sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Estação de Akeldama
O Selo Cruzado de Qayin Sator
O primeiro Selo Cruzado da Linha Akeldama é o do semeador das Sementes de Poder e Sabedoria, o Fundador do Segredo e das Artes Sagradas da Feitiçaria verde, é o Ponto Primordial do Fogo de Nachashel manifestado no Homem e na Mulher, sendo o primeiro aspecto do Mestre e o Criador do Caminho em si que é estabelecido e delineado pelos passos Dele, abençoando e amaldiçoando o solo pela impressão do Espírito deixado sobre ele, fazendo o caminho serpentear para a esquerda longe de onde o Decreto Demiúrgico tinha sido destinado a liderar, causando, ao contrário, o florescimento em direção a Realização Sem Lei da Libertação e o Desabrochar dos Milagres do Outro Lado brotando da Terra Negra como a recompensa daqueles que merecem. Através deste Selo Cruzado o Mestre Qayin manifesta-se como o Progenitor dos Ceifadores, o Fundador da Linhagem Qayinita e semeador das Sementes Enspiradoras não só através da Sua descendência, mas também pela semeadura dos Jardins de Malkuth com os fragmentos incursivos e incisivos da Luz Negra do Sitra Achra.
Aqui, a fórmula ‘Sator Arepo Tenet Opera Rotas’ torna-se especificamente relevante para os mistérios desta Cruz de Akeldama e relaciona-se com Qayin como o Semeador através do Trabalho de Reversão (Arepo sendo a operação inversa), com grande esforço e ajuda dos Mestres da Roda. A Roda representa a força do destino que Ele supera, a própria Linhagem Sanguínea circulando através Dele e também a Roda da Foice que serve para colheita, assim acessando a Fonte da Quintessência como sua carruagem, fortalecendo seu fogo com o que é colhido pelo mundo e, de forma retificada, levado ao seu núcleo.
O Pater Noster e Alpha e Omega contidos dentro da antiga Fórmula Sator, também chamada de “o Latim do Diabo” dentro de certos ambientes culturais, também são de maior relevância, quando abordados e percebidos a partir da nossa Perspectiva Qayinita, pois de fato o Sator é Nosso Pai, o Azoth (A e O) do Aspecto Espiritual da Divindade Irrefletida manifestado deste lado do Tehiru, e o começo e o fim do Caminho de Nod, e o começo e o fim de todos nós, dentro e através dEle, tanto na Terra como nos Mundos Além.
Este Selo Cruzado é o da Semeadura das Sementes da Mudança e do Tornar-se, regado com o Sangue do Sacrifício, imitando a Semeadura do Primeiro Impulso da Transformação de acordo com a Vontade Pensante em oposição à Condição Cósmica, portanto, um abridor dos caminhos como quando a semente germina e cresce, assim o faz com um poder que obriga a estagnação e a estase a ceder para a renovação e a multiplicidade, permitindo a Liberdade para aqueles que honram Qayin nesta Estação da Cruz de Akeldama e que saibam como (e têm
a vontade) semear as sementes da colheita desejada, cuidando com amor e ódio, protegendo e cultivando para a consecução.
Através deste selo, eventos futuros podem ser postos em movimento afetando suas causas invisíveis, semeando o que virá a existir ou o que deve ser manipulado para sua ruína, criando assim um ponto de prognóstico da mesma maneira de que tudo que é semeado pode dar uma pista sobre o que será colhido e, portanto, a adivinhação empregando elementos do reino verde pode dar, sobre a forma ativada desta cruz, ou por sua luz, verdadeiras revelações e em outros contextos relacionados, tem a funcionalidade ainda de Alteração do Destino através da Manipulação de Causa, produzindo os Efeitos desejados, pelo Poder e Graça de Qayin.
Pelos Pontos deste Selo Cruzado, o Mestre é manifestado como o semeador de doença ou saúde, riqueza ou pobreza, amor ou ódio, remédio ou veneno e vida ou morte, tudo pelo poder da Única Semente do Espírito expresso através da vontade, se concentrando num tal poder no Ponto da Sementeira, dando-lhe direção e cultivando-o para a manifestação desejada, alcançando assim os Frutos Proibidos da Vida, semeando a Morte contra tudo que está no caminho da realização.
Nos locais mais práticos, diferentes tipos de sementes podem, nesta Cruz de Qayin, ser abençoadas ou amaldiçoadas, de modo que sua semeadura posterior, ou de outra forma, provoque benefício ou malefício, através da capacitação das primeiras Mãos Ardentes que semearam na terra e assim expandiram o próprio domínio e autonomia sobre os campos do destino que Ele gerou, portanto como Ele semeou, os da sua semente irão colher.
De acordo com o simbolismo e codificação da Gnose, estabeleceu-se o principal elemento relacionado com a planta desta Estação de Nod, e o aspecto de Qayin ligado a ele são as sementes das plantas trabalhadas de determinada forma e nenhuma outra, como, por exemplo, no contexto do carregamento de fetiches específicos de aspecto de Santo Sator que requer sementes de 49 plantas diferentes de certa relevância, a fim de ancorar e assentar parte da essência do nosso Mestre que manifesta-se através deste Ponto de Seu Ser e Tornar-se. De maneira semelhante, dentro de operações similares, o Chifre da Abundância da Qalmana Velada é criado pelo carregamento de um chifre de touro com 49 tipos diferentes de sementes relacionadas ao Negro no Verde que são conhecidas por ajudar em questões de sorte, riqueza, generosidade, se assemelhando assim ao Chifre de Semente de acordo com a tradição carregada durante os Seus trabalhos em conexão com os diferentes estágios de Akeldama.
Um atributo mais esotérico e metafórico deste selo em conexão com sementes é a semeadura de ideias dentro dos campos de pensamentos do homem, relacionando isso com a autoridade do Mestre sobre todo tipo de barro, possuindo a força ígnea da Chama Negra para marcar em tais campos da mente Sua própria vontade, tornando possível dentro desse cenário, erguer Seu lugar de feitiçaria para mudar ou controlar ideias de acordo com a necessidade.
Este primeiro Selo Cruzado do Caminho de Akeldama é também um Ponto de Iniciação, através do qual aspectos de Sua graça podem ser invocados e uma centelha de sua própria Chama Interior pode ser lançada nos pomares de Qayin, mas não para o enriquecimento do seu aspecto passageiro e sim das suas Regiões Perpétuas do Espírito, aumentando assim o Negro no Verde, e podendo iniciar a jornada no Caminho de Nod. Recebendo sobre Si a Maldição que foi colocada n’Ele como uma Bênção para alcançar Sua coroação, essa semeadura inicial, por meio de Sua Providência, leva o caminho individual em direção à iniciação.
Dentro de um contexto mais esotérico, o aspecto manifesto através deste Selo Cruzado é também o Senhor da Semente Esmeralda do Lado Noturno de Vênus, o Portador do Ponto Lucífero e da Gnose herdada da Serpente Astuta que foi semeada interiormente e levada a florescer e espalhar-se através de Qayin e Sua Santa Irmã-Noiva, mediante seus trabalhos como o Sator semeando o Espírito no Acre Sanguíneo em ambos os aspectos internos e externos. Esta primeira Estação de Nod é assim fortemente manifestada como as sementes do Ser de K-Ain, a Serpente, Homem e Mulher, que germinam o Dragão dentro do ser para alcançar a libertação permitindo a liberação e invasão Atazótica para em todas as instâncias quebrar e estilhaçar o que está confinando o Espírito.
O Selo Cruzado de Qayin Consitor
O segundo Selo Cruzado da Linha Akeldama é o do Plantador das Teias do Conhecimento, o Senhor dos Jardins do Éden Recuperado e dos Campos Sem Fronteiras da Boa Colheita, sendo o aspecto do Mestre Qayin que, espalhando as sementes de Sua Vontade e Espírito nesta Estação da Cruz, alcança sua Germinação e Florescer, tornando possível a realização de desejos eivados com os Impulsos Acósmicos do Outro Lado, ligados às Sementes de Fogo plantadas no interior e fora, desabrochando com o Verde que traz o Negro Iluminador espalhando-se como Fogo Inspirador pelos campos espiritualmente inférteis de outrora onde o Fogo Divino tinha sido diluído a tal ponto que alinhava os elementos grosseiros do Tetragrama para subjugar-nos totalmente.
Neste Selo Cruzado, o Mestre é manifestado como o Retificador da Terra Amaldiçoada e Fertilizador de Solos Estéreis, possibilitando o plantio e replantio daquilo que, a partir de Sua própria semeadura, torna-se forte e traz aspectos não naturais para a natureza, abençoando-a mesmo que originalmente tenha sido amaldiçoada intencionalmente pelo seu criador ignorante. O solo do Demiurgo foi amaldiçoado primeiramente com a expulsão de Adão, e mais tarde o exílio de Qayin, mas foi redimido através do Espírito do Mestre (e de Sua Noiva), tornando-se novamente capaz de aceitar o plantio e o crescimento da Santidade.
Este é um selo pelo qual os resultados da semeadura são abençoados até a plena germinação, sendo fortalecidos e protegidos de morte prematura, permitindo que cresçam até a frutificação e, mais importante, é o selo com o poder de replantar e restabelecer o que já está germinado e fazer crescer em novas áreas onde seus efeitos podem ser causados de formamais instantânea e direta, seja dentro dos solos de campos e jardins terrenos ou dentro dos corações e mentes dos homens.
Através desta cruz de Akeldama a plantação é mantida abundante e protegida e suas bênçãos se voltam contra inimigos tornando estéreis seus campos, causando ruína àquilo que havia sido cultivado, antes que eles possam colher os frutos desejados de seus trabalhos, assim as bênçãos são removidas, apenas maldições permanecem, e onde a graça de Qayin não é ganha, nada além de maldição será colhida, pois tudo o que sustenta neste Selo Cruzado também pode arruinar.
O Mestre Qayin através desta cruz detém o poder de fortalecer os poderes das plantas, concedendo poderes atazóticos a elas através da sua própria Força de Espírito, tornando mais forte o Negro no Verde, mostrando que esta cruz serve de forma variada para feitiçarias dentro do Seu Ponto Verde na Caveira que, quando devidamente ativadas, consagram e selam o campo para servir ao funcionamento de toda a Feitiçaria Verde, concentrando o poder dos cadáveres ou mesmo dos corpos vivos de pé e de todos os habitantes do Reino Verde para a consecução de metas que exigem suas influências para se realizarem.
Este Selo Cruzado é também uma porta para o Mestre em Seu aspecto como Portador da Chama da Sabedoria e o Iniciador nos Mistérios das Legiões de Akeldama, dispensando através do selo, visões, inspiração ou intuição Sua Gnose para os escolhidos e os abençoados, concede uma visão clara da aplicação oculta das plantas e dos meios pelos quais seus poderes espirituais podem, dentro dos contextos da feitiçaria, ser efetivamente aproveitados.
Nos trabalhos relacionados à obtenção de tais benefícios através deste selo, sua forma refletida e enlaçada ao aspecto corretamente ativado, pode ser moldada como esculturas nas quais as Velas são primeiro sigiladas e depois ungidas com óleos e revestidas com as ervas dos sonhos e da intuição, para depois serem acesas dentro de uma lamparina de vidro tingida de verde sobre a qual tenha sido escrito o Sigilo Chave da Sabedoria de Qayin com tinta preta sete vezes, a fim de lançar uma luz verde encantadora que através da escuridão dos sonhos possa levar o digno até o Distribuidor da Iluminação do Negro no Verde. Em outras fórmulas relacionadas, este Selo Cruzado também pode ser diretamente empregado como o Ponto sobre o qual o Filtro do Sonho, Tintura ou Infusão, possa causar a abertura dos Portões e Caminhos Oníricos. Quando se trata do carregamento dos fetiches de aspecto específico deste Caminho de Nod, raízes e mudas de plantas são requeridas, isto em contraste com a fórmula da Primeira Estação de Akeldama que foca exclusivamente no brotar da sementes, dando certas dicas para se ter a astúcia da natureza ajudando na obra do nosso Mestre.
O Selo Cruzado de Qayin Arator
Este Selo Cruzado da Linha Akeldama é o do Lavrador do Norte, é o Leme de todo Solo da Terra e do Barro da Vitória. Ele é o Abridor dos Caminhos da Realização e do Desejo, sendo o aspecto do Mestre Qayin que rasga a terra penetrando profundamente nela com Seu arado para reestruturá-la com força e implantar Suas Sementes de Mudança e propagação espiritual de Sua própria Luz Sagrada, conectando-a incessantemente ao Outro Lado e replantado a Escuridão do Espírito para a Floração Atazótica e Invasiva qee causa as quebras da Essência Divina e de forma Impetuosa introduz o Tornar-se do nosso Mestre que se encontra no lado interno do Tehiru.
O Mestre Qayin é representado através do Reflexo Ctônico do Arado Estrelado e do Crânio no Pólo do Céu, e Seus poderes são trazidos para a Terra a fim de cortarem e abrirem os sulcos como Portais ou Feridas no Ventre Fértil do campo, permitindo que as Almas e Espíritos deste Selo Cruzado ascendam das Profundezas para dividir conosco as Colheitas dos Jardins do Outro Lado. Sendo assim, é possível brotar a ilegalidade nesse lado do Tehiru e colher os Frutos dos Dragões do Outro Lado.
Neste contexto, esta cruz se conecta de diferentes maneiras esotéricas com as Sete Estrelas do Arado, ecoando os poderes que os unem, tornando-as acessíveis de formas e modos diferentes àqueles que podem compreender tais forças dentro das fórmulas relevantes deste Trabalho.Ao estabelecer os Sulcos Astrais que abrem certos Pontos Celestes de Ingresso, Egresso e Congresso para outros planos e impregnando a Escuridão com a Luz Ardente das Estrelas Caídas, este Selo Cruzado pode ser relacionado a todos os papéis de Qayin expressos através de Seu aspecto como o Lavrador que conecta as artes agrícolas com forças além dessa realidade. E também a Sua lavra no nascido de barro põe em movimento a Roda Laminada, cortando através daquilo que deve ser aberto, para ordenar e libertar o Espírito ou para semear seu Espírito onde a sua influência Atazótica pode causar o desejado florescer libertador e, assim, pela mão esquerda de Deus tudo pode ser colhido tudo de volta para o Outro Lado, defendendo o Caminho Sem Pensamentos em direção à Plenitude da Nihilidade.
Este arar os sulcos sinistros é também Seu ato de abertura vigorosa de caminhos dentro do contexto da Obra de Akeldama, descartando tanto elementos estéreis quanto ervas daninhas indesejadas no caminho e enterrando-os onde estavam antes de ser revelado o solo fértil escondido debaixo da superfície. Este solo revelado é apto a receber aquilo que deve ser semeado e é regado com o sangue daquilo que deve continuamente ser sacrificado, isso antes que se possa cultivar e colher adequadamente. Os poderes de Qayin através deste ponto podem mudar eventos e condições, tornando-os mais receptivos à força de penetração da vontade e do Espírito, auxiliando na alteração desejada do destino e preparando o campo para tais manipulações da feitiçaria.
Dentro dos cenários mais exotéricos da prática da feitiçaria, esta Estação de Nod e suas forças relacionadas são imensamente fortes e eficazes quando empregadas em conjunto com a Chave de Abertura do Caminho do Mestre, pois dentro de tais fundamentos essa chave serve para atravessar os obstáculos que impedem a realização da vontade de alguém e pode forçar a abertura dos caminhos fechados usando borda afiada de Sua Lâmina para cortar tudo o que deve ser derrubado no caminho da realização dos desejos justificados de alguém.
Como o lavrador, nosso santo Qayin também foi o primeiro domador tanto dos bois quanto dos cavalos, possuindo o poder de encantamento que une os instintos animalescos para servirem a uma Causa Superior, elevando-os pela concessão do Bom Propósito. Concentre-se, assim, em nosso feitiço, este Selo Cruzado de Akeldama serve ao funcionamento de subjugação e controle, quando a vontade de outros deve ser quebrada ou domada para realizarmos o que precisa ser feito, mas tal domesticação não é meramente projetada para fora em direção aos outros, mas também, e mais importante, para dentro, como por exemplo quando os próprios aspectos da argila precisam ser domados, subjugados e controlados para servir ao Fogo que eles naturalmente restringiriam.
Nesta Estação da Cruz, o caminho aberto é avermelhado pelo sangue de Abel derramado como sacrifício para as Forças Subterrâneas. Assim as fumaças de Seus holocaustos por tais ações fez o Verde se tornar sagrado, e este é, portanto, um dos Pontos Liminais dentro de Akeldama que é cruzado pela Linha Pesha e é como tal um passo ascendente para a Coroa Espinhosa do Assassino, significando assim os mistérios cruciais relacionados à abordagem iniciática (e seus meios de realização) revelada diretamente pelo Mestre para usarmos de bom grado em sacrifícios sobre esta cruz que pode nos dar a Grande Colheita.Nesta Estação da Cruz, o caminho aberto é avermelhado pelo sangue de Abel derramado como sacrifício para as Forças Subterrâneas. Assim as fumaças de Seus holocaustos por tais ações fez o Verde se tornar sagrado, e este é, portanto, um dos Pontos Liminais dentro de Akeldama que é cruzado pela Linha Pesha e é como tal um passo ascendente para a Coroa Espinhosa do Assassino, significando assim os mistérios cruciais relacionados à abordagem iniciática (e seus meios de realização) revelada diretamente pelo Mestre para usarmos de bom grado em sacrifícios sobre esta cruz que pode nos dar a Grande Colheita.
52 Estaçoes das Cruzes de Nod
Os selos cruzados revelados neste Terceiro Livro do Falxifer estão entre as ferramentas e armas mais práticas e úteis dos qayinitas, já que eles não apenas representam e ligam-se a formas e caminhos específicos do aspecto do Mestre Qayin, mas também às virtudes feiticeiras correspondentes a cada um deles, tornando-os um meio para alcançá-Lo dentro dos ritos de comunhão e invocação e como estradas que se formam delineando com os Seus passos, assim como pontos de evocação através dos quais Seu poder pode, além de estar assentado ou ligado por meio de consagrações que lhe dá alma, também ser direcionado para dentro e para fora a fim de criar mudanças necessárias em harmonia com Sua Boa Causa e uma vontade alinhada para serví-Lo.
Estas são as Suas Assinaturas de Espírito que pertencem aos 13 aspectos, degraus, caminhos ou portais de cada uma das Quatro Linhas do Caminho de Nod, consistindo das três linhas principais de Akeldama, Gulgaltha e Sitra Achra e mais a Linha Pesha (às vezes também mencionada como a Linha Exlex) que percorre cada uma das outras três, provocando seu estabelecimento e abrindo-as para a realização final, coroação e a liberação transcendente.
Portanto, a Linha Pesha é uma linha oculta e liminar, possuindo conexão e atributos de todos os outros três caminhos principais, pois ela cruza e existe dentro de todos eles e pode assim ser vista como a “linha mista”, contendo propriedades sem leis das 3 linhas principais dentro de si, realizando seu trabalho com a ajuda dos espíritos das plantas, os mortos, os daemons e outras forças do Fogo Irrefletido tanto neste quanto no Outro Lado para o qual sua ilegalidade desnatural conduz, assim esta ilegalidade em seu zênite não apenas rompe as leis mundanas do homem escravizado, mas também aqueles fundamentos dos próprios opressores cósmicos e é intrinsecamente uma Virtude Essencial da Luz Negra.
A Linha Pesha pode ser mantida escondida ou permanecer misturada dentro das outras três linhas de Nod, o que foi o caso anteriormente em ambientes públicos desses ensinamentos, ou com seus Pontos-Chave divulgados mostrando que também possui sua própria Linha Revelada e um Caminho Individual de Nod, que é o que nós fomos instruídos a fazer aqui neste livro para observar melhor certos aspectos e poderes cruciais do Mestre, auxiliando assim na expansão de Suas influências através dos Pensamentos e Ações de Seus adeptos, ao mesmo tempo que sublinham aspectos que outros sentem a necessidade de evitar ou negar, deixando claras as diferenças entre o Nosso Caminho e todos aqueles outros com os quais não temos nada além de algumas formas exotéricas, nomes e palavras em comum, enfatizando assim o ethos, a postura, a perspectiva e dura realidade concernente ao Trabalho e Tradição, incorporando assim a Corrente 182.
De acordo com a atual estratégia da corrente e os princípios dos Espíritos, por intermédio dos quais esta obra se manifesta, apresentaremos essa Linha Fora da Lei em toda sua forma individual e separada, tornando-a mais acessível, apreensível e empregando seus poderes de forma mais atingíveis por uma questão de estabelecer enlaces espirituais aos aspectos relacionados ao Mestre e ao emprego de Sua feitiçaria dentro de um contexto de oposição às forças repressoras das leis tirânicas e corruptas do homem que refletem os decretos de sua escravização demiúrgica, assim como enfatizando sua imanência liminar dentro de todas as outras linhas de Nod.
Quando se trata da sucessão correta das Linhas de Nod, existem diferentes maneiras pelas quais a Linha Pesha pode ser posicionada, pois ela corre paradoxalmente através de todas as outras Linhas e suas Estações de Nod simultaneamente, porque sem o impulso antinomiano de transgredir conscientemente contra o ímpeto demiúrgico, nenhuma delas jamais teria existido, mas dentro do Esquema Iniciático e dos ensinamentos delineados pelas 52 Estações de Nod, conforme descrito neste Livro de Qayin, a Linha Pesha é estabelecida como a Segunda Linha. Isto porque suas influências e aspectos mais evidentes entram em cena depois que Qayin já se estabeleceu como o Primeiro Rebento, aparentemente colocando alguns dos Pontos Verdes de Akeldama antes dos pontos mais óbvios e influentes da Alteração do Destino, em conexão, por exemplo, com o grandioso título de Qayin como Primeiro Assassino, mas esta é uma simplificação consciente permitida apenas por uma questão de praicidade, pois na verdade não há nenhum aspecto do ser e do devir de Qayin (e de Qalmana) que não seja infundido e impelido pela Essência Sem Lei e Transgressoras do Impulso de Pesha que é a expressão principal da Vontade azerática dos Onze que estão sempre transgredindo e em conflito com as limitações dos Dez planos.
Em concordância com esta revelação pública da Linha Pesha de Nod, torna-se também importante enfatizar e trazer à tona os rígidos tabus tradicionais que proíbem qualquer um ligado à “aplicação da lei” de trabalhar dentro da Corrente Qaynita, porque o Mestre Qayin é o Primeiro Santo dos que estão fora dessa lei e, portanto, o primeiro combatente dos Lacaios da Lei, por isso é claro que não se pode, por um lado, explorar os outros em nome de leis corruptas desprovidas de qualquer justiça real, e por outro lado buscar aquilo que é justo e que pode libertar não só a si mesmo, mas também a todos os outros que são ensinados a lutar por essa libertação.
Assim, se alguém se coloca livremente do lado dos Executores das Leis Demiúrgicas conforme manifestadas mundanamente pelas leis tirânicas dos governos mundiais, este escolheu uma posição oposta àquela de Qayin e Sua Tribo e não colherá nada além de maldições se aproximando do Caminho de Nod de alguma forma. Sendo este um dos muitos contextos em que o desejo fantasioso e inadequado será inútil para eles, pois mesmo que eles tentem enganar os outros a acreditarem que são algo que eles essencialmente não podem se tornar, eles irão, no devido tempo, experimentar a loucura de seus caminhos e sofrer o suficiente para se arrependerem de todas as suas escolhas erradas e falsidades, assim, todos esses indivíduos são avisados e desaconselhados a colocar os pés sobre o caminho destinado a Outros. Proibições como esta são as causas do por que muitos amargurados cadáveres atravancam os caminhos de seus superiores no futuro, mas quando chegar a hora da Colheita, a Foice cairá e limpará o caminho à frente. Portanto, não ser impaciente, mas ter fé e esperança, enquanto espera pela Bendita Estação da Boa Colheita.
* * *
Quando se trata das formas dos selos cruzados, podemos primeiro abordar o fato de que cada uma das quatro linhas tem sua própria anatomia esquelética fundamental que uniformemente estabelece a sua estrutura principal que então dá lugar às 13 manifestações específicas do aspecto da Estação da Cruz de cada Linha com os elementos que montam cada um desses fundamentos esqueléticos.
O fundamento compartilhado por todos os selos das 4 Linhas e o motivo pelo qual todos eles são chamados de Selos Cruzados é pelo fato de que todos são construídos sob a forma de uma cruz, tendo cada um 3 Pontos principais de Poder Interno enviados para fora através das 7 pontas de seta, com a exceção de cada Cruzamento do aspecto consagrado dentro da Décima Segunda Estação de cada Linha que em vez de 7, possui 13 pontas de seta direcionadas que implicam 7×7 amplificações de poder e comandam o Empoderamento Atazótico de 7 × 7 = 49 para a culminação da kelim/quebra de 49 = 13 que segue manifestando-se plenamente dentro da Décima Terceira Estação Final de cada Linha de Nod.
Os 3 Pontos Negros principais de cada Selo Cruzado devem ser entendidos como os Pontos-Semente do Poder/Espírito e os principais pontos de ativação inflamados durante qualquer trabalho ritual realizado através destes Selos, sendo assim os pontos esotéricos de contato tanto do Espírito do operador que trabalha a cruz quanto do Outro Espírito Duplo / Undécimo com quem se procura contato. De uma outra perspectiva, o Ponto Horizontal da Cruz inferior pode ser entendido como correspondendo ao Espírito do operador conectado ao Espírito do Mestre, enquanto os Pontos Verticais à esquerda e à direita dos braços da cruz criam o limiar de 2/11, mantendo-o aberto para possibilitar a subida, descida, ingresso, congresso e egresso do Poder, sendo direcionado e concentrado durante o trabalho.
Há muitas maneiras de entender e experimentar o significado, a relevância e os poderes desses Três Pontos-Sementes das Cruzes de Nod, e através da experiência e da Gnose, seus significados e enlaces mais ocultos serão revelados à medida que se conectam aos conceitos e aspectos dentro da Obra Qayinita, estabelecendo-os como bloqueios, chaves e portais reais para os mistérios alcançados dentro deste trabalho.
Como as diferentes Cruzes de Nod pertencem a diversas influências, virtudes, forças e Espíritos relacionados a cada Estação específica de Nod, necessariamente haverá muitos elementos diferentes envolvidos quando se trata da formação, ativação e funcionamento delas. Esses elementos colhidos dos Reinos de Minerais, Plantas e Animais se harmonizam e se vinculam às forças relacionadas à esfera de influência de cada Estação e criam a base com a qual essências relevantes são oferecidas como pós, gizes, tintas, infusões, tinturas e incensos empregados durante o ritual de assentamento, ativação e funcionamento de cada selo cruzado.
Como exemplo podemos citar as fórmulas primárias das quatro Linhas de Nod, sendo que em suas formas mais simples há quatro diferentes misturas de elementos relevantes que, de acordo com a Tradição e a Gnose, podem se conectar à essência geral ou à virtude e natureza abrangente de cada Linha. Cada ‘fórmula-chave’ básica deve consistir em sete elementos diferentes que, quando unidos, criam um Ponto de Simpatia com a Linha que eles devem abrir e vincular. Fórmulas-chave básicas de Nod são, por assim dizer, os elementos primários que após a consagração são empregados para a elaboração das tinturas que mais tarde são usadas para a criação do giz e tinta ritual que frequentemente são utilizadas para o desenho dos Selos Cruzados.
Tais fórmulas gerais e simples das chaves primárias são posteriormente expandidas e mais estudadas quando se tornarem aspectos específicos ao se concentrarem em qualquer estação particular de Nod. Dentro das configurações para os sete elementos gerais são adicionados 2, 4 ou 6 elementos a mais que são especificamente conectados à estação em questão e ao aspecto do Mestre com o qual se pretende conectar, criando assim Fórmulas Específicas da Estação que consistem em 9 , 11 ou 13 elementos com as maiores adições, se forem corretas, conferindo maior foco e meios para as manifestações desejadas.
Fórmulas exatas são propositadamente omitidas neste livro, pois este é um dos muitos casos em que se espera que o verdadeiro praticante de nossa Tradição possua conhecimento e experiência suficientes com base nos ensinamentos que já foram disponibilizados e tudo o que eles, por sua vez, proporcionam de ferramenta para podermos decifrar tais meios codificados de acesso e, pela graça e iluminação dos Espíritos da Corrente, obtermos qualquer conselho e confirmação necessários.
O aspecto exterior do fundamento dos selos Cruzados pode ser simplesmente descrito da seguinte forma: o selo é riscado ritualmente, na maioria das vezes com a ajuda do pó consagrado, tinta ou o giz imbuído de Espíritos, elementos e virtudes extraídos do local correspondente ou relacionado com a Linha que deseja trabalhar. Em alguns casos especiais, o sangue de uma oferenda adequada pode ser usado para a pintura do Selo Cruzado, mas esta abordagem é principalmente reservada para certos casos específicos, exigindo o mais íntimo dos enlaces, para o qual o próprio sangue pode ser usado ( sendo uma das pouquíssimas ocasiões justificadas para tal ato) ou quando, pelo emprego de sangue animal, se deseja uma vigorosa dinâmica geral, estimulante ou um resultado sangrento refletivo, tal como ao invocar os aspectos mais irados do Mestre de Nod e Suas Legiões ou quando o trabalho por urgência precisa de uma excedente infusão de energia, a fim de tornar possíveis resultados mais rápidos ou mais tangíveis.
Sobre a Linha Akeldama especificamente vale a pena mencionar que uma abordagem muito adequada é empregar estacas afiadas (ou seja, varas com uma ponta em uma extremidade para que possa ser aprofundada no solo) colhidas ritualmente de árvores relevantes ou usar ferramentas consagradas de arar e colher para o ‘corte’ do Selo Cruzado diretamente no solo, pois a linha de Akeldama é idealmente trabalhada ao ar livre e perto de campos de colheita, florestas e outros lugares dentro de sua esfera de influência e em conexão com o Negro no Verde. Os riscos esculpidos de tais Selos Cruzados podem, em tais cenários, ser preenchidos com pós relevantes para semear poder adicional para as manifestações desejadas, assim o x pode ser preenchido com libação relevante, variando de vinho tinto a infusões ou mesmo sangue derramado em sacrifício para o justo assentamento de Akeldama a fim de, por meio de própria ajuda da regadura, florescer a sua essência mesmo antes dos passos gerais da ativação desses Selos de Qayin.
Assim, casos em que é necessário confinar ou focar no Trabalho, é possível desenhar um circulo anti-horário ao redor do selo, criando também uma área santificada em torno da forma real do Selo Cruzado onde suas influências afetarão de maneira concentrada tudo o que for colocado em sua proximidade. Isto é, por exemplo, muito útil ao dar muitas ofertas diferentes, consagrando itens maiores que dentro de tais contextos podem ser colocadas dentro da circunferência do círculo ou fazendo certas operações mais complexas onde outros elementos podem ser encaixados nas linhas principais, ângulos, círculos ou pontos de cada Selo Cruzado.
A marcação do Selo Cruzado deve, em qualquer caso, ser sempre feita em uma superfície adequada, permitindo o emprego dos elementos necessários relacionados à Linha trabalhada, e concedido um espaço suficiente para permitir a arrumação do trabalho sobre e em torno dele, conforme necessário, o que significa que o selo deve, na maioria dos casos, ser bastante grande.
Cada linha do Selo Cruzado é desenhada. A mente deve estar focada no propósito do trabalho e nos atributos associados à Estação de Nod e ao aspecto do Mestre que a assinatura empregada requer. Se isto for acompanhado pelo cântico da fórmula relacionada ou pelo Nome específico em relação à Estação que está sendo trabalhada, a mente se concentrará nos laços estabelecidos através dos elementos consagrados e harmonizadores com os quais o selo foi criado no solo e focalizará ainda mais a atenção nos Espíritos que estão sendo atraídos para o Eu.
Esses seres ligados aos Selos Cruzados, servindo ao aspecto relacionado do Mestre que governa cada Estação da Cruz, são as Legiões de Nod, consistindo de Espíritos e Daemons que guardam o Caminho de ambos os lados, guiando os Fiéis e agindo como os Mensageiros do Mestre. Portanto, deve-se sempre ter em mente que a cada ativação de um Selo Cruzado não somente o Mestre Qayin é chamado, mas também suas Legiões, que em si revelam certos segredos concernentes ao processo de tornar-se qayinita, tanto na Vida quanto na Morte e relacionados às realizações Iniciáticas de acordo com a distância percorrida no Caminho de Nod e o nível de Evolução Espiritual em direção ao nosso destino específico.
Um Selo Cruzado é desenhado momentos antes da contemplação e meditação sobre o trabalho e o aspecto aspirado deve sempre ter o prelúdio da invocação com uma oração que vocaliza a intenção da pessoa diante do Mestre. Isso pode idealmente ser realizado enquanto uma pessoa circula de forma anti-horária o Selo Cruzado que foi riscado, concentrando-se ainda mais nas forças internas e externas destinadas a serem contatadas e dinamizadas através do trabalho, colocando o próprio Eu mais firme dentro da corrente do Espírito que é invocado por tal cerceamento contra o Sol e em direção à esquerda. O selo cruzado é então regado com libação adequada (o tipo exato pode variar dependendo do trabalho, aspecto e linha, mas o rum geralmente branco ou vodka é adequado para a maioria dos aspectos e trabalhos por causa de sua relativa neutralidade e fortes virtudes gerais de dinâmica) que na maioria dos casos deve ser pulverizada três vezes em uma fina névoa diretamente da boca sobre o selo com a intenção de misturar os próprios poderes essenciais, projetados com a libação através da inclusão da própria saliva (e hálito), casando assim os aspectos internos com os externos6 representados pelo Selo Cruzado.
Alguns casos onde, por exemplo, estão sendo executados trabalhos perniciosos durante os quais os vestígios materiais do alvo são colocados, quando as manifestações mais iradas são contatadas ou os Mortos e outras forças não confiáveis estão sendo conectadas no trabalho, é mais aconselhável em vez de pulverizar a libação na boca, apenas cobrir parcialmente a abertura da garrafa com o polegar e três vezes gotejar a libação sobre o selo para regá- lo, isso na intenção de evitar, em tais casos, a vinculação pessoal indesejada ao trabalho e, assim, evitar o aprisionamento dentro da teia que pode ser atravessada através do Selo Cruzado empregado em tais ambientes. Após regar o selo riscado, é hora de dar-lhe a força, o Fogo da Vontade e do Espírito através do sopro de Amiahzatan, de Ruach, sendo o próximo passo na escada elementar depois do líquido da oferta anterior de libação. Um charuto é empregado para esse fim e para projetar a intenção com maior poder, vontade e para dinamizar os poderes alcançados e convocados através da linear. O charuto é fumado de modo que sua ponta incandescente seja colocada na boca e a fumaça seja exalada à força para fora de sua extremidade cortada, da qual habitualmente se inalaria a fumaça.
O cigarro invertido, pelo qual a respiração é filtrada através do fogo da ponta incandescente cuidadosamente dentro da boca, torna-se uma forma muito poderosa de mistura do Ruach projetado do Self com o Negro no Verde do tabaco, de maneira que, diferenciando da inalação usual da fumaça que ocorre de outra maneira durante o fumo normal de um charuto, projeta totalmente os poderes do homem e da planta para fora e para o receptor da fumaça, gerando um tipo muito mais marcial e vigoroso de dinâmica.
Dessa maneira, a fumaça deve ser dada ao conjunto do Selo Cruzado três ou sete vezes, mas antes que o charuto seja colocado sobre ou ao lado do Selo Cruzado em seu cinzeiro, a entrega da fumaça do tabaco e uma oferta adicional de fumaça de incenso é mais frequentemente dada a fim de ativar completamente certos pontos invisíveis por trás e além daqueles visíveis do Selo Cruzado ue está sendo trabalhado, e fornecer mais campos energéticos de manifestação em harmonia com o aspecto está contatando.
Aqui é preciso ser capaz de criar e empregar os diferentes tipos de incenso correspondentes a cada uma das Linhas de Nod, com base nas quatro fórmulas-chave primárias e em suas formas expandidas Específicas da Estação, para obter foco adicional. O braseiro ou o turíbulo é empregado neste ponto e é onde a correspondente mistura de incenso é queimada sobre brasas e se espalha sete vezes por todo o selo. A dinâmica pela fumaça do incenso e a aceleração pelo fogo continua através da conexão com a ativação concentrada nos três Pontos Negros da Semente de cada Selo Cruzado.
O que é realizado pelo arranjo e iluminação de velas adequadas, de preferência correspondentes em sua cor e combinações dessas Linhas de Nod do Selo Cruzado, é o seguinte:
Para Akeldama, velas metade superior verde e metade inferior preta (ou em três partes na forma verde, vermelho e preto na base).
Para a Linha Pesha, quatro velas escalonadas sendo divididas de cima para baixo em seções iguais de verde, vermelho, branco e preto.
Para a linha superior de Gulgaltha, metade superior branca e metade inferior das velas pretas.
E finalmente para a linha superior de Lahat wa-Aur Shachor, velas pretas pela metade.
Quando estas velas multicolores especiais não estão disponíveis, velas totalmente pretas ou mesmo velas brancas para uma oferta neutra de chamas, podem ser empregadas, mas tais alternativas concederão muito menos foco e harmonizarão menos com os tratados estabelecidos pelos quais as Legiões de Nod são obrigados a responder, concedendo assim menos poder, foco e segurança ao trabalho. Estas velas de antemão devem ser limpas, na maioria das vezes inscritas com selos, fórmulas ou petições e ungidas com óleos correspondentes ao aspecto contatado do Mestre e / ou o propósito do trabalho em mãos. As velas preparadas são então inseridas nos três Pontos Negros da Cruz. Dependendo do ferro na superfície em que o selo foi marcado, isso pode ser feito diretamente nesses pontos, assim como colocado dentro de três castiçais ou sobre três pequenas placas de terracota ou de metal sobre as quais cada uma delas é selada com a ajuda das gotas de cera quente. Estes três Pontos Sementes de poder são os próprios Buracos da Fechadura para a Abertura dos Portais do Espírito de cada Selo Cruzado e sua ativação específica e alimentação pela Chama Tripla é, portanto, um passo crucial do trabalho. Quando este passo é perfeitamente realizado, incorporando corretamente um aspecto exteriorizado das Chamas do Espírito, eles criam um Triângulo de Manifestação que reúne as essências do aspecto e dos poderes convocados que então fluem através das linhas, giram pelos círculos, culminam em os pontos centrais e se dirigem para fora em direção ao objetivo do trabalho através das flechas de cada selo e assim transcendem os limites de suas formas lineares estáticas, e pelos Três Pontos Negros inflamados em união sinérgica com suas Contradições Espirituais Invisíveis eles mantêm, aumentam e expandem os poderes que se manifestam através de seus aspectos ativados.
O processo de ativação de cada Selo Cruzado é, portanto, um processo exteriormente simples que somente pelo caminho da Gnose e do Espírito, tanto dentro quanto fora. Assim que o poder da vontade concentrada e a harmonia estabelecida entre o Eu e o ‘Outro” que se busca entrar em contato, manifestar e unir-se, torna-se verdadeiramente eficaz. Assim, o aquecimento e o acionamento dos Pontos nunca devem ser mal interpretados como meramente um processo mecânico externo de simplesmente acender algumas velas. Devem, em vez disso, ser sempre realizados como uma ação profunda, praticada nos planos interno e externo, conectando assim o processo externo ao interno. Somente pelos laços do Fogo pode ser realizado a iluminação das três velas, da mesma maneira que nos primeiros passos da ativação do Selo Cruzado, deve-se incorporar, portanto, uma projeção da essência interior misturada com a oferta externa que está sendo apresentada, que neste passo não é tão exteriormente fácil como a mistura de saliva com libação ou respiração exalada com fumaça, pois é preciso uma Vontade focada e um Espírito Desperto e Forte para simplesmente acender as três velas (sempre com fósforos e nunca com isqueiros) externalizando e manifestando um aspecto do Espírito individual dentro do trabalho, deixando a Chama Tríplice refletir em direção à Coroação prometida no Final do Caminho, onde as chamas da coroa consumirão de modo que nada mais restará senão K-Ain Triunfante.
O simples passo de acender as três velas deve ser uma projeção externa da Chama Negra Interior do Espírito, que – se realmente da Serpente-Semente que gerou Qayin – é o componente que faz com que o sangue invoque o Espírito e vira as chaves para o portal superior alcançado pela escada elementar e coloca o Fluxo Atazótico em movimento através dos pontos, linhas, círculos, ângulos e setas do Selo Cruzado, dando acesso àquilo que está além dos aspectos físicos de tais construções, mas que pelas impressões de Suas manifestações, Ele deixou em tais vestígios para nós Suas Assinaturas Espirituais e as ferramentas para as realizações de Sua Obra e Travessia de Seu Caminho.
* * *
Além das abordagens gerais dadas acima para o uso e ativação dos Selos Cruzados de Qayin dentro de um cenário com funcionamento de “base e lugar” no qual o selo pode ser corretamente entendido como uma forma tanto do altar quanto do fetiche venerado através dele, pode haver muitos acréscimos e abordagens alternativas que se abrem e se tornam possíveis após o trabalho inicial Iniciático com o selo em questão, que deve sempre constituir algum tipo de Pacto com o aspecto relacionado do Mestre, possibilitando a interiorização total dos aspectos. que deve ser assumido se o adepto andar em seus passos, e os pactos, quando firmados corretamente, devem ter obrigações e, em contrapartida, conceder poderes. As obrigações de cada Selo Cruzado devem ser pagas durante os ciclos de 7 e 13 (semanas, meses e anos) e os empoderamentos concedidos devem se expandir em reflexo às observações de tais deveres e tabus, que são aceitos como Restrições sobre o ego, criando a revelação da vontade e da disciplina da mente para a liberação do Self, sendo assim as únicas Boas Leis dadas pelos Sem Leis.
Entre as muitas práticas secundárias existentes e tipos mais especiais dos empregos desses selos, muitas abordagens se destacam o suficiente e serão de tal interesse para a maioria que, como tal, vale a pena mencionar, já que sabemos que elas irão atrair a maioria a se comprometer com algo que não são, e prontamente os levaria às maldições em vez das bênçãos do Caminho, mas tal é a natureza da Corrente, Tradição e Templo de Qayin, que como a chama que atrai e queima as mariposas, acaba por atrair muitos para se queimarem dentro da chama, pois mesmo quando recebem avisos claros, eles ainda pelo caminho de sua profanação provam sua própria baixeza e, como tal, não merecem nada a não ser servir de lenha para alimentar a chama.
Como por sua desgraça, os sábios aprenderão o que evitar e, outros por seus sacrifícios involuntários e sem conhecimento, farão a Corrente crescer ainda mais forte em suas manifestações mundanas. Este mencionado emprego especial do Selo Cruzado é uma interiorização, tanto física como espiritual, dos poderes que primeiro um adepto deve ter sido capaz de externar corretamente e manifestar através de todo o trabalho principal que pode ser conduzido através dele, tendo atingido a Gnosis da comunhão com o aspecto correspondente do Mestre, ganhando as licenças espirituais diretamente de Sua boca de fogo e ligando o self a Ele através do pacto que então é devidamente sustentado e pago com os sacrifícios exigidos e a adesão a todos os tabus e obrigações que formam a lei eficaz. Isso deve ser feito durante pelo menos três ciclos completos de tal cultivo específico do aspecto (3×3 meses sendo a quantidade mínima recomendada de cultivo dentro deste contexto específico).
Na descrição de cada Selo Cruzado de nosso Mestre Qayin, forneceremos outras peças do quebra-cabeça, algumas dadas claramente e outras em formas mais ocultas, para que a Orientação do Espírito seja direcionada, para que se possa realmente discernir o que é realmente oferecido e, também, mesmo que muito seja fornecido, nada poderá ser adquirido por aqueles que não possuírem esse Espírito, e assim todos os verdadeiros segredos de nosso Trabalho permanecerão salvaguardados. Além disso, deve ficar claro que nenhum desses Selos Cruzados pode ser apropriado, sendo que o próprio fundamento para a sua utilização dentro deste Terceiro Livro do Falxifer, é de que ao menos já se tenha cultivado um Altar-Trono do Mestre Qayin por pelo menos 4-13 meses.
E que cada um de nós seja justamente julgado por Qayin, Qalmana e as Legiões de Nod, de modo que Suas sentenças caiam sobre todos nós de acordo com nossas verdadeiras intenções, pensamentos e, mais importante, nossos atos.
Em Hoc Signo Vinces, aut Vinceris!
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