quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Goetia



O termo Goetia provem do latim da Idade Média significando “A Arte de Uivar”, e do Grego γοητεία (goēteia) que significa "feitiçaria".

Goetia ou Ars Goetia refere-se à prática de Invocação de Anjos ou a Evocação de Demónios descritos no Grimório do séc. 17, The Lesser Key of Solomon (A Chave Menor de Salomão).

A Goetia baseia-se na lenda judaico-cristã segundo a qual alguns Anjos transmitiram a Salomão, rei de Israel, ensinamentos que lhe permitiram ter poder e controlo sobre os principais demónios existentes na Terra e consequentemente a todos os espíritos menores por eles comandados facultando-lhe desta forma diversos poderes sobrenaturais: como invisibilidade, sabedoria sobre-humana e visões do passado e futuro.

A Chave de Salomão, Grimório medieval tem 2 formatos:

- A Chave Maior de Salomão, que contem instruções de magia, orações, conjurações e pentáculos para cada um dos planetas;

- A Chave Menor ou GOETIA:

A Chave Menor de Salomão ou Lemegeton (em latim, Lemegeton Clavícula Salomonis)

O Lemegeton é dividido em cinco partes: Ars Goetia, Ars Theurgia Goetia, Ars Paulina, Ars Almadel e Ars Notoria.

Contem comentários detalhados sobre a natureza dos espíritos evocados na magia cerimonial, bruxaria e necromancia.

A Arte Goética, geralmente chamada simplesmente de Goetia, é a ensinada na primeira parte das Clavículas de Salomão.

O primeiro capítulo é conhecido como "Lemegeton Clavicula Salomonis" ou "A Chave Menor de Salomão" e nele são descritos todos os 72 Espíritos Infernais assim como todo o sistema que terá sido usado pelo rei Salomão.

Uma conhecida tradução do Lemegeton é The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King (Lemegeton Clavicula Salomonis Regis), de 1904, é uma tradução do texto por Samuel Mathers e Aleister Crowley. É essencialmente um manual que pretende dar instruções para a convocação de 72 diferentes espíritos.

Todos os seres derivam do nome de DEUS, o "SHEMHAMPHORASH".

Segundo o princípio da dualidade, ele desdobra-se em positivo e negativo, em luz e sombras, em anjos e demónios, gerando assim os 72 anjos cabalísticos e os 72 demónios.

Segundo a teoria das leis herméticas, esses 72 espíritos seriam apenas um só, dividido em dois.

O acima mencionado nome de Deus, o SHEMHAMPHORASH, divide-se em dois aspectos:

* "LVX" (Árvore da Vida)

*"NOX" (Árvore da Morte)

Tanto em LVX, quanto em NOX há 72 dois anjos e 72 demónios.

A Goétia é uma prática Mágicka que se dedica exclusivamente à evocação dos 72 demónios de LVX (Árvore da Vida). Esses espíritos são como o contra-ponto dos 72 anjos cabalísticos.

Assim como os Anjos Cabalísticos, cada um dos seres da Goetia comanda e tem influência sobre algo específico. E cada um desses espíritos comanda legiões de espíritos.

Cada um desses espíritos Goeticos possui uma forma diferente, e cada um deles possui um "SELO", que o identifica e que é utilizada para chamá-lo.

Os 72 espíritos da Goetia dividem-se numa hierarquia complexa: são divididos em Reis, Príncipes, Duques, Marqueses…

Os praticantes da arte goetica, consideram esses espíritos não como demónios, mas sim como Deuses, sendo que os mesmos seriam benéficos. A título de exemplo, assim como o demónio Astaroth é uma derivação da Deusa Ishtar, e subsequentemente de Inanna, Afrodite, Vénus, outros há, que podem ser relacionados a outros tantos Deuses da Antiguidade…

Existem várias teorias sobre a natureza dos demônios:

1.    São entidades supra-naturais.
2.    São projeções de nosso psiquismo.
3.    São almas de seres humanos involuídos.

A primeira hipótese tem duas versões:

1.    A versão talmúdica: os demônios são seres intermediários entre os homens e os anjos.
2.    A versão cristã: eles são anjos caídos.

Introdução

A divisão destes livros em três tomos ou partes foi alternativa. Na primeira encontraremos os 72 espíritos goeticos descritos em detalhes. As edições cotejadas para esta primeira parte correspondem a uma união de livros como o Pseudo-Monarchia Demonorum (1577), de Joannes Wierus e da primeira parte de Lemegeton (século 17) de Kevin Wilby. Os selos são da edição de Aleister Crowley do Goétia traduzido por S. L. MacGregor Mathers (1904, facsimile reimpressa em 1976) e os desenhos ilustrativos de alguns dos espíritos são provenientes do Dictionnaire Infernal de J. Collin de Plancy (Paris 1863, 7th edition.)
Como o leitor poderá observar, os 72 espíritos vem acompanhados de seus respectivos selos, que devem ser confeccionados estabelecendo como referencia as tabelas dadas ao final da primeira parte do primeiro tomo.
Já a segunda parte deste volume é consagrada à parafernália cerimonial utilizada no culto goético tais como encontradas em várias a edições. Existem algumas ilustrações sobre os diversos instrumentos desta ritualista e liturgia. Cabe ressaltar a principio que pouco ou quase nada do que está aqui descrito como necessário ao trabalho goético deve ser imprescindível ou levado em conta ao pé da letra.
Como é bem sabido de alguns entendidos neste tipo de trabalho, vários elementos podem ser livremente permutados ou mesmo eliminados. o trabalho goético não deveria parecer tão ritualistico assim como se presenta, mas esse ritual pode ser simplificado se ficar claro na mente do Magista que este santuário é tão somente evocatório, ou seja, as coisas e fatos importantes se dão nos planos sutis e astrais, o que não estabelece necessariamente a obrigatoriedade de todo o aparato descrito. Todavia é necessário também que se diga que embora o material seja de difícil obtenção nos dias de hoje, a experiência para quem dispõe de recursos será igualmente recompensadora.

II – Entendendo Goetia

 Existe muita mitificação sobre o sistema Goétia. Muitas pessoas falam sem autoridade alguma, e muitas autoridades no assunto preferem se manter caladas. Sem grandes mistérios, basicamente trata-se de um sistema de invocação multi-propósito.

O presente livro foi dividido em três partes, a saber: A descrição dos 72 Espíritos e seus respectivos selos, uma descrição dos principais materiais usados na invocação e por fim as conjurações a serem usadas para chamar-se o espírito. Para maior entendimento do sistema, daremos aqui um breve resumo de seu funcionamento.

A primeira coisa a se fazer é escolher com qual espírito irá se trabalhar. Este momento é de suma importância e dele dependerá o sucesso ou não da invocação – uma forte motivação e um grande envolvimento emocional são de grande ajuda neste momento. Para uma escolha sensata, o melhor a se fazer é ler a descrição de cada um dos 72 espíritos para encontrar o que melhor se encaixa (em personalidade e poder) com suas necessidades.
O sistema de invocação em si não guarda grandes segredos.

Seus elementos poderiam ser reduzidos a um mínimo composto por:

Baqueta – Ferramenta da vontade manifesta do magista.

Circulo – Onde ficará o adepto protegido de qualquer influência externa.

Triângulo – É o local destinado a manifestação do espírito invocado, que lá estará contido e sob as ordens do mago.

Selo do Espírito – Cada um dos 72 espíritos possui seu próprio selo, que será disposto no triângulo para a conjuração.

Hexagrama e Pentagrama – Usados na proteção do mago.
A segunda parte do livro contém descrições mais detalhadas sobre cada uma estas ferramentas, bem como a de acessórios opcionais que em sua maioria trarão maior eficiência ao rito.

Inicia-se então os preparativos para a evocação.

Certifique-se de que não será interrompido, tire o telefone do gancho, desligue a campainha. Comece colocando o Selo do espírito no triângulo e entrando no círculo.

O próximo passo é a realização de um ritual de banimento (como o Ritual menor do pentagrama que é dado como anexo neste livro) seguido da Conjuração Preliminar do Não Nascido.

Chega-se a hora das Conjurações, começando pela Conjuração Preliminar do Não-Nascido. O uso das invocações tais como seguem na terceira parte do livro é geralmente usada simplesmente pela força que causa na psique do mago e pelo seu sucesso já provado em diversas ocasiões. No entanto, mais importante do que seguir um roteiro é envolver-se mental e emocionalmente com o texto. Algumas pessoas gostam de reescrever as conjurações de modo a torná-las mais pessoais.

As Conjurações devem ser feitas até que se sinta a presença do espírito invocado, isto pode ser notado por uma sensação visual do quarto encher-se de neblina, queda súbita de temperatura, sensação de formigamento no corpo, simples premonição, etc...

Com a chegada do espírito às ordens podem ser então dadas à eles. Se for de seu desejo ver o espírito, na maioria das vezes terá que ordenar que ele apareça. Quando digo “ver” quero dizer as diversas formas de manifestação sensória de um espírito: ele pode realmente se tornar visível, pode tremular em uma imagem, surgir e desaparecer como um vulto na área do triangulo, pode manifestar-se psiquicamente, aparecendo com detalhes na “tela mental”, entre outros...

Os comandos para o espírito conjurado devem ser obrigatoriamente expressos nas próprias palavras do adepto. As ordens ao espírito deveriam ser claras, e talvez algumas restrições deveriam ser impostas, como não ferir amigos e familiares, e quem sabe um prazo para que seus pedidos sejam compridos.

Existem duas formas basicamente de se barganhar com um espírito de Goétia. Pedindo, ameaçando-o ou recompensando-o. Na maioria das vezes o espírito pode aceitar ou negar um pedido seu e não exigir nada em troca. Alguns deles no entanto parecem ter uma certa tendência para a negociação.
Se for necessário ameaçasse um espírito dizendo que seu selo será destruído. Recompensa-os com a criação de uma nova cópia do sigilo (seja ela um trabalho artístico, um grafite ou o que quer que seja.), embora em casos mais complicados sacrifícios mais ousados sejam pedidos. Será comum você “ouvir” o espírito lhe oferecer mais do que você realmente pediu tentando persuadi-lo a desejar outras coisas. Permaneça firme em sua vontade inicial ou acabará fechando contratos dos quais vai se arrepender depois. Na negociação não é necessário ser estúpido como os magos medievais, muitos dos espíritos são razoáveis e amigáveis, seja flexível, mas mantenha-se sempre no controle.

Feito isso pode se dar a licença para o espírito partir. Use a versão fornecida pelo livro ou reescreva-a em uma forma mais pessoal. A licença deverá ser declarada até não se sentir mais a presença do espírito.
Finalmente execute novamente o ritual de banimento. Recolha todos os acessórios e o selo que agora está “ativado”, deverá ser guardado em um lugar seguro, longe de mãos e olhos profanos.

Agora simplesmente aguarde o espírito cumprir sua missão. Durante este período esteja pronto para manifestações como o aparecimento dos espíritos em sonhos, a visão de vultos, ouvir o seu próprio nome falado alto em uma hora perdida do dia, sensações de arrepio e formigamento e inclusive a sensação do toque além de casos raros de poltergaist.
O sucesso é uma pratica freqüente neste sistema, mas em caso de falha temos duas alternativas. Podemos simplesmente esquecer o ocorrido e continuar nossas vidas, ou podemos dar um ultimato ao espírito. Para isso conjure o espírito mais uma vez e ordene que complete sua missão em um numero certo de dias sob a pena de ter seu selo torturado e/ou destruído. Na maioria das vezes isso bastará para fazer-lo cumprir seu dever.

Esta é a base da prática Goetica. O sistema se revelará especialmente eficiente para aqueles que buscam poder, hedonismo e prazeres materiais. Na verdade as conseqüências podem ser similares a que se tem com o jogo ou com certas drogas no tocante de que tenderá cada vez com mais freqüências buscar poder e prazer com os espíritos. Se você acredita que corre o risco de perder o controle com a sensação de poder, este sistema não é para você.

Glossário de Feng Shui


Uma das maiores dificuldades que as pessoas encontram na hora de estudar ou ler sobre o Feng Shui, é entender os vários termos desta Técnica de Harmonização de Ambientes. Para facilitar e "falar a mesma língua", elaboramos um Glossário com os principais termos do Feng Shui, no qual cada termo será explicado de uma forma objetiva e prática.

AMBIENTE: todo e qualquer local, onde circula a Energia Chi e se pode aplicar o Feng Shui.

BA GUÁ: uma das técnicas do Feng Shui de se estudar e mapear as Energias dos Ambientes. O Bagua tem a forma octogonal, no qual cada lado ou "guá" representa os principais aspectos ou Energias de nossa vida – trabalho, sabedoria, familia, prosperidade, fama, relacionamento afetivo, criatividade e amigos. Cada "guá" está associado aos oito trigramas do I Ching. Quando se aplica o Bagua, por exemplo, sobre planta de uma casa, mapea-se as Energias desta, procurando harmonizá-las.

BAGUA DE PROTEÇÃO: um dos principais instrumentos do Feng Shui. É um talismã usado para proteger os ambientes das Energias negativas. Tem a forma octogonal e é vendido nas lojas esotéricas.

CHEN: um dos oitos trigramas do I Ching. Significa o Trovão

CHI: representa Energia Vital. Esta Energia está em tudo e todos. É um dos principais pontos do Feng Shui e harmoniza a circulação da Energia Chi nos ambientes.

CHIEN: um dos oito trigramas. Significa o Céu.

CURAS: cura no Feng Shui. Representa a solução dada a um problema encontrado em um Ambiente, por exemplo, durante uma Consultoria de Feng Shui.

DRAGÃO: um dos Quatro Animais Sagrados do Feng Shui.

ELEMENTOS: são os cinco elementos do Feng Shui - Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água.

FENG SHUI: técnica chinesa que estuda, equilibra e harmoniza a Circulação da Energia Chi nos ambientes, bem como os energiza. Feng significa "Vento" e Shui, "Água", que são formas de Energia em constante movimento.

FÊNIX: um dos Quatro Animais Sagrados do Feng Shui.

FLECHA ENVENENADA: em geral, são "cantos vivos" de construções, dos quais se emana uma energia negativa – SHA, para as estruturas vizinhas.

GUÁ: os lados do Bagua, num total de oito. Cada lado representa uma das Energias de nossa Vida – trabalho, fama, etc.

HEXAGRAMA: figura de seis lados, das quais surgem 64 no I Ching.

I CHING: muito mais que um oráculo, o I Ching é fonte de conhecimento para quem o estuda e o pratica

KAN: um dos oito trigramas do I Ching. Significa Àgua.

KEN: um dos oito trigramas do I Ching. Significa a Montanha.

KUN: um dos oito trigramas do I Ching. Significa a Terra.

LI: um dos oito trigramas do I Ching. Significa o Fogo.

PA KUA: outra designação para o Bagua.

SHA (SHAR CHI): é a Energia negativa dentro do Feng Shui.

SERPENTE: um dos Quatro Animais Sagrados do Feng Shui.

TAI CHI: é o centro do Bagua e representa o equilíbrio das forças. Está ligado à saúde.

TAO: filosofia ou modo de vida oriental. É representado por um círculo dividido por uma linha sinuosa que delimita duas parte – o YIN e o YANG, que são duas forças complementares dentro do Feng Shui.

YANG: é a força positiva/masculina dentro do TAO. Na Vida, representa a luz, calor, movimento, etc.

YIN: é a força negativa/feminina dentro do TAO. Na Vida, representa a escuridão, o frio, o estatico, etc.

Fonte: Franco Guizzetti

Glossário Wicca


Adivinhação: a arte mágica de revelar o desconhecido por meio da interpretação de padrões ou símbolos aleatórios em instrumentos como nuvens, cartas de Tarot, chamas, fumaça. A Adivinhação contacta a Mente Psíquica ao enganar ou iludir a Mente Consciente mediante Rituais e a observação ou manipulação de instrumentos. A Adivinhação não é necessária aos que atingem facilmente comunicação com a mente psíquica, apesar de estes poderem praticá-la.

Akasha: o quinto elemento, o poder espiritual omnipresente que permeia o universo. A energia que forma os elementos.

Amuleto: um objecto carregado magicamente que afasta energias específicas, normalmente negativas. Em geral, um objecto de protecção. (Compare a talismã.)

Antigos, Os: termo wiccano geralmente usado para englobar todos os aspectos da Deusa e do Deus. Usei-o neste contexto no Livro de Sombras das Pedras Erguidas. Alguns Wiccanos o vêem como uma alternativa para Os Poderosos.

Arte, A: Wicca. Bruxaria. Magia Popular.

Athame: uma faca ritual Wiccana. Normalmente possui uma lâmina de dois fios e um cabo preto. O athame é utilizado para direccionar o Poder Pessoal durante Rituais. É raramente (quando o é) usado para cortes reais, físicos. O termo é de origem obscura, possui muitas variantes de grafia entre os Wiccanos e uma variedade ainda maior de pronúncias. Wiccanos da costa leste americana podem pronunciá-lo como "atâmi"; ouvi pela primeira vez como "átame" e depois "atáme". Por diversos motivos, hoje por mim desconhecidos, decidi substituir o termo "faca mágica" por athame no Livro de Sombras das Pedras Erguidas. Qualquer termo, ou apenas "faca" serve.

Banquete Simples, O: uma refeição Ritual compartilhada com a Deusa e com o Deus.

Beltane: festival Wiccano celebrado em 30 de Abril ou 1°de Maio no hemisfério norte e entre 29 de Outubro e 1 de Novembro no hemisfério sul (as tradições variam). É também conhecido como Maio, Roodmas, Noite de Valpíirgis, Cethsamhain. O Beltane celebra a união, o acasalamento ou o casamento simbólico da Deusa e do Deus, e é associado aos meses vindouros do verão.

Besom: vassoura.

Bolline: o punhal de cabo branco, usado em rituais Wiccanos e de magia com finalidade prática, como cortar ervas ou perfurar uma romã. Comparar com athame.

Bonequinha de Milho: uma figura, normalmente com formato humano, criada ao entrelaçar trigo ou outros grãos secos. Representa a fertilidade da Terra e a Deusa em antigos rituais agrícolas europeus e ainda é usada na Wicca. Bonequinhas de milho não são feitas de sabugos ou palha de milho. A palavra milho ("corn") originalmente referia-se a qualquer grão, e ainda o é, em muitos países de língua inglesa, com excepção dos Estados Unidos.

Bruxa: antigamente, um praticante europeu dos remanescentes da magia popular pré-cristã, especialmente a associada a ervas, cura, fontes, rios e pedras. Um praticante de Bruxaria. Depois, o significado deste termo foi deliberadamente alterado para designar seres dementes, perigosos, sobrenaturais que praticavam magia destrutiva e ameaçavam o cristianismo. Esta foi uma mudança política, monetária e sexista por parte da religião organizada, e não uma alteração na prática das bruxas. Este equivocado significado posterior ainda é aceite por muitos não-bruxos. Além disso, é, surpreendentemente, usado por alguns membros da Wicca para designarem-se a si mesmos.

Bruxaria: a arte da Bruxa (Witchcraft = witch, "bruxa" + craft, "arte"). Magia, especialmente a que se utiliza do Poder Pessoal aliado às energias contidas em pedras, gemas, cores e outros objectos naturais. Enquanto esta pode ter nuances espirituais, a Bruxaria, por esta definição, não é uma religião. Contudo, alguns seguidores da Wicca usam este termo para designar sua religião.

Carregar: imbuir um objecto de Poder Pessoal. "Carregar é um ato de magia".

Círculo de Pedras: ver Círculo Mágico.

Círculo Mágico: uma esfera criada com Poder Pessoal, na qual são praticados rituais Wiccanos. O termo refere-se ao círculo que demarca a penetração da esfera no solo, pois esta se estende tanto acima como abaixo dele. Criado por meio da Visualização e da Magia.

Consciência Ritual: estado alterado de consciência específico, necessário para a prática bem-sucedida de magia. O mago o atinge por meio da visualização e do Ritual. Denota um estado no qual as mentes Consciente e Psíquica estão harmonizadas, o mago sente as energias, dá a elas propósito e as libera em direcção ao objectivo mágico. É uma elevação dos sentidos, uma expansão da consciência para o mundo aparentemente não-físico, um elo com a natureza e com as forças por trás dos conceitos de Deidade.

Coven: grupo de Wiccanos, geralmente iniciático e dirigido por um ou dois líderes.

Dias de Poder: Ver Sabbat.

Elementos, Os: Terra, Ar, Fogo, Água. Essas quatro essências são os alicerces do universo. Tudo que existe (ou que tem potencial para existir) contém uma ou mais dessas energias. Os elementos vibram em nosso interior e estão também "espalhados" pelo mundo. Podem ser utilizados para gerar mudanças por meio da Magia. Os quatro elementos foram formados a partir da essência ou poder fundamental - Alhasha.

Encantamento: Ritual mágico, normalmente de natureza não religiosa e acompanhado de palavras vocalizadas.

Esbat: ritual wiccano, geralmente ocorrido na Lua Cheia.

Espíritos das Pedras, Os: energias elementais naturalmente inerentes às quatro direcções do Círculo Mágico, personificadas na tradição das Pedras Erguidas como os "Espíritos das Pedras". Associados aos Elementos.

Evocação: chamar espíritos ou outras entidades não-físicas, seja para aparições visíveis ou invisíveis. Comparar com Invocação.

Fogueira: um fogo aceso com propósitos rituais, geralmente fora de casa. Fogueiras são comuns durante o Yule, o Beltane e o Meio de Verão.

Incensário: um recipiente à prova de fogo, no qual o incenso é queimado. Simboliza o Elemento do Ar.

Iniciação: processo pelo qual um indivíduo é apresentado ou admitido em um grupo, interesse, habilidade ou religião. Iniciações podem constituir ocasiões rituais, mas também podem ocorrer espontaneamente.

Invocação: apelo ou pedido a uma força (ou forças) superior(es), como a Deusa e o Deus. Uma oração. A invocação é na verdade um método para estabelecer elos conscientes com os aspectos da Deusa e do Deus existentes em nosso interior. Essencialmente, portanto, podemos fazer com que apareçam ou se façam notar por meio da tomada de consciência deles.

Imbolc: festival Wiccano celebrado em 2 de Fevereiro no hemisfério norte e em 01 de Agosto no hemisfério sul, também conhecido como Candelária, Lupercália, Festa de Pã, Festa das Tochas, Festa da Luz Crescente, Oimelc, Dia de Brigit e muitos outros nomes. O Imbolc celebra os primeiros sinais da primavera e a recuperação da Deusa após dar à luz o sol (o Deus) no Yule.

Kahuma: praticante do antigo sistema filosófico, científico e mágico do Havaí.

Livro de Sombras: um livro Wiccano de rituais, encantamentos e magia. Antes copiado à mão na iniciação, é actualmente fotocopiado ou dactilografado em alguns covens. Não existe um Livro de Sombras "verdadeiro"; todos são relevantes para seus respectivos usuários.

Litha: o solstício de verão, geralmente em ou por volta de 21 de Junho no hemisfério norte e 21 de Dezembro no hemisfério sul. Um dos festivais Wiccanos e uma excelente noite para a prática de Magia. Assinala o ponto do ano no qual o sol está simbolicamente no ápice de seu poder, assim como o Deus. O dia mais longo do ano.

Lughnasadh: festival Wiccano celebrado em 1° de Agosto, no hemisfério norte e em 02 de Fevereiro no hemisfério sul, também conhecido como Véspera de Agosto, Lammas, Festa do Pão. Marca a primeira colheita, quando os frutos da terra são colhidos e armazenados para os meses escuros do Inverno, e quando o Deus também misteriosamente enfraquece à medida que os dias encurtam.

Mabon: em ou por volta de 21 de Setembro, no hemisfério norte e 21 de Março no hemisfério sul no equinócio de Outono, os Wiccanos celebram a Segunda colheita. A natureza está se preparando para o Inverno. Mabon é um vestígio de antigos festivais de colheita, os quais, de um modo ou outro, eram a um tempo praticamente universal entre os povos da Terra.

Magia: o movimento das energias naturais (como o poder pessoal para gerar as mudanças necessárias). A energia existe em todas as coisas – nós, plantas, pedras, cores, sons, movimentos. A magia é o processo de gerar ou aumentar essas energias, dando-lhes propósito e liberando-as. A magia é uma prática natural, e não sobrenatural, apesar de pouco compreendida.

Mal: aquilo que destrói a vida, é venenoso, destrutivo, ruim, perigoso.

Mão Projectiva, A: a mão geralmente usada em actividades manuais como escrever, descascar maçãs e discar telefones é simbolicamente considerada o ponto pelo qual o Poder Pessoal é enviado para fora do corpo. Em rituais, o poder pessoal é visualizado como jorrando da palma ou dos dedos da mão com diversos objectivos mágicos. É também a mão com a qual manuseamos instrumentos como o Athame. Pessoas ambidestras simplesmente escolhem que mão utilizar com este fim. Comparar com Mão Receptiva.

Mão Receptiva: a mão esquerda em pessoas destras, o inverso para canhotos. É a mão pela qual recebemos energia para nossos corpos. Comparar com Mão Projectiva. Meditação: reflexão, contemplação, voltar-se para dentro de si ou na direcção da Deidade ou da natureza. Período de quietude no qual o praticante pode fixar-se em símbolos e pensamentos em particular ou ainda permitir que estes surjam livremente.

Megalito: um enorme monumento ou estrutura de pedra.

Stonehenge talvez seja o mais conhecido exemplo de construções megalíticas.

Menir: uma pedra erguida provavelmente por povos antigos com fins religiosos, espirituais ou mágicos.

Mente Consciente: a metade analítica, material e racional de nossa consciência. A mente que trabalha durante cálculos, enquanto teorizamos ou lutamos com as idéias. Comparar a Mente Psíquica.

Mente Psíquica: o subconsciente ou inconsciente, pelo qual recebemos impulsos psíquicos. A mente psíquica actua quando dormimos, sonhamos e meditamos. É nosso contacto directo com a Deusa e com o Deus e o vasto mundo não-físico a nosso redor. Outros termos correlatos: adivinhação é um processo ritual que se utiliza da Mente Consciente para contactar a mente psíquica. Intuição é um termo usado para descrever informações psíquicas que atingem inesperadamente a mente consciente.

Neo-Pagão: literalmente, novo pagão. Membro, seguidor ou simpatizante de uma das recentemente formadas religiões pagãs que se espalham ao redor do mundo. Todos os Wiccanos são Pagãos, mas nem todos os pagãos são Wiccanos.

Ostara: Ocorrendo no equinócio de primavera, por volta de 21 de Março, no hemisfério norte e 21 de Setembro no hemisfério sul Ostara assinala o início da verdadeira primavera, astronómica, quando o gelo e a neve abrem caminho ao verde. Assim, é um festival de fogo e fertilidade, celebrando o retorno do sol, do Deus e da fertilidade da Terra (a Deusa).

Pagão: do latim paganus, morador do campo. Usado nos dias actuais como termo genérico para os seguidores da Wicca e de outras religiões mágicas, xamanísticas e politeístas. Naturalmente, os cristãos têm sua própria definição para esta palavra. Pode ser substituída por neo-pagão.

Pêndulo: aparelho divinatório que consiste em um cordão preso a um objecto pesado, como um cristal, uma raiz ou um anel. A ponta solta do cordão é segura com a mão, com o cotovelo apoiado em uma superfície plana e uma pergunta é lançada. O movimento do objecto pesado determina a resposta. Uma rotação indica sim, ou energia positiva. Um balançar de um lado a outro indica o oposto. (Há muitos métodos para decifrar os movimentos de um pêndulo; utilize os que se adequarem melhor.) É um instrumento que acessa a Mente Psíquica.

Pentagrama: objecto ritual (geralmente uma peça redonda de madeira, metal, cerâmica etc.) com inscrição, pintura ou entalhe de uma estrela de cinco pontas (pentagrama). Representa o Elemento da Terra.

Poder da Terra: energia existente em pedras, ervas, chamas, vento e outras coisas naturais. É o Poder Divino manifesto e pode ser utilizado durante a Magia para originar as mudanças necessárias. Compare com Poder Pessoal.

Poder Divino: a energia pura, não-manifesta, existente na Deusa e no Deus. A força vital, a fonte primordial de todas as coisas. Comparar com Poder da Terra e Poder Pessoal.

Poderosos, Os: seres, deidades ou presenças comummente invocadas durante cerimónias Wiccanas para assistir ou proteger os rituais. Os Poderosos são considerados seres espiritualmente evoluídos, que já foram humanos, ou entidades espirituais criadas ou carregadas pela Deusa e pelo Deus para proteger a Terra e cuidar das quatro direcções. Por vezes associados aos Elementos.

Poder Pessoal: energia que sustenta nossos corpos. Basicamente originada da Deusa e do Deus (ou melhor, do Poder por trás destes). Primeiro a absorvemos por meio de nossas mães biológicas dentro do útero para, depois, obtemo-la a partir dos alimentos, da água, da lua e do sol e de outros objectos naturais. Liberamos poder pessoal durante o stress, exercícios, sexo, gravidez e parto. A magia é geralmente um movimento de poder pessoal para um Fim específico.

Polaridade: o conceito de energias iguais, opostas. O yin/yang oriental é um exemplo perfeito. Yin é frio, yang é quente. Outros exemplos de polaridades: Deusa/Deus, noite/dia, lua/sol, nascimento/morte, luz/trevas, Mente Psíquica/Mente Consciente. Equilíbrio universal.

Psiquismo: o ato de estar conscientemente psíquico, no qual a Mente Psíquica e o Consciente estão ligados e trabalhando em harmonia. A Consciência Ritual é uma forma de psiquismo.

Punhal de Cabo Branco: faca de corte normal, com lâmina afiada e cabo branco. Usada na Wicca para cortar ervas e frutas, fatiar pão no Banquete Simples e para outras funções - mas jamais para sacrifícios. Por vezes chamada de Bolline. Compare com Athame.

Punhal Mágico: ver Athame.

Ritual: cerimónia. Forma específica de movimentos, manipulação de objectos ou processos internos criados para produzir efeitos desejados. Na religião, rituais são praticados visando à união com o divino. Na Magia eles produzem um estado específico de consciência que permite ao mago mover energia em direcção a objectivos necessários. Um Encantamento é um ritual de magia.

Runas: figuras em varetas, algumas das quais são remanescentes dos antigos alfabetos teutónicos. Outras são criptográficas. Esses símbolos estão outra vez sendo amplamente utilizados em Magia e Adivinhação.

Sabbat: um festival Wiccano. Ver Beltane, Imbolc, Lughnasadh, Mabon, Lith, Ostara, Samhain e Yule para descrições específicas.

Samhain: festival Wiccano celebrado em 31 de Outubro, no hemisfério norte e fins de Abril no hemisfério sul também conhecido como Véspera de Novembro, Halloween, Festa das Almas, Festa dos Mortos, Festa das Maçãs. O Samhain marca a morte simbólica do Deus Sol e Sua passagem para a "Terra dos Jovens", onde aguardará pelo renascimento da Deusa Mãe no Yule. Esta palavra celta é pronunciada pelos Wiccanos como "Sôuen" "Sú-uen"; "Sâm-háin"; "Sâmain", "Sávin" e outros modos (a pronúncia desta e de outras palavras tenta obedecer às regras de pronúncia da língua portuguesa, adaptadas aproximadamente pelo Tradutor). A primeira parece ser a preferida pela maioria dos Wiccanos.

Talismã: objecto, como uma ametista ou um cristal, ritualmente carregado com poder para atrair uma força ou uma energia específica a seu portador. Compare com Amuleto.

Tradição Wiccana: subgrupo específico da Wicca, organizado e estruturado, geralmente iniciático, com práticas rituais únicas. Muitas tradições possuem seus próprios Livros de Sombras e muitas podem não reconhecer membros de outras tradições como Wiccanos. A maioria das tradições é composta por um número de covens assim como por praticantes solitários.

Trilito: arco de pedra formado por duas pedras verticais com uma terceira apoiada sobre estas. Trilitos são encontrados em Stonehenge assim como na visualização do círculo no Livro de Sombras das Pedras Erguidas.

Visualização: processo de formação de imagens mentais. Visualização mágica consiste em formar imagens de objectivos desejados durante Rituais. A visualização também é utilizada para direccionar o Poder Pessoal e a energia natural durante a Magia com várias finalidades, incluindo a carga e a formação do Círculo Mágico. É função da Mente Consciente.

Wicca: religião pagã contemporânea, com raízes espirituais no xamanismo e nas mais antigas expressões de reverência à natureza. Entre seus principais motivos temos: reverência à Deusa e ao Deus; reencarnação; magia; observação de rituais na Lua cheia, em fenómenos astronómicos e agrícolas; templos esferóides, criados com Poder Pessoal, em que ocorrem os rituais.

Xamã: homem ou mulher que obteve conhecimento das dimensões mais sutis da Terra, normalmente mediante períodos de estados alterados de consciência. Vários tipos de Rituais permitem ao xamã romper o véu que separa o mundo físico do espiritual e assim vivenciar o mundo das energias. Este conhecimento concede ao xamã o poder de alterar seu mundo por meio da Magia.

Xamanismo: a prática dos xamãs, normalmente de natureza ritualística ou mágica, por vezes religiosa.

Yule: um festival Wiccano celebrado em ou por volta de 21 de Dezembro, no hemisfério norte e 21 de Junho no hemisfério sul assinalando o renascimento do Deus Sol a partir da Deusa Terra. Período de alegria e celebração durante a privação do Inverno. O Yule ocorre no solstício de Inverno. No hemisfério norte ocorre perto do Natal cristão, que incorporou seus símbolos.

(Fonte das definições: “Guia essencial da Bruxa Solitária” de Scott Cunnigham)

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Historia del Sagrado Colegio de los Magos


Introducción

Haremos un muy resumida historia de la Tradición del Sagrado Colegio de los Magos comenzando desde la Edad Media.

Para ser estrictamente fieles a esta Historia podemos decir que esta tradición comienza mucho antes de la Edad media o aún de la Era Cristiana .

En realidad la historia del Colegio de los Magos se pierde más allá del registro histórico, si recordamos el hecho que tres de sus Miembros visitaron al niño Jesús en su cuna, un hecho registrado y establecido en la Biblia Mateo 2: 1-2.-y en aquel tiempo, de acuerdo a las tradiciones orales, esta Fraternidad y Colegio Sagrado ya era muy antigua.

“Cuando Jesús nació en Belén de Judea en los días del rey Herodes, vinieron del oriente a Jerusalén unos Magos. “Diciendo: ¿Dónde está el rey de los Judíos, que ha nacido? Porque hemos visto su estrella en el Oriente, y venimos a adorarle.” -San Mateo 2: 1-2.

Sin embargo la documentación registrada es nebulosa y escasa. Los sistemas de registro de aquellas edades no eran fácilmente transmisibles y preferimos por el momento -en un futuro lo completaremos- comenzar esta historia en la Edad Media, época desde donde nos es fácil poder seguir la pista a esta tradición de donde se origina el Venerable Sagrado Colegio de los Magos.

El Sagrado Colegio de Magos y Magas, es una tradición de hombres y mujeres, dedicados al más elevado cultivo de las Fuerzas en la naturaleza para la EVOLUCION DE LA HUMANIDAD.

Edad Media (Alta Edad Media)



Merlín (siglo V) Este legendario maestro nació al parecer en Gales. Su Iniciación en las doctrinas de los Druidas y -de acuerdo a la tradición Mágica- su permanente trato con los Elementales -del Agua, Aire, Fuego y Tierra- le dió un profundo conocimiento de los secretos de la naturaleza y de la tradición conocida como “natural” (de la naturaleza). De este Merlín es de quién Tennyson el poeta Inglés escribió:

“Y desde el instante que mantuvo su mente en un solo objetivo. Nunca tocó el fiero vino, ni probó la carne. Ni tuvo ningún deseo sensual – la muralla que Separa a los espíritus de los hombres arrojadores de Sombras, se transformó en un cristal, y vió a Través de ella, y escuchó sus voces hablar detrás de la muralla, y aprendió sus secretos, poderes y fuerzas elementales.”- Tennyson, en Vivian.

Abul-Casim Maslama Ben Ahmad el Madrileño (siglo XI) con su compendio de tradiciones antiguas titulado Picatrix (año 1056). Obra traducida del Árabe al Español por instrucciones del Rey Alfonso el Sabio. A Inicios de la Alta Edad Media la tradición llega a Europa principalmente como resultado de las invasiones Árabes. Estos Árabes (Sarracenos) influyeron en los Filósofos Europeos y las tradiciones que ellos traían del Antiguo Egipto y otras obtenidas de los discípulos de Pitágoras -a quiénes muchos identifican como uno de los más grandes precursores de la Ciencia Divina y Mágica de los tiempos antiguos. Entre los maestros más conocidos entre los Árabes de esta época se encuentran Abul-Casim Maslama Ben Ahmad el Madrileño. La tradición Europea también recibe poderosas influencias de los antiguos pueblos Celtas y sus tradiciones, aquella en la cual fue instruido Merlín.

Artefius (siglo XII, vivió hacia el año 1130) recibió las más importantes enseñanzas de Filósofos antiguos y se ocupó de la prolongación de la vida humana más allá de lo normal, la preservación de la juventud física, de la Astrología y la influencia de los planetas en nuestros destinos, del conocimiento de las cosas pasadas, presentes y futuras, por medios directos astrológicos y otros Mágicos y Divinos.

Baja Edad Media

Alberto el Grande(1205-1292) Obispo Dominicano de Ratisbona explora los secretos de la naturaleza y publica gran cantidad de las teorías de los Filósofos de su época de los cuales él es el Adepto Mayor en su tratado “De Secretis Mulierum item des Virtutibus Herbarum, Lapidum et Animalium“.

El Papa Honorio III (1216-1272) es instruido en los procedimientos de los Magos y unifica la Religión Católica con las tradiciones antiguas. Escribe varias cartas al Emperador Carlo Magno enseñándole como protegerse en sus campañas militares para obtener ayuda celestial-angelical y éxito en ellas.

Arnauld De Villeneuve (1248-1310) vive en Francia y se relaciona con personajes de la estatura de Tomás de Aquino, Roger Bacon y Pietro de Abano, es amigo y médico del Papa Clemente V. Enseña a sus discípulos la tradición de los secretos de la naturaleza, de los talismanes planetarios, de los elíxires para la salud, el vigor y la vejez. Algunas de estas preparaciones fueron transmitidas por Paul Cristian.

Pietro de Abano entrega sus famosos “Elementos” -que permite posteriormente clarificar las oscuridades de las enseñanzas de Agripa. Así preserva una tradición que se pierde en el tiempo.Pertenece a la misma agrupación de maestros y Adeptos de París que Arnauld de Villeneuve y representan la tradición en la Italia y Francia Medievales.

Renacimiento

Marsilio Ficino (1433-1499) en Italia se encarga de traducir al mundo los antiguos tratados Filosóficos de Hermes Trismegisto (Corpus Hermeticum). Platón, Plotino, Dionisio el Aeropagita también son traducidos por él. Todos estos son un número de tratados Filosóficos antiguos de la mayor importancia y que constituyen la base sobre la cual se apoyan muchas de las teorías o Filosofía del Sagrado Colegio de los Magos. Teorías siempre vigentes. A estas Filosofías, él integra su profundo conocimiento y dominio de la Astrología y la medicina. Escribe en latín sus “Tres Libros sobre la Vida”. Un tratado extraordinario que no ha sido igualado hasta el día presente.

A inicios del Renacimiento, la tradición auténtica está representada -en Europa (Alemania)- por el Abate Benedictino Johanes Tritemio (1462-1516) y sus discípulos Cornelio Agripa (1486-1535)y Paracelso (1493-1541). Ellos representan la tradición de los antiguos Egipcios y Árabes (Sarracenos). Esta tradición mágica ha sido heredada por ellos de maestros desconocidos, especialmente Árabes incluyendo las enseñanzas astrológicas contenidas en el Picatrix, y por sobre todo a través de importantes manuscritos y tradiciones orales recibidas.

Michel de Nostradamus (1503-1566) Se interesa por perfeccionar la Antigua tradición Astrológica y de las ciencias de la naturaleza, los secretos naturales de las plantas o “simples” para usos medicinales y cosméticos, para la preservación y prolongación de la vida. Es instruido por Maestros relacionados con Agrippa y Tritemio, destacándose en esta área y dando a conocer sus famosas profecías.

Auger Ferrier (Siglo XVI) al igual que Michel de Nostradamus perfecciona la ciencia de la Astrología y estudia la naturaleza, los secretos naturales de las plantas o “simples” para usos medicinales. Se especializa en el área de la interpretación de los sueños. Al igual que Michel de Nostradamus y perteneciendo a la misma Cofradía de Magos es uno de los astrólogos favoritos de Catalina de Médicis.

John Dee (1527-1608) Asesor de la Reina Isabel de Inglaterra recibe fuerte influencia de Cornelio Agripa y crea una línea personal que se extingue con su muerte. Sus escritos son rescatados de la desaparición total varios siglos después por el anticuario Inglés Elías Ashmole (1617-1692), miembro de la Fraternidad Rosacruz Inglesa (Oxford).

Giordano Bruno (1548-1600) de Italia también recibe las más importantes influencias de Cornelio Agripa y algunos de sus libros tales como “De Magia” están basados completamente en las enseñanzas teóricas de Agripa.

Jerónimo Cardán (1501-1576) de Italia. Su padre lo inició en la tradición ya que era Miembro de una agrupación de Adeptos y Maestros. Se interesa por la tradición Astrológica y de las ciencias de la naturaleza . Estuvo muy influenciado por los escritos y enseñanzas de Artefius (siglo XII).

Época Prerevolucionaria

Inglaterra

John Heydon (1629-) Estudia la relación entre la Ciencia de la Astrología y los Talismanes o “Prescripciones siderales”. Trata extensamente sobre remedios naturales, sobre el conocimiento de las cosas pasadas, presentes y futuras, por medios astrológicos y geománticos y, finalmente, sobre la relación con los Ángeles de Dios. Influenciado profundamente por las enseñanzas de Cornelio Agrippa basa sus escritos en él y en las tradiciones Hebreas, Sarracénicas y Egipcias que han llegado a través de tradiciones orales por Adeptos y maestros desconocidos.

Francia

Dom Jean Albert Bélin (siglo XVII) transmite las tradiciones antiguas de Hermes y Geber. Enseña a sus discípulos y comparte con otros sabios con los cuales está relacionado, la antigua y Sagrada Ciencia Astrológica, y también de los Talismanes o “Prescripciones Siderales”, para efectos diversos, salud, éxito, etc..

El Pequeño Alberto (Antoine Androl. Siglo XVII) Entrenado por Magos Europeos, Italianos y Franceses, es instruido en los secretos Arcanos de la naturaleza. Es influenciado profundamente por el Adepto Pietro di Lombardi (seudónimo Italiano del legendario Alquimista La Bruyère). Así se especializa en preparar mezclas para la fortaleza, salud y la virilidad que da a conocer en Francia. La fecha es aproximadamente 1668.

Pietro de Lombardi su Maestro perdió la vida cuando una retorta explotó en su laboratorio. El preparaba el conocido Phymyllos -un líquido dador de vida y fortaleza. Además de sus preparados químicos el Pequeño Alberto transmitió las imágenes y sellos astrológicos de Paracelso y Agrippa y los estudios de fisonomía de Gerónimo Cardán.

Epoca Revolucionaria

Francia

Anton Mesmer (1734-1815) descubre el magnetismo animal y la existencia de fuerzas curativas que poseen los seres humanos para el alivio de las enfermedades. Rechazado en Viena por sus teorías se traslada a Francia -a punto de entrar en una Revolución- donde enseña libremente sus teorías y prácticas. Es le precursor del Hipnotismo (Hipnosis) practicado el día de hoy.

El Conde Saint Germain (1710-1784) participa de los descubrimientos de Mesmer y a su vez viaja a Oriente para ser instruido en Egipto y Persia en la tradición casi extinta de los Magos Orientales. Finalmente revitaliza lo que va quedando de la tradición Medieval. Esta tradición la imparte a Europa y la transmite a sus discípulos, entre ellos el Conde Cagliostro (1748-1795).

Época Victoriana

Alemania

Scheible (¿-?) Este desconocido maestro se encarga de recopilar los más antiguos tratados y tradiciones que a través de él llegan al Sagrado Colegio de Magos actual.

Inglaterra

Francis Barret (1765-1825) sigue las tradiciones Medievales que han llegado a él, desde otras regiones de Europa y Oriente. Toma como base de sus practicas las instrucciones y manuscritos del Abate Tritemio y Cornelio Agripa. El año 1825 aproximadamente forma un selecto grupo de discípulos en Inglaterra -Londres- para estudiar, ampliar y preservar esta tradición. Entre ellos se encuentran Sir Edward Bulwer Lytton (1803-1873) conocido escritor y autor de novelas de Ocultismo, entre las cuales destaca Zanoni y “Los Ultimos días de Pompeya“, y un muy reducido número de discípulos -al día de hoy desconocidos.

A la muerte de Barret, Sir Edward Bulwer Lytton continúa con la agrupación en Londres y a ésta agrupación se conecta el Abate Alphonse Louis Constant de Francia, mejor conocido como Eliphas Levi Zahed (1810-1875) y el americano Paschal Beverly Randoph. Esta rama de Magos finalmente pierde fuerza y termina por extinguirse.

Raphael (Robert Cross Smith) casi con seguridad fue uno de los Miembros desconocidos del selecto grupo Londinenses formado por Francis Barret y asociado a Lord Bulwer Lytton. El se especializa en la antigua y Ciencia de la Astrología tradicional. En 1824 comienza la publicación de un Almanaque Astrológico. Se encarga de revitalizar la Astrología, mediante una serie de publicaciones periódicas en un época incrédula y materialista. Al mismo tiempo, en un aspecto mucho más desconocido para el mundo externo, junto al resto de los Miembros del Colegio Sagrado re-edita y le da una forma más práctica a las enseñanzas sobre la Ciencia de los Talismanes -provenientes de las Enseñanzas de Cornelio Agripa, imitando a Francis Barret.

Francia

Eliphas Levi Zahed (1810-1875) miembro del grupo Londinense iniciado por Francis Barret y dirigido por Sir Edward Bulwer Lytton, recibe en su patria, Francia, la influencia de Mesmer, de Saint Germain, de Cagliostro y de varios otros discípulos de aquellos (Deleuze, Puységur, Pététin, Ricard, Depine, Chardel, Teste). Eliphas Levi ejerce importante influencia en varios Magnetistas de su época, tales como el Baron Jules Du Potet (1) (1796-?), Louis Alphonse Cahagnet, Alexis Didier, el Norteamericano Dr. Paschal Beverly Randolph (1825-1875), Paul Christian, el Baron Spedialieri de Italia, Conde Guinotti de Italia. Ellos integran de una forma magistral el Magnetismo (Mesmerismo precursor de la hipnosis moderna) a las antiguas tradiciones.

El Barón Jules Du Potet integrante esencial en el desarrollo de las investigaciones y descubrimientos del grupo Francés de Eliphas Levi y Dr. Paschal Beverly Randolph escribió sus más importantes teorías el año 1852. 

TAROT : UN LIBRO EGIPCIO ANTIGUO

Eliphas Levi Zahed por primera vez, en toda la historia -siguiendo el pensamiento del historiador Court de Gebelin y de Etteilla – hace alusión al juego de cartas llamado Tarot como un Antiquísimo Libro atribuído a Hermes Trismegisto y conteniendo Altas Claves. Este planteamiento crea toda una corriente que influye en varias Escuelas esotéricas y en muchas personas. Esto se extiende hasta el día de hoy influyendo aún en el movimiento denominado New Age.

El Dr. Paschal Beverly Randolph (1825-1875) a su regreso de Francia a América trae consigo las importantes instrucciones del grupo de adeptos y Magos al cual pertenecían Eliphas Levi Zahed y el Barón Jules Du Potet. El Dr. Paschal Beverly Randolph influye profundamente por estos medios y con estas enseñanzas en un número de estudiantes Americanos a quiénes agrupa e instruye en Estados Unidos.

Finales del Siglo XIX e Inicios del Siglo XX

Norteamérca

A la muerte del Dr. Paschal Beverly Randolph, en Chicago, varios de su seguidores deciden instituir oficialmente el Sagrado Colegio de Magos para preservar y enriquecer las instrucciones transmitidas por el Maestro. Asimismo para darle una orientación correcta a aquella ciencia que recién nace, el HIPNOTISMO, derivado del Magnetismo de Mesmer. Esto ocurre el Otoño del año 1899.

Entre los Miembros fundadores del Sagrado Colegio de Chicago se encuentran Thomas J. Betiero, Willia F. Whitehead, News E. Wood, George V. Bonker, R.S. Clymer y Rakadazan (1878-1966). Asociados a esta agrupación se encuentra también L.H. Anderson quién funda unInstituto Nacional para el estudio del Magnetismo y la Hipnosis en Chicago actuando como puente entre el público externo y el Sagrado Colegio de Chicago.

Las enseñanzas de la “Hipnosis” y el “Magnetismo (Mesmerismo) inducido” de L.H. Anderson y de otros Miembros del Sagrado Colegio de Chicago -como News E. Wood y Thomas J. Betiero- influyeron my profundamente en Rakadazan, que a la fecha era sólo un jovencito.

Rakadazan el más joven del grupo inicial estudia detenidamente las enseñanzas de Eliphas Levi, Du Potet y Randolph, y en su grupo instruye respecto a una Fuerza totalmente desconocida para la humanidad.

A esta Fuerza de alta capacidad vitalizadora se le denomina OD (AEth). De un carácter vibratorio superior al prana de los Hindúes o Qi de los Chinos.

Rakadazan sostiene contacto con la línea de Magos de Francia, heredada de Eliphas Levi y representada en ese momento por el Dr. Gerard Encausse, más conocido por su nombre de“Papus” (1865-1916).

Rakadazan continúa la tradición y representación del Sagrado Colegio en la ciudad de Chicago, siendo el último sobreviviente de dicha agrupación y conserva y enriquece las enseñanzas compendiadas anteriormente por el Adepto conocido como Pitágoras 38 (año 1910). A su vez Rakadazan sostiene importantes contactos con uno de los más Elevados Iniciados de la India quién le enseña prácticas de los antiguos Rishis de la India.

Rakadazan integra como colaborador a su grupo de Adeptos a Peter Davidson (1837-1915) , recién llegado a América. Peter Davidson es un Alto Iniciado Escocés y Druida, último eslabón de la tradición Celta legítima. Instruido por uno de los más grandes Adeptos: Max Theon.

Rakadazán redacta varios libros que son transmitidos a esta agrupación y que se conservan hasta el día en el Colegio de Magos y Magas.

Francia

En Francia el Dr. Gerard Encausse (Papus) continúa la línea de Eliphas Levi, siendo apoyado en su Organización, durante un tiempo, por Peter Davidson -mencionado anteriormente.  Este maestro después de haber sido entrenado en Escocia, se establece por un tiempo en Francia asociándose a Gerard Encausse; finalmente, abandona Europa para dirigirse a América (USA), donde vive hasta sus últimos días, asociado a Rakadazan.

Papus representa en aquel tiempo la tradición Europea hasta finalizada la Primera guerra Mundial, con muchos asociados y discípulos, Héctor Durville (1848-1923), Stanislas de Guaita, Paul Sedir, Profesor Donato, Henry Durville. En plena actividad y en los años de la Primera Guerra da instrucciones a su discípulo Sudamericano (Colombiano) Julián Elias Buchelli (1893-1947 ) llevar tales enseñanzas y tradiciones, para estudiarlas, profundizarlas y preservarlas, a un lugar seguro –Sudamérica.

Sudamérca

Julián Elias Buchelli (1893-1947 ) se establece en Sudamérica, Chile. Permanece en contacto permanente con el Maestro Papus hasta la muerte de éste y continúa relacionado con algunos de los discípulos de Papus hasta comienzos de la Segunda Guerra Mundial. Aproximadamente en esa misma época establece contactos y se asocia a Rakadazán que está plenamente activo en Estados Unidos.

A través de Rakadazán participa de las enseñanzas e influencias del grupo de Chicago y recibe las instrucciones secretas de aquel Adepto Americano. Unifica estas tradiciones y aportes a aquellas ya recibidas previamente por él en Europa provenientes del Maestro Gerard Encausse (Papus) y la línea de tradiciones que él representaba.

Buchelli termina unificando las dos ramas tradicionales más importantes y serias existentes en Occidente. Hereda y preserva los importantes libros y manuscritos de enseñanzas orales y tradiciones recibidos de estas dos líneas.

A su muerte (1947) el Maestro Buchelli deja sucesores quienes se mantienen en permanente contacto con Rakadazan de América hasta el fallecimiento de aquel (año 1966). La línea tradicional Europea deja de existir después de la Segunda guerra Mundial como temía el Maestro Papus.

Sagrado Colegio de los Magos

Días Actuales

Finales del Siglo XX e Inicios del Siglo XXI

Los descendientes del Maestro Buchelli en Sudamérica, Chile, preservan y continúan la tradición y se mantienen en contacto permanente con Rakadazan hasta el fallecimiento de aquel (año 1966). Al fallecimiento de Rakadazan la línea tradicional en USA se desvía y corrompe completamente y luego deja de existir espiritualmente.

El último de los descendientes de Buchelli en Sudamérica, Chile, antes de su muerte, (año 1990) escoge al Maestro Al-faith-As como (actual) heredero de la línea tradicional para preservarla, representarla y dirigirla en el futuro.

El Maestro Al-faith-As  el año 1998  viaja hasta Francia para buscar manuscritos privados dejados por Peter Davidson, Max Theon y el Dr. Gerard Encausse en la ciudad de Lyon. El año 2000  se pone en contacto con varios adeptos orientales esparcidos en diversos paises de Europa y recibe de ellos iniciaciones tradicionales orientales.

Por guía invisible el año 2001  se pone en contacto  con las Enseñanzas extraordinarias del Maestro Graal L de Alemania para enriquecer la tradición mágica en Sudamérica para las futuras generaciones.

El Maestro Al-Faith-As recibe toda esta importante transmisión de enseñanzas, manuscritos y libros y el año 2002 en conjunto con el Consejo Supremo y en su calidad de Director Oficial del Sagrado Colegio abre las puertas a quienes tienen vocación y suficiente disciplina para estos estudios y entrenamiento.

El año 2002 ingresa un grupo importante de estudiantes de diversos países a estudiar las enseñanzas con el Maestro Al-Faith-As.

Pero el año 2005 el Sagrado Colegio de los Magos cierra sus puertas y Postulaciones por 11 años.

Recién  el año 2016 (Diciembre) el  Maestro Al-Faith-As da instrucciones de re-abrir las puertas nuevamente a los Postulantes que deseen participar del entrenamiento del Sagrado Colegio de los Magos.



Fuente:http://www.esoterismomagos.com/historia-del-sagrado-colegio-de-los-magos/

Historia de la Academia Hermética



La Academia  Hermética  se origina OFICIALMENTE -para el habla hispana- en la ciudad de Santiago de Chile fundada el año 2010 por el Dr. Rod Fuentes

Pero había estado presente como la “Fraternidad Hermética”  en Estados Unidos e Inglaterra desde el siglo XIX.

El Dr. Rod Fuentes el año 1980 comenzó a estudiar las “enseñanzas herméticas” con Raúl Vargas Nahuel en Chile, con Emerson Clymer en los Estados Unidos y el año 2003, los estudios AVANZADOS de hermetismo con Graal L de Alemania.

Raul Vargas Nahuel

Raúl Vargas fue sucesor directo en la tradición  en Sudamérica y también discípulo y colaborador de Reuben Clymer

Emerson Clymer

Su padre Reuben Clyner llegó a ser Miembro de la Hermandad Hermética de Atlántida, Luxor y Elephantae dirigida por Dr.   W. Phelon el año 1900.

El Dr. Phelon fue también autor de varios libros entre ellos: “Nuestra Historia de la Atlántida” y de la revista “Temple Talks” órgano difusor de la Fraternidad hermética en Estados Unidos a finales del 1800

Reuben Cymer

Arriba se observa una copia  del  diploma  certificando  la  calidad  de  Miembro  de Reuben  Clymer en   la  Fraternidad     Hermética  de  Atlántida,  Luxor  y  Elephantae, dirigida por el Dr. W,P. Phelon y su esposa Mira Phelon.

Obsérvese  en la imagen de arriba  arriba (certificado como miembro de Reuben Clymer),  en   inglés,  el   lema   de    la Hermandad Hermética (Hermetic  Brotherhood  of  Atlantis,  Luxor  and   Elephantae):  “UNO  para  todos   y  todos para UNO“ (ONE FOR ALL AND ALL FOR ONE).

La verdad fundamental de la UNIDAD. Que es el nivel más profundo de comprensión descubierto jamás por la ciencia y la filosofía.

Y -en uno de sus múltiples aspectos- la unificación  de  varias  mentes  en UN  SOLO OBJETIVO PARA EL BIEN COLECTIVO DE LA HUMANIDAD, DE LA SOCIEDAD EN QUE VIVIMOS,  Y DE TODOS LOS SERES.

Era también un lema muy antiguo que existía entre los Pitagóricos

Se señala que esta era una regla   esencial    anterior a Pitágoras y que regía en  algunas sociedades muy sabias y desarrolladas -actuamente extintas- como la  Sociedad de la Atlántida -a la cual alude Platón

Claramente por su antigüedad  fue una regla precursora a aquella conocida actualmente como la   “regla de  Oro”: “Haz   con otros como  quieres  que  hagan   contigo”.   

Dr. W. P. Phelon

Posiblemente alrededor de 1879,  el año exacto se desconoce,  el Dr. W. Phelon visitó Egipto y fue presentado ahí -porOrthman  Asward  el  Kindee,  en aquella época agregado del Virrey de Egipto- a la Hermandad Hermética Egipcia de la Atlántida,  Luxor y Elephantis

El Dr. W. Phelon llegó a ser miembro  de la Fraternidad Hermética Egipcia -que se decía- habían estado conectados directamente -desde los tiempo más remotos- a la Fraternidad Hermética original de la Atlántida previo al hundimiento de aquel continente.

Allí, en Egipto -el Dr. W. Phelon y su esposa- recibieron  autoridad para establecer una rama continuadora de la Hermandad Hermética en Estados Unidos. Esto lo hicieron en la ciudad de San Francisco,  California.

De esta rama Estadounidense fue miembro Reuben Clymer instructor de Raúl Vargas Nahuel y padre de Emerson Clymer

El día de hoy

Ellos, Emerson Clymer (viviendo en Estados Unidos), Raúl Vargas Nahuel (viviendo en Chile), otorgaron la sucesión de esta tradición directamente al Dr. Rod Fuentes el año 1984. Y Graal L (Alemania) le otorgó la sucesión de los estudios AVANZADOS de hermetismo el año 2005.

El año 2005 el Dr. Rod Fuentes comprendió que los estudios herméticos tradicionales -aún poderosos como son para impulsar la evolución del ser humano- sin un apoyo adecuado en las ciencias modernas estaban destinados a caer en el área de la fe, o a la incredulidad y a la duda.

Por la influencia de su amigo el Dr. Rond Dalrymple PHD. de la Universidad de Maryland, doctor en Psicología cuántica, integró las enseñanzas tradicionales del hermetismo universal y las sustentó en el conocimiento que ya existe del campo cuántico. Que sustenta plenamente los planteamientos fundamentales del hermetismo universal.

El día de hoy la Academia Hermética es dirigida desde santiago de Chile.

Y a cargo de esta difusión se encuentra el Dr. Rod Fuentes como Director General

Fuente:http://www.academiahermetica.org/historia-academia-hermetica/

Invocações e Evocações: Vozes Entre os Véus

Desde as eras mais remotas da humanidade, o ser humano buscou estabelecer contato com o invisível. As fogueiras dos xamãs, os altares dos ma...