sexta-feira, 8 de julho de 2016

As 13 Tábuas do Mistério Eterno segundo Jacob Boehme


Deus, sem natureza nem criatura alguma.
Nada e Tudo, Liberdade eterna.
Abismo sem fundo, tempo ou lugar.
Calma eterna, mas sem esplendor ou glória alguma.
Caos sereno e eterno.
O olho da eternidade. 
A Trindade não-revelada.
O Temperamento no Nada.



O Triangulo, as 3 forças da Natureza, da mão esquerda do Pai. 
As qualidades das trevas, o Mundo infernal. 
A raiz do Fogo.
A roda da Natureza.
O contrário da Virgem Sofia.




A 4º propriedade da Natureza eterna.
O mundo do Fogo, a geração da Cruz.
A irrupção da Liberdade no mundo das trevas como um relâmpago.
O interface entre os mundos das trevas e da Luz, entre o 3 das trevas e o 3 da Luz.




As 3 propriedades da mão direita do Pai.
O Amor, a doçura e a Glória.
A Trindade revelada , que só agora pode ser objecto da inteligencia criada.
Felicidade, Sabedoria ,Tintura.




A Habitação de glória de Deus habitada pelas criaturas.
Criaturas filhas de Deus divididas em 3 Reinos.
Apenas com 2 nomes em 2 Reinos ( Miguel e Uriel) .
O Terceiro nome( Lucifer) não permaneceu na Luz.



O Terceiro Rei saiu da Luz, porque tomado por falsa magia quis voar do seu próprio centro às alturas e estar acima de Deus a fim de ser ele próprio Tudo em Tudo.
Enfrentado, caiu nas Trevas eternas onde ainda reina sobre suas legiões.
Na realidade não passa de um pobre prisioneiro e de um mero executor da cólera de Deus.




A região abandonada por Lucifer foi de novo reerguida em 6 dias com um novo Principe, Adão (letra A coroada ) .
Adão criado á semelhança e imagem de Deus para ai reinar.



Adão tinha de ser testado a fim de se provar ser capaz de executar a nova missão que lhe era confiada.
O seu ser estava em equlibrio de 3 forças por dentro mas não exteriormente onde Lucifer se tinha infiltrado.
Tinha a esposa Sofia por cima, Satanás por baixo e o Espirito do Mundo ao seu redor.
Todos as 3 forças o queriam para si e por isso tinha de ser testado para ver para onde caia.
Adão cede ao Espirito do Mundo (que permanecia na influencia de Satanás) .
É abandonado pela Sofia e perde seu corpo andrógino.



Adão acorda do sono (que ocorre ao ceder ao espirito do Mundo) , já não andrógino mas na dualidade homem –mulher e a parte feminina tenta-o com a arvore do bem e do mal a que ele não resiste pela segunda vez ( são duas quedas, uma de andrógino, outra do Paraiso para a vida aninal ) .
Triste queda de Adão para o mais fundo, o mais exterior do Espirito do Mundo. 
Jaz como morto, a Sofia renunciou a ele, está divorciado.
Está em trevas abaixo da própria terra de que deveria ter sido Senhor.
Está prestes a ser puxado para mais baixo ainda, para o próprio ventre de Satanás.



Esperança !!! Graça Divina !! 
A cabeça da serpente será esmagada pela descendência da mulher!
A Graça, via Cristo, desce sobre Adão e o reequilibra acima do globo da terra.
Os 2 triângulos, Agua em cima e Fogo em baixo, separados pela queda anterior, unem os seus vértices de novo.
De cima, a Sofia chama pelo esposo que em baixo pelo seu sincero desejo e abandono do seu egocentrismo, busca de novo o casamento Real, cada um procurando que cada triangulo se interpenetre de novo para constituir o perfeito Hexagrama, simbolo da regeneração do homem e da sua reunião com a esposa Sofia.



Aqui Adão está unido a Cristo, sem o qual não haveria regeneração.
Cristo ao atravessar a morte, descendo ao reino das trevas de Satánas e o vencendo pelo Amor, humildade e destemor, pôde dar o exemplo da necessidade dessa mesma morte e que sem ela não haveria renascimento espiritual para o novo Adão.
Aqui se notam os 2 triangulos já estão mais interpenetrados e a coroa já encima um hexagrama, sinal que o casamento Real está perto.



Até morrer fisicamente o novo Adão está ligado ao mundo celeste e ao mundo das treavas, só na morte esse cordão com as trevas é definitivamente cortado e passa a residir apenas no mundo da Luz aguardando o Juizo final.
Mesmo após a morte fisica e até ao Juizo final as almas justas permanecem em paz, em descanso paradisiaco e só após o final Juizo terão por habitação espiritual o lugar que Deus lhes reservou desde o inicio para serem Senhores e glorificarem Deus pela eternidade.
Existem varios niveis em cada lugar espiritual consoante a evolução de cada ser, consoante a Perfeição do seu conseguido Hexagrama, mas quer o Paraiso, o Purgatório ou o Inferno não existem fora de nós, da nossa alma, existem na própria alma e são estados de sua própria existencia, totalmente revelados quando ela se separa do corpo.
Caiem no Inferno em consciência aquelas almas, cujo triangulo com vertice virado para cima que é uma centelha divina imortal, sai deste mundo desprovido do triangulo com o vertice virado para baixo ( a Sofia). 
Em desequilibrio e por sua própria culpa e atitude de vida na terra a Luz não lhe é revelada.



Quando o 3º Reino tiver todos os seus habitantes, almas de Cristo, haverá o Juizo final onde o bem e o mal serão separados, cada um viverá em seu local, o tempo deixará de existir e Deus será Tudo em Tudo como sempre foi previsto.
Essa hierarquia estará acima das outras duas, pois o homem foi feito à imagem de Deus e se sentará á sua direita.
O homem tem e domina os 3 principios ( Luz , Trevas e Mundo) enquanto os santos anjos apenas têm e dominam os principios da Luz e das Trevas pois não foram criados no Mundo como o homem.
O homem tem também o santo Hexagrama do seu dominio, que lhe foi confiado por Deus, sobre os 3 principios que falta aos santos anjos.
Este hexagrama é indicativo da criação do terceiro principio em 6 dias e da reunião do homem caido e divorciado de novo com a sua Sofia.


Jacob Boehme: o Filósofo Divino


Jacob Boehme (1575-1624). Embora nome seja conhecido e mesmo consagrado em meios filosóficos, literários e esotéricos, pouquíssimos são, hoje em dia, os que de fato leram ao menos uma de suas grandes obras. Recai sobre elas o estigma de serem extremamente obscuras. Seria mais apropriado dizer que
nossos tempos é que são obscuros, pois nos séculos anteriores a obra de Boehme chegou a ter grande repercussão. Exemplo disso é que foi lida por homens como Newton, Hegel, Schelling, Novalis, Tieck, Schopenhauer. A difusão foi grande na própria Alemanha, onde exerceu influência sobre toda a filosofia e grande parte do movimento romântico, e também na Inglaterra e Holanda. Por toda parte, vários dos homens mais qualificados intelectual e espiritualmente consideraram Boehme um dos mais poderosos gênios metafísicos da história da humanidade, chegando a alcunhá-lo "príncipe dos filósofos divinos".

Jacob Boehme nasceu na Alemanha, nas proximidades da cidade de Goerlitz, de pais humildes, que em sua meninice o encarregaram de cuidar do gado e mais adiante fizeram com que aprendesse o ofício de sapateiro, que exerceu durante quase toda a vida. Como resultado de uma série de experiências de iluminação e revelação que começaram ao redor de seus vinte anos, escreveu cerca de trinta poderosos tratados sobre Deus, a Criação e o homem.

Para sair um pouco do plano histórico e tornar Boehme mais presente e acessível, falarei de um encontro
com sua obra. Meu primeiro contato com ela se deu quando eu tinha vinte e dois anos, com a leitura de três pequenos tratados editados em espanhol que, depois dos Evangelhos, me deram as primeiras referências muito claras da via espiritual. Todavia, não cheguei, através deles, a suspeitar dos tesouros de conhecimento que poderia encontrar em suas primeiras e grandes obras. Só parti à procura delas dois anos mais tarde quando, lendo obras do "filósofo desconhecido" Louis Claude Saint-Martin, grande nome da espiritualidade ocidental do século XVIII, soube que não se considerava digno de amarrar os cadarços dos sapatos de Jacob Bochme e aprendera alemão aos cinqüenta anos apenas para lê-Ia no original e traduzi-Ia ao francês.
Encontrei providencialmente sua primeira obra, A Aurora Nascente, na tradução francesa do próprio Saint-Martin, e sua leitura foi o acontecimento mais importante em minha caminhada de retorno à origem celeste. Experimentei em minha própria alma o título dado à obra e o constatei verdadeiro: a luz se fez nas trevas e a vida venceu a morte. Em seguida empreendi a tradução de suas obras. É antes de mais nada por essa experiência que posso afirmar que suas obras nada têm de obscuras. Muito pelo contrário, são desconcertantemente claras. Todavia, há dois pré-requisitos básicos para penetrá-las, ambos sempre repetidos pelo próprio Boehme. O primeiro é estar no processo de regeneração, combatendo a sério as bestas do homem animal e psíquico e o dragão do ego, desejando nascer de novo do alto e a união com Deus.

Sem isso, elas serão ou um escândalo para o leitor, ou ele discordará delas, a fim de afirmar suas próprias opiniões e seguir seus próprios desejos. O segundo pré-requisito é a leitura de suas quatro primeiras obras na ordem cronológica: A Aurora Nascente, Os Três Princípios da Essência Divina, A Tripla Vida do Homem e As Quarenta Questões sobre a Alma. Pois cada uma estabelece o fundamento da subseqüente, de modo que é desaconselhável a leitura da coletânea de excertos. Estas obras podem ser encontradas em alemão, francês e inglês e a primeira também em espanhol.

A REVELAÇÃO DO CAMINHO - Além desse testemunho de um encontro pessoal com a obra de Boehme em nossos dias e sua dimensão histórica, outro motivo de sua grande atualidade é o fato de transcender, não na forma mas na essência, os limites da tradição cristã. A cosmogonia, cosmologia e escatologia nela encontradas são em tudo similares às descritas por todas as outras correntes do ensinamento tradicional: a pitagórica-platônica, a tradição judaica conhecida como cabala, a tradição islâmica conhecida por sufismo, a tradição hindu, entre outras. Mas não encontrei em parte alguma uma exposição tão detalhada, profunda e clara de todo esse processo cosmogônico, cosmológíco e escatológico. No século XVIII, depois de ter concluído o curso de teologia na faculdade de Tübingen, o renomado teólogo e teósofo cristão Friedrich Christoph Oetinger (1702-1782) perguntou ao mais eminente cabalista judeu de Frankfurt o que deveria fazer para compreender os cabalistas. A resposta foi que deveria poupar-se desse trabalho e limitar-se ao texto da Bíblia, pois não seria capaz de chegar à sua compreensão. E que os cristãos possuíam um livro que tratava da cabala melhor (isto é, mais claramente) que o Zohar (obra máxima da cabala): a obra de Jacob Boehme.

Partindo do Ungrud, isto é, o Sem Fundo, a Divindade em Si mesma anterior a toda manifestação e diferenciação - cujo termo análogo na cabala judaica é Ain Sof, o Infinito, o Ilimitado -, Boehme descreve em suas obras, com muitíssimos detalhes, todo o processo de emanação do metacosmos, da criação do macrocosmos e da formação do microcosmos. O metacosmos abarca o conjunto dos mundos espirituais,
começando no mundo das idéias arquetípicas e das forças supra-angélicas e terminando no mundo das hierarquias angélicas. O macrocosmos ou grande mundo é o universo material temporal em que vivemos e que foi criado como resultado de uma alteração causada no metacosmos pela rebelião de uma das legiões angélicas. O microcosmos ou pequeno mundo é o homem, formado em sua origem a partir da totalidade dos estados de existência de toda a manifestação divina e mesmo para além dela, contendo em si, portanto, os níveis meta cósmicos e macrocósmicos, passando os primeiros a ser apenas potenciais após sua queda. (...)



Obras De Jacob Boehme


O teósofo cristão Jacob Boehme (1575-1624) escreveu cerca de 30 obras, com grande diversidade em extensão e temática, segundo o catálogo de seu amigo e discípulo Abraham von Frankenberg:

-A aurora nascente
-Os três princípios da essência divina
-A tripla vida do homem
-As quarenta questões sobre a alma
-Sobre a encarnação do Verbo
-Os seis pontos teosóficos
-Sobre o mistério celeste e terrestre
-Sobre os últimos tempos
-Sobre a contemplação divina
-A signatura das coisas (De signatura rerum)
-Apologia de Balthasar Tilken
-Reflexões sobre as botas de Isaías
-Sobre o verdadeiro arrependimento
-Sobre a verdadeira resignação
-Sobre a regeneração ou Novo nascimento
-Sobre a penitência
-Sobre a vida suprasensível
-Sobre o Céu e o Inferno
-Sobre a Providência ou Eleição da graça
-O grande Mistério (Mysterium Magnum)
-Uma tabela de princípios
-Sobre os dois Testamentos divinos (o Batismo e a Eucaristia) ou O livro dos sacramentos
-Apologia contra G. Richter
-177 questões teosóficas
-Tabela da manifestação divina nos três mundos (incluída epístola 47)
-Sobre o erro de Ezequiel Meth
-Sobre o Juízo Final
-Diálogo entre uma alma iluminada e outra em busca de iluminação
-Sobre as quarenta compleições
-Epístolas teosóficas (correspondência reunida)





































terça-feira, 5 de julho de 2016

Especial Biografia Completa Dr. Franz Hartmann



Nació en Donauworth, una pequeña ciudad del Danubio en Baviera, Alemania. Su padre era médico, su madre era de origen irlandés. Cuando tenía un año de edad sus padres se mudaron a la ciudad de Kempten, al sur de Baviera.

Desde su más tierna infancia, Franz sintió como si tuviese dos diferentes personalidades en él: una era un místico, un soñador y un idealista, mientras que la otra era obstinada y voluntariosa, inclinada a toda clase de travesuras. Amaba la soledad, evitaba la compañía de sus compañeros de escuela, y le deleitaba estar en medio de la naturaleza, en donde su comunicación con los espíritus de la naturaleza era algo real para él.

Fue educado en las doctrinas de la iglesia católica, sin embargo en su juventud derivó al materialismo y al agnosticismo. Estudió química y al graduarse entró como aprendiz en una farmacia de Kempten.



1859

Se enlistó en el Regimiento de Artillería de Baviera

A los 21 años se enlistó en el Regimiento de Artillería de Baviera en Munich y participó en la guerra entre Austria e Italia en 1859.



1865

Se graduó como médico

Después de la paz se hizo estudiante de medicina de la Universidad de Munich. En 1862 se graduó como Farmacéutico del Estado recibiéndose como doctor en medicina en 1865.



28 de agosto de 1865

Llegó a los Estados Unidos

Después de esto hizo un viaje a París, y deseando ver el mar fue al Havre en una excursión en tren. Fortuitamente conoció a un caballero que le preguntó si le gustaría hacer un viaje a América; le dijo que el barco Mercury, con 360 inmigrantes, estaba a punto de zarpar para Nueva York, y que necesitaban un médico a bordo. Después de un examen precipitado ante el comité médico, Franz abordó el barco con rumbo a Nueva York, a donde llegó después de cuarenta días de viaje el 28 de agosto de 1865.

No teniendo planes definidos, Franz fue a ver las Cataratas del Niágara y de allí a St. Louis. Como en ese tiempo la ciudad estaba padeciendo una epidemia de cólera, encontró la oportunidad para prestar sus servicios.

1867

Se hizo ciudadano americano

Permaneció en Saint Louis y se hizo ciudadano americano en 1867. Estableció su consultorio, logrando una amplia y lucrativa clientela, principalmente de enfermedades de los ojos.

Encontrando su vida demasiado monótona, y volviendo a manifestarse su deseo de viajar, Franz entregó su consultorio a otro médico y se fue a Nuevo Orleáns.



17 de febrero de 1871

Llega a Veracruz, México

Se encontraba constantemente conducido por un profundo anhelo por conocer la verdad, comprender la razón de la existencia y entender el significado de la vida. Se embarcó con destino a México llegando a Veracruz el 17 de febrero de 1871, visitando las ciudades de Córdova, Orizaba, Puebla y México; entró en contacto con indígenas que lo recibieron entre ellos. De acuerdo a relatos referentes a su vida, Hartmann encontró ahí a un hombre que pudo ser uno de los Hermanos, aunque en ese tiempo no se percató de su identidad.



Vuelve a Nueva Orleáns

Después de su visita a México volvió a Nuevo Orleáns en donde un compañero de viaje le robó sus maletas dejándolo sin dinero y documentos. Al día siguiente entrando a una farmacia para surtir una medicina contra los piquetes de mosquitos, se le ofreció el trabajo de médico, y en menos de un mes consolidó una buena clientela. Estuvo hospedado todo un año en la casa de un Rabino judío, e hizo también amistad con los indios.



Estudia el Espiritualismo

Aunque en un principio estuvo opuesto al Espiritualismo, su curiosidad lo llevó a asistir a varias sesiones de materialización, adentrándose en la literatura del Espiritualismo y en los experimentos con médiums.



1873

Va a Texas

Se casa, su esposa muere en 7 meses

Deseando ver el “lejano oeste”, en 1873 Hartmann fue a Texas, y por cinco años pasó por muchas aventuras. Durante este período Franz se casó, pero su esposa murió solo siete meses después.


Georgetown, Colorado en 1879. Foto de grabado por Dick Slusser



1879

Se asienta en Georgetown, Colorado

En 1879 fue a Colorado asentándose por un tiempo en la ciudad de Georgetown. Se dedicó a la minería de oro y plata, adquiriendo propiedades. También trabajó como médico forense y tuvo un consultorio propio. Realizó experimentos espiritistas con la médium Miller. Según él mismo nos dice “Tuve la fortuna de conocer a una dama inteligente, que en esa época era una incrédula del ‘Espiritualismo,' pero que posteriormente se convirtió en una de las mas notables médiums que el mundo haya conocido—o para expresarme mas correctamente que nunca haya visto, ya que ella nunca mostró sus poderes en público.” ( Report of Observations , etc. por F. Hartmann, Madrás 1884, p.1) Alrededor de esta época leyó el libro El Mundo Oculto de A. P. Sinnett.



1882

Se afilia a la Sociedad Teosófica

Hartmann no estuvo inicialmente de acuerdo con

El Mundo Oculto de A. P. Sinnett

Estando aún muy apegado a ciertos aspectos del Espiritualismo, se irritó mucho por el contenido del libro, lo cual lo llevó a escribirle una carta al cor. Olcott, surgiendo entre ellos una correspondencia, y fue así como llegó a manos de Hartmann un ejemplar de la revista The Theosophist, que contenía una descripción de la constitución septenaria del hombre.

La constitución septenaria del hombre fue una revelación para Hartmann

Esto fue para él una revelación. Finalmente Olcott invitó a Hartmann para que fuera a Adyar y colaborara en el trabajo del Movimiento. Hartmann se había afiliado a la Sociedad Teosófica desde 1882, había leído el famoso libro del cor. Olcott “ Gente de Otro Mundo ”, y también leyó los “Fragmentos de Verdad Oculta” de A. O. Hume y se familiarizó con Isis Develada.



1883

Hartmann va a Adyar

En 1883 Hartmann dejó Georgetown, y en su camino rumbo a California se detuvo en Salt Lake City, para visitar a los mormones, prosiguiendo después hacia San Francisco. En esta ciudad, Franz cayó locamente enamorado de una joven dama hispanoamericana; y después de una lucha interna, se embarcó el 11 de octubre de 1883 en el S. S. Coptic con destino a Hong Kong.



4 de diciembre de 1883

Llega a Adyar

El 4 de diciembre, después de una corta visita a Japón y China, llegó a Adyar, en donde fue cordialmente recibido por H.P.B.



Hartmann le escribe al Maestro Morya

Apenas una semana después de su llegada a Adyar, viendo que otros hacían lo mismo, Hartmann le dio a Olcott una breve nota dirigida a los Maestros, para que la pusiese en el “Relicario”. La nota dice lo siguiente:

“¡Venerable Maestro! El que firma le ofrece sus servicios. Desea que por favor examine sus capacidades mentales y si fuese deseable le dé instrucciones adicionales. Respetuosamente suyo, Franz Hartmann”.



25 de diciembre de 1883

Hartmann recibe contestación del Maestro Morya

Dos semanas después, el 25 de diciembre de 1883, Hartmann recibió la siguiente contestación de la que él omitió ciertos pasajes referentes a asuntos de carácter demasiado personal.

“¡Mis bendiciones! Si tuviésemos que emplear en nuestro servicio a un hombre sin inteligencia, tendríamos que señalarle, como ustedes dicen en el occidente, el capítulo y el versículo, es decir, tendríamos que darle encargos especiales y órdenes definidas; pero una mente como la tuya, con una historia de tanta experiencia, puede encontrar el camino por sí sola, cuando se le da una sugerencia respecto a la dirección que conduce a la meta. Hazte una clara imagen de lo que es un hombre, en qué relación se encuentra esta vida particular respecto a la suma total de sus existencias previas, y que su futuro está completamente dentro de su propio poder, y ya no tendrás duda respecto a lo que debes hacer. . . . Cometiste un acto de gran imprudencia mientras te encontrabas en San Francisco (aquí el Maestro dio detalles acerca de ese asunto tan privado y delicado que Hartmann no dio al público).

Yo puse en la cabeza de H. S. Olcott la idea de sugerirte venir aquí. Permanece en Asia. Toma parte en el trabajo de la Sociedad Teosófica. Haz que se conozcan sin reservas los principios de la filosofía que hable más fuerte a tu propio corazón. Ayuda a otros, para que así puedas ser ayudado tu mismo. . . . Vive de acuerdo a los Ideales más elevados de la Humanidad. Piensa y trabaja. En esto se encuentran las condiciones de satisfacción para ti y para otros. . . . M.”


Facsímil de una carta del Mahâtma Morya para Franz Hartmann, reproducida

por Boris de Zirkoff en su biografía de Franz Hartmann, CW, VIII, p. 449


26 de diciembre, 1883

Hartmann se hizo buddhista

El 26 de diciembre, 1883, Hartmann se hizo buddhista. Después de recibir la carta del 25 de diciembre, Hartmann aún abrigaba ciertas dudas acerca de la autenticidad de los Mahâtmas. “Tal prueba” dice él en su artículo My Experiences (The Theosophist, Suplemento, marzo 1884, Vol. 5, pp. 52-3), “debería de ser satisfactoria para cualquiera; pero habiendo tenido veinte años de experiencia con el Espiritualismo, mis dudas aún no estaban plenamente apaciguadas. . . . ¿Cómo pudo saber alguien acerca de mi vida personal en San Francisco, en donde yo era tan desconocido como actualmente lo soy en Adyar? . . .





5 de febrero de 1884

Hartmann ve al Mahâtma Morya

Recibe otra carta del Maestro

Todos estos pensamientos estaban latentes en mi mente, hasta que tuve la fortuna de ver yo mismo al Maestro en su cuerpo astral, cuando, desde luego, estas dudas desaparecieron para siempre.

Una mañana a las once y media [el 5 de febrero, 1884] subí las escaleras al cuarto de la señora Blavatsky y tuve una conversación con ella respecto a asuntos de la Sociedad. Después de esta conversación, se me ocurrió preguntarle su opinión respecto a un tema en el que había estado pensando. La Señora Blavatsky me aconsejó hacerle la pregunta mentalmente al propio Maestro, y que con seguridad él mismo la contestaría. Unos minutos después me dijo que sentía su presencia, y que lo veía escribiendo. Debo decir que yo también sentí su influencia y me pareció ver su cara, aunque desde luego esta circunstancia no puede convencer a nadie más que a mi mismo. Justo en ese instante y para mi gran disgusto, entró otra dama [la señora Coulomb] pidiendo unas pinzas que necesitaba para hacer algo; y recordando que yo tenía unas en el cajón de mi escritorio, bajé a mi cuarto por ellas. . .tomé las pinzas y estaba a punto de cerrar el cajón, cuando vi que en el cajón estaba un gran sobre, dirigido a mi en la bien conocida escritura del Maestro y sellado con el sello que lleva sus iniciales en caracteres tibetanos. . . Junto con la carta dentro del sobre venía una foto de la cabeza del Maestro con una dedicatoria para mí en el anverso. Yo sé que en mi cajón no había ninguna carta cuando lo abrí, y que no había nadie visible en mi cuarto en ese momento.

La carta, dando una respuesta detallada a mi pregunta, debió haber sido escrita, sellada y puesta en el cajón en menos de cuatro minutos, mientras que a mí me llevó exactamente cuarenta minutos para copiarla al día siguiente; y finalmente, que ella trataba de un problema muy difícil en una manera tan elaborada y sin embargo concisa, que sólo una inteligencia del orden más elevado pudo haber hecho lo mismo.” ( The Mahâtmas and their Letters , Geoffrey Barborka, T. P. H. pp.293-95) A continuación presentamos un extracto de esa carta:

“¡Amigo! Me parece que tú eres el único ser plenamente racional entre los Pelengs [europeos] que ahora quedan en el cuartel General. Por lo tanto, en vistas a una variedad de emergencias inesperadas en el futuro que yo preveo, debo pedirte que muestres prácticamente tu devoción a la causa de la verdad, aceptando el timón de la causa teosófica. Si algo sé de ti, es que estás completamente libre de esos prejuicios y predilecciones que generalmente obstruyen la calmada y desapasionada búsqueda del principal objetivo de la Sociedad , que ves con total igualdad a los hombres como hermanos y que tienes una completa indiferencia hacia los cuentos de hadas infantiles que ellos llaman su religión, ya sea exotérica o esotérica. Si amablemente aceptas cuidar de los intereses teosóficos durante la ausencia de Henry [Olcott] y de Upâsikâ [H.P.B.] haré que él te escriba una carta oficial, invistiéndote con más poder oficial que cualquiera otro de los ‘ayudantes' de manera a darte una asidera más firme de la vara de autoridad, de la que tendrías de otra manera con un título informal compartido por muchos otros. . .

Te pido que hagas lo mejor que puedas de tu autoridad pucca en los intereses de la Verdad , la Justicia y la Caridad. . . (Autobiografía del Dr. F. Hartmann, The Occult Review, ene. 1908, p. 24, citado por B. de Zirkoff en CW, VIII, 445).





20 de febrero de 1884

Franz Hartmann

Presidente de la Junta de Control de Adyar

El 20 de febrero de 1884 H.P.B. y Olcott se embarcaron en Bombay con destino a Marsella, Francia. El gobierno del Cuartel General quedó en manos de una “Junta de Control” (Board of Control), nombrada por el cor. Olcott y de la cual Hartmann fue designado Presidente. Es así como Hartmann entró en el drama que se iba a desenvolver los siguientes meses entre los sirvientes de Adyar, el Sr. y la Sra. Coulomb , y la “Junta de Control” integrada además de Hartmann por Dâmodar, Subba Row, Lane-Fox y otros cuatro más


Adyar



Problemas con los Coulomb

Los Coulomb ocuparon el piso superior en donde se encontraban las habitaciones de H.P.B., impidiendo la entrada a los miembros de la “Junta”. Mientras tanto tramaban una traición en contra de la Sociedad en combinación con los misioneros protestantes calvinistas escoceses de Madrás. Con este fin comenzaron a construir (el Sr. Coulomb), puertas falsas y hacer hoyos en la pared para demostrar que los fenómenos que ocurrían en el “Relicario” eran fraudulentos. Por otro lado no había armonía entre los miembros hindúes y europeos de la Junta. Finalmente , con la autorización de H.P.B. por telegrama, la Junta expelió a los Coulomb, los cuales recibieron asilo de los misioneros escoceses. Al poder subir a las habitaciones del piso superior, la Junta descubrió las obras sin terminar del Sr. Coulomb.

Poco después la Revista del Colegio Cristiano de Madrás publicó una serie de Cartas fraudulentas que los Coulomb fabricaron para difamar a H.P.B. Estas cartas estaban escritas en inglés y gran parte en francés, pero en un francés propio de una persona inculta, lleno de faltas de ortografía e intrusión de italianismos, muy diferentes a las verdaderas cartas de H.P.B., y de las cuales se conservan muchos originales en francés. Sin embargo los originales de las cartas falsificadas por los Coulomb nunca se presentaron y posteriormente fueron destruidos (1) , conservándose únicamente su versión impresa.



Llegada del representante de la S.P .R.

La delicada situación provocada por los Coulomb, se complicó con la llegada a Adyar del representante de la S.P .R. [Society for the Psychical Research] de Londres, el Sr. Richard Hodgson, el cual, usando testimonios de los enemigos de H.P.B., escribió un reporte adverso a ella.


Convención en Adyar, diciembre de 1884.

De pie: Krishnamachari (conocido como Bawaji), y el coronel Olcott

Sentados fila de atrás de izquierda a derecha:

General Henry Rodes Morgan; William Tourney Brown; T. Subba Row; H.P. Blavatsky; Dr. Franz Hartmann; Rudolf Gebhard.

Fila de en medio: Norendro Nath Sen; Dâmodar K. Mâvalankar; S. Ramaswamier; el Juez P. Sreenivasa Row.

Fila de enfrente: Bhavani Shankar; T. Vijayaraghavacharlu; Tukaram Tatya; V. Coopooswami Iyer.


5 de febrero de 1885

Blavatsky al borde de la muerte

Plan de Hartmann y Lane Fox para minimizar a Olcott

Para el 5 de febrero, HPB se encontraba en una condición crítica de salud y los doctores que la atendían temían que moriría de un momento a otro. Precisamente ese día el Dr. Franz Hartmann y el señor Lane-Fox le dieron a firmar un documento en el que proponían hacer a un lado al coronel Olcott, y reorganizar la Sociedad de acuerdo a sus propias ideas, y gobernarla por medio de un Comité, del cual ellos formaban parte. Ese mismo día, el Maestro M. llegó a Adyar y restableció la salud de HPB. También ese día volvió el coronel Olcott de su viaje a Birmania. A este respecto el coronel Olcott nos narra lo siguiente:

“Me apresuré para llegar a casa y me encontré a HPB en un estado entre la vida y la muerte, con congestión de los riñones, gota reumática, y una alarmante pérdida de vitalidad. Aunado a esto, el debilitamiento del corazón la había llevado a una crisis en la que su vida temblaba en la balanza. Le dio tanto gusto verme que puso sus brazos alrededor de mi cuello, y me acerqué al lado de su cama y ella lloró sobre mi pecho. Yo también estaba inenarrablemente gustoso de estar ahí, y por lo menos despedirme de ella y asegurarle mi perseverancia. . . .Pero no me dejaron estar en comunión y en paz con ella. El señor Lane-Fox que había vuelto de Londres, y el Dr. Hartmann y otros recién llegados habían juntado sus cabezas, y habían incubado un esquema por el que simplemente se me hacía a un lado, transfiriendo el poder de gobierno a un Comité compuesto principalmente por ellos mismos.” ( Old Diary Leaves , II, p. 217)

Al recobrarse, HPB después de platicar con el coronel Olcott, desconoció la validez del documento de Hartmann y Lane-Fox.

.

Franz Hartmann recibió diez cartas de los Mahâtmas M. y K.H.

“Durante sus 14 meses en Adyar, Franz Hartmann recibió por lo menos 10 cartas de los Mahâtmas M. y K.H. aunque no se preservó el contenido de todas ellas. Hartmann estuvo convencido de los Adeptos en Magia Blanca, pero también parece ser que estuvo consciente de la presencia de ‘magos negros'. La influencia de éstos es descrita en la p. 23 de su Reporte de Observaciones Hechas Durante una Estancia de Nueve Meses en el Cuartel General de la Sociedad Teosófica , de la siguiente manera:

Magos Negros en Adyar

“. . . sin embargo, puedo verdaderamente decir que una noche vi a un ‘mago negro' en mi cuarto. Él estaba allí en su cuerpo astral, de pie en medio del aire alrededor de dos pies del suelo y estaba haciendo pases magnéticos sobre mí, una clase que nunca había visto antes y que en vez de parecer que comunicaran alguna influencia hacia mí, parecían estar sacando algo de mí. No era de ninguna manera repulsivo, sino que más bien parecía una especie de persona agradable, vestido con una larga túnica colorida. Mientras que yo estudiaba sus facciones vi tres formas vestidas de blanco en mi cuarto, una de las cuales reconocí como la forma astral de un Chela. Algo me dijo, que me levantara y tomara cierto amuleto, que estaba sobre la mesa, y que había recibido del Maestro.

Esto hice y la influencia se fue, pero en ocasiones subsecuentes lo sentí de nuevo; aparecía de repente y sin provocación, y me tentaba para que dijera e hiciera cosas que iban en contra de mi mejor juicio; pero creo que excepto en casos menores e insignificantes siempre fui capaz de vencerlas”. (Respecto a las cartas recibidas por Hartmann ver Bibliografía por Boris de Zirkoff en CW, VIII pp. 439-57; y, Dâmodar y los Pioneros del Movimiento Teosófico, por Sven Eek, pp. 596-612).



Hartmann se contradijo a sí mismo

Franz Hartmann fue testigo ocular y actor principal de los hechos que tuvieron lugar en Adyar durante la ausencia de los Fundadores en 1884. Todas estas experiencias las dejó por escrito en su obra: Reporte de las Observaciones Hechas Durante una Estancia de Nueve Meses en el Cuartel General de la Sociedad Teosófica Adyar (Madrás) India ( octubre,1884). Sin embargo lo que ahí dice fue contradicho por él mismo en dos de sus obras—recientemente traducidas del alemán al inglés por Robert Hütwohl: Verdad y Ficción: La Sociedad Teosófica y el Armario de Milagros de Adyar [Truth and Fiction. The Theosophical Society and the Miracle Cabinet of Adyar] (escrito probablemente después de 1907), y Algunos Fragmentos de la Historia Secreta de la Sociedad Teosófica (1885) [Some Fragments of the Secret History of the Theosophical Society].



Obra espuria atribuida falsamente a Franz Hartmann

La obra Verdad y Ficción , no fue escrita directamente por Franz Hartmann, y lo más probable es que haya sido escrita por uno de los enemigos de HPB y de la Teosofía. Es un artículo firmado por Arthur Weber, supuestamente basado en una carta de Franz Hartmann. Sin embargo tal como nos dice el traductor al inglés, el señor Robert Hütwohl, en su Nota 1, p. 29: “‘en el documento original' que fue copiado por él en la Biblioteca de Adyar, ‘solo aparecen en tres lugares las iniciales F. H.',” aunque no nos dice en cuales, ni tampoco si la caligrafía de dichas iniciales es realmente de Hartmann, o de Arthur Weber. Este hecho y la gran cantidad de inexactitudes que expresa, y errores que difícilmente pudo haber cometido Hartmann, hacen muy sospechoso este texto. En un párrafo exalta la memoria de Blavatsky en el siguiente la denigra considerándola autora de fraudes. Todo el documento está escrito en esa forma. El objetivo de este documento es muy claro: (1) Demostrar que Blavatsky escribió las cartas falsas de los Coulomb; (2) que Olcott fue el que mandó construir los hoyos en el muro del “Cuarto Oculto” (hacia 1883) incluso antes de que Hartmann llegara a Adyar a finales de 1883. Lo cual fue ampliamente desmentido por muchos testigos. (Ver Biografía de William Judge). En la obra Verdad y Ficción atribuida a Hartmann, se da un plano completamente diferente del “Cuarto Oculto” con datos completamente contradictorios a los que él mismo publicó en su Reporte de las Observaciones, etc. En la obra en cuestión se atribuye a Blavatsky, y principalmente a Olcott, el haber ordenado la construcción de puertas falsas y pasadizos secretos, aceptando la versión de los Coulomb y de los misioneros cristianos. (3) Se ataca a William Judge.

El libro Verdad y Ficción debe considerarse por lo tanto como una obra alterada, que en justicia para Hartmann, no podemos atribuírsela. Quienquiera que la haya escrito perseguía una serie de objetivos siniestros contrarios a las principales tesis y argumentos que Hartmann defendió personalmente toda su vida desde 1885 y que dejó por escrito en sus obras, especialmente en su Reporte de las Observaciones , etc. escrito en 1884 inmediatamente después de que ocurrieran los acontecimientos que narra.



Hartmann estuvo sujeto a las influencias Dugpa en Adyar

Pasó por pruebas muy difíciles

Es indudable que Hartmann pasó por varias pruebas muy difíciles durante su estancia en Adyar, y que allí estuvo sujeto a las influencias Dugpa que comenzaban a apoderarse del lugar, las cuales probablemente lo siguieron años más tarde. Esta siniestra influencia puede detectarse en varias de sus acciones en Adyar. Por ejemplo: Hartmann hizo que cayera en la cabeza de William Q. Judge una falsa carta Mahâtma, con el objeto de que con esto se marchara de Adyar. Judge se marchó debido a otras razones, sin embargo Hartmann estuvo convencido que fue por el contenido de su falsa carta. Respecto al destino del “Relicario” Hartmann dio varias versiones contradictorias. En su Reporte de las Observaciones , Hartmann curiosamente no menciona que Judge, como buen abogado, había hecho que se recabara una gran cantidad de testimonios de los testigos oculares, que desmienten algunas de las aseveraciones de Hartmann.

El haberse desmentido a sí mismo en varias ocasiones y acerca de diferentes cuestiones, lo dejó en una posición muy ambigua, quedando expuesto a que se le acusara de falsedad, tal como lo hizo Victor Enderby en su libro The Hall of Magic Mirrors, y tal como la misma H.P.B. lo hizo, después de los acontecimientos en Adyar. Franz Hartmann tuvo que volver a ganarse la confianza de H.P.B. (Ver: “Cartas de H.P.B. a Judge y a Hartmann” en blavatskyarchives) La influencia Dugpa puede aún observarse en su obra: Algunos Fragmentos de la Historia Secreta de la Sociedad Teosófica , escrita poco después de regresar a Europa en 1885).



31 de marzo de 1885

Hartmann vuelve con HPB a Europa

HPB se embarcó con destino a Nápoles el 31 de marzo; entre sus acompañantes iba el Dr. Hartmann.



Hartmann se mantiene en contacto epistolar con HPB

Cuando el Dr. Hartmann volvió con H.P.B. a Europa en la primavera de 1885, permaneció con ella en Nápoles y en Torre del Greco. Cuando ella se fue a Würzburg, él se fue a Munich y posteriormente a Kempten. A partir de esa época, Hartmann se mantuvo en contacto con H.P.B. por medio de cartas, la mayor parte de las cuales se encuentran publicadas en el blavatskyarchives. En esas cartas puede notarse una evolución positiva de Hartmann, habiéndose alejado de la influencia dugpa que lo había tentado durante su estancia en Adyar. Hartmann logró acercarse de nuevo a H.P.B. y fue aceptado por ella.


La ciudad de Kempten, Alemania


El Dr. Hartmann

Entra en contacto con un grupo de místicos en Kempten

Visita a HPB en Würzburg y Londres

Escribe sus ocho mejores obras

En la ciudad de Kempten el Dr. Hartmann entró en contacto con un grupo de místicos que lo ayudaron en su desarrollo espiritual. Visitó a H.P.B. en Würzburg y en Londres, y fue durante los años posteriores de su retorno a Europa, y mientras vivió H. P. Blavatsky, que Hartmann escribió sus ocho mejores obras, entre 1886 y 1891. Varias de estas obras fueron reseñadas en la revista Lucifer de H.P.B. en Londres. Su Vida de Paracelso fue ampliamente citada por H.P.B. en La Doctrina Secreta. Hartmann también escribió varios artículos para Lucifer, siendo el más notable su serie intitulada “The Talking Image of Urur” (La Imagen Parlante de Urur).


Retrato de Paracelso.

Grabado reproducido en la obra del

Dr. Franz Hartmann


1893

Edita en Leipzig la revista Teosófica Lotusblüthen

Alrededor de 1893 Hartmann comenzó a editar en Leipzig Alemania, la revista Teosófica Lotusblüthen (1893-1900, 16 Vols.), revivida posteriormente como Neue Lotusblüthen (1908-1912, 5 vols.)



1894-1895

Franz Hartmann apoya a William Q. Judge

En diciembre de 1893 y enero de 1894 se inició desde Adyar un ataque en contra de William Judge, orquestado previamente por un grupo de Brahmines ortodoxos de la logia Teosófica Prayag de Allahabad, India. El objeto de estas acciones era destruir la Sociedad y el Movimiento Teosófico, eliminando a W. Q. Judge que representaba el mensaje de la Teosofía tal como había sido transmitido por H.P.B. y sus Maestros. Después de año y medio de duros ataques, la Sección Americana encabezada por W. Q. Judge declaró su independencia en la Convención de Boston del 28 de abril de 1895. Esta acción salvó la Teosofía para la posteridad, que de otra forma habría perecido.

Durante la época crítica de ataques en contra de William Judge, el Dr. Hartmann estuvo de su lado, lo cual puede verse por las siguientes palabras:

“Es mi convicción de que la Sociedad Teosófica necesita un líder que haya obtenido un cierto grado de Conocimiento de Sí mismo. Mi convicción de que tu [William Judge] has encontrado al Maestro, al Sí, no está basada en ninguna evidencia externa, sino en un reconocimiento interno de una verdad que se me ha mostrado, y por lo tanto digo: ¡No renuncies!

Franz Hartmann.” ( Judge Case , Cronología, p. 152)





30 de agosto de 1896

Representante en Alemania de

La Sociedad Teosófica en América

El Dr. Hartmann se identificó con el grupo de la Sección Americana que había adoptado el nombre de Sociedad Teosófica en América, y fue su representante en Alemania. Durante la Presidencia de E. T. Hargrove, Hartmann fue el Presidente del grupo en Alemania desde el 30 de agosto de 1896.

Abril de 1897

Asiste a la Convención de la Sociedad Teosófica en América

En abril de 1897 asistió a la Convención de la Sociedad Teosófica en América en Nueva York, como representante de los Teósofos alemanes, y realizó una gira de conferencias por los Estados del centro.

3 de septiembre de 1897

Franz Hartmann forma en Munich la

Internationale Theosophische Verbrüderung

(Fraternidad Teosófica Internacional)

Sin embargo, debido a diferencias con la Sra. Catherine Tingley respecto a la manera de llevar a cabo el trabajo de la Sociedad , disolvió el grupo existente en Alemania, fundando en Munich el 3 de septiembre de 1897 una organización Teosófica denominada Internationale Theosophische Verbrüderung [Fraternidad Teosófica Internacional], de acuerdo a las líneas que él consideró que estaban más cerca de lo indicado por H.P.B. en los primeros tiempos. La asociación estaba bajo la jurisdicción de un Consejo integrado por tres miembros, reservándose para él mismo el puesto de Secretario Corresponsal. Un año después la sede de este grupo se transfirió a Leipzig. Esta organización Teosófica llegó a crecer y a difundirse por Alemania, publicando después de enero de 1909 una revista denominada Theosophische Kultur.

De igual manera que muchos otros grupos Teosóficos en Alemania, esta organización sufrió mucho durante la época del Tercer Reich, sin embargo al terminarse la Segunda Guerra Mundial, comenzó a recuperarse y actualmente está activa en Alemania.



1899

Hartmann trabaja junto con Hugo Vollrath

En 1899 el Dr. Hartmann encontró un valioso amigo y aliado en Hugo Vollrath, el cual había formado un Grupo Teosófico propio aproximadamente al mismo tiempo. Ellos emprendieron juntos varias giras de conferencias por Alemania y Austria, difundiendo las ideas Teosóficas y colaborando en varias otras líneas. En 1906 Hugo Vollrath fundo en Leipzig la Theosophische Verlagshaus [Casa Editorial Teosófica], la cual comenzó a publicar sistemáticamente varias obras del Dr. Hartmann, al igual que su Neue Lotusblüthen .

Franz Hartmann permaneció fiel a la Causa Teosófica tal como fue fundada por HPB, y siguió siendo amigo de ella hasta su muerte, la cual ocurrió en Kempten el 7 de agosto de 1912.



Obras



Hartmann fue un escritor prolífico, y escribió más de 500 obras, entre libros, panfletos y artículos. Sus obras más importantes las escribió en inglés, y fueron traducidas al alemán por él mismo, sin embargo gran parte de su producción literaria está en alemán. La bibliografía completa de Hartmann se encuentra compilada y anotada en:

Bibliography of Franz Hartmann, M. D., with Annotations, [Bibliografía de Franz Hartmann, Dr., con Anotaciones] por Robert Hütwohl, Spirit of the Sun Publications, Santa Fe, Nuevo México.

También remitimos a los estudiantes a la Bibliografía preparada por Boris de Zirkoff, publicada en los H.P.B. Collected Writings, vol. VIII, pp. 453-57, en donde se enlistan las obras más importantes, acompañadas de valiosos comentarios.





Obras Fuente Históricas


—Enemy Turned Brother, An (Un Enemigo que se convirtió en Amigo), The Theosophist, IV, marzo 1883, Suplemento 6.

—Report of Observations Made During a Nine Months Stay at the Headquarters of the Theosophical Society at Adyar (Madras) India. [Reporte de las Observaciones Hechas Durante una Estancia de Nueve Meses en el Cuartel General de la Sociedad Teosófica en Adyar (Madrás) India]. Madras, India: The Scottish Press, Graves, Cookson and Co., 1884. Reimpreso: Edmonton, Alberta, Canadá: Edmonton Theosophical Society, 1995.

—Report of the Result of an Investigation into the Charges Against Madame Blavatsky. [Reporte del Resultado de una Investigación de los Cargos en contra de la

Señora Blavatsky]. Madrás, India, 1885.

— Truth & Fiction: The “Theosophical Society” and the Miracle Cabinet of Adyar [Verdad y Ficción: La “Sociedad Teosófica” y el Armario de Milagros de Adyar]traducida del alemán al inglés por Robert Hüwohl, Spirit of the Sun Publications, Santa Fe, Nuevo México, 1997. Escrita por Arthur Weber. Atribuida a Franz Hartmann, escrita probablemente por Arthur Weber o alguna otra mano.

— Some Fragments of the Secret History of the Theosophical Society [Algunos Fragmentos de la Historia Secreta de la Sociedad Teosófica ] por el “Presidente de la Junta de Gobierno de 1884” [Dr. Franz Hartmann], compilado con una introducción, bibliografía y Notas por Robert Hütwohl, Theosophical History Ocasional Papers Vol. VIII, Fullerton, Cal, 2000.





Obras sobre Ocultismo en inglés

Algunas traducidas al castellano



—Magic, White and Black [Magia, Blanca y Negra]. Londres: George Redway, 1886. Reseñado en The Theosophist , IX, suplemento, sept. 1888; The Path, IV, marzo, 1890; Kessinger, Kila , MT , 2004.

—Magia, Blanca y Negra, traducida de la cuarta ed. americana y revisada por J. A. de Marshall, México: E. Bouligny, 1894; editada y corregida, segunda edición.

—Magia, Blanca y Negra, traducida de la quinta edición inglesa, por Federico Climent Terrer. Biblioteca Orientalista, Barcelona, 1922.

—The Life of Paracelsus and the Substance of his Teachings. [ La Vida de Paracelso y la Substancia de sus Enseñanzas]. Londres: George Redway, 1887; 2ª ed. revisada, Nueva York: Theos. Publ. Co. 1896. Reseñado en The Theosophist, VIII, feb.-mar. 1887, por Maurice Frédal. Esta obra es citada por H. P. en La Doctrina Secreta. También bajo el título de: Life and Doctrines of Philippus Theophrastus Bombast of Hohenheim Know as Paracelso. Reprod. Wizards Bookshelf San Diego, Cal.; Kessinger, Kila, MT, 2004.

—Cosmology or Universal Science [Cosmología o Ciencia Universal], también bajo el título de The Secret Symbols of the Rosicrucians of the 16 th and 17 th Century [Los Símbolos Secretos de los Rosacruces del siglo XVI y XVII] Boston: Occult Publications Company, 1888. Reseñado en The Theosophist, IX, mayo 1888; y Lucifer, III, sept. 1888. Reproducido por Kessinger, Kila, MT. 2004.

—An Adventure among the Rosicrucians. [Una Aventura entre los Rosacruces]. Boston: Occult Publications Co. 1887. Reseñado en The Theosophist, IX, abril 1888, Kessinger, Kila, 2004.

—The Life of Jehoshua, the Prophet of Nazareth . [ La Vida de Jehoshua, el Profeta de Nazaret]. Boston: Occult Publication Co., 1889. Reseñado en Lucifer, III, oct. 1888; The Path, II, oct. 1887. Propósito del libro, por Hartmann Lucifer, III, enero 1889 pp. 439-40. Kessinger, Kila, MT, 2004.

— La Vida de Jehoshua el Profeta de Nazaret. Editor Nicolás B. Kier, Buenos Aires, Argentina. Sin fecha de ed.

—The Principles of Astrological Geomancy. [Los Principios de la Geomancia Astrológica ], de acuerdo a Cornelius Agripa y otros. Londres: Theosophical Publication Company, 1889. Londres Rider & Co., 1913. Kessinger, Kila , MT , 2004.

The Life and Doctrines of Jacob Böhme [ La Vida y Doctrinas de Jacob Böhme] Londres: Kegan Paul, Trench, Trübner & Co., 1891. Reseñado en The Path, V, feb. 1891; Lucifer, VIII, mayo 1891; The Theosophist XV, abril 1894; Kessinger, Kila , MT , 2004.

—In the Pronaos of the Temple of Wisdom. [ En el Pronaos del Templo de la Sabiduría ], en donde se presenta la historia de los verdaderos y falsos Rosacruces. Londres: Theosophical Publication Society, 1890. Boston: Occult Publishing Co. Kessinger, Kila, MT, 2004.

—En el Umbral del Santuario. Resumen de la Historia de los Verdaderos y Falsos Rosacruces. Traducido por Salvador Valera. Barcelona: Biblioteca Orientalista, 1926.

Occult Science in Medicine. [ La Ciencia Oculta en la Medicina ]. Londres: Theosophical Publication Society; Nueva York: The Path ; Adyar: The Theosophical Society 1893. Reseñado por el Dr. Henry T. Edge en Lucifer XIV, Marzo 1894 en The Theosophist, XV, abril 1894. Kessinger, Kila MT , 2004.

Among the Gnomes. [Entre los Gnomos] Londres: T. Fisher Unwin; Theosophical Publication Society, 1895. Kila, MT, 2004.

—Buried Alive [Enterrado Vivo]. Boston: Occult Pub.Co. 1895.

—Paracelsus: Life and Prophecies. [Paracelso: Vida y Profecías]. Kessinger, Kila, MT, 2004.

—Talking Image of Urur [ La Imágen Parlante de Urur], Lucifer, Vols. III, IV, V y VI. En libro: Nueva York: American Publishers Corp., John W. Lovell & Co. 1890. Kessinger, Kila, MT. 2004.

— What I Think of Theosophy and Theosophists. Summing Up [Lo Que Pienso de la Teosofía y de los Teósofos. Recapitulación] Revista Borderland , Vol. II, julio 1895 (Carta escrita el 1° de mayo de 1895, en Hallein, Austria). Reimpreso en Fohat , Vol. IX, Número, 4. Invierno 2005, Edmonton, Canada.

Nota: Aquellos interesados en sus obras en alemán les sugerimos consultar la Bibliografía elaborada por Robert Hütwohl, op. cit.

Además de las traducciones al castellano citadas precedentemente cabe mencionar los siguientes opúsculos traducidos al castellano:

—Afinidades Espirituales, trad. por A. F. G., Barcelona: Biblioteca Orientalista, 1924. (No da el título del original).

—Rosacruces y Alquimistas, trad. por Salvador Valera. Barcelona: Biblioteca Orientalista, 1926. (No da el título del original).

—Guía en lo Espiritual o Bosquejo para un Catecismo del Conocimiento de Sí- Mismo , trad. del alemán por A. F. G., Buenos Aires, La Plata : Emiliano Marisco: Imprenta y Librería de Publicaciones Teosóficas. (Sin fecha de publicación).



Traducciones al alemán por Hartmann.

— La Voz del Silencio, por H.P.B., Leipig: Wilhelm Fridirich, 1892. (Indische Mystik: Die Stimme der Stille).

—Bhagavad-Gîtâ. Braunschweig: C. A, Schwetschke und Sohn, 1893.

— Atma-Bodha de Samkarâchârya. Lotusblüten, IV/23 (1894): 541-58. En Libro: Leipzig: Wilhelm Friedrich, ca. 1896.

Tattwa Bodha . De Samkarâchârya. Lotusblüten III/21 (1894): 379-412. En libro: Leipzig: Wilhelm Friedrich, ca. 1894.

La Doctrina Secreta , por H. P. Blavatsky. Trad. por el Dr. Robert Froebe y Franz Hartmann a partir de la 3ª. ed. de 1893. (Die Geheimlehre).

sábado, 2 de julho de 2016

Entrevista A Ursula Haverbek


He aquí un video que no verán en los medios de comunicación oficiales, ni en los alternativos, a menos que pase primero a través del ciclo de lavado y centrifugado. Frau Ursula Haverbeck, nacida en 1928, es una mujer guerrera de 86 años, que sobrevivió a los terroristas bombardeos aliados, a la embestida rusa de violaciones y saqueos en la frontera oriental de Alemania, a los pogromos y expulsiones anti-alemanas, al Plan de Morgenthau de la posguerra que llevo a cabo una inanición en masa perpetrada contra Alemania, a la esclavitud y el asesinato en masa de los soldados alemanes ya rendidos, así como también al genocidio cultural de la posguerra de la nación alemana por los vencedores.

Frau Haverbeck es una señora bastante intelectual, lúcida y elocuente, que está en un buen estado de salud física y mental. Tiene varios títulos universitarios, incluso en el campo de la Educación. Ella, junto a su difunto marido (un profesor y ex soldado del Frente Oriental) estuvieron en los últimos años muy implicados con movimientos que buscan cuidar el medio ambiente en Alemania y eran activistas para la preservación de la lengua y la cultura alemana.

El 20 de noviembre de 2014, Frau Haverbeck hizo historia al presentar una denuncia penal contra el Consejo Central de los judios en Alemania, bajo el Código Penal alemán S. 344, concerniente a “procesamientos falsos” perpetrados contra los alemanes inocentes en cuanto a su “negación del holocausto”®. El delito de procesamientos falsos se castiga con hasta 10 años de prisión.

Frau Haverbeck ha también dejado claro que los documentos originales del gobierno Nacionalsocialista concernientes a Auschwitz, que habían sido confiscados por la Unión Soviética al término de la guerra, estaban ya en posesión del instituto de historia oficial “Institut für Zeitgeschicht” (Instituto de Historia), y también disponibles al público en general por una suma de €124.00, desde el año 2000. Frau Haverbeck dice que:

“estos documentos indican muy claramente, con lujo de detalles, que el campo de Auschwitz no era un ‘campo de exterminio’, sino más bien un ‘campo de trabajo’ para la industria de la defensa, y por otra parte, que los encargados de su funcionamiento estuvieron bajo órdenes de mantener la salud de los presos a la mayor medida posible, a los efectos de la producción, lo que era esencial para mantener el esfuerzo de guerra… esto es lo que aquellos que trabajaban allí y han sido acusados de crímenes de guerra, siempre han mantenido!

Seguramente a estas alturas, una revisión oficial que abarque estos hechos debería haber tenido lugar y todas las sentencias dictadas contra los llamados ‘negacionistas’ deberían haber sido anuladas, ya que la evidencia que apoya su posición está disponible, pero esto no ha sucedido. Muchos todavía están sentados en la cárcel hasta nuestros días. Esto pone la responsabilidad hacia los acusadores que continúan afirmando que 6 millones de judios fueron exterminados, de mostrarnos en donde está la evidencia física que apoya su afirmación. ¿Dónde está?

Yo y otros hemos solicitado a todos los departamentos de gobierno y ramas de la justicia posibles, y les hemos proporcionado estos documentos, sin embargo, no ha pasado nada. ¡No ha habido ninguna respuesta! La razón debe ser que no tienen respuesta ya que no tienen pruebas, ya que nunca hubo ningún holocausto.

En declaraciones hechas en Núremberg, nadie dio testimonio de la presencia de cámaras de gas, y las confesiones, en particular las de Rudolf Höss, es bien sabido que fueron extraídas a través inimaginables e insoportables torturas, a las que cualquiera habría confesado al asesinato en masa de millones. Ningún testimonio, obtenido por tales medios, como los juristas bien saben, puede ser tomado en cuenta. ¿Por qué es que incluso debería haber una ley como la S. 130 que nos niega la capacidad de cuestionar esto?”

Aproximadamente 2 mil alemanes son condenados cada año en Alemania bajo el Código Penal S.130 por “Negación del Holocausto”®, que se castiga con hasta 5 años de prisión y multas, y también tiene sanciones sociales, ya que los condenados se encuentran luego incapaces de trabajar. El simplemente hacer preguntas sobre estos temas en la Alemania “libre” es castigado con penas de prisión. El presentar pruebas que demuestre lo contrario NO está permitido. También está prohibido en Canadá y muchos países europeos, y próximamente en los Estados Unidos.

Esta mujer vivió en la Alemania Nacionalsocialista de Adolf Hitler, y sabe de lo que está hablando, la siguiente entrevista, subtitulada por el administrador de la grandiosa página Alertajudiada, tuvo lugar el 15 de marzo de esta año (2015), en un programa llamado “Panorama”. Esta mujer, como muchos antes que ella, ha destruido completamente el mito del “holocausto”®, y ha sufrido las consecuencias de hacerlo, a inicios de este mes (junio) la policía allano y saqueo su hogar, junto con las hogares de tres de sus partidarios. De ser condenada estaría enfrentando 5 años de prisión, lo cual a su edad es prácticamente una condena de por vida. La última noticia que tuve sobre este asunto parecía indicar que a fin de cuentas no se le presentaría cargos, pero en la Alemania kosher, los judios siempre obtienen lo que quieren, el tiempo lo dirá todo. Sin más preámbulos, he aquí la entrevista completa y por primera vez subtitulada al español, por AJ.

Ursula Haverbeck, de 87 años, ha sido condenada a 10 meses de prisión en Alemania por dudar que 6 millones de judios que nunca existieron, hayan sido gaseados en cámaras de gas que nadie ha visto, para luego ser convertidos en productos de limpieza personal, en el campo de trabajo de Auschwitz. Frau Ursula, reiteró su opinión sobre el asunto en la sala del tribunal. Llegó sin un abogado, y se defendió a sí misma. Algunos de sus partidarios se abarrotaron en la sala y el pasillo exterior. Fue acusada de dar una entrevista a la revista alemana Panorama en la que declaró que Auschwitz no era un campo de exterminio, sino un campo de trabajo y que el supuesto asesinato en masa de judios nunca tuvo lugar.

Frau Ursula, expresidenta de la asociación de libre-pensamiento, “Collegium Humanum“, actualmente prohibida, le dijo al juez: “Aquí estoy yo”… Dirigiéndose al fiscal le preguntó: “¿Cómo usted, como abogado, [puede] demostrar la acusación de que Auschwitz fue un campo de exterminio?”

La solicitud de Ursula de permitir a un historiador revisionista presentar evidencia de que en Auschwitz nadie había sido gaseado, fue rechazada por el juez Jönsson quien afirmó: “es inútil discutir con gente que no acepta los hechos.”

El fiscal del gobierno alemán sostuvo que “la ilusión fanática” de la acusada no había disminuido y que, a pesar de su avanzada edad, Ursula Haverbeck debe ser condenada a 10 meses de prisión sin libertad condicional. El juez estuvo de acuerdo y se impuso la condena. En 2009, Ursula fue multada por miles de dólares en el Tribunal del distrito Bad Oeynhausen, por haber tenido el atrevimiento de ofender a la “elegida” Charlotte Knobloch, presidenta del Consejo Central de judios.

Hoy las democracias no nos permiten ni siquiera expresar una opinión genuina a menos que cumpla con la aprobación de los que nos controlan. ¿Cómo es que podemos negar y cuestionar la existencia de Dios pero no podemos negar el FALSO acontecimiento “histórico” conocido como “Holocausto®”? ¿Desde cuándo necesita la verdad el uso de la censura de opiniones opuestas y la amenaza de prisión para protegerse?

¡¡NO lo necesita, nunca lo ha hecho, y nunca lo hará!! La verdad no teme investigación, la mentira SI. El holoCuento® es las más grande y dañina mentira de todos los tiempos.


Invocações e Evocações: Vozes Entre os Véus

Desde as eras mais remotas da humanidade, o ser humano buscou estabelecer contato com o invisível. As fogueiras dos xamãs, os altares dos ma...