogo Negro que ilumina o caminho do conhecimento e da sabedoria, obscurecendo e destruindo a criação da falsa luz do demiurgo!


Eu saúdo a Torre Sul do Caos que representa a verdade, a iluminação e a Acausal imortalidade!
Eu me ajoelho em nome de Azerate, diante da torre de Lúcifer, cujo poder satânico recebe a Chama do Caos que está queimando e brilhando nas profundezas da minha alma mais forte do que nunca, para dissolver ardentemente a imundice que impede a minha mente e o meu futuro anticósmico!


Saúdo em nome de Azerate, a Torre de Lúcifer, o símbolo da supremacia, que com suas poderosas Chamas purificadoras me dão a coragem, e a força espiritual, para que eu possa servir melhor aos Deuses Sombrios e minha própria verdade!


Salve Lúcifer!
Salve Azerate!”

Beelzebuth é o senhor do Trono Leste.


Beelzebuth é o portador das tempestades e ventos energéticos de desenvolvimento que quebram aqueles que não se curvam perante a vontade dos Deuses Sombrios. Beelzebuth é também um “Estorvo” (Ghagiel) que com seu poder destrutivo constantemente neutraliza o impulso restritivo do Cosmos e viola as leis da ordem vigente e as estruturas estagnadas.


Beelzebuth que também é conhecido como “O Senhor das Moscas”, é uma força que destrói e devora as formas do velho Aeon deixando para trás o vazio puro que é a ausência dos elementos manifestos.


Beelzebuth é o senhor do escuro plano mental e o regente do mundo anticósmico das ideias.
Diante do Trono de Beelzebuth paira os ventos frios do vazio, que eleva todas as formas essencialmente brancas tornando-as essencialmente preenchidas pela escuridão, elevando-as para o Pandimensonal que é o Caos.


Beelzebuth também é o governante da Torre Leste do Caos, cujas portas, de acordo com a tradição satânica, se abrem durante o solstício de verão, 21 de junho.


O satanista encara a Torre Portadora do Nada, ou Nihilifer, como é chamada a Torre de Beelzebuth no esotérico trabalho mágicko, com o objetivo de, por exemplo, canalizar e projetar um veículo através da experiência meditativa e revelar o infinito poder e a beleza que é a pureza imaculada de “Nihil”.


A Torre Nihilifer também pode ser usada contra os estereótipos e os obstáculos morais para ganhar indiferença às necessidades humanas.


As energias da Torre de Nihilifer são enviadas para o satanista matar seu causal “Eu” que, segundo a vontade do Acausal “Verdadeiro Eu” fortalecerá a autoconsciência e criará uma personalidade mais diabólica.


A torre Nihilifer é uma sombra da torre Chaosifer, e representa o infinito vazio, o silêncio e o Caos em suas formas mais negativas e autodestrutivas.


Os rituais que visam canalizar as energias da torre de Nihilifer devem ser iniciados da seguinte forma:


“Vedar-Gal Tiekals Somdus Azerate!


Vibarlal Dendas Tnasod Beelzebuth!


Em nome do cruel e poderoso Azerate, Eu, NN, Saúdo a torre Portadora do Nada!


Em nome de Azerate eu saúdo a torre negra Nihilifer, cujo poder dissolve todas as coisas e deixa o nada para trás com o Primordial Vazio!


Eu exalto ao Trono Leste do Caos, o que me dá o poder de dissolver e destruir todos os valores e decretos que não foram criados por mim.



Eu me ajoelho diante da Torre Nihilifer, cujo poder abre os meus olhos e deixa-me enxergar a verdade, o poder e glória que se encontram no eterno e puro vazio!


Saúdo, em nome de Azerate, a torre de Nihilifer, um símbolo do nada onipotente que com suas correntes silenciosas, me dá o poder destrutivo para que eu possa destruir o meu Ego, cujo demiurgo criou em sua forma, e me dá força para que eu possa criar a minha forte e livre personalidade demoníaca!


Salve Nihilifer!
Salve Azerate!”

Belial é o senhor do Trono Norte.


Belial é o mais sanguinário e temido Senhor das Trevas, e está escrito que é ele quem na batalha final (ou seja, no Dia da Ira) levará as legiões anticósmicas para vitória que irá dissolver o Cosmos em cinzas.


Belial é o deus da destruição, e o rei dos guerreiros, que espalha o ódio, o terror e a morte entre os fracos, e que concede ao forte que possui a Chama Negra do Caos, poder, vitórias nas batalhas e proteção contra a estagnação das energias da luz branca.



Belial é o deus desconhecido da violência, da guerra e das revoluções sangrentas que trazem evolução, levando todas as coisas de volta ao Caos, a partir do qual tudo surgiu.


Belial também é Noxifer, aquele que traz a escuridão aos cegos que não são iluminados pela Luz de Lúcifer e que estão submetidos à tirania cósmica do demiurgo.


Belial também é o senhor da Torre Norte do Caos, cujas portas são abertas, de acordo com a tradição satânica, no “solstício de inverno”, no dia 22 de dezembro.


O Satanista encara a Torre da Morte, ou Mortifer, como também é chamada a Torre de Belial na esotérica tradição, nos rituais mais negros que se destinam às manifestações de ódio, sofrimento, morte e guerra.


Além da Torre de Mortifer canalizar energias que trazem a morte e destruição dos indignos e tolos que ficam no caminho do satanista anticósmico, os rituais também se destinam a acelerar o inverno do Aeon vigente, e assim aproximar o Dia da Ira (também chamado de Mahapralaya).
As energias da Torre de Mortifer também podem ser usadas para criar uma mudança global por meio da disseminação da guerra, assim como para matar as fraquezas que dificultam o próprio Magista na estrada anticósmica. A torre portadora da Morte é à sombra da torre de Lúcifer, pois é dito que o iluminado com a mais brilhante luz produz a sombra mais negra, desta forma, a torre de Mortifer representa o aspecto mais destrutivo e colérico do Caos.


Os rituais que visam canalizar as energias da Torre de Mortifer, deverão começar com a seguinte saudação:


“Vedar-Gal Tiekals Somdus Azerate!


Aggileath Tidehmus Tlyfos Belial!


Em nome do caótico vingador Dragão Negro de onze cabeças, Azerate, eu, NN, Saúdo a torre Portadora da Morte!


Em nome de Azerate, eu saúdo a torre negra Mortifer, cujas energias escuras preenchem os Deuses Sombrios com eterno ódio e destruição para que destruam tudo aquilo que o demiurgo criou!


Em nome de Azerate, exalto a Torre Norte do Caos, que me dá poderes da escuridão para os rituais destrutivos que aumentam a minha capacidade e força de proteção e invocação para se defender e destruir todos os meus inimigos indignos!


Ajoelho-me, em nome de Azerate, diante da torre de Mortifer, cujas sinistras correntes de energia são a fonte de todo o ódio, mal, guerra e morte, que com sua Aura Negra lentamente sufoca o demiurgo e sua criação!



Saúdo, em nome de Azerate, a Torre Mortifer, um símbolo da força letal, que me dá o poder de matar todos os fracos que ficarem no meu caminho, e me dá a força para destruir a ilusão do Cosmos que confunde os meus sentidos e ataca o meu espírito!



Salve Mortifer!

Salve Azerate!”

Leviathan é o senhor do Trono Oeste.


Leviathan é o terrível Dragão que governa os violentos e coléricos oceanos do Caos e, acima de tudo, é a personificação da força Acausal da dissolução.


Leviathan pode ser comparado ao Ouroboros desperto, que vomita seu rabo e, portanto, quebra o circulo fechado de dez, o transformando em onze.


Leviathan é comparado com a energia, da qual, nos textos sânscritos é chamado “Tad Ekam”, e identificado como o Dragão Negro do Caos amorfo.


Leviathan é uma entidade além das limitadas e manifestas formas, e é a antítese de toda ordem, forma, e estrutura da lei.


Leviathan é o eterno e divino paradoxo, que traz o Caos sem-forma da essência.


Leviathan é senhor do mar sem fundo do Caos, que, quando os portões se abrirem os onze inundarão e afogarão a criação com as águas amargas do Caos Colérico e, assim restaurará a pureza primordial do pandimensional e Acausal.


Leviathan, cujo aspecto feminino é associado às vezes com Taninsam Lilith é também o senhor da Torre Oeste do Caos, cujas portas são abertas, segundo a tradição satânica, no dia da “Noite de Walpurgis”, em 30 de abril.


O Satanista encara a torre Chaosifer, como também é chamada a torre de Leviathan na esotérica tradição, durante os rituais de Magia do Caos, que visam abrir os portais escuros, trazendo energias Acausais e desarmônicas para o plano causal. Os poderes da torre Chaosifer também são usados em trabalhos de magia negra, a fim de criar mudança, confusão, loucura e pânico.



A torre de Chaosifer também possui energias que desempenham um papel central nos rituais, cujo objetivo é despertar e fortalecer as chamas internas e externas que dão capacidade ao Magista de superar as limitações do Cosmos e se tornar um com o dinâmico e constante Caos.



A torre de Chaosifer é o ponto focal dos Caosgnóticos para o inominável, amorfo e poder sombrio, que é a essência interna; a Chama Negra.


Os rituais que visam canalizar as energias da torre de Chaosifer devem começar com a seguinte saudação:


“Vedar-Gal Tiekals Somdus Azerate!


Desurpur Kajp Gidupp Leviathan!


Em nome do Senhor das trevas e do mal, o restaurador do eterno Caos, Azerate, eu, NN, saúdo a torre Portadora do Caos!


Em nome de Azerate, eu contemplo a magnífica Torre Chaosifer, cuja escuridão anticósmica é um monumento do Caos que foi e novamente será!


Em nome do dragão morto que ressuscitará e trará o onze, convertendo todas as formas em nada, eu saúdo a Torre Oeste do Caos que representa a primordial onipotência Acausal!


Ajoelho-me, em nome de Azerate, diante da torre de Chaosifer, cuja viva escuridão me dá força para invocar as antigas forças do Caos e abrir as portas das escuras dimensões onde habitam os deuses anticósmicos!


Eu saúdo, em nome de Azerate, a torre Chaosifer, o símbolo da pura e toda-poderosa essência pandimensional, que me dá a capacidade de destruir minhas formas causais e me conectar com as correntes energéticas dos onze; o sangue derramado do dragão morto.


Salve Leviathan!
Salve Azerate!”

Invocação à Deusa Baphomet


Adoramos-te, Baphomet! Ave! Ave!


Poderosa Baphomet, nós que somos teus servos fiéis, invocamos teus poderes bestiais!


Ó Senhora assentada no trono de pedras negras, nós invocamos-te!


Baphomet, deusa coroada, cujo poder através de eras passadas foi fonte da obscura sabedoria, e cujo ódio incinera a tocha que ilumina e revela o caminho consagrado e certo para fora do labirinto das mentiras cósmicas, ouça agora nossa invocação!


Mãe cornífera, aponte teus chifres mortais contra o céu da meia-noite e deixe tua Chama Negra iluminar nossos caminhos.


Deixe os teus olhos que tudo veem no escuro brilharem e observarem nossas almas, para que possa nos reconhecer em nome de Satanás, como teus servos fiéis!


Preencha-nos com os instintos anticósmicos dos quais tu dominas, ó poderosa Baphomet, e que tua sombra cornífera sempre nos acompanhe fazendo com que a luz cósmica seja obscurecida em nossas almas!


Nós te exaltamos, ó Senhora do Sabbath Negro. Tu, cujo nome é temido pelos filhos da luz e aclamado entre os que residem na escuridão!


Ajoelhamo-nos diante tua sombra cornífera e de bom grado nos submetemos aos teus sangrentos desejos!


Baphomet, nós que prosperamos na escuridão e que zombamos da luz, invocamos-te!
Invocamos-te, ó Mãe; cujo modo diabólico, astuto e traiçoeiro guia o Eleito para adentrar no caminho das trevas! Nós invocamos-te!


Senhora Cornífera é teu nome, ouça teus filhos devotos lhe chamando para fora da Chama Negra do Caos que ainda queima dentro de nós, e que professamos o vingador do Caos Colérico, Satanás, como nosso senhor!


Em nome de Satanás, invocamos-te, Baphomet!



Levanta-te agora para fora da escuridão eterna que domina a nossas almas a fim de que nós, que somos teus servos fiéis, possamos obter a sensação de uma extasiante e bestial viagem que tua obscuridade nos permitir!


Baphomet, tu que és o útero do Caos Colérico, deixe tua perversão demoníaca nos preencher de forças, abençoando-nos com tua obscura chama.


Deixe o teu sangue demoníaco afogar a luz em nossas almas e levante-se dentro de nossos abismos como um sol negro que amanhece no Ocidente!


Ó princesa cruel, deixe-nos em teu nome, sermos livres e similares aos teus filhos demoníacos e cheios de energia, para desfrutarmos de tuas bênçãos satânicas!


Baphomet, Deusa-Mãe das Trevas que batiza teus servos nas águas negras da sabedoria, erga teus abençoados chifres e com tua sabedoria faça queimar a Chama Negra dando-nos a iluminação libertadora que almejamos!


Agora abra os nossos olhos, ó Destruidora das mentiras cósmicas, e deixe-nos preenchidos com a essência primordial das trevas, tornando-nos poderosos como os sinistros Deuses do Inferno!


Zi Carnu Shahu Baphometh! (8X)

Tanin’iver Liftoach Nia

Zazas Zazas Nasatanada Zazas! (11x)


Eu reconheço o impulso anticósmico e dissolvente do Caos como minha verdadeira e própria vontade, eu deixo o som da minha voz soar através dos portais da minha Chama Interna gritando para Tanin‟iver!


Eu evoco e invoco o dragão adormecido que por eras espera à abertura dos portais proibidos!
Eu invoco Tanin‟iver, o dragão cego que pelas mentiras foi cegado, mas que agora abriu novamente seus olhos de diamante negro!


Invoco o Dragão Negro que na escuridão do meu espírito recuperará a sua visão e reabrirá os olhos do Caos!


Eu invoco o esquecido e escondido draconiano dragão que reside no flamejante oceano negro que é o meu espírito!


Eu clamo a Tanin‟iver que com suas invisíveis luzes dissolvem o que está acima, e o que está abaixo de modo que a pureza e forma primordial que é o Vazio, retorne!


Clamo ao alado Dragão Negro que voa das profundezas sem fundo do meu espírito, e que com sua purificadora luz acósmica da Chama Negra cura-me e preenche meus olhos, que, desde o início dos tempos têm sido cegados pela luz branca!


Em nome do Caos Colérico e da Chama Negra amorfa interna, deixo minha voz penetrar na escuridão do abismo, e despertar a força Draconiana proibida!


Tanin„Iver Liftoach Nia! (11x)


Tanin‟iver, eu, NN, invoco-te!


Levanta-te de teu sono e com a força da tua ardente Chama Negra da sabedoria queime os grilhões do demiurgo que por eras têm nos mantido encarcerados!


Abra teus olhos de diamante negro, que são as portas do eterno vazio, do silêncio, e da eterna escuridão, e com teu olhar assassino extermine a ilusão que é a criação do demiurgo!



Tanin‟iver, invoco-te!


Levanta-te dentro de mim, e deixe a minha vontade de poder se tornar uma e ilimitada com a tua temível ascensão!


Deixe tua essência, que queima em mim, jorrar através dos sete portais da minha alma, e com a tua larva negra queime toda a imundice que obscurece os meus olhos!
Tanin‟iver, invoco-te!


Estenda tuas asas negras de dragão e para sempre obscureça a falsa luz que tanto tem cegado os meus e os teus olhos!


Levante-te das brumas do esquecimento, ó colérico anticósmico Dragão Negro, e ascenda dentro de mim o inferno amorfo que queimará todos os mundos!


Tanin‟iver, deixe agora tua terrível ira destruir todos os portões e barreiras, e em nome de Taninsam, preencha a minha alma e o meu ser com a tua demoníaca essência!


Tanin‟iver Liftoach Nia! (11x)


Tanin‟iver, ouça agora minha invocação, eu envio a minha voz que dilacera como mil garras afiadas o eterno silêncio do inconsciente!


Levanta-te dentro de mim, ó amorfo dragão, e deixe a tua essência anticósmica ocupar e dissolver minha forma humana!


Abra os olhos, abra a tua negra casca, e em tuas mandíbulas sangrentas traga a joia cintilante que irá abrir as portas da minha verdadeira vontade!


Carregue o meu espírito através dos sete portões e me liberte, unindo-me com os opositores!


Tanin‟iver, deixe a tua escuridão que está presa dentro de mim, ser a energia motriz que expulsará a força restringente que quer limitar o meu futuro que é a eternidade!


Ó Dragão das Trevas, deixe o teu despertar abrir os olhos da escuridão para que a temível e antiga profecia seja cumprida!



Una Gamaliel e Thaumiel e transforme o meu espírito em um resultado perfeito da união sexual de Satanás e Lilith!


Tanin‟iver, em nome de Satanás, invoco-te!


Agora desperto totalmente para a vida, deixe teus olhos serem o portal de abertura do interminável Aeon das Trevas!


Tanin‟iver, abra os teus olhos!


Tanin‟iver Liftoach Nia! (11x)

Espada de Asmodeus


Segundo a Cabala Qliphótica, a Lilith mais velha (Taninsam) é a “esposa” do nosso mestre Satanás, e a Lilith mais nova (Naamah) é a esposa do senhor Asmodeus.


Depois que o Caos primordial foi profanado pelo demiurgo, este Caos Colérico iniciou anticósmicas emanações (Qlipha) que compuseram a Árvore da Morte (Qliphot) que é a antítese da Árvore cósmica da vida (Sefirot).


Estas emanações anti-sefiróticas que surgem a partir de Tohu (Caos), Bohu (Vazio) e Chasek (Escuridão) são as seguintes:


A primeira Qlipha é Satanás e Moloch (Gêmeos de Deus), a segunda é Beelzebuth, a terceira é Lucifuge Rofocale, a quarta é Astaroth, a quinta é Asmodeus, a sexta é Belfegor, a sétima é Baal, a oitava é Adramelech, a nona é Taninsam Lilith (Senhora Lilith) e a décima (e a décima primeira força demoníaca) é Naamah-Lilith (Lilith mais jovem).


Após a Árvore da Morte ser formada, deuses e deusas do caos na totalidade de Onze, foram criados, estes anticósmicos demônios que habitam as dez esferas, assentaram-se nos tronos e se tornaram onze demoníacos reis e deuses do Caos como na sequência já apresentada.


Neste texto vamos nos concentrar em dois desses terríveis demônios que foram criados por Satanás e Lilith e Naamah e Asmodeus.


A primeira união profana ocorreu quando a nona Qlipha se manifestou nas trevas do Caos Colérico.


Quando Satanás, o deus supremo Qliphótico viu o poder demoníaco deste venenoso dragão que era Lilith, ele foi preenchido por um desejo infernal e tornou-se fascinado pela beleza escura que encontrou na mulher que era a reflexão de seu próprio mal anticósmico. Portanto, Satanás fez dela sua rainha e foi o primeiro a penetrar na escuridão do seu prazer infernal.


Esta união espiritual que ocorreu na sexta emanação anti-sefirótica; na Qlipha de Belfegor, que é Thagirion, resultou no filho primogênito que a rainha Lilith deu à luz, filho cujo nome é Ornias.
Ornias, que é o príncipe de Gamaliel, que também é descrito como a força vampírica que solve o Cosmos, rouba e direciona a força da vida cósmica (Prana) de volta ao Caos a partir do qual se originou.


Assim, Ornias, contribui para o retorno do Caos, cujo domínio era supremo antes da contaminação dos atos nefastos do demiurgo.


Ornias também é o deus-demônio que escraviza as sombras dos mortos e obriga-os a servi-lo como soldados assassinos das Legiões das Sombras da Vampira Lilith.



Ornias também é o senhor do desejo por sangue, sadismo e morte, que com a ajuda de seu exército de íncubos, distribui o perverso frenesi sexual entre as mulheres e, isso significa o envenenamento de Malkuth através dos desejos sombrios de Gamaliel.


Os Magistas negros Qliphóticos invocam à Ornias somente para fins destrutivos ou “Rituais vampíricos de autoiniciação” da MLO.


Ornias domina 397 legiões vampíricas das sombras e governa em nome de Lilith mais de 480 legiões demoníacas de Gamaliel.


Sigilo de Ornias:



A outra prole demoníaca da qual nos referimos neste texto é o resultado da união profana do Rei Asmodeus com Naamah.


Este príncipe demoníaco tem muitos nomes, incluindo Sorath, Sariel, Gurigur, Alefpene‟ash e Harba Di Ashmodi (A Espada de Asmodeus) e tem domínio sobre 80 mil demônios devastadores e malignos da Qlipha Golachab.


Alefpene‟ash é descrito como “aquele cujo rosto está em chamas”, e o nome Harba Di Ashmodi significa Espada de Asmodeus, aludindo à personificação da ira de Asmodeus (Aeshma-Diva), e o poder que incorpora os aspectos mais destrutivos da Qlipha Golachab.
Alefpene‟ash é a força Qliphótica que está constantemente tentando invadir Malkuth, através das rupturas dos portais sombrios que levam ao plano material de Assiah. Estas portas estão localizadas na Qlipha de Naamah; Nahemoth. Alefpene‟ash é o filho de Naamah, que também domina 478 legiões demoníacas de Nahemoth para ajudá-la em sua luta para a abertura das trilhas para o plano físico e promover a invasão anticósmica.


Uma das formas que se sugere de Alefpene‟ash; a Espada de Asmodeus, é a de que atualmente ele se manifesta no plano físico como um pilar de fogo (nuvem de cogumelo), que surge após a explosão da bomba atômica.



Alefpene‟ash é uma força que na guerra final irá queimar as raízes da árvore da vida, e, portanto, contribuir para a queda da ordem cósmica.
O Magista Negro Qliphótico invoca Alefpene‟ash apenas durante os rituais cujo objetivo é o de espalhar a morte e a destruição no plano físico.


Sigilo de Alefpene’ash:


Tanin’iver

Os três primeiros poderes antes de Satanás são o Caos, o Vazio e a Escuridão.


O próprio Satanás é parte destes três poderes, e ele é completamente amorfo, sem nenhuma semelhança à forma corporal. Desta forma, ele não pode independentemente influenciar os acontecimentos no plano cósmico.


Para completar o seu desejo anticósmico, o senhor Satanás deve colher dos frutos gerados do útero de sua demoníaca e poderosa esposa Lilith.


É na princesa Lilith que deve ser fertilizada a semente espiritual do nosso senhor Satanás, semente que é o ódio infernal; o ódio do Caos Colérico pelo demiurgo e sua criação que é a ordem cósmica.


Ela é a mãe das sementes e dos demônios satânicos que são mantidos em sua caverna de pesadelos que é o seu útero fecundado até o dia em que a semente anticósmica poder florir, para em seguida a Deusa sanguinária Lilith gerar uma prole maligna, estourando a criação e trazendo desarmônicas e discordantes energias, desta forma, promovendo a destruição do Cosmos.


Mas esta prole espiritual pela união do Senhor Satanás com a mãe Lilith é a única energia anticósmica que eles em si não são capazes de criar independente das outras criaturas que vivem no plano material (Malkuth). Eles precisam capturar as almas dos outros seres vivos para serem capazes de espalhar a sua ira caótica!
Mas para que o Senhor Satanás e a Rainha Lilith possam se conectar em um infernal êxtase, os seus descendentes terão de ser capazes de encontrar uma forma ou corpo físico no plano material, quando isso acontecer significará o fim de todas as formas de vida cósmica e a destruição do demiurgo!


Para que o nosso senhor Satanás possa fertilizar Lilith da maneira mais abençoada, é necessário o envolvimento do dragão cego Tanin'iver para intervir no processo criativo!
A fim de dar vida aos terríveis filhos, cujo trarão o fim de toda existência cósmica e cujo poder satânico irá restaurar o abismo, o nosso deus Satanás e a nossa deusa Lilith devem copular nas costas de Tanin'iver!


Um deleite para Tanin'iver, ele é um infinito oceano, e sem o incêndio deste cego dragão as relações sexuais de Lilith não são proveitosas o suficiente para dar vida aos demônios destrutivos que aniquilarão o demiurgo e quebrarão a sua imunda criação.


Mas o tolo demiurgo comprometeu a fertilidade de Tanin'iver, de modo que evitasse que a prole obscura e faminta de Lilith inundasse sua criação.


Nós simbolizamos isso dizendo que o demiurgo mergulhou Tanin'iver em um sonho de eterno esquecimento separando-o de seu fogo, cegando seus olhos!



Desta forma, o dragão está cego pela luz cósmica, mas Tanin'iver acordará de seu sono e reabrirá seus cintilantes olhos de diamante.


Com sua fertilidade Qliphótica restaurada, Tanin'iver voltará a se reunir entre Satanás e Lilith, dando início as legiões de demônios que em seus corpos físicos serão capazes de vagar livremente em “nosso” universo.


As forças assassinas do inferno de crianças demoníacas possuirão o que nenhum homem pode imaginar, pois estes “Filhos da destruição final” serão mais poderosos do que todos os outros deuses e demônios que já existiram, e as pessoas, os anjos e os deuses não serão nada, mas somente pequenas pedras para estes perversos arautos!


Então, quando Tanin‟iver, mais uma vez abrir os seus olhos, ligará o dragão da morte Satanás, com a venenosa serpente-dragão Taninsam Lilith que é representante desta poderosa descendência, a sua prole impingirá a anti-existência e a anti-vida no criador e em sua criação, portanto, dando o início à idade eterna do Caos, em que por eras intermináveis foram poluídas e será restaurada a sua forma pura e primordial.


Portanto, uma das obras mais importantes da MLO sobre magia negra diz:


“Novamente Tanin'iver despertará, Tanin'iver que pode ser descrita como uma anticósmica Kundalini negra, em nome de Satanás se unirá com Gamaliel e Thaumiel para através das conexões malignas escurecerem sua alma, que, por sua vez, levará ao escurecimento da alma do mundo!”


Athah Gibor Leohlam Satan!

A Besta Acorrentada

Dentro das sombrias tradições esotéricas em meio a todas as culturas, há um conceito que a MLO chama de “A besta acorrentada”. Este conceito é uma metáfora e um simbolismo para o impulso anticósmico que adormece nas profundezas da alma humana.


Na antiga demonologia persa esta força obscura chamava-se “O Dragão de Três Cabeças”, ou melhor, Azi-Dahaka. Este dragão, que é a mais forte descendência de Ahriman, é dito que foi aprisionado pelos deuses cósmicos em uma grande montanha. O Poder de Azi-Dahaka era tão grande que os deuses da luz nunca poderiam matá-lo. Azi-Dahaka mesmo continuando no abismo que foi preso, ou seja, nas profundezas mais obscuras da alma do mundo, ele continuou a atacar da escuridão a ordem cósmica através de seus impulsos anticósmicos. Segundo a lenda, Azi-Dahaka antes da guerra final emergirá do abismo e quebrará suas correntes, para, em seguida, ao lado de Ahriman, Drugh, Aeshma-Diva e suas legiões, destruir o demiurgo Ahura-Mazda e sua criação.


Podemos encontrar uma história semelhante na mitologia nórdica, onde o lobo Fenrir desempenha um papel parecido de Azi-Dahaka; o papel de antagonista anticósmico cativo que no “fim dos tempos” libertará os grilhões do Cosmos que o mantém encarcerado.


O uivo de Fenrir que iniciará o “crepúsculo dos deuses”, no qual matará o deus Odin e, assim, contribuirá para a destruição da ordem cósmica vigente. O lobo Fenrir é um descendente de Loki, e Loki é um dos mais terríveis e fortes símbolos de poder que está encarcerado nas partes mais obscuras da psique humana, mas que está constantemente lutando pelo controle do homem e em transformá-lo na personificação dos antigos deuses do Caos Colérico.


Esta força primordial, selvagem e caótica também é descrita na mitologia helênica, onde o papel é desempenhado pelo aterrorizante titã Tifão (Typhon). Nesta mitologia, Tifão é descrito como um ser que possui a forma de um dragão, uma das manifestações primais das forças do Caos (também chamadas de “Teitaner”, o número de Teitan é 666), que está lutando contra os deuses do olimpo e frequentemente derrotando-os e obrigando-os a submeterem-se a sua poderosa força.


Mas em última análise, o principal deus cósmico, Zeus, lança Tifão no abismo abaixo da terra e coloca um vulcão sobre a sua entrada, de modo que possa evitar o retorno de Tifão (esta lenda assemelha-se com a lenda de Azi-Dahaka). No entanto, o poder de Tifão é tão grande que até mesmo ele abaixo do fogo subterrâneo (subconsciente) continua a lutar contra a multidão indigna dos deuses cósmicos e influencia eventos que acontecem no plano físico.



Na guerra final, Tifão e seus titãs retornarão para se vingar das forças cósmicas que substituíram o antigo Caos.


Até mesmo nas lendas judaicas da Obscura Cabala, podemos encontrar a lenda da besta acorrentada que atua como forças satânicas que ameaçam o demiurgo e sua ordem cósmica.
No simbolismo cabalista, chamado de “Árvore Qliphótica”, ou “Árvore da Morte”, é a sexta e anticósmica Qlipha, Thagirion, que dentro de seu sombrio anti-mundo possui a besta 666 que está aguardando a oportunidade de assumir o controle.


O deus-demônio que rege em Thagirion, que é a esfera do Sol Negro, é Belfegor. Belfegor é descrito como um Sol Negro, cuja Luz Luciferiana pode fazer uma semente escura e anticósmica (que a partir do Caos habitou nos humanos) florir e, assim, trazer o homem de volta à sua fonte, ou seja, o Caos. Belfegor aparece sob a forma de uma linda e nua princesa demoníaca para os homens e um lindo demônio para as mulheres, que depois revela a sua verdadeira face bestial e selvagem para os eleitos, recompensando aqueles que não morrem de medo da sua horrível aparência, permitindo-lhes se tornarem um com o demônio solar e anticósmico, Sorath, cujo número é 666 e é o príncipe de Thagirion.


Sorath é uma força que é descrita na bíblia cristã como o Anticristo ou a Besta 666.


Aquele que desperta a força do Sol Negro/Chama Negra em sua alma, torna-se a Besta 666, então o interior do Cosmos abre todas as portas para as forças do Caos Colérico, que aguardam além das barreiras do Cosmos. O Sol Negro é parte do espírito, que o demiurgo, com base em seus propósitos egoístas e tolos forçou-o ao abismo/escuridão do inconsciente, jogando-o abaixo a fim de ser trancafiado, de modo que pudesse escravizar o fogo do Caos na carne e no mundo material.


Mas o Sol Negro emerge das masmorras quando começamos a dar um passo mais perto do Aeon das Trevas, cuja força das nossas chamas, durante séculos, serviu de fúria dos deuses do Caos primordial.


Vamos mostrar ao demiurgo os rostos sujos das criaturas selvagens e malignas.


Em nome dos Deuses Sombrios do Caos iremos derramar o sangue dos fracos inimigos em honra às bestas.


Podemos encontrar outro aspecto da besta acorrentada nas Qliphot, chamado Tanin'iver. Este deus sombrio, cujo nome significa “dragão cego”, pode ser descrito como uma Kundalini Negra e a força demoníaca, cujo objetivo é criar uma ligação entre as forças opostas, transcendendo o dualismo e estabelecendo um Caos paradoxal que procura destruir a ordem.



Tanin'iver, de acordo com a tradição sombria, é descrito como aquele que foi cegado pela luz do demiurgo indigno e foi mergulhado em um sono forçado, isso pode assemelhar-se a uma Chama Negra em sua forma passiva.


Só através do envio das correntes anticósmicas no espírito, que atuamos como portais vivos das esferas Qliphóticas, através das quais podemos ganhar o conhecimento/Caos-gnose de nossas próprias origens, para abrirmos os olhos de Tanin‟iver e intensificarmos o fogo interno e externo do Caos.


Quando os olhos de Tanin'iver se abrirem, Satanás e Lilith Taninsam conectarão os onze ângulos, e sob o nome de Azerate, abrirão os portais no macrocosmo para as escuras dimensões do Caos.


Este será o início da invasão anticósmica e a destruição total da ordem cósmica em todos os planos, do espiritual até o material.


Quando os olhos do dragão são abertos, eles são convertidos para a abertura de seus olhos, tornando-o uma personificação física da mais forte descendência de Satanás e Lilith, que despertou a Chama Negra mergulhada no Cosmos (para mais informações, leia o texto da MLO chamado “Tanin‟iver”).


Libertar a besta, abrir os olhos do dragão e se tornar um com o Caos interno/As sombras Ahrimanicas, significa a mesma coisa que alcançar a Gnose do Caos e o objetivo anticósmico transcendental do “satanista superior” descrito na MLO, o “satanista superior” é aquele que reúne a eterna chama satânica com os Deuses Sombrios do Caos primordial.

Os Onze Ângulos



A partir da escuridão do Caos Colérico, Satanás se rebelou, e a primeira emanação, que se manifestou na eterna escuridão para fora do seu espírito, fora o seu irmão gêmeo, Moloch.


Quando Moloch, o guardião das Chamas dos abismos, abriu seus brilhantes olhos negros, derramou a corrente de energia anticósmica de seus olhos e criou um terceiro deus, Beelzebuth, e o primeiro ângulo do Pentagrama Quebrado.


A partir de Beelzebuth, o Senhor das Moscas e da putrefação, derramaram rios de forças anticósmicas que criaram um quarto deus anticósmico, Lucifuge Rofocale, e o segundo e terceiro ângulo do Pentagrama Quebrado.


Correntes de forças anticósmicas fluíam em Lucifuge Rofocale, o assassino da luz cósmica, e tais correntes deram origem ao quinto deus anticósmico, Astaroth.


A partir de Astaroth, o assassino e sádico senhor do prazer, os córregos da maldade fluíam intensamente, gerando o sexto deus anticósmico, Asmodeus, e o quarto e quinto ângulo do Pentagrama Quebrado.


A partir de Asmodeus, o deus da vingança e da ira, a energia sombria do Caos Colérico inundou, dando origem ao sétimo deus anticósmico, Belfegor.


A partir de Belfegor, o rei do Sol Negro, jorrou o oceano colérico das trevas, assim criando o oitavo deus anticósmico, Baal, e o sexto ângulo do Pentagrama Quebrado.


A partir de Baal, o poderoso deus da guerra, as correntes marítimas eternas fluíram intensamente e criaram um nono deus anticósmico, Adramelech, e o sétimo ângulo do Pentagrama Quebrado.


A partir de Adramelech, o orgulhoso deus, cuja beleza cega os fracos, o colérico e envenenado Caos fluiu mais longe, criando um décimo deus anticósmico, Lilith, e o oitavo ângulo do Pentagrama Quebrado.


A partir de Lilith, a rainha da escura dimensão e imperatriz do Caos Colérico, as frias sementes do dragão da morte, criaram um décimo primeiro deus anticósmico, a Princesa Naamah, e o décimo ângulo do Pentagrama Quebrado.



A partir de Naamah, a perversa e agradável princesa, os córregos anticósmicos fluíram retornando para o nosso senhor Satanás e, a partir disto surgiu o décimo primeiro ângulo do Pentagrama Quebrado.


Portanto Satanás é o pai das dez divindades anticósmicas e dos onze ângulos, o governante do primeiro ao décimo primeiro e último ângulo.

A partir do primeiro ângulo, invocamos ao fogo voraz que tudo consome; as chamas do abismo do colérico Caos amorfo.
Invocamos à Moloch!


A partir do segundo ângulo, invocamos aos ventos niilistas, as mensageiras asas da morte que estridem o silêncio!
Invocamos à Beelzebuth!


A partir do terceiro ângulo, invocamos à viva escuridão, que espalha terror e destruição na finita luz macrocósmica!
Invocamos a Lucifuge Rofocale!


A partir do quarto ângulo, invocamos ao disseminador do derramamento de sangue, loucura e misantropia!

Invocamos à Astaroth!


A partir do quinto ângulo, invocamos ao incendiário fogo da paixão, o ódio cego, o rei anticósmico do deicídio!
Invocamos à Asmodeus!


A partir do sexto ângulo, invocamos à vontade de poder ilimitada, a deificação da escuridão interna e a besta apocalíptica ascendente!
Invocamos à Belfegor!


A partir do sétimo ângulo, invocamos ao êxtase da batalha, o aniquilador das estruturas estagnadas e o eterno mestre-conquistador!
Invocamos à Baal!


A partir do oitavo ângulo, invocamos ao veneno anticósmico que desperta o “Self” Acausal, invocamos ao senhor da alquimia proibida!
Invocamos à Adramelech!


A partir do nono ângulo, invocamos ao desejo mais sombrio da nossa Chama Interna, a mãe-dragão dos demônios e a bela princesa dos dimensionais pesadelos e terrores noturnos!
Invocamos à Lilith!


A partir do décimo ângulo, invocamos a bruxa mortal, ela que detém as ctônicas Acausais correntes de energia e à amante das satânicas maldições!
Invocamos à Naamah!


A partir do décimo primeiro ângulo, invocamos ao amorfo ângulo que existiu antes de todos os outros, o destruidor da ordem cósmica, o Coração negro das Coléricas Trevas!
Invocamos à Satanás!


A partir dos onze ângulos e além do Portal das Trevas, invocamos ao Caos Pandimensional que irá destruir o Aeon vigente e remodelar o futuro, de acordo com a nossa vontade satânica!
Invocamos ao Caos!