sexta-feira, 11 de março de 2016

Sociedade Vril



Antiguidade

O Vril remonta aos tempos da Atlântida, segundo estudiosos da linha espiritualista e mística. Nos tempos áureos desta grande civilização, esta energia era usada pelos sacerdotes blank (brancos), que possuíam esse tremendo poder de controle sobre a energia. Com o afundamento do continente, alguns destes sacerdotes fundaram as escolas de mistérios egípcias, descendentes diretos, ensinando o conhecimento da Energia Vril. Com o tempo o conhecimento sobre a Energia Vril se tornou escasso. Algumas escolas espirituais secretas mantiveram ou estudaram seus segredos, com certo sucesso.

A Sociedade Vril ou A Loja Luminosa combinou os ideais políticos dos iluminados da Bavária com misticismo hindu, teosofia e cabala. Ela foi o primeiro grupo alemão de nacionalistas a utilizar o símbolo da suástica como ligação do Oriente ao ocultismo ocidental. A Sociedade Vril apresentou a noção de uma utopia subterrânea, matriarcal, governada por seres superiores, que tinham dominado a misteriosa energia chamada Força Vril.

História

Em dezembro de 1919, uma casa florestal foi alugada em Ramsau, perto de Berchtesgaden, onde se encontraram algumas pessoas das Sociedades Thule, dhvss e Vril. Entre elas os médiuns Maria Orsitsch e Sigrun. Maria tinha captado informações numa escrita secreta dos templários, uma língua completamente desconhecida por ela, com precisões técnicas para construir um engenho voador. Essas mensagens telepáticas foram transmitidas segundo os escritos da Sociedade Vril, do sistema solar Aldebaran, situado na constelação de Touro. Gostaria, nesta altura de meu relato, de apresentar ao leitor um resumo das mensagens que foram recebidas durante anos pelos telepatas da Sociedade Vril e que constituíam a base das ações empreendidas por esta última.

O sistema solar de Aldebaran está a 68 anos-luz da terra, e teria dois planetas habitados, que constituiriam o reino dos sumeran, girando ao redor de seu sol. Os habitantes desse sistema solar seriam subdivididos num povo de mestres, de homens-deuses brancos e em diferentes outras raças humanas. Estas ter-se-iam desenvolvido devido às mudanças climáticas sobre os planetas isolados e seriam o resultado de uma degenerescência desses ‘‘homens-deuses’’. Esses mutantes teriam tido um desenvolvimento espiritual inferior aos ‘‘homens-deuses’’. Quanto mais as raças se misturavam, mais seu desenvolvimento espiritual se degradava. Como consequência, quando o sol de Aldebaran começou a crescer, eles não puderam mais fazer viagens interplanetárias como seus ancestrais; tornou-se impossível para eles, sair de seus planetas.

Foi assim que as raças inferiores, totalmente dependentes da raça dos mestres, teriam sido evacuadas em naves espaciais e levadas para outros planetas habitáveis. Malgrado essas diferenças, o respeito era próprio entre essas duas raças, elas não se apossavam do espaço vital da outra. Cada raça respeitava o desenvolvimento da outra (contrariamente do que se passa entre os terrestres). A raça dos mestres, os ‘‘homens-deuses brancos’’, teria começado a colonizar outros planetas similares a terra há aproximadamente 500 milhões de anos, em seguida à expansão do sol de Aldebaran e do calor crescente que disso resultou e tornou os planetas inabitáveis. Alguns dizem que eles teriam colonizado em nosso sistema solar primeiramente o planeta Mallona (denominado também de Maldek, Marduk ou então Phaeton entre os Russos) que teria existido, na época, entre Marte e Júpiter, onde hoje se encontram os asteroides.

Em seguida, foi a vez de Marte, cujas grandes cidades piramidais e as feições marcianas bem conhecidas fotografadas em 1976 pela sonda Viking, testemunham do alto nível de desenvolvimento de seus habitantes. Daí a suposição que os homens-deuses de Sumeran-Aldebaran vieram nessa época pela primeira vez a terra. Velhos traços de um sapato fossilizado, remontando próximo de 500 milhões de anos o testemunham, assim como um trilobite fossilizado pisoteado com o salto desse sapato. Essa espécie de lagostim primitivo vivia então sobre a terra e desapareceu há 400 milhões de anos.

Os membros da Sociedade Vril pensavam que os aldebarianos aterrissaram mais tarde, quando a terra se tornou pouco a pouco habitável, na Mesopotâmia e que formavam a casta dominante dos sumerianos. Denominavam esses aldebarianos ‘‘homens-deuses brancos’’.

Mais tarde, os telepatas de Vril receberam a informação seguinte: a língua dos sumerianos era não somente idêntica à dos aldebarianos, assim como ela tinha também as sonoridades semelhantes ao alemão e a frequência dessas duas línguas era quase idêntica. Isso corresponde com a realidade? Digamos simplesmente que os planos de construção e as informações técnicas recebidas pelos telepatas, de onde quer que eles venham eram tão precisos que nasceu a ideia mais fantástica jamais concebida pelo homem: a construção da ‘‘máquina para o Além’’!

O conceito de ‘‘outra ciência’’ amadureceu nas mentes (em nossos dias empregaríamos o termo de ‘‘formas de energias alternativas’’). Foi preciso três anos para que o projeto fosse colocado em condições. Nessa primeira fase de ‘‘outra técnica’’ ou de ‘‘outra ciência’’ o dr. W. O. Schumann, membro das sociedades Thule e Vril, fez uma exposição na Faculdade de Ciências de Munique. Eis uma parte dessa exposição:

Em todos os domínios, existem dois princípios que determinam os acontecimentos, a luz e a sombra, o bem e o mal, a criação e a destruição, como o positivo e o negativo na eletricidade. Trata-se sempre de uma forma ou de outra! Esses dois princípios, que designamos concretamente como os princípios criadores e destruidores determinam também nossos meios técnicos[…]

O princípio destruidor é a obra do Diabo, o princípio criador, a obra de Deus[…]

Toda a técnica baseada no princípio da explosão ou da combustão pode ser catalogada de técnica satânica. A nova era que virá será a era de uma técnica nova, positiva e divina! […].

No mesmo período, o cientista Victor Schauberger trabalhava num projeto similar. Ele tinha feito seu o ensinamento de Johannes Kepler, que possuía a doutrina secreta dos pitagóricos, retomada e mantida secreta pelos templários. Essa doutrina tratava do saber sobre a implosão (neste caso, isso significa a utilização do potencial dos mundos interiores no mundo exterior). Todos os membros das Sociedades Thule e Vril sabiam que o princípio divino é sempre criador, quer dizer construtivo. Uma tecnologia que, ao contrário, repousa na explosão é pois, nesse caso, destruidora, oposta ao princípio divino. Quiseram então criar uma tecnologia baseada na implosão. A doutrina da oscilação de Schauberger (o princípio da série dos harmônicos = monocórdio) parte do saber sobre a implosão. Digamos mais simplesmente: implosão no lugar da explosão! Por meio das trajetórias de energia do monocórdio e da técnica de implosão penetra-se no domínio da anti-matéria e dissolve-se, assim, a gravidade.

A primeira nave em forma de prato foi construída no verão de 1922; sua propulsão era baseada na técnica de implosão (a máquina para o Além). Ela compreendia um disco de 8 m de diâmetro, alteado por um disco paralelo de 6,5mde diâmetro e tendo embaixo outro disco de 6m de diâmetro. Esses três discos tinham em seu centro um orifício de 1,80 m de diâmetro, onde montaram o propulsor de 2,40 m de altura. Embaixo, o corpo central terminava em forma de cone. Nesse cone havia uma espécie de pêndulo que tinha por efeito estabilizar o aparelho. Os discos inferior e superior giravam em sentido inverso para criar um campo de rotação eletromagnético. Não conhecemos o desempenho desse primeiro disco voador. Ele foi experimentado durante dois anos antes de ser desmontado e guardado nas oficinas de Messerschmidt em Augsbourg. Encontramos os auxílios financeiros para esse projeto nas contabilidades de diversas empresas industriais mencionadas sob o código ‘‘JFM’’. É certo que o mecanismo Vril foi tirado da ‘‘máquina para o Além’’ mas ele foi classificado como ‘‘o levitador Schumann SM’’.

A princípio, a máquina para o Além devia engendrar um campo extremamente forte ao redor dela e em sua vizinhança próxima, o qual fazia de todo o espaço circundante nele compreendido o da máquina e seus ocupantes, um microcosmo completamente independente de nosso cosmo. Por sua força máxima, esse campo seria totalmente independente de todas as forças e influências do nosso Universo, tais como a gravidade, o eletromagnetismo, a radiação ou qualquer matéria. Ela podia mover-se à vontade em todos os campos gravitacionais sem que sentisse ou detectasse as forças de aceleração.

Em junho de 1934, Victor Schauberger foi convidado pelos maiores representantes das Sociedades Vril e Thule e trabalhou, daí em diante, em colaboração com eles.

O primeiro OVNI alemão surgiu em junho de 1934. Foi sob a direção do dr. W. O. Schuman que surgiu o primeiro avião circular experimental no terreno da fábrica de aviões Arado em Brandenburgo; tratava-se do RFZ 1. Por ocasião de seu primeiro voo, que foi também o último, ele subiu verticalmente a uma altura de quase 60 m, mas começou a dançar no ar durante alguns minutos. A empenagem Arado 196 que deveria guiar o aparelho mostrou ser completamente ineficaz. Foi com muito sacrifício que o piloto Lothar Waiz conseguiu pousá-lo no solo, escapar e afastar-se correndo, pois, o aparelho começou a rodopiar como um pião antes de capotar e de ficar completamente em pedaços. Foi o fim do RFZ1, mas o início dos engenhos voadores Vril.

O RFZ 2 ficou acabado antes do fim do ano de 1934; ele tinha uma propulsão Vril e uma ‘‘pilotagem por impulsão magnética’’.

Seu diâmetro era de 5 m, e suas características eram as seguintes: os contornos do aparelho ficavam sombreados quando ele tomava velocidade, e ele se iluminava com diversas cores, o que é bem característico dos OVNIS. Segundo a força de propulsão, ele ficava vermelho, laranja, amarelo, verde, branco, azul ou violeta. Ele pôde funcionar, e o ano de 1941 reservou-lhe um destino notável. Foi utilizado como avião de reconhecimento de grande distância durante a ‘‘Batalha da Inglaterra’’, pois averiguou-se que os caças alemães standards ME 109 eram inadequados para voos de reconhecimento transatlântico devido ao seu pequeno raio de ação. Ele foi fotografado em fins de 1941 no alto do sul do atlântico, quando se dirigia para o cruzador auxiliar Atlantis, que se encontrava nas águas da Antártica. Ele não podia ser usado como avião de caça pela seguinte razão: devido a sua pilotagem por impulsão, o RFZ 2 não podia efetuar mudanças de direção a não ser de 90°, 45° ou 22,5°. ‘‘É inacreditável’’, irão pensar alguns leitores, mas são precisamente essas mudanças de voo em ângulo reto que caracterizaram os OVNIS.

Após o sucesso do pequeno RFZ 2 como avião de reconhecimento de grande distância, a Sociedade Vril dispôs de um terreno de experimentação em Brandenburgo. O caça Vril 1 disco voador equipado com armas leves, voava no fim do ano de 1942. Ele tinha 11,5m de diâmetro, possuía uma cabina e uma ‘‘propulsão por levitação Schumann’’ e uma ‘‘pilotagem por impulsão de campo magnético’’. Atingia velocidades de 2.900 a 12.000 km/h, podia realizar em plena velocidade mudanças de vôo em ângulo reto sem prejuízo para o piloto, não estava submisso às condições atmosféricas e estava perfeitamente apto para voar no espaço. Construíram 17 exemplares do Vril 1; houve também diversas variantes com dois assentos, munidos de uma cúpula de vidro.

Uma reunião importante da Sociedade Vril teve lugar próximo do Natal de 1943 em Kolberg, estação balneária no mar do Norte, à qual assistiram os médiuns Maria e Sigrum. O assunto principal tratava do ‘‘Empreendimento Aldebaran’’.

Os médiuns tinham recebido informações precisas sobre os planetas habitados, situados ao redor do sol de Aldebaran, e uma viagem foi programada para ir até eles. Segundo Ratthofer, o primeiro ensaio em vôo num canal dimensional teria acontecido no inverno de 1944. O aparelho teria evitado por um triz um desastre: pelas fotos do Vril 7 tomadas após seu retorno, disseram ‘‘que ele havia viajado durante um século’’. O revestimento exterior das cabinas parecia muito usado e estava estragado em muitos lugares.

Em 14 de fevereiro de 1944, o piloto de ensaio Joachim Roehlike testou em Peenemunde o helicóptero supersônico construído por Schriever e Habermohl, sob o nome de projeto v 7, o qual estava equipado com doze turbo propulsores bmw 028. Sua velocidade de decolagem vertical era de 48 km/h, ele atingia uma altura de 24.200 m, e sua velocidade em vôo horizontal era de 2.200 km/h. Ele podia ser propulsado também por uma energia não-convencional. Entretanto, jamais pode ser utilizado, pois Peenemunde foi bombardeada em 1944, e sua transferência para Praga tornou-se inútil, pois essa cidade foi ocupada pelos americanos e pelos russos bem antes que se pudesse utilizar os discos voadores.

Logo que ocuparam a Alemanha no início de 1945, os britânicos e os americanos descobriram, entre outras coisas, nos arquivos secretos da SS, fotos do Haunebu II e do Vril 1 assim como também do aparelho Andrômeda. Em março de 1946, o presidente Truman fez com que o comitê da frota de guerra dos EUA desse permissão para reunir o material alemão para que eles pudessem experimentar essa alta tecnologia. Cientistas alemães, trabalhando secretamente, foram enviados aos EUA, fazendo parte do quadro da operação Paperclip. Tomavam parte nesse grupo Victor Schauberger e Werner von Braun.

O que aconteceu com as naves espaciais após a guerra?

Não podemos excluir uma produção de uma pequena série de Haunebu II. As diferentes fotos dos OVNIS que, após 1945, mostram construções tipicamente alemãs dão-nos o que pensar.

Alguns dizem que uma parte dos engenhos afundaram no lago Mondsee na Alta Áustria; outros pensam que eles teriam sido enviados para a América do Sul, onde foram transportados em peças desmontadas. O certo é que mesmo que essas peças não tenham chegado à América do Sul, foram aí fabricados com o auxílio de planos de construção de novos aparelhos. Fizeram com que voassem, e uma parte importante dessa tecnologia foi utilizada em 1983 no programa de ‘‘experiência Phoenix’’ projeto precedido pela ‘‘experiência Philadelphia’’ de 1943.

Em 1938 houve uma expedição alemã ao antártico, conduzida pelo porta-aviões Schwabenland. Os alemães atribuíram-se 600.000 km quadrados de terreno que eles batizaram Neuschwabenland (Nova Suábia). Era uma região sem neve, com montanhas e lagos. Frotas inteiras de submarinos do tipo 21 e 23 tomaram mais tarde a rota para Neuschwabenland. Até hoje, mais de cem submarinos alemães aí desapareceram. Eles estavam equipados, entre outras coisas, com tuba Walter, que lhes permitira permanecer várias semanas sob a água. Podemos pensar que eles fugiram para Neuschwabenland com os discos voadores em peças desmontadas ou que eles tenham ao menos, levado os planos de construção. Podemos supor também, pois os ensaios de vôo foram coroados de sucesso, que no fim da guerra os discos voadores foram para lá diretamente. Essa suposição pode parecer ousada para muitos, mas vários indícios importantes permitem, entretanto, imaginar que isso aconteceu dessa forma.

Podemos então fazer a pergunta: ‘‘Por que os aliados invadiram a antártica sob as ordens do almirante E. Byrd, em 1947?’’

Se isso fosse somente uma expedição, porque Byrd tinha à sua disposição 4.000 soldados, um navio de guerra, um porta-aviões todo equipado e um completo sistema de abastecimento?

Ele dispunha de 8 meses, e no entanto, foi obrigado, já no final de 8 semanas, a interromper tudo, após ter sofrido enormes perdas de aviões. Tratam-se de experiências de teleportação, de materialização e de viagens no tempo pela Marinha Americana que foram coroadas de êxito, mais do que poderia ser imaginado nos sonhos dos mais temerários. O número exato jamais foi comunicado publicamente. O que aconteceu então? O almirante Byrd explicou mais tarde para a imprensa:

É duro de compreender, mas no caso de uma nova guerra, será preciso esperar ataques de aviões que podem voar de um polo ao outro. Ele deixou assim transparecer que havia lá do outro lado uma civilização avançada que se servia, de acordo com a SS, de uma tecnologia superior.

Em seu livro Zeitmaschinen (Máquinas de Tempo) onde se pergunta, entre outras coisas, o que aconteceu com os Haunebu, Norbert Jünge-Ratthofer escreveu:

Desde maio de 1945, os piões espaciais Haunebu I, II e III e mesmo os discos voadores espaciais Vril 1 desapareceram, primeiro sem deixar traços[…] Nesse contexto, é extremamente interessante saber que o Haunebu III do Reich alemão, após seu 19.º ensaio em vôo, teria fugido voando para Marte, para uma expedição espacial em 20 de abril de 1945, decolando de Neuschwabenland , que era então oficialmente um imenso território do Reich alemão na Antártica oriental. O que resultou disso, nós não sabemos. Um ano mais tarde, em 1946, numerosos objetos luminosos de origem desconhecida, mas fabricados indubitavelmente de forma artificial, foram vistos acima da Escandinávia e provocaram um grande alarme nos aliados no Oriente e no Ocidente.

Novamente, um ano mais tarde, em 1947, e até nos anos 50, objetos voadores luminosos surgiram acima da América do Norte em crescente número. Eles eram pilotados, isto é certo, por seres inteligentes, eram frequentemente redondos, em forma de disco ou de sino, eram também às vezes ‘‘objetos voadores não identificados’’ em forma de charuto, os quais são denominados OVNIS.

Existem autores que dizem que esses ‘‘OVNIS’’ não se assemelhavam, em regra geral, aos fabricados pelo Reich alemão. Sobre esse ponto minha opinião diverge.

Material fotográfico, bem documentado, prova que especialmente a versão Haunebu II foi vista, e mesmo com frequência, desde 1945. Poderia verificar que, entre os casos onde houve contatos pessoais com os ocupantes dos OVNIS, existe uma porcentagem particularmente elevada de seres muitos belos da espécie ‘‘ariana’’, loiros com olhos azuis, e que estes falavam ou o alemão corrente ou outra língua com acento alemão (para os informados, mencionamos o caso de Adamski, em 1952, o caso de Cedric Allingham, em 1954, e aquele de Howard Menger, em 1956).

Dizem também que existem fotos coloridas de um disco voador que aterrissou com homens para partir logo em seguida, e sobre o qual estavam desenhadas duas cruzes, uma Balkenkreuz e uma cruz gamada. Essas fotos foram feitas nos anos 70 por um guarda noturno na RDA.

Existe a propósito dos engenhos voadores acima mencionados um bom dossiê de fotos e de filmes, como, por exemplo, a documentação com 60 minutos, Ufo Geheimnisse des 3.º Reiches (Segredos dos ovnis do 3.º Reich) (Mga Áustria/Royal Atlantis Film GmbH). Citamos também o dossiê do americano Vladimir Terziski, que, por ocasião da conferência sobre os OVNIS em setembro de 1991 em Phoenix, no Arizona, projetou diapositivos durante três horas e mostrou as fotos de naves alemãs, de planos de construção e de bases subterrâneas alemãs.

O livro do comandante da aeronáutica italiana Renato Vesco é também muito interessante, assim como aquele de Rudolf Lusar: Die Deutschen Waffen und Geheimwaffen des Zweiten Weltkrieges und ihre Weiterentwicklung ,2 J. F. Lehmanns Verlag, München, 1971.

Compreendeis agora porque tudo o que se refere aos OVNIS passa pela mistificação na grande mídia, e isso particularmente na Alemanha? Segundo esse plano alemão, o mundo da imprensa e da mídia, que é controlada graças ao lobby anglo-americano, está prestes a investir somas enormes para impedir que o cidadão alemão faça investigações nesse domínio.

A pergunta que podemos colocar agora é a seguinte: De onde as sociedades secretas alemãs Thule e Vril conseguiram os conhecimentos indispensáveis para a construção desses engenhos voadores? E de onde lhes vinha o saber concernente ao dom da genética, domínio no qual os alemães estavam igualmente muito avançados em relação às outras nações?

Segundo os dizeres de Herbert G. Dorsey e de outros pesquisadores, eles foram auxiliados não somente pelos contatos telepáticos com os extraterrestres que lhes forneciam planos de construção, mas também pelo estudo da propulsão de uma nave não-terrestre que teria caído intacta na Floresta Negra em 1936. Mas não existe nenhuma prova, praticamente, desse acontecimento, nem testemunhas oculares ainda vivas. Entretanto, essas provas existem nos EUA, e mesmo em grande número. Na mesma época, os americanos registraram uma série de objetos que se arrebentavam no solo, o que não pode se manter completamente oculto.

Jan van Helsing

Manuscrito Biografico Kut-Hu-Mi



Manuscrito Biografico Moria




terça-feira, 8 de março de 2016

Arthur Powell – La Magia de la Francmasonería Parte 9



CAPÍTULO IX 
LA VIRTUD DEL SILENCIO 

El ambiente secreto de que se rodea la Masonería constituye, sin duda, para el que no es masón, la característica más notable de la Orden. Esta impresión viene a corroborarse y fortalecerse en la Iniciación y en los grado siguientes de manera suficientemente concluyente para que, quien haya pasado por todas estas ceremonias no pierda jamás de vista su deber de Silencio masónico. 

Pueden existir algunos masones que pongan en tela de juicio al principio y quizás durante mucho tiempo, la necesidad de semejante secreto. Hasta los más pensadores se desconciertan cuando tratan de determinar cuál es el valor práctico del silencio que prometieron guardar, pues cuando dan vueltas en sus cabezas a la naturaleza de los "secretos" tan celosamente guardados, es difícil que puedan evitar una sonrisa incrédula ante la idea de dar gran importancia a unos cuantos Útiles y palabras secretas, cuya divulgación por la prensa no podría ocasionar grandes trastornos al parecer. Claro que es conveniente que exista un signo secreto para que los Francmasones se puedan reconocer entre sí; pero esto no justifica al parecer las extraordinarias precauciones que toman los miembros de la orden masónica para conservar sus signos secretos y sus palabras de paso. 

Este tema se presta a profundas reflexiones. Para ello dividiremos nuestro estudio en dos aspectos, es decir, el del Secreto y el del Silencio. El primero es el aspecto externo y exotérico, y el último es el interno o esotérico. 

El secreto o reserva es un recurso mundano de defensa relativamente fácil. Por el contrario el silencio es esencialmente espiritual, y no tiene nada que ver con las conveniencias mundanales. 
Existen muchas razones sencillas y obvias para que la Francmasonería guarde el secreto 
externo, pues, si bien hoy día ya no se nos persigue por nuestras ideas religiosas ni por nuestras opiniones filosóficas, conservamos, sin embargo, la tradición de épocas lejanas en que los que sustentaban opiniones o practicaban ritos que no eran ortodoxos debían guardar el más severo secreto y la más estricta reserva, si no querían poner sus vidas en peligro. En realidad, el pensamiento original, las investigaciones científicas, la cultura y, principalmente, las especulaciones religiosas han sido hasta una época relativamente reciente ocupaciones que entrañaban grandes peligros si no se realizaban a puerta cerrada. 

La reserva y el secreto eran, también, muy convenientes en muchos oficios y comercios con objeto de conservar las recetas y las fórmulas y proteger los intereses de los verdaderos artesanos. 
Aparte de estas consideraciones puramente prácticas, no cabe duda de que los actos de naturaleza ritualística han de protegerse contra el menosprecio y las burlas de los profanos a fin de que las cosas preciosas y sagradas no sean execradas por quienes son demasiado ignorantes para comprender su naturaleza interna y su significación espiritual. Si no se tomara la medida de guardar las cosas en secreto es probable que los hermanos más débiles serían incapaces de soportar el esfuerzo, y sucumbirían al ridículo; mientras que ante cualquier evento se haría un derroche innecesario de energía para desviar las pullas de los ignorantes o las ma1evolencias dirigidas contra la Orden y sus procedimientos. 

Existen otras razones poderosas de que se guarde el secreto masónico, entre las cuales destaca la de crear deliberadamente una atmósfera de misterio, pues si bien esa atmósfera atrae a los curiosos y les alienta a profundizar en los misterios secretos de la Naturaleza, también tiende a avivar el sentimiento religioso en los hombres y procura acrecentar la reverencia que se debe tener por el Ritual masónico. 

El amor a lo misterioso es saludable y beneficioso si se dirige cuerdamente, pues no existe nadie por cínico que sea que no abrigue una secreta atracción hacia el misterio. Porque ¿quién no ansía por escéptico que sea conocer y comprender el significado de la Naturaleza con todas sus maravillas, de la vida y de la muerte, de la conciencia, del origen y destino de las miríadas de vidas de que está lleno el universo y de lo que existe en las estrellas, así como de su duración? No existe reverencia tan verdadera como la del hombre de ciencia que estudia los milagros de la Naturaleza para arrancar de los tesoros de ésta diminutos fragmentos. 

Además, el mero hecho de participar con otros en la conservación de secretos establece un sutil lazo de simpatía que ayuda a fortalecer la cadena fraternal. Pocos hombres pasan de la edad espiritual en que se experimenta esa satisfacción de poseer secretos que es una de las características más destacadas de los niños. Excepto los que carecen de imaginación, todos encuentran cierto encanto en participar con otros en la posesión de secretos, lo cual ocurre hasta en el caso en que éstos no tengan valor alguno ni sean interesantes. El mero hecho de que los francmasones sean capaces de reconocer a los miembros de su fraternidad en cualquier lugar de la tierra y distinguirlos de todos los demás hombres, es un atractivo que tiene algo de ensueño y de romance. 

Una lección valiosísima que se desprende de la práctica del secreto y de la reserva es la del dominio de la lengua. Dícese que la lengua es el miembro más rebelde del cuerpo y el más difícil de dirigir, y, en verdad, que pocos hombres son capaces de conservar un secreto, ya sea éste grande o pequeño. 

Casi todos tienen propensión a las debilidades de la curiosidad, con cuyo defecto va unido íntimamente el deseo de saciar la curiosidad ajena, comunicando al prójimo lo que sería conveniente guardar en secreto. De modo que la Francmasonería proporciona una excelente disciplina, quizás algo elemental, para tener quieta la lengua, y da una educación que puede sernos útil muchas veces. En la jocosa frase de Mark Twain de que "la verdad es nuestro tesoro más preciado y, por lo tanto, debemos economizarla. . . " se encierra una gran verdad. 

Si el francmasón no adquiriese en la orden otra cosa que la capacidad de no decir cosas innecesarias y de conservar el dominio de la lengua, no habría gastado el tiempo en balde. El hecho de que no encuentre una razón poderosa que justifique la estricta conservación de los secretos francmasónicos sirve para que su entrenamiento sea más efectivo. 

No deben confiarse los grandes misterios a quien no sea capaz de guardar secretos sin importancia. 

Sin embargo, andaríamos equivocados si creyésemos que la Francmasonería no tiene ningún secreto que deba ser ocultado a toda costa a los profanos por temor de que resulte un perjuicio real. El mundo occidental se va percatando ya de que la Francmasonería tiene íntima relación con los Misterios verdaderos, en que se comunican a los iniciados los secretos reales. Estas cosas fueron dadas al olvido durante muchos siglos, pero no está muy lejano el día en que se restablezcan y en que se confieran genuinos secretos de terrible y extremado poder a los hombres puros y dignos de ello, porque la Francmasonería es magia - en la verdadera acepción de esta mal definida palabra - y magia de orden elevado, a pesar de que actualmente se haya perdido casi por completo el arte. Cuando llegue el momento de su restauración, serán esenciales la reserva y el secreto absoluto, y entonces la educación que ahora recibimos con objeto de que guardemos nuestros secretos aparentemente inofensivos, nos mantendrá en aquellos días en buenas condiciones y hará que seamos dignos de que se nos confíe el faro del verdadero conocimiento, de donde procede el poder de la "magia" espiritual para iluminación de los hombres y servicio del mundo. 

Dirijamos ahora nuestra atención al aspecto interno de la conservación del secreto y del verdadero significado del silencio masónico. 
Múltiples y valiosísimas son las lecciones del silencio así como de su belleza y misterio. 

Del silencio hemos salido ya él debemos retornar cuando llegue la hora. Cuando estamos en silencio podemos ahondar en la significación de los misterios de la vida. En el silencio solitario de nuestros corazones es donde descubrimos las grandes experiencias de la vida y del amor. 
Es preciso acallar a la naturaleza inferior para poder ver la verdad o encararse con la vida con toda equidad y firmeza. Sólo cuando se silencia y aquieta el tumulto de las pasiones egoístas, de los vehementes deseos, del odio destructor o de la malevolencia es cuando puede dejarse oír la voz del Guía interior - que es el Hombre verdadero, - y cuando el V. M. puede dirigir la Logia. Los mensajes y órdenes del Maestro, del Ego sabio, no pueden ser transmitidos a los elementos de la naturaleza inferior, ni pueden ser "obedecidos con toda exactitud " sino cuando hay silencio en la Logia, cuando han cesado el altercado de las luchas emocionales y mentales y cuando todas las partes del organismo se subordinan a la dirección silenciosa del Dueño de la conciencia, o sea del Ego. 

Cuando el corazón está en silencio la inspiración aparece y la visión se aclara. En el desvelo silencioso de la noche, en la calma del desierto, en las cumbres solitarias de las montañas, en el sosiego de los bosques y bajo el plateado dosel de las estrellas las pasiones se debilitan, la iluminación emana de la mente, el corazón se hincha y el espíritu adquiere alas para remontarse al cielo. 

En los escasos momentos de silencio en que se acalla el estrépito de las bulliciosas actividades de los hombres y de sus inquietas civilizaciones es cuando podemos encontrar paz y sentir la beatitud de una clara visión. El silencio es siempre más elocuente que el lenguaje: cuando tratamos de expresar la verdadera simpatía, la comprensión más profunda, el más grande de los amores, el más genuino de los afectos y la más noble de las camaraderías no encontramos más que palabras imperfectas 
e inadecuadas; pero estos sentimientos se comunican libre y fácilmente si permanecemos en silencio. Emerson estaba en lo cierto cuando dijo que e1 volumen de un discurso se puede medir por la distancia que separa al orador del oyente. Entre los amigos existe una comprensión, una inteligencia callada: no existe simpatía más real ante el dolor que la silenciosa. En las miradas de los perros y de los caballos se descubren mudas comprensiones que, a veces, nos parecen más verdaderas y consoladoras que las más elocuentes palabras de los hombres. 
Las emociones más sublimes sobrepujan a la capacidad del discurso y alcanzan su pináculo supremo en el éxtasis y en el silencio. 

Las grandes tragedias no pueden expresarse con palabras, y hasta las más agudas chanzas, hacen que se acallen las risas para provocar un silencioso regocijo interior. Los 
grandes fenómenos de la Naturaleza, el esplendor del alba y del ocaso, la impotente grandeza de las cumbres, la fuerza de las cataratas, la pureza deslumbradora de los nevados campos, el monstruoso poder de los glaciares y de las avalanchas, la delicada fragancia de las flores, el grato aroma que despide la tierra sedienta cuando pasado el tropical monzón, el sosiego de los helados mares, el furor de la tempestad, las heroicas hazañas, la vida de devoción y sacrificio, la amargura de la tristeza, el triunfo de los éxitos, la presencia de la muerte y el nacimiento de una nueva vida nos transportan a una región en que las palabras orales no son necesarias ni posibles, y nos internan en un mundo en que el silencio reina supremo y en que todos los demás medios de expresión son fútiles y mezquinos. 

Nada hay que sea tan vívido, tan infinitamente flexible como el silencio. Lejos de ser éste una mera negación de sonido, es capaz de expresar la más extrema diversidad de pensamientos y emociones. Recuérdense sino el silencio del odio implacable y del amor fiel; el silencio del desprecio o de la Veneración; el del consentimiento y de la desaprobación; el de la cobardía o del valor; de la tristeza o del regocijo; el de la desesperación y el del éxtasis y del placer. 

Es un lugar común conocido por todo observador de la naturaleza humana que los silencios de los hombres ¡expresan con frecuencia mucho más que sus palabras. Las cosas que ellos no saben cómo expresar bien son a manera de velos que cubren otras más profundas que no saben o no se atreven a manifestar por medio del lenguaje. En los momentos de silencio aparece a la superficie la verdadera naturaleza de los hombres, y éstos se percatan de sus almas más íntimas. Los hombres débiles e impuros sienten esto instintivamente; por eso temen a la soledad, y tienen miedo de quedarse a solas con sus yoes, pues son incapaces de dominar a su naturaleza ruin. Y por el contrario, los fuertes y los puros no temen al silencio, sino que lo buscan, porque saben que en la soledad pueden acercarse a su Dios interno. Quizás no exista una prueba tan cierta de la grandeza y de la fuerza interior como la de la capacidad de experimentar los largos períodos de silencio, y sacar provecho de ellos ya se hayan buscado deliberadamente, ya hayan sido provocados por la deserción de un amigo o de un amante, porque cuando esto ocurre las voluntades débiles y bajunas se agrian y retornan al vicio, mientras que las poderosas y puras acrecientan su templada fortaleza así como la dulzura de su carácter. 

Lo propio ocurre con la amistad cuando llegan momentos de separación o de sombra. Si 
el afecto es débil, acabará por desaparecer como cosa marchita; pero si es fuerte, su fortaleza y su resistencia aumentarán. 

En la Francmasonería se nos conduce desde los mundos del estrépito y de la lucha al del 
silencio en que se cobijan los secretos del corazón. Todo masón ha de descender en el curso de su carrera al silencio de la tumba, y desde ésta ha de cruzar el portal de la muerte para entrar en una vida más noble en la que quizás pueda encontrar los verdaderos secretos del Maestro Masón. Si logra triunfar en su búsqueda, se encontrará en el mundo de los místicos y videntes, en que los lazos del amor y de la amistad unen en el Centro a todas las unidades separadas, y en donde ha de alcanzar una conciencia superior a la del cerebro y entrar en una región en que desaparecen las diferencias y se borran hasta los mismos "pares de opuestos" resolviéndose en una unidad superior. 
Por lo tanto, la Francmasonería vuelve a proclamar a su manera peculiar, simbólica y dramática, la antiquísima lección de que el Reino de los Cielos ha de encontrarse dentro. 

La paz se logra en el centro, en el silencio. 

Aunque el masón salga del Oriente y se encamine al Occidente, no podrá encontrar los verdaderos secretos del Maestro Masón hasta que retorne al centro y mire dentro de su propio corazón. 

Enséñase al Maestro Masón que el constructor del Templo Superior, o sea la Mente creadora y plasmadora de las formas bellas, ha sido vilmente a….. por algunos Hermanos de categoría inferior a la suya y que, por lo tanto, ella no puede comunicarle el v. s. No obstante, el Maestro Masón recibe ciertos secretos que reemplazan al otro hasta tanto que el tiempo o las cirscunstancias revelen el verdadero. Esto significa que, debido a la rebeldía y al miope egoísmo de los elementos inferiores del hombre, se ha perdido la posibilidad de obtener los verdaderos s. por medio de la mente. Pero, si se acalla a ésta y se eleva la conciencia a un nivel superior, sobre los 5 puntos de perfección, es decir, por medio del amor, el Masón que haya llegado al centro podrá abrigar la esperanza de encontrar lo perdido. De suerte que el Maestro Masón puede llegar a su meta y encontrar el s. . . en el silencio del c. . . , silenciando a la mente; pero debe encontrarlo por sí mismo, pues hasta los mismos secretos reemplazantes se comunican en un susurro: los verdaderos secretos no se pueden pronunciar en voz alta ni en voz baja, porque deben ser hallados a solas en el silencio del yo íntimo. 

La misma Naturaleza es gran maestra del silencio, pues realiza sus más hermosas obras de artífice sin emitir sonido. Los cataclismos y la destrucción van acompañados de estrépito; pero no hay oído que pueda percibir su trabajo constructivo. Los procesos de asimilación, de recuperación y de crecimiento; la florescencia y la fertilización: las fuerzas de expansión y de contracción, de electricidad, magnetismo y gravitación: la oscilación de calor y luz, así como muchas otras que construyen el mundo de la vida y lo nutren y sustentan, y le dan calor y luz, color y belleza tienen lugar en silencio. 

Los hombres no hacen más que imitar a la Naturaleza, tanto cuando construyen maquinarias, como cuando fundan organismos. La prueba de la eficacia de estos últimos consiste en la suavidad y quietud de sus actuaciones puesto que el ruido y el rechinamiento son indicios de defectuoso ajuste, fricción y pérdida de energía. 
Esta misma ley se aplica también al carácter individual. Los que trabajan con menos ruido suelen ser los más diestros. Los hombres verdaderamente fuertes son, por lo general, los más silenciosos, así como los más gentiles. 

Los que más hablan son los que menos hacen. El silencio interno indicador del dominio completo y consciente sobre todo el organismo es esencial para esa obra constante, persistente y concienzuda que conduce hacia las grandes realizaciones y hazañas. Los hechos más bravos son los que se hacen y viven en silencio. La incalculable fuerza de la voluntad humana - cuyo valor apenas reconoce el mundo moderno - opera en silencio. Saber es bueno; osar es mejor; pero ser silencioso es lo mejor de todo. El discurso corresponde a hombres; la música a los ángeles, y el silencio a los dioses. Los sonidos tienen principio y fin y son temporales. El silencio nunca cesa, y es eterno. Las voces de los sabios y de los más compasivos no son oídas, mas que por quienes saben substraerse al tumulto de las palabras y de las querellas humanas, para colorarse en el centro, esperar que suene la música del silencio y aprender la sabiduría; la fuerza y la belleza que fluyen de ese centro para quienes pueden aliarse con esas secretas fuerzas benéficas de donde vendrá la salvación de los hombres y la salud del mundo. 

Según una ley oculta, la charla innecesario y excesiva representa un gran derroche de energía. Cuando Jesús sanó al hombre enfermo le recomendó que siguiera su camino y no contase a nadie lo que había ocurrido. 

Cuando es preciso hablar es preferible hacerlo después de haber estudiado el hecho de que se trata en la conversación. Se malgasta más energía en la conversación superflua y necia que en ninguna otra cosa. Los irreflexivos prestan poca atención al prudente consejo de que deben escuchar más que hablar. Pocos son los grandes oyentes, pero el mundo está lleno de grandes habladores. Quien quiera aprender para llegar a sabio, debe ante todo adquirir el arte de permanecer silencioso mientras que observa, oye y piensa continuamente. 

El primer paso que debe darse en el camino de la sabiduría es el de permanecer en silencio, en tanto que éste sea atento y activo, y no puramente pasivo. Este principio regía en las escuelas pitagóricas, en donde los discípulos, conocidos con el nombre de akoustikoi u oyentes, pasaban por un período probatorio de absoluto silencio, durante el cual no se consentía que hablaran. ¿Cómo podría enseñar un maestro a quienes no saben estar en silencio? 

Los hombres se lamentan de la falta de cultura, pero suelen tener ellos mismos la culpa, porque no dejan ningún resquicio en su mente para que penetren en ellas las nuevas ideas, ya que sus "principios pensantes" como los llama Patanjali, se encuentran en estado de modificación o "agitación" turbulenta, de suerte que las nuevas enseñanzas rebotan en la mente como los objetos que se lanzan contra la periferia de una rueda que gira con gran rapidez. 

En la ciencia física abundan las analogías y ejemplos de la ley del silencio. La luz sólo es visible cuando da en un objeto obscuro: si no hubiera nada que recibiera la luz, todo permanecería en tinieblas. El sonido divide la continuidad del silencio en fragmentos y secciones, y de este modo lo hace perceptible a nuestros sentidos. La música está compuesta en silencio, del mismo modo que una estatua de Fidias está esculpida en un mármol informe, o los esplendores de la puesta del sol se reflejan en la pura e invisible luz blanca. 

Toda nota musical se compone de numerosas porciones de silencio separadas entre sí como las divisiones de una regla que marcan distancias en el espacio inmensurable. El ritmo, la melodía y la armonía no son otra cosa que métodos de espaciar y colocar en patrones los fragmentos del silencio. Así como todos los colores existen en la luz blanca, así también todos los sonidos están latentes en el silencio. Así como la luz de un Maestro Masón no es otra cosa que tinieblas hechas visibles, así también el sonido o la música es silencio hecho audible. 

Por lo tanto, la Francmasonería es en realidad un drama de silencio, una sinfonía a base del tema del silencio. Ella llama a los hombres para que abandonen el tumulto y la barahunda de los negocios humanos y se retiren a ese centro silencioso en donde no pueden penetrar los sonidos y en donde todo es paz. 

El deber primero y constante de todo Francmasón estriba en conservar cerrada la Logia, 
en guardar silencio y cobijarse en ella. El candidato a la Masonería que va en busca de la verdad entra en la Logia en silencio y tinieblas y es conducido desde los tumultuosos sonidos del exterior hasta el mundo interno en que cesan todo ruido y en donde reinan la paz y el silencio serenos. En todas las etapas de su progreso es puesto a prueba en silencio y jura permanecer callado, hasta que, por fin, sufre la última pena antes que ser infiel al silencio. 

Después, desciende a la calma final; es exaltado a una vida más plena, y oye que le dicen que busque en el sosiego de su corazón los secretos verdaderos que se perdieron cuando el Maestro H. A. se los llevó consigo al silencio. 

Cada vez que se abre una Logia (escocesa) se recuerda al iniciado que en el principio era el verbo. Y ¿qué es lo que existió antes del verbo? El silencio. Cuando se cierra la Logia, el verbo divino retorna al lugar de su procedencia, ciérrase el libro, vuelven las tinieblas, y el "silencio recupera su reino": de esta forma se encamina el iniciado al mundo para reanudar su trabajo, llevando en su corazón el único inefable silencio en que todas las fantasmagorías de la vida no son otra cosa que fugaces intermedios, pues cuando todo esto haya terminado, cuando haya cesado el trabajo en las canteras y cuando haya sido construido el Templo todo pasará al eterno silencio. 

La entrada en la Francmasonería significa la iniciación en el conocimiento del silencio; de suerte que, a medida que el masón progrese en su ciencia, ha de aprender a amar el silencio, a morar en él constantemente, a penetrar cada vez más en sus profundidades y maravillas. Los hombres que viven en el tumulto del mundo son muy propensos a olvidar la existencia del silencio y los misterios que éste guarda. El ruido es vida para ellos, y cuanto mas estrepitoso es el sonido, más abundante es su vida. Ellos creen que la ausencia de sonido es carencia de vida, es muerte. Pierden gradualmente la fe en todo cuanto no puede ser tocado y visto y, no sólo se convierten en meros agnósticos, sino, además, han a ser francamente materialistas. 

Cuando la muerte acalla todo, no esperan nada porque creen que los misterios de la vida y de la muerte y hasta el amor dejan de tener significación alguna. La Francmasonería retrotrae a los hombres a esos misterios, que no pueden ser resueltos ni destruidos con negaciones; ella no sustenta que puede develar los misterios, pero, por lo menos, vuelve a proclamar nuevamente que existen y manda a los hombres en busca de lo perdido. 

La Francmasonería aprovecha todas las oportunidades que se le ofrecen para inculcarnos la existencia de inefables misterios tras de toda vida y de toda naturaleza, para lo cual se vale de los artificios del ritual y de la ceremonia. Ella nos muestra esto, símbolo tras símbolo, ordenándonos que contemplemos los eternos principios que éstos representan de los cuales son mudos testimonios, pues los planes del Divino arquitecto se desarrollan lentamente por estos principios, trabajando en silencio para ordenar todas las cosas conforme a la belleza, la fuerza y la sabiduría. 

Así que la insistencia de la Francmasonería en la necesidad del silencio y del secreto está verdaderamente justificada. La inmutable tradición de la Francmasonería ordena sabiamente que todo Hermano debería comprometerse a sellar se los labios como prueba de su lealtad al silencio. En cada nuevo grado el Francmasón se sumerge cada vez más profundamente en el corazón del silencio, hasta que, finalmente, pasa por el Silencio de la Muerte, el gran silenciador, para encontrar que ha sido exaltado a una vida superior, en donde, una voz que surge del silencio, susurra débilmente,hablándole del centro en que él podrá encontrar el verdadero secreto del Maestro Masón, para lo cual ha de ir completamente solo. En el Centro, en el silencio de su propio corazón, encontrará él el punto situado dentro del círculo en donde, como dice un himno egipcio, moran "La Única Oscura Verdad, el Corazón d,el Silencio, el Oculto Misterio y el Dios interno entronizado en el altar". 

Arthur Powell – La Magia de la Francmasonería Parte 8



CAPÍTULO VIII 
LOS INSTRUMENTOS DE TRABAJO DEL TERCER GRADO 

Los Instrumentos de Trabajo del Tercer Grado son apropiados a un plano de trabajo muy superior al de los grados anteriores. Los útiles de Trabajo del Maestro Masón tienen una limitación mucho menor que los del Compañero y del Aprendiz, pues son esencialmente libres y flexibles, y dan amplio campo al Maestro Masón para que pueda ejercitar su iniciativa, así como sus poderes creadores e imaginativos. 

La asociación de cada uno de estos tres Instrumentos con la idea de un centro, asociación que constituye un rasgo tan sobresaliente en este Grado, es obvia e inequívoca, si bien está caracterizada por esa ingenuidad de inventiva de que hemos visto tantos ejemplos en todos los rituales de la Francmasonería. 

De suerte que la Cuerda "es un instrumento que gira sobre un centro de alfiler": el Lápiz tiene un centro de grafito o de otra substancia con cuya punta se hacen los dibujos y planos; y en el Compás hay dos puntas, una de las cuales se fija en el centro para describir una circunferencia con la otra. 

La libertad y flexibilidad de movimientos de estos tres útiles caracterizan al papel del Maestro Masón, y contrastan marcadamente con la comparativa rigidez de los útiles correspondientes a los grados inferiores y, sobre todo, con los del Segundo. De suerte que el A. debe ceñirse estrictamente a las medidas de su Regla de 24 pulgadas y ha de trabajar con su M. y C. ajustándose exactamente a los planos e instrucciones que se le han dado, así como a las líneas que otros han trazado para guiarle en su trabajo. 

El Compañero está, si cabe, más confinado dentro de inflexibles límites, pues la E., el N. y la R. P. son invariables; debe, pues, ceñirse a ellas con toda precisión, ya que no se le consiente ninguna desviación. 
En cambio el Maestro Masón goza de perfecta libertad, pues si se trata de un perfecto Maestro Masón ésta no tiene otros límites que los que él mismo establezca, siempre que se hallen en armonía con los planes del Gran Arquitecto. Con su Cuerda traza el plano de la base de la proyectada estructura. La cuerda es perfectamente flexible por lo que el Maestro puede colocarla en la dirección que juzgue conveniente o de acuerdo con su gusto. 

Sin embargo, en cuanto la línea ha sido trazada, se establece un límite, límite que ha de ser obedecido tan fielmente como los dictados de la E., del N. y de la R. P.; pero, antes de hacer esto, el Maestro Masón tiene amplio margen para elegir en donde ha de colocar su línea, respetando la orientación y los otros factores en que se basa la elección del solar de las edificaciones. 

El segundo Instrumento, el L., representa la apoteosis de la libertad, puesto que con él puede crear c1 Maestro Masón cuantos proyectos quiera. Su único cuidado ha de consistir en que su dibujo se adapte al objeto a que quiera dedicar ,el edificio, en que esté en armonía con las leyes de la mecánica para que la estructura sea fuerte y estable, y en que sea proporcionada y bella. 

El tercer instrumento - el Compás - es quizás el más maravilloso de todos los símbolos de la Francmasonería, pues tiene numerosos y variadas significaciones simbólicas. De suerte que es libre en cuanto que la distancia entre las puntas puede ajustarse a lo que nosotros deseemos; pero, una vez determinada esta distancia, es tan rígido y fijo como cualquier otro instrumento de precisión. Sus dos puntas pueden servir para medir la longitud de una línea recta y para trazar una curva o círculo. Con sus puntas cerradas forma una línea recta; con las puntas separadas, un triángulo, y sus brazos describen un círculo en su propio plano cuando se abren por entero. El compás con las puntas unidas es una unidad; sus brazos forman una dualidad. Cuando está abierto es una trinidad. Teniéndolo en reposo, puede medirse una línea recta con él, y, poniéndolo en movimiento, describe la curva perfecta. En la unión de sus dos brazos se oculta el centro invisible en cuyo torno giran todas las cosas. 

Además, cuando el C. se pone en movimiento, describe en el espacio una figura de tres dimensiones conocida con el nombre de cono, cuyas secciones son respectivamente: un punto, dos líneas rectas, círculos, elipses, parábolas e hipérbolas, elementos interesantísimos para los matemáticos y geómetras, en los que encuentran los místicos y simbolistas numerosos secretos de suprema importancia relacionados con la geometrización del mundo. 

La manera de utilizar el Compás para medir la distancia existente entre dos puntos es digna de especial interés, pues nos proporciona un débil reflejo de la facultad de la percepción directa de la verdad, la cual viene a ser para algunos una perfecta síntesis de las demás facultades, mientras que otros opinan que es una facultad distinta y separada del organismo humano, a la que vulgarmente se da la denominación de Intuición, facultad elevada de la mente. 

Al medir la distancia existente entre dos puntos - distancia que, por ser una línea recta, tiene una sola dimensión, - el Compás se sirve de una segunda dimensión, a la cual podemos dar en este momento el nombre de altura; dimensión que forma ángulos rectos con la primera y, por la tanto, no está contenida en la línea recta. Al hacer esta medición con el compás no se tiene en cuenta el espacio interpuesto entre los dos puntos, pues pueden haber montañas o profundas simas entre ellos y hasta puede ocurrir que un punto sea invisible desde el otro. En este caso no sería posible trazar una línea recta entre los dos puntos, ni medirla con una regla como se hace corrientemente; no obstante. la medición se puede hacer fácil y rápidamente por media del Compás, puesto que los espacios que acabamos de mencionar no estorban a este instrumento en lo más mínimo. La distancia entre los puntos puede conocerse con precisión por la distancia angular existente entre los brazos del Compás. 

Por lo que acabamos de decir, se habrá observado que este instrumento es un hermoso equivalente geométrico y mecánico de esa facultad que nos permite percibir en un abrir y cerrar de ojos la relación existente entre dos fenómenos o hechos cualesquiera, sin necesidad de tener que trazar paso a paso la conexión causal existente entre ellos, o de medir el terreno que las separa. La intuición "salta" repentinamente a su conclusión o visión, del mismo modo que el Compás abraza la distancia que hay entre dos puntos cualesquiera, sin importarle para nada los obstáculos que los separan en el espacio. 

La Cuerda, que representa la "línea recta e indesviable de la virtud", tiene también un simbolismo interesante. Su cuerda es, o debe ser, perfectamente flexible y, por lo tanto, cuando se halle en estado de reposo, ha de adaptarse a la forma del terreno o del objeto en que se encuentre. En esta perfecta flexibilidad estriba su utilidad como medio de obtener una perfecta línea recta. Basta con ponerla tirante para que adapte la posición que nos convenga. Si el cordel fuera rígido y careciese de flexibilidad, nuestro trabajo no podría ser perfecto. Cuanto más tirante esté la cuerda más perfecta será la línea recta resultante. 

En esto vemos nosotros un ejemplo evidente de la vida humana y de su objeto. Si el hombre tiene un ideal claramente definido y se encamina hacia él con toda energía, toda 
su vida estará alineada con su propósito y entonces podrá dedicarse a su objetivo de manera "recta e indesviable", en tanto que su naturaleza esté libre de "rigideces" y que su carácter no forme "nudos". Pero si él es débil, flojo e inhábil en dedicarse a su trabajo, se producirán curvas y otros defectos, resultado de prejuicios y preocupaciones. 

Podemos llevar más lejos esta analogía concreta, porque si tiramos del cordel por el centro para apartarlo de la línea recta ideal, resistirá a nuestro esfuerzo en proporción a su fortaleza y a su tirantez, y, cuando lo soltemos, volverá rápidamente a su posición anterior, vibrando durante un rato, para recobrar después su quietud y rigidez. Del mismo modo, si un hombre se dirige por el camino de la virtud y dedica todas sus energías a conservar una tirante y perfecta alineación, su naturaleza opondrá resistencia cuando él trate de desviarla de la recta, y tratará de volver a su rectitud en cuanto termine la presión lateral, vibrando durante unos instantes a causa del esfuerzo adicional a que ha sido sometido y tornando, finalmente, a su verdadera línea que, aparentemente estática, conserva la rectitud gracias a esa infatigable constancia de encaminar la vida en dirección del ideal soñado. 

De suerte, que este es un ejemplo más del maravilloso ingenio con que han sido elegidos los sencillos símbolos de la Francmasonería para que puedan ilustrar de modo gráfico los egresos vitales de la vida y de la conducta humanas. Obsérvese de paso que así como el Compás puede utilizarse para medir líneas rectas y describir círculos, así también la cuerda puede emplearse para señalar líneas rectas y para medir curvas de todo género, puesto que el mejor modo de medir la longitud de estas últimas consiste en rodearlas con un cordel flexible. Aún más, si sujetamos un extremo de la cuerda a un punto fijo y atamos un lápiz en e! otro extremo, podremos trazar un círculo. Los que sepan geometría no ignorarán que es posible trazar una elipse fijando los dos extremos del cordel en los focos de manera que la distancia entre éstos sea menor que la longitud de aquél. 

La explicación que se da en el Ritual acerca del Lápiz es suficientemente clara y explícita. 
Según se nos dice nos enseña a "formar planos previos y claros de lo que pensamos hacer, para que nuestro trabajo pueda ser inteligente y proporcionado." De suerte que ahora que el Maestro Masón ha llegado a su desarrollo completo, se trata de inculcarle que debe convertirse en Maestro Masón verdadero, en Maestro y dueño de sí mismo, eligiendo cuál ha de ser su línea de trabajo, y dirigiendo su propia vida y su destino. Su deber consistía al principio en escuchar o quienes eran más prudentes y sabios que él, y en dejarse guiar por ellos obedeciendo con implícita obediencia a las instrucciones. 

Pero ahora que ha llegado a ser Maestro Masón, recibirá pocas instrucciones u órdenes, puesto que ya no es un niño, sino un hombre maduro, y, por lo tanto, debe aprender a llevar la batuta de su vida, y "tomar las riendas de su evolución". El M. debe hacer por sí propio los planos, y desarrollar por medio de sus poderes creadores los dibujos de las partes del Templo en que él ha de contribuir para la perfección del edificio. Él tiene un lápiz propio con que planear y todos los útiles necesarios para realizar los proyectos que conciba. 

Ha llegado a ser un Arquitecto, cuyo deber consiste en crear. Ahora tiene grandes responsabilidades sobre sí, y ha de ser juzgado por sus obras, porque todo cuanto él haga será "observado y anotado por los Ministros de la Ley", que le devolverán "el resultado de las acciones que haya realizado" con precisión matemática. 

Y para completar la analogía, puede decirse que así como la Cuerda y el Compás pueden utilizarse para trazar tanto líneas rectas como curvas, así el lápiz es capaz de describir cualquier clase de línea, ya sea recta, circular o curva. 

Por este breve esquema de algunas de las características de los Instrumentos de Trabajo correspondientes a los tres Grados masónicos de que hemos tratado, estamos en condiciones de observar que el conjunto de ellos forman series secuenciales que proporcionan al masón un conjunto completo de instrumentos de dibujo y de útiles de trabajo. Primero, el Maestro Masón debe observar y medir en todo momento con su regla la necesidad de su trabajo que precisen sus compañeros y el mundo aplicando su M. y su Cincel diligente, inteligente y poderosamente, con incesante cuidado y perseverancia. Después debe él obedecer escrupulosamente a las leyes de la Naturaleza y de la moralidad, actuando siempre sobre la Escuadra, el Nivel y la Regla plomada y estudiando de continuo los Ocultos Misterios de la Naturaleza y de la Ciencia con objeto de adquirir amplios conocimientos aplicables a cualesquiera de las tareas que pueda emprender . 

También debe ocupar el lugar que le corresponda en una obra superior como individuo de las grandes huestes que llevan a cabo con precisión y con interminable júbilo los mandatos del G. A. D. U., el cual ha planeado todas las cosas con Infinita Sabiduría, y es el Supremo Artífice, cuyos milagros de ingenio y de belleza constituyen para nosotros una riquísima e inextinguible mina en la que debemos trabajar, dando forma a piedras cada vez más perfectas, las cuales han de constituir nuestras humildes ofrendas para ese glorioso Templo, eterno en los cielos, del que el de Salomón no era más que símbolo. 

Arthur Powell – La Magia de la Francmasonería Parte 7



CAPÍTULO VII 
EL TERCER GRADO 

En el Tercer Grado de la Francmasonería descubrimos sugerencias muy diferentes de las encontradas en los dos grados precedentes. El Maestro Masón entra en el campo de una nueva influencia; llega a un mundo nuevo, y rasga uno de los velos que le separan de la verdadera comprensión de la vida... y de la muerte. Esta atmósfera tan real y tan difícil de describir, es quizás el rasgo más característico de este grado, en el cual experimentamos la sensación del misterio, de algo que sentimos y sabemos que existe allí, pero que está fuera de nuestro alcance. Nos dirigimos derechamente hacia ello y cuando estamos a punto de asirlo, se nos escapa y nos quedamos descorazonados y, sin embargo, nos sentimos al propio tiempo dichosos y llenos de beatitud, porque, si bien no hemos llegado a lo inalcanzable, hemos estado tan cerca de conseguirlo, que esta proximidad nos hace estremecer de satisfacción. No hemos descubierto los secretos; pero esto no importa, porque en realidad jamás esperábamos conseguirlo. Sin embargo, tenemos algo que los "substituye" y que nos ha de servir hasta que llegue el día en que logremos lo imposible y podamos contemplar de frente la realidad. 

Hasta el hecho de que existan s......s s…..s nos da la certidumbre de que los verdaderos son reales y de que existen en alguna parte, o sea, en el "C.....". Supremo esfuerzo nos cuesta llegar al centro; pero, como después nos es imposible permanecer en ese vertiginoso punto de equilibrio - en esa posición sin magnitud" como dijo tan acertadamente Euclides, - caemos de allí antes de que hayamos tenido tiempo de ver la sublime y pavorosa realidad que llena el vacío de la nada. Pero no podemos dar al olvido el hecho de que haber estado en el C. durante un huidero instante, llevándonos con nosotros un recuerdo vago y turbio de un instantáneo vislumbre de lo inefable; y de esta manera guardamos el tesoro de nuestros s......s substitutivos como cosa inapreciable, porque son una prueba. un recuerdo y un símbolo del secreto final y último que, cuando se resuelva, aclarará todas las cosas y nos mostrará la resplandeciente visión del Templo perfecto y acabado. 

El Tercer Grado es algo desconcertante debido a que está lleno de "pares de opuestos". 
No creemos conveniente referirnos a ellos en este libro, pero mis lectores pueden imaginárselos y percibir la lucha entre los poderes de la luz y de las tinieblas, del bien y del mal que se verifica en el transcurso de toda la ceremonia. La vida y la muerte, el amor y el odio se empujan mutuamente, y la muerte es substituida por la inmortalidad. 

La yuxtaposición de todos estos elementos opuestos, junto al dramatismo de la tragedia han de ejercer por fuerza poderosa influencia en todo el que tome parte en la ceremonia, rebullendo intensamente esos secretos lugares del corazón en que moran la conciencia del misterio y la belleza de la vida. Pocos serán los que, después de haber visto la ceremonia de la exaltación, puedan ser indiferentes al significado de la vida y de la muerte, al proceso de la evolución, al estudio de "su propio origen y de su destino" ... 

Este es el objeto primario del Tercer Grado francmasónico. No basta con haber adquirido la virtud que se inculca en el Primer Grado, ni haber dominado la sabiduría concebible con la mente, como exige el Segundo, puesto que al Maestro Masón se le pide algo más profundo, amplio y comprehensivo. Es preciso que él mire allende la vida para que pueda comprender toda su significación: la experiencia de la Muerte es la única que puede hacer la vida inteligible y revelarnos su significado. 

Nadie sabe lo que es la Vida, lo que es la Muerte, supremo secreto, hasta cuyos mismos 
umbrales llega el Maestro Masón. ¿Puede él avanzar un poco más y traspasar el umbral? 
¿Puede él ir al Occidente, retornar al Oriente y encontrar la paz en el Centro, la calma de ese punto de donde no puede separarse como Maestro Masón ? 

Sí que es posible, porque, sino fuera así, la Francmasonería y los Antiguos Misterios 
a los que aquélla es tan idéntica, no tendrían significación alguna, y vendrían a ser a manera de puertas que no dieran entrada a ninguna parte. Los s......s verdaderos existen, y si bien no pueden explicarse, copiarse o comunicarse, cada cual puede encontrarlos con ayuda de los s......s substitutivos. Aun estando vivo es posible trasladarse al valle sombrío de la muerte y llegar a la otra orilla. Hoy día es posible que un hombre pierda su vida al propio tiempo que la encuentre; y puede ocurrir que al llamar a la puerta de los Misterios se abra ésta. de par en par para él. El que sea verdadero Maestro Masón puede descubrir entre el tumulto del mundo, entre los dolores y agonías del cuerpo, entre el torbellino de las disensiones humanas y el caminar devastador de los acontecimientos, puede descubrir, decimos, el Centro, llegar a él y morar en él con paz y serenidad, puede descubrir a su Yo inconmovible ante las cambiantes fantasmagorías del universo siempre variable; su Yo desapasionado, separado, fuerte e inconmovible, firme y resuelto, viendo todas las cosas, amando todo, haciendo todo, a pesar de que siempre se halle inactivo y apartado. Para llegar a esta meta hay tantos caminos como clases de hombres. Uno puede llegar valiéndose de la suprema filosofía; otro por la devoción, y un tercero, por la acción sensata. Tanto el filósofo, como el santo y como el hombre de acción pueden encontrar a su manera el C. . ., en donde residen los verdaderos s. . . . . .s del Maestro masón, y pueden volver de allí para decírselo a sus camaradas, trayendo consigo esos s. . . . . .s substitutivos que sólo pueden explicarse valiéndose del lenguaje de quienes no han llegado todavía al C..... 

Generalizando, podemos decir que el Primer Grado exhorta a vivir la vida recta; que el Segundo recomienda el pensar recto, y que en el Tercero se nos encamina hacia la contemplación del fin inevitable. 

Ahora bien, ¿cuál es, en realidad, la enseñanza de la Francmasonería respecto a este fin inevitable? A estas preguntas puede contestarse len tres etapas correspondientes a los tres Grados. 

La enseñanza masónica, en su sentido exotérico y externo es muy sencilla y clara, pues enseña que esa muerte que tanto aterroriza a los hombres vulgares que ignoran su verdadera significación, no es lo peor que puede suceder, pues mucho peores son todavía la pérdida del honor, la indiferencia a la verdad y el incumplimiento de una obligación solemne y sagrada. En consecuencia, si el Maestro Masón se ve en el dilema de tener que elegir entre el deshonor y la muerte, no puede vacilar ni un solo instante, puesto que ha jurado que será fiel, pero no ha jurado vivir. De ahí que, suceda lo que suceda, deba ser fiel a la sagrada confianza que en él se ha depositado. No ha de importarle la muerte, sino que su honor sea inmaculado, y ha de procurar que no disminuya la confianza que han depositado en él sus hermanos. Si él fuera falso, todo el edificio de la Francmasonería se vendría a tierra, y entonces no podría existir la confianza mutua, ni ningún masón podría confiar su honor a otros. El Templo sería destruido, sin quedar piedra sobre piedra, y sería necesario comenzar de nuevo el edificio, desde los mismos cimientos. No; los principios de la integridad, del honor y de la lealtad implican confianza inconmovible. Estos principios son supremos, y todo lo demás. incluso la muerte, es broza dada al viento, cuando se compara con "estos grandes principios en que se fundamenta nuestra Orden" . 

Esta es en sí la primera y más obvia de las enseñanzas del Tercer Grado. Cuando la Orden nos la enseña no hace más que repetir todo cuanto han sabido desde tiempo inmemorial los hombres más buenos y sabios. Podría decirse que el lema del Maestro Masón consiste en ser "Fiel hasta la muerte". Si este lema constituyera la tónica de su vida, la Francmasonería habría prestado un gran servicio a todos los hombres y su nombre debería ser glorificado de generación en generación. 

Si cada Maestro masón pudiese cumplir su J…. "sin evasivas, equívocos ni reserva mental de ningún género" y prefiriese morir antes que calumniar el buen nombre de un Hermano o que dejar de mantener "en todo momento" el honor fraterno como si se tratara del propio, entonces, existiría la fraternidad capaz de terminar el Templo, casi en el horizonte de nuestra visión terrenal. Este ideal de fidelidad entre los Maestros Masones llevaría a la Humanidad hasta tan alto nivel de benevolencia que no sólo dejarían de hacerse daño unos hombres a otros, sino que, además, "el permanecer inactivo ante una obra de misericordia se consideraría pecado mortal" . 

Esto es lo que significan en realidad los 5 puntos de perfección del Maestro Masón. No es floja tarea la de cruzar por el Primer Portal y convertirse en Francmasón; pero todavía es mucho más sería la hazaña de prestar el J….. de Maestro Masón y prometer fidelidad hasta la muerte. Que cada Maestro Masón pondere esto bien y vuelva a ratificarse en su determinación ante todos los casos de prueba y de dificultad, para seguir el noble ejemplo de la gran figura simbólica que murió por no ser infiel a su juramento. 

Mientras esta es la significación moral del Tercer Grado, es, decir, la enseñanza que puede dar al Aprendiz, hay que tener en cuenta que, también, es una enseñanza apropiada para el Compañero, enseñanza que fascina a la mente y presenta ante ella el conocimiento de los mundos que se encuentran más allá de la muerte. Porque la Francmasonería, haciendo causa común con todas las grandes religiones y con casi todas las filosofías, no sólo afirma con suprema confianza la inmortalidad del alma humana y su supervivencia a la muerte del cuerpo, sino que, además, sustenta la posibilidad de que, quienes buscan diligentemente, lleguen a estudiar la naturaleza de la vida ulterior, aun antes de morir. 

Aunque esta última enseñanza ha desaparecido casi por completo en las formas más modernas de la Masonería, el estudiante puede encontrar vestigios de su pervivencia en los rituales de los grados superiores y llegar a la conclusión de que constituye una parte intrínseca e importante de la instrucción masónica, como ocurría en los Antiguos Misterios de que desciende la Francmasonería. 

Hay muchos indicios de que la era de ignorancia de este absorbente tópico camina rápidamente hacia su fin, para ceder su puesto a los albores de una época en que el conocimiento de la vida post mortem sea de patrimonio universal y en que los hombres lleguen a familiarizarse con los mundos en que habitan los muertos, los cuales dejarán de ser enigmas insolubles para convertirse en problemas de fácil solución, como tantos otros grandes misterios de la Naturaleza que el intelecto humano va descubriendo lentamente e incluyendo dentro de los límites de lo comprensible. 

Son tan numerosos y profundos los maravillosos descubrimientos de la ciencia física, que corremos el peligro de no poder llegar a comprender su grandeza ni el inmenso panorama que nos presentan. Si el hombre puede superar a la gama de sus cinco sentidos cuando mide y cuenta esas miríadas de partículas llamadas átomos y electrones los cuales se mueven con velocidades vertiginosas y contienen fuerzas de inconcebible poder; si, valiéndose de instrumentos de metal y de cristal, puede precisar el hombre cuál es la composición de las lejanísimas estrellas que giran en las insondables profundidades del espacio; si es capaz de penetrar con cifras y símbolos en mundos en que ni tan siquiera los más poderosos intelectos pueden entrar, y puede develar los misteriosos procesos que sigue la Naturaleza para realizar sus milagros; si el hombre puede lograr por sí solo y sin ayuda alguna todas estas cosas y muchas otras más, ¿no puede acaso hallar también a su propio Yo, descubrir su verdadero origen y destino, y saber que su cuerpo no es más que un mecanismo o hermosa vestidura, a pesar de su pasmosa complejidad y de su belleza, y que él es un alma viva e inmortal que deriva su existencia del Gran Arquitecto, de quien él es hijo ya cuyos pies ha de volver en su debido tiempo? 

Sí que puede; porque el sueño de inmortalidad que el hombre ha alimentado durante siglos, no es únicamente un sueño, sino también una visión quizás vaga y parcial de la realidad y de la verdad. A pesar de la filosofía negativa sustentada por los materialistas, el hombre siempre ha creído que es inmortal, y esta creencia nunca ha sido desterrada por completo: la han enseñado la religión y los grandes santos que siguieron el sendero religioso, y la Ciencia está a dos dedos de demostrar esta gran verdad, y muchas otras más de tal manera que pueda comprenderla la inteligencia humana, la cual ha de llegar a confirmar lo que adivinó siempre el instinto y creó eternamente el corazón. 

Antes hemos visto que la verdadera naturaleza del hombre se aboceta en el Primer Grado como cuerpo, alma y espíritu; es decir, como Yo, No-Yo y la Relación entre ambos, y que esta Relación es la Conciencia en la acepción más amplia de la palabra. Después vimos que en el Segundo Grado la atención se enfoca principalmente hacia esta Relación o Conciencia, y que la Psicología - palabra que literalmente significa estudio del alma - es la ciencia que el Compañero debe estudiar preferentemente. Si el masón prosigue su estudio con energía se abrirá paso hasta el corazón de su naturaleza, acercándose al C....., y preparándose inevitablemente para el Grado de Maestro Masón, en el cual encontrará el C....., y se conocerá a sí propio como conciencia pura, la que es capaz de existir en plena abundancia hasta cuando está separada del cuerpo. 

Así, pules, es lógico e inevitable que escalando peldaño a peldaño la admirable escala de la Masonería, aprenda el masón primeramente a ajustar su conducta a las leyes de la moral y de la ética, que luego sea inducido a estudiar los Secretos ocultos de la Naturaleza de la Ciencia, aprendiendo por medio de estos estudios a conocerse a sí mismo, a transmutar en certidumbre su creencia en la inmortalidad y prosiguiendo en sus estudios hasta abarcar el conocimiento de las condiciones en que se encuentran los hombres que viven al otro lado del velo conocido con el nombre de muerte. 

Si la Francmasonería ha de vivir y continuar su incalculable labor en pro de la superación del mundo, debe dedicarse nuevamente al estudio más interesante de todos los emprendidos por el hombre, o sea a comprender la significación interna de la vida y el conocimiento propio. Estas cosas, conocidas por los hombres del pasado, no lo son hoy día más que por unos pocos, pero no tardarán en serio por todos, y la "inmortalidad del alma" saldrá de la región de las creencias piadosas para recuperar el lugar que le corresponde entre los supremos triunfos del intelecto. De esta manera el Señor de la Vida nos capacitará para que pisoteemos al Rey de los Terrores y levantemos nuestros ojos para contemplar la "Estrella de la Mañana" - de interminable vida e infinito logro, - "cuya aparición trae aparejada la paz y la salvación para los hombres fieles y obedientes". Porque el miedo a la muerte así como todos los demás terrores se desvanecen ante el conocimiento de la inmortalidad, y el alma vive eternamente en paz consigo misma, puesto que sabe que no puede ser destruida ni aniquilada. 

Partiendo de estas verdades externas, que a pesar de ser externas tienen gran importancia y valor, vamos a dirigirnos hacia el mismísimo corazón del verdadero misterio con objeto de descubrir más cosas todavía. Porque la Francmasonería, así como los Misterios Antiguos, no puede detener su avance ante la demostración de la inmortalidad del alma, ni ante el conocimiento detallado de lo que existe allende la muerte del cuerpo. Hay, no obstante, un misterio interno por descubrir, el cual está tan lejos de los misterios externos como estos últimos de la ignorancia de quienes no han cruzado todavía las puertas del Templo. 

Así como existen, una muerte, una resurrección y una ascensión externas, así también hay una muerte mística por la cual el espíritu vuelve a superarse y asciende a su propia gloria, gloria que no puede revelarse ni ser conocida por quien no ha pasado por esta experiencia. Los místicos y visionarios de todos los países y épocas han dado testimonio de esta muerte, y la han descrito por medio de innumerables alegorías, valiéndose de símbolos y símiles. Cuando estas descripciones "substitutivas" se han aceptado literalmente, confundiéndolas con los verdaderos secretos - secretos inefables -la religión se ha materializado y degradado, y lo superstición ha substituido a la verdadera fe en la realidad de lo incognoscible. Tanto los santos cristianos como los místicos mahometanos, yoguis indios. lamas budistas, gnósticos griegos y sacerdotes egipcios han dado testimonio, cada cual a su manera, de la trascendental visión en que mueren el yo y la personalidad en que desaparecen todas las barreras y en que se realiza la unión. . 

Además, todos ellos dicen que, antes de realizar la consumación final, han pasado por un período de intensísimo sufrimiento y de agonía de la mente y del alma que, muchas veces, se extiende también al cuerpo. Es necesario pasar por un período de soledad y desolación amargamente intensa antes de que el alma libertada de las últimas cadenas que la encadenan a los mundos inferiores y que hacen que su fuerza y su estabilidad dependan de las cosas externas, pueda erigirse en Rey por derecho propio y Sin ayuda ajena sin que por eso se sienta separada del género humano, porque ahora sabe que a pesar de la multitud, de las formas sólo existe una Vida, y que ésta anima a todos los seres vivos. En esto consiste la verdadera Fraternidad, de la que son meros reflejos y sombras las fraternidades conocidas en el mundo exterior: identidad de vida, aunque diferencia de formas; una familia y, sin embargo, muchos miembros; un árbol, pero con innumerables ramas. 

¿Qué más puede decirse de esa visión resplandeciente que trasciende a toda normal experiencia, que hace que las realidades previas parezcan sombra e ilusión y que da. realidad a lo que antes no existía más que en los mundos de la imaginación y de la fe? Estudie el Maestro masón lo que escribieron quienes experimentaron esta conciencia "cósmica"; estudie el éxtasis del santo, el samadhi del yogi, y recoja todos los vislumbres que pueda, vislumbres vagamente proféticos de lo que ha de saber él algún día, como otros lo conocieron también. 
Aun en nuestro estado actual de evolución espiritual pueden casi todas los hombres gozar anticipadamente de la visión plena, porque cuando soñamos y rendimos culto en el altar de todo cuanto es verdadero y bello en la Naturaleza, en la Ciencia y en el Arte, podemos aproximarnos casi al Centro de la realidad y sentir palpitar a la Vida única que es el alma de todo, Vida de Poder Omnipotente y Sabiduría infinita, cuya belleza resplandece en todo el universo. Esta visión puede aparecer en la cumbre de una montaña silenciosa, o en el estruendo de una gran catarata: en el fulgor del sol naciente o en el esplendor de su puesta; en las profundidades del océano o en alas del huracán; en el árbol del bosque o en la pintada mariposa; en la titilante estrella o en la temblorosa gota de rocío; en el ofuscador campo nevado o en la fragancia del aguacero tropical; len las sublimidades de la matemática trascendental o de la filosofía, o en la visión de un Sócrates, la poesía de un Shakespeare, la música de un Scriabine, o en cualquier otro de los más nobles logros del hombre o de los milagros de la Naturaleza. 

Todas estas cosas pueden proporcionarnos fugaces y fragmentarios vislumbres de una visión celeste; pero no existe más que un solo medio de que el alma pueda elevarse hasta estas grandes alturas: los 5 P. de P. . . ya que únicamente por medio del amor o de la "fraternidad" es como puede el Maestro Masón entrar en "una vida superior y conocer más profundamente las enseñanzas de nuestros misterios". 

Por esto la Francmasonería es ante todo una Fraternidad, un lazo de amistad. Esta es la única cimentación posible del Templo, y el único remate de su pináculo. 

Arthur Powell – La Magia de la Francmasonería Parte 6



CAPÍTULO VI 
LOS I. DE T. DEL SEGUNDO GRADO 

Lo que quizás caracteriza mejor a cada grado de la Francmasonería es sus Instrumentos de Trabajo, los cuales han sido escogidos de manera que sinteticen y expresen gráficamente la esencia de lo que se trata de enseñar al estudiante. 

Estos Instrumentos de Trabajo se pueden estudiar de dos maneras principales: una de ellas consiste en observar el uso que de ellos hacen los masones o albañiles operativos; y la otra, en analizar los principios filosóficos y fundamentales en que cada uno se basa. De esta forma estaremos en condiciones de percibir la lección espiritual que encierra cada uno de estos instrumentos, así como también los medios materiales de expresar semejante enseñanza espiritual en la vida práctica. 

No obstante, es necesario que tengamos presente en nuestros estudios masónicos que la Masonería es una ciencia progresiva y que sus tres grados constituyen un todo o conjunto. Lo mismo puede decirse de los Instrumentos de Trabajo, cuyos tres grupos son progresivos, puesto que cada uno sigue lógica y esencialmente a los que le preceden, y el conjunto constituye un complemento íntegro y completo. 

Por consiguiente, creo que será provechoso el hacer una comparación sucinta de los Instrumentos de Trabajo del Aprendiz, con los del Compañero, para percatamos de su orden de sucesión y de su afinidad. 

Las diferencias existentes entre los Instrumentos de Trabajo del primer grado y los del segundo son muchas y notables. Desde el punto de vista operativo, el Aprendiz ha de allar la piedra dándole el tamaño y la forma debidos por medio del mallete y del cincel. 
Realiza su trabajo en la Cantera, en donde prepara ais1adamente las piedras, cuya medida se le da, obedeciendo a un plan que ignora. 

Trabaja en una sola piedra cada vez, y no es necesario que sepa en donde se ha de colocar ésta, ni cual es su relación con las demás piedras. 

Sin embargo, cuando llega a Compañero su trabajo toma un nuevo aspecto y da un importante avance en su arte. No hay que olvidar que, aunque al Compañero se le entregan nuevos instrumentos con que trabajar, éstos no substituyen a los del primer grado, sino quese agregan a ellos. Por lo tanto, todavía conserva él la R. de 24 P., el M. y el C., y aun le queda trabajo por realizar con ellos. En realidad, le dicen que, si bien hasta aquí no se ha ocupado más que de dar forma a la piedra bruta, ahora ha de prepararla mejor, suavizando y puliendo sus superficies, cortando las molduras, etc., a fin de embellecer y dar elegancia a la estructura, trabajo que se puede realizar íntegramente con la R. de 24 P., el M.y el C. La relación de esto con el problema de la individualidad, que constituye la enseñanza suprema del segundo grado, tiene gran importancia y significación, y, por eso, pensamos tratar más tarde sobre el particular. 

Los nuevos instrumentos que ahora se añaden al equipo del masón son la Escuadra, el Nivel y la Plomada, símbolos que son los más significativos de la parte formal de la Masonería, puesto que el Templo se erige sobre un fundamento a nivel, se traza con la escuadra, y se levanta piedra a piedra, ajustándolo a la plomada. Por eso parece apropiado que estos tres Instrumentos de Trabajo caractericen al Segundo Grado, que es el Central, y que sean las joyas móviles de los tres Principales Oficiales, cuya posición indica su valor supremo y su lugar único en el esquema íntegro. 
Excepto la E. que el masón emplea como la R. de 24 P ., en todas las etapas de su trabajo por ser indispensable a todos los grados de trabajadores sea cual fuere su categoría, el N. y la R. P. se utilizan únicamente en la sede del Templo. Es evidente que el Aprendiz no necesita el nivel ni la plomada, instrumentos de relación, para dar forma a las piedras separadas de la Cantera. En cambio, el Compañero, que trabaja en el solar en que se edifica, colocando unas piedras sobre otras, no podría llevar a cabo su tarea sin el nivel y la plomada. Cada hilada debe estar nivelada cuidadosamente, y cada piedra ha de colocarse con perfecta verticalidad, posición que se comprueba fácilmente por medio de la plomada. 

Considerado desde este punto de vista, el trabajo del aprendiz es individualista, puesto que se dedica a preparar las piedras aisladamente; mientras que el del Compañero es de asociación, ya que su tarea consiste en colocar las piedras en perfecta relación mutua, y en procurar que su trabajo se acople correctamente con las otras partes del edificio que construyen los demás masones. De modo que la erección de una individualidad estable fundamentada firmemente en la fuerza es labor que comienza el Aprendiz en los principios de su carrera; pero que únicamente puede ser perfeccionada por el Compañero. 

Los Instrumentos de Trabajo de los dos primeros grados pueden compararse y contrastarse de otro modo interesante. La R. de 24 P. y la E., que son los primeros de cada serie, son instrumentos estáticos; es decir, que únicamente se utilizan cuando permanecen parados, puesto que han de tenerse rígidos e inmóviles cuando se aplican a la obra, para que pueden ser útiles. 

Sin embargo, entre los otros dos de cada serie hay fin marcado contraste. Mientras el Nivel y la Regla Plomada son instrumentos estáticos, el Mallete y el Cincel son esencialmente dinámicos. Estos dos últimos sólo son útiles cuando están en movimiento, pues de no ser así tendrían tanto valor para el masón como el talento enterrado de la parábola bíblica. Empléanse en cortar el material y separar los pedazos innecesarios. Por otra parte, el Nivel v la Plomada no son útiles cuando se hallan en estado de movimiento, y, al igual que la R. de 24 P. y la Escuadra, han de estar inmóviles y rígidos para que se pueda comprobar la perfección de la obra, la cual ha de variarse hasta tanto que se ajuste a las reglas de los antedichos instrumentos. 

De modo que la fuerza no se adquiere más que por el movimiento, por el ejercicio de la facultad y por "el infatigable esfuerzo"; y asimismo, la Individualidad del Artífice se estabiliza, afirma y serena cuando esa fuerza obedece a las leyes de la Naturaleza y de la 
Ciencia. 

Si se consideran los Instrumentos de Trabajo del Aprendiz y del Compañero desde el punto de vista de su flexibilidad y adaptación, se descubre otro elemento de gran valor expresivo en cuanto al problema de la Individualidad. En primer lugar, descubrimos nuevamente que existe cierta semejanza entre los primeros instrumentos de cada grupo, y que hay una radical diferencia entre los dos restantes de cada grado. Así que la R. de 24 P. y la E. son fijas e invariables, y nuestro trabajo ha de ajustarse a ellas en tanto que determinemos el número de unidades de la R. de 24 P. y el lugar en donde debemos colocar los ángulos rectos o escuadras. No puede permitirse ninguna latitud, puesto que cualquier variación es un error y una divergencia de la verdad. 

Esta misma reflexión puede aplicarse también al N. ya la P., a los cuales hay que ajustarse implícitamente con escrupulosa fidelidad, para que el trabajo no fracase. No queda lugar a ellos para el ejercicio de la individualidad, del temperamento y del gusto personal. Toda desviación de la obra planeada a base de la Escuadra que tienda a separarse de la horizontal y de la vertical es errónea porque estas variantes del proyecto no son manifestaciones de la verdadera individualidad, sino imprecisiones, debidas a negligencias u obstinaciones. La individualidad no se alcanza vulnerando la ley, ni separándose de los principios fundamentales de la Naturaleza y de la Ciencia, sino por medio de algo más sutil y profundo. Lejos de ser la verdadera individualidad un compuesto de errores e imperfecciones, consiste en obedecer a las leyes con escrupulosa fidelidad, o, mejor dicho, la individualidad se vale de las leyes para lograr sus propósitos, obrando como "verdadero y fiel Artífice", y realizando, sin embargo, el milagro de ser única, integral y diferente de todos los demás individuos. Esta es, indudablemente, la gran paradoja de la Individualidad, cuya solución se elude en el grado supremo. 

Ahora bien, si la verdadera expresión de la individualidad no se basa en la infracción de la ley o en la defectuosa aplicación de la Escuadra, del Nivel y de la Plomada ¿ en dónde podremos encontrarla? Como la individualidad pertenece par excellence al segundo grado, parece lógico que encontráramos la solución en los Instrumentos de Trabajo característicos de este grado; pero no es así. 
Si bien es cierto que la formación de la Individualidad es la obra suprema del Compañero, hay que tener en cuenta que son necesarios en esa obra los instrumentos del primer grado así como la sabiduría del tercer grado, si no quieren correr graves riesgos. Pues cuando se lucha por hallar la Individualidad y por consolidarla deben evitarse las añagazas del egoísmo, del orgullo y del "pecado de separatividad"; tendencia separativa que se suele atribuir a las elucubraciones de la mente, cuyo desarrollo constituye la prerrogativa esencial del grado de Compañero masón. Por lo tanto, antes de que el candidato se lance a estudiar con verdadera intensidad el problema de la Individualidad, aconsejamos que sea exaltado al Tercer Grado y aprenda como Maestro masón que hasta la misma individualidad ha de ser trascendida y muerta. Es preciso que aprenda que la Individualidad no es un fin, sino un medio que conduce a una meta más elevada. Si él se concentrara en el problema de la Individualidad careciendo de esta sabiduría, y considerara que la formación de ésta es un fin, un logro suficiente, entonces correría gran peligro de incurrir en errores que tendrían como consecuencia estorbar su progreso ulterior en la Ciencia Masónica. 

Contra este peligro se nos precave en las enseñanzas del Segundo Grado, cuando se nos enseña la importante lección del Servicio, puesto que, si esta lección se aprende y aplica 
bien el enorme poder de la Individualidad se encauzará por los caminos del servicio altruista, con lo cual se habrá logrado su desarrollo saludable y no mórbido. 

Así pues, una vez que se ha reconocido que el peligro del egoísmo y de la separatividad 
no puede evitarse más que consagrando todas las facultades adquiridas al servicio altruista, y una vez que se ha aprendido que el milagro de la Individualidad no es un fin, sino un medio de que nos valemos para lograr un fin mejor, tratemos de descubrir la aparición de la Individualidad, pero no en la manera de emplear los Instrumentos de Trabajo el segundo grado, sino en el uso que se hace de los dos últimos instrumentos del primer grado, conocidos con los nombres de M. y C., pues ya hemos dicho que la Individualidad del Masón o Artífice llega a su fruición y expresión en el filo del Cincel. 

Como ya hemos visto, la E., el N. y la P. no quedan margen para lo personal o individual, puesto que estos instrumentos son inflexibles e invariables. En cambio, el Mallete y el Cincel dan lugar a una variedad y a una flexibilidad infinita. No hay dos trabajadores que usen el Filo de su Cincel de idéntica manera, así como no hay dos personas que hablen o escriban exactamente igual. En realidad, los Artífices se distinguen entre sí por este diferente uso del Filo. Los trabajadores de la piedra o masones operativos graban sus marcas con el filo del Cincel, y ningún hombre puede hacer la marca de otro; la marca de cada hombre es única, propia y eternamente distinta de la marca de todo otro hombre. 

Especulativamente, el filo del Cincel es la línea divisoria entre el Yo y el No-Yo; la línea en donde el trabajador entra en contacto con su obra, en que el organismo choca y 
reacciona contra el ambiente. En esta línea es donde emerge la Individualidad, porque lo que constituye la cosa única de cada organismo individual es la forma en que es afectado por el ambiente, el modo de reaccionar contra él, de dominarlo. Y esta línea es el Filo del Cincel. 
Una vez hechas estas consideraciones, pasemos a examinar con mayor minuciosidad la naturaleza intrínseca de los Instrumentos de trabajo correspondientes al Segundo Grado, y veamos las lecciones ulteriores que pueden enseñar al masón. 

Ya hemos visto que mientras el primer grado es primariamente moral, el segundo es mental en esencia, puesto que su objeto consiste en expandir y desarrollar la mente, adaptando sus múltiples facultades al servicio de la humanidad. Por lo tanto, los Instrumentos de Trabajo del Segundo Grado deben ser de naturaleza mental, y esto es precisamente lo que ocurre. Cierto es que en el Primer Grado apuntan los comienzos del proceso mental indicados por medio de la R. de 24 P., porque las observaciones sólo se hacen empleando la Regla y reuniendo de esta forma los elementos materiales con que ha de realizarse aquél. Sin embargo, en el Segundo Grado la razón se encarna específicamente en el símbolo de la E., emblema en que se basa toda la parte formal de la Masonería. 

La E. es, sin duda alguna, el más fundamental y simple de los símbolos del proceso del raciocinio imaginados por el hombre; y, por consiguiente, las significaciones que pueden darse a sus aspectos innumerables son infinitas. Puede concebirse que su origen es el resultado de observar la relación existente entre dos objetos tan sencillos como las líneas rectas. El hombre primitivo que juega con dos palos llega a colocarlos alguna vez en cruz, formando ángulos rectos, y entonces se da cuenta de que esta posición es única y de que se diferencia de todas las demás en que es siempre la misma desde cualquier punto en que se contemple; es decir, que los cuatro ángulos son iguales. Toda la Geometría, toda medición de formas y objetos, todos los procesos de la razón se derivan de la percepción de esta única relación de cuadratura. Ahora bien, los procesos de la razón son problemas de la conciencia, de conocer (sciens, en latín), de Ciencia. De ahí que la Escuadra indique al masón que el acto de conocer o Ciencia es la médula de la Masonería. 

Si nos fijamos de nuevo en la R. de 24 P., que es el primer Instrumento de trabajo del masón - cuyo empleo jamás se ensalzará lo suficiente, ya que su lección consiste en observar o medir - y lo aplicamos a la Naturaleza, a nuestro ambiente material, percibiremos un vasto panorama de fenómenos en el mundo que nos rodea, y, a medida que continuemos observando el proceso de la Naturaleza, empezaremos a notar gradualmente que existe orden en lo que al principio creíamos que era un ininteligible caos de acontecimientos. Este orden regular y metódico de las cosas recibe el nombre de Leyes Naturales, entre las cuales la de la gravitación es la más universal, fundamental e importante, puesto que actúa doquiera existe la materia. Las demás manifestaciones de las Leyes de la Naturaleza vienen y van de acuerdo con las circunstancias; pero siempre que exista materia está presente la gravitación, pues sabido es que la materia y la gravitación son inseparables. 
Ahora bien, la P. es el símbolo indudable de la gravitación más típico de los que el hombre ha ideado para indicar las leyes y procesos de 1a Naturaleza, de las cuales la de la gravitación es la más importante. 

Y, por último, hemos llegado al N., que es una combinación de la E. con la P., de la Ciencia con la Naturaleza. 

De esta forma se percibe claramente la significación de los instrumentos de trabajo correspondientes al segundo grado de la Masonería: la E. aconseja al Compañero que piense, que emplee la razón; la P. le dice que estudie la Naturaleza, y el Nivel le enseña a combinar su razón con las fuerzas de aquélla. 

Todo el arte y toda exposición razonada de la civilización se describe por medio de esta sencilla y gráfica manera. La misma palabra Man (hombre) se deriva de la voz sánscrita Manas que significa Mente, porque el hombre es hombre en tanto que es ser inteligente y razonador. La razón es su divina prerrogativa, y sólo por medio de ella puede él elevarse a mayores alturas en donde esperan su manifestación facultades más maravillosas todavía, y en donde quizás hasta la misma razón haya de ser substituida por un proceso aun más perfecto. Sin embargo, el Compañero tiene el deber supremo de cultivar la inteligencia y la razón y valerse de ellas. A esto ha de unirse la observación de la Naturaleza, con vistas a unir sus fuerzas a la inteligencia del hombre para llegar a la finalidad suprema que tiene ante sí, que no es otra que la construcción del Sagrado Templo. Es decir, que, para la realización de esta gran obra, la Naturaleza procura la fuerza, y el hombre aporta la inteligencia directora de aquélla. 

En consecuencia, vemos que, así como la P. representa la Naturaleza y la actuación de sus leyes, y la E. es el emblema del proceso de la conciencia, del acto de conocer o Ciencia, así también los Misterios Ocultos de la Naturaleza y la Ciencia a que se hace referencia tan a menudo en el ritual del segundo grado, se simbolizan sencillamente por medio del primero y del tercero de los instrumentos de Trabajo del Grado, los cuales se unen para formar el segundo, el Nivel, cuyo uso consiste en poner los cimientos para edificar sobre ellos la parte superior de la fábrica. 
En conclusión, quizás sea provechoso que recapitulemos sucintamente las lecciones que 
hemos deducido de los Instrumentos de Trabajo pertenecientes al Compañero masón. 

Hemos visto primeramente que los Instrumentos de Trabajo del Aprendiz se utilizan en la Cantera para trabajar piedras aisladas, ya que no corresponde a este grado la relación entre las piedras individuales. Por lo contrario, el Compañero hace uso de sus instrumentos en el solar en que edifica; instrumentos que se adaptan especialmente para ajustar entre sí las diferentes piedras con la mayor precisión; por lo cual el trabajo del Compañero es asociativo. 

Los Instrumentos de Trabajo del Segundo Grado son precisamente las joyas móviles de los tres principales Oficiales y las más características, por el lado de la forma, de todos tos símbolos de la Masonería. Mientras que el primer Instrumento de Trabajo del Aprendiz es estático, por serlo de medida más bien que de movimiento ejecutivo, y los otros dos son dinámicos, todos los tres Instrumentos de Trabajo del Compañero son estáticos. Los dos instrumentos dinámicos del primer grado son flexibles, y proporcionan amplio campo para la variedad y expresión de la individualidad, mientras que los tres del segundo grado son fatalmente impersonales, tienen que ser obedecidos de modo implícito y no dan margen para el ejercicio de la individualidad. 

Sin embargo, a quien atañe principalmente la formación de su separada individualidad es al Compañero y no al Aprendiz. Para conseguir esto no ha de servirse de los instrumentos del segundo grado, sino necesariamente de los del primero. Con el Filo del Cincel el Compañero masón encuentra y expresa su Individualidad, y escribe este sagrado nombre que nadie puede conocer excepto quien lo recibió. 

Así como el primer grado es moral, el segundo es mental v sus Instrumentos de trabajo tienen la misma característica. De manera que la Escuadra simboliza los comienzos de la razón; la Regla Plomada, la apreciación de la ley más fundamental de la Naturaleza, y el Nivel, la unión de las dos para servicio al hombre. Así que la enseñanza de los Instrumentos de Trabajo del segundo grado se puede condensar en pocas palabras: Pensar, Observar y Trabajar con la Naturaleza. Si el Artífice masón hace esto, llegará un día en que descubra que ha realizado el milagro de la Individualidad en el Filo del Cincel, y en que se dé cuenta de que en el centro de su ser individual existen la Sabiduría, la Fuerza y la Belleza infinitas que, según se le dijo en el primer grado, residen también en el G. A. D. U., porque el masón ha de saber que así como el G. A. D. U. es el centro de Su Universo, así también Su reproducción es nuestro centro, nuestro Legislador interno e inmortal y ha de acordarse también de que nuestra naturaleza ha de armonizar con la de su Creador.