sábado, 8 de maio de 2021
A Historia dos Demônios
Centiloquium Ptolomei
Os Cem Aforismos de Ptolomeu
1. Abs te & à Scientia, a partir de Vós e da ciência; pois é impossível que o Artista possa prever a ideia específica das coisas; tampouco podem os sentidos receber uma noção particular, mas apenas geral, da questão sensível; pelo que ele deverá usar a conjectura, pois ninguém pode prever os particulares a não ser aquele que está inspirado.
2. Quando aquele que faz a pergunta a considerar melhor, verificará que há pouca diferença entre a coisa perguntada e a ideia dela na sua mente.
3. Aquele que deseja estudar qualquer arte, tem na sua natividade, indubitavelmente, alguma estrela da mesma natureza muito bem fortificada.
4. Aquele cuja mente tenha uma natural inclinação para qualquer ciência alcançará maior perfeição nela do que alguém que se esforce arduamente e se afadigue no estudo para a alcançar.
5. Aquele que for hábil nesta ciência pode evitar muitos dos efeitos das estrelas, quando conhece as suas naturezas, e diligentemente se prepara para receber os seus efeitos.
6. Uma eleição de dias ou horas torna-se eficaz quando concorda com a natividade, pois de outro modo, a eleição, mesmo que seja bem feita, não trará proveito.
7. Ninguém pode conhecer as misturas das estrelas a não ser que conheça primeiro as suas naturais diferenças e as misturas de uma com a outra.
8. Sapiens, um homem sábio coopera com as operações celestiais e ajuda a natureza, tal como o lavrador ao arar e preparar o solo.
9. As formas que são geradas e corrompidas, estão sujeitas aos corpos celestes e são movidas por eles; portanto, aqueles que criam imagens fazem uso delas, observando quando os planetas entram nessas constelações e formas.
10. Na eleição de dias e horas, as duas infortunas são muito úteis e têm que ser usadas como o médico usa o veneno, habilmente, para a cura do ser humano.
11. Não façam qualquer eleição de dias e horas antes de conhecerem a qualidade da coisa pretendida.
12. O amor e o ódio provocam erros no julgamento, pois o afecto aumenta as ninharias e a inveja abusa igualmente das coisas importantes.
13. Quando a posição do céu significar que qualquer coisa terá lugar, fazer uso no assunto dos dois malévolos, Saturno e Marte, mesmo que na natividade não fossem amistosos.
14. O Astrólogo mergulha em muitos erros quando a cúspide da sétima e o seu regente estão desafortunados ou afligidos.
15. Os ascendentes dos inimigos de um reino são aqueles signos que declinam do ascendente do reino. Os ascendentes dos amigos de um reino são os signos dos ângulos e os signos que se seguem àqueles ângulos; o mesmo é de considerar no início de opiniões cismáticas.
16. Quando planetas benevolentes regerem a oitava casa, aquele que nascer nessa altura sofrerá danos vindos de pessoas boas, mas se esses planetas estiverem bem afectados, o contrário acontecerá.
17. Quando forem dar o vosso julgamento a respeito da duração da vida de um homem idoso, não dêem julgamento antes de terem considerado quanto tempo poderá viver, de acordo com a sua natividade, i.e. considerando o Hyleg, o Alcocoden e as direcções assassinas.
18. Quando ambos os luminares estiverem no mesmo grau e minuto de um signo, no momento do nascimento de qualquer pessoa, e um planeta benevolente estiver no horóscopo, a pessoa que nascer nesse momento será afortunada em todos os seus actos. O mesmo acontecerá se as duas luzes se contemplarem entre si por oposição a partir da primeira e da sétima, qualificadas como anteriormente; mas, se uma infortuna estiver no horóscopo, julgar o contrário.
19. Quando a Lua está em conjunção com Júpiter e nessa altura for tomado um medicamento purgativo, este toma-se inválido e ineficaz.
20. Não se toque em qualquer parte do corpo com um instrumento para retirar sangue quando a Lua estiver no signo que governa esse membro.
21. Quando a Lua estiver em Virgem ou em Peixes, e o regente do ascendente em aspecto a um planeta sob a Terra, ajuda muito à actuação do medicamento purgativo; mas, se ela estiver em aspecto a um planeta acima da Terra, o paciente será sujeito ao vómito.
22. Não se corte nem se vista uma roupa ou um fato novo se a Lua estiver em Leão; e se ela aí estiver desafortunada, será ainda pior.
23. A Lua em aspecto ou conjunção com os planetas toma o nativo vacilante na sua disposição; e se esses planetas estiverem fortes, será activo e ágil; mas se estiverem fracos, indolente e incapaz.
24. Um eclipse de qualquer dos luminares nos ângulos de uma natividade ou revolução anual é prejudicial; mas a hora dele é tomada da distância entre o grau a ascender e o grau do eclipse e, tal como num eclipse solar tomamos para cada hora da sua duração um ano, assim também para um eclipse da Lua, tomamos para cada hora um mês.
25. Façam com que o M.C. e qualquer significador perto dele seja dirigido pelas tábuas de ascensão recta, mas no horóscopo pelas tábuas de ascensão oblíqua sob a elevação do nascimento.
26. Qualquer coisa sobre que se pergunte é muito obscurecida quando o planeta que significa o assunto está combusto, sob a Terra, ou numa casa nefasta do céu; mas o assunto toma-se extremamente evidente quando esse planeta está a ir das suas debilidades para as suas dignidades, e para a sua própria casa.
27. A parte do corpo que é governada pelo signo em que se encontra Vénus no nascimento é proporcionalmente torneada e belamente formada; entenda-se o mesmo sobre os outros planetas.
28. Se não conseguirem colocar a Lua (nas eleições) em boa configuração com dois planetas, façam com que fique perto de alguma estrela fixa da natureza de que deveria ser o planeta.
29. As estrelas fixas (quando designam apenas promoções) dão admiráveis e incríveis promoções, que geralmente terminam em incrível miséria.
30. Considerem bem a coroação do primeiro rei de qualquer país ou religião, se o ascendente a coroação concordar com o ascendente daquele que tem esperanças de lhe suceder, ele suceder-lhe-á nesse reino.
31. Quando o significador de um reino for dirigido aos pontos anaréticos, o rei ou algum grande príncipe nesse reino morrerá.
32. Um aspecto amistoso das estrelas contribui muito para a amizade de duas pessoas; mas a qualidade da coisa em que concordam é conhecida pelas suas natividades.
33. A partir da concordância dos luminares e dos horóscopos de duas pessoas, conhece-se o amor e o ódio entre eles; e os signos chamados obedientes aumentam a amizade.
34. O planeta que tiver a maioria das dignidades no lugar da Lua Nova, se nessa altura estiver angular, governará os assuntos principais desse mês.
35. Quando o sol transitar o lugar de qualquer significador principal (no ingresso) dá então a esse planeta força e poder para alterar o ar.
36. Nas fundações das cidades, tenham respeito pelas estrelas fixas; mas na construção das casas observem apenas os planetas, e as cidades que, na sua fundação, tinham Marte no seu M.C., os seus príncipes morrem geralmente pela espada.
37. Aqueles que têm os signos de Virgem ou Peixes a ascender, alcançarão honra e reputação através da sua própria indústria; mas aqueles que têm Carneiro ou Balança a ascender serão a causa da sua própria morte; o mesmo pode ser também observado noutros signos.
38. Quando Mercúrio estiver em qualquer das casas de Saturno na natividade de qualquer pessoa, e forte, o nativo tem grandes talentos naturais; capaz de aprender qualquer coisa; mas se estiver em qualquer das casas de Marte, dá então ao nativo uma língua eloquente, e isto dá-se especialmente em Carneiro.
39. Se a casa onze estiver desafortunada na coroação de qualquer rei, significa que os criados da sua casa serão pobres; mas se a segunda casa estiver desafortunada, ameaça os seus súbditos com prejuízos no seu património.
40. Quando o ascendente está sitiado pelos corpos ou raios malignos das infortunas, o nativo deleitar-se-á em actos vis, e os perfumes fedorentos serão os mais gratificantes para o seu olfacto.
41. Quando derem início a qualquer viagem, certifiquem-se que a oitava casa e o seu regente não estão desafortunados; mas no regresso, prestem atenção à segunda casa e ao seu regente.
42. Uma doença ou enfermidade começando quando a Lua está num signo em que uma infortuna se encontrava no radix, ou em sua quadratura ou oposição, provará ser muito grave, e se ela estiver nessa altura em mau aspecto a uma infortuna, será perigosa; mas, se na altura em que se fica doente, ela estiver sobre o lugar radical de uma fortuna, não haverá perigo.
43. Os aspectos maléficos de uma nação ou reino sobrepõem-se aos aspectos temporais contrários, visto eu os entender assim: Que nas predições gerais, o destino do reino deve ser considerado primeiro, -depois o das cidades, opiniões, etc. Por fim, os dos seres humanos, o principal dos quais é a natividade do príncipe daquele país a ser considerado.
44. Ao levantar uma figura na decumbitura, se for contrária à do radix, a pessoa doente estará em perigo, especialmente se nenhum bom planeta ajudar.
45. Aquele que tem os principais regentes da sua natividade fora dos signos humanos, não será sociável com a humanidade.
46. Grande felicidade é prometida nas natividades a partir das estrelas fixas, e a partir do ângulo da conjunção anterior, e a partir do grau da Parte da Fortuna, quando o grau ascendente no nascimento sucede ser o mesmo.
47. Quando, na natividade de qualquer pessoa, um planeta maligno estiver colocado onde uma fortuna se encontrava na natividade de outra pessoa, aquele que tiver a fortuna assim colocada, sofrerá prejuízo a partir da outra.
48. Quando o M.C. da natividade de um rei for o ascendente de um súbdito, ou os principais regentes estiverem em boas configurações, eles permanecerão inseparáveis; julgar o mesmo quando a sexta casa de um criado for a mesma do seu amo.
49. Quando o horóscopo de um súbdito estiver a culminar na natividade do seu príncipe, o seu senhor instrui-lo-á de tal forma que será governado por ele.
50. Não se esqueçam das 119 conjunções dos planetas, pois é delas que é conhecida a gestação e a corrupção das coisas no mundo.
51. Seja qual for o signo em que se encontra a Lua no momento do nascimento, façam desse signo o ascendente na concepção, e no signo em que ela se encontrar na concepção, façam dele ou do seu oposto o ascendente no nascimento.
52. Os regentes das natividades dos homens altos estão nas suas sublimidades, e os seus horóscopos nos inícios dos signos; mas nas natividades dos homens baixos, podem ser encontrados nas suas quedas, e considerem também se os signos a ascender são de longa ou curta ascensão.
53. Os regentes das natividades dos homens magros não têm nenhuma latitude; mas dos homens gordos têm-na; se a latitude for Sul, o nativo é mais ágil; mas se for Norte, é mais lânguido e inerte.
54. Quando o principal significador nos edifícios estiver ligado a planetas sob a Terra, estes dificultam a erecção do edifício.
55. A nefasta influência de Marte contra navios é muito diminuída quando não está colocado na décima nem na décima primeira casas do céu; pois em qualquer destes lugares destrói o navio, mas se uma estrela fixa da natureza de Marte estiver no ascendente, o navio será incendiado.
56. Desde a Lua Nova até à Cheia, a humidade e a seiva dos corpos aumenta; mas da Lua Cheia até à Nova, diminui.
57. Mudem de médico quando a sétima casa e o seu regente estiverem afligidos.
58. Considerem o lugar da conjunção, em que parte do céu cai a partir do ascendente do ano; pois quando a profecção chegar a esse ponto, o acontecimento surgirá.
59. Não julguem precipitadamente que a pessoa ausente está morta, antes de considerarem se não estará bêbado, nem digam que sofreu um ferimento antes de inquirirem se não terá sido sangrado; nem julguem que ele encontrará um tesouro escondido antes de terem investigado se ele não terá aceitado recentemente alguma coisa como penhor; visto as figuras de todas estas perguntas serem tão parecidas.
60. Ao julgar o estado de pessoas doentes, observem os dias críticos e o lugar da Lua nos ângulos de uma figura de 16 lados; pois se esses ângulos estiverem bem afectados, tudo correrá bem com o doente; mas se estiverem afligidos, julguem o contrário.
61. A Lua significa as coisas que pertencem ao corpo, porque são as mais parecidas com ela, conforme a sua natureza.
62. Se começarem o vosso trabalho a partir do minuto da conjunção, poderão dar julgamento a respeito da mutação do ar naquele mês; pois, conforme for a natureza do principal regente do ângulo de qualquer figura, assim será o efeito que terá; pois esse planeta superintenderá a constituição do ar. Considere-se também, além destas coisas, a estação do ano.
63. Quando Saturno e Júpiter chegarem a uma conjunção, verificar qual deles está mais elevado, e julgar em conformidade com a sua natureza; fazer o mesmo na conjunção dos outros planetas.
64. Quando tiverem considerado o regente da pergunta, verifiquem qual é a dignidade essencial que ele tem na revolução do querente, ou no ascendente da Lua Nova anterior, e julgar em conformidade.
65. Na conjunção menor, a diferença da média, e na conjunção média a diferença da maior. Se Ptolomeu refere o sentido deste aforismo ao anterior ou se fala dele directamente, para que seja entendido por si só, não sei; e por isso deixo-o assim.
66. Não usem nenhuma profecção sozinha, mas considerem também a concordância das outras estrelas, quer estas confiram, quer subtraiam.
67. Os anos do nativo são diminuídos por causa da imbecilidade do dador da vida.
68. Quando um planeta malévolo está oriental, significa dano externo para o corpo; mas quando está ocidental, significa doenças.
69. Quando a Lua estiver em oposição ao Sol, perto da, estrelas fixas Nebulosas, o nativo sofrerá danos na sua visão; mas, se a Lua estiver na sétima casa, e Saturno e Marte no horóscopo, e o Sol num ângulo, será cego.
70. Aqueles que adivinham através de uma espécie de fúria ou ira, não têm Mercúrio em conjunção com a Lua nas suas natividades, nem nenhum deles se encontra nos ascendentes daqueles que são demoníacos; nas natividades desses homens, de noite Saturno ocupa esse ângulo, mas de dia Marte, especialmente em Caranguejo, Virgem ou Peixes.
71. Quando as duas luzes estiverem em signos masculinos nas natividades dos homens, os seus actos surgirão de acordo com a sua natureza; mas nas natividades das mulheres, estas coisas são mais ampliadas; julgar o mesmo de Marte e Vénus, pois estando eles orientais, tornam o nativo mais varonil; mas ocidentais, mais efeminado.
72. As coisas que dizem respeito à educação do nativo devem ser deduzidas dos regentes da triplicidade e do ascendente; mas o que diz respeito à vida deve ser deduzido dos regentes da luminária condicional.
73. Se o Sol estiver com Caput Algol e não estiver aspectado por um planeta benevolente, ou um planeta benevolente na oitava casa, e o dispositor da luz condicional (que é a luz do momento) estiver em quadratura ou oposição a Marte, aquele que nascer desse modo será decapitado; mas se aquela luz estiver a culminar, ou estiver na décima casa, o seu corpo será ferido; se esta cópula se der em Gémeos ou Peixes, as suas mãos e pés serão cortados ou feridos.
74. Aquele que tiver Marte no seu horóscopo, terá seguramente uma cicatriz no seu rosto.
75. Quando o Sol está ligado ao regente do ascendente em Leão e não tem nenhuma dignidade no ascendente e não há nenhum planeta benevolente na oitava casa, aquele que assim nascer será queimado.
76. Saturno no M.C. em oposição à luz do momento, e um signo terreno na cúspide da quarta casa, o nativo perecerá devido à queda de um cavalo ou de alguma coisa lá do alto; mas se um signo aquático estiver na quarta, afogar-se-á; se um signo humano estiver na quarta, será assassinado ou enforcado; mas se um planeta afortunado estiver na oitava casa, correrá perigo devido a estas contingências, mas conseguirá escapar-lhes.
77. Dirijam o ascendente para as coisas que dizem respeito ao corpo, a Parte da Fortuna para as coisas externas; a Lua para as coisas tanto do corpo como da mente; o M.C. para as acções, magistratura ou profissão do nativo.
78. Muitas vezes um planeta opera naquela parte do céu em que não tem qualquer dignidade, dando ao nativo riqueza inesperada, a qual pensa-se ser resultante dos antíscios dos planetas.
79. Aquele que tiver Marte na sua casa onze ao nascer, nunca prevalecerá contra o seu amo.
80. Quando Vénus está ligada a Saturno, tendo ele domínio na sétima casa, aquele que nascer nessa altura sentir-se-á desejoso de coito sórdido.
81. Os acontecimentos futuros são revelados de sete maneiras diferentes: Primeira, pela distância dos dois significadores. Segunda, pelos seus aspectos uns aos outros. Terceira, pelo seu progresso um ao outro. Quarta, pela distância entre eles ou de um deles em relação ao lugar que significa a coisa desejada. Quinta, pelo pôr da estrela que ajuda ou dificulta o assunto. Sexta, pela mutação do principal significador. Sétima, pela entrada de um planeta nas suas próprias dignidades.
82. No julgamento, quando as coisas estão igualmente equilibradas, então levem em consideração o ascendente da Lua Nova ou Cheia e, se isso for também igual, deferir o julgamento nessa ocasião.
83. A hora em que qualquer pessoa implora alguma coisa do rei mostra a afeição entre o rei e o suplicante; mas a hora em que é conferida mostra a incompetência da acção que dela depende.
84. Quando Marte é o regente do ascendente na hora em que se toma posse de qualquer coisa e está na segunda, ou ligado ao regente da segunda, dá grande prejuízo e perda.
85. Quando o regente do ascendente está em aspecto com o regente da segunda, o príncipe consumirá muito tesouro por sua própria iniciativa.
86. O Sol é a fonte do vigor vital, a Lua do natural.
87. As revoluções mensais são concluídas em 28 dias, duas horas e 1 minutos; no entanto, alguns julgam essas coisas a partir dó progresso do Sol, quando ele chega ao mesmo grau e minuto em que se encontrava no princípio do mês.
88. Quando dirigimos a profecção da Parte da Fortuna para a totalidade da revolução do ano, tomamo-la do Sol para a Lua, e projectamo-la a partir do ascendente.
89. Aquilo que diz respeito ao avô é requerido da sétima casa mas, para o tio, recorram à sexta.
90. Quando o principal regente contempla o ascendente, a coisa que permanece por descobrir é da natureza do ascendente; se não contemplar o ascendente, a sua qualidade será de acordo com a natureza do lugar em que o regente do horóscopo se encontra, o regente da hora mostra a cor da coisa, o lugar da Lua a idade, pois se estiver acima da terra, indica que a coisa é nova, mas se estiver abaixo, é velha; a Parte da Fortuna mostra a sua quantidade ou amplitude, os regentes dos termos da quarta e da décima casas e a Lua mostram a sua substância.
91. É mau quando o regente da pessoa doente está combusto e pior ainda se a Parte da Fortuna estiver desafortunada.
92. Saturno não aflige muito o doente quando está oriental, nem Marte quando está ocidental.
93. Nas perguntas, não dêem julgamento antes de considerar a Lua Nova seguinte, pois o início das coisas é alterado a cada conjunção, portanto considerem-nas conjuntamente e não errarão.
94. O lugar do céu em que o principal significador está colocado mostra a intenção do querente.
95. As imagens que surgem com os vários decanatos mostram a inclinação do nativo para a profissão que pratica.
96. As significações de um eclipse serão mais visíveis quando o eclipse se encontra perto de um ângulo; considerem também as estrelas em aspecto umas às outras, e não apenas os planetas, mas também as estrelas fixas, as constelações que ascendem juntamente com os signos, e de tudo isto enquadrem o vosso julgamento.
97. As coisas são subitamente levadas a efeito quando o regente da Lua Nova ou Cheia anteriores estiver angular na pergunta.
98. As estrelas cadentes e chamejantes, etc., têm uma força secundária sobre os assuntos comuns.
99. As estrelas cadentes e outras aparições desse tipo mostram grandes deslocações no ar e, se surgirem só de uma parte mostram que haverá igualmente grandes ventos produzidos a partir daquele quadrante; mas se forem levadas para várias partes, mostram escassez de águas, um ar perturbado e incursões de soldados.
100. Os cometas cuja distância do Sol é de onze signos, se aparecerem num ângulo, o rei ou um homem importante em algum reino morrerá; mas, se surgirem numa casa sucedente, os ajudantes dos príncipes dar-se-ão bem, mudando contudo algum reino de governador, mas se aparecerem numa casa cadente, seguem-se doenças e mortes súbitas; se andarem do Oeste para o Leste, um inimigo estrangeiro invadirá vários reinos; mas, se o cometa não se mover, os inimigos serão do mesmo reino, nele nascidos e criados.
Aqui terminam os cem Aforismos de Ptolomeu
Centiloquium de Ptolomeu retirado do livro "Mikropanastron"
sexta-feira, 7 de maio de 2021
Abracadabra
Abracadabra es la palabra mágica por antonomasia. Se utiliza como encantamiento para realizar diversos trucos mágicos, y según la tradición, tiene poderes curativos cuando se inscribe en un amuleto. Viene del arameo ibra k’dibra, donde ibra, ‘he creado’, y k’dibra ‘a través de mis palabras’, «creo cuando digo».
Wendelin de Tournay, aseguraba que Abracadabra era una palabra con raíces árabes formada por las letras iniciales de las palabras Ab, “Padre”, Ben que significa “Hijo” y, Ruaj Acádosh que quiere decir “Espíritu Santo.” Otros le dan a este vocablo un origen egipcio donde abrak significaría “Santo” en esa cultura. Pero una vez más vemos como es imposible llegar a un acuerdo en este punto, pues Munter aseguraba que el origen si bien era egipcio, no tenía ninguna relación con el abrak que ya hemos mencionado, sino con berre que en aquella cultura equivalía a “nuevo,” aunque, de hecho, no tiene mucho sentido, así que también se ha dicho que puede significar “palabra nueva” que serviría para invocar a los dioses y obtener ciertos beneficios de ellos.
(palabra cabalística a la que se atribuían propiedades mágicas; todo fue escrito en una línea debajo de la cual, en diez filas, cada vez se escribe una letra menos, por lo que el conjunto final queda formando un triángulo )
La primera mención conocida de la palabra fue en el siglo III dC en un libro llamado Liber Medicinalis (a veces conocido como De Medicina Praecepta Saluberrima ) por Quinto Sereno Sammonicus, médico del emperador romano Caracalla, que en el capítulo 51 prescribe que los enfermos de malaria usan un amuleto que contiene la palabra escrita en la forma de un triángulo.
El poder del amuleto, explicó, hace que las enfermedades letales desaparecen. Otros emperadores romanos, incluyendo Geta y Alejandro Severo, eran seguidores de las enseñanzas médicas de Sereno Sammonicus y pueden haber utilizado el conjuro también.
El arameo también ofrece una conformación similar, Avada Kedavra, “que lo que se destruye”; lo que indica la posibilidad de que ABRACADABRA era, después de todo, para eliminar una simple dolencia de un hechizo.
Ya en su papel como palabra mágica ABRACADABRA era extraordinariamente popular entre los gnósticos, que siempre tuvo una fuerte afinidad por la simetría morfológica. La palabra ABRACADABRA Creía-podía curar todo tipo de enfermedades.
Los gnósticos sabían que la letra A representa la unidad y la acción. La A unida a la letra B representa la matriz binaria. La R es la unión de los dos principios iniciales; y así sucesivamente para explicar todo el simbolismo del ABRACADABRA , pero no su significado.
Otros números válidos y cabalísticos para la interpretación de ABRACADABRA es 11, que es el total de las letras que forman la palabra; y 66, el total de las letras que forman el triángulo mágico.
Abracadabra y Abraxas
Los gnósticos grababan la palabra ABRAXAS en piedras que luego utilizaban como talismanes. El valor numérico de las letras griegas que la componen es 365; el cual se refiere a las virtudes divinas que se manifiestan durante todo el año y también al año solar mismo que, como sabemos, consta de 365 días; además, las 7 letras de la palabra ABRAXAS representan los 7 planetas conocidos en la antigüedad.
Pensando que la palabra abracadabra puede derivar de la palabra abraxas , se descubre que esta palabra puede ser mucho más que una idea pueril. Ya que la palabra abraxas tiene significados numéricos muy importantes. Utilizando el alfabeto griego y transformando esta palabra a números se llega al número 365 , que es no solamente el número de los días del año sino también el número cinco que habla de las cinco criaturas, es decir las cuatro criaturas que protegen al mundo más el humano. Este símbolo puede verse en la carta del Tarot llamada El Mundo.
Abraxas también era un poderoso talismán utililzado en la antigüedad y era representado en una persona con cuerpo y brazos humanos, cabeza de gallo, el escudo de la sabiduría en una mano y el látigo en la otra, el cuerpo terminaba en piernas de serpiente y comandaba un gran carro dorado, símbolo solar. Esta deidad es muy antigua y habla del poder solar, el cual estaría relacionado con el poder que tiene la palabra abracadabra para abrir las puertas de la oscuridad
El nombre se tomó del griego abraxas, un amuleto en el cual el término latino abracadabra aparecía once veces, cada vez con una letra menos hasta terminar en una sola a. Creían que colgarse del cuello un pergamino virgen con esta fórmula curaba enfermedades. El uso de estos amuletos era común en la secta dualista de los gnósticos – creían en un dios y un demonio igualmente poderosos- , que pensaban que la salvación podía obtenerse por una serie de conocimientos esotéricos.
De acuerdo con el mago y ocultista Eliphas Lévi, la combinación de letras que conforman esta palabra son una clave del pentagrama. También se asegura que la combinación de estas letras representarían la “cuadratura del círculo”. En fin, que se cree que al ser pronunciada funciona como una especie de hechizo que causa alguna reacción en la persona o bien en el objeto a quien es lanzado el hechizo.
Abrahadabra (Thelema)
Abrahadabra es una palabra que apareció principalmente en “El Libro de la Ley (Thelema)” Su autor, Aleister Crowley, la describe como “La Palabra del Eón, que significaba La Obra Maestra completada. Esto se debe a que creía que al haberse escrito Liber Legis (otro nombre para “El Libro de la Ley”) proclamaba un nuevo Eón para la humanidad que sería reinada por el dios Heru-ra-ha (una forma de Horus). Abrahadabra es, debido a eso, la “Fórmula Mágica” de esta nueva era. No hay que confundirse con la Palabra de la Ley del Eón, la cual es “Thelema”, significando Voluntad.
Crowley remplazó la C en Abracadabra con una H, la cual está ligada al Aliento y la Vida en el ritual Neófito de la Orden Hermética de la Aurora Dorada,al igual que al dios Horus. Aleister Crowley ha tomado el lugar de Horus o el en el ritual Neófito de la Aurora Dorada,lo que significa que él personalmente dio la respuesta explicando el significado de la letra H.
Crowley explica en su ensayo “Gematria” que cambió la palabra “magick” para incluir también la ‘H’ debido a métodos cabalísticos. Él parece decir que esto pasó antes de su junta con Oscar Eckenstein,uno de sus maestros, en enero de 1901. En la junta, Eckenstein ordenó a Crowley, poner la magia a un lado por el momento, y practicar meditación En “Gematria”, Crowley dice que tomó gran interés en Abrahadabra, y su número cabalístico 418, en el momento en el que alguien le ordenó que “abandonara el estudio de la magia y el Cábala”. En el Libro de Thoth, Crowley se refiere a “Abrahadabra” como una ‘clave’ de la Obra Maestra. La palabra “Abrahadabra” aparece repetidamente en la invocación de Horus en 1904, que precedía la publicación de “Liber Legis” y guío a encontrar Thelema. También aparece en un diario de mayo de 1901 donde Crowley publicó “El Equinoccio”
El ensayo “Gematria” otorga versiones hindúes, cristianas y “no-sectáreas”, del problema que Crowley intentaba resolver con la palabra magick. Él también da un equivalente cabalístico por cada fraseo, y una breve respuesta simbólica para cada uno. La versión “no-sectaria” redacta, “Yo soy el cuadrado finito; Yo deseo ser uno con el círculo infinito.” Su equivalente refiere a “La Cruz de Extensión” y “la infinita Rosa”. La explicación numerológica del ABRAHADABRA, según Crowley, se enfoca principalmente en esta última formulación y la respuesta de ello. Abrahadabra es referida también como “La Palabra de Doble Poder”. Más específicamente, representa la unión del microcosmos con el macrocosmos—representada por el pentagrama y el hexagrama, la rosa y la cruz, el círculo y el cuadrado, también llamado la obtención del Conocimiento y la Conversación del propio Sagrado Ángel Guardián. En “Comentarios” (1996), Crowley dice que la palabra es un símbolo del “Establecimiento del pilar o el falo del Macrocosmo… en el vacío del Microcosmos.”
Gematria
Como con la mayoría de las cosas encontradas en las obras místicas de Aleister Crowley, la palabra Abrahadabra puede ser examinada usando el método cabalístico de la Gematría, la cual es una forma de numerología, donde las correspondencias son hechas basadas en valores numéricos.
ABRAHADABRA =418
ABRAHADABRA tiene 11 letras
ABRAHADABRA = 1+2+2+1+5+1+4+1+2+2+1 = 22
Las cinco letras en la palabra son: A, La corona; B, La Varita; D, La copa; H, La espada; R, la Rosacruz; y refiere después a Amoun el Padre, Thot su mensajero, e Isis,Horus, Osiris, la triada humana.
También 418 = ATh IAV, La esencia de IAO, traducida del hebreo como “ Tú eres IAO”
666 & 616
Cualquier que haya escuchado decir '666', irremediablemente asocia este número al diablo, a Satanás o el Anticristo. Muchas son las asociaciones que se hacen a esta cifra y que esconde un mensaje oculto en el Nuevo Testamento de la Biblia.
Una cifra que hace alusión a la 'marca/número de la Bestia', término empleado en el libro de Apocalipsis y que vuelve a aparecer en otros pasajes del Nuevo Testamento, a veces como 616. Se asocia con el mal y es también recogido por el libro de Revelaciones de San Juan.
En el griego antiguo, que fue en el que se escribió originalmente el texto, los números se escribían como letras, al igual que ocurría en el romano y el hebreo. En el pasaje del capítulo 13 del libro de Apocalipsis se presenta, según expertos, como una invitación a resolver un acertijo que podría estar relacionado a algo más terrenal que diabólico. Las letras en ese caso están escritas en hebreo, lo cual ya da a entender que el autor trataba de ocultar un mensaje que no era otro que un mensaje de rechazo al Imperio Romano. El 666 podría tratarse, sin más, del líder de aquel imperio en aquel momento: Nerón César. Sería la forma del autor de ocultar un mensaje que indicase que "la raíz de todo mal es Nerón César".
Algunos manuscritos antiguos del libro de Apocalipsis tienen 616 en lugar de 666 como el número de la bestia. La diferencia probable surgió de la ortografía del nombre de Nerón, ya que fue pronunciado en latín en lugar de hebreo. En su pronunciación en latín, la letra «nun» (que tiene un valor numérico de 50) se eliminó para ayudar a los lectores a no confundir la identidad del Emperador impío romano con alguna otra persona. Por lo tanto, en algunos manuscritos tardíos obtenemos 616 (por la pronunciación en latín) en lugar de 666 (por la pronunciación en griego) que existe en los manuscritos más antiguos y originales.
En numeración romana, el 666 es DCLXVI, un acrónimo que vendría a significar Domitius Caesar Legatos Xti Violenter Interfecit, (Domicio César mató vilmente a los enviados de Cristo). Nerón nació con el nombre de Lucio Domicio Enobarbo, que comparte con otro emperador, Domiciano, su fama por perseguir y aniquilar a los cristianos de su época. Ambos podrían ser considerados el Anticristo de su época.
Existen muchos otros textos bíblicos donde se escribió 616, y su críptico significado iba a ser el mismo. El origen de esta asociación con “el mal” aparece en el libro de Revelaciones de San Juan del Nuevo Testamento en el capítulo 13 de la siguiente forma: “Aquí hay sabiduría: El que tiene entendimiento, que cuente el número de la bestia, pues es número de hombre. Y su número es seiscientos sesenta y seis”.
Y es que, en realidad cuesta pensar que pueda haber algo “malo” o “diabólico” con un número y que los sabios de la historia nunca nos hayan advertido sobre su supuesta perversidad. Al contrario, Da Vinci decía que “en los números se encuentra la explicación a todos los misterios”; o a Pitágoras decir que “todo lo visible e invisible está construido sobre el poder y la vibración de los números”.
En babilonia, y en muchas civilizaciones antiguas, su religión se centraba en el culto de los cuerpos celestes, en las diferentes manifestaciones y fuerzas de la naturaleza, movimientos de las estrellas, atribuyéndolo a diferentes dioses, formando así una religión politeísta. Fueron los babilónicos uno de los principales promotores de la Astrología, donde el sol era uno de los planetas más importante para ellos, representado como el rey astro, el dios gobernante sobre los dioses y del zodiaco. Ellos también crearon un sistema mágico llamado “cuadrados mágicos”, creando amuletos astrológicos solares para la creación de poderosas protecciones. Un amuleto es diseñado para cumplir un propósito mágico. El cuadrado mágico del sol, está constituida por 36 números, dentro de un cuadrado de 6x6 casillas, y en la suma de cada fila o cada columna suma 111, si sumamos todas las filas o columnas en total nos da el 666, Esta fórmula suponía una mayor protección, pues incluía al dios principal asociado al Sol, el cual estaba presente en el amuleto.
Así, el número 666 surgió de las prácticas de adoración paganas de los babilónicos y su astrología.
Con la llegada del cristianismo, para convertir a los romanos, transformaron a sus dioses en santos, mezclando el cristianismo con el paganismo, para si lograr fácilmente instalar su religión y poderío en roma y así roma se convirtió al cristianismo a la noche a la mañana, pero las practicas eran casi las mismas, sólo con diferentes personajes, creando la nueva religión. Es también por este motivo que las prácticas y culturas antiguas empezaron a ser “satanizadas” dentro una constante guerra religiosa por instalarse al nuevo mundo. El culto al sol, el 666, llego a ser parte del “diablo” dentro del cristianismo. La tergiversación y deformación de la información fue un éxito por medio de calumnias.
Para los judíos el 666 es considerado místico y sagrado y está vinculado a Tiphereth en su signo astrológico el sol, representando el cristo, el alma, la encarnación de la voluntad de dios. Cabalisticamente el 6 representa la armonía, la unión entre el creador y lo creado.
En el alfabeto hebreo la letra Vav , lo simboliza un clavo que sirve para fijar algo y corresponde al número 6. Vav representa la unión de los opuestos que une el espíritu con la materia, el cielo y la tierra. Es el elemento que permite crear, fabricar y construir. Este símbolo se encuentra en el arcano mayor los enamorados, del tarot.
El numero 6 es un número importante, es el numero creador por excelencia y la geometría sagrada está relacionada y nace a partir de ella. Significa el proceso evolutivo de la mente. En muchas culturas tenían este número como sagrado y en algunas partes construían sus templos a partir de este número. Para Pitágoras era el numero perfecto.
Jesús también representaba el sol, así como la encarnación de la conciencia suprema lo divino y celestial (así como a muchos personajes y avatares y dioses antiguos), junto a sus 12 apóstoles representando el zodiaco. Cristo para los gnostico cristianos es el YO puro, la fuerza cristica dentro del hombre. Curiosamente en el crucifijo, a Jesús lo crucificaron en una cruz con 3 clavos, eso es obvio. Vav lo simboliza un clavo y su número correspondiente es el 6. 3 clavos = 666, numero solar al completar su trayectoria, en su muerte y renacimiento. Y esto es muy similar con la resurrección de Jesús.
¿Irónicamente será que los cristianos adoran a la bestia sin darse cuenta? El mensaje se ha mantenido oculto sin importar lo mucho que lo hayan tratado de enterrar, siempre habrá códigos ocultos para quienes sepan ver y discernir. No importa la clase de religión y cultura, sus mitos llegaran al mismo fin y significado.
En la alquimia el oro es representado por el sol, como estado de perfección. Mas allá de las famosos leyendas de los alquimistas al tratar de convertir oro, su significado espiritual era más bien la transformación del alma en divinidad y el sol representaba esta gran obra. Para lograr dicho trabajo debemos de emprender el viaje interno, pasar por diferentes iniciaciones y pruebas para alcanzar la conciencia suprema. Para eso debemos completar nuestra trayectoria, así como el mismo sol, que muere y renace, nosotros debemos renacer y completar nuestro 666, recorrido.
El 666 no es el numero de la bestia , es la representación del despertar de la conciencia, el viaje del héroe en búsqueda de su inmortalidad, el 666 es la representación de nuestra alma, nuestro logos, sol interno, esperando salir para renacer, para transformarnos y completar la obra, para así ser nuestros mismos dioses.
Esta perfección viene también reflejada en la creación, que, según relata la Biblia, duró seis días. La estrella hexagonal simboliza la penetración mutua y la unificación acertada de los contrastes. Está compuesta por dos triángulos, que simbolizan fuego y agua , son aquellas fuerzas que dentro de los cuatro elementos clásicos presentan las mayores diferencias entre sí.
A pesar de su reputación, el número 666 no es intrínsecamente malo. De hecho, es el número del hombre: el isótopo de carbono 12 es la base de toda la vida en la tierra y tiene 6 protones, 6 neutrones y 6 electrones. En la Cabalá, el número 666 representa la creación y perfección del mundo.. El mundo fue creado en 6 días, hay 6 direcciones cardinales (norte, sur, este, oeste, arriba, abajo) y la tercera letra del Tetragrammaton tiene un valor de seis. En el comentario de Vilna Gaon sobre el Zohar, " el número 666 contiene oculto dentro de él un potencial mesiánico exaltado y elevado " .
Se autonombró la Gran Bestia, el 666 o el mismísimo Anticristo. Aleister Crowley es uno de los personajes más enigmáticos y perturbadores del siglo XX, a quien llegaron a conocer como "la persona más malvada del mundo". El libro de la ley', ese documento 'sagrado' que supuestamente le fue dictado en estado de trance por Aiwass, es decir Seth, el temible dios destructor asesino de Osiris, que por primera vez ve la luz en castellano traducido a partir del original manuscrito por Crowley en 1904. Así es como lo dejó escrito: "Este libro se traducirá a todas las lenguas: pero siempre con el original de puño y letra de la Bestia; porque en la forma fortuita de las letras y en sus posiciones relativas, en esas cosas hay misterios que ninguna Bestia puede adivinar". l Cairo sería el lugar de no retorno para la leyenda de Crowley. Junto a su mujer, Rose, pasó una noche en la Cámara del Rey de la Gran Pirámide y allí fue donde a ella se les apareció una "gran luz astral" tras invocar a Thoth, un dios egipcio de la sabiduría, la escultura y la música, pero también de los conjuros y los hechizos mágicos. A Crowley siempre le había fascinado la filosofía oculta de los faraones. De pequeño su madre le llamaba la Bestia, apelativo que aceptó con gusto (entre otras cosas porque era la oveja negra de una familia profundamente conservadora y cristiana) y al que añadió el 666. No sería su única excentricidad. Entre otras, había épocas en las que le daba por hablar en ruso y hacerse pasar por un conde o por un príncipe persa llamado Chioi Khan. Sin embargo, fue su mujer la que empezó a evidenciar (o al menos eso cuenta la historia) los primeros signos de posesión de Horus. Pero ¿quién era Horus? En una visita al Museo Boulak la pareja se topó con una pequeña estatua de 51,5x31 cm. descubierta en 1858 en el templo funerario de Hasthepsut. En su base había una inscripción: 666. Era Horus. Y fue el detonante para que transformara su apartamento en un templo donde seguir invocando a los dioses y demonios egipcios. Fue a través de su mujer como le llegó el mensaje más importante: a las 12 horas de los días 8, 9 y 10 de abril de 1904 debía sentarse en la sala y esperar a un dios que le dictaría un mensaje determinante. Y así cuenta Crowley que fue. Ese día 8 se le apareció Aiwass, el dios oscuro -"la Bestia que está más allá del Abismo", en sus palabras- que le otorgaba el conocimiento perdido y que le dictó -eso sí, solo de 12 a 13- 'El libro de la ley', que después sería la piedra angular de la religión Thelema que él mismo popularizó.
La traducción del 616 a fonemas, en cambio podría significar que el César mató cruelmente a Jesucristo.
Si bien no hay consenso histórico sobre el verdadero número de la bestia, actualmente más y más eruditos se inclinan por el 616.
Es notable ver como algunas figuras penetran tan profundamente en la psiquis colectiva, convirtiéndose en verdades incuestionables, cuando es el deber de todo hombre cuestionar absolutamente todo, y en particular las afirmaciones de los santos. Poco han hecho los hombres de fe por despejar nuestra mente, por el contrario, nos han azuzado desde sus púlpitos prometiéndonos toda suerte de calamidades y baños sulfúricos basándose explícitamente en el libro del apocalipsis.
Jacques Bergier - Melquisedeque
Melquisedeque aparece pela primeira vez no livro Gênese, na Bíblia. Lá está escrito: “E Melquisedeque, rei de Salem, trouxe pão e vinho. E...