sábado, 3 de fevereiro de 2018

Secreta Pansophia



A Secreta Pansophia por trás da Iniciação Ocidental

Coluna com traduções dos textos do blog do Sam Robinson. Esta é uma tradução do artigo “The Pansophy Secret Behind Western Initiation”.

Propondo Iniciação Arturiana, Maçônica e Rosacruz como Caminho Único

E Pensamentos no tocante ao Porquê um Mestre do Terceiro Grau Deve Ser um Adepto Independentemente da Tradição
Olá amigos e leitores.

O post de hoje vai deixar as nossas Avaliações Rosacruzes de lado e oferecer algo importante a considerar para todos os líderes e estudantes, como eu acredito haver melhores maneiras para podermos trabalhar em conjunto...

E eu quero dizer em todas as principais formas de iniciação Europeia.

Existem muitos tipos de Ordens e muitos delas parecem oferecer uma iniciação "diferente".

Tem Maçonaria, Rosacruz, Golden Dawn, Martinismo, mas elas são realmente únicas?

A minha convicção é que elas são apenas diferentes em tanto quanto elas divergem do maior sistema ocidental da iniciação. Você vê, desde as suas fundações há um padrão mais universal. Que a maior parte esqueceu.

É bom ter uma variedade de Ordens para escolher. Todo mundo parece ter seu próprio gosto, à procura de certas coisas que o atrai, seja deuses Egípcios, mistérios Cristãos ou Cavalaria. Mas em sua espinha dorsal, eu digo, elas não são tão diferentes, afinal.

Ou seja, não muito diferente quando visto 'corretamente' de acordo com a Pansophia.

Na verdade eu prevejo como a Pansophia pode se tornar popular nos anos futuros.

As pessoas estão começando a olhar para os diversos graus de iniciação em todas as formas de iniciação, e olhar para os mitos que representam e então dizem 'ei, tem realmente um padrão aqui'.

Pansophia é, ouso dizer, o único sistema universal que tem a capacidade de unir várias Ordens e ramos da iniciação Européia uma vez por todas.
Isto só faz sentido se você entender as chaves Pansóphicas que eu irei explicar abaixo...

Se você estiver lendo minhas Avaliações Rosacruzes você sabe que eu tenho afirmado repetidamente que uma das principais propriedades de um sistema verdadeiramente Rosacruz é que ele é Pansóphico. Por Pansóphico quero dizer que ele adere a um conjunto de crenças, imagens e é válido para um determinado ciclo universal de iniciação.

Mas não só as Ordens Rosacruzes aderem a este sistema, uma vez que o projeto Pansóphico de iniciação pode ser encontrado dentro de várias Ordens e suas variadas mitologias, como este post revela.

Enquanto a Pansophia está relacionada às principais mitologias, aquelas que realmente são Pansóficas são:

A lenda de Christian Rosenkreuz.
A lenda do Rei Arthur.
A lenda de Hiram Abif.
A lenda de Ísis e Osíris.
A lenda de Cristo e Sophia.

Pode surpreendê-lo, mas muitos estudiosos concordam que o fenômeno Rosacruz era apenas um ramo da Pansophia, onde a própria Pansophia foi o maior assunto e obteve o maior destaque.

Se você entender como a Pansophia funciona, então quando olhar para a Iniciação Maçônica ou a lenda do Rei Arthur você irá encontrar repentinamente aquilo que você tem olhos para ver. Todas as tradições se unem, especialmente ao ver que grande parte da Pansophia tem a ver com a aparência da figura de uma deusa redentora que aparece perante o herói caído.

Já falamos sobre isto no anteriormente, mas brevemente isto é o que nós sabemos:

Hiram Abif é morto na Maçonaria.
A Donzela Virgem planta um ramo de acácia sobre o seu túmulo.
Ela está ao lado de uma coluna quebrada.
Osíris é morto na tradição Egípcia.
A Virgem Ísis planta uma nova falo sobre ele.
Seu velho falo foi roubado por Set.
Rei Arthur é derrotado.
A Dama do Lago deu-lhe uma nova espada.
Sua velha espada estava quebrada.
Percival substitui Rei Arthur como o bom cavaleiro.
Ele vê o Santo Graal (símbolo feminino.)
Ele vê ao lado dele uma lança que sangra.
Christian Rosenkreuz é sepultado.
Ele sonha com a deusa Vênus.
Ele descobre que é um pai para um novo rei.
Agora, a menos que eu esteja enganado, parece haver um padrão.

(A história da Donzela na Maçonaria inicia-se na Maçonaria Norte-Americana a partir de 1810 em diante).

Isso é algo que o meu próprio mentor Pansóphico me disse para estudar e de fato me levou a vários lugares. A Rosacruz e a lenda do Rei se inter-misturararam com influências anglo-germânicas. Mas somente quando você visualizar cada uma dessas tradições à Luz da Pansophia é que você as vê em conjunto.
Qualquer iniciante sabe que tem um herói morto e uma deusa na maioria dos "mitos solares".

Mas isso não é o suficiente para ser chamado de Pansóphico. O ponto é perdido pela maioria dos autores que falam sobre os mistérios solares e os mistérios da deusa. O ponto é que muitas vezes aparece algo afiado e pontiagudo, um falo, uma haste, um pilar, ou uma árvore, que foi quebrado, roubado ou tomado. O herói sempre parece para obtê-lo de volta através da Deusa uma vez que ela aparece e a metáfora da iniciação implícita é profunda.

Uma Abordagem Universal das Tradições Europeias

Se aceitarmos que esses símbolos são universais para as tradições europeias, então chegamos a uma conclusão: que há realmente um sistema modelo que é a verdadeira espinha dorsal da iniciação Europeia. E se for este o caso, então as Ordens ocidentais têm a bússola que orienta o navio.

Se todas as tradições utilizaram estes símbolos, enfatizando-os como deveriam ser, então você acaba tendo uma tradição iniciática ocidental mais universal. Isso poderia trazer mais respeito e compreensão para o outro. Iniciados do mesmo grau de cada tradição podem ver uns aos outros como iguais.

Um Adepto é um Adepto, afinal de contas, especialmente se a tradição ocidental tem graus que oferecem níveis semelhantes de iniciação através de organismos variados. O terceiro grau deve ser o mais universal em todos os corpos.

O que estou sugerindo aqui é uma potencial união das Ordens, para se unirem em reconhecimento da Pansophia.

Pode ser apenas uma malha frouxa e não oficial, mas seu potencial é enorme.

Se as ordens reconhecem este esqueleto por trás de suas tradições, se elas também reconhecem que isto existe em outras Ordens, então podemos começar a trabalhar em conjunto. Tudo o que realmente precisa ser feito é um ajuste de alguns pontos em seus rituais para enfatizar o fato, para destacar os símbolos Pansóphicos.

Isto não exigiria uma revisão absoluta dos ditos rituais, pois o importante já está neles.

Há mais de uma maneira de esfolar um coelho. É por isso que ter uma tradição do Rei Arthur é tão importante quanto ter uma Rosacruz ou uma Ordem Egípcia. Todo mundo precisa de uma porta diferente. Algumas pessoas precisam de um modelo Cristão. Algumas pessoas precisam de símbolos pagãos. Nós estamos sendo apanhados nos símbolos, arrebatados no mistério e tomados, por completo, no mesmo abraço da deusa.

No nível Interno de uma Ordem, não há nenhuma razão para que um Adepto do terceiro grau de uma Ordem Cristã não possa reconhecer um irmão ou irmã do terceiro grau de uma Ordem Egípcia como um IGUAL.

É por isso que, no futuro, eu vou tentar elaborar de um esboço de uma Ordem Pansóphica, uma espécie de união entre os vários grupos que desejam aderir a uma tradição ocidental mais universal aqui sugerida.

É muito simples; cada um em sua própria, aprecie as coloridas tradições às quais você pertence, mas deixe disposto determinadas sinalizações para que depois cada uma dessas tradições tenha a chance de alinharem-se com um esquema maior de Pansophia e oferecer uma abordagem mais unificada para a iniciação ocidental.

Para ser claro, eu não quero ser o líder de uma organização guarda-chuva. A independência é importante. Que tal um alinhamento que ofereça um futuro mais brilhante para a iniciação e um padrão melhor.

As Ordens em sua Semelhança Pansóphica

Abaixo eu descrever que símbolos precisarim ser colocados, dentro de duas tradições, a fim de demonstrar como uma tradição pode ficar à Luz da iniciação Pansóphica. Você pode ler os posts anteriores onde eu descrevo o projeto principal da Pansophia e suas lendas.

Aqui irei trabalhar apenas com a Maçonaria e a tradição do Rei Arthur e mostrar o que eles poderiam buscar se eles fossem se alinhar à Pansophia. Como você verá, várias Ordens já aderem a este sistema, o que as faz Pansóphicas. Aqui eu estou começando a dar alguns dos ensinamentos internos da Pansophia, particularmente na sua perspectiva hermética sobre os maiores pontos de vista sobre iniciação.

Uma Ordem Pansóphica dos Cavaleiros de Arthur e o Graal

Na primeira fase a 'Idade das Trevas' acarreta a queda da Europa, incluindo a barbárie, a ilegalidade e a perda do verdadeiro Cristianismo, ou, em comparação, ao declínio dos antigos deuses Druidas. Merlin como 'Merlin Merculinus' aparece como um guia, semelhante a Hermes, para Arthur. O jovem rei puxa a espada da pedra. No entanto, como na lenda, a espada é quebrada, que o leva para o drama da morte no duelo do segundo grau. Mordred e Morgan le Fay são a dupla contentora contra Arthur no drama, que são os Herméticos Tifão e Apófis como destruidores. Estes estão tipicamente mostrados na Árvore da Vida pelos Arcanos da Morte e do Diabo, ambos levando a Tiphereth.

Como mostrado anteriormente no meu post sobre Arthur, o Rei é selado em uma tumba de
sete lados, que tem um fogo que sempre queima e uma entrada mágica. Isto é idêntico do túmulo de Christian Rosenkreuz, que é muitas vezes o terceiro grau da iniciação de templo quando usado por Rosacruzes.

Mas a história não termina aí. Um novo "jovem cavaleiro", Persival, experimenta a lenda do 'Rei Ferido', que é, naturalmente, Arthur em uma espécie de estado de limbo, não muito diferente de Osíris no submundo.

No Castelo do Rei Ferido, Persival vê o Santo Graal, pela primeira vez, assim como a lança que sagra. O elemento feminino também é lembrado aqui em relação à Dama do Lago, que ofereceu a espada, assim como Ísis colocando um novo falo sobre o Osíris morto, já que seu primeiro foi roubado por Set. O mistério do Graal do quarto grau conclui com a pureza e o encontro de um Graal, a quem Percival adora. Observe que a Pomba do Graal no mito de Percival fica à direita. Pássaros de novo...

Se você ainda não viu a sinalização universal, então o próximo irá ajudar.

Uma Maçonaria Pansóphica de Hiram Abif e a Donzela

Dependendo do tipo da Maçonaria em que você esteja, a Idade das Trevas é representada através da perda da luz do Egito (Maçonaria Egípcia) ou a perda do grande templo (Maçonaria de Salomão). Ambos são viáveis. O primeiro grau coloca o candidato no inferno, para o julgamento. O segundo grau oferece uma subida após sete etapas, que representam as sete virtudes. O drama do adversário não está aqui representado o suficiente aqui justificar um drama Pansóphico e este precisa de uma reformulação.

No lado de Salamão, devemos experimentar o diabo ou os gênios espirituais Servidores de Salomão como as forças em conflito na íntegra, assim como Arthur que encontra Mordred/Morgana. Idealmente, o maçom deve ser confrontado com a mesma tentação de invocar espíritos que seduziram o rei Salomão, como os poderes dos vícios, que estão contra as virtudes apresentadas no segundo grau.

Em seguida, no terceiro grau, experimentamos a morte de Hiram e seu túmulo de descanso. O Rito de Memphis-Misraim diz que Misraim, seu antigo fundador, que estabeleceu a Maçonaria depois do dilúvio por ser um neto de Noé, também foi enterrado em uma forma similar como Christian Rosenkreuz. Aqui Misraim foi colocado em seu túmulo rodeado por sete jóias e pedras preciosas, dentro do qual havia um altar levantando um fogo que sempre queima. Sim, ele corresponde ao túmulo de Rosenkreuz e Arthur e ele aparece no livro sobre Memphis-Misraim de Yarker, mas poucos notaram a conexão.

Na lenda de Hiram, no entanto, ele está enterrado ao lado de uma coluna quebrada. É uma reminiscência do Rei Arthur ferido, ou a lança que sangra, além do falo roubado de Osíris... Neste ponto, de acordo com a Maçonaria norte-americana, uma donzela coloca um raminho de acácia sobre o túmulo de Hiram, plantando-a sobre sua sepultura.

A forma-deus aqui é Asherah, a deusa da tradição hebraica. Seu símbolo é ao mesmo tempo o pilar e a pomba. Nós sabemos que a pomba traz consigo um ramo de oliveira... Enquanto Asherah tem uma gloriosa forma no templo, a donzela da Maçonaria norte-americana é principalmente chamada Minerva.

O evento de sua chegada e o plantio do ramo de acácia deve tornar-se um quarto grau, destacando esta pessoa misteriosa. É bastante típico para a deusa aparecer na quarta fase na Pansophia, afinal Sophia como Sabedoria fica acima de Tiphereth que é a esfera do terceiro grau.

A coluna quebrada em cima do túmulo de Hiram é, naturalmente, o falo que Seth tirou de Osíris, ou a espada quebrada do Rei Arthur, antes que ele levasse a espada para a Dama do Lago, que é o ramo.

Eu provavelmente deveria mencionar aqui que a Maçonaria Egípcia tem uma oficial feminina chamada a Pomba, que foi o principal símbolo de Asherah. Se você olhar para o altar triangular original (Shekinah) tem um pássaro sobre ele de acordo com a imagem do Trinosophia, leva um ramo de acácia. Acima há um símbolo de Vênus.

Assim, em sua maior parte, a Maçonaria não precisa de mudanças reais, exceto um pequeno ponto no segundo grau e um potencial quarto grau para desvendar a deusa Donzela. Isto é normalmente encontrado na Maçonaria Americana, que beneficiaria todos os ritos da Maçonaria se olhassem para este modelo. Parece ter sido criado no início dos anos 1800, como uma substituição ruim para a visita de Ísis a Osíris.




Jacques Bergier - Melquisedeque

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