sábado, 6 de julho de 2019

Dianus Lucifero II


Os Stregas contam que Dianus foi Criado quando Diana se separou em Escuridão e Luz, Feminino e Masculino. Diana (como Grande Mãe) foi criou o seu próprio consorte, sendo considerada uma Deusa Criadora.
Diana tentou de todas maneiras despertar o desejo sexual nele, mas como Dianus não cedeu, Ela o traiu, roubando-lhe o sêmen (através de Magia). Dizem que ela o enfeitiçou e copulou com Dianus enquanto ele dormia e, dessa união, surgiu Aradia.
Apolo ou Fósforo?
Muitos associam Dianus Lucifero como o nome romano de Apolo, o Deus-Sol cujo título é “Portador da Luz”, tradução literal de seu nome, além de que, na Stregeria, Aradia é considerada filha de Diana e Dianus Lucifero/Lúcifer. Na mitologia grega, o irmão de Diana é Apolo, que dentre outros atributos, possui como característica marcante sua beleza, e também é ligado a Vênus, além de ambos serem Deuses Solares,deixando bem clara a associação entre eles.

Mas, na verdade, Lúcifer é a versão romana do Deus grego Eósforo (do antigo grego: Ηωσφόρος Eosphorus) ou Fósforo (do antigo grego: Φωσφόρος Phosphorus), que significam “Estrela d’Alva” ou “Estrela da Manhã” .

O Eósforo grego é filho de Eos, Deusa da Aurora, e irmão de Héspero, a Estrela Vésper. Enquanto na mitologia romana, Dianus Lucifero é filho de Astraeus e Aurora em algumas fontes, e de ou de Cefalus e Aurora em outras.
Anjo caído
O nome Lúcifer não aparece nas versões mais antigas da bíblia. Foi acrescentado somente na tradução de Jerônimo, nó século IV AEC, como um adjetivo que significa “anjo de luz”.

Entre o século IV e V, São Jerónimo usa pela primeira vez a palavra “lucifer” na versão em latim da bíblia, a Vulgata, para traduzir a palavra hebraica heylel, nome dado ao planeta Vênus, e na passagem de Isaías 14:12, de onde é retirado, está se referindo a um rei babilônio:

“Como caíste desde o céu, ó lúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!”

Apenas mais tarde os cristãos começaram a associar o nome Lúcifer ao diabo, aplicando a passagem em Isaías como descrevendo o que aconteceu à Satanás quando caiu do céu.

No entanto, como a associação de Lúcifer ao demônio só se intensificou a partir do século IV, antes disso este nome era completamente normal, como qualquer outro da época. Era bastante usado pelos cristãos, na verdade. Uma prova disso, é um dos personagens que mais causa contradição (ou mesmo confusão) na cultura católica contemporânea: São Lúcifer de Cagliari, que foi um bispo de Cagliari, na Sardenha e, posteriormente, elevado a santo cristão.

Oficialmente a Igreja não atribui a Lúcifer o papel de Diabo, mas apenas o estado de “caído”.

Visão teosófica
Corroborando outras opiniões, o Glossário Teosófico de Helena Blavatsky diz que Lúcifer é a Estrela da Manhã, o planeta Vênus, e literalmente a palavra significa “O Portador da Luz”. Rejeita a atribuição a Lúcifer dos defeitos do orgulho e da arrogância que o cristianismo lhe imputou, nem diz que ele é a origem do mal e tampouco o identifica com o diabo e similares, que considera produtos apenas da imaginação humana sem existência autônoma real. Blavatsky faz notar que o próprio Cristo, em Apocalipse 22:16 chama a si mesmo de “Estrela da Manhã”.

Epítetos:
Portador da Luz
Senhor do Esplendor
Senhor da Estrela Matutina e Vespertina

Parentesco
Filho, irmão e consorte de Diana
Pai de Arádia

Deuses com atributos semelhantes:
Mitologia Gaélica: Greenman
Mitologia Grega: Apolo, Eósfor