quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Astrologia karmica los transitos astrologicos del pasado al futuro





















































































































































































































































































































































































A Conjuração do Nao-Nascido


‘Eu invoco a Ti, Ó não Nascido. Tu que criaste os céus e a Terra. Tu que criaste as Trevas e a Luz. Tudo é Osorronofris (o homem feito perfeito) que nenhum homem jamais viu... Tu que distinguiste o justo e o injusto. Tu que criaste o macho e a fêmea. Tu que produziste a semente e o fruto. Tu que criaste os homens para amarem uns aos outros e para odiarem uns aos outros. Tu que produziste o seco e o úmido que alimentam todas as criaturas. Ouve-me, pois eu sou o Anjo de Paphro Osorronofris. Este é o teu verdadeiro nome, transmitido aos profetas de Israel’.
‘Tu és o Senhor dos Deuses. Tu é o Senhor do Universo. Tu és Aquele que os ventos temem. Tu que, havendo criado o Verbo por sua vontade, és Senhor de todas as coisas. Rei, Governante e aquele que Ajuda. Ouve-me e faça todas as coisas sujeitarem-se a mim para que cada espírito do firmamento e do éter sobre a terra e sob a terra, na terra seca e nas águas, no reino do ar e no reino do fogo e cada encantamento e maldição de Deus sejam a mim obedientes’.
 ‘Eu sou Ele, o Espírito Não Nascido com visão nos pés, forte e o Fogo Imortal. Eu sou a Verdade. Eu sou Ele, o que odeia o mal provocado no mundo. Eu sou Ele, relâmpago e trovão. Eu sou Ele, de quem brota Vida na Terra. Eu sou Ele, de cuja boca sai labaredas. Eu sou Ele, a manifestação da Luz e das Trevas. Eu sou Ele, a Graça do Mundo. O Coração Cingido de uma serpente é o meu nome’.

Israel Regardie ou Francis Israel Regudy era filho de judeus russos, nascido em 17/11/1907 e falecido em 10/05/1985. Foi um dos maiores divulgadores do ocultismo no século XX e psicólogo proeminente, tendo emigrado para os Estados Unidos ainda na década de 20. Tornou-se membro da Ordem da Stella Matutina, uma das sucessoras da “Golden Dawn” (“Aurora Dourada”), tendo sido secretário particular de Aleister Crowley (com quem posteriormente rompeu) e publicado inúmeros livros originais sobre Cabala, Mágica e psicologia, além de ter divulgado os rituais e certos ensinamentos da Aurora Dourada.

Há uma oração apresentada no opúsculo “Energia de Cura, Oração e Relaxamento” da qual tenho extraído efeitos benéficos em minha prática espiritual. Entendo-a como uma adaptação realizada pelos estudantes da Aurora Dourada (talvez por um de seus próprios “líderes”, McGregor Mathers) de antiqüíssimos hinos religiosos egípcios, gregos e hebreus. A capacidade de se imbuir do verdadeiro espírito das grandes tradições se constituía em vocação inegável dos membros de graus superiores da Ordem e, talvez por isto, converteu-a naquele importante bastião da Tradição Milenar da Alta Magia. Graças à perspicácia daqueles que a trouxeram à baila, a oração traduz com intenso fervor a natureza do Deus egípcio Osíris, o Não-Nascido. Ela é extremamente poderosa e deve ser recitada com denodo e sincera reverência. Particularmente, adoto o seguinte procedimento ao fazê-lo:

1) Após realizar as habituais abluções, logo ao por do Sol, volto-me para o Leste;
2) Realizo uma curta cerimônia de banimento do Pentagrama Menor (elemento Terra);
3) Leio em voz alto a oração (transcrita após o próximo parágrafo), pausadamente e adotando a correta entonação da voz (o que se processa naturalmente devido ao ritmo impresso ao texto), de pé e com as palmas da mão para cima;
4) Ao término acrescento a fórmula ritual de encerramento “Amém[1]” (pronunciado de forma a soar um tanto parecido a “Amoun”);
5) A prece ao Não Nascido pode ser seguida por algum exercício revitalizante  como o do Pilar do Meio, embora isto não seja de caráter obrigatório.

Desejo a todos os meus amigos que usufruam do mesmo bem estar, leveza e segurança que decorrem deste simples exercício espiritual. A corrente energética mística que se desprende desta fórmula ritual pode ser explicada pela sua repetição pelos grandes iniciados ao longo dos Séculos. Ela é dirigida à monumental potência cósmica personificada por Osíris, mais quem um Homem-Deus e Rei, um estado consciencial que os antigos praticantes almejam alcançar através do processo de “osirificação” (semelhante à realização do Chrestos, Cristo no Cristianismo).


Trecho de Regardie:

“A oração seguinte consiste de uma série de trechos extraídos de uma extensa invocação. Ela é muito antiga, tem uma longa história e está repleta de curiosos elementos filológicos, os quais duvido que sejam de interesse para o estudante moderno. As partes que cito aqui foram consideradas altamente satisfatórias na preparação de suas mentes para o tratamento e para a exaltação espirituais,

‘Eu invoco a Ti, Ó não Nascido. Tu que criaste os céus e a Terra. Tu que criaste as Trevas e a Luz. Tudo é Osorronofris (o homem feito perfeito) que nenhum homem jamais viu... Tu que distinguiste o justo e o injusto. Tu que criaste o macho e a fêmea. Tu que produziste a semente e o fruto. Tu que criaste os homens para amarem uns aos outros e para odiarem uns aos outros. Tu que produziste o seco e o úmido que alimentam todas as criaturas. Ouve-me, pois eu sou o Anjo de Paphro Osorronofris. Este é o teu verdadeiro nome, transmitido aos profetas de Israel’.

Depois dessa parte, deve haver uma longa pausa ou meditação durante a qual o estudante tenta realizar conscientemente a inefável natureza da Mente Divina, o amor, a verdade e a substância infinitos que tenta conhecer. Ela é então seguida por duas seções, como abaixo:

‘Tu és o Senhor dos Deuses. Tu é o Senhor do Universo. Tu és Aquele que os ventos temem. Tu que, havendo criado o Verbo por sua vontade, és Senhor de todas as coisas. Rei, Governante e aquele que Ajuda. Ouve-me e faça todas as coisas sujeitarem-se a mim para que cada espírito do firmamento e do éter sobre a terra e sob a terra, na terra seca e nas águas, no reino do ar e no reino do fogo e cada encantamento e maldição de Deus sejam a mim obedientes’.

A parte final da invocação é uma oração que mencionei anteriormente como evidência do conhecimento dos antigos e o emprego do moderno princípio de afirmação.

‘Eu sou Ele, o Espírito Não Nascido com visão nos pés, forte e o Fogo Imortal. Eu sou a Verdade. Eu sou Ele, o que odeia o mal provocado no mundo. Eu sou Ele, relâmpago e trovão. Eu sou Ele, de quem brota Vida na Terra. Eu sou Ele, de cuja boca sai labaredas. Eu sou Ele, a manifestação da Luz e das Trevas. Eu sou Ele, a Graça do Mundo. O Coração Cingido de uma serpente é o meu nome’.

A referência ao ódio será possivelmente um problema para a maioria de nossos metafísicos, que preferem acreditar que apenas o homem é o criador das chamadas emoções “negativas”. Mas isso mostra que os antigos estavam mais dispostos a enfrentar e a lidar com os complexos problemas filosóficos indicados nos capítulos anteriores. Se Deus, como a única presença e poder, for infinito e onipresente, então não há espaço no Universo para outra coisa além d´Ele. Portanto, o homem deve ser parte integral de Deus. Se foi a mente do homem que, em sua ignorância, empregou mal sua capacidade e seu direito de livre arbítrio e criou o que denominamos de mal, ainda que este seja apenas uma ilusão e um erro, então estamos ainda confrontados com o fato de que a possibilidade de ilusão e de erro pode existir na mente divina, que é tudo o que pode realmente existir. Não tenho a pretensão de resolver o problema ao simplesmente indicar que existe uma questão a ser resolvida. Sinto-me impelido a registrar o fato de que gerações anteriores de metafísicos reconheceram a existência do problema. Podemos ver as evidências dessa perpepção nas orações citadas.

REGARDIE, Israel. Energia de Cura, Oração e Relaxamento. São Paulo: Madras Editora LTDA, 2011.

[1] Alguns cabalistas e ocultistas preferem ler “Amem” como o acrônimo “Adonay Melech Nehman” (“O Senhor é Rei Fiel”). A interpretação é válida, mas seu real signicado perde-se na origem dos tempos. O Deus Amon, o Invisível, ou a palavra sagrada “AOUM” em sânscrito, por sua similiridade, reforçam sua pertinência enquanto mantra fundamental. A despeito de qualquer especulação “etimológica”, não resta dúvida sobre sua eficácia espiritual.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Magia Teurgica


O que é Magia?

O ritual e toda magia ritualística é um procedimento realizado para entrar em conexão com as entidades, consciências ou forças de planos de manifestação que não o plano fisico ou material. Os magistas ou magos dividem as ritualísticas de invocação e evocação em três tipos: a Teurgia, a Magia Natural e a Goécia.

A Teurgia operaciona com os anjos e com os seres de luz, aspectos ou arquétipos divinos e primordiais. Pode incluir os 72 nomes de Deus, com suas manifestações, com as sephiroth da Kabbalah, com os Salmos de David, os mantras sanscritos etc. Ja a Magia Natural lida com Elementais (gnomos, ondinas, silfos e salamandras), Devas, Djinns, Elfos e outras criaturas da natureza.E finalmente, a Goécia lida com os seres do baixo-umbral; ou seja seres maléficos. A Goercia e um tipo de chamada ‘magia negra’, ou seja uma magia que faz acordos com entidade destrutivas, sombrias que utilizam da ignorancia, ambicao e egoismo dos humanos que os invocam para mante-los cada vez mais na ignorância, no sofrimento, insatisfação, doença e prisão mental, psíquica e espiritual. A magia deve ser utilizada como um sistema de evolucao espiritual, psiquica e de vida em conjunto, caso contrario afundara mais ainda o seu praticante na sombra, na infelicidade, no caos.

O que e  Teurgia ?

A palavra Teurgia é de origem grega; theoi, “Deuses,” e ergon, “obra”, significando entao “Obra Divina” ou “Obra de Deus ” ou “produzindo a obra dos deuses “. Este termo e geralmente usado para uma forma de magia, a magia cerimonial ou ritual com uso de preces, mantras, contemplações, meditações, as vezes dancas, porem sempre e também, algumas vezes pode ser complementados com o uso instrumentos de magia natural, plantas, ervas para queimar como incensos, velas, terra, fogo, agua, pedras preciosas, minerais, formas geometricas (cruzes, estrelas, circulos, esferas, triângulos, piramides) ou instrumentos como bastão, espada, escudo, cálice etc e  também estatuetas representando deidades, santos, anjos etc como potencializados para o efeito mental das orações, meditações, visualizações, etc. Esse tipo de magia e a magia mais superior, pois tem como objetivo a ‘incorporação’ ou integracao da força divina – do poder e da sabedoria divina interior, inconsciente, latente ou dos seres de luz – em si mesmo ou em um objeto material, como por exemplo uma estátua, ou em outro humano (como forma de cura, por exemplo). Em alguns casos, dentro de determinadas religioes (nem todas) através da produção de um estado de transe, porem isso nao e necessário.

A teurgia e uma magia ligada à filosofia e possuía uma base científica estabelecida pela Teoria da SimpatiaUniversal. Era considerada tanto como um conhecimento místico como científico, proporcionando uma aceitacao da magia pelas camadas mais eruditas da sociedade romana.

A teurgia era colocada sob um foco positivo da magia que relacionava a assimilação de práticas religiosas a especulações filosóficas com uma base na magia. Para os gregos e latinos, a teurgia era uma classe única de fenômenos e os filósofos tendiam naturalmente a fazer prevalecer a característica espiritual de suas práticas.

O que diferenciava os fenômenos da teurgia e da goercia era a concepção sobre a atitude do agente ou praticante da magia. Se o objetivo fosse espiritual, de ascencao e despertar era denominada teurgia, caso a finalidade esta localizada no plano material, fisico, sem nenhum foco na evolucao espiritual, era denominada goetéa. A teurgia também era definida como uma prática de magia baseada na relação entre espíritos superiores, cosmicos, seres de luz e cujo objetivo principal é interagir com as forças divinas, sendo normalmente oposta a goetéa, que invocaria forças maléficas e geralmente para fins egoistas.

A teurgia era considerada uma magia ligada à filosofia e a ciencia, estabelecida pela Teoria da SimpatiaUniversal, mas tambem um conhecimento místico, fazendo com que a magia fosse aceita pelas camadas mais eruditas da sociedade romana.

A teurgia significava a assimilação de práticas religiosas ou espirituais e especulações filosóficas com uma base na magia. Para os gregos e latinos, designa correntemente uma classe única de fenômenos e os filósofos tendiam naturalmente a fazer prevalecer a característica espiritual das práticas. O que diferenciava estes fenômenos era a concepção sobre a atitude do agente ou praticante da magia. Se o objetivo e as praticas fossem espirituais seria teurgia, caso o objetivo e a concepção fosse ruim era denominada de goetéa. Tambem se define a teurgia como uma prática de magia baseada na relação entre espíritos superiores, cosmicos e a finalidade principal é interagir com as forças divinas, sendo normalmente oposta a goetéa, que invoca forças maléficas. Outra definicao ‘e a teurgia como a magia aplicada com propósito espiritual esperando uma suposta revelação de mesmo caráter. A magia vulgar seria aquela que utiliza fórmulas de origem religiosa ou espiritual para fins profanos e a teurgia a que utiliza procedimentos mágicos para fins espirituais.

Enquanto a teologia  estuda deus e deuses a teurgia age sobre os deuses” ou até “mesmo os projeta”. “O mago não era apenas alguém que praticava a magia e nem um homem que simplesmente refletia sobre a natureza e as propriedades dos deuses, mas aquele que agia sobre a natureza e sobre os deuses com fundamentações especulativas” (SILVA, G. V. 2003, p. 187).

A mecânica da teurgia
A palavra Teurgia ou Telestesia significa “obra divina”. Ela deriva do grego: “theoi” significa Deus e “ergon” significa trabalho.

Não se pensa que liga o teurgo aos deuses; mais o que deveria impedir o filósofo teórico de desfrutar da união teúrgica com eles? O caso não é assim. A união teúrgica é alcançada apenas pela operação perfeita de atos indescritíveis executados corretamente, atos que estão além de todo entendimento, e pelo poder dos indizíveis símbolos inteligíveis apenas aos deuses. ”
Jâmblico, Sobre os Mistérios dos Egípcios

Em termos humanos, a Teurgia é a arte de trazer para o plano da manifestação física o influxo Divino e Espiritual de energias, e estabelecer o contato com as múltiplas personificações da Luz Astral de nossa consciência coletiva. Essas personificações, ou seres, são entidades angélicas e outros seres celestes de uma diversidade de linhas de evolução conhecidas como Filhos de Deus.

A teurgia tem sido a essência dos ensinamentos ritualísticos das várias escolas do Mistério ao longo da história; das escolas de Samotrácia, de Elêusis, de Zoroastro, de Mitra e de Orfeu. No Egito, berço de todos eles, os sacerdotes foram iniciados nesta arte sacra. Muitos dos homens notáveis ​​de sua época, como Pitágoras, Platão, Demócrito, Eudoxo, Arquimedes, Chrysippos, Eurípides, Proklos, Tales e muitos outros conheciam e entendiam a arte da Teurgia.
Os registros originais sobre os ritos da Teurgia foram gradualmente destruídos pelo poder repressivo da Igreja, mas algumas escolas de conhecimento e sabedoria foram capazes de preservar essa riqueza de informações, o que nos permite hoje ter uma idéia de como essas cerimônias foram realizadas. realizado na antiguidade.

O objetivo da prática da Teurgia é transformar e preparar o indivíduo como um condutor das correntes astral-etéricas de nossos corpos astrais e conectá-los àqueles que precisam receber essas energias superiores. De todos os rituais da magia branca, a Teurgia é a única que traz a possibilidade de manifestação das vibrações mais elevadas do Logos. Por causa disso, nós apenas recomendamos esta prática para aqueles que estão genuinamente interessados ​​em ajudar e servir os outros, como ajudantes e construtores do reino celestial na terra.

“Este corpo é a residência de Deus. A comida que você toma é a oferta que você faz para ele. Seu ato de tomar banho é o banho cerimonial daquele que está em você. O chão em que você anda é o domínio dele.A alegria que você ganha é o seu dom. A tristeza que você experimenta é a lição dele. Lembre-se sempre, no sol e na chuva, dia e noite, dormindo e acordado. ” 
Sri Sathya Sai Baba

Os mecanismos do cerimonial teúrgico não são simples de descrever ou definir. Enquanto alguns são chamados a realizá-los através de elaboradas fórmulas e rituais complicados, outros os entendem como a simples integração psíquica entre a consciência do iniciado e a consciência dos Seres Divinos.

Muitos parecem aludir que os seres angélicos acessados ​​pelos rituais teológicos não são necessariamente individualidades completamente evoluídas, mas “encarnações” ou manifestações de aspectos Divinos, com qualidades e virtudes super-humanas. Estes estão fundidos com arquétipos fundamentais apresentados na mecânica primária e dinâmica das Almas e na organização e funcionamento do Universo com suas leis. Esta é a pedra angular de onde os Stellar Codes ™ desenham seus ensinamentos.
O desempenho da Teurgia exige comprometimento, preparação e intenção focada. Os rituais da Teurgia são realizados através de orações ritualísticas, que resultam na “focalização” da mente com símbolos ou arquétipos que representam pensamentos, qualidades, virtudes e potências; a diversa graduação das camadas de consciência da criação. Nesse sentido, a Teurgia é considerada a busca da perfeição, usando a magia branca ou a Magia Divina para criar esferas de contato com os Planos Superiores.

Proclus Lycaeus, um filósofo neoplatônico, nos diz que “O Rito Perfeccionista lidera o caminho como a mese ou iniciação mística, e depois disso é a epopteia ou contemplação”. O Beholding é um estágio posterior dos mistérios, onde o iniciado pode derrubar e resistir dentro de si “A Santa Luz da Noite Santa”.

E eu vou com as mulheres e as donzelas sagradas irem 
Onde eles guardam a vigília noturna, uma luz auspiciosa para mostrar. 
~ Aristófanes, os sapos

O que e Teurgia Natural?

Assim, a Teurgia Natural,usa tambem os procedimentos da magia natural. A Teurgia Natural corresponde entao a teurgia que utiliza de coisas naturais, como plantas, ervas, pedras, minérios, a terra, água, fogo, formas, cores, sons, trânsitos de astros, época do ano, locais da terra que, de acordo com sua combinação, formam um tipo de energia que ajuda a conexão com as forcas sutis do Cosmos e da Terra, para autodespertar, cura, produção de talismã; realizações espirituais, psíquicas e físicas de cura, porem todas com objetivo de ajudar na conexão com as consciencias e energias – poderes – superiores para despertar e ascensão espiritual.

Como funciona a magia e a teurgia?

Tudo o que existe, tanto fisico como extrafisico e na verdade uma combinação de diferentes aspectos, vibracoes e tipos de energia. Cada cor, formas, textura, som, numero carrega uma especie de tonica energética que combinadas umas as outras formam algo com que também possuira sua tonica vibracional especifica. Ate mesmo a ordem de configuração destes  componentes afetam o grau de vibração e o tipo de freqüência ou tônica. Independente se utiliza-se um objeto concreto ou apenas o visualiza, ou se visualiza apenas cores, formas, como estrelas, triângulos, círculos, haverá a formação de um campo energético que atraira as forcas e consciências que se pretende invocar. Muitas vezes o mesmo símbolo pode ser usado tanto para objetivos superiores ou inferiores. Isso acontece porque a energia em si nao tem polaridade, ou seja nao e boa ou ma, nao e destrutiva ou construtiva, superior ou inferior, o que difere e o propósito e o tipo de forca a se conectar. O que muitas vezes acontece e que a continuidade do uso de determinados simbolos, formas e cantos, por exemplo, acabaram sendo adotados por determinadas tradições, e pelo constante uso acabou ficando associado e influenciado pelo proposito e caracteristicas daquela tradição. Caso o praticante da magia nao seja ou nao tenha nenhuma experiencia com aquela tradicao ele poderá ser influenciado pelo simbolo dela, mesmo nem se quer saiba o que ele significa para aquele grupo.  Por exemplo, antes da associação da cruz a jesus e as religioes cristas, a cruz trazia outro tipo de tonica ou seja de vibracao para quem a usasse dentro ou fora de um ritual de magia ou somente religioso. Apos a ligacao do simbolo da cruz de jesus com o cristianismo, ela vai sempre incorporar todas as vibracoes correspondentes a interpretacao mais comum do símbolo. Isso nao significa que ela perde a ideia vibracional anteior, mas que se a ideia mais nova for mais forte, esta que ira prevalescer, principalmente se o praticante tiver mais familiaridade com ela em vez daquela.

Outra coisa importante de observar que assim como nos somos constituidos de corpos de diferentes niveis vibratorios, as plantas, os cristais, os minerais e ate mesmo as consciencias superiores tambem o sao. Cada corpo vibracional esta relacionado a um plano vibracional, entao as vezes uma flor, por exemplo, tem uma cor no plano fisico, mas no plano eterico ou superior tem outra cor. Desta forma nao pode-se fazer nenhum tipo de magia sem um conhecimento mais profundo sobre essas e outras particularidades.

Santa Muerte


A ofensiva Mexicana contra a Santa Muerte, lançada pelo atual presidente Felipe Calderon, tornou-se agora global. Em uma entrevista com um site peruano católico (Aciprensa), o Presidente do Pontífice Conselho da Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi condenou o culto a santa esqueleto como “sinistro e infernal”. O prelado Italiano, que o observador do Vaticano John Allen recentemente chamou de “o mais interessante homem na Igreja” e que se candidatou ao Papado, convocou ambos – Igreja e sociedade para se mobilizarem contra a devoção a Santa Muerte.

“Todos precisam por um freio neste fenômeno, incluindo famílias, igrejas e a sociedade em sua totalidade.”
O Cardeal explicou que a devoção a Santa Muerte é uma “celebração da devastação e do Inferno”. O influente membro da Curia irá levar essa mensagem diretamente aos mexicanos durante sua visita no mês que vem, para conduzir seu projeto, a “Corte dos Gentios”, um programa do Vaticano designado para evangelizar não-crentes.

Tendo acompanhado de perto o desenvolvimento do culto a Santa Muerte dos dois lados (EUA e Fronteira do México), eu havia antecipado uma condenação pelo Vaticano, entretanto estou surpreso que tal condenação tenha vindo antes de qualquer manifestação dos bispos Americanos. Então, a questão é porque o Vaticano a condenou agora? De acordo com denúncias feitas anteriormente ao culto da santa esqueleto feito por bispos mexicanos, Cardeal Ravasi rejeitou a devoção a ela em termos teológicos. Da perspectiva cristã, Cristo derrotou seu último inimigo – a Morte – através da ressurreição. Portanto, a veneração e culto a figura da Morte a coloca no nível do Inimigo de Cristo, ou SATAN.

A maioria das declarações dos bispos mexicanos afirma que os devotos de Santa Muerte ingressam no Satanismo anonimamente. Oficiais da Igreja podem apontar inúmeros casos criminais onde assassinatos foram cometidos em nome do Esqueleto. Sacrifícios humanos, entre outros crimes foram cometidos no México e fronteira com EUA por um número menor de devotos que acreditam que serão abençoados somente com tais atos nefastos.

Além do campo teológico, a economia religiosa do México e América latina fornece uma excelente explicação não apenas para a condenação de “seitas satânicas” mas para outros competidores religiosos. Nas últimas três décadas, ambas convenções nacionais dos bispos e o Vaticano tem denunciado a “invasão das seitas” na América Latina. Claro, pentecostais, os mais vibrantes competidores, tem sido o primeiro objeto de condenação, mas os Mórmons, testemunhas de Jeová, grupos “New Age” e espiritualistas também tem recebido ofensivas. O Papa João Paulo II deu uma luz geral da situação em 1992 durante sua viagem a República Dominicana, quando acusou os Pentecostais de serem “lobos” rondando o rebanho católico.

(…..)

Então, porque a condenação da “Senhora Esqueleto” agora? Sem dúvidas devido a preocupação do Vaticano após a eleição do papa Francisco, primeiro Papa Latino Americano, e sua escolha do Cardinal Oscar Rodriguez Maradiaga para conduzir um novo conselho papal de oito cardeais. Papa Francisco é muito familiarizado com o primo argentino da Santa Murte, San La Muerte, que é o segundo dos três santos esqueletos mais cultuados na América. Mais coincidente ainda é que o mito de San La Muerte o remete em origens aos padres JESUÍTAS! Como sua prima Mexicana, San la Muerte é regular nas páginas criminais da Argentina e também foi considerado herético pela Igreja Local. Há uma grande chance do Cardeal Maradiaga estar ciente da Santa Mexicana ter sido condenada, pois em relatórios recentes foram citadas até mesmo a imolação de uma figura em uma fogueira organizada pela polícia local.

(…)

Em resumo, em termos teológicos, é uma competição religiosa, onde a nova influência Latino Americana no Vaticano e a Mídia sensacionalista resultaram na condenação do culto a Santa Muerte pelo Cardeal Ravasi, como uma condenação a representação da “Cultura da Morte” na América Latina.