terça-feira, 5 de outubro de 2021

Teurgia Goética


Conjuração Teúrgica de Lucifugue Rofocale (o Ministro do “Reino do Inferno”), regente da Esfera de Shabatai (Saturno), juntamente com o Rei Guland e o Daemon Zazel. São entidades não-humanas  pertencentes a Hierarquia Infernal que, segundo a tradição, habitam as Sephiroth Malignas ou Adversas chamadas de Kliphot, os Sephiroth no sentido inverso, no seu aspecto negativo. 

Os espíritos infernais, sejam quais forem, estão subordinados aos três Príncipes da Kaballah de Salomão (Lúcifer, Belzebuth e Astaroth). Todos surgem do ventre escuro de Leviathan, a Serpente Primordial, o Dragão do Caos primordial, Governador do Abismo, o Vazio do Caos em si, o Tudo em Um.

Nos ritos secretos de Teurgia Goética os Três Príncipes servem de avatares ou veículos para um Mestre Oculto, que coordena, planifica todo e qualquer trabalho de Magia Cerimonial e que, junto as virtudes hekatinas da Mãe Negra, dosam e equilibram o excesso de negativo das operações.

Existem 12 espíritos infernais ou ctônicos relacionados aos 12 Signos do Zodíaco, que são considerados Hierarcas pois governam as 360 inteligências ou gênios da Esfera Terrestre. 

Isto está de acordo com a astrologia ocidental onde o círculo do Zodíaco é representado como uma circunferência de 360° (graus) que que abrange toda a esfera celeste. Os 360° (graus) da circunferência estão divididos em doze signos zodiacais (Áries ou Carneiro, Touro, Gêmeos, Câncer ou Caranguejo, Leão, Virgem, Libra ou Balança, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes) e cada um é regido por um planeta/astro (Marte, Vênus, Mercúrio, Lua, Sol, Mercúrio, Vênus, Plutão, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, respectivamente).


Segundo a Ciência Kabalística de Lenain: 


“Orfeu, na sua teologia, admitia 360 deuses ou gênios, igual ao número de graus do círculo e do ano, do qual cinco dias são suprimidos e consagrados a cinco divindades: Osíris, Apolo, Ísis, Tiphon e Vénus. Havia 360 urnas, usadas pelos sacerdotes do Egito para fazer as libações em honra de Osíris; daí a origem das 360 divisões do círculo que ornava o túmulo de Osymandias. Os sacerdotes egípcios faziam as libações na cidade de Achante, além do Nilo, junto à Líbia, a 20 estádios de Mênfis; lá havia um tonel, no qual um sacerdote vertia 365 copos de água do Nilo por ano, isto é, um para cada dia.”

Os nomes dos 12 Hierarcas e suas ordens infernais (ou gênios), seus mantras (vibração sonora), yantras (assinaturas) e tattwas (elementos e cor) constituem assunto secreto dentro do Santuário da Gnosis. 

Em nossa tradição oculta os Hierarcas, em sua coletividade,  atuam como canais de manifestação de uma força invisível da Natureza que chamamos de energia Vrill. 

Vrill é o éter-terrestre, uma energia eminentemente telúrica que, segundo estudiosos do tema, pode ser utilizada para curar ou ferir pessoas, levantar objetos (não importa o peso ou tamanho) e por fim promover a elevação da consciência humana rumo a dimensões de níveis superiores. A origem do Vrill é Solar e está diretamente relacionada ao que a Tradição chama de Fohat, a essência da eletricidade cósmica, a Luz Astral ou primordial. A energia Vrill provém então de forças cósmicas do espaço que penetram o subsolo,  e formam o reservatório de energia composto pelas linhas geomânticas, conhecidas na Ásia como “veias do Dragão”.

Os especialistas de Feng Shui sabem que a Terra é um ser vivo que emana uma série de energias telúricas (Vrill). A emanação dessa energia ocorre a partir do centro do planeta, subindo perpendicularmente à superfície terrestre, cruzando a terra como uma rede, e por vezes irrompem a superfície através de vórtices energéticos na paisagem natural. Estes vórtices funcionam como verdadeiros chakras de Gaia (a Mãe terra), e são tidos como portais onde fenômenos paranormais surgem de um outro espaço/tempo para o nosso plano perceptivo. Sejam estes fenômenos considerados OVNIs, fantasmas, poltergeist ou simples histórias de milagres e curas todos parecem se ajustar a uma rede de linhas geomânticas organizadas geometricamente que só pode ser a manifestação de uma energia matriz universal.

Entretanto a energia Vrill também pode ser atraída e desviada para locais onde vórtices artificiais são criados, através de ritos secretos de magia, com a finalidade de capturar/concentrar o Vrill para propósitos religiosos ou ocultistas. Isso pode ser feito desde que se observe certos locais, horas e configurações astrológicas propícios. Na verdade de acordo com velhos ensinamentos ocultistas a vontade consciente e treinada de um mago pode satisfazer as condições ideais para que esses fenômenos se manifestem. 

As linhas telúricas da energia Vrill formam, em seu conjunto, a grade magnética da Terra, cujas energias são muitas vezes representadas por Ordens de Espíritos Retrógrados e Arquidemônios que habitam os Sephirot Inversos ou Árvore da Morte. Essa região é habitada por seres que a tradição denomina luciféricos cuja principal missão é administrar as energias excedentes quando da criação do Universo e reciclá-las dando-lhes nova função. 

De acordo com Blavastkhy são Inteligências Arcaicas (Prithis) que um dia foram responsáveis em atrair a corrente de vida cósmica a materialização física, preparando as condições ideais para que os Egos-Mônadas encarnassem pela primeira vez em corpos densos. Desde que esta função de materialização parece má do ponto de vista evolucionário, que ascende para a espiritualização, estas correntes às vezes são referidas como as Hierarquias Satânicas. 

Este trabalho, oculto e hermético, alinhados com a corrente saturnina da grande Triforme Hekate Soteira (Alma Cósmica do Mundo), se constitui como um dos mais importantes, e que nessa Era de Kali Yuga têm demonstrado excelentes resultados. 

A Manifestação das Entidades

As fórmulas de Magia Cerimonial têm sua ênfase sobre o plano astral porque este é o plano de causa (manifestação) para o nosso plano físico tridimensional. O Plano astral é um Plano de formas e formatos, mas não de matéria. Dizem que tudo que é físico tem um correspondente astral, mas nem tudo que é astral tem um correspondente no plano físico. 

A maioria dos fenômenos chamados de paranormais, sincronicidades e aparentes milagres têm no Astral a sua origem. Entretanto, o trabalho do adepto ou mago ocultista pertence a regiões superiores – principalmente aos níveis angelicais do plano briático - onde pode dirigir suas energias para influenciar o mundo astral e, consequentemente, o físico. 

O plano mental é o plano de pensamento e da criação. Já o plano astral é de forma e função. Quando pensamos sobre aquilo que queremos manifestar, criamos o pensamento antes de dar forma a ele. 

Como qualquer plano de existência, há entidades que habitam o plano astral. 

A classificação dos seres astrais é quase infinita, por exemplo no astral existem regiões ou planos onde habitam as almas ou personalidades astralizadas dos homens e mulheres falecidos, cuja verdadeira localização no mundo astral é descrito de maneiras diferentes. 

Existem também Sombras ou Kamarupas ( cadáver astral de pessoas falecidas em estado de desintegração), psíquicos sonambúlicos (duplo de pessoas fisicamente vivas em projeção astral durante o sono), Espíritos da Natureza (do, Ar, Terra e Água), Devas ou Encantados (Kamarajas), Nirmanakayas (Mestres Astralizados), Elementais artificiais e egrégores (como Vampiros, Lobisomens que são seres da mitologia mundial), Demônios etc. etc. 

Tudo isso ( e muito mais) existe no Plano Astral que é de natureza dupla, há o aspecto Astral inferior ou básico e o Astral superior conhecido como morada dos deuses “...na qual existe uma riqueza de imagens reais, idéias e sugestões espirituais.” (Israel Regardie) Em resumo, o astral incorpora aspectos de escuridão e luz, característicos de sua natureza intermediária entre o mundo físico e espiritual.

É necessário ressaltar que as entidades astrais possuem somente a mônada mental e um corpo astral (com seus órgãos astrais) e, portanto, conhecem apenas os astrosomas, que é o duplo astral das coisas ou suas “chayas” (sombras), e não as manifestações físicas dos seres e objetos com os quais entram em contato. 

A maioria das entidades contatadas na Magia Cerimonial pertencem ao plano astral, muito embora existam inteligências superiores do plano mental invocadas nos rituais teúrgicos.

Para as entidades astrais nós somos os fantasmas; para nós eles são as imagens nebulosas de nossos sonhos.

Uma entidade astral pode entrar em relação com o mundo apenas só temporariamente, e com a ajuda do chamado empréstimo de fluidos mediúnicos, isto é, através de uma apropriação temporária da força vital dos princípios materiais, mais sutis, das pessoas chamadas médiuns ou psíquicas. 

Sem a ajuda de energia vital (ou ectoplasma) uma entidade astral não poderá ver, por exemplo, uma mesa; todavia percebe o astrosoma dessa mesa, o corpo sombra ou duplo, que constitui seu princípio metafísico ou base da aparência física da mesa. Ela também não pode ouvir as palavras pronunciadas, mas percebe a vibração energética que constitui a frase, etc. 

Da mesma maneira esse empréstimo de energia vital pode ser adquirido com a ajuda de alguma matéria orgânica ou dos componentes de organismos que vivem no plano físico como, por exemplo, da seiva das plantas, da saliva, do sangue, do sêmem, do leite, do suor, etc. Também no processo de evaporação de essências ou da queima de produtos orgânicos, tais como resinas, ervas secas, etc.

Na Magia Cerimonial este empréstimo vital geralmente é efetuado utilizando condensadores fluídicos. Os condensadores fluídicos são materiais preparados especialmente para ajudar na manifestação das energias e entidades astrais, eles ajudam na transição do sutil para o denso e na ancoragem das forças e entidades astrais.  

Eles são de três tipos: sólidos, líquidos e aéreos. Na prática os condensadores fluídicos podem utilizar elementos dos reinos animal, vegetal e mineral de forma isolada ou combinados entre si. 

Entretanto, é a emanação de fluidos do corpo do próprio operador (seu astrosoma) que faz a ponte inicial para a transição das energias tênues de um plano mais espiritual para outro mais denso, seja em aparições, evocações, etc.

No caso de empréstimo mediúnico de fluidos, a entidade astral fabrica para si mesma, temporariamente, órgãos para-físicos, e durante este tempo ela é capaz de ver, ouvir, cheirar, etc., assim como nós fazemos. Em casos especiais e raros até mesmo sons (humanos ou não) tornam-se audíveis na cerimônia mágica e objetos astrais podem materializar-se. 


 Algumas entidades não-humanas do plano astral


A palavra “entidade” é muito utilizada no ocultismo. Ela resume a essência de um ser ou princípio que garante a sua coesão e seu sentimento de existir. Existem entidades de diversos tipos e graus de inteligência. Na natureza, sob forma invisível, vivem sem dúvida entidades sem corpo, fadas, demônios etc. Fala-se também de entidades coletivas e nos planos superiores existem grandes entidades cósmicas etc.

Entretanto, se olharmos de perto, é provável que o que chamamos de personalidade seja uma entidade complexa composta de vários “eus” que tal como elementares autômatos brigam e querem ser os donos de nossa vida. O combustível desses “eus inferiores” são as emoções negativas que os alimenta com valores e desejos ilusórios. Além da personalidade, nosso corpo astral e a nossa sombra também são entidades. 


Abaixo descrevemos 7 tipos de entidades astrais:


* Obsessores - Inimigos do passado que se encontram em estado incorpóreo de existência, unidos ao ser humano por liames kármicos, e que voltam para atrapalhar sua escalada evolutiva.

* Encostos - Entidades que muitas vezes se mantém unidas aos seres humanos por alguma afinidade localizada. Geralmente tem afinidade com os vícios humanos e deles se alimentam. Pode ser de origem humana ou não-humana ( larvas astrais, fantasmas demoníacos, elementais sombrios etc)

* Larvas ou Miasmas – Entidades espirituais criadas por fortes emoções de uma pessoa (em geral, de forma inconsciente).Estes parasitas astrais que se alimentam das substâncias emocionais inferiores, muitas vezes provocando a reincidência de estados de depressão, tristeza, nostalgia, e outras baixas vibrações emocionais. As Larvas se criam sozinhas, aleatoriamente, na esfera mental correspondente, através de fortes estímulos psíquicos, de qualquer tipo. As causas desses estímulos psíquicos podem ser muitas, mas normalmente são: o medo, a luxúria, a preocupação, o horror, o ódio, a inveja, etc. A forma assumida por uma larva depende da origem do estímulo psíquico e é sempre simbólica.

* Vampiros – Entidade astral que suga a vitalidade, à força, de seres vivos. Muitas seitas de Magia Negra fazem uso desse tipo de entidade, embora não exclusivamente delas. A natureza dos vampiros psíquicos varia grandemente, pode ser um cascão astral, uma larva ou elementar criado por fortes emoções; entre outras possibilidades. Segundo os espíritas incluem-se nessa categoria de entidades espirituais os maridos e esposas astrais, seres do passado e que não reencarnaram, mas insistem numa ligação sexual com seus antigos consortes, atrapalhando por vezes seus relacionamentos atuais.(1) 


Íncubus e Súcubus – vampiros sexuais astrais criados por pensamentos sexuais ou luxuriosos que atacam na calada da noite provocando sonhos eróticos e subjugação nas vítimas. São formados de elementos astrais da lascívia ou formas astrais de desencarnados (cascão astral). Ambos travam intercâmbio sexual astral com suas vítimas, pois são como vampiros. Íncubo é um vampiro sexual em forma masculina, Súcubo é um vampiro sexual em forma feminina. 


Egun – Cascão Astral de pessoa morta, magicamente avivado, e então habitado por entidade criada artificialmente. Na Necromancia o cadáver astral de um morto pode ser evocado, ativado e servir de hospedeiro para uma larva ou elementar (elemental artificial). No Egito antigo, o corpo astral de um defunto era às vezes a morada de alguns desses elementares, que transformados em gênios protetores guardavam os túmulos e os locais sagrados dos templos. Esses cascões ativados são também largamente utilizados nos ritos do vodu, geralmente associados ao sacrifício animal. 


Cascão Astral (Kama-Rupa) – Restos do cadáver astral em sua última etapa de desintegração. Quando as últimas partículas do mental o abandonarem o cascão flutua no astral até se desintegrar, porém pode aproximar-se de alguém para vampirizar um pouco de energia e permanecer estável por tempo indefinido. Com efeito, o ser que ao morrer se desprende mal de seus elementos astro-psíquicos, que são perecíveis, é arrastado ao inferno (rios subterrâneos do telurismo, a zona mais baixa do mundo astral) e aí fica sofrendo durante todo o tempo em que sua sombra se decompõe. Essas regiões do astral são comparáveis ao Kama-Loka das escrituras hindus. Neles a alma do morto é obrigada a permanecer até que desapareçam completamente os elementos passionais que integram o seu corpo astral, e que são da natureza do mundo das paixões que ele habita. A zona do baixo astral é comparável a um fundo submarino escuro. O estado de consciência que dele se desprende constitui, segundo os iniciados, ora a melancolia ora a angústia. Com efeito, o baixo astral serve de vazão ao astral; as paixões e os sentimentos dos mortos continuam a flutuar nele e se movimentam com melancolia; e as baixas paixões dos vivos assumem aí formas perfeitas de demônios malignos. Os dementes, os alcoólatras e os drogados se enclausuram no baixo astral, tornando-se seus médiuns. 


Nota sobre vampiros encarnados


Também existe o vampiro psíquico que possui um corpo físico – você os conhece por causa da maneira como o “sugam energeticamente”. Nesse último caso não estamos falando de uma entidade astral e sim da necessidade que algumas pessoas possuem de sugar a quinta-essência do sangue de outrem ou sua vitalidade. Esse gênero de “sugação” se processa pela “aura”, sendo que certas pessoas possuem uma aura com propriedades absorventes. De fato, algumas pessoas possuem o don natural de exteriorizar o seu corpo energético a bel prazer e de projeta-lo sobre outrem. Se a vítima estiver dormindo haverá mudança (troca) de corpo energético sem que a mesma aperceba-se disso. Durante momentos este se sentirá como que ausente de si mesmo; adormecido, talvez sonhe que está tendo relações íntimas com um (a) desconhecido (a) ou com uma pessoa que ele (a) mal divisou ao longe. O vampiro por sua vez também tem relação com o duplo vital de sua vítima. Além de exteriorizar o seu duplo energético (corpo vital) alguns vampiros encarnados parecem ter a capacidade de gerar um Tulku de si mesmos (Forma Pensamento) e também vampirizar à distância. 


segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Vision Remota - La Ultima Frontera por Juan García


¿Que es la Visión Remota?

Visión Remota es una técnica altamente estandarizada y estructurada que nos permite obtener información precisa, de forma eficaz, mediante la aplicación de una serie de protocolos.

Se trata de una habilidad desarrollada para obtener conocimiento directo sobre objetos, personas y hechos, pudiendo el objetivo existir en cualquier espacio/tiempo. Las sesiones de Visión Remota se realizan de forma que el visualizador no conocerá cual es el objetivo de la sesión hasta que la termine, este es el método ciego y sirve pare que los prejuicios y la imaginación del visualizador no intervengan en la sesión aportando información errónea. Se trata de una habilidad para obtener datos.

Como cualquier otra habilidad, requiere practica para obtener resultados satisfactorios. Las técnicas de Visión Remota consisten en la transferencia de información desde la parte inconsciente de la mente del Visualizador hacia la parte consciente, antes de que el intelecto, que es la parte creativa y analítica de la mente, distorsione la información. La información en este punto se convierte a palabras y dibujos usando únicamente un bolígrafo y folios en blanco. Durante este proceso, el Visualizador permanece directamente conectado al Colectivo Inconsciente, también llamado Matrix.

El proceso funciona tanto si el objetivo está situado en la habitación contigua como si está en el otro extremo del mundo. Este objetivo puede existir en cualquier punto del espacio/ tiempo, de la misma forma que la mente existe fuera de los límites del espacio/tiempo.


¿Como se desarrollo esta técnica?

Todos los seres humanos tienen el potencial natural para recibir información detallada sobre un objetivo, usando solamente su mente.

A través de la historia, solamente un número reducido de excepcionales psíquicos naturales desarrollaron su capacidad hasta el punto de poderla utilizar eficazmente, con precisión y exactitud.

A finales siglo XX, la agencia de inteligencia (CIA) de los Estados Unidos invirtió alrededor de 20 millones de dólares en investigación sobre el funcionamiento psíquico y entonces fue cuando descubrieron esta tecnología y su potencial sin límites... En un intento de utilizar psíquicos para obtener información para la CIA, la agencia de inteligencia para la defensa encargo al instituto de investigación Stanford que desarrollara una técnica eficaz que se pudiera utilizar para obtener información precisa sobre objetivos remotos.

El resultado de esta investigación fue en un sistema de protocolos y un programa de entrenamiento que permitió que virtualmente cualquier persona fuera entrenada para percibir psíquicamente cualquier información, cuando comenzaron a utilizar esta tecnología observaron que la exactitud de los entrenados con esta técnica sobrepasaba en exactitud a los más reconocidos psíquicos naturales. Por primera vez un psíquico podía aprender como separar de forma eficaz imaginación e información real sin perder conexión con la señal del objetivo.

Al contrario que en la investigación anterior que implicaba experiencias extracorporales, el visualizador trabajaba completamente consciente, en un estado de la alta atención.

Los protocolos fueron diseñados para que lentamente el visualizador, mientras avanzaba en la sesión, aumentara el contacto con el objetivo, yendo de lo general a lo específico, recogiendo fragmentos de datos específicos y de forma estructurada, todos los visualizadores seguían rigurosamente un protocolo de seis etapas.


 La Visión Remota como herramienta de trabajo de la CIA


El refinamiento y el desarrollo del proceso no terminaron en el laboratorio.

En la unidad de la agencia de inteligencia para la defensa, estos protocolos de visión remota fueron probados con objetivos remotos clasificados como top-secret, muchas veces referentes a situaciones de vida o muerte - un factor de motivación que no existe en el ambiente de investigación de un laboratorio.

El trabajo de estos visualizadores tenía que ser exacto y muy concreto puesto que la información obtenida era utilizada para salvar vidas, para encontrar a rehenes y para solucionar problemas complejos de seguridad de los Estados Unidos. Esto dio lugar a mejoras en las técnicas y en el entrenamiento así como grandes avances en el perfeccionamiento de la exactitud de esta habilidad.

Ahora era es una herramienta altamente desarrollada para solucionar problemas de inteligencia militar, aplicada por los oficiales altamente disciplinados.


Fundamento Teórico

Visión remota es un método sistematizado para obtener información usando nuestras habilidades psíquicas. No se trata de un don, o un superpoder, sino de una habilidad. La capacidad de percibir psíquicamente información referente a cualquier objetivo, es algo que todos los seres humanos podemos realizar, ya que todos los seres humanos nacemos con una mente, al fin y al cabo, es la que nos capacita para acceder de forma psíquica a cualquier información.

Ejemplo: Cuando deseamos obtener información sobre cualquier tema, acudimos a una biblioteca, allí, nos dirigimos rápidamente, a la sección correspondiente al tema que buscamos, una vez en la sección, buscamos un libro cuyo título se corresponda de una forma más concreta, con el libro la mano, rápidamente nos dirigimos al índice, y encontramos el capítulo donde se encuentran las respuestas que buscamos.

De una forma similar, es como actuamos en visión remota, es decir, yendo de lo general a lo específico.

También podemos comparar la visión remota, con un buscador de Internet; en un buscador de Internet, introducimos el texto que queremos buscar, y éste, el buscador, nos devuelve todas las páginas web que guardan relación con las palabras que le hemos indicado.

Para que entendamos mejor el funcionamiento de la visión remota, es necesario conocer de forma básica las teorías de Carl Jung.


Carl Jung y el modelo de la mente


Carl Jung afirmó que existía algo llamado espíritu a finales de 1800, y a principios de 1900 la gente seguía sin creerle, no estaban de acuerdo, era el primer profesional de la psicología que afirmaba tal cosa.

También fue el primer profesional que declaró que existía el Inconsciente Colectivo. Todos nacemos con una mente que posee cuatro funciones principales, estas funciones son:


Intelecto

Físico

Emocional

Instinto e intuición


Carl Jung 20 años después del descubrimiento del modelo de la mente que él propone, supo que un amigo suyo ya conocía dicho modelo. De hecho, este amigo, viajó a China justamente para estudiarlo.

Los chinos conocían esto desde hace miles de años, ellos, tienen símbolos que representan cada una de las funciones de la mente, así, tenemos que:

La función física la representan con un círculo que simboliza la tierra.

La función emocional la representan con unas líneas onduladas que simbolizan el océano. Ya que el océano interactúa con fuerzas exteriores, tiene corrientes submarinas, etc...

El intelecto lo representan con un cuchillo, un cuchillo sirve para cortar, dividir, separar, y eso es justamente lo que hace la función intelectual de nuestra mente, separar, dividir y organizar la información.

La intuición y el instinto los representan con un árbol y unos caminos que van hacia el, ya que los chinos saben, que existe la intuición y el instinto, pero no saben de dónde vienen. ¿Quien no ha experimentado alguna vez que antes de que sonara el teléfono sabía que iba sonar?¿o que cuando suena el teléfono y antes de descolgar sabía quién estaba llamando?. Es decir, existe la intuición, ahora bien, ¿de dónde procede?


Definición de las cuatro funciones principales de la mente.

Física. Son los sentidos físicos, olfato, gusto, tacto, oído y vista.

Intelecto. Se trata de la parte analítica de nuestra mente.


Ejemplo. Si encerramos a un niño en una habitación durante varias horas, el niño comenzará a patalear, llorar y gritar, todo esto, en un intento de llamar la atención para que le saquen de la habitación. Si no lo sacamos, después de un tiempo puede que se quede dormido, cuando despierte, vera que en el otro extremo de la habitación, entra la luz por una ventana, inmediatamente mirará a su alrededor y descubrirá una silla que utilizara para salir por la ventana. Esto es lo que hace el intelecto.

Emocional, se trata de las emociones, los sentimientos.


Intuición e instinto.

Ejemplo: si encerramos a una persona en una habitación durante tres días, y al cuarto día le abrimos la puerta, seguramente, esa persona saldrá corriendo hacia la despensa de la cocina, aunque no sepa donde está, sin pensarlo, su cuerpo actúa por instinto. Por lo tanto, podemos deducir que el instinto va fuertemente ligado a la función física.

Bien, esta es la herramienta de los visualizadores, es una herramienta de recopilación de información.

Carl Jung afirma que desde que nacemos estamos recopilando información constantemente, esto creo que es una teoría bastante aceptada hoy en día. Toda esta información pasará a formar parte de nuestra librería personal (inconsciente personal) ¿Cómo funciona entonces nuestra mente?

Cada vez que inspiramos, nuestra mente pone el foco de atención en el interior, la zona en el gráfico etiquetada como entorno interior, así, cuando expulsamos el aire, nuestro foco de atención se centra en el exterior. Lo que Carl Jung nos está sugiriendo, va más allá del simple sistema de respiración que a menudo utilizamos. Carl Jung nos está diciendo que al inspirar y expirar el aire, nuestra mente se comunica con el entorno exterior intercambiando información. Al mismo tiempo, cuando inspiramos las distintas funciones de nuestra mente, están compartiendo e intercambiando información entre ellas.

También podemos deducir, que el acto de respirar hace que nuestra mente este perfectamente sincronizada. Nuestra mente, con cada una de sus funciones principales, está dividida en dos partes: consciente e inconsciente. Existen otras partes intermedias pero en principio nos vamos a centrar en estas dos.


El Matrix o Inconsciente Colectivo


Según Carl Jung, nuestra mente está constantemente conectada al Inconsciente Colectivo por medio de la parte inconsciente de la función intuición-instinto.

El Inconsciente Colectivo, también llamado en visión remota Matrix, es como una gran biblioteca, como una inmensa red dónde está fluyendo la información constantemente. Lo que tiene que hacer el visualizador remoto, es desarrollar la habilidad de trasmitir la información existente en la parte inconsciente de nuestra mente hasta la parte consciente, puesto que el enlace con el Inconsciente Colectivo es permanente aunque no siempre consciente.

Debemos entonces deducir que toda la información vinculada a cualquier persona, objeto o situación, se encuentra almacenada de forma colectiva. Siendo la parte inconsciente de nuestra mente como una librería personal.


Los Gestalts

Elemento enigmático y a la vez esencial. En visión remota trabajamos siempre yendo de lo general a lo específico.

Esta frase resume muy brevemente el modo en el que un visualizador recoge la información obtenida durante la sesión. Necesitamos unos protocolos y estructuras para recoger la información de una forma ordenada, y no sólo eso, sino que lo hacemos de la forma más cómoda y útil para nuestra mente.

Podríamos comparar la visión remota con el aterrizaje de un avión. Cuando nos acercamos a nuestro destino y el avión comienza a descender para posicionarse en la pista de aterrizaje, a medida que vamos descendiendo, vamos siendo capaces de percibir las formas básicas de la zona de la pista de aterrizaje.

Podemos ver como al fondo de la imagen que percibimos existen montañas o llanuras, también veremos estructuras pudiendo ser estas edificaciones y otro tipo de objetos fabricados por el hombre, lagos, mares, etc ... No somos capaces de percibir esta información con detalle, pero si vemos las formas básicas pudiendo identificar si es una zona costera, por la presencia del mar, o montañosa por la presencia de montañas, etc ...

La visión remota funciona del mismo modo. Cuando comenzamos una sesión, lo primero que percibimos son las formas básicas del target, también llamadas gestalts. Tal y como vamos avanzando en la sesión vamos obteniendo información más concreta, siendo capaces de percibir colores, texturas, olores, sabores, temperaturas, dimensiones, ideas asociadas al target, formas, etc... pudiendo percibir esta información desde distintos puntos de vista y distancias. Es por ello que decimos que en visión remota trabajamos de lo general, gestalts, a lo especifico, información muy concreta, es la forma optima de trabajo para nuestra mente.

Gestalt es la palabra alemana para referirse a una forma. Y es un término utilizado en psicología definido como "Percepción de un todo o unidad global que es mayor que la suma de sus partes". El termino tiene sus orígenes en la Psicología Gestalt la cual se inicio como la corriente de psicología del siglo XX siendo el fundamento para los actuales estudios teóricos sobre la percepción. La psicología gestalt apareció a finales del siglo XIX como reacción a las escuelas científicas de estudios psicológicos.

En 1912 un hombre llamado Max Werthehimer publicó un documento en el cual se citaba un estudio que el y sus colegas llevaron a cabo, basado en un experimento al cual llamaron phi-phenomenon. Este experimento consistía en mostrar muchas imágenes estáticas que cuando se mostraban en una rápida progresión creaban al espectador la ilusión de movimiento. El mejor ejemplo que tenemos sobre esto es la forma en que funcionan las películas.

Era evidente que la mente no registraba todo lo que percibía de forma fragmentaria, sino que tomaba todos los fragmentos de un campo como un todo o unidad global. Este experimento se convirtió en lo que hoy conocemos como la Ley de Pragmanz.

La historia contenida en el párrafo anterior debería entenderse dentro de su contexto psicológico, el uso en visión remota es similar en teoría. En visión remota el gestalt se entiende como el rasgo que define los ideogramas.

En el inicio de una sesión de Visión Remota el visualizador enfoca con su mente al objetivo del cual pretende obtener información por medio de los Números de Referencia del Objetivo (NRO). Instantáneamente el Inconsciente Colectivo envía la información directamente al Sistema Nervioso Central y el visualizador produce un ideograma, en este instante hemos recibido el paquete de información asociado al target.

Los protocolos y estructuras propios de Visión Remota nos permitirán a partir de este momento percibir los datos e información y transcribirla en papel con palabras y dibujos. Los ideogramas representan los gestalts del target en su forma más básica, a partir de estos ideogramas, el visualizador podrá decodificar y descomprimir información muy específica y exacta.

Los ideogramas son la reacción de nuestro sistema nervioso, en forma de impulso, al entrar en contacto psíquicamente con el target, plasmándose como un "garabato" en el papel.


¿De donde salen los ideogramas? ¿Son universales?

Si nos basamos en la teoría de Carl Jung sobre el Inconsciente Colectivo, existen gestalts y arquetipos (modelos originales a partir de los cuales existen otros que han heredado características de estos modelos originales) los cuales existen en dicho colectivo inconsciente y a los cuales recurrimos a diario en nuestra forma de comprensión fundamental Carl Jung escribió en "El concepto del Inconsciente colectivo":

Existen tantos arquetipos como situaciones típicas existen en la vida. Una repetición sin fin de estas experiencias se graba en nuestra psique, no bajo la forma de imágenes con contenido sino como formas sin contenido, representando simplemente ciertos tipos de percepciones y acciones.

Cuando practicamos visión remota estamos accediendo a dicho Inconsciente Colectivo donde los gestalts allí existentes son universales.

En los muchos años de investigación sobre Visión Remota en el SRI y en la unidad de visión remota de la CIA, se descubrieron más gestalts universales, se descubrió que los mismos gestalts básicos se reproducían constantemente cuando se iniciaba una sesión de visión remota. Más tarde tras la mejora y refinamiento de los protocolos de Visión Remota más gestalts básicos fueron descubiertos.

Algunos de los gestalts básicos son: un circulo para representar una forma de vida, una línea horizontal para representar la tierra, una línea ondulada para el agua, una V invertida para las montañas, etc ...


Bilocación

Visión remota es una técnica relativamente nueva, con la expansión que se esta produciendo sobre todo en norte América y debido a que cada vez es más popular, se ha tenido que trabajar en buscar palabras y conceptos que puedan explicar como funciona esta técnica y porque. La bilocación es una de estas palabras.

Según el diccionario de la Real Academia Española, el termino bilocación significa estar en 2 lugares distintos al mismo tiempo. Entre los practicantes de visión remota este es un término muy utilizado aunque cuando se habla de bilocación se hace con un concepto un poco distinto a lo que se entiende por bilocación en otras áreas.

En visión remota no se produce una bilocación física, ni tampoco se trata de un viaje astral. Cuando el visualizador utiliza esta palabra, se esta refiriendo a que el foco de atención consciente e inconsciente del visualizador está dividido, la mitad intentando seguir la estructura del protocolo y la otra mitad en el lugar del objetivo en el Matrix.

Se dice que la bilocación es el estado mental más adecuado para que una sesión nos ofrezca resultados satisfactorios. La bilocación en visión remota induce al visualizador a un incremento de la sensitividad de la conciencia a lo cual se suele referirse como "estado de alta atención".


Algunos de los síntomas físicos de la bilocación son:


1. Confusión momentánea.

2. Olvidar el siguiente paso en el protocolo

3. Golpear rítmicamente con el bolígrafo, con la mano o el pié.

4. Faltan letras en las palabras o están las letras cambiadas de orden. (Ejemplo: Agardable, Cofusión)

5. No percibir lo que sucede alrededor.

6. Olvidar palabras que se usan normalmente (rugoso, exterior, …)

7. La mirada perdida.

8. Detrimento de la movilidad del cuerpo


Sólo la mitad de la atención está en la habitación contigo (en tu cuerpo) siguiendo los protocolos y estructuras de Visión Remota, la otra mitad está explorando el objetivo en el Matrix (Inconsciente colectivo).

Por lo que cuando terminamos una sesión suele suceder que te encuentras un poco aturdido o mareado, esto es un efecto secundario producido por la bilocación. Esto suele ser más pronunciado al principio, cuando se adquiere suficiente destreza y experiencia en visión remota estos efectos secundarios desaparecerán. Es recomendable que cuando se termine una sesión, el visualizador, se levante, camine un poco, beba agua, etc … y que no intente analizar la sesión hasta que transcurran unos 15 minutos como mínimo.

Seguramente te preguntarás ¿Cómo se consigue seguir la estructura de los protocolos y explorar al mismo tiempo el Matrix?

Para conseguir el estado de bilocación, el visualizador debe avanzar en la sesión de una forma rítmica con cadencia y velocidad, al resolver cada fase en el tiempo prefijado por el protocolo mientras se intenta separar la imaginación y los sentimientos del visualizador del resto de información, de la forma que se indica el protocolo, el visualizador es inducido a este estado llamado bilocación.

La gente que utiliza estados alterados de conciencia o practica las experiencias extracorporales no escribe sus percepciones en papel, pero por el contrario tienen experiencias muy profundas e impactantes. Esto es debido a que su atención se encuentra totalmente en el lugar remoto y cuando termine el "viaje astral" tendrá que recurrir a la memoria para recopilar la información, esto no quiere decir que sea mejor ni peor, simplemente indica que la finalidad es distinta, y por lo tanto los usos son también distintos.

Las experiencias extracorporales fueron también utilizadas para obtener información con fines militares en la CIA, pero los resultados fueron mínimamente satisfactorios debido a que la persona que practicaba la experiencia extracorporal no podía recuperar eficazmente y con precisión la información que había percibido durante el "viaje".

Se siguieron investigando las experiencias extracorporales y se comenzó a monitorizar las sesiones con un supervisor con el fin de que fuera recogiendo la información que se fuera obteniendo, pero la experiencia seguía siendo demasiado profunda para el practicante como para que este comunicara sus percepciones al monitor o supervisor.

Esto es debido a que la función mental que extrae la información, la ordena y la organiza en categorías no está accesible para la persona que practica el "viaje astral" y por lo tanto, el practicante no posee ninguna herramienta para recopilar la información.


Técnicas de Visión Remota - Introducción

Durante el tiempo en el que distintas agencias de inteligencia de todo el mundo han estado interesados en utilizar las facultades paranormales para obtener información de interés militar y de defensa, se ha estado investigando mayoritariamente 2 metodologías basadas cada una de ellas en un fenómeno paranormal distinto.


Los dos fenómenos paranormales son:

las EEC   (Experiencias Extracorporales)

la   PES   (Percepción Extrasensorial).


Las agencias de inteligencia de los EE.UU. estuvieron trabajando en las 2 fenomenologías, pero su interés se centró mayoritariamente en la PES.

Descubrieron que todos tenemos la habilidad de percibir información de forma extrasensorial en mayor o menor grado, dependiendo de una serie de factores en los que no vamos a entrar en este artículo.

Encargaron al SRI (Stanford Research Institute) que desarrollaran una técnica y unos protocolos que permitieran entrenar a cualquier sujeto con el fin de obtener información de gran importancia. Tras algún tiempo de investigaciones e infinidad de pruebas en distintos laboratorios de los EE.UU., finalmente se dio con una estructura de procedimiento y un protocolo que con un mínimo de entrenamiento garantizaba que cualquier persona pudiera aprender a utilizar la PES de forma optima.

Este fue el motivo por el cual, al dar con dicha técnica, se centraron más en la utilización de la PES. Dicha técnica es CRV (Coordinate Remote Viewing) que con el tiempo paso a llamarse Controled Remote Viewing.

Por otro lado también estuvieron investigando sobre las Experiencias Extracorporales y su utilización, así surgió la ERV (Extended Remote Viewing), que es similar en esencia a una experiencia extracorporal, según dicen algunos, las investigaciones sobre las EEC’s no tuvieron un resultado satisfactorio, lo cual no significa que el fenómeno no exista o que no sirva para otros propósitos, por otro lado y aunque siendo menos popular, la ERV sigue teniendo sus partidarios hoy en día. En el resto del mundo, la URSS, Francia, Israel, Inglaterra, etc … se centraron más en las EEC’s y la ERV.

Por otra parte, la información existente sobre la preferencia de ERV o CRV por parte del gobierno de EE.UU. permanece todavía clasificada, por lo que todos los datos conocidos sobre este menester provienen de los testimonios de los ex-militares que participaron en dichos proyectos y como suele suceder cada cual barre para su casa.

Intentaré ser lo más objetivo posible, presentando los pros y contras según la información que poseo.


Técnica Básica de ERV - Introducción

De igual forma que un niño puede leer muchos libros sobre como conducir un coche y jamás lo aprenderá hasta que lo experimente de forma repetida, aprender ERV es lo mismo, todo lo que pueda decir en este artículo sobre como practicar ERV's no es más que teórico y hasta que no lo pruebes no sabrás exactamente lo que es.

Cada persona lo experimentará de una forma distinta y puede que coincida con las directrices que en este texto daré o puede que no, por lo que sería muy interesante que aquellos que queráis experimentar con ERV dejéis vuestros comentarios y experiencias en el foro de ERV, así como cualquier pregunta o duda.


¿Como reconocer el estado Theta?

Esto es lo primero que debemos aprender, reconocer el momento en el que nuestro cerebro esta en estado Theta, en este estado es cuando podemos experimentar ERV.

La característica más clara que te indicará que estas en estado Theta es cuando sientes que el cuerpo está dormido pero la mente sigue despierta. Es como si perdieras el envoltorio que es el cuerpo físico y tan sólo fueras "mente". Tu cerebro esta ralentizando la emisión de ondas eléctricas y empieza a ignorar las señales eléctricas que provienen del cuerpo, pasado un breve periodo de tiempo ya no pensaras en ti como "existencia dentro de un cuerpo".

Otra indicador de que estas en estado Theta es la rápida sucesión de imágenes que aparecen en tu pantalla mental. Será como si tu imaginación y tus procesos mentales están fuera de control, esto es debido a que el cuerpo y los procesos mentales están dormidos y tu mente ya no tiene que atender a sus peticiones, ahora es libre para explorar este otro modo de percepción.

Algunas personas experimentan como si estuvieran soñando pero tienen control total de lo que sucede en el sueño, la experiencia es muy vivida, real en lugar de virtual. Este es otro indicador. Resumiendo, reconocemos Theta por el adormecimiento del cuerpo y la numerosa existencia de imágenes pasando a gran velocidad.


¿Una vez en estado Theta que hago?

1. Pedir la información concreta

La mejor forma de pedir información es por medio de la emoción o la intención, por lo que es imprescindible que antes de comenzar la sesión dediques un tiempo a pensar en la información que quieres obtener, de esta forma, cuando llegues al estado theta no necesitarás pensar ... ¿que información quería obtener? Es como cuando intentas decir algo tan sólo con la mirada, esta es la forma, usar la intención. En el momento en que manifiestas tu intención, inmediatamente obtienes la respuesta.


2. La información está llegando...

Cuando comience a llegar la información (inmediatamente después de la pregunta), no pienses en nada, no intentes analizar lo que ves, oyes, sientes, etc... se un observador pasivo, si ves una forma triangular no intentes descifrar lo que es (montaña, pirámide, un juguete, ...) este es el tipo de interferencia más común, en visión remota lo llamamos AOL (Analytical Overlay), evítalo a toda costa. Tan sólo intenta recordar que has visto una forma triangular y continua.

A continuación haz preguntas referentes a información sensorial, ¿cuales son los colores más importantes?, ¿cual es la temperatura?, ¿es grande o pequeño el objetivo?, etc... la respuesta deberá llegar inmediatamente, debes mantener tu mente ocupada en recopilar información para evitar que la mente comience a pensar en lo que está viendo, así evitas salir de theta, esto debes hacerlo sobre todo si lo que ves no es reconocible a primera vista.

Nuestra mente tiende a completar la información que no reconoce a primera vista, y casi siempre lo completa de forma errónea, evita esto haciendo preguntas sobre, colores, texturas, olores, sabores, temperaturas, sonidos, dimensiones, etc...

Como dije al principio, con la práctica sabrás exactamente lo que he intentado decir.

Paso a Paso ...


0. Decide cual será tu objetivo antes de empezar y dedícale unos minutos a las cosas que quieres saber sobre el. Se muy concreto.


1. Escucha la música:  Estado Theta

Tu cerebro intenta sincronizar la frecuencia de las ondas cerebrales a la frecuencia de los sonidos que percibe por medio de la percepción auditiva, al principio es conveniente usar este mp3 para ayudarte a entrar en estado theta más fácilmente, con la práctica te será muy fácil entrar en estado Theta sin ayuda externa de sonidos.

2. Utiliza unos cascos estereofónicos para escuchar el mp3, pon un volumen que sea audible, pero moderado, si pones demasiado volumen terminarás con dolor de cabeza.

3. Lo ideal es realizar el experimento tumbado en la cama, o sentado cómodamente. Relájate, no pienses en nada, déjate llevar.

4. Pasados unos minutos sabrás que estas en estado Theta por los indicadores que antes describí (cuerpo dormido, rápida sucesión de imágenes).

5. Cuando estés en theta procede a preguntar lo que desees sobre el objetivo.

6. El mp3 completo dura 10 minutos, si consigues entrar en estado Theta puede que la sesión se alargue más de esos 10 minutos, cuando desees terminar la sesión, tan sólo tienes que despertarte (no por intención sino por pensamiento "ahora quiero despertarme").


Si conseguís entrar en Theta pero no conseguís obtener la información que pedisteis puede ser por varios motivos, no dudéis en preguntar en el foro.

Si esto sucede no te desanimes, el cerebro esta siendo entrenado en entrar en modo Theta bajo demanda y con un poco de práctica lo conseguirás, cada persona tiene su ritmo de aprendizaje.


Diferencias entre CRV y ERV


El principal problema al que nos enfrentamos cuando utilizamos cualquier tipo de Visión Remota, consiste en saber reconocer y separar los datos reales de los que provienen de nuestro pensamiento o imaginación.

Con motivo de resolver este problema, surgen los partidarios de la CRV que afirman que dicha técnica dispone de los mejores mecanismos y herramientas para resolver el problema; por otro lado, los partidarios de la ERV, afirma que es la ERV la que resuelve mejor este handicap.

En mi modesta opinión creo que las dos son buenas opciones, no obstante veamos a continuación la tabla de frecuencias y desde este punto analizaremos los pros y contras de ambas técnicas.


Delta

De 0,1 a 3 Hz

Sueño profundo, sueños lúcidos, incremento de las funciones de inmunidad, hipnosis.

Theta

De 3 a 8 Hz

Relajación profunda, meditación, incremento de memoria, concentración, creatividad, sueños lucidos, ...

Alpha

De 8 a 12 Hz

Relajación suave, “super learning”, pensamiento positivo, ...

 

De 12 a 15 Hz

Atención relajada

Beta

De 16 a 18 Hz

Aumenta la habilidad mental, atención, estado de alerta , Inteligencia, etc …

 

Más de 18 Hz

Completamente despierto, estado normal de alerta, estrés y ansiedad

Gamma

40 Hz

Asociada a las funciones de alto nivel de procesamiento de la información

 


En CRV se trabaja en el rango de Alpha-Beta, este es el estado en el que te encuentras cuando por ejemplo estás pasando por la calle. Es el estado de conciencia normal cuando estas despierto, obviamente los patrones de pensamiento en este estado son existentes.

Cuando se utiliza ERV se está en estado Theta. Donde no existen patrones de pensamiento. Por lo que si estas en un estado alpha-beta (cuando realizas sesiones de CRV), existe un mayor riesgo de que la información percibida esté infectada por los pensamientos e imaginación, ya que en este estado la actividad de la función lógica de la mente es mayor.

En cambio cuando prácticas ERV, donde la función intelectual no tiene actividad, no existen interferencia con la imaginación o el pensamiento, entonces surge un nuevo problema, mantenerte en estado Theta, porque en cuanto existe actividad de los procesos intelectuales, automáticamente, cambias a estado Alpha, donde si existe el pensamiento, la imaginación, y todo tipo de procesos lógicos.

Para realizar con éxito una sesión de visión remota mediante CRV o cualquiera de sus variantes, tienes que aprender, memorizar y practicar las estructuras con el fin de instalar en el inconsciente dichas estructuras, así ya no tienes que pensar cual es el siguiente paso, en esta fase como se rellena la información, que tipo de información va en cada columna, etc.… es como si estuvieras realizando la sesión en una especie de piloto automático, al mismo tiempo los procesos inconscientes están ocupados en seguir la estructura, de esta forma se reduce el uso de la función intelectual, y así la contaminación de la información.

En ERV si eres capaz de mantenerte en estado Theta y realizar tareas mentales sin pensar en ellas serás capaz de obtener información sin peligro a que contenga interferencias. Ese es el problema para la mayoría de gente, reconocer que estas en estado Theta y mantenerte en el.

Normalmente el estado Theta se experimenta muy brevemente justo antes de quedar dormido.

En cualquier caso, para que entiendas esta dificultad imagina lo siguiente:

Estás intentando hacer una sesión de ERV, te tumbas en la cama con los ojos cerrados y en un momento determinado, si crees estar en estado Theta y piensas “creo que ya estoy en estado theta”, ya puedes imaginar lo que sucede, que acabas de salir de Theta.

El truco para aprender ERV, entonces esta en aprender una serie de indicadores y pistas que te informan que estas en estado Theta y entonces por medio de algunas técnicas obtener la información deseada, todo esto sin analizar dicha información, puesto que si comienza el análisis, se pierde el estado Theta.

Las técnicas para obtener información cuando estas en estado Theta a las que me refiero en el párrafo anterior, se basan en como hacer “Notas Mentales” de forma que puedas recuperar dichas Notas Mentales cuando despiertes de la sesión.


Conclusión

Ambas técnicas son excelentes para obtener información, con CRV tienes que aprender las estructuras de forma que no tengas que pensar en ello y con ERV tienes que practicar muchísimo para no salirte del estado Theta.


 

Visión Remota

Visión remota es la capacidad psíquica de recibir información o impresiones de un evento, persona, objeto o lugar que se encuentren a gran distancia. Es considerada como una forma de percepción extrasensorial. El término se dio a conocer durante los años setenta por los físicos Harold Puthoff y Russell Targ, parapsicólogos del SRI International, para separarlo de la clarividencia​, aunque según Targ, el término fue sugerido por primera vez por Ingo Swann en diciembre de 1971 durante un experimento en la American Society for Psychical Research en la ciudad de Nueva York.

Hasta la fecha, no existe evidencia científica que apoye la existencia de la visión remota, por lo que es visto por la comunidad científica como una pseudociencia.

Por lo general, se espera que un espectador remoto brinde información sobre un objeto, evento, persona o ubicación que está oculta a la vista física y separada a cierta distancia.​

La visión remota se popularizó en la década de 1990 con la desclasificación de ciertos documentos relacionados con el Proyecto Stargate, un programa de investigación de 20 millones de dólares que había comenzado en 1975 y fue patrocinado por el gobierno de Estados Unidos, en un intento de determinar cualquier aplicación militar potencial de los fenómenos psíquicos. El programa se terminó en 1995 después de que no pudo producir ninguna información de inteligencia procesable.


Antecedentes iniciales

En la literatura ocultista y espiritualista temprana, la visión remota se conocía como telesthesia y clarividencia itinerante. Rosemary Guiley lo describió como "ver objetos remotos u ocultos con clarividencia con el ojo interior, o en un supuesto viaje fuera del cuerpo".

El estudio de los fenómenos psíquicos por parte de los principales científicos comenzó a mediados del siglo XIX. Los primeros investigadores incluyeron a Michael Faraday, Alfred Russel Wallace, Rufus Osgood Mason y William Crookes. Su trabajo implicó principalmente la realización de pruebas experimentales enfocadas en individuos específicos que se pensaba que eran dotados psíquicamente. Los informes de pruebas aparentemente exitosas fueron recibidos con mucho escepticismo por parte de la comunidad científica.

En la década de 1930, Joseph Banks Rhine expandió el estudio del desempeño paranormal a poblaciones más grandes, utilizando protocolos experimentales estándar con sujetos humanos no seleccionados. Pero, al igual que en los estudios anteriores, Rhine se mostró reacio a publicar este trabajo demasiado pronto debido al temor a las críticas de los científicos convencionales.

Este escepticismo continuo, con sus consecuencias para la revisión por pares y la financiación de la investigación, aseguró que los estudios paranormales siguieran siendo un área marginal de la exploración científica. Sin embargo, en la década de 1960, las actitudes contraculturales predominantes silenciaron parte de la hostilidad anterior. El surgimiento de lo que se denomina pensamiento de la "Nueva Era" y la popularidad del Movimiento del potencial humano provocaron un mini-renacimiento que renovó el interés público en los estudios de la conciencia y los fenómenos psíquicos y ayudó a que el apoyo financiero estuviera más disponible para la investigación de tales temas.

A principios de la década de 1970, Harold Puthoff y Russell Targ se unieron al Laboratorio de Electrónica y Bioingeniería del Instituto de Investigación de Stanford (SRI, ahora SRI International) donde iniciaron estudios de lo paranormal que, en un principio, fueron apoyados con fondos privados de la Parapsychology Foundation y el Instituto de Ciencias Noéticas.

A finales de la década de 1970, los físicos John Taylor y Eduardo Balanovski probaron al psíquico Matthew Manning en visión remota y los resultados resultaron "completamente infructuosos".

Uno de los primeros experimentos, alabado por los proponentes por haber mejorado la metodología de las pruebas de visualización remota y por elevar los estándares experimentales futuros, fue criticado por filtrar información a los participantes al dejar pistas inadvertidamente. Algunos experimentos posteriores tuvieron resultados negativos cuando se eliminaron estas pistas.

El consejo de los espectadores en el " proyecto Stargate " siempre fue tan poco claro y poco detallado que nunca se ha utilizado en ninguna operación de inteligencia.


Rechazo y rescisión

A principios de la década de 1990, la Junta de Inteligencia Militar, presidida por el jefe de la Agencia de Inteligencia de la Defensa, Harry E. Soyster, nombró al coronel del ejército William Johnson para administrar la unidad de visualización remota y evaluar su utilidad objetiva. La financiación se disipó a finales de 1994 y el programa entró en declive. El proyecto fue transferido de DIA a la CIA en 1995.

En 1995, la CIA contrató al American Institutes for Research (AIR) para realizar una evaluación retrospectiva de los resultados generados por el Proyecto Stargate. Los revisores incluyeron a Ray Hyman y Jessica Utts. Utts sostuvo que había habido un efecto positivo estadísticamente significativo,​ con algunos sujetos puntuando entre un 5% y un 15% por encima de la probabilidad.​ Hyman argumentó que la conclusión de Utts de que se había demostrado la existencia de ESP, "es prematura, por decir lo menos". Hyman dijo que los hallazgos aún no se habían replicado de forma independiente, y que sería necesaria más investigación para "reclamar legítimamente la existencia de funcionamiento paranormal".​ Basándose en sus dos estudios, que recomendaban un mayor nivel de investigación crítica y controles más estrictos, la CIA puso fin al proyecto de 20 millones de dólares en 1995.​ La revista Time declaró en 1995 que tres psíquicos de tiempo completo todavía estaban trabajando con un presupuesto anual de 500.000 dólares en Fort Meade, Maryland, que pronto se cerraría.

El informe AIR concluyó que no se produjeron datos de inteligencia utilizables en el programa.​ David Goslin, del AIR, dijo: "No hay evidencia documentada de que tenga algún valor para la comunidad de inteligencia".


Investigación del gobierno del Reino Unido

En 2001–2002, el gobierno del Reino Unido realizó un estudio sobre 18 sujetos no entrenados. Los experimentadores registraron el campo eléctrico y el campo magnético alrededor de cada espectador para ver si la actividad cerebral de las vistas exitosas causaba que se emitieran campos más altos de lo habitual desde el cerebro. Sin embargo, los experimentadores no encontraron ninguna evidencia de que los espectadores hubieran accedido a los objetivos en la fase de recopilación de datos, el proyecto se abandonó y los datos nunca se analizaron ya que no había ocurrido ninguna actividad de RV (visión remota). Se detectaron algunos campos eléctricos de "banda estrecha" durante las visitas, pero se atribuyeron a causas externas. El experimento fue revelado en 2007 después de una solicitud de liberación de información del Reino Unido.


Programa de percepción remota de PEAR

A finales de la década de 1970, el Laboratorio de Investigación de Anomalías de Ingeniería de Princeton (PEAR) llevó a cabo una extensa investigación sobre visualización remota. En 1989, había realizado 336 ensayos formales, informando una puntuación z compuesta de 6.355, con un valor p correspondiente de 10.​ En una crítica de estos resultados en 1992, Hansen, Utts y Markwick concluyeron: "Los experimentos de observación remota de PEAR se apartan de los criterios comúnmente aceptados para la investigación formal en ciencia. De hecho, son sin duda algunos de los experimentos ESP de peor calidad publicados en muchos años."​ El laboratorio respondió que "ninguna de las quejas declaradas compromete los protocolos experimentales o métodos analíticos de PEAR" y reafirmó sus resultados.

Siguiendo el énfasis de Utts en la replicación y el desafío de Hyman sobre la consistencia entre laboratorios en el informe AIR, PEAR realizó varios cientos de ensayos para ver si podían replicar los experimentos SAIC y SRI. Crearon una metodología de juicio analítico para reemplazar el proceso de juicio humano que fue criticado en experimentos anteriores, y publicaron un informe en 1996. Sentían que los resultados de los experimentos eran consistentes con los experimentos de SRI. Sin embargo, otros en la comunidad parapsicológica y dentro de la comunidad científica en general han propuesto fallas estadísticas.


Recepción Científica

Se han realizado diversos estudios científicos sobre visión remota. Los primeros experimentos produjeron resultados positivos, pero tenían fallas invalidantes. Ninguno de los experimentos más recientes ha mostrado resultados positivos cuando se realiza en condiciones debidamente controladas.​ Esta falta de experimentos exitosos ha llevado a la comunidad científica dominante a rechazar la visualización remota, basándose en la ausencia de una base de evidencia, la falta de una teoría que explique visualización remota y la falta de técnicas experimentales que puedan proporcionar resultados positivos fiables.

Los escritores científicos Gary Bennett, Martin Gardner, Michael Shermer y el profesor de neurología Terence Hines describen el tema de la visión remota como pseudociencia.

C.E.M. Hansel, quien evaluó los experimentos de visión remota de parapsicólogos como Puthoff, Targ, John B. Bisha y Brenda J. Dunne, señaló que faltaron controles y no se tomaron precauciones para descartar la posibilidad de fraude. Concluyó que el diseño experimental se informó de manera inadecuada y "demasiado poco controlado para cumplir una función útil".

El psicólogo Ray Hyman dice que, incluso si los resultados de los experimentos de visualización remota se reprodujeran en condiciones específicas, todavía no serían una demostración concluyente de la existencia del funcionamiento psíquico. Él culpa de esto a la dependencia de un resultado negativo: las afirmaciones sobre ESP se basan en los resultados de experimentos que no se explican por medios normales. Dice que los experimentos carecen de una teoría positiva que oriente sobre qué controlar sobre ellos y qué ignorar, y que "los parapsicólogos aún no se han acercado a (tener una teoría positiva)".

Hyman también dice que la cantidad y la calidad de los experimentos en RV son demasiado bajas para convencer a la comunidad científica de "abandonar sus ideas fundamentales sobre causalidad, tiempo y otros principios", debido a que sus hallazgos aún no se han replicado con éxito bajo cuidadosos escrutinio.

Martin Gardner ha escrito que el investigador fundador Harold Puthoff era un cienciólogo activo antes de su trabajo en la Universidad de Stanford, y que esto influyó en su investigación en SRI. En 1970, la Iglesia de la Cienciología publicó una carta notariada que había sido escrita por Puthoff mientras realizaba una investigación sobre la visión remota en Stanford. La carta decía, en parte: "Aunque los críticos que ven el sistema de Cienciología desde el exterior pueden tener la impresión de que Cienciología es solo otro de los muchos 'esquemas' cuasi educativos cuasi religiosos, de hecho es un sistema altamente sofístico y altamente tecnológico más característica de la planificación empresarial moderna y la tecnología aplicada ".​ Entre algunas de las ideas que Puthoff apoyó con respecto a la visión remota estaba la afirmación del libro Occult Chemistry de que dos seguidores de Madame Blavatsky, fundadora de la teosofía, pudieron ver de forma remota la estructura interna de los átomos.

Michael Shermer investigó experimentos de visión remota y descubrió un problema con la lista de selección de objetivos. Según Shermer con los bocetos, solo se suelen utilizar un puñado de diseños, como líneas y curvas, que podrían representar cualquier objeto y ser interpretadas como un "acierto". Shermer también ha escrito sobre los sesgos de confirmación y retrospectiva que se han producido en experimentos de visión remota.

Varias organizaciones escépticas han realizado experimentos para visualización remota y otras supuestas habilidades paranormales, sin resultados positivos bajo condiciones adecuadamente controladas.


Señales sensoriales

Los psicólogos David Marks y Richard Kammann intentaron replicar los experimentos de visión remota de Russell Targ y Harold Puthoff que se llevaron a cabo en la década de 1970 en el Stanford Research Institute. En una serie de 35 estudios, no pudieron replicar los resultados, por lo que investigaron el procedimiento de los experimentos originales. Marks y Kammann descubrieron que las notas dadas a los jueces en los experimentos de Targ y Puthoff contenían pistas sobre en qué orden se llevaron a cabo, como hacer referencia a los dos objetivos de ayer, o tenían la fecha de la sesión escrita en la parte superior de la página. Concluyeron que estas pistas eran la razón de las altas tasas de aciertos del experimento. 


SegúnTerence Hines:

El examen de las pocas transcripciones reales publicadas por Targ y Puthoff muestra que esas pistas estaban presentes. Para averiguar si las transcripciones inéditas contenían pistas, Marks y Kammann escribieron a Targ y Puthoff solicitando copias. Es casi inaudito que un científico se niegue a proporcionar sus datos para un examen independiente cuando se le pregunta, pero Targ y Puthoff se negaron sistemáticamente a permitir que Marks y Kammann vieran copias de las transcripciones. Sin embargo, Marks y Kammann pudieron obtener copias de las transcripciones del juez que las utilizó. Se encontró que las transcripciones contenían una gran cantidad de pistas.


Thomas Gilovich ha escrito:

La mayor parte del material de las transcripciones consiste en los intentos honestos de los perceptores de describir sus impresiones. Sin embargo, las transcripciones también contenían material extraño considerable que podría ayudar a un juez a compararlas con los objetivos correctos. En particular, hubo numerosas referencias a fechas, horas y sitios visitados previamente que permitirían al juez colocar las transcripciones en la secuencia adecuada ... Asombrosamente, a los jueces en los experimentos de Targ-Puthoff se les dio una lista de sitios objetivo en el orden exacto orden en que se utilizaron en las pruebas!

Según Marks, cuando se eliminaron las señales, los resultados cayeron a un nivel esperado por azar. Marks pudo lograr el 100 por ciento de precisión sin visitar ninguno de los sitios por sí mismo, pero utilizando señales.​ James Randi ha escrito que las pruebas controladas por varios otros investigadores, eliminando varias fuentes de señales y evidencia extraña presente en las pruebas originales, produjeron resultados negativos. Los estudiantes también pudieron resolver las ubicaciones de Puthoff y Targ a partir de las pistas que se habían incluido inadvertidamente en las transcripciones.

Marks y Kamman concluyeron: "Hasta que se pueda confirmar la visión remota en condiciones que impidan la indicación sensorial, las conclusiones de Targ y Puthoff seguirán siendo una hipótesis sin fundamento".​ En 1980, Charles Tart afirmó que un nuevo juicio de las transcripciones de uno de los experimentos de Targ y Puthoff reveló un resultado por encima de la probabilidad. Targ y Puthoff se negaron nuevamente a proporcionar copias de las transcripciones y no fue hasta julio de 1985 que se pusieron a disposición para su estudio cuando se descubrió que todavía contenían señales sensoriales. Marks y Christopher Scott (1986) escribieron "considerando la importancia de la hipótesis de visualización remota de la eliminación adecuada de señales, el fracaso de Tart en realizar esta tarea básica parece más allá de la comprensión. Como se concluyó anteriormente, la visualización remota no se ha demostrado en los experimentos realizados por Puthoff y Targ, sólo el fracaso repetido de los investigadores para eliminar las señales sensoriales ".

La información de las sesiones de visión remota del Proyecto Stargate era vaga e incluía una gran cantidad de datos irrelevantes y erróneos, nunca fue útil en ninguna operación de inteligencia y se sospechaba que los gerentes de proyecto en algunos casos cambiaron los informes para que se ajustaran a las señales de fondo.

Marks en su libro The Psychology of the Psychic (2000) discutió en detalle las fallas del Proyecto Stargate. Escribió que había seis características de diseño negativas de los experimentos. No se descartó la posibilidad de pistas o fugas sensoriales, no hubo replicación independiente, algunos de los experimentos se llevaron a cabo en secreto, lo que hizo imposible la revisión por pares. Marks señaló que el juez Edwin May también era el investigador principal del proyecto y esto era problemático, lo que generaba un gran conflicto de intereses con la posibilidad de colusión, advertencias y fraude. Marks concluyó que el proyecto no era más que un "engaño subjetivo" y después de dos décadas de investigación no había podido proporcionar ninguna evidencia científica para la visualización remota.

Marks también ha sugerido que los participantes de los experimentos de visualización remota están influenciados por la validación subjetiva , un proceso mediante el cual se perciben correspondencias entre estímulos que, de hecho, están asociados de forma puramente aleatoria.

El profesor Richard Wiseman, psicólogo de la Universidad de Hertfordshire y miembro del Comité para la Investigación Escéptica (CSI) ha señalado varios problemas con uno de los primeros experimentos en SAIC, incluida la fuga de información. Sin embargo, indicó la importancia de su enfoque orientado a procesos y de su perfeccionamiento de la metodología de visualización remota, lo que significa que los investigadores que replican su trabajo podrían evitar estos problemas.​ Wiseman insistió más tarde en que había múltiples oportunidades para que los participantes en ese experimento fueran influenciados por señales inadvertidas y que estas señales pueden influir en los resultados cuando aparecen.


Participantes seleccionados del estudio de visión remota


Ingo Swann, un destacado participante de la investigación en visión remota.

Pat Price, uno de los primeros visores remotos

Joseph McMoneagle, uno de los primeros espectadores remotos.

Courtney Brown, politóloga y fundadora del Farsight Institute

David Marks, un crítico de la visión remota, después de encontrar pistas sensoriales y editar las transcripciones originales generadas por Targ y Puthoff en el Instituto de Investigación de Stanford en la década de 1970.

Uri Geller, objeto de un estudio de Targ y Puthoff en el Instituto de Investigación de Stanford.

Jacques Bergier - Melquisedeque

  Melquisedeque aparece pela primeira vez no livro Gênese, na Bíblia. Lá está escrito: “E Melquisedeque, rei de Salem, trouxe pão e vinho. E...