quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Comentários Rosacruzes sobre o Batismo de Jesus


Evangelho Segundo Marcos 9-11 : O Batismo de Jesus – o Véu de Nephesch

O batismo, a purificação da matéria, nos revela um novo cenário, uma nova perspectiva da vida. Ao mesmo tempo em que o batismo é um início, ele também é um término, é a morte do nosso antigo eu. Aquele “eu” que veio da matéria, percebeu a existência para além da própria matéria e aceitou de bom grado a sua morte, pois sabia que existia um recomeço. E, ao recomeçar para além do Véu de Nephesch, demonstra o seu luto para quem foi, pois, apesar da sua aparente inferioridade, foi o responsável pelo nascimento deste novo ramo, deste novo “eu”.


Assim, entendemos que todo nascimento é, também, uma morte. A morte do antigo, que não deve ser esquecida, mas que também não deve ser revivida. A lembrança proveniente deste luto, é a fixação, em nossa mente, de maneira indelével do caminho que trilhamos. Não há tristeza pelo que foi, mas a felicidade pelo o que se é, pois o Filho é o herdeiro que deve continuar a obra do Pai.


(9) Aconteceu, naqueles dias, que Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado por João no rio Jordão.


Diferentemente do Evangelho segundo Mateus, que diz de maneira geral que Jesus estava vindo da região da Galileia[1]; e de Lucas, que não faz menção a isso; encontramos uma localização geográfica específica neste versículo indicando de onde Jesus estava vindo para ser batizado por João, de Nazaré na Galileia.


A região da Galileia fica ao norte das terras do Reino de Israel e, mesmo na época da formação do Reino, a região continuou contando com a presença de outras nações (goyim –  גוײם)[2] e o próprio Salomão doou 20 (vinte) cidades a Hiram, de Tiro[3]. Posteriormente, a região ainda foi conquistada pelos Assírios[4]. E, com a conquista Romana, muitos judeus voltaram à região. Contudo, a Galileia aqui representa uma região de muitas nações e as terras do norte.


Jeremias 1 : 14


“E Yahweh me disse: Do Norte derramar-se-á a desgraça sobre todos os habitantes da terra”.


Jeremias 1 : 16-17


“Pronunciarei contra eles os meus julgamentos, por toda a sua maldade: porque eles me abandonaram, queimaram incenso a deuses estrangeiros e prostraram-se diante da obra de suas mãos. Mas tu cingirás tua cintura, levantar-te-ás e lhes dirás tudo o que eu te ordenar. Não tenhas medo deles, para que eu não te faça ter medo deles.”


As passagens do Livro de Jeremias nos apontam a referência simbólica do norte, local de muitas nações e de adoradores de deuses que não são Yahweh. Eles são muitos e levam suas vidas afastadas dos mandamentos de Yahweh, por isso, representam a vida na matéria[5], identificada com a poeira que recobre a superfície do Abismo. Uma vida controlada por Nephesch (נפש). Sabedor disso, Yahweh ordena que o profeta Jeremias circunde o seu ventre, tanto simbolizando a sua aliança com Yahweh, quanto fazendo com que os desígnios baixos sejam comprimidos e não consigam dominar o ventre, região representada pela letra [mãe] Mem (מ). Também nos cabe destacar que a presença da letra Mem iniciando e terminando a palavra hebraica Maim (מים), que significa água[6].


Desta forma, a região da Galileia representa o local de nossos eus inferiores, de comportamento animalizado, contrários ao cumprimento dos mandamentos, de identificação com a matéria bruta. Porém, nesta região, existe uma pequena cidade, Nazaré, de onde o versículo aponta como sendo de onde Jesus vinha para o batismo.


Ao observarmos o nome da cidade em hebraico, encontramos a raiz netser (נצר)[7] que significa “broto”, “renovo”[8]. Ou seja, a cidade de Nazaré simboliza, dentro da região da Galileia, o local do surgimento de algo novo, algo diferente do que é a normalidade na conduta da região. Este local simbólico é o “broto”, o “novo ramo” indicado pelo profeta Isaías, de onde o Ungido surgirá:


Isaías 11 : 1


“Um ramo sairá do tronco de Jessé[9], um rebento brotará de suas raízes. Sobre ele repousará o espírito de Yahweh, espírito de sabedoria e inteligência, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de conhecimento e de temor de Yahweh: no temor de Yahweh estará a sua inspiração. Ele não julgará segundo a aparência. Ele não dará sentença apenas por ouvir dizer. Antes, julgará os fracos com justiça, com equidade pronunciará sentença em favor dos pobres da terra. Ele ferirá a terra com o bastão da sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio. A justiça será o cinto dos seus lombos e a fidelidade, o cinto de sua cintura[10].


Ou seja, da experiência na matéria, surgirá aquele que possui a compreensão do que é o Bem[11] e, por isso, realizará a obra de Yahweh. Este ensinamento também é encontrado em uma das cartas de Paulo:


Gálatas 4 : 1-5


“Ora, eu digo: enquanto o herdeiro é menor, embora dono de tudo, em nada difere de escravo. Ele fica debaixo de tutores e curadores até a data estabelecida pelo pai. Assim também nós quando éramos menores estávamos reduzidos à condição de escravos, debaixo dos elementos do mundo. Quando, porém, chegou à plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, para resgatar os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção filial.”


Compreendendo os aspectos simbólicos contidos no versículo, ratificamos entendimentos já apresentados em outros versículos no sentido de que Jesus ainda não era o Cristo até a época do batismo. Mas, uma partícula da criação que estava passando pelo seu processo de depuração no mundo material, pois, segundo o próprio texto evangélico, foi em Nazaré, na Galileia, que Jesus passou boa parte da sua jornada inicial.


Lucas 2 : 39-40


“Terminando de fazer tudo conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. E o menino crescia, tornava-se robusto, enchia-se de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.”


Lucas 4 : 16


“Ele foi a Nazara, onde fora criado, e, segundo seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para fazer a leitura.”


Desta forma, entendemos que, após período experimentando as questões associadas à matéria, um “renovo” surge em nós e nos conduz até a o “Véu de Nephesch“, guardado por João Batista, para que possamos atravessar o véu e descortinarmos a existência material, encontrando o que está oculto para olhos que não estão habituados a ver o que é real.


Jeremias 5 : 21


“Ouvi isto, povo insensato e sem coração[12]! Eles têm olhos mas não veem, têm ouvidos mas não ouvem.”


Assim, realizada a sua jornada em Nephesch, Jesus é submetido ao processo de batismo e se coloca apto a compreender que, para além de Nephesch, existe algo, Ruach.


(10) E, logo ao subir da água, ele viu os céus se rasgando e o Espírito, como uma pomba, descer até ele,


Enquanto no versículo anterior apenas temos a indicação de que Jesus foi submetido ao processo de purificação, por intermédio do batismo, no versículo em análise, apenas encontramos os eventos decorrentes do término do processo de batismo.


Essa ausência de informações não indica que o processo não seja conhecido, apenas denota que, para a finalidade do Evangelho segundo Marcos, esse momento pode ser ignorado, pois ele visa apresentar o Evangelho de Cristo. Em outras palavras, o processo de batismo é anterior ao período das ações de Cristo e, por isso, apenas é mencionado, brevemente, como indicativo da sua ocorrência, afastando a ideia de que Jesus nasceu pronto para manifestar o Cristo.


Finalizada a fase do batismo, o versículo nos apresenta simbolicamente o seu fenômeno. Ultrapassado o Véu de Nephesch, adentramos em um novo mundo. Deixando as águas [Mem (מ)], o mundo associado ao elemento ar [Aleph (א)] se revela, os Céus[13].


E, apesar de essa purificação ser um fenômeno que deve ser buscado, ela carrega em si uma morte. A morte do antigo, para que dê lugar ao novo. Quando o céu se rasga, entendemos isso, pois ele, para receber aquele que passou pelo Véu, coloca-se em luto.


No luto judaico, no momento no qual se tem conhecimento do falecimento de um parente próximo[14], há tradição da keriá, de se rasgar suas vestes no sentido vertical, do colarinho até a região do coração.


Gênesis 37 : 33-34


“Ele olhou e disse: ‘É a túnica de meu filho! Um animal feroz o devorou. José foi despedaçado!’ Jacó rasgou suas vestes, cingiu sua cintura com o pano de saco e fez luto por seu filho durante muito tempo.”


Na transcrita passagem, além de se verificar a prática da keriá, percebemos que Jacó (Israel) entra em estado de luto pela [aparente] morte de José. “Israel amava mais a José do que a todos os seus outros filhos, porque ele era o filho de sua velhice, e mandou fazer-lhe uma túnica adornada[15]” (Gênesis 37:3). O mesmo ato é praticado por Davi, quando toma conhecimento da morte de Saul (2 Samuel 1:11), e por Jó, quando sabe da morte de seus filhos (Jó 1:20). Inclusive, pelo fato de Jó ter realizado a keriá em pé, é que a sua prática deve ser realizada na mesma posição, o que nos remete ao processo de saída das águas. A keriá indica a morte do antigo Jesus e o seu renascimento como um novo Jesus, purificado das coisas da matéria.


Em função deste processo de morte e renascimento, o Espírito se manifesta. Apesar de, costumeiramente, ser traduzida como Espírito, a palavra utilizada no versículo é Pneuma, em grego, numa referência a palavra hebraica Ruach ou Ruah (רוח). Esta palavra está associada a uma série de atributos capazes de colocar a manifestação em movimento, ou seja, é o poder pelo qual Yahweh age.


Gênesis 6 : 3


“Yahweh disse: ‘meu Espírito[16] [Ruach] não permanecerá no homem, pois ele é carne; não viverá mais que cento e vinte anos”.


A transcrita passagem nos mostra que o próprio Espírito (Ruach) é limitado no tempo, pois, simbolicamente, dura 3 (três) ciclos de 40 (quarenta) anos, o que equivale ao período de 120 (cento e vinte) anos[17]. Importante destacar que o número 3 (três) é representado pela letra Gimel (ג), que carrega em si o significado de ser as portas do paraíso. Enquanto o número 40 (quarenta) é representado pela letra Mem (מ), que significa a Água e os seus caminhos, transparecendo a ideia de maturação. Assim, existem 3 (três) períodos de maturação e, após cada um deles, um portal (um véu) é atravessado e um novo mundo se revela. No final destes 3 (três) ciclos, há o Véu do Abismo para o Atziluth (Mundo Arquetípico), local para onde o Ruach (Espírito) não vai[18], posto que ele é uma expressão de Yahweh para se manifestar a partir do segundo mundo (Briah)[19].


Com o batismo, Jesus atravessou o primeiro véu. Por isso, Ruach (Espírito), simbolicamente, manifesta-se como uma pomba[20] visando conferir se as “águas” haviam secado em Jesus.


Gênesis 8:8-12


“[Noé] Soltou então a pomba que estava com ele, para ver se tinham diminuído as águas da superfície do solo. A pomba, não encontrando um lugar onde pousar as patas, voltou para ele na arca, porque havia água sobre a superfície da terra; ele estendeu a mão, pegou-a e a fez entrar para junto dele na arca. Ele esperou ainda outros sete dias e soltou de novo a pomba fora da arca. A pomba voltou para ele ao entardecer, e eis que ela trazia, no bico, um ramo novo de oliveira! Assim, Noé ficou sabendo que as águas tinham escoado da superfície da terra. Ele esperou ainda outros sete dias e soltou a pomba que não mais voltou para ele.”


A pomba, a presença de Ruach, desce até Jesus simbolizando que ele se encontra seco, livre das águas (מ).


(11) e uma voz veio dos céus: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”.


Uma vez que foi constatado que Jesus se encontrava sem águas, pois conseguiu ultrapassar o primeiro véu, Yahweh reconhece nele a sua filiação, isto é, aquele que é digno de ser o herdeiro de sua obra e, consequentemente, aquele que deve continuá-la.


Gálatas 4 : 1-5


“Ora, eu digo: enquanto o herdeiro é menor, embora dono de tudo, em nada difere de escravo. Ele fica debaixo de tutores e curadores até a data estabelecida pelo pai. Assim também nós quando éramos menores estávamos reduzidos à condição de escravos, debaixo dos elementos do mundo. Quando, porém, chegou à plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, para resgatar os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção filial.”


Após reconhecer a potencialidade da adoção filial em Jesus, Yahweh indica mais um ato: “em ti me comprazo”.


A expressão comprazo, além de indicar satisfação, numa alusão ao Gênesis, no qual Yahweh experimentava a criação e via que era Boa, também significa a ação de ser condescendente e indulgente. Ou seja, Yahweh vê que Jesus está pronto para ser julgado e, consequentemente, habilitado a ter o seu trabalho apreciado.


Isaías 42:1


“Eis o meu servo que eu sustento, o meu eleito, em quem tenho prazer. Pus sobre ele o meu Espírito, ele trará o direito às nações.”


Neste ponto, há um forte indicativo de que Jesus está apto a se tornar o eleito de Yahweh[21], mas, para isso, deverá ser posto à prova, testado.


 


Notas


[1] Mateus 3:13 “Nesse tempo, veio Jesus da Galileia ao Jordão até João, a fim de ser batizado por ele”.


[2] Juízes 1:30-33 e Juízes 4:2.


[3] 1 Reis 9:11.


[4] 2 Reis 15:29.


[5] Marcos 5 : 9 : “E perguntou-lhe: ‘Qual é o teu nome?’ Respondeu: ‘Legião é meu nome, porque somos muitos’.”


[6] Enquanto a letra Mem (מ) transmite o simbolismo da água e os seus caminhos, a letra Yod (י), no centro da palavra, indica a “centelha divina”, que anima e dá forma à água. O valor numérico da palavra Maim é de 90 (noventa), que equivale ao valor da letra Tzaddi (צ), que significa “anzol”, algo que te fisga para cima e, por isso, é associada a ideia de ascensão ao plano superior. Ou seja, na água existe algo que pode te fisgar para um plano superior.


[7] Fazendo uso da guematria, percebemos com que cerne da palavra, composta pelas letras Num (נ) e Tsadi (צ), nos dá a informação de que algo atingiu uma meta, um desabrochar (desta ideia surge o atributo divino Netzach – נצח – costumeiramente traduzido como vitória), enquanto o Tsadi central transparece a ideia de uma capacidade, que está oculta e é vinculada à luz, capaz de direcionar a matéria em direção a um objetivo.


[8] A mesma raiz também é a base para a palavra Netzach (נצח), vitória, um dos atributos divinos.


[9] Jessé é o pai de Davi e representa a décima terceira geração desde Abraão (Mateus 1:1-6). Realizando a redução guemátrica (1 + 3 = 4), encontramos, dentre outras coisas, que Jessé é representado pela letra Dalet (ד), que é a chave para o portal. Enquanto Davi é representado pela letra He (ה), que é a passagem pelo portal.


[10] Mais uma vez encontramos a referência ao cinto na cintura como simbolismo da fidelidade aos desígnios de Yahweh.


[11] Importante destacar que, durante o processo criativo (cosmogenia) realizado por ELOHIM no Gênesis, este fenômeno da experimentação e compreensão ocorre rotineiramente. Ele sempre age e, depois, “vê que era bom”, ou seja, apenas por intermédio da experimentação, da ação, é que se pode constatar o que é bom e o que não é.


[12] Importante destacarmos que, enquanto, atualmente, o coração é a sede simbólica das emoções, dentro da cultura judaica antiga, o coração é a sede do pensamento, onde se cria o raciocínio. Enquanto a emoção está ligada à alma (Nephesch).


[13] Apesar de o versículo em análise não ter sido escrito em hebraico, é importante destacarmos que a expressão comumente traduzida como céus (השמים), em hebraico, significa tanto o firmamento celeste, quanto a ideia de um paraíso visível. Gênesis 1:1-8.


[14] Apesar de o luto ser um sentimento amplo e que podemos sentir pelas mais variadas pessoas e situações, dentro do judaísmo, existem obrigações litúrgicas decorrentes do falecimento de algumas pessoas, como no caso dos pais.


[15] A predileção de Jacó por José, como o próprio versículo indica, decorre do fato de que José é fruto da maturidade de Jacó. Não no sentido de idade cronológica, mas de maturidade espiritual. Ao longo da vida, Jacó teve vários frutos, todos de acordo com o estágio no qual se encontrava. Assim, quando José nasce, ele é o fruto de um momento de maior consciência por parte de Jacó.


[16] Em várias traduções para o português e para outros idiomas, encontramos a expressão “Sopro” no lugar de Espírito, para transmitir a ideia de algo que coloca a forma em movimento, o Aleph (א).


[17] 120 (cento e vinte) anos é a mesma idade simbólica alcançada por Moshé antes de sua morte.


[18] João 3:3 “Jesus lhe respondeu: ‘Em verdade, em verdade, te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus”.


[19] Aqui cabe destacar que, dentro da Tradição, há o entendimento de que, para além do corpo material, o que costumeiramente se chama de alma humana tem 5 (cinco) níveis, que são, do mais “afastado para o mais próximo a Yahweh:


– Nephesch, que é a “alma animal”, associada à vida material, à vida no Quarto Mundo (Assiah);


– Ruach, que seria o vento, o Espírito, a “alma divina”, associada à vida no Terceiro (Yetzirah) e no Segundo Mundo (Briah), isto é, aos mundos entre o Véu de Nephesch e o Véu do Abismo;


– Neshamá, que literalmente é o “sopro divino”, é a Respiração, a “alma superior”;


– Chiah, que é a essência vivente; e


– Yechidah, a essência única, que é considerada, por alguns, como o ponto de contato entre a alma humana e a própria essência de Yahweh.


[20] Apesar de, atualmente, o pombo ser um animal associado à sujeira, o pombo e a pomba, assim como a rolinha, são aves que são Cashrut, posto que não se encontram na lista de aves que não podem ser consumidas na Torá (Levítico 11:13-19).


[21] Mateus 22:14 “Com efeito, muitos são chamados, mas poucos os escolhidos”. Esta passagem também nos remete ao simbolismo de João Batista, que se alimenta de gafanhotos e mel. Nossos eus inferiores são chamados, mas ao serem mastigados (ש), se tornam em um número menor e, consequentemente, se tornam aptos a serem eleitos.

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