segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Apometria

A apometria (apo- do gr. "além de" e -metron "medida") é um conjunto de praticas com objetivo de cura, normalização corporal e conscientização do envolvimento energético, no qual os seres humanos estão imersos. Também chamada pelos seus praticantes de prática terapêutica alternativa, de natureza espiritualista e, segundo eles consiste na projeção da consciência e na dissociação dos múltiplos corpos sutis mediante a uma sequência de pulsos ou comandos energéticos mentais. Tal prática não foi comprovada pelo método científico.

Essa prática assistencial foi introduzida no Brasil pelo farmacêutico e bioquímico porto-riquenho, Luis Rodrigues, que a chamava de Hipnometria, e utilizava técnicas próprias para obter o suposto desdobramento anímico controlado. Na década de 1960, foi sistematizada pelo médico-cirurgião geral e ginecologista José Lacerda de Azevedo (1919-1997), no Hospital Espírita de Porto Alegre, que lhe trocou o nome para Apometria.

Apesar de não ter sido comprovada através do método científico, muitas pessoas afirmam ter sido curadas por essa prática. Os estudiosos dessa técnica afirmam ainda que com a evolução do método científico, todos os conceitos aparentemente inexplicáveis pela ciência como a vemos hoje, serão devidamente explicados com o desenvolvimento dos estudos e das faculdades humanas.

A terapia

Apometria é uma técnica terapêutica, baseada no desdobramento anímico, ou seja, o afastamento dos três corpos pertencentes ao quaternário inferior - duplo etéreo, corpo astral e mental inferior ou concreto - provocado por um campo de força criado pela mente de outra pessoa ou grupo, através do qual se trata outro ser, sintonizando e acessando suas desarmonias;

Atualmente, para efeitos didáticos, podem ser consideradas três linhas de aplicação dos conhecimentos apométricos. Existem grupos que trabalham com a linha pura do dr. Lacerda, sistematizador da Apometria; outros que seguem as orientações passadas por mentores ao centro apométrico de Lages, coordenado por Godinho; outros que adotam um enfoque misto, e ainda uma linha integral que procura enfatizar a abordagem das Personalidades Harmônicas, entre outros aspectos positivos.

Fundamental

Trata-se dos conhecimentos sistematizados pelo dr. José Lacerda de Azevedo. É impossível falar-se em prática apométrica sem considerar esses fundamentos: as 13 leis, conceitos de Corpos, Chacras(Centros Vitais), técnicas de cromoterapia mental, ideoplastias, desdobramentos, mediunidade e animismo, entre outros. Esses conceitos estão em dois livros do autor: “Espírito e Matéria – Novos Horizontes para a Medicina” e “Energia e Espírito”.

Foi desenvolvida com as pesquisas complementares realizadas no Centro Espírita Ramatis, em Lages (SC), dirigido por J.S. Godinho. Com mensagens de irmã Teresa D´Ávila e Mahaidana, considerados os mentores da Apometria, o grupo de Lages trouxe vários complementos importantes para o avanço dos trabalhos. Nível, Subnível;  MOF (Micro-organizadores Florais);  Personalidade Múltipla e Subpersonalidade são alguns dos enfoques abordados. Tudo é dinâmico. O processo de conhecimento é resultante das escolhas do pesquisador, como assegura um corolário importante da Mecânica Quântica. O resultado depende portanto do foco do observador.  Godinho tem nove livros publicados. O mais recente é “Conflitos Conscienciais – Personalidades Múltiplas e Subpersonalidades”.

Integra conhecimentos das linhas Fundamental, Psicológica com outros processos de tratamento energético. Este estágio atual seguido por alguns grupos de trabalho e pesquisa busca consolidar um método apométrico terapêutico, como forma de sistematizar os recursos medianímicos e alinhar um tratamento equânime para todos os assistidos.

Leis da apometria

Primeira Lei: Lei do desdobramento espiritual.
Segunda Lei: Lei do acoplamento físico.
Terceira Lei: Lei da ação à distancia, pelo espírito desdobrado.
Quarta Lei: Lei da formação dos campos-de-força.
Quinta Lei: Lei da revitalização dos intermediários.
Sexta Lei: Lei da condução do espírito desdobrado, de paciente encarnado, para os planos mais altos, em hospitais do astral.
Sétima Lei: Lei da ação dos espíritos desencarnados socorristas sobre os pacientes desdobrados.
Oitava Lei: Lei do ajustamento de sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o intermediário ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente, forem enviados.
Nona Lei: Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo.
Décima Lei: Lei da dissociação do espaço-tempo.
Décima Primeira Lei: Lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação.
Décima Segunda Lei: Lei do choque do tempo.
Décima Terceira Lei: Lei da influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsediados.
Décima Quarta Lei: Lei da Formação e Dissociação das Personalidades Múltiplas,sucessivas, vividas em outras existências. Parte “A” e Lei da Dissociação da Personalidade Física (atual) em Subpersonalidades. Parte “B”
Décima Quinta Lei: Lei da reintegração das Personalidades Múltiplas e Subpersonalidades.
Décima Sexta Lei: Lei das Propriedades dos Elementos do “Agregado Humano”, Personalidades Múltiplas e Subpersonalidades.

A constituição setenária do ser

Na óptica da apometria, o ser humano é composto por sete corpos. São eles:

Corpo físico
Corpo etérico ou duplo etérico
Corpo astral
Corpo mental inferior
Corpo mental superior
Corpo búdico
Corpo átmico

Forças empregadas na apometria

Força mental

Segundo os seguidores da apometria, a mente é uma "usina de força" que tem o poder ilimitado de moldar, mover e direcionar a "energia cósmica". Nesse sentido, Ramatis insistiria na ideia de que "toda magia é mental", pois é a força e a intenção de um pensamento que pode determinar se uma magia é benigna (magia branca) ou se interfere no livre arbítrio alheio, principalmente para fins egoísticos, fúteis ou prejudiciais (magia deletéria).

Ainda, de acordo com esta, a energia mental é de natureza "radiante". O pensamento pode ser transmitido à distância e captado de forma integral ou parcial por qualquer ser que tenha uma certa sensibilidade. Assim, o pensamento tem direção e um ponto de aplicação que é o seu objeto.

Os estudiosos das doutrinas espiritualistas de forma geral acreditam que todo pensamento que o ser humano cultiva emite uma energia equivalente no universo, tal energia atrai para perto de si energias equivalentes. Se cultivamos pensamentos bons, fraternais, de amor e auxílio ao próximo, entre outros, atraímos para perto de nós energias positivas que nos auxiliam no desenvolvimento de nossa vida cotidiana. Se, ao contrário, cultivarmos pensamento egoísticos, rancorosos, remoendo raiva e ódio, atrairemos para perto de nós energias nocivas, que em certo grau se materializam através das doenças e dores inexplicáveis pela medicina comum mas que hoje, dentro do próprio meio científico possui cada vez mais estudiosos das chamadas doenças psicossomaticas.

Força zeta

Segundo a apometria, a Força Zeta é a liberação de energia condensada de um corpo físico. Desta forma, o operador apométrico utilizaria a energia do seu próprio corpo para criar campos de força, além de inúmeras outras aplicações da energia.

Leis da apometria

Apometria é geralmente praticada por determinados grupos adeptos de alguma destas três correntes de pensamento: Doutrina Espírita, Umbanda ou ao espiritualismo universalista. Na ótica da Apometria, o ser humano é composto por um corpo físico (sétimo corpo) e seis corpos extrafísicos. A aplicação da Apometria, sistematizada por uma equipe médica sob a coordenação de Dr. José Lacerda de Azevedo, segue as seguintes orientações:. O atendimento fraterno com nossos irmãos do plano invisível, são reportados com muito amor e diálogo. As Curas de suas más tendências são atendidas pelos mentores dos planos superiores.

Questionamentos e polêmicas

Apometria como toda técnica ou conhecimento novo gera polêmica e desconfiança. Muitos se aventuram em seu caminho tomando atitudes responsáveis e outros nem tanto com atitudes levianas. Como também existe o médico, o polícial e o religioso, bons ou maus, também o será o "APÔMETRA". Assim como os sistemas e doutrinas, seitas e filosofias são seguidos, exercidos e defendidos pelas crenças e experiências pessoais, a Apometria também o é.

Tudo que é novo gera dúvidas tal qual a discussão de uma "Terra redonda", ou se "espíritos existem" e criam-se correntes de fanáticos incautos a favor ou contra ela, como acontece contra ou a favor de qualquer coisa. Mesmo entre os que acreditam, a exercem com responsabilidade, há dissidências conceituais, técnicas e comportamentais. Não haveria de ser também entre os fanáticos que a perseguem, isso em nome do "bem", da "verdade", da "fraternidade" Espiritista tão evoluída e em nome de Jesus e Kardec. Algo bem semelhante aos "outros" crentes que criticam, mas repetem de forma piorada em sua inquisição íntima.

Se crêem (crença pessoal ou grupal) que é um "ingênua técnica" de qualquer coisa ou que não existe, ou que não funciona, porquê persegui-la e atacá-la? Sim, é porque acreditam nela, mas não a aprovam por preconceito pessoal. E o preconceito não é recomendado a religiosos, principalmente a arautos espiritistas. O tal espírito de pesquisa, postura científica é isento e procura testar primeiro antes de negar o que desconhece e teme, tal qual os homens da cavernas quando descobriram o fogo. Portanto, aos que "acreditam" e praticam pouco importa isso. Aos que não acreditam e não se importam, também pouco importa. Só importa aos incautos fanáticos que a perseguem, dando muito mais força e fazendo propaganda dela, que o contrário.

Se preocupam mais em atacar seus semelhantes que unir-se para fazer um contraponto inteligente e racional a céticos, a religiosos dogmáticos perseguidores, a pseudo-parapsicólogos, a grupos "avançados" fanáticos, etc. Isto chama-se CONCORRÊNCIA, proselitismo, marketing, egoísmo, ignorância, etc.

Primeira Lei: Lei do desdobramento espiritual (Lei básica da Apometria)

Enunciado:

"Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando à separação do seu corpo espiritual – corpo astral – de seu corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua consciência".

A aplicação desta técnica possibilita explorar e investigar com facilidade o plano astral. O comando é dado enquanto emitem-se impulsos energéticos através de contagens em voz alta. Nos manuais de apometria, principalmente nas obras do Dr. Lacerda, esclarece-se que a contagem de 1 até 7 geralmente é suficiente, porém se for preciso deve-se contar quantos números forem necessários.

Uma das muitas críticas que a Apometria recebe daqueles que ainda não têm sequer um certo conhecimento é sobre a necessidade de realizar contagens e ou estalar os dedos quando se pronuncia os números. De fato, as contagens e comandos não podem ser confudidos com atos ritualísticos, o que muitos espíritas ortodoxos alegam sobre a metodologia da Apometria. Todavia, o próprio Dr. Lacerda explicou que as contagens não são usadas como rituais, mas uma forma prática de verbalizar a emissão de energia mental. O trabalho é mental, portanto as contagens são uma forma de apoio e de organização, pois qualquer palavra poderia ser dita, ou até mesmo não dita, já que a energia é emitida pela mente.

O desdobramento é produzido pela emissão da energia da mente que, direcionada pelo comando, cria o fluxo energético formado pelas forças cósmicas e mental/física. Logo, é justamente um fenômeno anímico do médium/operador (emissão de energia própria) que permite o desdobramento. Este é um dos diferenciais das técnicas da Apometria: a passividade dos médiuns é substituída por atividade e participação direta nos planos astrais.

Segunda Lei: Lei do acoplamento físico

Enunciado: "Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhado de contagem progressiva) dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico".

Terceira Lei: Lei da ação à distância, pelo espírito desdobrado (Lei das viagens astrais)

Enunciado: "Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção acompanhada de pulsos energéticos, através de contagem pausada, o espírito desdobrado terá visão clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviado".

Dr. LACERDA em "Espírito e Matéria", pag. 110-112. Ed. Pallotti Porto Alegre, 1988.

Quarta lei: Lei da Formação dos Campos-de-Força

Enunciado: "Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos, através de contagem, formar-se-ão campos-de-força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada, na forma que o operador imaginou.

AZEVEDO, José Lacerda de. Espírito/Matéria: Novos horizontes para a medicina. Porto Alegre. Pallotti, 1988. Pp.131-132.

Quinta Lei: Lei da revitalização dos médiuns

Enunciado: "Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a da contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará recebe-la, sentindo-se revitalizado".

Sexta Lei: Lei da condução do espírito desdobrado, de paciente encarnado para os planos mais altos, em hospitais do astral

Enunciado: "Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores do astral se estiverem livres de peias magnéticas".

Sétima Lei: Lei da ação dos espíritos desencarnados socorristas sobre os pacientes desdobrados

Enunciado: "Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, desta forma, se encontram na mesma dimensão espacial"

Oitava Lei: Lei do ajustamento de sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente foram enviados

Enunciado: "Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médium ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes".

Nona Lei: Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo

Enunciado: "Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no tempo à época do passado que lhe foi determinado".

Décima Lei: Lei da dissociação do espaço-tempo

Enunciado: "Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob o comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso específico Karmico (km) negativo – ficando imediatamente sob a ação de toda a energia km de que é portador".

Décima primeira Lei: lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação

Enunciado: "Toda vez que um espírito desencarnado, possuidor de mente e inteligência bastante fortes, consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por longos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa magnética planetária, sintonizando-se, em processo lento, mas progressivo, com o Planeta. Sofre apoucamento do padrão vibratório, porque o Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta e inexorável.

Décima Segunda Lei: Lei do choque do tempo

Enunciado: "Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal qual o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado".

Décima Terceira Lei: Lei da influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsidiados

Enunciado: "Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora".

Décima quarta Lei: Esta Lei consta do livro: "Energia e Espírito: Teoria e prática da Apometria" de José Lacerda de Azevedo

Enunciado: "A energia produzida pela mente, em nível cósmico, é diretamente proporcional a energia cósmica (K) multiplicada pela energia (Z) de zoom-animal e inversamente proporcional à energia barôntica de baros-peso oriunda da estrutura humana e, consqüentemente, de baixa freqüência (energia desarmônica - D), ou seja (Wap) = (K) x (Z) / (D)".

Projeção da consciência

Projeção da consciência (PC) (ou experiência fora-do-corpo (EFC))descreveria um suposto fenômeno paranormal: a “saída” da consciência do corpo humano e uma suposta "manifestação" em uma "dimensão extrafísica". O Espiritismo denomina esta "dimensão extrafísica" como plano espiritual. A experiência fora-do-corpo (do inglês out-of-body experience) pode ser caracterizada também como sendo a sensação de saída ou escape do corpo físico, sendo possível observar a si próprio e ao mundo afora de uma outra perspectiva.

Tais experiências seriam realizadas por qualquer pessoa, por meio do sono, via meditação profunda, técnicas de relaxamento, ou involuntáriamente, durante episódios de paralisia do sono, trauma, variações abruptas da atividade emocional e estresse, experiência de quase-morte, deprivação sensorial, estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro, estimulação eletromagnética, experiências de ilusão de óptica controladas, e através de efeitos neurofisiológicos por indução de drogas.

A Projeciologia, fundamentada nos experimentos pessoais de projetores conscientes e sistematizações destas autopesquisas, esboçada por Sylvan Muldoon, Hugh Callaway (Oliver Fox), Robert Monroe, Johannes Hohlemberg, Marcel Louis Fohan, Robert Crookall, dentre outros, e sistematizada por Waldo Vieira, relata que durante a projeção, quando lúcida, o indivíduo está ciente de que se encontra fora do próprio corpo físico, projetado por meio do psicossoma (corpo astral, perispírito), que é uma entidade imaterial. Por intermédio da projeção da consciência é possível conhecer supostas dimensões extra-físicas.

A projeção da consciência com frequência é associada ao esoterismo e o movimento da Nova Era. Paralelamente, desde os anos 1960 o fenômeno é alvo de interesse da ciência acadêmica, devido principalmente as pesquisas sobre o assunto feitas por Charles Tart naquela época. Explicações científicas que seguem o princípio da parcimônia fazem previsões suficientes e pontuais acerca do fenômeno de experiência fora-do-corpo e outros estados alterados de consciência.

Teorias

Existem diversos relatos de projeções conscientes, inclusive publicados em forma de diário. Por exemplo as publicações dos autores estadunidenses Robert Monroe (“Viagens Fora do Corpo” de 1971) e William Buhlman (“Out of Body” de 1996); como também dos brasileiros Waldo Vieira (“Projeções da Consciência” de 1979), Moisés Esagüi e Wagner Borges. Tais autores fundariam posteriormente instituições dedicadas ao estudo e pesquisa do fenômeno descrito, entre outras atividades. A exemplo o Monroe Institute, o IIP (porteriormente IIPC), o CEC e o IPPB.

Os céticos acerca das projeções da consciência veem tais fenômenos como alucinações. Essa hipótese é apoiada em experimentos nos quais há a indução do estado quase-morte (EQM) por medicações anestésicas como a quetamina, pela indução de hipóxia cerebral, estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro e outros cenários de alteração neurofisiológica e cognitiva, como suportados por experimentos.

A hipótese de alucinação segue a Navalha de Occam, o princípio da parcimônia, pois não há nenhum estudo que sustente a existência de um plano não-físico, não-mensurável, onde há interação de substância não-físicas com substâncias físicas (causalidade) , devido, pontualmente, ao caráter não-mensurável e estritamente subjetivo, onírico e possivelmente alucinógeno das experiências.

Não há resistência por parte de pesquisadores céticos para o estudo de fenômenos, basta que uma análise de caso faça surgir uma teoria científica. Uma teoria científica segue o método científico para tentar descrever um fenômeno com austeridade e realizar previsões com alto grau de precisão. Uma teoria com proposições acerca de elementos não-mensuráveis (não detectados) que são por definição não-físicos não conseguem descrever a realidade, situação em que a teoria é descartada porque se torna irrefutável (falseabilidade). Todos os centros de pesquisa científicos seguem o naturalismo biológico como posicionamento filosófico capaz de descrever o mundo com precisão e gerar conhecimento confiável. Se um fenômeno não pode ser detectado por aparatos físicos, ou seja, por aparatos científicos, então muitos fenômenos podem existir de maneira aleatória e nenhum tem relevância maior porque não podem ser detectados por mais que o pesquisador espiritual insista no caráter particular, privado e introspectivo do fenômeno. Vale lembrar que inúmeros danos cerebrais também sustentam experiências subjetivas, privadas, mas nenhuma se traduz como confiável para descrever a realidade.

Sonhos podem ter seu conteúdo cognitivo visualizado através de aparatos neurocientíficos, onde o pesquisador consegue montar quadros dos esquemas audio-visuais que o paciente está experienciando. Uma mesma aproximação de estudo já criou uma máquina capaz de ler os pensamentos de maneira rudimentar.

A projeção da consciência é uma experiência tipicamente subjetiva, descrita muitas vezes como próxima a sensação corporal de estar flutuando como um balão, e, em alguns casos, conforme relatos, havendo a possibilidade de estar vendo o próprio corpo físico, olhando-o sob o ponto de vista de um observador, fora do seu próprio corpo (autoscopia). Estatisticamente, uma em cada dez pessoas afirma ter tido algum tipo de experiência fora do corpo em suas vidas.

Segundo Vieira, quando o metabolismo e as ondas cerebrais diminuem, durante o sono, os laços energéticos que seguram o corpo astral ao corpo físico se soltariam, então a pessoa, através deste, seria projetada para fora do corpo humano. Dependendo do estado de lucidez, são relatados posteriormente como sonhos, sonho lúcido ou uma experiência extracorpórea totalmente lúcida. Durante a projeção propriamente dita o laço entre corpo astral e o corpo físico é mantido pelo chamado “cordão de prata”. Este romperia apenas no momento da morte biológica. Vieira também insiste em ressaltar o aspecto evolutivo da projeção consciente afirmando que “sair do corpo humano, com lucidez, é a mais preciosa e prática fonte de esclarecimentos e informações prioritárias acerca dos mais importantes problemas da vida, elucidando-nos sobre quem somos, de onde viemos e para onde vamos”. O seu tratado Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano (1986) foi escrito com a proposta de chancelar a pesquisa científica sobre o tema.

Segundo a concepção espírita, o desdobramento trata-se de um processo de exteriorização do perispírito do corpo físico. O perispírito, durante este processo, sempre permanece ligado ao corpo por uma espécie de cordão umbilical fluídico. É um estado de relativa liberdade perispiritual, análogo ao sono, em que podemos agir semelhantemente a um desencarnado, podendo nos afastar a distâncias consideráveis de nosso corpo físico. O desdobramento pode ser inconsciente (caso em que ao retornar ao corpo, a pessoa não lembra da experiência), semiconsciente (caso em que ao retornar ao corpo, a pessoa lembra apenas veladamente da experiência) ou consciente (caso em que ao retornar ao corpo, a pessoa lembra claramente da experiência) e, esse último caso pode ser iniciado através de operadores encarnados ou desencarnados (benfeitores ou obsessores). Também pode ser parcial, que é quando o perispírito não deixa o corpo físico totalmente (situação na qual as faculdades psíquicas são muito ampliadas) ou total, quando o perispírito deixa o corpo físico. Essa faculdade também pode ser desenvolvida através de exercícios metódicos. Também é chamado de emancipação da alma, desdobramento astral, projeção astral ou exteriorização. O Livro dos Espíritos de Allan Kardec trata bastante do assunto, em sua parte 2, "Capítulo VIII - Emancipação da Alma".

O pesquisador espírita italiano Ernesto Bozzano escreveu sobre o assunto em uma série de obras notórias, como "Dei fenomeni di bilocazione" (1934).

Projeções

Existiriam alguns tipos de projeções e níveis de lucidez:

Níveis de lucidez

Projeção inconsciente: ocorreria quando o projetor sairia do corpo totalmente inconsciente. Seria um "sonâmbulo extrafísico". A maioria absoluta da população do planeta faria esta projeção durante o sono ou cochilo e estas seriam posteriormente relatadas como sonhos.
Projeção semiconsciente: ocorreria quando o grau de consciência é intermediário, e a pessoa ficaria sonhando acordado fora do corpo, totalmente iludido por suas ideias oníricas. Conhecido também como sonho lúcido.
Projeção consciente: ocorreria quando o projetor sairia do corpo e manteria a sua consciência durante todo o transcurso da experiência extracorpórea. São poucos que dominariam esta projeção.

Tipos de projeções

Projeção em tempo-real: quando o projetor projetar-se-ia para fora do corpo físico e cairia num suposto plano mais próximo ao plano físico, vivenciando tudo ao seu redor. Quem conseguiria este tipo de projeção, poderia supostamente relatar acontecimentos do cotidiano, naturais e extrafísicos. Supostamente, dependendo o nível do projetor, seria possível interagir com o plano físico.
Projeção involuntária: ocorreria com a maioria das pessoas que acordariam dentro dos sonhos sem sua própria vontade.
Experiência quase-morte: seria a experiência ocorrida quando, devido a uma doença grave ou acidente, a pessoa sofre o chamado "estado de quase morte". O coração e todos sinais vitais, inclusive as ondas cerebrais detectadas por aparelhos, parariam e a morte clínica do paciente estaria atestada pelos médicos. Nessas situações, acredita-se que o suposto 'espírito' não se desligaria do 'corpo físico' e o paciente "milagrosamente" ressuscitaria, ou seja, apenas que a experiência subjectiva se mantém porque o sistema nervoso ainda apresenta atividade ínfima, pois o processo de necrose (morte celular não-programada) não se instalou. Após o retorno de consciência, cerca de 11%[27] dos pacientes relatam experiências detalhadas a cerca de como podem supostamente descrever com detalhes aconteceu enquanto estava "morto", pois, na interpretação dualista, manteriam a consciência ou espírito no suposto plano astral, fora do corpo físico, enquanto tinham a sensação de pairar sobre o corpo. Para o psicólogo e parapsicólogo espiritualista Titus Rivas, a EQM não pode ser completamente explicada por causas fisiológicas ou psicológicas, pois a consciência funcionaria indepedentemente da atividade cerebral.
Projeção voluntária: este tipo de experiência poderia ser induzida através de técnicas projetivas, meditação, amparo de supostas entidades extrafísicas, entre outras. Segundos os praticantes de Yoga, Teosofia, algumas correntes filosóficas e escolas de estudos do pensamento a "projeção consciente" poderia ocorrer com qualquer pessoa, esteja ela consciente do fato ou não. Isto quer dizer que uma pessoa poderia "projetar sua consciência" sem saber que está realizando esta ação, no entanto, seu subconsciente está plenamente ciente da condição existencial que está sendo vivenciada.

Fenomenologia das experiências extracorpóreas

Ballonnement - sensação de abaloamento ou inchaço.
Catalepsia projetiva - estado em que a consciência ou experiência subjectiva se encontra no corpo, mas sem domínio sobre este; é comum no começo e principalmente no fim da experiência extracorpórea, normalmente durando poucos instantes; estado de paralisia astral passível de ocorrer durante a projeção, normalmente com praticantes iniciantes espiritualistas.
Estado vibracional - sensação de estado vibracional interior.
Ruídos intracranianos - ruídos naturais que podem ocorrer no momento do deslocamento do psicossoma (ou corpo astral) para fora do corpo físico.
Toda fenomenologia está inserida na experiência, seja ela de cunho espiritualista (durante a meditação ou prática de atividade espiritual), experimentação científica controlada como as patrocinadas pela ASPR (American Society for Psychical Research) no século passado, ou durante episódios de paralisia do sono, traumas, EQM, estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro e outras experiências de ilusão de óptica controladas, etc.

Experimentos

A projeção da consciência na sua ontologia dualista não sustenta nenhuma teoria científica, ou seja, não possui um modelo de síntese consistente de hipóteses e previsões testáveis, sendo assim classificada como pseudociência pela ciência tradicional. Uma teoria falseável (falseabilidade) faz predições suficientemente precisas para que a teoria possa ser suficientemente refutada. Embora existam muitas interpretações sobre os chamados veículos espirituais ou astrais, nenhum apresenta hipóteses e previsões testáveis através de medições "físicas". Seu caráter subjetivo torna imprescindível a "autoexperimentação".

Segundo alguns pesquisadores, o escritor Honoré de Balzac em sua obra parcialmente autobiográfica "Lois Lambert" (1832), na qual relata um caso de projeção da consciência, foi o primeiro a propor a estruturação de uma nova ciência para o estudo desse fenômeno e suas implicações.

O cientista Charles Tart, que é um dos maiores defensores de que a consciência realmente se projeta para fora do corpo humano, fez vários experimentos sobre o assunto, como mostra por exemplo o seu artigo Psychophysiological Study of Out of Body Experiences in a Selected Subject (Estudos Psicofisiológicos de Experiências Fora do Corpo em Sujeito Selecionado), publicado originalmente no Journal of the American Society for Psychical Research. Nos anos 60, ele se tornou o pioneiro na pesquisa da projeção da consciência em experimentos laboratoriais controlados, tendo documentado que durante os períodos relatados pelos projetores enquanto estiveram "fora do corpo humano", seus padrões de ondas cerebrais foram diferente dos padrões do sono, do sonho, da sonolência e de outros estados alterados da consciência (expressão proposta pelo próprio Tart), e diferente até mesmo da vigília física ordinária (estado acordado). É bastante famoso o experimento conduzido em um Laboratório do Sono na Universidade da Califórnia pelo Dr. Charles Tart (com apoio do Dr. Arthur Hastings) tendo como objeto de estudo a jovem apelidada de "Miss Z", no qual a mesma, segundo Tart, obteve sucesso ao realizar a projeção da consciência e observar um conjunto aleatório de cinco algarismos presentes em outra sala próxima ao laboratório em que seu corpo estava, com sua atividade cerebral monitorada.

Outro experimento famoso foi conduzido em 1972 pelo cientista Karlis Osis (o então diretor de pesquisas da American Society for Psychical Research) tendo como objeto de estudo o pintor Ingo Swann. Durante o experimento, oito objetos-alvo diferentes foram escondidos da visão física de Swann em uma plataforma suspensa na sala em que ele estava para que ele, com eletrodos colocados em seu corpo, tentasse fazer uma projeção consciente e descobrir quais eram os objetos. O pintor descreveu verbalmente e com ilustrações os objetos e um psicólogo que não sabia do experimento associou corretamente as descrições de Swann com todos os objetos-alvo usados no experimento.

Alguns estudos alegam que algumas pessoas aparentaram terem sido capazes de induzir a projeção da consciência de maneira ponderada, através de visualizações enquanto dispostas em um estado meditativo, descontraído, ou em sonhos-lúcidos. Em experimento conduzido por Henrik Ehrsson em 2007 no Institudo de Neurologia na University College London, Ehrsson alegou que com o uso de óculos estereoscópicos 3D foi possível reproduzir a percepção de experiências fora do corpo nos voluntários do estudo. Os participantes alegaram que experimentaram a sensação de estarem sentados ao lado de seus corpos físicos mediante ilusão ótica. Mas na área das ciências, tal estudo não é uma evidência científica de que a fenomenologia de experiência fora-do-corpo possa ser explicada por uma alucinação. Estudos em áreas correlatas indicam que a fenomenologia de pacientes que passaram por quase-morte são análogas às de pessoas que vivenciam experiência fora-do-corpo. Há espaço para interpretações espiritualistas e modelos teóricos que considerem a delineação de espíritos ou substâncias imateriais, embora nenhuma tenha sido apresentado aos moldes de uma teoria científica refutável.

Sinonímia da Projeção da Consciência

Durante os séculos, a projeção da consciência foi recebendo diversos nomes por cientistas, doutrinas orientais e ocidentais, pesquisadores, projetores e outros grupos:

Ao contrário do que pode-se pensar à primeira vista, o fenômeno é vivenciado por muitas pessoas. Uma em cerca de dez pessoas afirmam já ter sentido experiências fora do corpo.
A experiência fora do corpo (EFC) é abordada de acordo com o nível de lucidez da consciência que pode variar devido a fatores psicológicos, emocionais, somáticos (orgânicos), dentre outros.
É objeto de estudo da moderna Parapsicologia e da Projeciologia, proposta por Waldo Vieira apesar de já ser citada em literaturas seculares no contexto histórico sociocultural mundial ainda que em contexto hermético e esotérico.

AKE: Außerkörperliche Erfahrung (alemão)
apopsiquia
autodesincorporação
autodiplosia*
aventura extracorpórea
centro móvel da consciência
deambulação astral
deambulação espiritual
desancoramento da consciência
descoincidência
desconexão
descorporificação
desdobramento
desdobramento astral (gnose)
desdobramento da consciência
desdobramento da pessoa
desdobramento espiritual (espiritismo)
desdobramento natural da personalidade
desdobramento parapsíquico
desdobramento perispiritual
desdobramento provisório
desdobramento vivo
desdobramento voluntário
desencarnação provisória
desincorporação temporária
desligamento do corpo
deslocamento da consciência
"despersonalização auto-induzida"
desprendimento de pessoa viva
desprendimento espiritual (espiritismo)
desprendimento voluntário
disjunção
dissociação
duplicação astral
EEC (experiência extracorporal)
EFDC (experiência fora do corpo)
ecsomação
"elevação ao céu"
emancipação da alma (kardecismo)
ensaio da morte
episódio fora do corpo
ESC (experiência de saída do corpo humano)
escapada para o astral
escapada perispirítica
estado ecsomático
estado de emancipação consciencial
excarnação temporária
excursão anímica
excursão parapsíquica
experiência assomática
experiência astral
experiência de outro mundo
experiência de saída do corpo
experiência ecsomática
experiência exterior ao corpo humano
EFC: experiência fora-do-corpo (parapsicologia)
experiência não-intermediada
experiência parassomática
experiência projetiva
exteriorização
exteriorização da psique
exteriorização do astrossoma
externalização
extrusão do duplo psíquico
extrusão do psicossoma
homoprojeção
jornada astral
jornada da alma
jornada extrafísica
libertação da consciência
libertação existencial
meia-morte
migração anímica
migração astral
miniférias extrafísicas
minimorte
morte prévia
morte provisória
morte temporária
OOBE ou OBE (Out-of-Body Experience) (inglês)
OBP ou OOBP (out-of-body projection) (inglês)
passeio no Além
pequena morte
peregrinação astral
prapti
pré-experiência da morte
pré-desencarnação
projeção astral (teosofia)
projeção da alma
projeção consciente do eu
projeção da consciência (projeciologia, conscienciologia)
projeção do corpo psíquico ou emocional (rosa-cruz)
projeção do eu
projeção do segundo corpo
projeção espiritual
projeção extracorpórea
projeção extrafísica
projeção fora-do-corpo
projeção heteróloga
projeção hominal
projeção humana
projeção interdimensional
projeção psíquica
relocação da sede consciencial
saída astral
saída da consciência fora da coincidência
saída consciente da matéria (TFCA)
saída da matéria (TFCA)
saída consciente do corpo físico (TFCA)
saída sideral
separação astral
sonho astral
sonho flutuante
sonho lúcido
sono desperto
telemetria astral
teste extracorpóreo
trailer da morte
transe onírico
transporte pelo espírito
transvazamento de consciência
via de acesso extrafísico
viagem anímica
viagem astral (esoterismo, ocultismo)
viagem clarividente
viagem da alma (eckankar)
viagem da consciência
viagem espiritual
viagem extracorpórea
viagem extrafísica
viagem extra-sensorial
viagem mística
viagem no corpo de sonho
viagem pela eternidade
viagem perispirítica
videha (Índia)
voo anímico
voo astral
voo sideral
voo xamânico.

Sinonímia da Experiência Fora do Corpo

As experiências fora do corpo receberam diversas denominações ao longo das últimas décadas:

Keshara: Termo sânscrito empregado pelos hindus;
Delog: Termo empregado pelos tibetanos;
Desdobramento: Termo oriundo do espiritismo;
Viagem astral: Termo criado pelo pesquisador estadunidense Robert Crookal;
Arrebatamento: Termo empregado em igrejas protestantes;
Projeção da Consciência: Termo técnico usado por pesquisadores e
OBE: Out-of-Body Experience, termo da língua inglesa.

Ao longo da história, pessoas individualmente ou em grupos, de uma forma ou de outra, vivenciaram estados alterados de consciência. No antigo Egito, por exemplo, acreditava-se que, após a morte do corpo físico, o espírito, livre do corpo, continuava a existir. O espírito livre (Ba) era representado na forma de uma ave semelhante ao falcão sobrevoando o corpo que morreu (veja a figura apresentada a seguir).

Relatos bíblicos

Na Bíblia é possível encontrar passagens que são interpretadas como saídas do corpo por muitos dos escritores sobre projeção da consciência:

II Reis, capítulo 6 versículo 8 a 12.
Eclesiastes, Capítulo 12 versículo 6 a 7.
Ezequiel Capítulo 3 versículo 12 a 14.
I Coríntios, Capítulo 15 versículo 35 a 44.
II Coríntios, Capítulo 12 versículo 2 a 4.
Apocalipse de João, Capítulo 1 versículo 10.

Paralisia do sono

A paralisia do sono é uma condição caracterizada por uma paralisia temporária do corpo imediatamente após o despertar ou, com menos frequência, imediatamente antes de adormecer.

A paralisia do sono propriamente dita acontece a todas as pessoas sempre que dormem. O distúrbio começa quando a pessoa acorda e a paralisia do sono ainda está ativa. Essa é a condição estudada pela medicina do sono.

Fisiologicamente, ela é diretamente relacionada à paralisia que ocorre como uma parte natural do sono REM, a qual é conhecida como atonia REM. A paralisia do sono ocorre quando o cérebro acorda de um estado REM, mas a paralisia corporal persiste. Isto deixa a pessoa temporariamente incapaz de se mover. Além disso, o estado pode ser acompanhado por alucinações hipnagógicas.

Com frequência, a paralisia do sono é vista pela pessoa como nada mais do que um sonho. Isto explica muitos relatos de sonhos nos quais as pessoas se veem deitadas na cama e incapazes de se mover. As alucinações que podem acompanhar a paralisia do sono tornam mais provável que as pessoas que sofrem do problema acreditem que tudo não passou de um sonho, já que objetos completamente fantasiosos podem aparecer no quarto em meio a objetos normais.

Sintomas

Os sintomas da paralisia do sono incluem:

Imobilidade: Ocorre pouco antes da pessoa adormecer e vagar ou imediatamente após despertar. A pessoa não consegue mover nenhuma parte do corpo, nem falar, apesar de exercer, por vezes, controle mínimo sobre certas partes do corpo (como boca, olhos e mãos) e sobre a respiração. Esta paralisia é a mesma que acontece quando uma pessoa sonha. O cérebro paralisa os músculos para prevenir possíveis lesões, já que algumas partes do corpo podem se mover durante o sonho. Se uma pessoa acorda repentinamente, o cérebro pode pensar que ela ainda está dormindo, e manter a paralisia.

Percepções: São alucinações experienciadas pela pessoa paralisada, que, por assimilarem-se aos sonhos, acabam sendo confundidas com eles. Como o a consciência durante esses eventos não é plena, não é possível determinar exatamente o que é real e o que não é. Algumas pessoas relatam visões e sons estranhos, outras a sensação peso no peito, como se alguém ou algum objeto pesado estivesse pressionando-o. Há também aqueles que relatam terem saído do corpo, ou até "flutuado". Outras alucinações comuns são um odor desagradável, gritos de mulheres ou uma intensa sensação de sufoco.

Estes sintomas podem durar de alguns poucos segundos até vários minutos e podem ser considerados assustadores para algumas pessoas.

Possíveis causas

A paralisia do sono acontece durante o período de sono REM, o que previne assim movimentos corporais. Baixos índices de melatonina e triptofano podem influenciar no aparecimento desse estado.

Vários estudos concluíram que a maioria das pessoas experimentará a paralisia do sono pelo menos uma ou duas vezes em suas vidas.

Muitas pessoas que frequentemente passam pela paralisia do sono também sofrem de narcolepsia. Alguns estudos sugerem que existem vários fatores que aumentam a probabilidade da ocorrência de paralisia do sono e de alucinação. Eles incluem:

indução consciente da paralisia (que também é uma técnica comum para entrar em um estado de sonho lúcido);
agenda de sono irregular (cochilos e/ou privação do sono);
stress elevado;
mudanças súbitas no ambiente ou na vida de alguém;
um sonho lúcido que imediatamente precede o episódio;
sono induzido através de medicamentos como anti-histaminas; e
nível elevado de cansaço.
uso excessivo de drogas

Tratamento

Clonazepam é altamente efetivo no tratamento da paralisia do sono. Ritalina já foi usada com sucesso como um medicamento diurno para promover padrões de sono estruturados e a prevenção da paralisia do sono em alguns adultos. Deve-se tomar cuidado em monitorar a pressão sanguínea em meio a outros testes apropriados.

Referências culturais

Na cultura Hmong, paralisia do sono descreve uma experiência chamada "dab tsog" ou "demônio apertador", da frase composta "dab" (demônio) e "tsog" (apertar, esmagar). Frequentemente, a vítima afirma enxergar uma figura pequena, não maior que uma criança, sentada em sua cabeça ou peito.
Na cultura vietnamita, a paralisia do sono é conhecida como "ma de" que significa "segurado por um fantasma". Muitas pessoas nesta cultura acreditam que fantasmas entram no corpo das pessoas causando a paralisia.
Na China, paralisia do sono é conhecida como "鬼压身" (pinyin: guǐ yā shēn) ou "鬼压床" (pinyin: guǐ yā chuáng), o que pode ser traduzido literalmente como "corpo pressionado por um fantasma" ou "cama pressionada por um fantasma".
Na cultura japonesa, a paralisia do sono é conhecida como kanashibari (金縛り) que significa literalmente "atado ao metal".
Na cultura popular húngara, a paralisia do sono é chamada "lidércnyomás" ("lidérc pressionante") e pode ser atribuída a um número de entidades sobrenaturais como "lidérc" (aparições), "boszorkány" (bruxas), "tündér" (fadas) ou "ördögszerető".
Na cultura brasileira, a paralisia do sono pode ter originado a lenda da Pisadeira, segundo a qual, durante o sono, uma mulher lendária pisa sobre o peito da pessoa que está dormindo, enquanto esta vê tudo e não pode fazer nada.
Na cultura portuguesa, a paralisia do sono era, até o século XX, atribuída a um personagem do folclore, denominado Fradinho das Mãos Furadas. Ele sentava-se em cima das pessoas durante a noite e mexia em objetos da casa, mudando as coisas de um lado para o outro.
Na cultura norte-americana, os extraterrestres são os supostos causadores da paralisia do sono. Essa crença folclórica deve-se aos movimentos Nova Era. Enquanto que na Europa se veem demónios ou bruxas, nos Estados Unidos veem-se extraterrestres durante os episódios de paralisia do sono.

Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia

Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia ou IIPC é uma instituição brasileira sem fins lucrativos, fundada em 1988 pelo médico e pesquisador de experiências fora do corpo Waldo Vieira, destinada ao estudo da projeção consciente e ensino dos conceitos da Projeciologia através de aulas teóricas e práticas.

A sede da instituição está fixada em Foz do Iguaçu-PR, assim como outras instituições da Conscienciologia. Possui centros de educação e pesquisa nas principais capitais brasileiras, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Curitiba, Florianópolis, Manaus, Porto Alegre, Porto Velho, Salvador, Recife e Natal. Também está presente no exterior, em países como Uruguai, Paraguai, Portugal, Canadá, China, Espanha, Angola e Argentina.

Além das experiências extracorpóreas o IIPC também pesquisa bioenergética, multidimensionalidade, interassistenciologia e múltiplas vidas (reencarnação), entre outros assuntos. Os temas de pesquisa são abordados dentro do paradigma consciencial.

O IIPC conta atualmente também com Campus de pesquisa localizado na região sudeste, na cidade de Saquarema, estado do Rio de Janeiro. O campus conta com 6 laboratórios e está imerso na mata atlântica, por onde passa o Rio Roncador.

Em São Paulo, destaca-se o Pesquisarium. Laboratório consciencial para a autopesquisa, notadamente, a autopesquisa projeciológica.

Apesar da insistência dos autores, suas crenças não são de consenso científico, caracterizando-se como pseudo-ciências.


O IIPC também promove eventos de cunho científico. Dentre eles:

Congresso internacional de Projeciologia.
Jornada de Educação Conscienciológica.
Jornada de Administração Conscienciológica.
Jornada de Autopesquisa da Conscienciológica.
A instituição conta com cerca de 270 professores e 700 voluntários, ano base 2014.

Projeciologia

Projeciologia (do latim projectio significa projeção e logos no grego significa tratado) é o ramo de caráter mais prático da conscienciologia, uma pseudociência fundada pelo médico e médium brasileiro Waldo Vieira. Vieira propõe o estudo "da consciência de forma integral", relacionada a supostas projeções energéticas da consciência e as projeções da própria consciência para fora do corpo humano, ou seja, das ações da consciência operando fora do estado de restrição física do cérebro e todo o corpo biológico. Devido à falta de evidência científica e experimentos em condições controladas, dentro dos parâmetros da ciência, mesmo com todos os esforços da parapsicologia, a projeciologia é considerada uma pseudociência.

O neologismo projeciologia foi proposto pelo médico e médium Dr. Waldo Vieira, em 1979, no livro Projeções da Consciência, uma reunião de relatos de experiências fora do corpo do próprio autor, em forma de diário.

Este fenômeno também é conhecido como: EFC (Experiência Fora-do-Corpo), OBE (Out-of-Body Experience), desdobramento, projeção astral, dentre outras.

Vieira foi membro atuante de duas das mais importantes organizações de pesquisa parapsicológica do mundo, a estadunidense ASPR (American Society for Psychical Research) e a britânica SPR (Society for Psychical Research)

Correlações

Além da experiência fora-do-corpo propriamente dita, a Projeciologia também investiga dezenas de fenômenos parapsíquicos correlatos tais como: bilocação, clarividência, deja-vú, experiência de quase-morte (EQM), precognição, retrocognição, telepatia e outros.

Método de pesquisa

Embora inúmeras alegações já tenham sido feitas,[10] não há evidência científica aceita da existência do fenômeno da projeção da consciência para fora do corpo humano. Inúmeros experimentos já foram realizados com sucesso, sobretudo em universidades norte-americanas no século XX, supostamente provando a possibilidade da projeção consciente, e a possibilidade da consciência projetada influir de forma sutil no ambiente, quando fora do corpo. Tais experimentos, entretanto, jamais convenceram a comunidade científica em geral, que em sua maioria apontou possíveis erros e enganos, ou exigiu a realização de um número maior de experimentos por pesquisadores independentes, ou mesmo sugeriu outras possíveis explicações, mais prosaicas, para os resultados observados. Parte-se do princípio que afirmações consideradas "extraordinárias" exigem provas mais fortes.

Tal limitação é semelhante à de algumas áreas da Psicologia que não possuem aparelhagens específicas para a captação daquilo que chama de subjetividade e de inconsciente como a psicanálise e a psicologia Mas é importante ressaltar que existem ramos da psicologia, especialmente a psicologia cognitiva e a psicologia comportamental que desenvolveram inúmeros testes, experimentos e para comprovarem a existência de determinados constructos através da análise do comportamento, neurociências, testes psicométricos.

As pesquisas do Dr. Charles T. Tart nos anos 1960, por exemplo, mostraram que durante os períodos relatados pelos projetores que estavam fora do corpo humano, o cérebro apresentou reações anormais às detectadas usualmente no sono de não-projetores, merecendo maior atenção da comunidade científica que vem estudando com maior dedicação fenômenos como experiência de quase-morte, projeção da consciência e autoscopia.

Para a Projeciologia, entretanto, o mais importante é o autopesquisador pesquisar suas próprias experiências e formar suas próprias convicções. O que acaba esbarrando contra conceitos da ciência que não leva em consideração o auto experimento, já que seres humanos estão propícios a falhas (estamos presos a cinco sentidos, facilmente enganados por truques de ilusão de ótica) por isso é imprescindível a utilização de métodos (como por exemplo utilização de equipamentos específicos) que possam estar neutros para conseguir registrar dados.

Um bom método para levar em consideração a projeciologia é fazer um pequeno teste: uma pessoa que se auto proclama como um projetor consciente se deita em um local que se sinta mais a vontade. Em outro local, previamente determinado, uma pessoa escreve em uma folha em branco um número (exemplo, 2340) o projetor então deve "sair de seu corpo físico" e ser capaz de ver o número que ele nunca tinha visto antes, voltar para seu corpo físico e ser capaz de falar exatamente qual número estava na folha. O processo deve ser totalmente registrado e monitorado para que não haja falhas e nem truques, deve então ser repetido várias vezes.

De acordo com Dr. James E. Whinnery, a experiência de quase morte não permitem a confirmação da projeções que podem ser explicadas como um processo neurofisiológico que leva à ilusão da projeção. Entretanto para o Dr. Titus Rivas, a EQM não pode ser completamente explicada por causas fisiológicas ou psicológicas, pois a consciência funcionaria independentemente da atividade cerebral.

Publicações históricas

A histórica obra "Projection of the Astral Body" (1929), dos parapsicólogos Sylvan Muldoon e Hereward Carrington, pode ser considerada o principal responsável pelo surgimento do interesse popular na projeção da consciência e o principal esboço da Projeciologia. Nesta obra os autores estudaram e categorizaram vários casos de projeções da consciência, descreveram casos experimentados por eles próprios e também por outras pessoas notáveis, e além disso Muldoon descreveu métodos para a auto-indução da projeção consciente.

Sete Princípios do Homem


Os sete princípios do homem, segundo a Teosofia, são os veículos que ele possui para manifestar-se nos diversos planos. Em seu conjunto formam a constituição setenária do homem. Costuma-se usar expressões em sânscrito para designar estes princípios, devido a estas ideias serem inspiradas no Hinduísmo.

A constituição setenária segundo a Teosofia

Um princípio, para a Teosofia, é um começo, um fundamento, uma fonte e uma essência de onde as coisas procedem. Princípios são assim as essências fundamentais das coisas. Estes princípios, tanto no Homem quanto na natureza, são teosoficamente enumerados como sete.

Segundo a Teosofia, o sete é o número fundamental da manifestação, frequentemente encontrado em diferentes cosmogonias, assim como nos dogmas de diversas religiões e na tradição de muitos povos antigos.

O Homem, assim como a natureza, é chamado de saptaparna (planta de sete folhas), simbolizado geometricamente por um triângulo sobre um quadrado. Nesta constituição setenária, podemos entender o Atman como a coroa que encima a constituição humana (a ponta superior do triângulo), fornecendo-lhe o seu espírito imortal.

Podemos dizer que a Tríade superior é a parte imortal da natureza humana, o "espírito" e alma da terminologia Cristã, enquanto que o Quaternário inferior é a parte mortal, o "corpo", do Cristianismo.

Segundo Blavatsky, o Absoluto emana de si raios, que são chamados de Mônadas ou Atman. Estas Mônadas são a Essência Imortal do Homem.

O Atman, com o objetivo de individualizar-se, emana de si um princípio mais denso chamado Budhi. Esta díade Atman-Budhi reveste-se de princípios cada vez mais densos, e em número de sete. Iniciando do mais denso para o mais sutil:

Sthula sharira - O corpo físico, corpo denso.
Prâna - O corpo vital;
Linga sharira - O duplo etérico, o corpo astral na teosofia original, de Blavatsky;
Kâma rupa - O corpo de desejos ou corpo emocional, o corpo astral na literatura teosófica posterior a Blavatsky;
Manas - Nossa Alma Humana, ou Mente Divina. É o elo entre a Díade Atman-Budhi e nossos princípios inferiores; O corpo mental de Manas inferior;
Budhi - Nossa Alma Divina;
Atman - O raio do Absoluto, nossa Essência Divina;
A tríade Atma-Budhi-Manas é a parte superior e imortal do Homem, sendo os restantes quatro princípios chamados de "princípios inferiores" ou "quaternário inferior".

A constituição setenária proposta por Blavatsky e a Teosofia é uma síntese de ideias da filosofia oriental (Advaita Vedanta, Samkhya) e ocidental (Platonismo, ocultismo). Todas estas correntes concordam que a constituição humana é formada por sete princípios.

Embora a ideia original de Blavatsky tenha sofrido posteriores modificações, feitas por esoteristas como Leadbeater, Rudolph Steiner e Alice Bailey, a descrição dos sete princípios de Blavatsky permanece consistentemente como base do pensamento esotérico ocidental.

A constituição do homem segundo outras religiões e filosofias

Na literatura rosacruciana de Max Heindel (que foi também teósofo), fundador da Fraternidade Rosacruz, é apresentada uma constituição sétupla do Homem. Neste caso, diz-se que o homem é um Espírito tríplice (ou Ego formado por três aspectos: Espírito Divino, Espírito de Vida e Espírito Humano), possuindo uma mente que governa, como uma reflexão invertida, o tríplice corpo (corpo denso, corpo vital e corpo de desejos). Assim, durante o presente "Dia de Manifestação" que elevará o homem da impotência à onipotência (da inocência à virtuosidade), o Espírito Divino emana de si o corpo denso extraindo como alimento a Alma consciente; o Espírito de Vida emana de si o corpo vital, extraindo como alimento a Alma intelectual; e o Espírito Humano emana de si o corpo de desejos, extraindo como alimento a Alma emocional.

A constituição do homem segundo os Mestres Ascensos Nos ensinamentos da The Summit Lighthouse, o homem também é constituído de sete corpos: três corpos superiores: o Corpo da Presença do EU SOU, o Corpo Causal e o Santo Cristo Pessoal e quatro corpos inferiores: o corpo etérico, o corpo mental, o corpo emocional (ou astral) e o corpo físico.

Os três corpos superiores correspondem ao plano do Espírito e os quatro corpos inferiores ao plano da matéria.

Além disto, outras correntes rosacruzes, como é o caso da Fraternitas Rosicruciana Antiqua, preferem propor uma constituição humana formada por três princípios: Corpo, alma e espírito. Neste esquema tríplice, o Corpo é associado ao corpo denso; a alma é associada ao corpo astral; e o espírito aos princípios superiores do homem. A alma se constitui no elo que une e liga o corpo e o espírito. Um ideia semelhante é o perispírito da doutrina espírita, elemento mais sutil que o corpo, porém mais denso que o espírito e que o reveste.

Invocações e Evocações: Vozes Entre os Véus

Desde as eras mais remotas da humanidade, o ser humano buscou estabelecer contato com o invisível. As fogueiras dos xamãs, os altares dos ma...