quinta-feira, 7 de junho de 2018

Serge Raynaud de la Ferrière



Serge Raynaud de la Ferrière (Paris, 19 de janeiro de 1916 — Nice, 27 de dezembro de 1962) foi um filósofo, psicólogo, engenheiro, arquiteto, lingüista, pintor, astrólogo, escritor, doutor em medicina natural, cosmobiólogo, cientista, professor francês, e fundador da Grande Fraternidade Universal, uma organização cultural mundial com ramificações em mais de 22 países.
Ele foi proposto para o Prêmio Nobel da Paz em 1962.Ele tem sido descrito como um gênio universal, um filósofo do mundo, líder humanitário e espiritual. Ele alcançou notoriedade através da imprensa e rádio, na Europa e na América, dessa forma emprestando credibilidade "científica" para a antiga disciplina da Astrologia.

Sua vida e educação

Em tenra idade já demonstrava uma alta intelectualidade e habilidades inatas em suas pesquisas para-científicas. Em 1928 aos doze anos de idade ele recebeu o prêmio Ernest Rousille como o melhor estudante europeu. Aos catorze anos, ele estava completamente absorvido por seus estudos universitários. Em 1935, aos dezenove anos de idade, graduou-se em dois cursos: Engenharia e Arquitetura. Ele demonstrava um interesse em psicologia, e começou a investigar o relacionamento do homem com o universo, culturas antigas, lingüística, filosofia, medicina, teologia, parapsicologia, e estudos metafísicos. Dr. De la Ferrière também estudou esoterismo. Com a idade de vinte anos ele começou a se interessar por ioga. Já com 21 anos, em 1937 ele ganhou o doutorado em Filosofia Hermética em Londres e no ano seguinte em Ciência Universal em Amsterdam.
Durante a Segunda Guerra Mundial, ele retornou à França e trabalhando como psicólogo começou suas pesquisas em ciências da astronomia e astrologia.


Como conseqüência da confirmação de suas previsões astrológicas, ele conquistou uma certa fama e popularidade na imprensa escrita e falada da Europa e Estados Unidos, dessa forma concedendo credibilidade científica ao antigo conhecimento da astrologia.

A Grande Fraternidade Universal



Todavia, a Yoga continuava persistindo como o ponto central do seu interesse. Então, sem descartar suas responsabilidades, atividades públicas, ou investigações científicas, ele moderadamente começou a participar de várias iniciações dentro da Ciência dos Grandes Rishis da Índia e Tibete, e os Yogis desta antiga tradição.
1944 - 1947, ele organizou associações científicas e deu muitas conferências onde comentava sobre suas avançadas teorias.
Em 1946, obteve o grau de Doutor em Medicina Natural. Durante o mesmo ano como Presidente da Federação Internacional das Sociedades Científicas, ele pediu ao governo francês para financiar uma expedição de pesquisa às antigas civilizações da América do Sul e devido ao fato de os políticos não se mostrarem favoráveis naquele tempo, ele teve seu pedido negado.
Em Fevereiro de 1947, ele estabeleceu a Organização Mundial de Cosmobiologia.
Em 12 de Novembro de 1947, Dr. Serge deixou a Europa e viajou para o continente Americano. Ele chegou a Nova Iorque e estabeleceu o primeiro centro da Grande Fraternidade Universal. O lema da Grande Fraternidade Universal é a Tolerância, Verdade e Paz. Depois de passar pela Guatemala, ele chegou a Caracas - Venezuela, em 17 de Janeiro de 1948, com o objetivo de fazer a sede principal da Instituição.


Uma vez que o Centro de Caracas está estabelecido, Dr. Serge encontra um lindo lugar em El Limón - Maracay, no estado de Arágua - Venezuela, onde ele decide construir um Ashram (retiro espiritual). Aqui ele irá oferecer uma educação gratuita para o público, o que inclui o estudo e a prática dos antigos ensinamentos tradicionais com o propósito de desenvolvimento espiritual, artístico e mental. Ele também estabelece um Colégio Iniciático, Centro Esotérico e Centro de Estudos livre de pagamentos, também um Centro de Meditação e um Instituto de Yoga.
Depois de uma estada ininterrupta de 17 meses na Venezuela, em 1949 ele viaja para Nova Iorque para presidir a Conferência Internacional da Paz celebrada no mês de Junho. De lá ele parte para Ásia através de Bruxelas e França.

Iniciações
Em 13 de Abril de 1950, em Hardward - Índia, ele participou do Ardh Kumbh Mela, uma peregrinação que ocorre a cada 12 anos onde todos os homens santos, rishis e sadhus se reúnem junto com seus seguidores esperando reconectarem-se e fortalecerem-se em sua essência. Aqui ele recebeu o nome de Mahatma Chandra Bala Guruji.


Na Maçonaria, foi Soberano Grande Inspetor, 33° grau, e Venerável Mestre.
Ele continua sua peregrinação para o Tibete, onde recebe o nome de Tdashi Sis-Sgan Cakya Rimpochech, alcançando, na lua cheia de Maio do mesmo ano, o quase inacessível cume do Monte Kailas. Depois ele visita os Himalayas, viaja através de Burma, Sião e outros países do longínquo Leste e vai parar na Austrália. Ele estabelece um Centro na Argélia – África, durante este tempo ele registra a Grande Fraternidade Universal, Fundação Dr. Serge Raynaud de la Ferrière com as Nações Unidas.
Ele visita 43 países estabelecendo a Grande Fraternidade Universal e seus ramos de Centros de Estudos de Sabedoria Universal, Ashrams, Colégios Iniciáticos, Institutos de Aperfeiçoamento, Institutos de Yoga, Serviços Sociais, etc., enquanto faz mais de 2.500 palestras e workshops em Universidades, Faculdades de Medicina, Rotary Clubes, Cruz Vermelha, Aliança Francesa, Centro Cultural, Escolas Públicas, Igrejas, Francomaçonaria, Templos, Capelas Rosacruzes e também Capítulos da Sociedade Teosófica.
Dr. Serge Raynaud de la Ferrière foi aceito e recebido em todo lugar com entusiasmo. Ele apresentava um ensinamento claro e equilibrado, tanto científico e metafísico, sem predominância de orientalismo ou ocidentalismo. Seus ensinamentos são muitos e variados, por exemplo: Budismo, A Bíblia, Filosofia, Ontologia, Geofísica, Cosmobiologia, Meta-Astronomia, Medicina, Ciência Hermética. Universidades e Sociedades conferiram a ele títulos e honrarias, e cientistas em todo lugar aderiram às suas teorias.
Uma vez retornando à Europa, ele deixa de usar suas vestiduras brancas que costumava usar durante suas palestras públicas e atividades e reuniões entre todos. Ele fixa-se em Nice, França nos Alpes Marítimos Franceses, onde ninguém pode reconhecê-lo, e começa a escrever os Propósitos Psicológicos, Volumes 1 até 36, e suas 61 cartas circulares, (até esse ponto ele já havia escrito os livros: As Grandes Mensagens, Yug, Yoga Yoguismo, Arte na Nova Era, e O Livro Negro da Franco Maçonaria, negro significando a cor da pólvora explosiva).
Sua literatura (mais de 100 livros) são textos de estudo da sabedoria universal os quais contêm a matese (síntese vivente), estradas para o caminho do auto-conhecimento e auto-realização.
O exemplo Arquetípico de sua vida permanecerá indelevelmente gravado na História dos Grandes Filósofos da Humanidade.



Grande Fraternidade Universal

A Grande Fraternidade Universal (ou G.F.U., e seu veículo A Missão da Ordem de Aquarius") é uma organização não governamental filosófica com ramificações em mais de 22 países fundada pelo filósofo francês Serge Raynaud de la Ferrière em 18 de janeiro de 1948.

Segundo ela própria:

atua no bem-estar social com escolas para crianças, campanhas de alfabetização, creches, bibliotecas, atenção aos presos, ligas femininas de assistência social, clubes desportivos ecológicos (infantis e adultos), atos recreativos, teatrais, artísticos, grupos de apoio a flagelados, colônias para idealistas, colégios iniciáticos, santuários para místicos, templos para meditação, ensinamentos sobre religiões comparadas, ciências, arte, filosofia, metafísica, esoterismo, psicologia etc.
A organização se auto-denomina não-sectária e apolítica. É inscrita na ONU como uma organização não governamental e tem um pedido de inscrição (ainda não validado) na UNESCO por ter colaborado com programas educativos. A G.F.U. possui 22 "estatutos universais" que podem ser encontrados em.

Origem
Em 12 de novembro de 1947, Serge Raynaud de la Ferrière e sua esposa Louise Baudin partiram do porto Le Havre, na França, no navio Oregon, rumo a Nova Iorque. Na realidade, o destino final sonhado era o Peru, mas eles nunca chegaram até lá. Após uma curta estadia nos Estados Unidos da América, com passagem pelo Panamá, chegaram à Guatemala no dia 2 de dezembro de 1947, onde foram hospedados pelo irmão de Louise. Depois de um período de palestras e passeios turísticos, embarcaram para a Venezuela, aonde chegaram no dia 17 de janeiro de 1948.
O casal Marcel e Denise E. que acompanharia o casal acima, havia chegado anteriormente à Venezuela num barco italiano e havia informado à imprensa sobre a chegada de Serge e sua esposa.
A Grande Fraternidade Universal foi inspirada, em parte, pelas atividades da "Union Spirituelle Universelle" (U.S.U.), um congresso permanente dos povos livres unidos, com o qual Serge Raynaud teve contato antes de viajar às Américas, organizado pelo Maha Chohan Kout Houmi Lal Singh, também chamado Cherenzi Lind. Este polêmico personagem, que se fez passar por um nobre monge tibetano, foi desmascarado pelo professor Giuseppe Tucci, da Universidade de Roma. Acabou sendo revelado que ele era um cidadão cubano a serviço da URSS. Serge Raynaud também se inspirou em Lanza del Vasto, cuja filosofia se afinava com os preceitos de Gandhi.



Ramificações
O fundador deixou quatro discípulos emblemáticos: José Manuel Estrada, Alfonso Gil Colmenares, Juán Víctor Mejías e David Ferriz Olivares. O movimento acabou se pulverizando em várias ramificações, sendo que as principais estão ilustradas na tabela abaixo:

A Grande Fraternidade Universal, fundada por Serge Raynaud de la Ferrière (1916-1962) e suas ramificações:

Jose Manuel Estrada
GFU Linha Solar (México1967)
Juan Victor Mejías
Alfonso Gil Colmenares
Gran Fraternidad Universal (Caracas1948)
David Ferriz Olivares
Magna Fraternitas Universales (Lima1990)
GFU Linha Solar – Redgfu (México):José Marchelli Noli e seus discípulos
Discípulos: Sergio Gil, Sergio Utchitel, Vicente Robles, Gazi Baik
Magna Fraternitas Universalis:José Miguel Esborronda
GFU Colégio Solar del Sur (Chile):José Rafael Estrada Valero e discípulos
Asociación Mundial del Saber / FISSFlorencio Vasquez e discípulos
MAIS (Mancomunidad de la América India Solar, México):Domingo Dias Porta
Bureau Cultural Mundial:Felipe Guevara e discípulos
Colegio Iniciático La Ferrière (México):Luis Murguía
Grupo de Tobías de Jesús Acosta
AGFU (Augusta Gran Fraternidad Universal, Venezuela):Pedro Enciso e discípulos
Grupo de Pablo Elías Gómez
Fundación Serge Raynaud de la Ferrière:Esteban Amaro e discípulos
Instituto de Yoguismo y Disciplinas Cuerpo Mente:Luis Hu

Referência bibliográfica
González, O. La Aurora de Una Nueva Era. Ed. GFU, Caracas; 1972
Álvarez, A. El Maestre – Cronobiografia. México, D.F; 1988
Alcalde. C. L. Movimientos Religiosos Libres. Editorial Concytec, Lima; 1988. Uma cópia está na biblioteca P. Felipe MacGregor, da Universidad Antonio Ruiz de Montoya, Peru: 
Raynaud, L.B. de. Los Falsos Maestros, Mi Vida con SRF. Caracas; 1991. 
Torres. C. El Maestre. Ed. Moreno-Troya. Guayaquil; 2006


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Cábala órfica


La Cábala Órfica' según la reconstrucción de Ernst Leuterer, Tarnhari.

Cábala Órfica es una expresión acuñada por el escritor chileno Miguel Serrano para referirse a una supuesta disciplina mística de la tradición ario-germánica que estaría emparentada con la tradición rúnico-armanista y el alfabeto kálico. Miguel Serrano, en muchas de sus obras ("NOS Libro de la Resurreción"; "El Cordón Dorado del Hitlerismo Esotérico"; etc) menciona la supuesta existencia de una "cábala aria" que sería muy anterior a la actual Kabalah judía. Según el escritor chileno la Cábala Órfica fue tergiversada y manipulada por el judaísmo, a base de la cual se habría creado la Cábala Judía.
Miguel Serrano utiliza también indistintamente la expresión Hiranyagarbha-Cabda para referirse a esta disciplina. Otros autores como Thomas Karlsson utilizan la expresión Cábala gótica o Cábala Upsálica. En los últimos años Hyranio Garbho ha popularizado la expresión Arte de la Minne inspirado en la obra y el pensamiento de Tarnhari. Según el filósofo chileno, es un error referirse a esta disciplina utilizando una palabra de origen hebreo como Cábala. Ello ha llevado que en su libro Opus Hermético se refiera a ésta como Arte, el Arte de la recuperación de la Memoria o Arte de la Minne.

Origen mítico
La Cábala Órfica se habría originado como consecuencia de la perpetración de un acto siniestro. Ese acto se halla íntimamente ligado con la historia de Moisés y el Éxodo Bíblico. De acuerdo con la enseñanza esotérica Moisés no habría pactado con Dios en el Sinaí, sino, más bien, con una entidad diabólica llamada "Y". Esto ha sido muy bien recogido por autores como John Baines en su libro El Hombre Estelar [1] e Hyranio Garbho en su Opus Hermetica. La entidad alienigena que tomó posesión del planeta produjo un desequilibrio, al expulsar de la Tierra al Espíritu de Energía Masculina. Ello hizo ingresar al planeta en la más oscura de las épocas, que los filósofos hindues llaman Kali Yuga. Pero la Tradición Hermética enseña también que a Orfeo fueron dadas las Claves Mántricas para exorcizar al planeta de esta extraña entidad. El conjunto de esas claves mántricas es lo que se conoce con el nombre de Cábala Órfica.

Historia
Las primeras referencias sobre una Cábala Órfica la hallamos en la obra de Ulrich von der Vogelweide. Este mago y vidente alemán dijo haber estado en posesión de un apócrifo del polémico manuscrito frisón conocido como Oera Linda. Ese apócrifo, escrito en kálico, contenía los cantos atribuídos a Orfeo que permitían exorcizar al planeta y retornar al equilibrio original. Ulrich von der Vogelweide heredó esa obra a su discípulo predilecto, el editor de libros ariosófico austriaco Ernst Lauterer, más conocido como Tarnhari. Tarnhari enseñó estos secretos a Guido von List, quien los plasmó en su libro Die Bilderschrift der Ario-Germanen. Según List los secretos de la Cábala Órfica fueron confiados a los rábinos judíos de Colonia con el objeto de ponerlos a salvo de la persecusión cristiana de Carlomagno. De este modo los judíos se habrían apropiado de la Cábala Aria, manipulándola y tergiversándola, y creando a partir de esa tergiversación una Cábala falsa, una anti-cábala, que vería la luz cuatro siglos después, entre los judíos del sur de Francia y España, en una época sincronísticamente coincidente con el auge de los cátaros en la misma región. List añade que la oculta militancia armanista de Johannes Reuchlin permitió desvelar este misterio, confirmando la autenticidad aria de la Cábala Órfica[2].

Teorías
Las teorías más ampliamente extendidas sobre la Cábala Aria o Cábala Órfica son las desarrolladas por los ariosofistas y por Miguel Serrano, en sus libros NOS y la Trilogía del Hitlerismo Esotérico. Pero en los últimos años han comenzado a popularizarse también las ideas del filósofo chileno Hyranio Garbho quien sostiene una teoría sobre la Cábala Órfica coincidente con la obra de Vogelweide y Tarnhari. Según el filósofo chileno el nombre verdadero de Orfeo es Arpha. Este nombre, contrariamente a lo planteado por Édouard Schuré, es ario y no fenicio. En su obra sobre los grandes iniciados Édouard Schuré plantea que el origen del nombre Arpha es fenicio y significa el que cura por la luz. Siguiendo la interpretación listiana de las runas Hyranio Garbho discute la posición de Schuré afirmando que el nombre de Arpha surge de la conjunción de dos runas, la runa AR y la runa FA. Así, el nombre de Arpha significaría que la salvación viene de la iniciación o renacimiento, representada esta última en la runa AR, la runa de la resurrección. Según Hyranio Garbho, el mítico Arpha no habría sido griego, sino un sobreviviente de la antigua Atlántida[3]. Así, la Cábala Órfica vendría a revelarse, en verdad, como una disciplina ario-germánica de origen atlántido, hiperbóreo, muy anterior a los griegos.

Disciplina
La Cábala Órfica se supone que es una disciplina de accesis al misterio de la sangre y la recuperación de la memoria ancestral, o electrón divino, como le llamara Jörg Lanz von Liebenfels. Pero también la Cábala Órfica consulta un capítulo operativo, esto es, mántrico, a través del cual la vocalización de los diversos mantras que facultan el accesis a la liberación del espíritu o recuperación de la memoria de la sangre, cantados en un cierto orden y conforme a una determinada ritmica (matemática), provocan una vibración específica que podría exorcizar el planeta de la fuerza alienígena que lo posee. Según algunos autores, entre los que destacan Miguel Serrano e Hyranio Garbho esa matemática ya estaba definida en la época de Platón en la forma de una geometría. De allí que cobre sentido lo que el propio Platón hizo poner en el frontis de su Academia: Nadie, que no sepa Geometría, puede ingresar aquí. Platón concebía la Geometría como parte de su enseñanza esotérica, siendo la Metafísica su enseñanza exotérica. Esa geometría consultaba una plataforma estratégica, la que reconstruída por Tarnhari revela de manera asombrosa el parecido con su fórmula falseada por los judíos. La plataforma de la Cábala Órfica conjuga la sabiduría de las runas armanen, la sincronicidad del alfabeto kálico de Vogelweide, y la sabiduría de la Aurea Catena Tradicional.

Thomas Karlsson
Por otra parte Thomas Karlsson, fundador de la Orden Dragon Rouge, cita la existencia de la Qabalah Upsálica o gótica:
"Una de las primeras preguntas que surgen en el momento en que uno se acerca al estudio de la Qabalah, intentando comprender de ella todas las ideas y filosofías que la componen es: ¿hasta que punto es la Qabalah auténticamente judía? La Qabalah se ha desarrollado en Europa y por ello hunde sus raíces en el pensamiento griego, de dónde también han nacido corrientes como el gnosticismo y el hermetismo. La Qabalah ha sido muy influenciada por corrientes filosóficas típicamente griegas, como el pitagorismo y el neo-platonismo, a tal punto que se afirma que esta es una corriente esotérica griega cifrada y oculta a los profanos con terminología hebrea.
El ocultista americano Stephen Flowers, PhD, sustenta, en su libro "Hermetic Magic", que la Qabalah hebrea ha conservado la visión griega del mundo, y que dentro de la Qabalah también existe otra más griega, pura y pagana. También el académico neozelandés Kieren Barry propone una tesis parecida en su libro "The Greek Qabalah." "Fueron en efecto los griegos, en los primeros años del siglo VIII A.C., los que inventaron las correspondencias alfabéticas-numerales, verdadera esencia de la numerología cabalística. [...] Ejemplos de Qabalah hebrea pueden ser encontrados fuera también de la Grecia continental antes del siglo III d.C. en amuletos egipcios, grafitos romanos, en la filosofía gnóstica, y hasta en los primeros textos cristianos. Ésta es la datación probablemente más antigua que se conoce sobre la primera obra de Qabalah hebrea, el Sefer Yetzirah o "Libro de la Formación".
Esta obra antigua fue esencialmente un producto del impacto entre el gnosticismo griego y el misticismo hebreo, y nos muestra la influencia de lo primero en muchos conceptos, como por ejemplo la teoría gnóstica de la creación por la emanación, el pitagorismo, la filosofía platónica, la astrología ptolemeica y los cuatro elementos de Empédocles, que fueron ya parte del simbolismo del alfabeto griego. La discusión de si la Qabalah es 100% judía es tan antigua como importante para los que quieren estudiarla fuera del misticismo judío. La Qabalah pertenece a un contexto más universal, filosófico y helénico que judío, adoptando mucho después el carácter típicamente judío según el cual, los judíos son la raza elegida y todos los demás pueblos están asociados al mal. La expulsión de los judíos de España puede explicar en parte el proceso de judaización de la cábala hacia posiciones más exclusivistas e históricas. Durante el Renacimiento se desarrolló una Qabalah cristiana, con el objeto de delimitar las enseñanzas originales helénicas más inherentes al mundo cristiano que a aquel puramente judío. Florencia se volvió el centro de crecimiento de tal corriente y el hermetista Pico della Mirandola fue llamado por esta iniciativa el Padre del Qabalah "Cristiana."
Pico afirmó que en la Qabalah se pudo encontrar: "... no tanto la religión de Moisés pero si el cristianismo. En ella hay el misterio de la Trinidad, la encarnación del Verbo, la divinidad del Mesías. Además he leído a propósito del pecado original, su expiación por Cristo, la Jerusalén Celeste, la caída de los demonios, la jerarquía de los ángeles, el purgatorio y el castigo del infierno, las mismas cosas que hemos leído cotidianamente en Paolo y Dionisio, en Girolamo y Agostino" Pico murió joven, y fue Johann Reuchlin, su discípulo alemán, quien llegaría a completar la Cábala cristiana. Poco después de haber aprendido de Pico, Reuchlin en 1494 escribió su primer tratado cabalístico titulado "De Verbo Mirifico" o "El Verbo Milagroso", que no es el nombre de dios el Tetagrammaton YHVH que tan importante es en la corriente hebrea, sino el Pentagrammaton YHSVH o Jesús en forma hebrea. La influencia de Reuchlin fue tan grande, que fue la principal influencia de Erasmo, mucho más que Lutero.
El joven Enrico Cornelio Agrippa leyó sus escritos y tuvo una conferencia con el en 1509 sobre dicha obra. Los intereses de Agrippa en la Qabalah se encuentran reflejados en su libro más importante, el "De Oculto Philosophia" , en cuyas páginas están incluidas la Qabalah y la ciencia oculta de su tiempo junto a la magia natural. Este libro constituirá una de las bases fundamentales para los cabalistas no judíos, y para todo el mundo ocultista y hermético occidental. El siglo XVII vio la creación en Suecia de una corriente cabalística de tipo rúnico. La Qabalah Gótica, que incluye ideas de tipo nacionalista basada las runas y las antiguas creencias de los nórdicos, mezcladas con el ocultismo clásico. El más gran exponente de esta corriente fue el padre de la gramática sueca, Johannes Bureus. Nativo de Uppsala, por lo que llamó a su corriente Cábala Upsálica. La conexión entre las ideas cabalísticas y las runas ya se vivió en el misticismo rúnico.
La estructura cabalística fue aplicada a las 24 runas en lugar de las 22 letras hebreas. A veces fue usada la estructura de 15 runas de Bureus, otra versión, la anglosajona a 33 o la escandinava de 16. En Alemania arraigó la versión de 18 runas de Guido von List, quien fue influenciado fuertemente por la Qabalah, y que quiso conectar con la antigua sabiduría germánica de los sacerdotes norteño-Armani. Perseguidos, ellos fueron obligados a esconder sus secretos en los denominados "Kalas" los Rabinos escribieron por lo tanto la antigua sabiduría, y sucesivamente ella fue atribuida exclusivamente como hebrea. Entre los iniciado Armani fueron, según List, también Pico del Mirandola, Giordano Bruno, Reuchlin, Tritemio, Agrippa. El mismo List afirmó de ser la reencarnación de Reuchlin. Él quiso además construir una sociedad basada sobre la estructura de los 10 Sephiroth, dónde la tríada superior representara la élite de los iniciados Armani iluminados. En algunos períodos históricos la Qabalah de corriente no judía parece haber proliferado más que su contraparte: durante el siglo XIX ella se desarrolló en los círculos ocultistas.
Entre los más famosos exponentes encontramos a Alphonse Louise Constant y Gerard Encausse, más conocidos como Eliphas Leví y Papus, además de S.L.MacGregor Mathers, Aleister Crowley y Edward Waite. Éstos últimos influenciados por la Qabalah moderno y el ocultismo sincrético contemporáneo. La corriente por ellos desarrolladas se ha librado no sólo de la contaminación judía sino también cristiana, y a menudo es llamada "hermética", correspondiente además a muchos sistemas mágicos, filosóficos y religiosos. Algunos escritores han definido tres aspectos diferentes en la tradición cabalística: la judía que es escrita "Kabbalah", aquella cristiana "Cábala" y por fin la hermético "Qabalah." Según Lawrence Fin existen numerosos métodos para definir la Qabalah: uno es entender con este término todas las formas de misticismo judío. El problema con esta definición es su vaguedad y el excluir otras formas de misticismo no judío y Qabalah no judía. Otra definición, que tiende aún más a imponerse, es aquella relativa a áreas geográficas donde floreció la Qabalah sin existir presencia judía. Otra, es aquella que se limita solo a la literatura específica escrita en España y Provenza (áreas con fuerte presencia judía) en los siglos XII y XIII, entre cuyos mayores textos resaltan el Bahir y el Zohar, estos extensos textos obvian por completo la amplísima aportación griega, cristiana y hermética, limitándose solamente al judaísmo.
Quizás la mejor definición que encontramos hoy en día es aquella que define a la Qabalah como "la espiritualidad que gira en torno a los 10 Sephiroth y al símbolo del árbol de la Vida." De este modo la Qabalah es delimitada, pero no excluye las interesantes aportaciones cristianas y herméticas. En su libro "Sobre la Qabalah", Scholem, importante académico judeo-alemán, escribe: "La mayor de las especulaciones de la doctrina cabalística - es la relativa al reino de las emanaciones divinas o Sephiroth, en cuya potencia creadora Dios se manifiesta" En la Orden Dragon Rouge entendemos la Qabalah en su esencia como algo no exclusivamente judío o conexo con el monoteísmo místico. Ella tiene sus raíces en la filosofía "pagana" europea. Los principios de la Qabalah son universales, construidos alrededor de parámetros matemáticos y geométricos.
La Qabalah puede ser comprendida en base a las enseñanzas de la tríada y al número de las esferas místicas, tradicionalmente diez. La Qabalah juega un papel importante en la Tradición Esotérica Occidental. Puede ser conectada con la mitología clásica y germánica, la runologia y la alquimia y con muchas otras tradiciones esotéricas. La Qabalah fue preservada por el Judaísmo pero como una herejía en conflicto con la ortodoxia tradicional judaica. La idea monoteísta puede encontrarse en el lado de luz de las corrientes cristiano-judaicos, mientras los restantes aspectos del mundo antiguo pagano pueden ser localizados en el lado opuesto, la parte denominada qlipotica."

Crítica al concepto
Nacionalistas e identitarios europeos cercanos al misticismo señalan que es un error y una contradicción fundamental denominar a un concepto esotérico presuntamente de origen "ario" mediante la palabra 'cábala' (קַבָּלָה) la cual es de origen hebreo (semita) y que significa "recibir". Puntualizan que esta tendencia es una forma de desviacionismo de las doctrinas arias, propiciado por Miguel Serrano y Nimrod de Rosario y alineado con los conceptos más desorientadores del New Age o la "Nueva Era".

Schutzstaffel



La Schutzstaffel (escuadrón de defensa), abreviada Runas 'SS' (en rúnico) o SS, fue una organización militar, política, policial y de seguridad del Tercer Reich.

Guardia personal del Führer
El 30 de enero de 1933, día del advenimiento al poder del Nacionalsocialismo, en Alemania, unos 100.000 hombres formaban parte de una formación especial del movimiento y constituían la guardia personal del Führer. Con este efectivo, las Schutzstaffel o SS, entonces formación dependiente de la Jefatura Suprema de la SA, tomó su auge, llegando a ser su estructura totalmente apta para cumplir la misión que le encomendó expresamente Adolf Hitler: "garantizar la seguridad interna de Alemania".
Una etapa del mayor significado en esa vía representa la orden por la cual Adolf Hitler, en julio de 1934, elevó a la SS a la categoría de formación autónoma del Partido. La SS dividía a sus 200.000 hombres de entonces en secciones principales, secciones y estandartes; a esto había que agregar las tropas auxiliares y los servicios de guardia.

Ideal de hombre germano
Para la organización y régimen de la SS se establecían normas muy severas, apropiadas para constituir un cuerpo selecto tanto moral como físicamente. En esta sección se preferían a los hombres que más se aproximaran al ideal del hombre germano. Características exteriores, como la estatura y el aspecto racial correspondiente, desempeñaban un papel importante. La conciencia del valor de la sangre y del suelo patrio sirve de pauta para seleccionar a los SS, pues, como decía su propio jefe Heinrich Himmler, la idea de sangre pura, representada ya desde el comienzo en la SS, quedaría reducida a la nada si no estuviera indisolublemente unida a la convicción del valor sagrado del suelo patrio. Esta selección no se limitaba a los hombres, puesto que de cada miembro de la SS se exige que se case sólo con una mujer de sus mismas condiciones raciales. Para la promesa matrimonial y para efectuar las nupcias, la ley preceptuaba el correspondiente permiso.

Espíritu de lucha
La segunda virtud de la SS debía estar encarnada en su espíritu de lucha. La dirección templa mediante la más severa escuela el valor y el espíritu de lucha de cada uno y ponía a prueba por diferentes exámenes anuales de aptitud a todos y especialmente a los jefes. En las líneas de la SS no encontraba cabida la dejadez y se impedía que desapareciera su sencillez característica y se perjudicara el espíritu de lucha. La tercera característica que se exigía del SS es que mantuviera indivisible la fusión de los conceptos fidelidad y honor. Sobre el puñal de servicio de la SS estaban grabados estas palabras de Adolf Hitler: "Mi honor se llama fidelidad".
A los SS se les inculcaba que se podian perdonar muchas cosas en este mundo pero jamás la deslealtad, pues la lealtad emana del corazón. La inteligencia puede incurrir en errores que pueden ser nocivos pero no incorregibles. El corazón en cambio, latirá siempre con el mismo pulso. Lealtad significa para el SS: lealtad al Führer, a la sangre, al pueblo aleman, a la familia, al camarada y a las leyes inmutables de la moral, de la decencia y de la caballerosidad. De la SS se exigía, por último, obediencia absoluta y espontánea em mayor grado. Todas las inclinaciones y opiniones personales deberían ser sacrificadas en aras del deber. Por una ley se imponía al SS la obligación de defender su honor y de igual manera la de respetar el honor de los demás. A pesar del rigor de los principios se exige la bondad y la nobleza hacia los camaradas, compatriotas y semejantes en general.

Valor y lealtad
En un folleto titulado "Cincuenta preguntas y respuestas para el SS", la primera pregunta dice así: "Qué reza tu juramento?". He aquí la respuesta: "Juramos Adolf Hitler, a tí, Führer y Canciller del Reich, valor y lealtad. Te prometemos obediencia hasta la muerte a ti y a los jefes que tú nos designes. Válganos Dios".
Segunda pregunta: "Luego, ¿crees tú en Dios?". Respuesta: "Sí, creo en Dios todopoderoso". Estas dos preguntas marcaban claramente el criterio de la SS con respecto a la religión (pero no desde la religiosidad del dios judío, sino desde la del "Dios ario" o indoeuropeo, llamado Wotan/Vishnu/Odín). Por lo tanto, esto no impedía que, además de los judíos y masones, se considere al clero político como al más peligroso enemigo del Estado. La SS debía garantizar la seguridad interior de Alemania; con ese fin se había establecido en su dirección general un servicio de seguridad organizándose la policía secreta del Estado (Gestapo). El jefe de la SS, Heinrich Himmler, primeramente fue nombrado jefe de la Gestapo y por último, Jefe de toda la policía alemana.

Líderes de las SS

Julius Schreck (1925-1926)
Joseph Berchtold (1926-1927)
Erhard Heiden (1927-1929)
Heinrich Himmler (1929-1945)
Karl Hanke (1945)
Cristopher Korczak
Hans Meister

Denominación y graduación de las SS (grafía alemana-española)

SS. Schutzstaffel: "escuadras de protección", al principio destinadas para el Führer y miembros destacados del NSDAP.
Totenkopf o Totenkopfverband: unidades de la Calavera, sección paramilitar de las SS.
Reichsführer SS o SS Reichsführer: jefe de las SS en el "Reich" (Heinrich Himmler), (mariscal de campo) El grado más alto de las SS.
SS Oberstgruppenführer: Capitán General del cuerpo del ejército de las SS.
SS Obergruppenführer: teniente general del cuerpo del ejército de las SS.
SS Gruppenführer: general de división de las SS.
Brigadeführer: General de Brigada de las SS.
SS Standartenführer: coronel de las SS.
SS Obersturmbannführer: teniente coronel de las SS.
SS Sturmbannführer: comandante de las SS.
SS Hauptsturmführer: capitán de las SS.
SS Obersturmführer: teniente de las SS.
SS Hauptscharführer: sargento de las SS.
SS Oberscharführer: cabo primero de las SS.
SS Scharführer: cabo de las SS.
SS Oberführer: General de las SS, no tiene equivalente en el Ejército regular.
SS Untersturmführer:Subteniente de las SS
SS Unterscharführer: Sargento de las SS.
SS Rottenführer: Cabo Primero de las SS.
SS Sturmmann: Cabo de las SS.
SS Oberschütze: Distinguido de las SS.
SS Schütze: Soldado raso de las SS.
SS Anwärter: Aspirante de las SS.

Invocações e Evocações: Vozes Entre os Véus

Desde as eras mais remotas da humanidade, o ser humano buscou estabelecer contato com o invisível. As fogueiras dos xamãs, os altares dos ma...