quarta-feira, 11 de maio de 2016

O que é o HAARP ? Parte 3


O Programa de Pesquisa de Ativação de Alta Frequência Auroral - HAARP - é a maior e mais poderosa instalação do DOD - Departamento de Defesa dos Estados Unidos e, em seu gênero , também a maior do mundo - entrementes, vem sendo tema de um debate acalorado há mais de uma década para definir, exatamente , qual a natureza desse projeto e para que serve.

Localizado no sudeste do Alasca , o HAARP é um campo de antenas construídas e interconectadas de tal forma que o conjunto funciona como se fosse uma única e imensa antena. De fato, quando for completada, será a maior estação transmissora de ondas de rádio no mundo inteiro , com um poder de irradiação efetivo de 3,6 bilhões de watts - 72 mil vezes mais poderosa que a maior estação de rádio comercial legalmente autorizada nos Estados Unidos ! Só que suas transmissões não se destinam aos ouvidos humanos . Seu propósito é injetar toda essa energia de frequência de rádio em um único "ponto" localizado na região superior da atmosfera , uma faixa denominada "ionosfera". Esse alvo terá aproximadamente 19 quilômetros de comprimento por 3 de largura e uma altitude de 80 a 144 quilômetros.

E por que eles querem injetar toda essa energia na ionosfera? O governo dos Estados Unidos , os comandos militares e muitos cientistas e acadêmicos afirmam que é apenas uma instalação para pesquisas puramente científicas destinada a aumentar nossa compreensão sobre as camadas superiores da atmosfera - e nada mais do que isso. Seus críticos e detratores não estão absolutamente convencidos da veracidade desta afirmação.

Alguns pesquisadores acreditam que o HAARP é o protótipo para um sistema de armas do tipo "Guerra nas Estrelas" baseadas no solo. Pode ser um radar avençado , capaz de ir além do horizonte, seguindo a curvatura da Terra...ou pode resultar de um esquema de destruição de mísseis intercontinentais (ICBMS) lançados contra os Estados Unidos...ou talvez se destine a aniquilar os elementos eletrônicos de satélites de espionagem inimigos...ou ser usado para interferir nas comunicações de rádio desse inimigo.

Muitos cientistas que trabalharam no projeto ou o estudaram a fundo, dizem se tratar de uma nova classe de Armas de Destruição em Massa. O que ele realmente pode fazer é um mistério, mas esses especialistas afirmam que esse grandioso dispositivo pode realizar feitos nunca imaginados e voltados para a destruição massiva, como:

1. Destruir ou desarmar aeronaves, mísseis ou satélites.
 Interromper comunicações em grandes regiões do planeta.
Com a grande potência do sinal gerado pelo HAARP, poderiam simplesmente transmitir xiados que ninguém ia conseguir pegar nenhum sinal claro de qualquer coisa e poderia desarmar mísseis queimando seus circuito, gerando grandes correntes induzidas nos aparelhos (ou de qualquer outro jeito legal de destruir algo).

2. Provocar e até mesmo controlar mudanças climáticas como furações e tempestades.

Manipular os sistemas climáticos globais, alterando os padrões do tempo, a incidência de chuvas, ou secas.

3. Interromper o pleno funcionamento do cerebro humano ( controle mental )
Talvez ele possa interferir nos minusculos pulsos elétricos gerados pelo cérebro, fazendo este deixar de “funcionar” normalmente .Usando o bombardeio de ondas de freqüência extremamente baixas, na mesma faixa de freqüência que o cérebro humano opera, você pode mudar os pensamentos e emoções de uma pessoa.

4. Causar terremotos.

Criar terremotos quando e onde forem desejados na Terra.

5. Gerar emissão de Raios-X em regiões do planeta.

HAARP E CONTROLE MENTAL

Estas ondas magnéticas situam-se no mesmo espectro de frequência das ondas cerebrais, e podem provocar tonturas, nâusea, vertigens, fatiga, dores de cabeça, vômitos e mesmo disfunções permanentes e irreversíveis. Isto permitiria desabilitar de tal forma um hipotético inimigo que se tornaria incapaz de participar em combate ou defender-se de um ataque (a definição de "inimigo" aqui é arbitrária!...). Mas o potencial destas emissões não termina aqui, é possível através de diferentes frequências, controlar os estados psíquicos humanos, desde a histeria à passividade, da euforia à depressão, e mesmo induzir uma espécie de hipnose de massas. Este tipo de propriedades das ELF (Extremely Low Frequency waves) já foi objeto de estudos bastante concludentes, um deles, a obra de José Delgado "Physical Control of the Mind" .

PROJETOS DE CONTROLE MENTAL


A CIA colocou um ponto final em seu ameaçador programa MK-ULTRA ou apenas o atualizou, incluindo uma série de armas magnéticas e microimplantes de cérebro?

Em 28 de Novembro de 1953, Frank Olson jogou-se pela janela do décimo andar de um hotel em Nova Iorque. Ele era um cientista que havia trabalhado na Chemical Corps Special Operations Division do exército dos EUA, e seus problemas tinham iniciado a partir de uma reunião realizada nove dias antes.

A reunião foi dirigida por Sidney Gottlieb diretor de serviços técnicos da CIA. Sem que os assistentes da reunião soubessem, Gottlieb tinha adquirido uma certa quantidade de LSD e queria experimenta-lo secretamente. Colocando o LSD na bebida de Olson, deu-lhe a garrafa e sentou-se para esperar os efeitos. Olson, começou a sofrer efeitos secundários de descoordenação. Posteriormente, um dos assistentes da reunião Bem Wilson, recordou que Olson "estava psicótico".

Frank Olson morreu em 1953. Sua família acusou a CIA de "morte legal", denunciou que Olson estava desequilibrado no momento de sua morte, em razão de ter tomado, sem saber grandes doses de LSD.

Gottlieb e seu chefe, Allen Dulles, começaram uma operação de encobrimento de 20 anos dos fatos que rodeavam a morte de Olson.

LAVAGEM CEREBRAL

Tratava-se do supersecreto projeto MK-ULTRA da CIA. O projeto nasceu a partir de um projeto anterior, o Bluebird , que oficialmente teria sido criado para fazer frente aos avanços soviéticos nas técnicas de lavagem cerebral. Porem a Cia tinha outro objetivo: "estudar métodos de controle dos indivíduos". O marco foi a experiência da "narco-hipnose", que é combinação de drogas alteradoras da mente com uma cuidadosa programação hipnótica.

Em plena evolução, o projeto Bluebird passou a ser chamado de Projeto Artichoke (Projeto Alcachofra). Era um programa "ofensivo" de controle da mente no qual estavam envolvidas as divisões de espionagem das forças aéreas, marítimas e do exercito, assim como o FBI.

A finalidade do projeto é descrita em um memorando de 1952, onde é dito: Podemos obter o controle da mente de um indivíduo até o ponte em que seja possível executar nossos desejos contra a sua vontade ou contra as leis naturais, como a própria proteção? O objetivo era a criação de um assassino programável.

Uma equipe da CIA foi formada para viajar pelo mundo inteiro. Sua tarefa era comprovar as novas técnicas de interrogação e garantir que as vitimas não se lembrassem de que foram interrogadas e programadas. Inúmeros tipos de drogas foram utilizadas, desde a maconha até o LSD, da heroína até o pentotal sódico, um narcótico utilizado como anestésico, vulgarmente chamado de "soro da verdade".

No dia 13 de abril de 1953, nasce o programa MK-ULTRA da CIA, com uma finalidade muito mais ampla do que as anteriores. Nos documentos oficiais é descrito como um "projeto guarda-chuva", com 140 "subprojetos". Muitos subprojetos dedicavam-se a provas ilegais para um possível em campo, outros estavam dedicados a eletrônica. Um deles, explorava a possibilidade de "ativar o organismo humano através do controle remoto". Porem, o mais importante de tudo isso, prevalecia o principal objetivo da lavagem cerebral de indivíduos para serem utilizados como informantes e espiões, mas sem saberem do que se passava.

EXPERIÊNCIAS ILEGAIS

Quando foi formada em 1947, a CIA somente estava autorizada em atuar em "ultramar". Desde o principio, a equipe do MK-ULTRA quebrou essa condição e começou a fazer testes com cidadãos desprevenidos dos Estados Unidos.

Nunca se saberá exatamente o alcance dos testes ilegais. Richard Helms, diretor da CIA e arquiteto-chefe do programa, ordenou de todos os arquivos do MK-ULTRA, antes de deixar o seu cargo em 1973. Apesar destas precauções, alguns destes documentos não foram destruídos e tornaram-se públicos no final da década de setenta. Os documentos colocavam em evidência o grande cinismo da agência de espionagem.

Um projeto particularmente detestável foi realizado pelo Dr. Harris Isabel, diretor do Hospital de Serviço Público de Lexington, Kentucky, uma instalação especializada em dependência de drogas. Quando a CIA solicitou que descobrissem uma gama de drogas "sintéticas", Isabel começou a fazer experiências com residentes negros detentos. Diariamente lhes eram ministradas grandes doses de LSD, mescalina, maconha e outras substâncias. Como recompensa pela participação da experiência, os residentes recebiam "doses" de morfina de alta qualidade, dependendo de sua cooperação. Levado às subcomissões do Senado, em 1975, Isabel não viu nenhuma contradição em proporcionar as drogas pesadas aos doentes muitos viciados que estavam sob sei tratamento.

Perante a indignação pública, a CIA anunciou que tinha substituído os programas de controle mental. Victor Marchetti, que trabalhara na CIA por 14 anos, disse que isso não era verdade.

IMPLANTES CEREBRAIS

Diante de uma possível investigação, a agencia apressou-se em tirar a importância de sucesso do MK-ULTRA, dizendo que não havia conseguido obter progresso reais. Milles Copeland, outro agente veterano da CIA, expressou suas duvidas sobre isso. Copeland revelou a um jornalista que, "o comitê do Congresso que investigou estes assuntos, só obteve uma idéia superficial do que realmente aconteceu". Outra fonte do interior da comunidade de espiões diz que, depois de 1973, os esforços da CIA direcionaram-se cada vez mais para o campo da psico-eletrônica. Não podiam extrair mais nada da narco-hipnose.

O neuropsicólogo José Delgado pesquisava a estimulação eletrônica do cérebro. Implantando uma pequena sonda no cérebro, Delgado descobriu que podia exercer um enorme poder sobre o indivíduo. Utilizando um dispositivo que foi chamado de "estimulador cerebral", que funcionava com ondas de rádio FM, podia comandar eletronicamente uma ampla gama de emoções, incluindo a ira, o palpite sexual e o cansaço.

Em 1966, Delgado anunciou que seus resultados apoiavam "a desagradável conclusão de que o movimento, as emoções e o comportamento podem ser controlados através de pulsadores, como se faz com os robôs". Financiado pela Office of Naval Research, Delgado olhava para o futuro, quando a sociedade puder "psico-civilizar-se". Apesar da miniaturização dos implantes, o seguinte avanço importante foram as microondas.

Colocando um voluntário em um campo eletromagnético, o Dr. Ross Adey, da Universidade da Califórnia, fez uma terrível descoberta. Empregando algumas ondas de rádio específicas, Adey podia interferir nas ondas cerebrais do indivíduo.

Outro cientista, Allen Frey, descobriu que podia induzir os sonhos à distância nos indivíduos submetendo-os a ondas eletromagnéticas. Descobriu também que podia produzir sons diretamente no interior da mente de um voluntário.

Desde os primeiros trabalhos de Frey, Joseff Sharp, o médico do Walter Reed Army Institute of Research, pôde transmitir palavras através de microondas. Situado no interior de um campo magnético, Sharp ouviu e compreendeu as palavras que um colega lhe transmitia. No âmbito da medicina, isto significou uma importante inovação, pois representaria um imenso benefício para a surdez. Contudo, as comunidades militares e de espionagem dos Estados Unidos capitalizaram estas descobertas. Os programas de pesquisa sobre o eletromagnetismo nunca foram revelados, apesar da Ata de Liberdade de Informação.

CONTROLE REMOTO

Em 1974, J. F. Scapitz, um cientista financiado pelo Departamento de Defesa, pensou em combinar os estudos de hipnose do MK-ULTRA com as técnicas de microondas. Em um anteprojeto apresentado ao Departamento de Defesa, Scapitz dizia: "Será demonstrando que a palavra falada pelo hipnotizador poderá ser dirigida através de energia eletromagnética modulada para as regiões subconscientes do cérebro. Isto, dizia, poderia ser conseguido sem o emprego de nenhum dispositivo técnico de recepção de mensagens".

Os agentes dos Estados Unidos poderão intervir a distância na mente de um indivíduo. Scaptz foi ainda mais longe dizendo: "Isto poderá ser obtido sem que a pessoa em questão perceba o que está lhe acontecendo".

Desde então, pouca informação foi descoberta sobre o assunto, segundo a imposição de uma rígida norma de segurança. Apesar disto, informações fragmentadas continuam sendo publicadas. O que se pode deduzir delas nos passa uma imagem desoladora.

Existem provas de que, por trás das iniciativas norte-americanas do Non Lethal Defence esconde-se a tecnologia do controle mental e da alteração do comportamento.

O anúncio feito em 1995, de que as armas não letais, incluindo-se as microondas de alta potência e os dispositivos de freqüência de rádio, devem ser legalizados, foi recebido com consternação. O programa "Outras Operações Não de Guerra" abre o caminho aos militares para movimentarem-se no campo civil, amparando-se em um suposta maios eficácia na luta contra o narcotráfico, o terrorismo e outras atividades ilegais.

Muitos cidadãos consideram que este argumento é uma mera desculpa. Temem o uso generalizado das tecnologias que alteram a mente e acreditam que a democracia está correndo perigo, considerando-se os abusos já cometidos pelo governo.

IMPLANTES EM MINIATURA

Um número crescente de pessoas denunciam que tiveram dispositivos implantados, capazes de exercer uma manipulação mental. A Internet oferecem imagens de radiografias cerebrais que mostram implantes. É difícil comprovar a sua autenticidade.

Pessoas como Robert Naeslund (radiografia de seu crânio acima) foram alvo de implantes. "Estes transmissores mudaram a minha vida de diversas formas e me atormentam com o seu uso constante", disse.

Não há dúvida de que existem implantes em miniatura. Uma pesquisa realizada por Jane Affleck revelou um documento da NASA de 1970 -Implantable Biotelemetry Systens- que mostrava implantes do tamanho de uma moeda. Atualmente, diz-se que existem implantes da espessura de um fio de cabelo.

GRUPO DE PRESSÃO

A Rede Internacional Contra o Controle da Mente, com sede na Suécia, conduz uma campanha para que se acabe com esta prática, e afirma que tal técnica é utilizada por serviços de segurança do mundo inteiro. Informa incidências nos Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Dinamarca e Grã-Bretanha, destacando que esta prática é um agrave infração aos direitos humanos.

O grupo informa que existem vítimas nas quais foram implantados transmissores, assim como eletrodos e cristais de transmissores de rádio.

Supõe-se que esta forma de controle da mente -que foi denominada estimulação eletrônica do cérebro ou telemetria biomédica- utiliza-se para enviar mensagens diretamente ao cérebro. Também podem-se registrar e analisar a atividade cerebral de um indivíduo.

Como era esperado, a resposta que o grupo de pressão tem recebido dos políticos tem sido um desmentido, ou que os organismos relacionados com os serviços se segurança não dão satisfação de seus atos ao público.

MASSACRE DE JONESTOWN

Existem muitos rumores se que, por trás do massacre de Jonestown, havia uma experiência de controle mental realizado pela CIA, que ocorreu na Guiana em novembro de 1978.

O relatório oficial diz que 913 membros do culto do Templo do Povo dirigido pelo reverendo Jim Jones, suicidaram-se em massa bebendo cianureto. O massacre ocorreu pouco tempo depois de um congressista dos Estados Unidos, enviado para investigar os abusos dos direitos humanos em Jonestown, ser assassinado pelos discípulos de Jones. Porém, um legista local declarou que 80% dos mortos tinham falecido por tiros ao invés de envenenados.

As teorias da conspiração sustentam que a CIA tinha transferido suas operações do MK-ULTRA dos hospitais mentais e das prisões para a área dos cultos religiosos em crescente expansão.

VÍTIMAS DE CONTROLE MENTAL

Na Grã-Bretanha, o caso mais famoso é o de Joe Vialls. Nos anos oitenta, viu-se envolvido na controvérsia que rondou as suspeitosas mortes de vários cientistas. Acossado por sinais acústicos que lhe alteravam a mente, Vialls entrou em contato com a Fundação Médica para a Assistência de vítimas da Tortura de Londres.

Anthony Verney viajou grandes distâncias para catalogar algumas experiências pessoais muito assustadoras. Os relatórios de um cidadão britânico que vivia perto de uma estação de comunicações, apresentam notáveis semelhanças com os casos relatados pelas vítimas norte-americanas.

Risco do Celular

Primeira Recomendação para Minimizar os Riscos do Telefone Celular: Não use telefones celulares! São perigosos!

Quão perigoso?

Ainda não sabemos, mas sabemos que são perigosos.

“A exposição voluntário do cérebro a microondas provenientes de telefones celulares... [é] a maior experiência em biologia humana jamais conduzida.”
-- Professor Leif Salford, Chefe de Pesquisas da Universidade Lund, Suecia.

Você quer esperar até se saber com certeza exatamente quão perigosos são os telefones celulares, antes de você e seus filhos deixar de usar eles?

Provavelmente não.

A única recomendação segura para crianças é...

Não os deixem usar um celular, nem para jogos. (Talvez a única exceção a isso seria o uso do celular num verdadeiro emergência.)

Não compre celular para elas. E se já tem um celular, não deixe eles dormirem com o celular debaixo do travesseiro em hipótese alguma! Eduque a eles sobre os perigos, e seja um bom exemplo para eles.

Se você ainda não tem assistido aos vídeos aqui sobre os perigos do telefone celular, por favor, tome o tempo para assistir. Se você conheça alguém com crianças que usam celulares, deixe-os saberem sobre essa pagina para eles poder se informar também.

O que fazer se deixar de usar o celular não e uma opção viável para você?

Há precauções que você pode tomar para tornar menos perigoso o seu uso do telefone celular.

Recomendações para Minimizar os Riscos do Telefone Celular:

* Limite a quantidade de tempo que você fala no celular. O risco de câncer do cérebro o do olho, ou algum outro doença grave, é maior quanto mais tempo fala no celular.

* Seja cortes, mas breve. Desaconselhe conversações não necessárias no celular. Considere usar as mensagens de texto no possível. Desenvolva a sua própria estratégia para evitar conversas longas no celular.

* Use um telefone fixo sempre que seja possível. Isso não inclui os telefones sem fio, que também emitem perigosa EMR (são as siglas em inglês; significam radiação eletromagnética.)

# Use auricular com um tubo de ar (“air tube headset”). Esse tipo de auricular é seguro porque o EMR não se desloca dentro do tubo de ar. Ao contrario dos auriculares comuns, incluindo os auriculares e peças para o ouvido Bluetooth, o auricular com tubo de ar não age como se fosse uma antena. (O Bluetooth aparentemente, porem, emite menos EMR que os telefones celulares comuns; mais ainda assim, já que é colocado diretamente dentro da orelha, seja qual for a quantidade de radiação emitida pelo o Bluetooth, essa radiação vai diretamente ao cérebro através do canal de orelha, uma situação obviamente indesejável.)

# Use o alto-falante do celular sempre que seja possível. Nunca segure o celular de maneira que ele esteja tocando a sua cabeça. A quantidade de EMR absorvida pelo corpo diminui em proporção à distancia entre a fonte de EMR e o seu corpo. O mais longe que o celular fique de seu corpo, melhor, porque você estaria absorvendo menos radiação.

# Faca as ligações de um lugar aberta, e não desde o carro, um elevador, ou um prédio. A quantidade de EMR emitida do celular aumenta quando o sinal está fraco. Por isso, é melhor usar o celular quando o sinal está forte.

# Apague o celular quando você esteja num veiculo que está se movimentando rapidamente, como num trem ou avião. O celular emite EMR ao máximo possível tentando manter-se conectado às varias torres de celular (estações radio-base, ou ERBs) que vai passando.

# Mantenha o celular o mais longe possível da sua cabeça e das outras partes de seu corpo também. É melhor nem segurá-lo na mão. O dano feito pela EMR não se limite aos danos aos tecidos corporais perto do lugar de exposição.

# Apague o celular quando estás dentro dos elevadores e outros recintos de metal. O metal reflete a EMR, aumentando assim a quantidade de radiação à que você esteja exposto. (O difícil é fazer que as outras pessoas no elevador apaguem as suas também.) Às vezes quando estou num elevador, falou aos outros “passageiros” sobre as vantagens de apagar os celulares. Lamentavelmente, não muitos o fazem, mas quem sabe? Eventualmente tal vez mais pessoas começarem apagá-los.

# Mantenha o celular longe do corpo. Não fique com o celular no seu bolso nem no cinto. Você não quer o celular perto dos seus órgãos vitais. A propósito – você tem algum órgão que não seja vital para você?

# Apague o seu celular à noite. E não durma com ele debaixo do travesseiro em hipótese alguma! Não deve usar o celular como despertador. Um despertador a pilhas é uma opção muito melhor. Você dormirá melhor, também. É comprovado que o EMR dos celulares e ainda dos despertadores elétricos pode diminuir a qualidade do sono.

# Não use o celular dentro do carro. Há dois motivos muito bons para isso. O primeiro é que o metal do carro reflete muito da radiação de volta a você, aumentando sua exposição à EMR. A segunda razão não tem nada a ver com a EMR. É que falar no telefone e conduzir ao mesmo tempo, ainda se está usando o alto-falante do celular, aumenta o risco de acidentes. Por isso, a nossa recomendação é simplesmente apagar o celular ao entrar no carro. Pode ver as suas mensagens depois de chegar ao seu destino, intato.

Professor da Unicamp vai contra a corrente

Se você precisa entrar em contato com o professor Vitor Baranauskas, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp, vá pessoalmente, mande e-mail ou torça para ele estar próximo ao telefone fixo. Pelo celular, nem pensar. Baranauskas é referência quando o assunto é: "fique longe desses aparelhinhos!". Ele explica o motivo: "O celular emite microondas iguais ao do forno de microondas. Essas microondas são, em grande parte, absorvidas pelo cérebro e podem gerar danos ao usuário, mesmo com os níveis que as indústrias consideram seguros à saúde", disse. De acordo com Baranauskas, um estudo americano apontou que 80% da radiação emitida pelos celulares, independentemente do tempo de uso, é absorvida pelo cérebro. "Não temos defesa natural contra microondas." Outra argumentação do professor da Unicamp é que as normas que as empresas de celulares seguem são baseadas num cérebro adulto, que tem a espessura do crânio em torno de 2 milímetros. "Mas uma criança de 5 anos tem 0,5 mm de espessura do crânio", completou. Outra base de Baranauskas é um estudo realizado na Suécia: ratos foram expostos à radiação celular (em níveis considerados baixos pelas indústrias) diariamente por duas horas, durante 50 dias. "Os ratos apresentaram pontos escuros no cérebro, microhemorragias e perda de massa encefálica. O cérebro ficou poroso", declarou. Baranauskas defende que deveria haver maior empenho sobre o uso correto do celular. "As empresas sabem que o risco existe e estão jogando com esse risco, assim como as empresas de cigarro fizeram", afirmou. Para quem acha inevitável usar o celular e não consegue mais viver sem essa tecnologia, Baranauskas (que garante que não vai se render enquanto não tiver certeza de que é 100% seguro) lista uma série de dicas: fale no viva-voz ou com fone de ouvido, regule o volume de forma que possa usar o aparelho longe da cabeça, espere a ligação ser completada para colocar o celular na orelha - o celular aumenta em até cinco vezes sua potência para localizar a antena mais próxima - e evite usar o celular em lugares fechados, como elevadores e carros.