terça-feira, 1 de maio de 2018

Ansiolítico, Sedativo e Estimulante

Ansiolíticos são drogas, sintéticas ou não, usadas para diminuir a ansiedade e a tensão.Em pequenas doses recomendadas por médicos, não causam danos físicos ou mentais. Afetam áreas do cérebro que controlam a ansiedade e o estado de alerta relaxando os músculos.
Os ansiolíticos foram descobertos em 1950 e tiveram um crescimento entre 1960 e 1980. Nesse período, mais de 10% da população consumia ansiolíticos de maneira regular ou esporádica.
Ansiolítico é nome que se dá aos medicamentos capazes de reduzir a ansiedade e exercer um efeito calmante, com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras ou mentais. O termo sedativo é sinônimo de calmante ou sedante. Um medicamento hipnótico ou sonífero deve produzir sonolência e estimular o início e a manutenção de um estado de sono que se assemelhe o mais possível ao estado do sono natural. Os efeitos hipnóticos envolvem uma depressão mais profunda do sistema nervoso central (SNC) do que a sedação, o que pode ser obtido com a maioria dos medicamentos sedativos, aumentando-se simplesmente a dose. A depressão gradativa dose-dependente da função do SNC constitui uma característica dos agentes sedativos-hipnóticos, na seguinte ordem: sedação, hipnose, anestesia, efeitos sobre a respiração/função cardiovascular e coma. Cada medicamento difere na relação entre a dose e o grau de depressão do SNC.

São exemplos de Ansiolíticos:

Bromazepam
Diazepam
Alprazolam
Clonazepam
Os ansiolíticos podem ser consumidos oralmente, e com seringas que só são usadas em hospitais para sedar um paciente.
Uma pessoa que usa ansiolíticos por um longo período pode adquirir dependência do medicamento. Os ansiolíticos prejudicam principalmente mulheres grávidas podendo causar má formação do feto.O efeito desta droga é aumentado se consumido juntamente com álcool, pelo que a ingestão conjunta das duas não é aconselhável. 

Mecanismos de ação

A ligação do ácido y-aminobutírico (GABA) a seu receptor na membrana celular provoca abertura de um canal de cloreto, que culmina em aumento da condutância ao cloreto. O influxo de íons cloreto causa discreta hiperpolarização, a qual afasta o potencial de membrana pós-sináptico de seu limiar de excitabilidade e, assim, inibe a formação de potenciais de ação. Os benzodiazepínicos ligam-se a sítios específicos, de alta afinidade, localizados na membrana celular, que são distintos, porém adjacentes ao receptor de GABA. 
Os receptores para benzodiazepínicos são encontrados somente no sistema nervoso central (SNC), e sua localização corresponde à dos neurônios GABA. A ligação de benzodiazepínicos aumenta a afinidade dos receptores de GABA com este neurotransmissor, ocasionando abertura mais frequente dos canais de cloreto adjacentes. Este fato, por sua vez, acarreta aumento da hiperpolarização e posterior inibição da despolarização do neurônio.

Plantas calmantes

Algumas plantas possuem propriedades ansiolíticas ou calmantes, por mecanismos diversos. Apesar do uso tradicional, os elementos ativos e a relação de sua estrutura - atividade ainda são objeto de pesquisa, e não foram completamente elucidados. Alguns resultados apontam, entre as substancias presentes, para os alcalóides, flavonóides e ácidos fenólicos, lignanos, cinamatos, terpenos e saponinas que por sua vez possuem efeitos ansiolíticos em uma ampla variedade de modelos animais de ansiedade a exemplo dos mecanismos de interacção com os receptores de ácido γ-aminobutírico (GABA); receptores serotoninérgicos compatíveis com a 5-hidroxitriptamina (5-HT) 1A e 5-HT2A; sistemas noradrenérgicos e dopaminérgicos, receptores de glicina e glutamato; o receptor opióide-κ, e receptores canabinoides (CB) 1 e CB2. 
Entre as plantas mais estudadas estão as que produzem óleos essenciais como a Lavandula angustifolia, o Citrus aurantium;  a Melissa officinalis; diversas espécies de mulungu (Erythrina) ; as reconhecidas: valeriana (Valeriana officinalis),  camomila (Matricaria chamomilla L.)  e passifloras, além da tradicional planta indiana Rauwolfia serpentina (Sarpagandha) conhecida pela presença do alcalóide reserpina, um dos primeiros tranquilizantes utilizados para tratamento das psicoses. 

Sedativo

Sedativo é nome que se dá aos medicamentos capazes de reduzir a ansiedade e exercer um efeito calmante, com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras ou mentais. O termo sedativo é sinônimo de calmante ou sedante. Um medicamento hipnótico ou sonífero deve produzir sonolência e estimular o início e a manutenção de um estado de sono que se assemelhe o mais possível ao estado do sono natural. Os efeitos hipnóticos envolvem uma depressão mais profunda do sistema nervoso central (SNC) do que a sedação, o que pode ser obtido com a maioria dos medicamentos sedativos, aumentando-se simplesmente a dose. A depressão gradativa dose-dependente da função do SNC constitui uma característica dos agentes sedativos-hipnóticos, na seguinte ordem: sedação, hipnose, anestesia, efeitos sobre a respiração/função cardiovascular e coma. Cada medicamento difere na relação entre a dose e o grau de depressão do SNC.

Estimulante

Um estimulante, psicoestimulante ou psicotônico é em geral, uma droga que aumenta os níveis de atividades motoras e cognitivas, reforça a vigília, estado de alerta, de atenção, e algumas vezes, tem potencial euforizante. Seu efeito é considerado como semelhante à adrenalina na atividade motora, daí a denominação de adrenérgico, contudo, esse não é o único mecanismo de ativação metabólica.
Inicialmente, o homem descobriu os estimulantes naturais, distribuídos em diferentes espécies de vegetais, denominados como tônicos em fitoterapia. O uso dos estimulantes está arraigado em muitas culturas desde a antiguidade.
A partir do século XIX, se somaram a esta classe farmacológica as moléculas isoladas de substratos vegetais, fundamentalmente alcalóides. Mais tarde, surgiram outros como produto exclusivo de reações químicas como variantes sintéticos.