sexta-feira, 10 de setembro de 2021

O Pentagrama

Um pentagrama (do grego antigo πεντάγραμμος, pentágramma) é uma estrela composta por cinco retas e que possui cinco pontas. Originalmente, a estrela de cinco pontas pode ser encontrada em fragmentos de cerâmica de mais de 4 mil anos.


Pentagrama na Mitologia

Talvez conhecido pelos antigos mesopotâmios (por exemplo, os sumérios), foi muito considerado por Pitágoras, que observou sua relação com o número áureo.

A maioria dos autores opina que o pentagrama foi primeiro conhecido e estudado pelos babilônios e que, daí em diante, o tomaram os pitagóricos devido à coincidente associação do pentágono regular com o cosmos e a ordem divina. Ainda assim, existe quem ponha isso em dúvida, pois o sumário atribuído aos neoplatônicos Eudemo de Rodas e Proclo menciona que os pitagóricos apenas conheciam três dos poliedros regulares, desconhecendo o octaedro e ao icosaedro.

A explicação dada é que eles os conceberam da forma dos cristais naturais e de uma dedução matemática, o que iria contra a herança babilônica.

Desde então, se deu um uso místico-mágico e outro científico; na magia, o pentáculo com sua ponta voltada para cima significa o ser humano (durante a Idade Média, se esboçavam longos pentalfas para, sobre eles, se desenharem figuras humanas, e isto pode se verificar no célebre escrito de Leonardo da Vinci para o livro "A Divina Proporção", de Luca Pacioli). A magia tem o pentagrama como um de seus símbolos principais. 

Na ciência propriamente dita, a estrela pentagrama é um interessante diagrama que descreve várias leis matemáticas: se encontra representada nos logaritmos, na sequência de Fibonacci, na espiral logarítmica, nos fractais etc. 


Magia

Originalmente símbolo da deusa romana Vênus, foi associado a diversas divindades e cultuado por diversas culturas. O símbolo é encontrado na natureza, como a forma que o planeta Vênus faz durante a aparente retroação de sua órbita. Trata-se de um dos símbolos pagãos mais utilizados na magia cerimonial pois representa os quatro elementos (água, terra, fogo e ar) coordenados pelo espírito, sendo considerado um talismã muito eficiente.

O pentagrama é conhecido também como o símbolo do infinito, pois é possível fazer outro pentagrama menor dentro do pentagrama maior, e assim sucessivamente.

Possui simbologia múltipla, sempre fundamentada no número cinco, que expressa a união dos desiguais. Representa uma união fecunda, o casamento, a realização, unindo o masculino,o 3, e o feminino, o 2, simbolizando ainda, dessa forma, o andrógino.


Escola Francesa de Cabala

O pentagrama é um símbolo muito utilizado pelos eruditos da escola francesa de Cabala. Autores como Eliphas Levi e Papus o estudaram a fundo e o estabeleceram como um símbolo de proteção contra o mal, Boa Vontade e Bondade.


Pentagrama na Matemática

Estrela feita pela união dos pontos de um pentágono regular e cinco triângulos isósceles côngruos.

Tal que a razão entre o lado do triângulo e sua base (lado do pentágono) é o número de ouro.

O pentagrama também foi usado como emblema na escola pitagórica, que também denominavam-se pentalfas, seu lema máximo era "Tudo é Número".

Os pitagóricos rendiam verdadeiro culto ao número natural, considerando-o como a essência de todas as coisas, o Pentagrama na astronomia e natureza.

O planeta Vénus descreve um pentagrama perfeito através do plano eclíptico do céu a cada oito anos.  Conjunções inferiores sucessivas dele se repetem numa ressonância orbital muito próxima a 13:8 (a Terra orbita 8 vezes para cada 13 órbitas de Vênus), criando uma sequência de precessão pentagrâmica. 


Pentagrama na Religião

Para os pagãos, cada ponta do pentagrama representa um dos cinco elementos da natureza: Ar, Fogo, Água, Terra, e um espírito que a todos coordena.

Atualmente, muitos usam um pentagrama no pescoço, como símbolo de orgulho da sua religião e representando a sua fé, ou ainda como um amuleto de proteção e repelia. É importante notar que isso não é nenhuma obrigação para qualquer religião.

Além do seu significado primordial, dos cinco elementos, o pentagrama também representa o corpo humano (os 4 membros o espirito). Para alguns o pentagrama passa ainda a ser conhecido como "estrela do microcosmo" (pequeno universo), que simboliza o mago dominando o espírito sobre a matéria, inteligência sobre instintos, mente sobre o corpo.

Nos rituais da religião Wicca, além de ser um dos símbolos da deusa, o pentagrama às vezes é usado como símbolo da terra, outras vezes, em religiões pagãs no geral, é usado como pentáculo para consagrar os instrumentos ritualísticos, objetos e amuletos. 

O pentagrama pode ser feito de qualquer material (metal, madeira, argila, vidro etc.) e até desenhado em pedaços de pano ou mesmo no chão.


Pentagrama Invertido

É um pentagrama com um dos vértices voltado para baixo, originalmente, o Pentagrama com duas pontas para cima já aparecia no teto dos templos egípcios, por exemplo, a estrela com cinco pontas amarelas era desenhada em um fundo azul e representava a deusa Nut, Mãe dos Céus.


Pentagrama Invertido no Satanismo

O pentagrama invertido (com uma ponta para baixo) significa a verdade sobre o fato de o Espírito ser apenas uma faceta da matéria. Pode-se observar também que o Pentagrama com duas pontas para cima aparecia, como um dos símbolos da Baphomet. Assim sendo, o pentagrama invertido possui significados paralelos.

Podemos, também, afirmar que são as cinco pontas do corpo humano e que, através delas, são levados, para o interior do corpo, tudo que o Homem adquire com tais pontas (braços, pernas e cabeça). Mas é adquirido de acordo com cada ser Humano, pois, uns levam estas pontas onde desejam, e é de acordo com esses desejos que são introduzidos e exteriorizados a ação e a reação causadas por essas ondas capitadas, que logo introduzidas no ser são revertidas em conhecimentos e repassadas a outrem de acordo com o Eu de cada ser Humano.

Sello de Baphomet

 


El Sello de Baphomet es la insignia oficial de la Iglesia de Satán, y una marca registrada por la organización.​ Las variaciones de este símbolo también son utilizadas por otras organizaciones, por lo general, los relacionados con el Satanismo y el Camino de la Mano Izquierda.

Aunque las versiones del Sigilo de Baphomet aparecen ya en el libro de 1897 La Clef de la Magie Noire, por Stanislas de Guaita, la variante en el uso común de la Iglesia de Satanás se conoce como Hell's Kitchen Baphomet, una versión ligeramente modificada de una original que apareció en 1964, en la cubierta del libro A Pictorial History of Magic and the Supernatural de Maurice Bessy. Este diseño creado por Bessy se inspiró en el diseño Oswald Wirth Baphomet creado en 1930. La Iglesia de Satán Baphomet, de acuerdo con la Oficina de Patentes y Marcas de Estados Unidos, está protegido por derecho de autor y no puede legalmente ser reproducida sin su permiso, en relación con el nombre de la Iglesia de Satanás. Sin embargo, las variaciones anteriores son de dominio público.


Simbología

El sello de Baphomet consta de tres elementos:


Pentagrama invertido :Simboliza la supremacía de La naturaleza, o los cuatro elemento naturales: agua, fuego, tierra y aire, sobre los aspectos espirituales, indicando que todo se rige por las leyes naturales.

Símbolos colocados a cada punta de la estrella: Son las letras hebreas “LÁMED”, “VAV”, “YOD”, ”TAV” y “NUN-FINAL”. Se lee: «לִ וְ יָ תָ ן», y forman la palabra “LVIThN“ Leviatán, leyéndose a partir del punto más bajo y la lectura de la izquierda.

Rostro de Baphomet: Dentro del pentagrama invertido se encuentra la figura de la cabeza de Baphomet, Las dos puntas superiores corresponden a los cuernos, las puntas laterales a las orejas y la punta inferior al hocico o barba.

O Pentagrama Invertido

 


Pentagrama invertido é um pentagrama com um dos vértices voltado para baixo, originalmente, o Pentagrama com duas pontas para cima já aparecia no teto dos templos egípcios, por exemplo, a estrela com cinco pontas amarelas era desenhada em um fundo azul e representava a deusa Nut, Mãe dos Céus.

Pentagrama Invertido no Satanismo

Pentagrama invertido é um pentagrama com um dos vértices voltado para baixo, indicando o reino de Satanás.
Quando Anton LaVey fundou a sua Igreja de Satã incorporou o símbolo do pentagrama em sentido inverso. Este símbolo já era utilizado para representar a magia negra: com o vértice para baixo e aplicado sobre a cabeça de um bode. O Baphomet, símbolo da "Igreja de" Satã", consiste em três elementos: a estrela pentagonal invertida, os símbolos colocados ao lado de cada uma das extremidades e a cara de um bode. No pentagrama invertido, tal como interpretado pelos satanistas, as três pontas inferiores representam a negação da Santíssima Trindade dos teólogos cristãos e as duas pontas superiores representam o contraste, a igualdade e a oposição que se verificam no universo, tais como: criação / destruição, positivo / negativo, masculino / feminino, ação / reação, vida / morte, ativo / passivo, etc. Representa também a supremacia do desejo físico, claramente acima da espiritualidade. Em um pentagrama invertido pode-se inserir a figura da cabeça do bode: os dois pontos superiores são os chifres, as pontas laterais são as orelhas e a parte inferior a ponta da barba. Baphomet (o bode representado) seria o espírito da natureza e guardião das portas do inferno.


Pentagrama Invertido

 


El pentagrama invertido es un símbolo, comúnmente confundido con el pentagrama, un símbolo espiritual y pagano.
El pentagrama ha sido asociado desde tiempos pasados con el misterio y la magia. Este símbolo sin duda es el más reconocido por todos los seguidores de la tradición pagana, y es tan antiguo que su origen preciso se desconoce. Ha sido utilizado desde épocas remotas como talismán de protección, pero su utilización masiva y de hecho, su imagen más popular, está vinculada al satanismo.
El primer diseño del pentagrama invertido vinculado a las prácticas satánicas procede del libro La Clef de la Magie Noire (1897), de Stainslas de Guaita. ​El pentagrama invertido representaría la creencia pagana de que la naturaleza es superior al hombre; ya que un pentagrama con la punta hacía arriba habla de la supremacía del hombre sobre los cuatro elementos naturales: tierra, agua, fuego y aire. Con esta herejía pagana, el pentagrama invertido se volvió parte del colectivo imaginario medieval sobre los demonios, formando parte del folclore satánico.
El pentagrama invertido forma una cabeza de macho cabrío, que no es otro que el dios mítico Pan de la mitología griega; este dios representa los deseos carnales masculinos, y es un dios de la promiscuidad. En la edad media el dios cabrío Pan se haría uno con el demonio cristiano. A este símbolo se le llama sigilo de Baphomet.
Cuando Anton LaVey funda su Iglesia de Satán retoma este símbolo puro en su sentido inverso, el que ha sido usado por siglos para la alta magia negra: el pentagrama invertido, con el vértice hacia abajo y representándolo sobre una cabeza de macho cabrío. El Baphomet, el símbolo de la «Iglesia de Satán», consta de tres elementos: la estrella pentagonal (pentagrama) invertida, los símbolos colocados junto a cada una de las puntas y el rostro de un macho cabrío. En el pentagrama invertido, según la interpretación satánica, las tres puntas inferiores representan la negación de la "sagrada trinidad" de los teólogos cristianos y las dos puntas superiores representan la afirmación de las paridades o contrastes que realmente equilibran y dirigen el universo y la vida, como por ejemplo: creación/destrucción, positivo/negativo, masculino/femenino, acción/reacción, vida/muerte, activo/pasivo, etc. En resumidas cuentas, representa la supremacía del deseo carnal y netamente físico por encima de la espiritualidad.[fuente cuestionable][cita requerida] En un pentagrama invertido se puede insertar la figura de la cabeza del macho cabrío: las dos puntas superiores son los cuernos, las puntas laterales son las orejas y la punta inferior es la barba, signo conocido comúnmente como el signo del diablo para invocar males y espíritus.

Relación con la maldad

El pentagrama, siendo una simple figura geométrica, no representaría a la maldad en sí mismo, sino simplemente el poder de la naturaleza por encima del hombre cuando está invertido. Su simbolismo varía según la cultura que lo utiliza: para los pitagóricos simbolizaba la salud y el conocimiento, los gnósticos (ver gnosticismo) lo representaron con gemas en el abraxas (símbolo mágico y de la totalidad griego) y, en ocasiones, se utilizó para simbolizar a Cristo como alfa y omega o representando sus cinco llagas. De esta representación cómo pentagrama a la satánica solo hay un gesto muy claro, la inversión del pentagrama (como la inversión de la cruz), para hacerlo símbolo satánico y, a partir de esta imagen, todas las otras representaciones simbólicas del satanismo antes mencionadas. Numerológicamente, el pentagrama o representación gráfica del número cinco; es la suma de los elementos femenino (2) y masculino (3), es símbolo de unión y síntesis, es el número de los dedos de una extremidad y de nuestros sentidos, por ejemplo. Pero siempre en su versión original, no invertida.
Para las corrientes esotéricas como la magia wicca, su pentagrama se compone de cinco puntas rodeadas de un círculo. Las cinco puntas representan a los cinco elementos: «la Tierra, el Aire, el Fuego, el Agua y la quintaesencia». al fijarse detenidamente en la forma de la estrella, toma forma al del ser humano. La punta de arriba es la cabeza, las puntas que están a los lados son los brazos y las dos puntas de abajo son las piernas. El círculo representa la armonía creada entre los cinco elementos y el ser humano, encerrada en un campo de poder.
Para los cristianos, el pentagrama representaba la supremacía del ser humano (punta de arriba) sobre los cuatro elementos (cuatro puntas de abajo). El pentagrama invertido, representaba para algunos paganos la supremacía de los elementos sobre el ser humano, algo contrario a las ideas cristianas, por lo que fue condenado y de ahí surgió la idea de asociarlo con el satanismo.
Otras interpretaciones, como la de Leonardo da Vinci, ven en él al hombre de Vitruvio, hacen referencia a que el pentagrama entero representa al ser humano; la punta superior es la cabeza y las cuatro inferiores el cuerpo. Así mismo dibuja al hombre como medida de todas las cosas. Cuando el pentagrama está inscrito en un círculo une todos los aspectos del hombre. Une el cuerpo con la mente, lo espiritual con lo profano. Nos recuerda que necesitamos todos nuestros aspectos para satisfacer nuestras vidas como seres humanos. Nos recuerda también que todo es un ciclo, que no experimentaremos alegría sin dolor, pero el dolor nos llevará otra vez a la alegría. La punta hacia arriba en el pentáculo representa la supremacía del espíritu sobre el cuerpo y el poder que este tiene sobre el.
El Pentáculo también representa la divinidad femenina de todas las cosas, denominada por parte de la Historia de la religión como "divinidad femenina" o "venus divina". Este es un concepto controvertido con el que las y los historiadores no terminan de ponerse de acuerdo. En su interpretación más estricta, el pentáculo representa a Venus, la diosa romana del amor y de la belleza. Las religiones de la prehistoria se basaban en el orden divino de la naturaleza. La naturaleza como madre se representaba en la figura femenina, en el útero femenino y en la representación de grandes "venus" fértiles que se pueden encontrar en las pinturas rupestres de todos los lugares con este tipo de arte.

Significados

Existen muchos significados que este símbolo ha ido cobrando a lo largo de la historia, por ejemplo:

• La forma más antigua de pentagrama conocida data del año 3500 A.C en la ciudad de Ur en la Antigua Mesopotamia donde era un símbolo de poder del gobernante. También el Emperador Constantino I usó el Pentagrama invertido, junto con el símbolo chi-rho en su sello y amuleto.
• Entre los hebreos, la estrella de 5 puntas representaba la Verdad y los 5 libros del Pentateuco. Es llamada el Sello de Salomón.
• En la Antigua Grecia, era llamada Pentalpha, siendo geométricamente compuesta por cinco aes. A diferencia de otras civilizaciones, los griegos no le atribuyeron otros significados simbólicos a las letras de su alfabeto, pero ciertos símbolos fueron conectados con formas de letras Griegas o posiciones.
• Para los gaianos, el Pentagrama invertido representa el orden real de equilibrio en el planeta Tierra. No existe ni un dios ni un "satán" o adversario. Las cuatro puntas superiores son los cuatro Elementos fundamentales: Aire, Fuego, Tierra, Agua... y la punta inferior, el humano. Rodeado con un círculo, logra dar a entender que todo pertenece a un solo cuerpo. Algunos utilizan la hipótesis de Gaia, de James Lovelock, para fundamentar pseudocientíficamente esta postura, que por muchos es asumida como la "Verdad única total". Lo cual pone al ser humano responsable o culpable por cada desequilibrio del pentagrama. El pentagrama no invertido o normal, es para los gaianos el momento en que el Ser Humano decide sobre la energía única que rige todo, ya sea a través de brujería u otro tipo de canalización energética. Todo lo que sea manipulación de energía, para bien o para mal, torna la punta inferior del pentagrama hacia arriba. Por tanto, en su estado natural, el pentagrama es invertido.
• Para los druidas, era el símbolo de la cabeza de Dios.
• En Egipto, era el símbolo de la “Matriz Subterránea”.
• Los celtas relacionaban el Pentagrama a la Diosa Subterránea Morrigan.
• Los cristianos atribuyeron el Pentagrama a los 5 Estigmas de Cristo.
• En el relato de Sir Gawain y el Caballero Verde, el pentagrama estaba inscripto en oro en su escudo simbolizando las cinco virtudes de los Caballeros: generosidad, cortesía, castidad, piedad y caballerosidad.
• En la Edad Media, era un símbolo de Verdad y una protección contra los demonios.
• En la Inquisición, el pentagrama invertido simbolizaba la Cabeza del Chivo.
• El pentáculo además, es un símbolo precristiano relacionado con el culto a la naturaleza. Los antiguos dividían al mundo en dos mitades: masculina y femenina. Sus dioses y diosas actuaban para mantener un equilibrio en el poder. El ying y el yang. Cuando lo masculino y lo femenino estaba en equilibrio , había armonía en el mundo. Cuando no, reinaba el caos.
• En su interpretación más estricta ,el pentáculo representa a Venus , la diosa del amor sexual femenino y de la belleza.


 

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Árvore Qliphotica

 


Conceitos chave:

Árvore da morte: É o oposto da árvore da vida. Composta por qliphoth e túneis.Algumas pessoas tratam a árvore da morte como como as raízes subterrâneas, a sombra ou ainda o reflexo invertido da árvore da vida.
Qlipha: Qlipha (plural Qliphoth) é para a árvore da morte o que uma sephiras é para a árvore da vida. Cada uma possui sua correspondente em uma das duas árvores. Qlipha significa literalmente casca no mesmo sentido da casca de uma fruta, que depois de separada de sua polpa doce e nutritiva e só que só serve para ser jogada fora para servir de adubo.
Túneis: Os túneis ligam duas qliphoth na árvore da morte da mesma maneira que os caminhos ligam duas sephiroth na árvore da vida. São pontos em que duas forças se influenciam mutuamente gerando um resultado específico e que engana e prende a luz como uma teia.


X – Nahema (Os sussuradores)
Sombra de Malkuth

Conceito chave: escravidão

Ficção distópica: Matrix

Também chamada de Lilith. Esta é a masmorra, o porão da árvore da morte. É o resultado concreto em um reino de escravidão, ignorância e servidão onde em vez de perseguirem sua verdadeira vontade as pessoas aceitam, servem e obedecem completamente um sistema criado para aprisioná-las. É uma jaula fácil de ver por fora mais difícil de enxergar por dentro. Por essa razão é trivial detectar as ideologias, sistemas e religiões que manipulam outras pessoas mas é muito difícil detectar os sistemas que manipulam a nós mesmos. A primeira atitude para quem quer liberdade é se tornar consciente da falta dela.

Questionamento meditativo:

“Consigo enxergar os mecanismos de escravidão em que estamos imersos?”

 

IX –  Gamaliel (Os obscenos)
Sombra de Yesod
Conceito chave: Ilusão
Ficção distópica: Jogos Vorazes, a Ilha

Gamaliel é a terra das ilusões. Enquanto a imaginação consciente pode ser libertadora a mera fantasia é um grande obstáculo para o desenvolvimento. Em Gamaliel são produzidas as aspirações e ideias de que que um dia, de alguma forma a verdadeira realização virá e justificará toda escravidão dando então ao oprimido os mesmos benefícios que os opressores já tem.  Essa mitologia artificial deve de preferência durar toda a vida, por isso tradicionalmente nos sistemas religiosos a justificação só ocorre depois da morte. Enquanto isso, em termos de política, o socialismo convence as massas que a elite do partido é um mal temporário é necessário e o capitalismo convence os pobres que um dia, se tiverem sorte ou trabalharem muito poderão se tornar ricos. Tudo isso faz os prisioneiro serem os primeiros a defender suas prisões e a defender o mesmo sistema que os vampiriza. Na escala pessoal se trata da preguiça e da auto-ilusão que tudo consome e nada produz.

Questionamento meditativo:

“Quanto da minha criatividade é limitada pelas fantasias que consumo?”

 

Túneis:
32 (IX – X)

Thantifarax (Intolerância)

Sombra do Mundo

Afim de vender as ilusões de Gamaliel dominar os escravos de Nahema, Thantifarax, o carcereiro do jardim do éden, é a intolerância que garante exclusividade dos sonhos. Individualmente é a incapacidade de imaginar. Na sociedade  é o consumo apenas dos mitos enlatados e autorizados rechaçando qualquer sonho que saia da norma como ridículo, insano ou perverso.

 

VIII – Samael (O veneno de Deus)
Sombra de Hod

Conceito chave: Mentira

Ficção distópica: 1984

Esta qlipha é a ninho da mentira e da desonestidade intelectual e da auto-ilusão. Aqui os interesses são mais importantes do que a verdade e a própria linguagem é manipulada para não mais expressar a realidade mas sim favorecer nossos planos. No indivíduo essa sombra se manifesta sempre que pronunciamos inverdades e distorcemos os fatos por interesse próprio. Em uma escala maior ela faz nascer o controle da mídia para atender interesses políticos. Por essa razão quem tem o poder político sempre tentará controlar o poder midiático. Além disso o próprio controle de quais palavras e rótulos são usados para descrever uma situação já é uma expressão de poder. Usualmente em um sistema opressor bem estabelecido a liberdade de expressão é cerceada e toda produção intelectual precisa de aprovação.

 

Questionamento meditativo:

“Fui convencido de que algo é tão complicado que não possa entender?”

“Minto para mim mesmo por conforto ou comodismo?”

 

Túneis:
 

31(VIII-X) Shalicu  (preconceito)

Sombra do Julgamento
As mentiras fabricadas em Samael são perpetuadas no reino de Nahema através do preconceito. A cultura de escravidão e das falsas idéias são disseminada aqui por meio do uso de imagens, símbolos, piadas, histórias e linguagem viciadas que sustentam algumas mentiras essenciais.

 

30 (VIII-IX) Raflifu (falsos ídolos)

Sombra do Sol

Para assegurar que as mentiras se integrem a sociedade são construídos ídolos que representam o sucesso dentro de um sistema particular.  Estes falsos ídolos, são castas ou heróis que representam os sonhos encarnados dos escravos, mostrando que é possível chegar lá. Para serem como eles as massas o imitarão e farão tudo o que ele disser.

 

VII – A’arab’zarak (Os corvos da dispersão)
Sombra de Netzach

Conceito chave: Distração

Ficção distópica: Admirável Mundo Novo

Aqui gralham os corvos da dispersão cujo grande objetivo é tirar o nosso foco. Na esfera pessoal a influência dessa qlipha é sentida no escapismo de distrações usadas como válvula de escape para os problemas reais. Na esfera coletiva essas distrações reafirmam as ilusões criadas em Gamaiel e as mentiras criadas em Samael quando as autoridades desviam a atenção das massas mantendo-as ocupadas e longe das questões importantes e dos problemas reais. É o famoso Pão e Circo de Roma que se desenvolveu hoje para se transformar na indústria do entretenimento vazio onde o burlesco e o grotesco impede as pessoas de pensarem.

 

Questionamento meditativo:
“As distrações que me ocupam me afastam de meus problemas reais?”

 

Túneis:
 

29 (VII-X) Quliefi (Medo)

Sombra da Lua

Por outro lado quando os corvos da distrações falam diretamente com os escravos é sempre em um contexto de restrição no intuito de gerar um medo institucionalizado. Enquanto Tzuflifu diz que tudo vale, Quliefi brada que tudo é proibido. Isso torna os escravos confusos, sem saber como agir, para onde seguir e prontos para obedecer.

 

28 (VII-IX) Tzuflifu (Desejos)

Sombra do Imperador

As distrações de  A’arab’zmak quando conversam com as ilusões de Gamaliel criam um espaço onde finalmente os oprimidos podem dar vazão aos seus desejos. Numa escala pessoal aqui estão os vícios m geral Seguindo uma receita aprovada todos os desejos e paixões podem ser satisfeitos. Estes desejos não são apenas permitidos, mas compulsórios e quem quer que não os alimente é um proscrito.

 

27 (VII-VIII) – Paraxitas (Ódio ao diferente)

Sombra da Torre

As distrações de  A’arab’zmak somadas as mentiras de Samael se unem para formar uma casca mental de o ódio a tudo o que for diferente.  Assim esse túnel é a origem de toda cultura do “nós contra eles” e faz uma eficiente separação de seres humanos em grupos opostos. Se você identifica um certo ódio irracional a um tipo específico de ser humano, provavelmente já está respirando o ar deste túnel.

 

VI – Thagirion (O Sol Negro)
Sombra de Tipheret

Conceito chave: Egoísmo

Ficção distópica: V de Vingança

Thagirion é o agente centralizador das ações de todas as esferas vistas anteriormente. Ela queima com a  obsessão de fazer valer seus desejos acima de todas as outras  vontades e arde ao extremo de não emitir mais qualquer luz de cima. Isso faz  a estrela da vontade entrar em colapso gravitacional tornando-se um grande buraco negro no centro da árvore da morte. Em uma escala pessoal é o egoísmo autoritário, na história tem se traduzido na ascensão de imperadores na antiguidade e dos grandes ditadores industriais como Stalin, Hitler e Mao.

 

Questionamento meditativo:

“Abro mão de minha verdadeira vontade por medo e insegurança? Sou autoritário com alguém?”

 

Túneis:
 

26 (VI-VIII) A’ano’nin (Propaganda)

Sombra do Diabo

O imperativo egolatria de Thagirion é reforçado por meio da máquina da propaganda. Ou seja, um esforço ativo e oficial de promulgar sua ideologia e, muitas vezes, um culto a sua imagem divina. Na política pode surgir como um monopólio declarado dos meios de comunicação ou como criptocracia das mídias por parte

dos poderosos.

 

25 (VI-IX) SakSakSalin (Status Quo)

Sombra da Temperança

A normalização da realidade para atender os designeos de Thagirion é o que dá origem ao status quo. A idéia aqui é que a opressão não é apenas uma configuração arquitetada com malícia mas sim o estado natural e original das coisas. Qualquer tentativa de mudança é portanto não natural e fadada ao fracasso.

 

24 (VI-VII) Niantiel (Culto a juventude)

Sombra da Morte

Uma das maneiras de tornar seu controle certo é criar nos escravos um culto a juventude no qual qualquer acúmulo de sabedoria ou vivência é visto como não desejável. A indústria da moda, os padrões de beleza são alguns de seus efeitos físicos na coletividade. Mas o culto a ignorância e a infantilização são também sinais mais sutis deste túnel.

 

V – Golachab (Os incendiários)
 
Sombra de Geburah

Conceito chave: Violência

Ficção distópica: MadMax

Esta é a esfera da violência e da subjugação por meio do uso da força. Sua diretriz é reinar pelo terror causando danos, sofrimento ou morte em qualquer oposição. No mundo particular se traduz em ira ou mesmo violência doméstica e em termos de geopolítica na indústria bélica. O monopólio das armas e o constante pensamento belicoso é um dos mais antigos artifícios de tomada e concentração da autoridade. Se a concentração de força for desproporcional a opressão está garantida, permitindo como disse Sun Tzu, em A Arte da Guerra, subjugar o inimigo sem lutar. Quem controla as armas coloca-se ainda acima de todos os conflitos menores e geralmente prospera vendendo munição para os dois lados.

 

Questionamento meditativo:

“De quem ou do que tenho medo? Do que esse medo me afasta?”

 

Túneis:
 

23 (V-VIII) Malkunofat (Burocracia)

Sombra do Enforcado

A força de Gloachab se expressa no mundo das mentiras de Samael por meio da regularização extrema e imposição de regras e procedimentos explícitos. Aqui nascem os impostos dos governos,  as regras inúteis capazes de validar ou invalidar rituais e em particular a hierarquia das castas que colocam cada pessoa em seu devido lugar.

 

22 (V-VI) Lafoursian (Injustiça)

Sombra da Justiça

Enquanto as regras de  Malkunofat algemam toda intelectualidade, Lafousian estabelece a injustiça por meio de uma política de exceção. Por um lado isso significa que algumas pessoas terão tratamento especial enquanto outras pessoas enfrentarão todo o rigor da lei. A decisão de quem é quem cabe a quem possui o monopólio da violência.

 

IV – Gma’Asheklah (Os perturbadores)
Sombra de Chesed
Conceito chave: Ganância
Ficção distópica: Elysium

A influência dessa qlipha se revela quando a prosperidade e riqueza serve apenas a si mesma.  Quando isso acontece o comércio e a indústria não prosperaram mais provendo soluções, mas sim perpetuando problemas. Aqui nascem as atuais indústrias químico-farmacêutica-alimentar onde as sementes só podem ser plantadas uma vez para serem compradas e remédios de uso prolongado recebem mais pesquisas do que a cura das doenças propriamente ditas. É também a casa da indústria financeira onde riqueza não tem mais origem no trabalho e sim na especulação e nos juros sobre juros. Em uma escala microcósmica a influência dessa qlipha pode ser vista quando o dinheiro torna-se um fim em si mesmo.

 
Questionamento meditativo

“Quais são as coisas que cobiço? Do que essa cobiça me afasta?”

 

Túneis
 

21 (IV-VIII) Kurgasiax (Poluição)

Sombra da Roda da Fortuna

A fim de vender e enriquecer cada vez mais Gma’Asheklah produz neste túnel toda sorte de poluição. De um lado do túnel o vendedores vendem qualquer coisa que gere lucro, do outro lado o comprador compra qualquer coisa que lhe sirva de distração. Isso significa total negligência com as consequências de longo prazo, o meio ambiente e as outras pessoas.

 

20 (IV-VI) Yamalu (Suborno)

Sombra do Heremita

O poder do ego aliado ao desejo da riqueza por si só faz nascer o corrupto e o corruptor. Sabendo disso Gma’Asheklah e Thagirion se manipulam mutuamente o tempo todo, um para acumular ainda mais recursos e o outro para impor mais facilmente seus planos

 

19 (IV-V) Temphioty (Desumanização)

Sombra da Força

O acúmulo de poder como meta e a violência extrema como método nos levam ao último limiar da árvore da morte que ainda pode ser considerado humano. Aqui ocorre a completa desumanização e não existe mais nenhuma barreira. O “Nós contra eles” se degenera ainda mais e dá origem ao “Eu contra todos”.

 

III – Satariel (Os ocultadores)
Sombra de Binah

Conceito chave: Negação

Ficção distópica: Fahrenheit 451

Ocultar recursos, informações e possibilidades é o que rege esta qlipha. A idéia é que as pessoas não podem lutar contra um inimigo que você nem sabem que existe e não podem buscar por tesouros dos quais você nunca ouviram falar. Daí vem o impulso imediato de todo criminoso de ocultar o próprio crime e de todo ser humano de negar as próprias falhas. Além disso, quanto mais subimos na hierarquia de uma corporação, mais avessa ela será a transparência. Existem câmeras de vídeo apontando para a cabeça de todo caixa, mas nenhuma janela nas salas de reunião de cúpula. O governo nega ter conhecimento.

 

Questionamento meditativo:

“Sou um agente de luz e libertação ou um agente da restrição e ocultamento?”

 

Túneis:
18 (III – V) – Characith (Censura)

Sombra da Carruagem

A ocultação violenta se traduz em censura.  Ou seja, no uso sistemático de uma força superior para suprimir idéias, recursos e pessoas. Queimar livros, controlar acesso, proibir manifestações e calar pessoas são os primeiros degraus deste túnel, o último deles é a execução  de qualquer pessoa que pense ou fale demais.

 

17 (III-VI) – Zanradiel (Difamação)

Sombra dos Amantes

Difamação é outra arma usada para ocultar esforços da oposição. Numa escala pessoal este túnel se traduz na fofoca e na inveja, mas na humanidade não faltaram exemplos históricos do uso sistemático da difamação como no macartismo e na inquisição espanhola.

 

II – Ghogiel (Os estorvadores)
Sombra de Chokmah

Conceito chave: Confusão

Ficção distópica: Arquivo X

Enquanto Satariel preocupa-se em ocultar a realidade por meio da restrição e da falta de acesso, Gkogiel faz a mesma coisa por meio de um lamaçal de lixos inúteis, vomitando infinitas versões deturpadas da verdade. A idéia aqui é que a razão se não pode ser completamente eliminada ela será então ocultada em uma multidão de irracionalidade. A verdade desaparece assim em meio a um mar de mentiras. Um governo por exemplo pode criar e soltar as mais bizarras teorias da conspiração para ocultar a conspiração verdadeira tornando-se impossível distinguir o certo do errado. Os estorvadores causam a alienação pelo excesso de informação.


Questionamento meditativo:

“As coisas que consum, defendo, e acredito colaboram com minha verdadeira vontade?”

 

Túneis:
 

16 (II-IV) Uriens (Sectarismo)

Sombra do Hierofante

O enxame de lixo de Gkogiel  encontra a ganância de  Gma’Asheklah e dá origem ao túnel do sectarismo.  Em pequena escala aqui nascem as panelinhas, mas nas grandes corporações gera círculos internos dentro de círculos internos e eventualmente no surgimento de dissidências concorrentes.

 

15 (II-VI) Hemetherith (Loucura)

Sombra da Estrela

O ego inflado em Thagirion dá a luz a todo tipo de extravagância que reforça seu poder e caráter único distanciando-o das demais pessoas. Desvirtuada da verdadeira vontade quando mais poder, mais loucura ao ponto de não haver diferença entre o poder supremo e a loucura completa.

 

14 (II-III) Dagdagiel (Corrupção)

Sombra da Imperatriz

Ação dos ocultadores e dos estorvadores dão origem a corrupção em seu sentido mais abstrato, de essência estragada, ou core (núcleo), rupto (rompido). Se estabelece uma versão invertida do lema caoista e então “Nada é permitido e tudo é verdadeiro”. Daqui o erro se multiplica de forma virulenta para todos os outros túneis abaixo como uma herança maldita, um pecado original e um câncer fora de controle que cresce até consumir tudo, incluindo a si mesmo.

 

I – Thaumiel (O Gêmeo de Deus)
Sombra de Kether.

Conceito chave: Destruição

Ficção distópica: H.P. Lovecraft

Toda perversão vista nas outras sombras e que causam a escravidão ao desembocar em Nahema podem ser rastreadas até essa qlipha que essencialmente fala da essência do mal sendo causada por um ato de vontade externo ao sistema em uma intenção de destruí-lo. Essa é a única explicação possível para a existência da arte da morte, pois ela existe em uma constante situação de auto-destruição com diversos sistemas de opressão concorrendo uns com os outros e  se destruindo mutuamente. Segundo a tradição da cabala sepharadita, por exemplo, entidades de fora do nosso sistema solar, não podendo participar da criação de nosso mundo lançaram no coração humano suas sementes de corrupção e essas sementes por sua vez destroem toda a árvore da vida, de dentro para fora. Esses seres anti-cósmicos são retratados também nos mitos de H.P Lovecraft que fala de deuses extraterrenos completamente fora de nossa realidade, sem qualquer interesse humano e capazes de destruir tudo o que existe.


Questionamento meditativo:

 
“Eu mesmo colaboro com a escravidão e opressão de outras pessoas?”

 

Túneis
 

13 (I-IV) Gargoprias (Traição)

Sombra do Sacerdotiza

O agente externo é o verdadeiro manipulador que puxa os cordões de quem puxa o cordão. Ele promete o domínio completo da árvore ao mesmo tempo que estimula sua destruição, o resultado não poderia ser outro senão a traição. O ego pensa estar traindo o mundo quando na verdade está sendo traído e colaborando com sua aniquilação final.

 

12 (I-III) Barachial (Feitiçaria)

Sombra do Mago

As sementes do mal de Thaumiel podem corromper mais facilmente o sistema quando existe dentro dele um agente colaborador. A figura do mago negro como alguém que usa a feitiçaria de um poder sombrio superior é fácil de visualizar e representa bem este túnel, mas em outras escalas a feitiçaria está presente em qualquer ato intencional e consciente de maldade. Esse agente entende que a árvore da morte não pode ser mantida por muito tempo e, decidido a tirar o maior proveito possível antes da destruição final, opta pelo mal.

 

11 (I-II) Amprodias (Suicídio)

Sombra do Louco

O terceiro túnel que liga a Thaumiel é o daquelas pessoas que, entendendo que a árvore da morte é por si só decadente e que esconde em sua própria estrutura a essência de sua destruição, não vê outra solução senão destruir a si mesmo em antecipação da destruição do todo. Essas pessoas também optam pelo mal, mas levam seu ódio ao cosmos a última consequência acabando com sua própria vida numa tentativa de escapar do sistema.

 

Considerações finais
 
Embora essas explicações possam dar a entender que a Árvore da Morte só existe em grandes instituições, seitas e organizações, devemos considerar que o aspecto sombrio pode estar presente em qualquer manifestação. Mesmo uma relação a dois pode ser qliphotica. Ainda mais, é possível e bastante comum sabotarmos nós mesmos e assim fazemos sempre que nos desvirtuamos do caminho de nossa verdadeira vontade.

 

Rápidas Análises Qliphotica

Com base no que foi passado tentamos estruturar duas árvores da morte para servirem de comparação.

Este primeiro exemplo foi escolhido para mostrar como é muito fácil ver os mecanismos de escravização dos outros, particularmente um tão reforçado atualmente como a alemanha nazista. Por outro lado o atual sistema ocidental também tem um viés escravizador que muitas vezes passa despercebido.


Qlipha

Terceiro Reich

Ocidente

I. Thaumiel

Mönch mit dem grünen Handschuh
(O monge da luva verde)

Elite Oculta (?)
(“Illuminati”, “sionistas”, “reptilianos”, etc..)

II. Ghogiel

Contrainformação e Naziesoterismo
(Heinrich Himmler, Der Stürmer, Julios Evola, Savitri Devi Mukherji,
Karl Maria Wiligut)

Grande Mídia
(Thomson-Reuters, Time-Warner, News Corporation)

III. Satariel

Gestapo
(Walter Schellenberg, Espionagem, Bücherverbrennung)

G8
(NSA, CIA, MI6, GCHQ, etc…)

IV. Gma’Asheklah

Fascismo

(Lebensraum, Dr. Hjalmar Schacht )

Indústria Petroquímica
(Exxon Mobil, Chevron, Bayer, Basf, etc…)

V. Golachab

Militarismo
(Invasões, Präventivkrieg, Holocausto, Einsatzgruppen)

Indústria Bélica
(Lockheed Martin, Constellis Holdings, Boeing, etc…)

VI. Thagirion

Adolf Hitler

(Führerprinzip, Gleichschaltung)

Elite Financeira
Bilderberg Group, Fórum Econômico Mundial, etc…)

VII. A’arab’zmak

Propaganda e Totalitarismo

(Lebensorn, Joseph Goebbels)

Show business e Politicamente correto
(Comcast, Disney, Sony, Viacom, etc..)

VIII. Samael

Filosofia e Ciência Nazista
(Nietzschismo, Darwinismo Social, Eugenia,  Racismo, Joseph Mengele)

Controle da Informação
(Silicon valley: Google, Facebook, Amazon, Apple, Microsoft, etc..)

IX. Gamaliel

Ideal Nazista

(Volksgemeinschaft, Herrenvolk, Richard Wagner, Leni Riefenstahl, Albert Speer)

American Way of Life

X. Nahema

Povo Alemão

Consumismo Global



A segunda análise traz duas aproximações genérica para facilitar o reconhecimento de uma natureza Qliphotica em cultos e organizações políticas. O primeiro caso é um bom exemplo de árvore da morte de ação particular, e o segundo de ação coletiva, embora é claro uma coisa afete a outra. Note que em ambos os casos em Thaumiel temos alguém que sobrevive ao desmoronamento de toda estrutura e que pode facilmente fundar outro grupo para reiniciar o processo de vampirização. Outro ponto interessante é que nestes exemplos fica clara a natureza fractal destas estruturas. Assim com a árvore da vida cada qlipha tem dentro de si uma mini árvore da morte. Dentro da Gestapo certamente os membros e subdivisões se organizam de modo semelhante, assim como o Politicamente Correto que rege o que é ou não pecado no mundo moderno tem expressões em todas as outras Qliphas.

Qlipha

Grupos Religiosos

Grupos Políticos

I. Thaumiel

Alta hierarquia

Alta Cúpula

II. Ghogiel

Boataria

Desinformação

III. Satariel

Tabus

Censura

IV. Gma’Asheklah

Lavagem de Dinheiro

Lobismo

V. Golachab

Repressão

Militancia agressiva

VI. Thagirion

Líder do Culto

Caudilhismo

VII. A’arab’zarak

Monopólio Social

Pão e Circo

VIII. Samael

Doutrinação

Propaganda

IX. Gamaliel

Promessas da fé

Ideologia

X. Nahema

Cultistas

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