terça-feira, 30 de agosto de 2016

Biografia Charles Stansfeld Jones


Charles R. John Stansfeld Jones é considerado o filho mágico da Besta 666. Foi ele que descobriu a chave para o Livro da Lei, como profetizado no mesmo. Juntou-se a A.·.A.·. em 1912 sob o motto U.I.O.O.I.U. (Unus in Omnibus, Omnia in Uno), sob instrução de Frater Per Ardua ( J.F.C. Fuller). 

Em 26 de Fevereiro de 1913 recebe uma carta do Cancellarius da Ordem, passando-o a Neófito, sob o seu mais famoso motto, Achad ( Um , unidade).

Juntando-se a O.T.O. (organização pseudo-maçônica-templária chefiada por Crowley) inicia um processo de expansão da mesma pela América e Canadá, através da Loja em Vancouver, sendo patenteado no IX° por Theodor Reuss.

Em 21 de Junho de 1916 (no Solstício) , Jones assume o juramento do grau 8º=3° e torna-se um Bebê do Abismo. Menos de um mês depois, escreve um telegrama à Crowley sobre o feito, e o mesmo demorou a compreender o ocorrido: " Após ele (Crowley) averiguar que eu pulei no Abismo em seu favor para que pudesse assumir o grau de Magus que clamava ter atingido, escreveu pra mim, 'Ainda estou in profundis' ".

Para ele foi um ato sem precedente na história da magia. Estava além de sua imaginação conceber tal evento, pois jamais um homem, em tão pouco tempo, tornara-se um Magister Templi.

Mesmo ignorando a operação feita por Crowley, Jones compreendeu perfeitamente o que estava fazendo e tornou-se "A Criança" prevista no Livro da Lei. A Besta entusiasmou-se com a possibilidade de possuir um herdeiro de sua obra. Vários fatores contribuíram para isso:
Crowley estava tentando por meios tradicionais conceber um filho com 2 mulheres. De Junho a Setembro nada conseguiu.

A palavra de passe no período do nascimento de O.I.V.V.I.O. (o motto de Jones quando da operação) era SOL-OM-ON (Salomão) o filho do adultério do rei Davi.

O.I.V.V.I.O. nasceu 9 meses depois do Equinócio de Libra (Outono de 1915)
Entre 20 e 21 de Setembro Crowley sonhou com sua mulher escarlate Hilarion onde realizavam a operação do IXº O.T.O.

Em 1917 no Solstício de Inverno, Jones descobriu a chave para o Livro da Lei, referente ao número 31. A palavra Achad possui como some cabalística 13 cujo inverso é 31. 31 é o número de AL e de LA que significa " Não" ou Nuit. Pelo tarô 31 é igual a ShT ( Set ou Shaitan). Somando LAShTAL (31x3) encontramos 93, o número sagrado da filosofia Thelêmica. Posteriormente entrega a Crowley em 1919.

Em 1918, Crowley escreve a ele, Liber Aleph.

Porém, tristes eventos estavam por vir.

Em 1923 Achad publica O Renascer do Egito, onde demonstra sinais de insanidade. Inverte a Árvore da Vida e acreditava ter ultrapassado seu antigo instrutor e chegado ao grau de Ipsisíssimus.
Crowley, logicamente não aceita. Também afirma que ele falhou ao não completar a escalada dos graus da ordem a não publicação do tratado do grau de Adeptus Exemptus. Jones questionou seu superior ao afirmar que, quando Crowley recebeu o Livro da Lei, ele não poderia ter promulgado a palavra do Æon ( que segundo a tradição, só pode ser feito por um Magus e na época, não havia atingido tal grau ainda) e a palavra Abrahadabra recebida posteriormente no devido grau, também não seria.

Em seguida Jones desestabilizou-se e juntou-se à igreja católica, fim de força-los, por dentro, a aceitar a Lei de Thelema. Ao desembarcar em Vancouver, o faz apenas com uma galocha e, afim de combater a supressão ortodoxa, corre nu pela cidade. Sendo preso, concluiu a sua travessia do Abismo e publica seu diário do evento.

Continuando a briga com seu antigo mestre, Jones tenta arruinar a sua obra, principalmente a O.T.O. ,sendo assim, Crowley o expulsa da ordem. Em seguida Jones publica um ensaio onde promulga que Aiwass seria uma inteligência maligna, inimiga da humanidade e A Besta 666 o seu pior inimigo.

Em 1936 publica seu Liber 31, onde fala de sua associação com Crowley e da revelação do segredo do Livro da Lei.

Falece pouco depois de Crowley em 1948, após anunciar o fim do Æon de Hórus eo início do Æon de Maat.

Apesar da aparente insanidade (ás vezes comum naqueles que saltam o Abismo, principalmente nos não preparados, onde tornam-se vítimas de Choronzon, a dispersão de Dee e Kelly) Jones validou o Livro da Lei e a obra de Crowley e deixou várias obras como herança de qualidade ímpar, principalmente em Cabala.

Biografia Austin Osman Spare


Austin Osman Spare (1886-1956) é considerado um gênio das artes, tanto mágicas quanto da pintura.
Nascido no dia 30 de dezembro de 1886 em Snowhill, Londres, Spare veio a falecer em 15 de Maio de 1956, num hospital em Londres aos 67 anos de idade.

Impressionou muitos ao ingressar aos Dezesseis anos de idade, no Colégio Real de Arte em Kensington, demonstrando mesmo com sua pouca idade um enorme talento.

Envolveu-se em sua adolescência com uma mulher a quem se referia como "Mrs. Paterson" que clamava ser uma bruxa descendente das bruxas de Salem, esta mulher assumiu uma grande posição na vida de Spare, que se referia a ela como "Witch Mother" (Mãe Bruxa).

A Senhora Paterson era considerada pela sociedade Vitoriana como sendo uma bruxa, essa senhora não apenas ensinou Spare a visualizar e evocar espíritos e elementais, como também o iniciou na via sabática, no qual durante um encontro, recebeu seu nome "Zos".

No ano de 1908, após uma exibição na galeria Bruton em Londres, atraiu a atenção do Mago Aleister Crowley que prontamente o convidou para ilustrar as edições de sua revista "Equinox", sendo então, guiado por Crowley para Astrum Argentum, uma sociedade mágica conhecida como "A Estrela de Prata".

Porém Spare era dotado de um gênio indomável, e logo voltou-se a seu próprio sistema mágico e à conclusão de seu mais conhecido livro "O Livro do Prazer".

Quando em 1916, Spare ingressou no exército como um artista oficial, não imaginava-se que sofreria um acidente, que paralizaria todo seu lado direito do corpo. Muitos sequer acreditavam que ele voltasse a desenhar ou pintar novamente, mas seis meses após isso, estava novamente desenhando e pintando habilmente. Fato esse que por muitos era atribuido a Spare e seu contato com elementais e espíritos.

Em 1948 encontra-se com Kenneth Grant, inicia então seu grimório definitivo cohecido como "Zos Kia Cultus", não finalizando por sua morte em 1956


Por muitos é considerado o Avô da Chaos Magick, uma vez que suas idéias e técnicas foram uma das maiores influências para a criação desse sistema/paradigma moderno de magia.

Biografia Andrew Chumbley

Andrew D. Chumbley nasceu em Essex, Inglaterra em 15 de setembro de 1967. Faleceu em 2004, em seu trigésimo sétimo aniversário, como conseqüência de um ataque severo de asma. Chumbley era escritor, filósofo, artista e Sábio, no verdadeiro sentido da palavra. Ele viveu sua vida inteira na zona rural de Essex onde se emergiu no caminho múltiplo da Arte dos Sábios. Sua posição como o Magister da Cultus Sabbati e a escrita influente fizeram com que Chumbley exercesse uma tremenda influência no cenário ocultista, não só em relação à Arte Tradicional, mas também dentro dos legados mais feiticeiros da magia em geral. Chumbley via a si próprio como o escriba de seu daimon, e ainda que seja possível se ver as linhas de inspiração dos trabalhos de Austin O. Spare assim como sua técnica, seu estilo permaneceu ímpar. Em seu trabalho mágico, trouxe as influências do Sufismo, Tantra, Chöd e Cristianismo, tanto o Gnóstico quanto o Ortodoxo. Estas influências devem ser vistas como naturais, dado o fato de que o trabalho principal de Chumbley era enfocado na quintessência mágica como refletida na rica sabedoria dos “Mistérios Sabáticos” - que é o termo cunhado por Chumbley para a atribuição específica da Arte Tradicional. Ele apresentou esta forma específica de Arte através de numerosos ensaios, especialmente na The Cauldron e em seus livros publicados. Seus livros nunca foram livros no sentido ordinário. Eles não eram livros sobre magia, mas sim livros mágicos. Estes livros foram todos lançados pela Xoanon, que era e ainda é, o órgão público da Cultus Sabbati.

Os livros publicados de Andrew D. Chumbleys são:

Azoëtia, 1992 e republicado em 2002
Qutub - The Point, 1995 (publicado pela Xoanon e Fulgur)
One - The Grimoire of the Golden Toad, 2000
The Draconian Grimoire, impresso e distribuído privativamente.

A Arte Da Magia Por Franz Hartmann R+C



A arte da Magia consiste em empregar alguns dos chamados agentes espirituais invisíveis para gerar resultados visíveis. Tais agentes não são necessariamente entidades invisíveis, que vagueiam pelo espaço, prontas a atender ao chamado de qualquer um que tenha aprendido certas fórmulas cerimoniais e encantamentos. Consistem sobretudo na força invisível, mas não menos poderosa, das emoções e da vontade, dos desejos e das paixões, do pensamento e da imaginação, do amor e do ódio, do medo e da esperança, da fé e da dúvida, etc.

São poderes pertinentes à chamada Alma, os quais são, até certa medida, empregados por todos diariamente, de forma consciente ou inconsciente, voluntária ou involuntária. Alguns não conseguem controlá-los, nem resistir à sua influência, e por conseguinte passam a ser controlados por eles. Convertem-se em instrumentos passivos: “médiuns” por meio dos quais esses poderes operam, e muitas vezes o fazem na condição de escravos sem vontade própria.

Outros conseguem controlar sua influência; adquirem autocontrole e, paulatinamente, com sua capacidade para guiar essas forças, convertem-se em Magos genuínos que poderão usar esses poderes para o bem ou para o mal. Vemos portanto que, salvo o caso das pessoas desajuizadas que não possuem domínio pleno das faculdades mentais, qualquer um que possua força de vontade pode fazer uso dela e destarte converter-se em Mago ativo; mago branco se empregá-la para o bem e mago negro se o fizer com propósitos malignos.

Muitos orientais, e algumas pessoas no Ocidente, realizam façanhas extraordinárias, geralmente qualificadas como Magia. Não se depreende disso que sejam Magos conscientes. O que se observa é apenas a presença de um poder atuando em seus organismos. É certamente um poder mágico, mas o suposto "Mago" pode ser apenas o instrumento por meio do qual outras forças inteligentes, mas invisíveis, operam sem que mesmo o suposto Mago saiba quem ou o que são.

Não podemos honestamente afirmar que possuímos a vida, pois a vida não nos pertence e, portanto, não temos como controlá-la ou monopolizá-la. Tudo o que podemos asseverar, sem arrogância e presunção, é que somos canais por meio dos quais a Vida Una se manifesta na forma de ser humano. Somos todos Médiuns nos quais a Vida Una atua.

Somente quando chegamos a conhecer nossa própria personalidade passamos a controlar o princípio vital em nós mesmos e nos transformamos em nossos próprios Mestres. Aquele que acredita possuir qualquer poder por si só, demonstra ser bastante ingênuo, pois todos os poderes que possui lhe são, na verdade, emprestados pela natureza, ou mais corretamente falando, pelo poder espiritual e eterno que age a partir do âmago da natureza, e que os homens denominam “Deus”, justamente por haver constatado ser Ele a fonte de todo o Bem, a Realidade Una no centro do Universo e de cada ser humano.

                                                                                             

Biografia Jorge Adoum (MAGO JEFA)



Jorge Elías Adoum (Mago Jefa): Escritor y Médico naturista. Nació el 10 de marzo de 1897 en la propiedad agrícola de su padre, Francisco Adum, en Kafr-Shbeil muy cerca de Biblos, Líbano, y perteneció a una familia católico-maronita. Aunque fue un prolífico escritor, no se conoce ningún currículum-vitae suyo, ni siquiera para la contratapa de alguno de sus numerosos libros. Toda la información de la que se dispone proviene de las referencias de sus hijos, ya que habiendo fallecido en 1958 a la edad de 61 años, en 1988 (30 años después) la mayoría de sus contemporáneos que pudieran informar sobre sus primeros años han dejado también de existir. Se sabe que tuvo un hermano menor, el último, Salim, y tres hermanas: Celinda, fallecida en Guayaquil, Nazza y Rebicimia, fallecidas en Brasil, país adonde emigraron casadas durante la Primera Guerra Mundial. Fue una persona hermética en lo que concernía a su vida. En dos de las novelas que escribió: "Adonay" y "El Bautismo del Dolor" (la primera publicada en español y portugués y la segunda sólo en portugués), lo que aconteció a "Adonay" aparentemente son relatos autobiográficos de su vida en Líbano, Cercano Oriente y Francia; no obstante, cada vez que se le preguntó si realmente podrían considerarse como acontecimientos de su vida, eludía sistemáticamente una respuesta objetiva, diciendo que la pregunta carecía de importancia, actitud que mantenía, según explicó a uno de sus hijos, por temor a que se cultivara una reverencia a su persona, a causa de la admiración que le tenían y aun tienen sus discípulos. ADOUM o ADUM La ortografía con que escribía su apellido (incluyendo una "o" entre la "d" y la "u") proviene de su pasaporte emitido por autoridades francesas, en cuyo idioma es indispensable escribir "Adoum" para que suene igual que "Adum" en español.

SU INFANCIA ..Su infancia debe haber sido difícil, al igual que la de todos los cristianos en Europa Oriental y Cercano Oriente, la ocupación turca revistió extrema crueldad como lo testimonian hechos muy conocidos, provocados por el fanatismo otomano en los países árabes y en Europa. Las restricciones impuestas por los turcos fueron draconianas, al extremo que les estaba prohibido acercarse al mar y el que lo hiciera recibía disparos de alguno de los gendarmes que vigilaban las playas. Durante la guerra no podían siquiera salar los alimentos ya que la sal escaseaba particularmente entre los cristianos. Sin embargo, los turcos no tenían óbice para que sus súbditos emigraran, razón por la cual concedían pasaportes o salvoconductos para salir del Imperio. Así, cuando las cosas se pusieron difíciles entre 1900 y 1918, se produjo la avalancha de cristianos libaneses, sirios y palestinos a América y esa es la razón por la que se les dio equivocadamente el gentilicio de "turcos" a todos los inmigrantes que se identificaban con tales documentos. Nada se sabe de los estudios que hizo, pero en su novela "Adonay" hay evidencias de que inició su investigación sobre las religiones antes de salir del Líbano, país al que jamás regresó, porque se refiere con gran conocimiento a la de los drusos, secta y etnia circunscripta al Cercano Oriente, de la cual hay escasísima información en Occidente. Alguna vez contó a sus hijos que durante la guerra del 14 se unió al emir Faisal de Siria como su secretario, luchando por la independencia de su país, y cuando le preguntaron por qué continuó a su lado él explicó que una frase inoportuna suya había cambiado su vida y tal vez la de su país, agregando: "El emir me invitó a volver con él cuando me ubicó aquí, pero ya era demasiado tarde". Hacia 1916 llegó a su casa la noticia de que había muerto en el frente, su padre y su hermano decidieron hipotecar a un usurero las tierras de la familia y venir a América; sin embargo, no había muerto y al fin de la guerra regresó a su casa en busca de refugio, perseguido, sin la protección del emir Faisal y con la cabeza puesta a precio por ser nacionalista, encontró que la heredad ya no les pertenecía y que los suyos habían venido a Ecuador.

LLEGA A AMÉRICA ..Enseguida abandonó Líbano y ningún conocido volvió a saber de él hasta 1924, cuando llegó a nuestro país (Ecuador). Proveniente de Francia, estudiando, porque cuando llegó a Ecuador hablaba y escribía correctamente francés, lengua que no se enseñaba en colegios ni universidades de Líbano sino a partir de 1918. Sabía Medicina Naturista, Hipnotismo y Sugestión, que no eran materias de las escuelas de Medicina de la Europa de esa época, lo cual pone una interrogante adicional en la investigación de lo que pudo haber hecho en ese lapso. Lo más probable es que tempranamente se decepcionó de la Medicina Clásica y orientó sus estudios hacia la especialidad que después cultivó. Llegó con la salud quebrantada, en busca de los suyos, pero tuvo la sorpresa de no encontrarlos porque padre y hermano, uno después de otro, habían viajado a Brasil, donde residieron hasta su muerte.

CONOCE A QUIEN SERÁ SU ESPOSA...Los médicos le recomendaron que se radicara en la Sierra porque el clima de Guayaquil sería fatal para él. El Dr. Abel Gilbert le diagnosticó tuberculosis y pronosticó tres meses de vida. Fue así como decidió viajar a Ambato, donde, superados sus males, que estaban lejos de ser la terrible enfermedad de esos tiempos, conoció por un amigo, que en Machala acababa de enviudar un señor Villamar, a quien sería su esposa: Juana Aguad Barciona, libanesa, hija única, que vino con sus padres cuando tenía 5 años de edad y casaron por poder. Con ella procreó cinco vástagos: Violeta, Jorge Enrique, Handel, Wagner (fallecido en 1977) y Nancy.

DESINTERÉS POR EL DINERO...Ambato en 1924 era una ciudad poco apta para poner de manifiesto su talento. Sin poder ejercer la Medicina que él conocía ("¡Quién querría o podría tomarme exámenes! explicaba años más tarde a sus hijos) trató de sobrevivir con el comercio pero descubrió que no tenía aptitud para esa rama. Y de hecho el resto de su vida mostró un total desinterés por el dinero, lo que justificaba su fracaso como comerciante. Cuando algún amigo acudía a él en busca de salud, era incapaz de cobrar por el tratamiento. Aun, posteriormente, cuando tuvo autorización para ejercer, consideraba indigno recibir honorarios por curar enfermos, causando la natural irritación de su esposa, quien tenía que enfrentar las limitacines económicas de un hogar de cinco hijos; por eso y mientras ejerció la Medicina, siempre se atuvo a la generosidad de sus pacientes sin pedirles jamás un centavo.

EL ARTISTA ..En el aislamiento cultural que mantuvo en Ambato se dedicó a la pintura con razonables resultados en lo formal y artístico y deplorables en lo económico, pero en el campo intelectual se ahogaba. Para combatir el tedio aprendió a tocar música clásica en violín, tradujo y publicó "Las Alas Rotas" de Khalil Gibrán, dando a conocer probablemente por primera vez en Ecuador a este renombrado poeta y "La Moderna Eva" de Nicolás Hadad, otro notable escritor libanés.

EL MÉDICO ..Con respecto a su ejercicio de la Medicina se deben señalar algunos hechos sorprendentes, de los cuales informan sus hijos con suficiente conocimiento porque fueron testigos presénciales. Para el cuerpo médico de Ecuador en la década de 1930, cerrado a innovaciones o investigación de nuevas técnicas, Adoum no pasaba de ser un brujo irresponsable, a pesar de que quienes acudían a él lo hacían sólo cuando los médicos académicos los habían desahuciado. En 1935 buscó horizontes más amplios en Quito y se mudó con su familia a la capital. Allí, con mejores elementos culturales, pudo desarrollar su capacidad aunque siempre dentro de extremadas limitaciones. Publicó una revista teosófica "Yo Soy", cuya circulación se producía en el exterior, siendo muy limitada su venta en el país. Ese año atendió al Jefe Supremo Ing. Federico Páez de la grave dolencia que éste sufría y fue recompensado con una autorización para poder ejercer libremente la Medicina en el Ecuador. Entre las curaciones importantes que realizó está la de una señora llamada María de León, quien sufrió terribles ataques de asma durante muchos años, habiendo visitado a cuantos médicos conocía, sin resultado alguno. Adoum le dio un tratamiento de hipnosis y prescribió que a las cinco de la mañana caminara sin zapatos sobre el césped del parque El Ejido de Quito. María de León, al cabo de pocos meses, dejó de tener ataques de asma. Hacia 1978 (43 años después) una revista médica de la Unión Soviética publicó que los médicos rusos estaban experimentando el tratamiento del asma, mediante marchas sobre el césped, en la madrugada, pues durante la noche, los rayos cósmicos, beneficiosos para los asmáticos, se acumulan en las hojas y pueden ser aprovechados por los pacientes antes de que el sol y el tránsito reduzcan su potencia. Adoum jamás reveló cuál era la fuente donde aprendió ese tratamiento y tampoco vivió lo suficiente para poder leer el artículo mencionado. A su hijo Wagner le curó la tiña, temido mal porque aun no se habían descubierto los antibióticos. A su hijo Handel, cuando tuvo terribles dolores de cabeza que desconcertaron a los médicos, desde Buenos Aires, por carta, sólo en base a los síntomas, le diagnosticó acertadamente envenenamiento tabacal. Adoum jamás ejerció la medicina en otro país que no fuera Ecuador; sin embargo, cuando algún amigo le pedía consejo, se lo daba, aparentemente con éxito, porque siempre acudía algún amigo de su amigo, también en busca de consejo. De esta manera propagando su renombre como médico acertado. Sus curaciones debieron ser notables y bastante conocidas no sólo en Ecuador sino en Sudamérica, si se juzga con el siguiente incidente que le contrarió en Buenos Aires.(ver más adelante donde dice: "En 1955 viajó a Buenos Aires...")

EL ESCRITOR ..Hacia 1940 publicó en Quito su primer libro, "Poderes", empleando el seudónimo de "Mago JEFA" que identificó su producción literaria posterior y que consiste en las iniciales de su nombre, más la del nombre de pila de su padre según la usanza de los árabes (JEFA es igual a Jorge Elías Francisco Adoum). Este libro despertó gran interés en toda Latinoamérica y escasa atención en el país. A éste le siguieron "Las llaves del Reino Interno" (1941), "Adonay" (1942), "La Zarza de Oreb" (1943), y "Revivir lo Vivido", editada ésta en 1945 como la última cuya impresión se hizo en Ecuador. En 1943 se independizó Líbano y fue fundador y primer presidente del "Centro Cultural Arabe" de Quito, cuyo órgano de publicidad fue la revista "Oasis" de la cual llegaron a salir 16 números en tres años. En ella se publicaron artículos de notables escritores de Quito y del país, al convertirse en uno de los poquísimos medios de comunicación que existían en la capital. Las ceremonias de inauguración tuvieron lugar en la casa de Saadin Dassum que fue electo Vicepresidente y Antonio Chediack administrador.

SATISFACCIONES EN EL CAMPO ESPIRITUAL ..Para 1946 era una figura conocida en el continente sudamericano, en el campo esotérico. Recibió una invitación de Chile para que dictara algunas conferencias y allí aprovechó para publicar su nuevo libro "El Pueblo de las Mil y Una Noches" (1946) en un lugar donde su demanda era mucho mayor que en Ecuador. Su intención fue permanecer en Santiago por tres meses, pero sus compromisos jamás le dejaron regresar en otra condición que de visita a su familia. Volvió algunas veces hasta 1953, año en que murió su esposa. Desde 1946 su existencia cambió totalmente y fue llena de satisfacciones personales en el campo espiritual y la admiración que sus discípulos tenían por él rebasa toda ponderación. La generosidad de éstos hizo que las estrecheces económicas que sufrió en Ecuador se superaran sin esfuerzo. Vivía indistintamente entre Chile, Argentina y Brasil haciendo giras. Finalmente, en 1950, decidió establecerse en Río de Janeiro, desde donde visitaba otros países. La venta de sus libros se multiplicó y continúan siendo éxitos de librerías en América Latina. En los años cincuenta, en vida suya, se constituyó en Brasil la "Comissáo Divulgadora das Obras do Dr. Adoum", cuya sede está aun en Santos Dumont, estado de Minas Gerais y se ocupa principalmente de la difusión de las enseñanzas y escritos de quien ha sido considerado un maestro en ese tipo de investigaciones. En 1955 viajó a Buenos Aires y alguien cometió la indiscreción de dejar saber en qué hotel se alojaría. Se hospedó tranquilamente la noche de su llegada y a la mañana siguiente la policía acudió a su habitación a pedirle que dejara la ciudad a la brevedad posible. Le resultó totalmente incomprensible esa descortés actitud porque aun no se había enterado que el hall de hotel estaba lleno de gente en silla de ruedas, con muletas y caras demacradas, que querían visitar al Dr. Adoum por razones médicas; hecho que obligó a la administración a llamar a la policía.

FALLECE EN BRASIL ..El 4 de mayo de 1958 falleció en Río de Janeiro a causa de un derrame cerebral y cumpliendo su voluntad está enterrado en la ciudad de Petrópolis, Brasil, donde le recuerdan como "JEFA EL VENERABLE". De sus discípulos ecuatorianos más conocidos cabe destacar la enorme admiración que por él tuvo el poeta César Dávila Andrade, para quien las enseñanzas de Jorge Adoum tuvieron mucho significado.

SUS CARACTERÍSTICAS PERSONALES ..En cuanto a sus características personales, era alto, grueso, muy esbelto, de caminar imponente y cuidadoso en el vestir. Su mirada, jamás inexpresiva, era penetrante e inspiraba temor o ternura, según quien fuera el interlocutor. Hablaba muy claramente, en voz nunca alta pero siempre claramente audible, de tono firme y seguro. Tanto el español como el francés lo hablaba casi sin acento, con mucha propiedad. En sus conferencias, como siempre sucede, se hacían presentes sus detractores; pero Adoum sabía emplear el humorismo con mucha agilidad para desviar la controversia hacia la carcajada. Nadie recuerda haber presenciado un altercado suyo con otra persona, lo que conduce a creer que tenía un gran poder de convicción o habilidad para encontrar soluciones de armonía. Gustaba polemizar con quienes no pensaban como él, más no intentaba imponer sus creencias. Al discutir con Adoum se tenía la impresión de que sólo trataba de conocer cómo eran los puntos de vista ajenos, por mera curiosidad. Su pasatiempo en los últimos años de su vida fue el cine, al que acudía con un estricto sentido de distracción, sin mayor análisis artístico de la película que iría a espectar. En Quito, los domingos, solía reunir en casa a almorzar a sus pocos amigos, casi todos compatriotas, tocaban laúd y cantaban música árabe, eran reuniones alegres y fraternales. Como padre fue severo y exigente, predominando ante sus ojos el cumplimiento del deber como principio fundamental de vida. De hecho, él fue exigente por igual consigo mismo y se auto concedía muy poco margen para distracciones, en un perenne estudiar desde la hora de levantarse hasta la de acostarse. Solía madrugar y comenzaba el día con sus ejercicios respiratorios, de los cuales formaban parte ciertos sonidos de las cuerdas vocales, muchos de ellos con la boca cerrada, tenuemente emitidos, muy prolongados, que variaban de tonalidad.

Sus libros tratan de las fuerzas interiores que, sin conocer de poseerlas, tiene el hombre. Varias de sus obras descubren significados ocultos en las escrituras sagradas de todas las religiones, particularmente del Cristianismo. Según sus propias palabras el objetivo de las religiones es acelerar la evolución del hombre, pero es inútil revelar a todos las mismas enseñanzas, porque lo que puede ser ayuda para unos es incomprensible y perjudicial para otros; no obstante, mientras no consiga transformarse cada uno en su propia religión, el hombre continuará sintiendo la necesidad de un culto institucionalizado. Las religiones, dice, fueron dadas a los pueblos y deberían satisfacer las necesidades de cada uno de ellos porque, en caso contrario, no satisfarán a su evolución. Dice que todas las religiones tienen un origen común y que las divergencias entre ellas se deben a la diferencia de nivel del desenvolvimiento mental de sus adeptos. En "Esta es la Masonería" analiza el contenido esotérico de la masonería y los pasos que deben darse para lograr la superación y la maestría. Intentó escribir sobre los 33 grados pero la muerte lo sorprendió al concluir el noveno. "Del Sexo a la Divinidad" estudia la historia de los misterios de las religiones, el poder creador, la llave de los misterios y el principio puro de las religiones. "Yo Soy" es una colección de afirmaciones para lograr la auto superación. "Poderes", dentro de la misma línea, habla de las llaves del saber, del querer y del nuevo nacimiento. "Cosmogénesis" analiza la relación del espíritu con la naturaleza. "La Magia del Verbo" se ocupa del poder espiritual y científico de las palabras. "La Zarza de Oreb" es una introducción a los grandes misterios del cuerpo humano. "El Génesis Reconstruido" trata de la relación del hombre con las fuerzas cósmicas. "El Pueblo de las Mil y Una Noches" trata de las religiones de Oriente, con un profundo conocimiento de la historia de esos pueblos. Fue un hombre culto y conocía la situación del Medio Oriente.

Obras escritas:

20 días en el mundo de los muertos
Adonai
Cosmogenesis
El Aprendiz y sus misterios
El Compañero Masón y sus misterios
El Maestro Masón y sus misterios
El Génesis reconstruido
El reino o el hombre develado
La magia del verbo
La zarza de horeb o el misterio de la serpiente
Las llaves del reino interno o el conocimiento de si mismo
Poderes o el libro que diviniza
Rasgando velos
Yo soy
Del Sexo a la Divinidad o Historia de las Religiones

Biografia Omraam Mikhaël Aïvanhov



Omraam Mikhaël Aïvanhov (1900-1986), Maestro espiritual francés de origen búlgaro, se trasladó a Francia en 1937 donde dio lo esencial de su Enseñanza.

A través de más de 5000 conferencias, explora la naturaleza humana en su entorno a escala individual, familiar, social y planetaria. Aquél a quien llamamos Maestro, en la acepción oriental del término, referida al control personal y al talento pedagógico, nos dice: «lo que deseo a través de esta Enseñanza es daros nociones sobre la vida, sobre vosotros mismos, sobre cómo estáis construidos, qué relaciones tenéis con todo el universo y qué intercambios debéis hacer con él.»

Su objetivo prioritario es ayudar al hombre a reencontrar su dimensión espiritual. Omraam Mikhaël Aïvanhov precisa: «Sobre todo, me he esforzado en aclarar un tema: las dos naturalezas del ser humano, su naturaleza superior y su naturaleza inferior, porque es la clave que permite resolver todos los problemas.»

Pero el trabajo interior, individual, se encuadra en una perspectiva más amplia y universal: permite adquirir la consciencia de que somos ciudadanos del cosmos, miembros de la gran familia humana, la fraternidad universal, hijos e hijas de un mismo creador. Aún más allá, la enseñanza del Maestro Omraam Mikhaël Aïvanhov nos invita a participar en la realización de una nueva Edad de Oro sobre la Tierra.

Por su irradiación y su enseñanza, el Maestro Omraam Mikhaël Aïvanhov ha abierto a innumerables personas el camino de la plenitud interior.

Breve reseña histórica

La infancia

Mikhaël Aïvanhov nace el 31 de enero de 1900 en la aldea de Serbtzi, en Macedonia. Durante su primera infancia vive una vida sencilla y dura en el campo, en contacto con la naturaleza, su primera maestra.

Su madre, Dolia, que es su primer modelo y su primer guía, dirá que lo había consagrado a Dios, incluso antes de concebirlo. Ella encontró siempre las palabras y la imaginación que pudieran ayudarle a controlar sus energías efervescentes, repitiéndole: “Krivdina do pladnina. Pladnina do veknina” (Lo torcido dura hasta mediodía. Lo recto dura toda la eternidad).

En 1907, cuando su aldea es saqueada, como consecuencia de los acontecimientos políticos, se trasladan a Varna, en Bulgaria. Dos años después muere su padre y comienza para ellos un periodo de dificultades y de extrema penuria económica. Desde los 12 años empieza a sentirse atraído por los libros sagrados, por la Biblia, por el Evangelio; Jesús se convierte en su primer gran modelo. Se apasiona por las grandes obras de la Ciencia iniciática. Hacia los 13 años descubre a Buda. Lee mucho y practica ejercicios de respiración de yoga. Hacia los 15 años empieza un asiduo trabajo espiritual. A los 16 años, después de muchas meditaciones y ejercicios, Mikhaël tuvo una experiencia mística que le marcó profundamente: oyó la música de las esferas.

“El mundo entero cantaba… las estrellas, las plantas, las piedras, los árboles, todo cantaba con una armonía tan grandiosa, tan sublime, que mi ser se dilataba hasta el punto de que tuve miedo de morir… Desearía que todos pudierais oír, aunque sólo fuera durante unos segundos, lo mismo que yo oí, para que tuvierais una medida, una idea de lo que es la verdadera música.”

Conferencia del 19 de abril de 1945

El encuentro con el Maestro Peter Deunov

En 1917, en Varna, a orillas del Mar Negro, tiene lugar el encuentro con el Maestro Peter Deunov (Beinsa Douno). Para Mikhaël es el comienzo de una nueva vida. Desde hacía años deseaba encontrar a un verdadero guía y la Enseñanza de su Maestro le aportó la confirmación y el equilibrio a todo lo que él mismo había descubierto y puesto en práctica.

De Peter Deunov dirá:

“En cuanto le vi, me quedé deslumbrado. Su rostro, su irradiación, la paz que emanaba de él, la gravedad de su porte, la ligereza de sus gestos, su manera de andar, de hablar, su mirada, su sonrisa, todo provenía de otro mundo.

En todo su ser se sentía este prolongado trabajo de los Iniciados y de los Maestros, un trabajo de paciencia, de tenacidad, de nobleza y de desinterés. Un mundo inmenso de profundidad, de riqueza y de belleza, eso es lo que aportaba el Maestro.”

Peter Deunov (1864 – 1944) nació cerca de Varna. Era hijo de un pope ortodoxo. Estudió Teología y Medicina en Estados Unidos. Tras su vuelta a Bulgaria se retiró durante años, para dedicarse a la práctica espiritual. En 1886 publicó su primer libro “Ciencia y educación”, al que siguieron muchos otros. Su vasta Enseñanza profundizaba el aspecto místico y esotérico del cristianismo. A partir de 1900, año en que funda la Fraternidad Blanca en Bulgaria, viaja por todo el país enseñando. Se establece finalmente en Sofía donde, a su alrededor, crece una comunidad que llegará a contar con cerca de 40.000 discípulos.

Mikhaël Aïvanhov vive 20 años junto a su Maestro, y durante este periodo termina sus estudios de Pedagogía y trabaja como maestro y director de una escuela.

Éstas son algunas de las revelaciones que Peter Deunov hará a su discípulo:

“Debes saber que allí arriba eras libre. Antes de encarnarte has firmado un contrato ante una gran Asamblea, ante los más grandes Espíritus. Has aceptado llevar a cabo un trabajo aquí abajo, y ahora debes hacerlo”.
Y también:

“En una encarnación anterior, en la India, escribiste libros y el mundo entero se instruyó con ellos.” “Has venido para dar testimonio de la Verdad.”

En 1937, dos años antes del comienzo de la Segunda Guerra Mundial, previendo los acontecimientos que iban a producirse, Peter Deunov encargó al hermano Mikhaël llevar la Enseñanza a Francia. Mikhaël lo dejó todo para cumplir la misión encomendada. Antes de que partiera para Francia, Peter Deunov le reveló:

“Tengo una piedra preciosa grande como un huevo, de un valor inestimable. Tengo la intención de dártela para que la transportes a otro país. Pero, como deberás atravesar un bosque salvaje lleno de bestias feroces y de bandidos, la piedra tendrá que ser ensuciada para que no sea reconocida. Los bandidos se echarán sobre ti para robártela, pero, al no encontrar nada precioso, acabarán dejándote tranquilo. Cuando hayas atravesado este bosque peligroso, yo estaré contigo para lavar la piedra, que brillará con todo su esplendor.”

Los hechos confirmaron después esta predicción.

Hermano Mikhaël (1937 – 1960)

El 22 de julio de 1937 el hermano Mikhaël llegó a Francia, con ocasión de la Exposición Universal de París.

Stella, la hermana que lo acogió, dirá de él:

“Al primer contacto, lo que llamaba la atención, ante todo, era la intensa luz que brotaba de él, una luz impregnada de dulzura y de un amor puro, impersonal…”

Lanza del Vasto, en su introducción a “Amor, Sabiduría, Verdad”, primer libro del hermano Mikhaël impreso en 1948, escribe:

“La boca habla por la abundancia del corazón. Éstas son las palabras del Evangelio en las que pienso cuando escucho al hermano Mikhaël. Habla como los pájaros que cantan, con natural perfección, con un completo don de sí. El hermano Mikhaël es una puerta abierta. A través de ella pasa lo que proviene del Maestro, y los que lo escuchamos vamos al Maestro a través de él. Yo no admiro a los que se imponen, admiro a aquéllos que saben hacerse transparentes para que la verdad pase a través de ellos.”

El hermano Mikhaël responde:

“El Amor es la solución de todos los problemas. El Amor es la llave que abre todas las puertas del alma humana. El Amor es la fuerza fuerte de todas las fuerzas creadora de la Naturaleza. El Amor es una ciencia que todavía no ha sido estudiada como es debido. El que sabe y puede amar es omnipotente.”

El 29 de enero de 1938 dio la primera conferencia en París, en la Sala Luxemburgo, en la Plaza de la Sorbona. Su título fue “El Segundo Nacimiento”. A partir de entonces y durante casi 50 años siguió hablando a todos los que venían a escucharle, cada vez en mayor número.

“Cuando di mi primera conferencia, en 1938, hablé de la luz del Sol y de la fuente. ¿Por qué? porque el Sol, la luz y la fuente son la misma cosa. El Sol, con su luz, es una fuente. La verdadera fuente está arriba: la luz es agua que brota del Sol. La luz es blanca, y aunque el agua sea transparente se trata siempre del mismo símbolo.”

El grupo de discípulos creció rápidamente. En 1947 fundó la Asociación Fraternidad Blanca Universal y se inauguró en Sèvres, cerca de París, un centro para las reuniones fraternales al que el hermano Mikhaël llamó “Izgrev” (Sol naciente), como el centro fraternal de Sofía.

En el periodo confuso que siguió al conflicto mundial empieza un tiempo de duras pruebas para él y para la Fraternidad. En 1948, Aïvanhov es víctima de un complot y es arrestado en base a falsos testimonios. Pasará dos años en la cárcel. En 1950 fue liberado. Algunas acusaciones cayeron por sí mismas por absurdas, y las otras fueron retiradas. Dirá al respecto:

“La calumnia es algo que sentimos como un veneno mortal. Pero la Ciencia iniciática estaba ahí para mostrarme que esto era lo mejor que podía haberme pasado, porque me obligó a recorrer un camino desconocido, a encontrar dentro de mí unas armas y unos recursos insospechados, una energía que, de otra forma, nunca habría podido encontrar.”

En los años 50 se funda la escuela espiritual del Bonfin, en el Sur de Francia, en donde Aïvanhov se establece. Desde entonces, durante varios meses al año se reúnen personas procedentes de todos los países del mundo para escuchar la Enseñanza y vivir una vida inspirada en ella.

Viaje a la India (1959 – 1960)

“En el transcurso de los tres meses que precedieron a su viaje a la India, algunos acontecimientos causaron una profunda impresión en el conjunto de la Fraternidad. Al revelar una foto hecha en el momento de la meditación, que seguía a la comida, un hermano se dio cuenta de que aparecía, encima de la cabeza del hermano Mikhaël, el símbolo cabalístico del “Shin” –que representa el principio masculino en la vertical y el principio femenino en la horizontal-. Este símbolo apareció tres veces en fotografías. El fenómeno, incluso atribuyéndolo a reflejos de luz, era impresionante por la perfección de la forma sagrada del “Shin”. En la Fraternidad se interpretó como expresión del equilibrio del ser humano por el desarrollo de los dos principios.”
Louise-Marie Frenette

“La vida de un Maestro en Occidente”, Editorial Nous

El 11 de febrero de 1959, el Hermano Mikhaël emprende un viaje de un año a la India.

Este viaje representará un hito importante en su vida. Visitó varios ashrams y se encontró con diversos Maestros espirituales.

En Tiruvanamalaï, los discípulos de Ramana Maharsi, uno de los más grandes sabios de la India moderna, le acogieron cálidamente.

En Calcuta, se encontró con Mâ Ananda Moyi, en la que reconoció la manifestación de la Madre Divina.

En Rishikesh se encontró con Sivananda.

En Bombay visitó a Bhagavan Nityananda, Maestro de Swami Muktananda. Al ver a Aïvanhov, Nityananda entró en profunda meditación. Cuando volvió a abrir los ojos, pronunció en inglés las siguientes palabras:

“Un corazón puro, la paz en su alma, y todos los poderes le han sido dados.”

El encuentro más importante lo tuvo cerca de Almora con Nim Karoli Baba. Hablará de él, con gran devoción, como de un ser excepcional. Babadji presentaba a Aïvanhov a sus discípulos así:

“Es el sadhu francés… un yogui y un gran santo.”

También en Almora conoce al Lama Anagarika Govinda, con quien entabla una profunda amistad.

En la India recibe el nombre espiritual de “Omraam”.

“Este nombre -comenta Georg Feuerstein- está compuesto por Om y Ram, dos mantras muy conocidos en India que son dos palabras sánscritas cargadas de poder.

* Om es el mantra más sagrado de los hindúes. Representa lo Absoluto o lo Divino.
* La sílaba Ram, escrita en francés «Raam» para que sea bien pronunciada, es el mantra que representa el elemento fuego.

Él mismo explica así el significado iniciático de su nombre:

“Ahora… os daré un talismán para que estéis inspirados y seáis sostenidos en vuestro trabajo. Este talismán es un nombre que yo he recibido, y el que me lo ha dado es más grande que Babadji. Este nuevo nombre es Omraam. De ahora en adelante, me llamo Omraam Mikhaël. Om es un sonido que disgrega lo nocivo, lo tenebroso; corresponde al “solve” de los alquimistas que devuelve todas las cosas a la fuente, transformándolas en luz. Al contrario, Raam, con sus vibraciones, tiene el poder de condensar, de volver palpable todo lo que es sutil; es el “coagula” de los alquimistas. De esta manera, en mi nombre, se encuentran reunidos los dos procesos alquímicos: solve y coagula.

Al pronunciar las dos sílabas de mi nuevo nombre disgregáis lo que os limita, os sobrecarga, y condensáis lo que deseáis de bueno, de luminoso.

Es una palabra mágica; pronunciadla cuando tengáis necesidad de hacerlo. Pero no la utilicéis nunca para servir a vuestros intereses egoístas o para perjudicar a alguien.”
Omraam Mikhaël Aïvanhov

El Maestro espiritual (1960 – 1986)

A su vuelta a París, los discípulos que fueron al aeropuerto casi no le reconocieron: su parecido con Peter Deunov era impresionante. Espontáneamente, empezaron a llamarle “Maestro”, en vez de “hermano”. Hasta ese día el hermano Mikhaël no había querido que le llamaran así porque siempre se había considerado como discípulo de su propio Maestro, Peter Deunov. Pero a partir de entonces todo cambió: sus discípulos, que lo seguían desde hacía ya 22 años, insistieron en manifestarle el respeto que merecía y, finalmente, aceptó que le empezaran a llamar «Maestro».

Éstas son sus palabras:

“Un verdadero Maestro nunca os dirá que es un Maestro, nunca. Dejará que seáis vosotros quienes lo sintáis y comprendáis; él no tiene prisa en ser reconocido.”

“Un verdadero Maestro –dice- es alguien que conoce la verdad, que comprende perfectamente bien las leyes y los principios de la existencia y los respeta. También tiene la voluntad y la capacidad de controlar su mundo interior y de utilizar este control con el único fin de manifestar todas las cualidades y las virtudes del amor desinteresado.”

Según Omraam Mikhaël Aïvanhov, el amor desinteresado es el amor no egoísta, cuya expresión más elevada en nuestro universo es el Sol.

También añade:

«El ideal del discípulo es liberarse de todas las limitaciones y superar todos los obstáculos para llegar a ser como la luz.»

En los años que siguieron, el Maestro Omraam Mikhaël Aïvanhov dio, siempre gratuitamente, miles de conferencias en los Centros de la Fraternidad, en Francia, Suiza, Canadá y otros países. Hasta el final continuó trabajando para difundir la Luz de la Enseñanza y para llamar a las consciencias al trabajo para la venida del Reino de Dios a la Tierra.

El Maestro Omraam Mikhaël Aïvanhov dejó este mundo el 25 de diciembre de 1986, en Bonfin, Fréjus (Francia).

Cronología

1900 Nacimiento de Mikhaël Aïvanhov en Serbtzi, en Macedonia.
1917 Primer encuentro con el Maestro búlgaro Peter Deunov (1864-1949).
1931 Obtención de diplomas universitarios.
1932 Dirección de la Escuela Superior de Sofía.
1937 Llegada a París, donde da a conocer la Enseñanza de Peter Deunov.
1938 Primera conferencia en la sala Luxemburgo, en París.
1945 Primera estancia en Suiza; publicación de conferencias bajo el título Amor, Sabiduría, Verdad.
1948 Creación de la Asociación Fraternidad Blanca Universal, en Sèvres.
1953 Primer congreso de verano en Bonfin, centro fraternal del Sur de Francia.
1959 Viaje a la India, donde reside durante un año y se encuentra con varios grandes Maestros espirituales.
En este periodo recibe su nombre OMRAAM.
1961 Viajes por el mundo entero y estancias en los diferentes centros fraternales, en los que da miles de conferencias ante un público internacional.
1986 Omraam Mikhaël Aïvanhov deja este mundo, el 25 de diciembre.

Obras escritas:

Acuario Llegada De La Edad De Oro
La Clave Esencial
Los Misterios De Iesod
Los Frutos Del Arbol De La Vida
El Segundo Nacimiento
Pensamientos Cotidianos
La Balanza Cosmica – El Numero 2
Que Es Ser Un Hijo De Dios
En Las Fuentes Inalterables De La Alegria
El Amor Mas Grande Que La Fe
Poderes Del Pensamiento
La Fraternidad Blanca No Es Una Secta
El Hombre A La Conquista De Su Destino
La Ciudad Celeste
Caminad Mientras Tengais Luz
Risa Del Sabio
El Libro De La Magia Divina
Las Semillas De La Felicidad
La Verdadera Enseñanza De Cristo
Del Hombre A Dios
Creacion Artistica Y Creacion Espiritual
Mirada Al Mas Alla
En Espiritu Y En Verdad
La Vida Psiquica Elementos Y Estructuras
Armonia Y Salud Omraam Mikhael
Nueva Luz Sobre Los Evangelios
El Trabajo Alquimico O La Busqueda De La Perfeccion
Que Es Un Maestro Espiritual
El Arbol De La Ciencia Del Bien Y Del Mal
Una Filosofia De Lo Universal
El Egregor De La Paloma O El Reino De La Paz
Naturaleza Humana Y Naturaleza Divina
La Energia Sexual O El Dragon Alado
Centros Y Cuerpos Sutiles
Omraam Mikhal Avanhov
El Espiritualista En La Sociedad
Los Poderes De La Vida
Los Esplendores De Tipheret
Hacia Una Civilizacion Solar
La Fe Mueve Montañas
Reglas De Oro Para La Vida Cotidiana
Una Educacion Que Comienza Antes Del Nacimiento
Navidad Y Pascua En La Tradicion Iniciatica
La Via Del Silencio Omraam Mikhael
Los Fundamentos Espirituales De La Medicina
LOS 4 ELEMENTOS
El Yoga De La Nutricion

Referencias biográficas

Anónimo. Omraam Mikhaël Aïvanhov, Ediciones Prosveta, Fréjus, Francia, 2000.
Feuerstein, Georg. The Mystery of Light : The Life and Teaching of Omraam Mikhaël Aïvanhov, Morson Publishing, Salt Lake City, USA, 1994.
Frenette, Louise-Marie. La vida de un Maestro en Occidente, Editorial Nous, Córdoba, España, 2008.
Giovetti, Paola. I grandi iniziati del nostro tempo, Edizioni Mediterranee, Roma, Italia, 2006.
Jean du Bonfin. Qui est le Maître Omraam Mikhaël Aïvanhov, Ediciones Prosveta, Fréjus, Francia, 1995.
Lejbowicz, Agnès. Omraam Mikhaël Aïvanhov, el Maestro de la Gran Fraternidad Blanca Universal, Ediciones Prosveta, Fréjus, Francia, 1983.
Svezda (pseudónimo de Stella Bellemin). Vie et Enseignement du Maître Omraam Mikhaël Aïvanhov en France, Ediciones Prosveta, Fréjus, Francia, 1992.

Biografia William Walker Atkinson (especial)


William Walker Atkinson (Yoghi Ramacharaka) era un personaje misterioso. Nascido em Baltimore em Diciembre de 1862; hijo de William c. Atkinson e Emma L. Mittnacht. De su infancia solo es notorio que frecuentó la escuela pública. En 1889, con casi 27 años , caso-se con Margaret Foster Black con quién tuvo dos hijos: Joseph …..Atkinson e William C. Atkinson. Trabajo como profesional liberal hasta al fin de 1895, cuando es admitido en la Corte de la Pensilvana como abogado. En el año siguiente, después de una profunda crisis personal, se aproximó de la escuela del Nuevo Pensamiento que presidía la obtención de la salud, bien-estar, la felicidad, a través del control y la confianza, y de la expectativa del encuentro con principio divino positivo y benevolente.

Por haber seguido esta filosofía de pensamiento, se mudo para Chicago donde continuó su carrera de escritor. Tuvo inicio gracias a dos editores del Nuevo Pensamiento: Sydney Flower y Elizabeth Towner que publicaron sus escritos por muchos años, contribuyendo activamente para su suceso. Teniendo en vista la cantidad de actividad en común, Atkinson abrió su propia escuela: la Atkinson School of Mental Science (Escuela Atkinson de Ciencia Mental), en el mismo edificio de la New Thought Publishing Company de Flower. Atkinson adoraba usar pseudónimos, de acuerdo con el público al cual se vuelve con el nombre de “Theodore Sheldon” escribió por Elizabeth Towne un ensayo, Vim Cultura (1913), inspirado en la importancia de vivir una vida activa marcada por la autodeterminación. Su pseudónimo mas famoso fue “Ramacharaka” que utilizó de 1900 a 1912, para publicar libros sobre el hinduismo hasta hoy de gran actualidades y importancia. Teniendo en vista la cantidad de actividad en común, Atkinson abrió su propia escuela: la Atkinson School of Mental Science (Escuela Atkinson de Ciencia Mental), en el mismo edificio de la New Thought Publishing Company de Flower. Atkinson adoraba usar pseudónimos, de acuerdo con el público al cual se vuelve con el nombre de “Theodore Sheldon” escribió por Elizabeth Towne un ensayo, Vim Cultura (1913), inspirado en la importancia de vivir una vida activa marcada por la autodeterminación. Su pseudónimo mas famoso fue “Ramacharaka” que utilizó de 1900 a 1912, para publicar libros sobre el hinduismo hasta hoy de gran actualidades y importancia. Apesar de Ramacharaka e Theodore Sheldon otros pseudónimos fueron descubiertos: Theron Q. Dumont, Swami Panchadasi, Los Tres Iniciados y Magus Incognito. Siendo que todavía, otros pseudónimos están siendo pesquisados. También escribió como anónimo la serie Arcane Teachings de la Arcane Books Concern Co., con seis tomos, dentro de los cuales están: Vril; The Arcane Formulas, or, Mental Alchemy; The Cosmic Laws; The Mistery os Sex, or, Sex Polarity, y algunos otros todavía no identificados.

Permanece hasta hoy desconocida la forma por la cual el autor consiguió a-profundar a tal punto el conocimiento y el pensamiento sobre la ciencia oriental. Ananda, un pesquisidor belga, que analizó esta cuestión (http://users.telenet.be/ananda/ramach.htm), sustenta la hipótesis que Atkinson fue discípulo de Baba Bharata, un famoso Yoghi que visitó Estados Unidos en el Inicio de 1900, que era a la vez discípulo de un maestro hindú que se llamaba Yoghi Ramacharaka. Otra fuente sustenta que el autor se había recogido en el oriente para estudiar junto al maestro indiano. Ciertamente, la única información confiable es la que transpira directamente de sus escritos en los cuales describe el camino filosófico del estudio oriental, acompañado de la practica esotérica aparece empíricamente y perfeccionada en ese año.

La mayor parte de los libros escritos por Ramacharaka evidencia el tema de la insistente necesidad del hombre se apropiar del cuerpo y de la salud, antes de poder caminar en dirección a un nivel de conciencia mas elevado. Este tema es encontrado también en raros textos ocultos tratan de la erradicación de las enfermedades sobre la Tierra, al punto de en 1906, los juntan en un único libro “La Ciencia de la Cura Psíquica” (junta todas las técnicas terapéuticas por él registradas). Por quince años, de e 1900 a 1915, la producción con el pseudónimo Ramacharaka es intensísima así como también la que produjo como Atkinson, vuelta para las ideas del Nuevo Pensamiento. En 1908 cambia también de modo de escribir e surge un libro sobre el hermetismo, Il Kybalion, por el cual Atkinson seria uno de Los Tres Iniciados, (vieja biografía relativa). Probablemente en 1915 con o pseudónimo de Magus Incognito firma otro libro sobre la sabiduría Rosacruz, “La Doctrina Secreta de los Rosacruces”. Por vuelta de 1920, Atkinson reniega el grupo del Nuevo Pensamiento que era constituido en vuelta de sus enseñanzas por que tornaba-se muy sectario, elemento absolutamente contrario a sus convicciones. Se mudó para la California y comenzó a requerir derechos autorales que havia vendido al editor y amigo del grupo del Nuevo Pensamiento para apoderar-se de sus escritos y de sus contenido. De ahí en adelante firmó libros con su verdadero nombre y inició la estructuración orgánica de su pensamiento. Los que mas se destacan en ese período son: “Magia Mental, El Secreto del Poder mental”- “La Energía Mental: IL Secreto de la magia” (1935), en la cual reunió las siete lecciones de “The Secret of Mental Magic”y algunos capítulos fundamentales de “Mental Fascination”, con un capítulo de introducción y correlación inédito e seguimiento muy esclarecedor. El resultado es de una obra de extraordinaria riqueza y intensidad. Murió en Los Angeles el 28 de Noviembre de 1932.

También hay un extremo cuidado a respecto de su muerte hace parte de lo misterio que circulo en su vida. Existe un laudo cadavérico que evidencia, fecha y causa (certificado cadavérico), mas existe también un documento de cuatro años después por el cual se atesta que Atkinson renovó personalmente los derechos autorales de algunos de sus libros (certificado de derechos autorales). El autor publicó todavía como Yoghi Ramacharaka, la trilogía de la salud: La Ciencia de la Respiración; Cura Practica por el Agua; y Hata-Yoga, y el clásico del ocultismo “La Vida Después de la Muerte”. Atkinson siempre mantuvo una visión positiva, mismo en un titulo como este ultimo, plantando una semilla de felicidad que podría florar en la mejor y mas completa creatividad del hombre, en la certeza de no estar solo y de poder existir en la plenitud del alma en toda su infinita existencia.

Biografia - LOS TRES INICIADOS

El primero autor de quien se tiene certeza es William Walker Atkinson (1862 - 1832), (ver la biografía relativa), abogado americano de Chicago y estudioso de gran fama, que ha escrito una variedad de textos de metafísica con lo objetivo de divulgar de una manera clara y no sectaria tema delicado a partir de ahora mantenido sobre el dominio de varias escuelas de ocultismo. Con o pseudónimo de Yoghi Ramacharaka, publicó una serie de tomos sobre la filosofía oriéntale, rindiéndole comprensible y de fácil acceso al publico occidental.

El segundo es Paul Foster Case (1884 - 1954), músico e fundador de la orden cabalista del B.O.T.A (Bulders of the Adytum) lo que significa: Constructores del Santuario de Los Angeles y que en el año de 1920 hizo parte de la Goleen Dawn (Alborada Dorada) de Nueva York. Case es recordado principalmente por su estudio sobre el arquetipo del Tarot, que utilizó como punto de partida para el a-profundarse sobre sus estudios de ocultismo. La expulsión de Case de la Goleen Dawn por parte de Mónica Mathers, la esposa del finado fundador S.L.MacGregor Mathers, crió una división interna en la secta, fatal para la división del grupo.

El tercero y más incierto autor es la escritora teosófica Mabel Collins (1851 - 1927), amiga y discípula de Helena Petrovna Blavatsky. Atkinson habla también de “una elevad entidad espiritual” que habría hablado por medio de Collins, así como Atkinson narra en la introducción de otro famoso libro, da autora, “Luz en el Camino”.

Algunos sustentan que los autores inventaran el nombre Kybalion por que no es encontrado en la tradición hermética, escrita o oral. La composiciones del nombre parecía composición griega y parece haber sido compuesto por la asociación con la Cabala y Cibeles. Interesante esa su numerología (cálculos cabalístico de las letras) efectuada sobre el alfabeto griego, que asume el valor de 583 que significa: “Celati tra i celati” (atributo de la sephiroth Kether), “Corpo nascosto” y todavía “Eremita” e “Laso de oro y de plata”. Il Kybalion es un texto de rara belleza en el cual son ilustrados los siete principios herméticos e algunos de ellos asumen una correlación, explicando el principio de la unidad del universo que se funde en una forma de vida, tanto arriba como abajo.

La certificación de Registro Vital



Los datos importantes:

El certificado nº 8930
La situación de registro: 864
El lugar de muerte: District nº 1904, Pasadena, Los Angeles, California.

Los datos personales:
El nombre: William Walker Atkinson
La direción: 873, East Del Mar
La fecha de muerte: 11/22/1932
El sexo: el varón
El color: blanco
El estado matrimonial: se casado
La esposa: Margaret C. Atkinson
El cumpleaños: 12/5/1862
La edad: 69ª, 11 meses, 17 días
La carrera: escritor
La presentación de la enfermedad: 06/1930
La ocupación: el autor en 32 años
La filiación: William C. Atkinson - nacido: Baltimore, Maryland and Emma L.Mittnacht - nacido en Arlington, Maryland.
Residió 2 años en el distrito dónde se murió y 9 años en California

Los datos de la muerte:
Asistido de 31/10 a 11/22/1932
Se vio por el doctor
Hora de la muerte: 10:30 PM
Empezando de la enfermedad: hace 3 años
Las causas de la muerte para el orden importante:
La arteriosclerosis (empezando 3 años); el grumo Cerebral (12/23/1931); la dilatación Cardíaca (10/31/1932)
Él no era autopsied
Doctor: Henry M. Gey
La residencia: 65, No Medison Ave
Certificado de muerte realizado por J.D. Dunshfe MD en 11/25/1932
El denunciante: W.C. Atkinsonqué reside a la misma dirección
La licencia para la cremación: nº 17 in Mt. View Crematory in 11/25/1932
firmado por C.K. Warrem
El entierro: Ives & Warren Co. - 100 N Hill Ave, Pasadena
Certifica que el Certificado de Muerte es verdadero: Conny B. McCormack
El registro de abril 12 1999 nº 19-796262

Obras escritas:

Curso Adelantado De Filosofia Yogi Y Ocultismo Oriental
Vida después de la Muerte
El Poder Regenerador
El Poder Interno
La Conciencia Interna
La Nueva Filosofía I
La Nueva Filosofía II
La Perfección de la Raza
La Reencarnación o Ley del Karma
Conócete
Quiere y Podrás
La Psicología del Éxito
Las Fuerzas Ocultas
La Ciencia de la Palabra
La Clave de los Negocios
El Trabajo Mental
La Fuerza de la Inteligencia
La Magia Mental

Taumaturgia

  Taumaturgia (do grego θαύμα, thaûma, "milagre" ou "maravilha" e έργον, érgon, "trabalho") é a suposta capaci...