segunda-feira, 13 de julho de 2020

Auto-iniciação na Magia Sexual


A ciência da Feitiçaria Sexual forma o arcano interno da Magia, oferecendo experiência direta de estados de ser superiores e criando uma situação onde tanto o corpo quanto a mente podem ser modificados. Esta transformação permite a manifestação da Vontade mais interna sem o impedimento do ego. O processo de auto-iniciação como ensinado pelas escolas de magia sexual não é fácil, envolvendo o recondicionamento do instinto sexual sendo totalmente alheio então às demandas de condicionamento social, operando como uma máquina programada.
Os primeiros estágios dentro dos procedimentos da auto-iniciação tântrica são os mais difíceis, pois eles envolvem a superação da maior parte de apreensões morais e preferências pessoais que todos têm, em favor de uma nova ética baseada na Amoralidade do Humano Superior. O objetivo da iniciação tântrica é alinhar o corpo com o eu superior, para ativar os diversos centros energéticos, ajustando-os para o que é conhecido como o “Animal”; uma criaturas obediente. Esta criatura deve ser domesticada para obedecer os comandos do Eu (Self) sem distinção ao gosto pessoal. O eu superior ou ‘anjo’ realiza seus comandos através da mente treinada ou Adepto e é importante para esta mente ser clara e analítica bem como aberta e intuitiva. Estas três funções, o Animal, Adepto e o Anjo são os três A da Magia Sexual. O Animal deve ser forte e obediente, o Adepto deve ser inteligente e refinado e o Anjo deve ser Pura Vontade e nada mais.

Primeiros Passos na Iniciação Tântrica

Barreiras Psicológicas

O primeiro estágio na iniciação tântrica é explorar seu próprio entendimento da sexualidade e chegar a uma nova compreensão de como você se relaciona com seu corpo e nas relações sexuais com os outros. É imperativo ao mago chegar a um entendimento de que os atos sexuais são atos de Poder, não de dominação deste poder, como a sexualidade subutilizada da Era Vitoriana, mas de poder despertando do próprio ato. Amor é um subproduto deste senso de poder e pode realmente ser sentido apenas por aqueles cuja Vontade é centrada. Todos os outros atos de sexualidade são simples evacuações do organismo. Conforme o mago explorar seu entendimento da sexualidade, o conceito de bissexualidade deve também ser explorado. Para muitas pessoas o conceito de homossexualismo parece repulsivo, ainda que possa ser prontamente visto nos trabalhos da psicologia, especificamente no de Freud e Jung, que todas as coisas são andróginas e um balanço dos arquétipos duais, principalmente feminino e masculino. Conforme exploremos estes arquétipos a tendência é manifestá-los na personalidade, primeiro, como uma tendência à androginia e, posteriormente, em direção a uma manifestação genital da bissexualidade. O conceito da Criança Coroada do Novo Aeon também tange nisto quando percebemos que Hórus é andrógino e aglutina os aspectos opostos de Ísis e Osíris dentro de seu seio e os resolve com sua própria androginia. Este conceito não é para ser tomado como questão dogmática, mas é posto em discussão como matéria de meditação e pensamento. Para preparar o estudante para o processo iniciático da magia sexual, oferecemos os exercícios das páginas seguintes. O primeiro é baseado no processo de redescoberta do corpo, aceitando-o como ferramenta mágika. O segundo é uma visualização baseada no balanço do organismo e estimulação de um potencial mais andrógino.

Concentração na Magia Sexual

Após os exercícios psicológicos básicos, o mago deve começar a trabalhar na habilidade de concentração sobre uma certa imagem e firmar esta imagem claramente em sua tela mental. Esta técnica não é simples visualização pois envolve a fixação da imagem claramente durante o ato sexual. A tarefa central aqui é criar uma dicotomia entre a atividade corporal e a da psique, para que enquanto pratica-se o ato sexual, qualquer que seja a forma que esta atividade possa tomar, a imagem possa ser claramente fixada na tela mental sem qualquer interrupção.
O primeiro passo neste procedimento é experimentar técnicas masturbatórias, não controle o corpo, deixe-se levar pelo processo físico enquanto concentra-se em algo mais. Obviamente, demorará para se atingir o ápice, contudo, acontecerá no final! A chave durante este processo é manter a mente na imagem escolhida. Você pode desejar, de primeira, começar com uma série de imagens, mesmo uma história visual conforme a eficácia aumenta, concentrando-se numa única imagem e aprendendo a fixá-la durante todo o processo, especialmente permitindo a imagem ser vista na sua mais resplandecente glória no momento do orgasmo.

Função de Múltiplos Orgasmos

A função de orgasmos múltiplos é um aspecto importante de muitos trabalhos tântricos avançados, o potencial para tanto macho quanto fêmea atingirem isto está muito além do que a maioria das pessoas imaginam. Por anos, especialmente após as revelações de Masters e Johnson, a realização do potencial feminino orgasmático tornou-se bem conhecida. Mas podemos perguntar : e como fica o macho ?
Nos anos 70 algum material tornou-se disponível a partir de pesquisas conduzidas num laboratório de desenvolvimento na América. Foi tornada pública num artigo da revista Gnostica durante Maio/Junho de 1979. A maioria dos leitores, contudo, não perceberam a importância desta mensagem.
Após muita pesquisa foi descoberto que não apenas havia possibilidade de orgasmo múltiplo masculino, mas que era possível se alcançar um estado de quase constante e contínuo orgasmo. Este estado cobre um período de tempo tal que alguns homens seriam capazes de terem mais de 500 orgasmos contínuos, acompanhados por repetidas (mas não contínuas) ejaculações. Também foi descoberto que há uma relação estatística entre a estimulação do lobo frontal, atividade criativa e orgasmos múltiplos. Foi notado que um grande percentual de adolescentes rebeldes de alto QI chegando ao final da adolescência estavam experimentando uma atividade do lobo frontal na forma de criatividade avançada. Esta estava sendo, contudo, rejeitada pelo sistema social por causa de ser causada sexualmente e tinha, em certos momentos, conotações sexuais incomuns. Deduziu-se desta pesquisa que há uma relação direta entre estados superiores de consciência e impulso sexual excessivo. Este impulso é notado na maior parte da literatura tântrica oriental e ocidental e sugere haver um método de disparar estados alterados através de sua correta utilização. Nós acreditamos portanto que é imperativo para o mago começar a experimentar técnicas de orgasmos múltiplos, estas são mais importantes do que simples exploração sexual, pois abrem portas neurais do cérebro e tornam disponíveis experiências de estados alterados.
As técnicas de orgasmo múltiplo também formam um dos primeiros passos em direção ao despertar da Kundalini e o desenvolvimento do complexo treinado Animal/Adepto para a manifestação da Verdadeira Vontade. A maioria das mulheres tem compreensão de orgasmos múltiplos pois elas não têm aquela obsessão que os homens têm de relacionar a ejaculação ao orgasmo. A ejaculação é apenas um aspecto do orgasmo mas certamente não o fim requerido.
Trabalhando incansavelmente através dos seguintes procedimentos sugeridos, é possível atingir-se uma experiência de orgasmos múltiplos e um estado de “Nirvana Orgasmático” :

1. Comece avaliando seu estado emocional, localizando quaisquer barreiras que impeçam um bom orgasmo. Muitos homens ainda sentem culpa relacionada às questões sexuais, tente resolver estas questões. (Se elas não puderem ser facilmente resolvidas, pelo menos torne conhecida sua existência para si mesmo.)
2. Crie um estado mental de satisfação, entenda que você não tem necessidade alguma de sentir-se retraído ou culpado, crie uma paisagem de energia positiva pessoal, sinta-se relaxado e esperançoso, sinta uma força e vontade internas.
3. Procure o orgasmo, tanto sozinho quanto com um amigo(a).
4. Conforme seu orgasmo se aproxima, o que parece ser seu clímax, deliberadamente abandone o controle da consciência, permita-se ser absorvido pelo orgasmo, dissolvendo os limites de seu ego na experiência orgásmica.
5. Neste ponto assegure-se de não voltar ao seu estado de pensamento normal, permita-se fluir com esta nova sensação, esqueça o passado, presente e futuro e EXPERIENCIE.
Se você se deixar levar, você começará a experimentar uma continuação do espasmo orgásmico.
6. Após a primeira experiência de orgasmo múltiplo, as coisas tendem a tornarem-se mais fáceis no processo.
Entretanto, deve ser lembrado que a chave está em deixar-se levar, deixar o ego esvair-se, com suas restrições acompanhantes e experimentar o orgasmo pelo que ele é.
Um completo estado corporal alterado de magnífico potencial.

A MEDITAÇÃO DE ÁTUM

1. Sente-se pacificamente e entre num estado de profundo relaxamento.

2. Remova as roupas, ao mesmo tempo meditando na remoção das barreiras mentais.

3. Medite na Declaração de Átum. (Declaração Pirâmide 527)

“Átum foi criativo em proceder na masturbação solitária em Heliópolis, ele pôs seu pênis em sua mão para poder obter o prazer da ejaculação pela qual havia nascido irmão e irmã, isto é, Shu e Tefnut, a criação do mundo em termos humanos.”

4. Medite no balanço dos atributos internos femininos e masculinos, criado pelo uso correto do orgasmo sexual.

5. Visualize suas barreiras sexuais sendo removidas e sua natureza como Vontade Verdadeira sendo manifestada.

6. Comece a masturbar-se utilizando o mantram ‘Humn’.

7. Visualize-se atingindo a beleza escura do espaço infinito, use qualquer gênero sexual que preferir e improvise suas próprias imagens.

8. Prolongue o orgasmo por quanto tempo for possível.

9. Alcance o orgasmo e sinta-se libertando-se de suas inibições.
No momento do clímax, utilize o mantram ‘Ghaa’.

10. Relaxe novamente num estado de silêncio meditativo e de iluminação.

MEDITAÇÃO DE ANDROGINIA ASTRAL

Esta meditação deve ser repetida por um período de tempo até que a eficácia seja alcançada. Levará mais tempo para alguns do que para outros.

1. Relaxe profundamente usando exercícios respiratórios.

2. Remova as roupas meditando na remoção das inibições.

3. Comece a masturbar-se visualizando alguém que te atraia sexualmente.

4. Conforme aumenta o ritmo masturbatório, troque o sexo da sua visualização. Transfira todos seus pontos de atração para o sexo oposto ao de sua preferência normal. Por exemplo, veja as belas pernas de uma mulher num homem, note o olhar, etc.
Durante este processo tente aumentar a excitação ao invés de deixá-la esvair.

5. Prolongue a visualização da imagem. Se necessário, retorne para a primeira imagem e então troque novamente para a segunda, continuando este “troca-troca” até que a segunda imagem possa ser sustentada com excitação.

6. No orgasmo, libere-se. Permita com que sua excitação possibilite a aceitação de excitação de uma fonte da qual no passado você não haveria obtido estímulo.

7. Continue este exercício até que você possa praticar usando imagens de ambos os sexos com excitamento físico.

8. Transfira este experimento para a prática.

Exercícios Preliminares na Magia Sexual

Os seguintes exercícios têm o objetivo de levar o mago na experiência do uso da magia sexual na atividade sexual rotineira.
O sexo é um sacramento e o corpo é nosso templo, cada orgasmo deve ser uma experiência de força e poder internos.
Nos exercícios seguintes o mago começará a experimentar algumas das várias possibilidades dentro da antiga arte do sexo.
Os exercícios estão divididos em três categorias :
1. Individual
2. Casal
3. Geral
Quando for especificado o uso de casal, eles podem ser de qualquer orientação sexual, entretanto, a pessoa a trabalhar com você deve ser, pelo menos, concordante ao seu envolvimento com magia, se não desejar experimentá-lo com você.

EXERCÍCIOS INDIVIDUAIS

1. Sente-se num estado meditativo, nu.
Medite no seu estado de nudez, chegue a uma experiência de como o corpo se sente, note movimentos internos, sensações, note o efeito de elementos externos no corpo, a brisa que passa e por aí vai. Torne-se consciente de seu corpo e então prossiga.

2. Experiencie seu próprio corpo.
Explore as várias áreas de seu corpo com cuidado e curiosidade, usando óleo ou creme passe suas mãos por todo seu corpo e experiencie-o plenamente.
Explore as fendas conforme você se torna sexualmente estimulado, explore seu orgasmo sexual, leve-se vagarosamente ao orgasmo experienciando seu corpo e atingindo uma melhor compreensão de suas ações e reações.
Termine a sessão com um longo banho relaxante.

3. Sente-se num estado meditativo.
Comece a vibrar palavras de poder, comece com, talvez, Aum e então prossiga para palavras como Thelema, Agape, Abrahadabra, etc.
Vibre estas palavras, cante estas palavras, adentre numa experiência sonora, varie a altura do som e mova a vibração. Sinta o som sendo transferido do órgão para o orgasmo, experiencie-o como um estimulante sexual e use o som em conjunto com a masturbação para aumentar a força do orgasmo.

RESPIRAÇÃO E MANTRAS NA EXPERIÊNCIA
SEXUAL SOLITÁRIA

1. Sente-se com a cabeça reta e o abdome vazio, a espinha deve estar ereta e a mente alerta, mas relaxada.

2. Inspire pelo nariz, preencha os pulmões completamente, visualizando os mesmos cheios de Fogo Cósmico.

3. Expire todo o ar usando os músculos do abdome e o diafragma, sinta o fogo deixando o corpo, embora reste um resíduo nos pulmões.

4. A respiração deve ser rítmica, contínua e cíclica, sentindo que o resíduo ígneo aumenta a cada ciclo.

5. Conforme o fogo aumenta, assegure-se de manter a respiração num ritmo calmo.

6. Sinta o fogo acumulado explodindo pelo corpo estimulando todos os órgãos, especialmente aqueles de natureza sexual. Continue até que um estado de tensão e êxtase sexual intervenha, dando seqüência ao mesmo com um mantram específico e o ato sexual.

OS MANTRAS MURMURANTES

Humm… primeiramente baixo e então aumentando a altura, sinta o corpo tornando-se vivo com o som monótono. Aumente a sensação durante a experiência sexual.
Um procedimento para os mantras murmurantes poderia ser assim :

1. Pressione a língua contra o céu da boca, aperte o abdome para dentro e para cima.

2. Comece a murmurar suave e calmamente, aumentando em ritmo e volume.

3. Aumente o som até que todo seu corpo pareça vibrar num estado extático. Prossiga com a experiência sexual.

Mantras específicos devem ser usados em conjunto com os procedimentos dados. Alguns mantras murmurantes orientais excelentes são :

Humn / Yungm / Ghaa Mantras usados para rejuvenescimento
sexual.

Humn / Ghaa Humn é para ser usado no congresso sexual
e Ghaa para o orgasmo.

Hunga Este mantram estimulam o chakra básico.

Linga Este mantram estimula as emoções através
do chakra cardíaco.

OS MANTRAS SONOROS

Comece com os mantras murmurantes e então conecte os sonoros com os daquela natureza. Por exemplo, você pode ouvir um som de abelha enquanto murmura, portanto oriente a sonorização para sons de abelha.
Flua com as variedades de som e você se pegará experimentando um largo espectro de estados alterados e experiências.
Esta técnica pode ser adaptada para qualquer experiência sexual, contudo, maestria individual deve ser alcançada primeiro.

EXERCÍCIOS EM CASAIS

Os três primeiros procedimentos esquematizados abaixo têm o objetivo de ajudar casais desenvolverem concentração de uma ordem superior. A importância disto é criar uma dicotomia entre o corpo e a psique para eles poderem controlar seus corpos enquanto suas mentes se concentram na magia.

1. Criaturas Imaginárias

A. Sente-se de frente para seu parceiro, ambos nus.
B. Induza um estado de relaxamento.
C. Pare durante o ato e imagine um elefante cor-de-rosa passando, enquanto ambos viram-se para vê-lo, continue com o ato sexual, evitando conversar.
A chave aqui é que a atenção está no elefante, não no ato sexual.

2. Conversação

A. Faça o mesmo que no exercício um.
B. Agora, no entanto, vocês devem iniciar uma conversa e mantê-la duma maneira coerente até pouco antes do orgasmo.
C. No orgasmo, pare a conversa e jogue-se no orgasmo como se você tivesse disparado um segundo reflexo.

3. Exercício Humorístico

Use as mesmas técnicas mas agora faça uso do humor numa tentativa de afastar o foco para a psique e permitir que o corpo trabalhe automaticamente.

ROTINA SEXUAL PARA NOVE DIAS

Primeiro Dia
– Um centímetro de penetração, conservando-a desta maneira.
– Atinja o orgasmo por exploração corporal e masturbação.
– A penetração não deve ser mais profunda do que especificado.

Segundo Dia
– Como no primeiro, exceto que agora deve-se manter o pênis ereto e em posição por dez minutos ininterruptos.
– Não atinja a ejaculação.

Terceiro Dia
– Sem atividade sexual.

Quarto Dia
– Como no segundo dia.

Quinto Dia
– Use masturbação acompanhada por meditação na União Cósmica de Therion e Babalon (Shiva e Shakti, ou qualquer equivalente que preferir).
Veja seus papéis refletidos no interior de um e do outro e nos seus interiores.

Sexto Dia
– Faça como no primeiro dia, mas mantenha a posição por pelo menos meia hora e no máximo uma hora.

Sétimo Dia
– Realizem o congresso sexual meditando na sua união como a união das duas metades que existem dentro de cada um de ambos.

Oitavo Dia
– Como no sétimo dia, mas explorando orgasmo múltiplo.

Nono Dia
– Retorne para a atividade “normal”.

O Procedimento do Congresso Sexual

Durante os dias sete e oito o seguinte procedimento deve ser usado. Pode também ser explorado durante a prática diária do sexo.

1. Entre em relaxamento profundo.

2. Visualize ambos como encarnações da formas de deuses escolhidos (Therion e Babalon, Shiva e Shakti, etc.)

3. Vibre energia através dos chakras, concentre-se no chakra básico.

4. Vibre o mantram ‘Humn’.

5. Aumente o som do mantram conforme começar o intercurso.

6. Penetre com o som de ‘Humn’ sendo aumentado. Alcance o orgasmo com o mantram ‘Ghaa’.

7. Retorne para o estado de relaxamento.

Conclusão

Todos estes exercícios formam os passos preliminares na Magia Sexual. Experimente-os, torne-os seus. Através destas experiências você deve ter uma ideia do potencial do organismo humano quando usado com intenção mágica. Conforme progredirmos, serão delineadas as técnicas avançadas e serão dados os procedimentos de como a magia sexual pode ser usada para otimizar e acentuar a maior parte das operações mágicas. Lembre-se sempre que o corpo é um Templo vivo e os órgãos sexuais, seu altar.
Para alguns Magos, o uso do corpo pode levar algum tempo, isto é comum. O processo da Magia Sexual pode ser usado por todo Mago não importando o tamanho, a forma ou antecedente pessoal. Os Mistérios da Magia Sexual trabalham pelo seu próprio poder interno e todos os magos os acharão eficazes. Parecerá difícil, para a maioria, num primeiro momento, de diferentes formas, mas conforme a experiência acontece e se desenvolve, os medos cairão e uma nova força interior ascenderá…e este é o começo da iniciação.

Ordo Saturni Yoga


Documenta et Ritualia Fraternitatis Saturni.

Folhas para a arte oculta aplicada da vida, agosto de 1952, edição 29, 1-5 Eugen Grosche: Saturno – Yoga O caminho da luz negra.

Estes ensinamentos não se destinam a criar ou propagar um novo sistema de yoga. Eles são apenas uma combinação de alguns ensinamentos de yoga à luz do conhecimento saturniano. No entanto, eles também apontam novos caminhos que levam a picos muito altos e solitários. Eles não são destinados ao público em geral, mas servem apenas a um certo grupo de pessoas altamente espirituais para cristalizar sua personalidade ainda mais e com mais intensidade.

Saturno, o guardião do limiar, é o demiurgo de uma cristalização muito profunda e espiritual que leva ao conhecimento absoluto e, portanto, à maturidade. Sem luz sem escuridão. A luz brilha na escuridão. E a escuridão é mais poderosa que a luz! Na escuridão primitiva escura, a luz está contida desde o início. Tudo o que você precisa é de uma palavra do logotipo para acender. E isto: SERÁ LUZ!

Exigir a negação de seus sentidos dados por Deus, a fim de alcançar objetivos tão altos em sua pequena vida atual! E quem diz que pecado aqui é perverso de Deus, porque Deus o desejou e somente ele é responsável pelo amplo escopo de seu projeto. Certamente, é importante e correto trabalhar vigorosamente no polimento de sua personalidade, na maturidade de seu ego, na possibilidade dada pelo seu arcabouço dado por Deus da evolução geral da humanidade. Querer mais é um absurdo místico. – Deus também tem um rosto sombrio e claro! Embora poderoso, não é perfeito! E o conceito de divindade é indiscutível! E a divindade não é deus! Não faz sentido falar sobre a energia absoluta ou de ponto zero. Os limites do possível desenvolvimento da mente humana são dados e residem nos campos de força espacial da Terra e nas esferas do nosso sistema solar, do logotipo do sol ao logotipo de Saturno. Querer ou pensar mais é misticismo. Reconheça isso e a luz de Lúcifer tomou conta de você. O portão do Guardião se abre para você e o caminho para o Pai – para o grande Logos do Sol – está diante de você na luz cristalina do conhecimento de Saturno. É assim que o filho pródigo retorna ao pai. E toda pessoa pode seguir esse caminho se for sua vontade mais íntima. Saturno ensina o gênero duplo andrógino do logotipo do sol, que é nosso pai e mãe em um. Este é o culto mais alto do sol e serviço a Deus no conhecimento. Mas além disso está a escuridão completa da divindade inimaginável.

Regras e instruções de Saturno-Yoga

Em primeiro lugar, envolva-se em um culto regular e bem pensado com seu corpo, a fim de torná-lo saudável e mantê-lo através de cuidados corporais realizados conscientemente. Isso inclui lavagens e óleos rituais, o cuidado mais cuidadoso de todos os sentidos. Purifique o sangue e evite todos os excessos. Proximidade com a natureza através do culto ao sol, através de sucos de plantas e ginástica.

1- Treinamento consciente da vontade.
2- Ensino de duas respirações ocultas para despertar o chakra, combinado com a técnica de respiração por vogal.
3- Exercícios de concentração. Auto-sugestão.
4- Exercícios de meditação. Mantra místico. Retiro sonho.
5- Exercícios de imaginação. Treinamento de imaginação aplicado conscientemente.
6- Domínio das forças sexuais através da expressão harmoniosa. Culto ao sexo. Santificação da relação sexual entre parceiros. Reversão de polaridade consciente mútua do poder od. Sublimação do erotismo.
7- Magia prática usada para treinar sua própria personalidade e influenciar conscientemente o meio ambiente.
8- Magia astral prática para dominar a luz baixa.
9- Magia mental prática para usar poderes mentais.
10- Magia planetária prática para conectar-se a forças e entidades cósmicas superiores.
11- Criação de estados de transe para conexão com a vida pré-natal no sentido da teoria da reencarnação.

Todas essas instruções são um campo de trabalho especial em si mesmas e abrangem as disciplinas relevantes. Juntos, eles servem nesse sentido para polir a mente e toda a personalidade. Não é necessária abstinência, castidade ou abstinência, sob qualquer forma. A vontade própria e o autoconhecimento em breve são decisivos. O neófito deve aprender a estar acima das coisas! Ao fazê-lo, ele não os nega, mas os controla para seu próprio bem. Ele nunca cairá no vício porque reconhece as causas. Para ele, o termo VIRTUDE é um termo imaginário. Não está vinculado a dogmas religiosos ou éticos.

Como buscador de Deus, ele segue seu próprio caminho escolhido. Através de um trabalho sistemático em si mesmo, ele é capaz de desenvolver essas disciplinas mencionadas em si e levá-las à plena floração. Então, sua vontade de consciência se estenderá além dos reinos vegetal e animal até as esferas mais altas e será alcançada uma estreita conexão com o espírito da terra. – Os seres intermediários da luz astral o obedecem, assim como os demônios. Seu poder é quase ilimitado, desde que ele não viole as leis da harmonia. Então o conceito de bom ou ruim é supérfluo para ele. Ele se esforça para ter uma conexão harmoniosa com toda a sua alma e conduz uma química do universo consigo mesmo. Ele é conscientemente seu próprio Athanor, que faz brilhar e derreter as forças divinas e cósmicas armazenadas nele, para que as escórias da humanidade inferior caiam e ele possa entrar em esferas superiores purificadas, purificadas e consolidadas. Saturno, o Guardião, o ajuda a fazer isso.

Aleister Crowley e o Caminho Sinistro


Em certo sentido, pode-se dizer que o trabalho de Crowley é uma restauração dos vários mistérios ctônicos principalmente de origem Sumeriana. Por isso, a importância no culto da Thelema a Set/Shaitan/Satã – uma tentativa de reintegrar dentro do consciente do indivíduo a dualidade representada pela fórmula LAShTAL.

No entanto, apesar das muitas reivindicações, Crowley não inaugurou um novo Aeon. Sua restauração é simplesmente uma restauração de algo morto há muito tempo – uma espécie de necromancia, e como uma força mágica, o culto de Thelema poderia muito bem não existir.

No sentido exotérico, ‘Shaitan’ representa os níveis instintivos que são, muitas vezes, em nossa sociedade moderna, reprimidos no indivíduo – e rituais satânicos, quer do tipo tradicional ou o tipo baseado no uso de fórmulas sexuais, são um meio de catarse: um início onde a consciência é preparada e liberado das restrições implícitas na vida comum. Em termos práticos – e para a civilização do ocidente a qual religião dominante e ethos tem atrapalhado, por sua distorção, tudo o que é natural em termos de sexo – isto frequentemente significa participação em rituais como aqueles dados no ‘Codex Saerus’ ou na Missa Gnóstica de Crowley ou algumas forma de trabalho sexual. Tal participação restaura o equilíbrio que frequentemente falta.

No entanto, tal participação é apenas um começo – e as formas rituais de tal participação são apenas um meio. Eles são meios para experimentar e se realizada corretamente deve fornecer o indivíduo com uma compreensão desse aspecto de sua personalidade que foi simbolizado como Satã (para os homens) e Lilitu/Darkat (para mulheres) – o lado mais obscuro, sensual. Tal entendimento é pessoal no sentido de que a personalidade do indivíduo está envolvida, e a perspectiva alcançada é geralmente a da vida, ou Destino, do indivíduo em relação às suas circunstâncias e outros indivíduos. Ou seja, há pouca preocupação com ou valorização, as forças de um Aeon – à exceção talvez de alguma vaga compreensão ‘intelectual’: ou o que é tido como um entendimento.

Esta reintegração dos aspectos obscuros – seja ocorrido através de participação em rituais ou via outras técnicas de magia – é representada, no sistema septenário, por estas três esferas da Árvore do Destino (Lua, Mercúrio e Vênus) e estas esferas simbolizam os três estágios desta reintegração – isto é, Calcinação, Separação e Coagulação para usar termos alquímicos. É durante o próximo estágio que o indivíduo que está seguindo um caminho mágico planejado e prático ganha uma perspectiva cultural e Aeonica. Isto permite uma compreensão da relação existente entre o indivíduo e seu destino único e aquelas forças que são simbolizados por uma fórmula mágica ou ‘palavra’ e que representam um determinado Aeon.
Tal entendimento (associado com ao quarto estágio – a esfera do Sol – e o quinto estágio, Marte) deriva ou tem o seu fundamento em uma abordagem racional e geralmente envolve o indivíduo estudando Aeons, civilizações e as relações entre eles.

No entanto, o sistema de Crowley, assim como muitos sistemas derivando no todo ou em parte de seu trabalho, nunca chega neste estágio porque (a) coloca as fórmulas de magia sexual acima de tudo, e (b) nega com esta abordagem a análise racional requirida. O mesmo é verdade para outros sistemas mágicos envolvidos no lado ‘obscuro’ e os quais tentam de alguma forma deixar os indivíduos a segui-los experimentar sua própria natureza sombria. Uma integração e portanto, o entendimento desta natureza – permitindo ao indivíduo a construção sobre as fundações obtidas dessa forma – da necessidade, implica o desenvolvimento dessas qualidades como a razão, a lógica e entendimento científico, que Crowley et al abandonaram. No entanto, este desenvolvimento não implica uma miscelânea de conceitos ocultos e pseudo-científicos, tais como ‘mecânica quântica’ e ‘relatividade’ – um amálgama instável atualmente em voga em certos círculos. Pelo contrário, ela implica o desenvolvimento da mente e uma certa maneira de pensar.

Em ambos os níveis esotéricos e exotéricos, o passo mais significante até agora na evolução de nossa consciência tem sido o desenvolvimento da análise racional e sua extensão como método científico. A aceitação deste método (o que não impede a aceitação das forças com as quais são lidadas na magia) implica uma certa ‘visão de mundo’ e uma abordagem pessoal à vida: um caminho, que é ao mesmo tempo cauteloso, geralmente otimista, aberto e questionador. Esta ‘visão de mundo’ ou modo de pensar deriva dos Gregos antigos – é expressado em sua filosofia remota (isto é, antes do declínio representado por Platão), em sua atitude religiosa e em seu modo de vida. É essencialmente a mesma atitude exemplificada pelo paganismo ocidental, e é a antítese da visão e caminho representado pela religião do Nazareno. A religião do Nazareno inverte todos os valores naturais – da mesma forma que Nietzsche entendeu. Thelema, e crenças similares, nega,  tal como a filosofia e a vida Nazarena o faz, aquela espontaneidade natural que é a essência desta ‘visão de mundo’ pagã – porque Thelema liga a mente em nós de obscuridade e especulação metafísica (como a cabala em geral o faz) e libera rapidamente o espírito apenas para sobrecarregá-lo com as correntes de sua própria metafísica.

O verdadeiro ethos do Ocidente – que a religião do Nazareno distorceu e suplantou – pode ser simbolizada pela palavra ‘Azif’ e o símbolo da roda do sol; é pagã em essência.

O ethos do Ocidente (que deriva da força Aeonica atual ou ‘corrente’ primeiramente estabelecida em 500 DC) não é e nunca foi patriarcal no sentido que Crowley e seus seguidores acreditavam – tal ethos ‘patriarcal’ representa a distorção imposta ao ethos original pelos Nazarenos. Que Crowley e outros estavam inconscientes disto é indicativo o quão longe Thelema está da genuína tradição esotérica. Esotericamente, o ethos ocidental genuíno é simbolizado pela força que tem se tornado conhecida como ‘Satã’ ou Lúcifer. Exotericamente, isto representa o desejo de conhecer o qual alcançou sua maior manifestação na ciência e exploração modernas.

Uma análise das forças Aeonicas indica que o presente Aeon tem, no nível prático – isto é, em termos de seus efeitos na vasta maioria dos indivíduos que devido a eles não terem sido libertados por iniciação oculta são manipulados por influências externas – aproximadamente mais três séculos de duração. Durante este tempo, a distorção da corrente causada pelos Nazarenos e seus aliados podem ou não continuar – dependendo de como certos Iniciados usam certas forças mágicas poderosas. Seja como for, o ‘Novo Aeon’ (o sexto dos sete que marcam nossa evolução) terá o seu início no nível mágico dentro das próximas décadas – embora no nível prático será cerca de mais de três séculos até que os efeitos sejam visíveis. Este novo Aeon não terá ‘palavra’ e sua magia será a magia de ‘pensamento’, que é a empatia espontânea. Uma das facetas mais fundamentais deste novo Aeon será o desenvolvimento de uma linguagem simbólica, que estende as fronteiras do pensamento. Tal linguagem já está pré-figurada no Jogo Estelar – assim como o Jogo Estelar por si próprio estava pré-figurado na Alquimia tradicional. Outra faceta do novo Aeon será a emergência de um novo tipo de indivíduo: um tipo esboçado por Nietzsche. Este novo indivíduo será feroz, livre (de ambas influências externas e internas/psíquicas), triunfante na exploração e descoberta, possuidor de uma atitude essencialmente pagã para com a vida. Produzir tais indivíduos era e ainda é um dos objetivos das Ordens sinistras genuínas – ao ter seus Iniciados seguindo o caminho septenário sinistro.

O que aconteceu ao longo dos últimos cinquenta anos ou mais é que a distorção do ethos ocidental – e assim da genuína corrente Aeonica – aumentou. Parte deste aumento é, de fato, devido ao Crowley e aqueles que lhe seguiram e a seu sistema sem realmente entender o que eles estavam fazendo. A genuína tradição esotérica ocidental – como distinto do que a maioria dos ocultistas querem acreditar ser a ‘tradição secreta’ – não tem nenhuma ligação que seja, com a qabala, ou mistérios e simbolismo egípcios, também não empregam de forma alguma, feitiçaria de ‘magia de grimório’ e as formas que foram apropriadas para aqueles Aeons que agora estão mortos, sejam tais formas Sumerianas, Babilônias, Egípcias ou qualquer outra.
A base da tradição ocidental foi e sempre tem sido racional no sentido de que aqueles que continuaram essa tradição procuraram compreender a si mesmos, o mundo e o cosmos de uma forma desapegada – livre de dogma religioso/político. Ou seja, entender as coisas como essas coisas são em si mesmos: sem a projeção de crenças e ideias… Para este fim, o sistema septenário foi evoluindo, e os ‘mistérios’ expressados em simbolismo abstrato (do qual a Alquimia foi uma forma). A essência da tradição ocidental não foi algum ‘grande segredo’ ou ‘conhecimento oculto’ revelado apenas aos Iniciados – ao invés disso, era a crença de que tudo no cosmos pode ser entendido se for experimentado, investigado ou pensado o suficiente sobre isto. Isto é, o cosmos era visto como uma ordem natural onde os indivíduos poderiam ganhar insight. Deste insight, um novo indivíduo iria emergir: uma pessoa mais consciente, evoluída.

Dessa maneira a tradição encorajou o desenvolvimento de empatia no indivíduo via experiência pessoal: uma vivência de todos os aspectos de nossa própria natureza assim como dos mundos dentro e fora.

Assim eram desenvolvidas as próprias faculdades ‘mágicas/ocultas’. O caminho desta tradição era essencialmente prático – exemplificado pelos Rituais de Grau, tarefas e assim por diante do caminho septenário. Não havia nenhum sistema metafísico especulativo, nenhuma aceitação de medos e crenças irracionais, nem subserviência a mitologia pessoal de alguém.

O novo Aeon deve ser uma continuação do processo o qual a genuína tradição ocidental começou. No entanto, é possível que este novo Aeon nunca irá emergir. A distorção da corrente ocidental foi e tem representado um desejo por alguns de retornar ao que pode ser descrito como um aspecto do ethos babilônico. Este aspecto deu origem eventualmente à não apenas ao veneno da filosofia e religião Nazarena, más também as muitas ideias e sistemas políticos e sociais fundados na ‘visão de mundo’.

Há, neste momento, um verdadeiro conflito mágico ocorrendo entre duas forças – aquelas representando (conscientemente ou não, é imaterial) este ethos Babilônico/Nazareno, e aqueles representando a genuína (e, portanto, sinistra) tradição ocidental. O próximo Aeon depende do resultado deste conflito – se haverá o novo Aeon com o desabrochar do indivíduo e o desenvolvimento da consciência fornecendo assim uma liberação da tirania da religião e política, ou um retorno aos valores dualistas essencialmente patriarcais, onde ideologias/ideais tem preferência sobre o indivíduo. Cada ato da verdadeira magia sinistra é um passo para o novo Aeon. Thelema é um passo para trás no passado – como são outros sistemas que não possuem a empatia, a experiência e, em seguida a transcendência que sinistro traz.

terça-feira, 7 de julho de 2020

Yazidismo


El yazidismo es una religión preislámica de Oriente Medio de remoto origen.Pertenece a la corriente minoritaria del yazdanismo, cuyas otras ramas, alevismo y yaresanismo,se diferencian del yazidismo en que no practican la taqiyya . Estas tres ramas no coinciden geográficamente y los contactos entre ellas son poco frecuentes. Su principal ciudad santa es Lalish, en la provincia de Nínive, antes Mosul (Irak).
Los yazidíes forman una minoría preislámica cuyas raíces se remontan a 2000 a.C. Hasta el siglo VII d.C. fue la religión oficial de los kurdos, pero luego la islamización obligatoria fue reduciendo su número.​ Sin embargo, siguen siendo predominantemente de origen kurdo y la mayoría vive cerca de Mosul, existiendo pequeñas comunidades en Armenia, Georgia, Irán, Rusia (31 273 según el censo de 2002), Siria y Turquía. En total suman unos 800 000 fieles, aunque esta estimación es poco precisa debido al secretismo que envuelve a la confesión en cuanto al reconocimiento del propio credo. Desde el siglo XX algunos refugiados yazidíes viven en Europa (especialmente Alemania) y en América del Norte.
Históricamente, los yazidíes son una minoría religiosa kurda. Probablemente hayan existido desde 2000 a. C. Aunque los yazidíes hablan un dialecto del kurdo, el kurmanji, su culto muestra una gran influencia de las antiguas religiones sirio-mesopotámicas, el zoroastrismo persa y el sufismo islámico.
Los yazidíes se autodenominan Êzidî, Êzîdî o, en algunas regiones, Dasinî, siendo este último un nombre tribal. Algunos eruditos afirman que el nombre "yazidí" proviene del persa yazata (ser divino), mientras que otros dicen que tiene su origen en el del califa omeya del siglo VII Yazid I (Yazid bin Muawiyah), asesino del imán chií Husayn ibn Ali, nieto de Mahoma. En cuanto a los yazidíes, creen que su nombre proviene de la palabra Yezdan o Êzid, que significan "Dios", aunque en las lenguas vernáculas del Kurdistán el término izid-u (verbo) significa "mandar" o "amonestar".
La religión yazidí es marcadamente sincretista: mientras que la imaginería sufí es observable en su vocabulario religioso, especialmente en su literatura esotérica, la mayor parte de la mitología yazidí no es islámica y su cosmogonía está emparentada con la de las antiguas religiones persas. Los primeros estudiosos de la religión yazidí trataron de describirla basándose en las religiones islámicas, persas o incluso paganas; sin embargo, los artículos publicados desde 1990 han mostrado que esta aproximación al yazidismo es demasiado simplista.
La teoría más aceptada actualmente presenta el yazidismo como fruto de un proceso sincretista de miles de años que culminó en el siglo XII al contactar los cultos locales del Kurdistán con el islam sufí traído a la zona por el jeque Adi ibn Musafir.

Desarrollo
El sustrato de la religión yazidí se halla en las religiones de la antigua Persia, en particular el zoroastrismo de los siglos VII al IV a.C. de los kurdos del aislado valle de Lalish.
El cristianismo llegó a Persia en el siglo I d.C. de mano, según la tradición, del apóstol Santo Tomás. En el siglo VII, el islam invade toda la región y, aunque sus seguidores respetan a las gentes del libro (cristianos, judíos y zoroástricos), persiguen a estos últimos, de los que una parte se convierte y otra huye. Los adeptos del culto de Yazid, el califa omeya proscrito por el asesinato de Alí, se repliegan alrededor de Mosul, mezclándose con la población kurda y manteniendo sus orígenes y prácticas religiosas en secreto.
En el siglo XII, el maestro sufí Adi ibn Musafir, que por considerársele descendiente del califa omeya Marwán I tiene una buena acogida entre los kurdos, se instala en Lalish y enseña sus preceptos religiosos a la población de la zona.

Persecución
Históricamente, esta religión y sus creyentes fueron perseguidos en varias ocasiones por el Imperio Otomano desde el siglo XVI al XIX.
Contemporáneamente, tras la caída de Saddam Hussein, la comunidad yazidí fue objeto de ataques reiterados por Al-Qaeda​ y posteriormente también ha sido perseguida por los yihadistas del Estado Islámico durante la ofensiva en el norte de Irak de 2014.
Básicamente, los musulmanes fundamentalistas acusan a los yazidíes de adorar al demonio.

Creencias
De acuerdo con la cosmovisión yazidí, Dios creó el mundo, que ahora está al cuidado de siete Seres Santos, conocidos como ángeles o Heft Sirr (los Siete Misterios). El superior es Melek Taus (Tawûsê Melek en kurdo), el Ángel del pavo real, que es considerado por algunos musulmanes y cristianos como Satanás o el Diablo al asimilarlo al Ángel Caído, Lucifer.

Melek Taus
Según la Enciclopedia de Oriente, "la razón de la reputación de los yazidíes de ser 'adoradores del diablo', se debe a otro nombre de Melek Taus, Shaytan, el mismo nombre que el Corán da a Satanás". Sin embargo, según el lingüista kurdo Jamal Nebez, la palabra Taus se asemeja al griego y está relacionada con las palabras Theos, Zeus, Deus y, de acuerdo con tal interpretación, Melek Taus es un ángel de Dios; para otras fuentes, Zeus, Júpiter, Deus, tendrían un antecedente en el término del proto-europeo: 'dyaus', que originalmente significó: 'la claridad', 'la fuerza', y en el mundo griego se concretaría en Apolo, al que estaba dedicada: 'la aurora con sus dedos de rosa'; no sería una fuente del mal, sino que lo consideran primero de los arcángeles. También dicen que la fuente del mal está en el corazón y el espíritu de los seres humanos, cosa que afirma el Nuevo Testamento Cristiano (Mt 15, 18).
Las fuerzas activas de la religión yazidí son Melek Taus y el jeque Adî. El Kitêba Cilwe ("Libro de la Revelación"), considerado como la palabra de Melek Taus y que recoge lo esencial de las creencias yazidíes, indica que Melek Taus asigna responsabilidades, bendiciones y desgracias según su voluntad y que no le compete a la raza de Adán cuestionarlo. El sheij Adî creyó que Melek Taus se había reencarnado en él: "estaba presente cuando Adán vivía en el paraíso, y también cuando Nemrud lanzó a Abraham al fuego. Estaba presente cuando Dios me dijo: 'serás el gobernante y señor de la tierra'. Dios, el compasivo, me dio siete tierras y el trono del Cielo".

Creación
Los relatos yazidíes de la creación son diferentes de los del judeo-cristianismo y el Islam. Cuentan que Dios creó primero, de su propia iluminación (Ronahî en kurdo, semejante a un término de ámbito similar del sánscrito: 'Ruh'= subir, crecer), a Melek Taus y los otros seis arcángeles fueron creados después. Dios ordenó a Melek Taus no inclinarse ante los demás seres. Cuando Dios creó a los otros arcángeles, les ordenó traerle el polvo (Ax) de la tierra (Erd), para construir el cuerpo de Adán. Después Dios dio vida a Adán de su propia respiración y mandó a todos los arcángeles para reverenciar a Adán. Ellos obedecieron, con excepción de Melek Taus. Al preguntarle Dios el por qué, Melek Taus le contestó: "¡Cómo puedo someterme a otro ser! Soy de tu iluminación, mientras que Adán fue hecho del polvo". Entonces Dios lo elogió y lo designó como líder de todos los ángeles y su enviado en la tierra. Por tanto, los yazidíes creen que Melek Taus es el representante de Dios en la superficie de la tierra, adonde desciende cada primer miércoles de Nisan (marzo/abril), en el día que celebran como el Año Nuevo. Creen que Dios creó a Melek Taus de su iluminación en esa fecha. Consideran que respetar y alabar a Melek Taus es una manera de reconocer su majestad y naturaleza sublime. Esta idea se llama "conocimiento del Sublime" (Zanista Ciwaniyê). El sheij Adî observó la historia de Melek Taus y creyó en él.
Una idea dominante del creacionismo yazidí es que todos los yazidíes son descendientes de Adán antes que de Eva.

Otras creencias y prácticas religiosas
Los yazidíes creen que el Bien y el Mal conviven en la mente y el espíritu humanos. Elegir entre ambos depende del propio ser humano. En este proceso, su devoción a Melek Taus es esencial, puesto que fue a él a quien Dios le dio a elegir entre el bien y el mal, y eligió el bien.
Los libros sagrados de los yazidíes son el Kitêba Cilwe (Libro de la Revelación) y el Mishefa Reş (Libro Negro).

Dos características claves e interrelacionadas del yazidismo son:

Preocupación por la pureza religiosa.
Creencia en la metempsicosis.
La primera de ellas se expresa en el sistema de castas, las normas alimentarias, la preferencia por vivir en las comunidades de yazidíes y la variedad de tabúes que gobiernan muchos aspectos de la vida.
La segunda es crucial: los yazidíes creen que los siete Seres Santos se reencarnan periódicamente en forma humana, llamada koasasa. También existe una creencia en la reencarnación de unas pocas almas yazidíes. Como los yaresaníes, los yazidíes usan la metáfora de un "cambio de ropa" para describir el proceso, que llaman en kurdo kira guhorîn.
La mitología yazidí también incluye descripciones del Cielo y del Infierno, y otras tradiciones que incorporan estas ideas en un sistema de creencias que incluye la reencarnación.

Sociedad
La sociedad yazidí es jerárquica. El líder secular es un emir o príncipe hereditario, mientras que un sheij principal dirige la jerarquía religiosa. Los yazidíes son extremadamente endogámicos, porque los miembros de las tres castas yazidíes (murid, sheij y pir) se casan solamente dentro de su respectivo grupo. Esto ha permitido conservar entre ellos a lo largo de los siglos las características físicas de su origen indoeuropeo: aun hoy, la mitad de su población tiene la piel clara, los ojos azules y el cabello rubio.

Prácticas religiosas

Rezos y celebraciones
Los yazidíes tienen cinco rezos diarios:8​ Nivêja berîspêdê (rezo del amanecer), Nivêja rojhilatinê (rezo de la mañana), Nivêja nîvro (rezo del mediodía), Nivêja êvarî (rezo de la tarde) y Nivêja rojavabûnê (rezo del anochecer). Los adoradores deben orientarse hacia el sol y, para el rezo del mediodía, hacia Lalish. Este rezo se acompaña de ciertos gestos. Estos rezos diarios no deben realizarse en presencia de extraños. El día sagrado es el miércoles y el de descanso, el sábado. También hay una festividad de tres días de duración en diciembre.
Se ha dicho que el santuario del templo de Chemera está ligado a la resurrección de Jesucristo. Creen que Dios mandó a Melek Taus a retirar la lápida que cubría la tumba de Jesucristo para que éste pudiera salir y que (Melek Taus) se quedó en el lugar del templo.

Peregrinaje
El ritual más importante es el peregrinaje anual de seis días de duración a la tumba del sheij Adi en Lalish, al norte de Mosul.8​9​ Pese a ser sagrado para los yazidíes, no sólo contiene santuarios dedicados a la koasasa, sino también otros lugares importantes con simbología propia de otras religiones, como Pirra selat (puente Serat) y el monte Arafat. Hay dos arroyos sagrados que se llaman Zamzam y Kaniya sipî (el arroyo blanco). Un yazidí debe peregrinar a Lalish al menos una vez en la vida y aquellos que habitan en la región procuran visitar Lalish una vez al año, especialmente durante el Festival de la asamblea, que se celebra cada otoño del 23 de Elul al 1 de Tishrei (septiembre). Durante esta celebración, los yazidíes se bañan en el río, lavan figurillas de Melek Taus y encienden multitud de luces en la tumba del sheij Adî y de otros santos. También se sacrifica un buey, lo que, junto con la presencia en la iconografía yazidí del perro y de la serpiente, ha llevado a considerar que esta religión está relacionada con el mitraísmo. El sacrificio del buey simboliza la llegada del otoño y sirve para implorar lluvia durante el invierno, de forma que a la primavera siguiente la vida renazca. Además, en astrología, el buey es el símbolo de Tishrei.

Festivales
El año nuevo yazidí cae en primavera, poco después del equinoccio. En este día, las mujeres se lamentan en los cementerios, al son de la música de los Qewals, pero los demás eventos de este día son alegres.

Yazidis en Siria
Los yazidis en Siria son un grupo etnorreligioso y una minoría en el país. Su origen se remonta a la antigua Persia, y son una comunidad estrictamente endogámica.
La religión yazidí se remonta a tiempos preislámicos. Durante los siglos XV y XVI, emigraron desde el sur de la actual Turquía y se establecieron en la fortaleza montañosa de Jebel Sinjar, en el noreste de Siria e Iraq. Aunque algunos están dispersos en Turquía y Armenia, Iraq es el centro de su vida religiosa, el hogar de su emir y la tumba de su santo más venerado, el Jeque Adi. Antiguamente eran semi-nómadas y hoy en día la mayoría de los yazidíes están asentados, no tienen grandes jefes y hablan el idioma kurmanji (de la familia de lenguas kurdas).
Los yazidíes de Siria viven principalmente en dos comunidades, una en el área de Al-Jazira y la otra en los Montes Kurdos (Kurd-Dagh).​ Se desconoce el número de población siria Yazidí. En 1963, la comunidad se estimó en alrededor de 10.000 según el censo nacional, pero los números para 1987 no estaban disponibles.​ Hoy puede haber entre 12.000 y 15.000 yazidíes en Siria, aunque más de la mitad de la comunidad puede haber emigrado de Siria desde la década de 1980.​ Las estimaciones se complican aún más por la llegada de hasta 50.000 refugiados yazidíes de Iraq durante la Guerra de Iraq. Desde 2014, algunos yazidíes de Iraq han entrado en áreas de Siria controladas por los kurdos para escapar del genocidio de yazidíes por parte del ISIS.
En 2014, había alrededor de 40.000 yazidíes en Siria, principalmente en la región de Al-Jazirah (antigua Mesopotamia superior).

Shaitan


Shaitan é o Deus dos Yazidistas. Ele é a forma caldéia de Set. O culto a Shaitan veio à tona na África Central e na região da Mesopotâmia, finalmente organizando-se na área do deserto da Síria ao longo da borda entre o Irã e o Iraque.

Yazidismo
Ele foi e é adorado por uma tribo chamada Yazidi (YZDI = 31), cujo fundador foi o profeta Yezid (YZD = 21). Através de Yezid eles receberam a escrita inspirada do Livro Negro. Nele, Shaitan diz: "Não diga meu nome, nem mencione meus atributos, para que vós não sejais culpados, pois vós não possuístes verdadeiro conhecimento disto; mas honre meu símbolo e imagem."

Shaitan e o Livro da Lei
Há uma profecia adiante de uma futura transmissão, um "livro escrito da Eternidade". Aleister Crowley considerava-se uma reencarnação de Yezid e o Liber AL como endo o "livro escrito da Eternidade" do modo que é ditado por uma entidade transdimensional.

Correlações
Shaitan é identificado com Set, El Shaddai, Aiwass, Hoor-paar-kraat, Hadit, e, mais distantemente, Shiva. Ele é estelar em natureza, identificado com Sothis / Sirius, a Estrela da Anunciação, que ascende sobre o horizonte anunciando a cheia anual do Nilo; a redenção ou inundação criativa da Água. Como Estrela, ele simboliza a fórmula mágica envolvendo o uso da Corrente Ofidiana em sua forma feminina.
Shaitan é o deus original, pré-existente, o deus além da ilusão do fim desta vida. Seus símbolos incluem o pavão, a serpente, a Serpente de Fogo, e a letra hebraica Shin. Ele é o Phallus de Osíris, que supera a Morte pela própria vibração das energias sexuais. Seu nome oculta o segredo da magia sexual.
Ele é a deidade que vigia a Ordália do Abismo da A.'.A.'. — o demônio que resume a força para trás do passado.
Em hebraico, seu nome soletra-se שטן (ShTN) e seu número é 359.

Religiones Luciferinas


El luciferismo es una doctrina esotérica y gnóstica, filosófica en el caso de las órdenes secretas y en algunos casos, religiosa como en algunas religiones minoritarias de la actualidad, que gira en torno a la figura del dios romano Lucifer, que a su vez es considerado como el ser portador de la Luz del intelecto.​ El luciferismo en general reniega del satanismo y asegura que Lucifer y Satán no son la misma entidad,​ sin embargo algunas organizaciones satánicas se consideran a sí mismas luciferinas.
El luciferismo gnóstico fue una doctrina primitiva del luciferismo y/o del gnosticismo cristiano que promulgaba que Jesús era hijo de Lucifer, mientras que el Demiurgo, el dios del mal y creador del Universo material según la tradición gnóstica, era el verdadero dios de los judíos. Ya el ocultista y masón Eliphas Levi menciona a Lucifer en Dogma y ritual de Alta Magia. El término latín Lucifer, a menudo traducido del hebreo helel (lucero) de la Biblia hebrea en Isaías ha sido utilizado para referirse a distintos personajes como Prometeo e incluso Jesús. La palabra en latín significa portador de la luz.
A veces asociado erróneamente con el satanismo debido a la interpretación cristiana del ángel caído, el luciferianismo es un sistema de creencias diferente5​ y no respeta la figura del diablo ni la mayoría de las características que normalmente se le atribuyen a Satanás. Lucifer en este contexto es visto como una de las muchas estrellas de la mañana, un símbolo de iluminación, independencia y progresión humana, y se usa indistintamente con figuras similares de una gama de creencias antiguas, como el titán griego Prometeo o la figura talmúdica judía Lilith.
Para los luciferinos, la iluminación es el objetivo final. Los principios luciferinos básicos resaltan la verdad y la libertad de voluntad, adorando al ser interno y al potencial máximo de uno. El dogma tradicional es rechazado como una base para la moralidad sobre la base de que los humanos no deberían necesitar deidades o miedo al castigo eterno para distinguir el bien del mal y hacer el bien. Todas las ideas deben probarse antes de ser aceptadas, e incluso entonces uno debe permanecer escéptico porque el conocimiento y la comprensión son fluidos. Independientemente de si se concibe a Lucifer como una deidad o como un mero arquetipo, es una representación del último conocimiento y exploración: el salvador de la humanidad y un campeón para el crecimiento personal continuo.
Algunos luciferinos creen en Lucifer como una deidad real, no para ser adorado como el Dios judeocristiano, sino para ser venerado y seguido como maestro y amigo, como salvador o espíritu guía, o incluso como el único dios verdadero en oposición al tradicional creador en el judaísmo.​ Los Luciferinos teístas son seguidores del Camino de la Mano Izquierda y pueden adherirse a diferentes dogmas que se centran principalmente en la magia ceremonial, las interpretaciones ocultistas y literales de historias y figuras espirituales.

Religiones Luciferinas

Yazidismo
Es la religión nacional de la zona del Kurdistán. Aunque la mayoría de los kurdos son musulmanes muchos continúan practicando su religión tradicional, el yazidismo o yezidismo. El culto yezidi aunque monoteísta, también es angélico y rinde culto al Ángel Pavo real, Melek Taus, identificado con Lucifer.​ Los yazidas creen que Melek Taus se rebeló contra Dios para dar conocimiento al Hombre pero fue perdonado y restaurado como jefe de los ejércitos celestiales.

Thelema
La escuela de libre pensamiento fundada por el escritor británico Aleister Crowley, basada en el mito de muerte y renacimiento del dios egipcio Osiris, identificado por los luciferinos como la versión egipcia de Lucifer. Thelema es una filosofía de vida basada en las máximas, "Haz tu Voluntad, será toda la Ley," y "Amor es la Ley, Amor bajo Voluntad es la Ley". El ideal de "Haz tu Voluntad" y su asociación con la palabra Thelema tiene su antecedente en François Rabelais, pero fue más desarrollada y popularizada por Aleister Crowley, quien fundó una escuela llamada Thelema basada en este ideal. La palabra misma es la transliteración al inglés del sustantivo en griego Koine θέλημα: "voluntad", del verbo θέλω: querer, desear, propósito. Crowley identificó en algún momento a Aiwass, el espíritu que le dictó la escritura del El Libro de la Ley con Lucifer, si bien aclaró que no creía en la existencia literal de éste.

Sociedades

Masonería
La masonería, sociedad secreta fundada en 1717, es laica por lo cual no existe ningún Dios masónico ni se venera a ninguna deidad (ni a Osiris, ni a ningún "Dios solar", ni a Baal, ni a Baphomet, ni a Satán, etc). Léo Taxil, autor anti-másonico inventó la leyenda negra de que según la masonería es luciferina, lo cual es totalmente falso.​ Léo Taxil en 1897 aceptó públicamente que había mentido en sus publicaciones relacionando a la masonería con el luciferismo y satanismo. En la masonería no es ninguna religión, se hace referencia al 'Gran Arquitecto del Universo' o GADU de manera totalmente anti-dogmática, el GADU funciona más como una fórmula para que cada miembro le de libremente su propia interpretación.

Teosofía
La Teosofía considera que Lucifer, a quien llaman Metatrón, representa la luz de la razón, y que no es el mismo Satán.La revista oficial de la Sociedad Teosófica lleva por nombre Lucifer. Para sus promotores, la teosofía es el desarrollo de la filosofía y de la ciencia, por medio de diversas corrientes humanistas, y busca lo que haya en ellas de sabiduría. El movimiento teosófico moderno fue impulsado por Helena Blavatsky (1831-1891) que, junto con Henry Steel Olcott (1832-1907) y William Quan Judge (1851-1896), fundaron la Sociedad Teosófica en la ciudad de Nueva York en 1875.

Orden Hermética del Alba Dorada
Los fundadores de la Golden Dawn, una escuela separada de la Masonería inglesa, consideraban que la Masonería, tanto inglesa como universal, aunque era una escuela de moral muy admirable, se fundamentaba casi totalmente en los Grados Simbólicos y Filosóficos. Por lo cual buscaron crear una sociedad esotérica que salvara la tradición de los Caballeros Templarios, incluyendo el culto a Lucifer como Arcángel. La orden nueva fue fundada en Londres, en 1888, por William Wynn Westcott y Samuel MacGregor Mathers, el Duque de Wessex. Sin embargo, la Orden Hermética de la Aurora Dorada cuenta que este relato es simbólico y que se utilizó para velar la identidad de los Maestros que transmitieron el linaje a la Orden Iniciática; y sostiene que su linaje puede trazarse hasta la Orden Rosacruz alemana, a través de Kenneth McKenzie, diplomático escocés, quien fuera iniciado en Baviera.

Luciferismo vs. satanismo
Si bien los luciferinos no se consideran satanistas –muchos rechazan el término enfáticamente– algunos satanistas sí se consideran luciferinos. Diversas organizaciones satánicas aducen ser luciferinas.

Organizaciones luciferinas

Fraternitas Saturni
Stephen Flowers en su libro sobre la orden mágica alemana Fraternitas Saturni (FS) dice que "la FS es (o fue) la organización más descaradamente luciferina en el renacimiento occidental moderno de Occidente".

Orden de la Estrella de la Mañana
La Orden de la Estrella de la Mañana (Order of the Morning Star) fue fundada por la astróloga británica Madeline Montalban en 1956 como una forma de promover su particular sistema de luciferismo.

Iglesia Neo-Luciferina
La Iglesia Neo Luciferina (NLC) es una organización gnóstica y luciferina con raíces en el esoterismo occidental, el vudú, el luciferismo, la Thelema y la magia.

Iglesia Mayor de Lucifer
En 2014 se funda una organización mundial para luciferinos de Houston, Texas, conocida como la Iglesia Mayor de Lucifer bajo el liderazgo de Jacob No, Michael W. Ford y Jeremy Crow, fundador de la Luciferian Research Society. En enero de 2015, los fundadores de IML presentaron documentos en el Juzgado del Condado de Austin para hacer negocios bajo el nombre IML. Jacob No describe a la IML como una organización que "sigue una filosofía y es una religión no dogmática".​ La IML se enfoca más en las enseñanzas basadas en el mundo práctico. La progresión familiar y personal se encuentran entre sus principios clave.

domingo, 5 de julho de 2020

El Templo de la Llama Ascendente


El templo de la Llama Ascendiente fue fundado el 21 de Diciembre del 2012 como una puerta para la Corriente Draconiana, levantándose mediante la inspiración recibida por Lucifer y los Dioses Draconianos, y en respuesta a solicitudes y expectativas por parte de aquellos que deseaban caminar el Sendero del Dragón. No somos de ningún modo una "orden de magia". No cobramos tarifas por membresía y nuestro trabajo no está basado en jerarquías. No disten restricciones de participación en nuestros proyectos abiertos y para nuestro Trabajo interno le damos la bienvenida a todos aquellos capaces de recibir y canalizar la Gnosis del Dragón. Nuestro deseo y objetivo primordial es proveer guía inicial a todos aquellos que buscan iluminación a través de las Llamas del Portador de la Luz y en las espirales de Leviatán, a aquellos que están listos para descender a las profundidades del Qlipoth debajo del Árbol de la Vida, de viajar a través de los caminos de Lilith y de adentrarse en el Vacío, la matriz misma del Dragón, con el fin de renacer y elevarse como Dioses encarnados.
El segundo objetivo es el de empoderar la Corriente Adversaria de Lucifer, quien enciende la Llama Ascendiente y es el Dios Patrono del Templo. Nuestro trabajo es aterrizar y fortalecer su Gnosis en la tierra, promoverlo como el Arquetipo del Adversario, el emblema de la rebelión antinómica en contra de la consciencia dominante, la mentalidad de rebaño, el lavado de cerebro omnipresente, la experiencia espiritual falsa impulsada por sustancias artificiales, la esclavitud de la mente impuesta por doctrinas sociales y religiosas, la muerte de la individualidad, la inercia en la cual los "magos" se quedan atorados frente a sus computadoras o celulares, gastando el tiempo y energía en discusiones vacías en vez de buscar experiencias genuinas, la muerte del alma, racionalidad, obsesión científica que intenta medir y definir el infinito, inhabilidad para sentir, ver, pensar y amar, en la cual todo se reduce a la experiencia física. Lucifer es el emblema supremo de la Era del Re-Despertar, levantándose para destruir las estructuras artificiales del mundo, la realidad en la cual estamos atrapados en desilusión de ser liberados e iluminados, mientras al mismo tiempo estamos temerosos de salir de nuestra casa, apagar la computadora, el celular o la televisión, asustados de permanecer solos y enfrentar el silencio en el cual podríamos escuchar nuestros propios pensamientos, siempre tratando de llenar el espacio vacío sin nunca mirar hacia el Vacío donde nace la verdadera iluminación. Lucifer representa la Liberación y la Iluminación verdadera, el despertar de la consciencia y el poder de elevarse a las estrellas y convertirse en Dios encarnado, trayendo los poderes que a lo largo de los siglos fueron vistos únicamente como míticos y legendarios. Él es el fuego del Dragón que ahora se está elevando desde el Vacío para incendiar el mundo mezquino del hombre y abrir el camino para Dioses encarnados. Él es la llama del alma ascendiendo a la Divinidad.

En el Aeón actual, la corriente Draconiana en su forma Atlante primaria, está descendiendo a través de las puertas estelares y ascendiendo desde debajo de las raíces del Árbol Cósmico, donde el dragón reposa enrollado, sosteniendo el Universo en su abrazo eterno. Cada que el Dragón despierta y se desenrolla, esta corriente de energía cósmica está siendo aterrizara y revelada al mundo de nuevo. Las Aguas Negras de Tiamat están turbulentas y Atlantis se está elevando desde el Vacío. En el mundo presente, Atlantis es un símbolo del poder primario olvidado que guarda las claves de la transformación del Hombre en Dios. En el Sendero Draconiano esta fuerza es conocida como el Dragón. Es la Serpiente primordial que se enrolla alrededor del Universo, el Ojo del Vacío, el Fuego Eterno de la Ascensión del Alma. Es el Principio y el Final de todas las cosas, La Matriz Cósmica y la Materia Oscura, la fuente de toda Creación y el principio de la Desintegración Final.

El trabajo iniciático del Templo consiste en métodos y técnicas usadas para ajustar la receptividad de la mente y el alma a las energías de la Corriente mediante rituales, meditaciones, invocaciones, viajes entre dimensiones para poder explorar mundos más allá del universo del hombre y para traer este conocimiento a la tierra. Esto es un tremendo poder que guarda las claves para la alquimia iniciática del alma. El propósito principal de este trabajo es el de preparar al aspirante a Iniciado para el ascenso personal en el Sendero del Adversario de la Auto-Deificación, primero mediante métodos básicos y técnicas de magia Draconiana, y luego, a través de proyectos más avanzados y prácticas auto-iniciáticas que empoderarán el progreso del individuo en el sendero.

Los proyectos del Templo incluyen la gnosis perdida de Atlántis, máscaras y poderes de Lucifer, caminos secretos de la Diosa Araña, La Encrucijada de Hécate, los caminos oscuros del Árbol del Qlipoth, Los Túneles de Set, doses y espíritus de la brujería, puertas estelares, tronos de los Dioses Draconianos, poderes para maldecir y bendecir, misterios de la muerte y ataduras espirituales, evocación, alquimia carnal de Lilith, ritos de auto-empoderamiento y elevación, secretos de la sangre y sacrificio, pactos con dioses oscuros y espíritus y muchos más.

También publicamos libros esotéricos dedicados a la Corriente Draconiana en sus distintas manifestaciones y tradiciones, revelando aspectos de esta Gnosis primordial a aquellos que comienzan el viaje del alma y asistir en el proceso iniciático a lo largo del Sendero del Dragón.

El Sendero del Dragón

El Sendero Draconiano está basado en la magia auto-iniciática del lado Nocturno. Guarda el misterio de la transición iniciática del alma del ser mortal a la encarnación en la forma Divina a través de la muerte espiritual y la resurrección en la matriz del Dragón y en el corazón del Fuego Draconiano. Mediante trabajos sucesivos y comunión con Dioses y Espíritus de la Corriente, la consciencia se expande y el alma desarrolla su potencial para recibir, guardar y aterrizar esta energía. Cada paso en el Sendero revela nuevos secretos, nuevas posibilidades, nuevos misterios que perseguir. En el Sendero del Dragón el Iniciado es continuamente desafiado y sometido a pruebas. Mientras las llaves para la transmutación del alma son reveladas y las puertas a los poderes olvidados son abiertas, la mente es gradualmente sincronizada con las energías de la Corriente y el alma es forjada en el Fuego Draconiano, para que de este modo pueda comprender y aprovechar este poder. El iniciado en el Sendero Draconiano es un emisario y una manifestación viviente del Dragón; un mensajero de los Dioses primordiales.

Este es el trabajo de auto-empoderamiento y ascensión del alma. Ayuda en la comprensión de la Gnosis de Lucifer y sus manifestaciones en el mundo. Prepara el cuerpo, la mente y el alma para la cantidad de poder y conocimiento que será liberado durante el trabajo con estas fuerzas primordiales. Eleva el alma más allá de las expectativas. El Sendero del Dragón abrirá las puertas a los poderes que deseas obtener y mucho más. Mediante sucesivos trabajos, tu alma se integrará completamente con la Corriente y tu te convertirás en una manifestación viviente del Dragón, el Dios encarnado. Una vez abiertas, estas puertas estarán conectadas para siempre a tu alma. Este es un camino para el origen de la Corriente, la fuente de todo poder y conocimiento, el descenso al Vacío para enfrentar al Dragón y convertirse en una manifestación viviente de la fuerza primordial Draconiana.

El Sendero Draconiano es individual y distinto para cada viajero. Eres bienvenido para contactarnos y participar en nuestros proyectos abiertos y en el Curso Introductorio que preparará tu cuerpo y tu mente para el flujo de la Corriente y para la apertura de las puertas del alma para la fuerza Draconiana. Nuestro trabajo consiste en abrir los caminos del alma para el fuego Transformador del Portador de la Luz; las llamas del Dragón. Sin embargo. si te gustaría continuar tu trabajo autoiniciático participando en nuestros proyectos internos, también recibirás asistencia del Templo y tendrás la oportunidad para hablar con iniciados más avanzados en el Sendero, compartiendo e intercambiando experiencias en niveles sucesivos de tu ascenso personal.

El templo de la Llama Ascendente es un templo de Lucifer. Él es el símbolo y el patrón de la Era del Nuevo Despertar. El representa la puerta y la guía hacia el Sendero de la Auto-Deificación, iluminación, libertad de espíritu, despertar del alma del sueño de la ignorancia. Es la fuente de toda iluminación y uno de los Dioses Draconianos Primordiales. Es el Iniciador de la Llama Ascendiente (el deseo humano de la Trascendencia que impulsa el ascenso espiritual) y el Dios Patrón del Templo, el cual fue fundado para traer de nuevo la Corriente del Portador de la Luz y la Gnosis del Vacío. Esta es la Gnosis del Dragón, la que a través de los años ha sido olvidada, perdida, malinterpretada y distorsionada y ahora está siendo traída de vuelta al mundo en la forma de la Corriente Draconiana Primiaria, la cual está siendo aterrizara mediante individuos capaces de recibir y canalizar este conocimiento.

Dioses Draconianos & El Sendero del Lado Nocturno

Los Dioses Draconianos y los Espiritus son nuestros aliados y guías en el Sendero. Ellos nos revelan y abren las Puertas del Alma y los Caminos que conducen al Lado Nocturno mediante procesos iniciáticos individuales, para que el hombre se pueda convertir en Dios Encarnado. El Trabajo Iniciático del Templo está centrado por lo tanto en abrir la consciencia para la naturaleza de su poder y preparar el alma para la comunión con las energías primarias.

El Dragón del Vacío es Leviathan, la Serpiente Primaria enrollada alrededor del Universo, manteniéndolo en un abrazo eterno. El Vacío mismo es la matriz del Dragón, vomitando mundos y devorándolos en un ciclo interminable de muerte y renacimiento. Es la fuerza primordial existente fuera de las estructuras de la Creación; indefinidas y sin nombre, puesto que no tiene forma pero al mismo tiempo posee todas las formas. Su forma y nombre difiere dependiendo de la tradición mágica y el sistema iniciático. El Dragón existe fuera del Árbol Cósmico, el cual es el Pilar del Ascenso Espiritual. El Árbol, tanto en su aspecto luminoso como en la negatividad del lado oscuro, es una manifestación de la consciencia humana, una proyección de la consciencia y la mente interior de acuerdo al principio antiguo "Como es Arriba es Abajo": Todo lo que existe Dentro existe Fuera. El Hombre es un Dios en potencia, una manifestación del Dragón, es parte de esta eterna e infinita fuerza que permea toda la Creación y se expande más allá hacia el Infinito. El propósito del viaje iniciático a través del Pilar del Ascenso es el de realizar y comprender este potencial, y en consecuencia, transformarlo en Divinidad. Visto como la "emanación de de la Divinidad", el árbol constituye la percepción humana de la consciencia deificada. La finalización del Sendero es la coronación del proceso de Auto-Deificación. El Árbol es también la manifestación del Dragón como la fuerza Draconiana es la fuente de toda Creación. Pero el Dragón es más que el Árbol en sí mismo. Y para poder alcanzar la fuente misma de este poder primario, el hombre debe caminar más allá del Árbol, hacia el Vacío, la Matriz del Dragón. Al trabajar con senderos particulares y zonas del Árbol Cósmico, a veces obtenemos vislumbres de esta fuerza eterna y podemos entonces encontrar puertas a la Matriz del Dragón en el Abismo Cabalístico. Pero la verdadera puerta al Vacío existe en el reino de Thaumiel, dentro del Trono de Lucifer, donde el Hombre se convierte en Dios al completar el Ascenso a través del Pilar de la Elevación del Alma. El último paso de la humanidad a la divinidad es el paso más allá del Árbol, en la liberación final de la ilusión del mundo manifiesto.

El trono de Lucifer existe en Thaumiel, el último reino antes de entrar al Vacío. Él es la puerta y el símbolo del Alma deificada, el Dios Patrón del Sendero. Él es la fuerza solar, que ilumina y que ha estado alimentando la evolución de la consciencia humana desde el nacimiento de la humanidad. Él es fuerza, Fuego y Furia. Él empodera y eleva el alma a través de su fúrico Pilar de Ascenso. Su contraparte femenina en la magia Draconiana es Lilith. Ella es Pasión, Deseo y Seducción. Ella seduce las almas y las tienta para pasarse de la luz al lado de la Noche, el lado a verso del Árbol, ella despierta la Lujuria y el hambre por el conocimiento y el poder que crece únicamente con cada paso en el Sendero y que enciende la chispa de la Divinidad, la cual progresivamente se convierte en la Llama Ascendente de Lucifer. Es el fuego de la Transformación, la esencia misma de la Divinidad. Ellos dos constituyen juntos el Arquetipo del Adversario: El Demonio y el Salvador.

Por lo tanto, los fundamentos de la magia Draconiana dentro del Templo están centrados en estos tres poderosos arquetipos: Lucifer - El Señor de las Llamas, Fuerza de evolución y Ascenso; Lilith - El Fuego Draconiano de Transformación, Principio de Pasión y Deseo; y Leviathan -El Dragón del Vacío, Fuente Primaria de tofa Manifestación.

La corriente de Lilith es parte del Trabajo comenzado en 2002 por el grupo ritualístico draconiano conocido como Logia Magan y que continuó activamente durante la siguiente década. El propósito del Trabajo era el Nuevo-Despertar del Dragón, la fuerza primordial interno-externa, mediante asistencia en iniciaciones e introduciendo potenciales iniciados dentro de la Tradición Draconiana. En el 2012 esta tarea fue tomada por el Templo de la Llama Ascendente y extendida al conjuntar la Corriente Draconiana de Lilith con la Corriente Adversaria de Lucifer y de los Dioses Draconianos del Qliphoth. El trabajo central del Templo es el de introducir al adepto o aspirante a iniciado dentro del Sendero Draconiano y de la magia Qliphotica y asistirlo en el proceso de iniciación en el Sendero del Dragón.

Otros arquetipos usados dentro del Templo son:

Hecate: La maestra de la brujería y la guía al inframundo personal; las profundidades de la psique.
Arachne: La Diosa Araña de Atlantis y la reina de los laberintos del Qlipoth más allá del Árbol Cósmico.
Belial: El intermediario entre los espíritus del lado de la Noche y el mago, la puerta al poder del Goetia.
Set: El Arquetipo del Adversario, el Dios de la Tormenta y el Cambio, el principio de la transformación dinámica.

El propósito del Trabajo

El propósito del trabajo con la Corriente Draconiana es el de abrir las puertas del alma y despertar la consciencia para que el Iniciado pueda contemplar el infinito y viajar hacia el corazón del Vacío para poder abrir el Ojo de Lucifer; el Ojo del Dragón e iluminar el Sendero que conduce a la divinidad. El trabajo iniciático del Templo te ayudará a recuperar la consciencia primordial y el poder Draconiano primario que guarda el potencial de toda creación y toda destrucción. Nuestro curso introductorio te preparará para tu iniciación hacia la Corriente Draconiana y para futuro trabajo en el Sendero de la Auto-deificación y proyectos más avanzados inspirados por la Tradición Draconiana y la Magía de Atlantis. Nuestros proyectos y trabajos individuales te enseñarán a manifestar tu Voluntad en el mundo y a formar manifestaciones de tu Deseo desde las energías primarias del Vacío.

Para poder viajar a la Matriz del Dragón y no ser consumido por la inmensidad del Vacío, necesitas fortificar tu alma invocando y convirtiéndote en la Llama Ascendente de Lucifer. Esto prepara tu consciencia para el trabajo con la Corriente. El propósito del Templo es el de asistir al iniciado en este proceso y preparar tu alma para el flujo del poder transformador del Dragón y la visión del Vacío en el proceso de la transformación iniciática a través de las energías de los Dioses primordiales.

Esto puede sonar abstracto al principio pero la iniciación Draconiana es una experiencia íntima y personal y es diferente para cada Iniciado. El cambio siempre se manifiesta en las áreas más personales de tu vida. La ceremonia de Iniciación será conducida por otro Iniciado Draconiano y abrirá las puertas internas de tu mente para la Gnosis de la Corriente. La Auto-iniciación es también posible y es igualmente válida como la iniciación en persona y nosotros te ayudaremos y te guiaremos tanto en los preparativos como en el proceso completo. Después de esllo, serás libre de perseguir tu propia Visión y recibirás guía futura de los Dioses y Espíritus del Sendero, quienes actuarán como iniciadores y aliados en etapas particulares de tu Ascenso. Una vez que estén abiertas estas puertas, la Corriente fluirá a través de tu consciencia, mejorando tus habilidades mágicas y transformando tu vida.

Hay una sóla iniciación hecha por el Templo. Esto es el objetivo principal del Templo. Una vez que alinees tu alma con la Corriente, los Dioses y Espíritus te guiarán y te inspirarán por si mismos. El Sendero Draconiano es parte de la Tradición del Sendero de la Mano Izquierda, la cual es en esencia personal y solitaria. El trabajo principal es hecho individualmente, como una comunión solitaria y personal con los Dioses y Espíritus de la Corriente. Sin embargo, compartir y discutir el trabajo con otros también provee una oportunidad para aprender y progresar rápidamente y evitar ciertos errores en la práctica de la magia.

¿Qué sucede después de la iniciación?


Después de la iniciación tienes dos opciones:

1) Eres bienvenido para quedarte y trabajar con nosotros (para explorar y empoderar la corriente de Lucifer), o par comenzar el proceso de ascenso personal en el Sendero del Dragón de acuerdo a nuestros proyectos internos que te introducirán dentro de la magia Draconiana Auto iniciática y te enseñarán como diseñar y desarrollar tus propios rituales, meditaciones y todos los aspectos necesarios del trabajo.

2) Puedes ir por tu propio camino y trabajar con la Corriente como un practicante solitario.


Iniciado Draconiano

El ser un Mago Draconiano significa vivir tu vida de acuerdo al Sendero. No es algo que hagas en tu tiempo libre, en ocasiones, en eventos sociales o para fines recreativos. Es la vida misma, vivir el Sendero y estar alerta de tu Visión y Deseo en todo momento único de existencia. Caminar el Sendero es una elección de por vida. Queda en ti el elegir permanecer como un aficionado que siempre busca excusas para evitar la práctica diaria, retrasar o darse por vencido con su Visión personal, poner de lado el trabajo con la magia del Sendero cuando no lo encuentras conveniente o si en verdad centras y enfocas tu vida, tiempo y energía en la evolución espiritual verdadera. No es para nada sencillo. Muchos de nosotros tenemos trabajos y familias, todos luchamos en ocasiones con problemas de salud o dinero. Pero la clave para obtener éxito en el Sendero es encontrar el balance entre tu vida mundana y tu vida espiritual y no permitir que estas cosas se interpongan en tu camino. Esto puede significar que tendrás que reorganizar tu vida entera para acomodar tu Sendero. Si no estás listo para tal cambio, probablemente no obtendrás éxito más allá del nivel básico. Debes estar consciente de esto cuando tomes tus primeros pasos en el Sendero del Dragón. Aún cuando este cambio no es necesario desde el principio, se convertirá en una necesidad en futuras etapas de tu ascenso personal. Cómo lo lleves a cabo queda completamente en ti. Pero una vez que te encuentres en la dirección correcta, cuando permitas a tu alma cabalgar en las alas del Dragón y ascender con la Llama de Lucifer, todas las cosas comenzarán a caer en su lugar, trayéndote más salud, prosperidad, amor, entusiasmo e inspiración del que hayas tenido en tu vida. Este es un proceso difícil y traumático la mayoría de las veces, pero también emocionante y recompensante.

No hay restricciones para nadie para poder triunfar en el ascenso espiritual. La mayoría de los magos fracasan en su Sendero Iniciático cuando eligen existencia pasiva; seguridad sobre el riesgo: lo limitado sobre lo Infinito; lo mundano sobre lo espiritual; el sueño del alma y la ignorancia imbécil sobre el despertar y la iluminación. Encontrarás nuevos caminos para interactuar con el mundo, los antiguos caminos serán destruidos en el proceso. Pero de nuevo, este es un sendero para pocos, no para muchos.

No necesitas experiencia a priori o habilidades mágicas avanzadas, sino un potencial y una voluntad para desarrollar ambas. Necesitas ser devoto y apasionado por tu Trabajo mágico. Es importante ser cuidadoso pero es más importante dejarte llevar por el deseo, para mantener a tu corazón abierto para nuevas experiencias, nuevas búsquedas que perseguir, nuevos misterios que descubrir. Sin esto, no serás capaz de tener éxito en el Sendero del Dragón. Ser cuidadoso no debe interpretarse con tener miedo, con ser renuente o escéptico para caminar el Sendero. Necesitas ser capaz de dejar ir, para permitirte ser consumido por el Fuego de Lucifer e incendiar tu camino a través de la Oscuridad del Vacío. Abrazar la nueva experiencia y disfrutarla. Acercarte a ella con anticipación y excitación, no con miedo, escepticismo o nerviosismo. El Sendero Draconiano es duro y difícil pero es también una aventura espiritual hermosa. Es extático, desafiante e inspirador en todos los posibles niveles de existencia. Deja que tu alma vuele a través de mundos y dimensiones en un arrebato extático. No pierdas la emoción o el entusiasmo al centrarte en entrenamiento duro y demandante únicamente. Permítete ser fascinado e inspirado por cualquier cambio en el mundo que ocurra por tu Voluntad, por toda manifestación de tu Deseo. No temas en ser confidente de tu propio Trabajo, pero tampoco confundas esta confianza con arrogancia y frustración. Es una trampa en la cual es muy fácil caer en el Sendero de la Mao Izquierda, la cual en esencia está centrada en el desarrollo de una auto consciencia poderosa.

La Magia Draconiana es completamente acerca de Trabajo: practicar, entrenar, desarrollar, formar, pulir, perfeccionar, experimentar, descender dentro de los pozos más negros del Infierno y elevarse alto hasta el Sol para derrumbar las ilusiones del mundo y alcanzar los poderes que pueden parecer imaginarios y míticos para los ignorantes, pero para el iniciado pueden ser herramientas reales y tangibles, si tan sólo aprendemos como aprovecharlas y controlarlas. No existe cosa alguna como un Mago Draconiano teórico o pasivo. La Magia Draconiana se trata de invocar, canalizar y absorber el poder y manifestarlo en el mundo. Es acerca de reconocer las debilidades e inhibiciones y transformarlas en un vehículo de ascenso personal. No hay lugar para filosofías vacías que sólo impulsan el ego pero que no están aterrizaras en la experiencia real.

También, todos los métodos y herramientas de práctica son buenos si ayudan en el desarrollo espiritual, si pueden darte acceso al poder genuino. Sacrificio, hechicería sexual, ofrecimientos de sangre, herramientas de dolor y placer, intoxicación, etc. son parte del Trabajo, en menor o mayor medida. Algunas de ellas son enseñadas en el Templo y empleadas en ciertos proyectos mágicos, otras son dejadas a la elección personal de los practicantes. Nunca serás forzado a nada con lo que no te sientas cómodo. Lo que sí se recomienda sin embargo, es no rechazar ninguno de estos métodos, ya que pueden resultar útiles o hasta necesarios en etapas futuras de tu Sendero. No serás forzado a nada en el curso del Trabajo pero serás constantemente desafiado para cuestionar tus valores y principios, para sobrepasar inhibiciones y transformar tus miedos y dudas en fuerza y herramientas de poder.

El Templo de la Llama Ascendente fundado por Asenath Mason y con base en Polonia, reúne gente de distintas partes del mundo y nuestro Trabajo está inspirado por muchos aspectos distintos y manifestaciones del saber esotérico conocido alrededor del mundo como la Tradición Draconiana. Nuestros proyectos incluyen varios aspectos de esta tradición mágica y del mismo modo apoyamos todas las iniciativas genuinas que busquen promover la magia Draconiana como un sendero de auto-iniciación.