terça-feira, 30 de agosto de 2016

Biografia Jack Parsons

Cientista de renome e magista, o americano John Whiteside Parsons, mais conhecido como Jack Parsons, foi o que poucos ocultistas foram em toda história: um verdadeiro praticante.
Pena que sua habilidade como magista era inversamente proporcional à de homem da ciência.

Como cientista, contribuiu com a corrida espacial, desenvolvendo combustíveis para foguetes. Seu trabalho foi tão importante, que uma cratera na lua recebeu seu nome. Apropriadamente, no lado escuro. Como magista, realizou um feito fantástico: diz ter invocado Babalon.

Nascido em 2 de Outubro de 1914 na cidade de Los Angeles, Parsons entrou para a A.'. A.'. e a O.T.O. na Califórnia, E.U.A. em 1939, sob o motto "Thelema Obtentum Procederto Amoris Nuptiæ" (Alcançar Thelema Através das Núpcias do Amor).

Em 1946 foi introduzido no IX° O.T.O por seu instrutor Frater 132, o "deus" encarnado, junto com os Frati Saturnus e 666.

Perdeu duas esposas para os amigos da ordem, Frater 132 e L. R. Hubbard (fundador da Cientologia)
O fracasso com as mulheres, somado a características reprimidas em sua criação, o faz falhar numa ordália de Homem da Terra e toma uma decisão: invocar Babalon. O ato mágico serviria para exteriorizar seu Complexo de Édipo e para satisfazer seu desejo de produzir extraordinários efeitos mágicos. Através de chamados enoquianos, Parsons iniciou um ritual em Janeiro de 1946 e, em 27 de Fevereiro, no deserto do Mojave, recebe Liber 49, O Livro de Babalon.

Escreveu a Crowley sobre seu feito, mas a Besta o repreende severamente, pois Parsons não sabia com o que estava se metendo. Ele próprio se considerava o Filho da Besta, expondo sua forte carência, fazendo tudo para sera aceito como tal por 666, que o achava um idiota. Baseado na mensagem recebida de Babalon, decide manifestar a entidade neste plano, gerando uma Filha de Babalon. Logo em seguida ela se manifesta na forma de Marjorie Cameron. Casaram-se em 1946.
Perde sua fortuna ao longo dos anos, bem como sua reputação de cientista é abalada. Em 1948, realiza Juramento do Abismo, assumindo o grau de Magister Templi sob o motto Belarion. Em 1949, escreve O Livro do Anticristo, tal manifesto continha uma severa crítica a religião cristista e a confirmação do poder da Besta 666 e sua Mulher Escarlate Hilarion.

Parson disse que seria uma "Chama Viva" ante a encarnação de Babalon. Foi a sua mais sinistra profecia: morreu horrivelmente, em 17 de Junho de 1952, numa explosão de seu laboratório: ainda sobreviveu por mais uma hora com o corpo todo queimado.

Biografia Grady McMurtry

Grady Louis McMurtry nasceu em Big Cabin, Oklahoma, em 18 de Outubro de 1918. Ele foi iniciado na Ordo Templi Orientis em Junho de 1941 na Loja Agapé em Pasadena, California, e sob o motto Hymenaeus Alpha serviu como Califa da O.T.O. de 1969 até 1985, ano de sua morte.

Sua primeira profissão foi como soldado. Ele serviu no Teatro Europeu durante a Segunda Guerra Mundial, período no qual se tornou um estudante pessoal de Aleister Crowley. No outono de 1943, foi iniciado ao IX° da O.T.O. por Baphomet XI° (Aleister Crowley). Foi Crowley que sugeriu que ele usasse o nome Hymenaeus Alpha, que em gematria grega soma 777.

Após a guerra, Grady retornou aos Estados Unidos e se graduou em Filosofia na Universidade da Califórnia, Berkeley. Ele também agiu como Grande Inspetor Geral Soberano VII° da O.T.O. na California.

Em Setembro e Novembro de 1944 (e novamente em Junho de 1947), ele recebeu cartas de Crowley se referindo a ele como seu "Califa" (ou eventual sucessor). Em Abril de 1946 ele foi nomeado Representante de Crowley na O.T.O. americana, sujeito somente à autoridade do Vice-Rei, e aparente herdeiro, de Crowley, Karl Germer.

Durante a Guerra da Coréia, Major McMurtry retornou à ativa nas Forças Armadas Americadas. Ele então retornou à Universidade da Califórnia para completar seu Mestrado em Teoria Política.

Karl Germer, que sucedeu Crowley como O.H.O. da O.T.O., morreu em 1962 sem nomear um sucessor. Grady McMurtry, sabendo da notícia, retornou à Califórnia (à esta época ele estava residindo e trabalhando em Washington D.C.) e, usando poderes emergenciais a ele dados por Baphomet XI°, se tornou Califa e cabeça da O.T.O. de facto em Junho de 1969. Ele liderou a revitalização da Ordo Templi Orientis durante os anos 70 e 80.

Ele morreu em 12 de Julho de 1985 em San Pablo, Califórnia.

Biografia George Cecil Jones

Co- fundador da A.·.A.·., o químico George Cecil Jones foi membro da Golden Dawn Sob o mote de Volo Noscere (Eu Saberei), iniciou como Neófito em 12 de Julho de 1895 . Em 11 de Janeiro de 1897, atingiu o grau de Adeptus Minor.

Durante o cisma da ordem em 1900 Jones aliou-se a Mathers contra os rebeldes da Loja Isis-Urânia.
No verão de 1906 atinge o grau de Adeptus Exemptus.
Era do tipo homem de família, um pai orgulhoso e posteriormente avô.
Julian Baker (Frater Causa Scientiae) decreveu-o como "um magista muito melhor do que eu mesmo".

O general J.F.C. Fuller (Frater N.S.F. 5º = 6° honorário) decreve-o como tendo "uma peculiaridade: a de dizer a verdade."

Sir Gerald Kelley (Frater Eritis Similis Deo, pintor e presidente da real Academia de Arte e Comandante da Legião de Honra) escreveu dele: "Há somente um membro (da Golden Dawn) que me impressionou. Seu nome era Jones e houve poucos tão sinceros quanto ele."
Aleister Crowley descreve no seu Confessions:

"Ele possuía um impetuoso porém instável temperamento. Era filho de um suicida e possuía um semblante muito semelhante as convencionais representações de Jesus Cristo (nota de Frater Keron-E: Jones também era judeu) Seu espírito era ao mesmo tempo ardente e refinado. Ele foi muito letrado em Magick e, sendo um químico analítico por profissão, foi capaz de investigar o assunto sob um espírito científico."

Em Outubro de 1898 recomendou a entrada de Crowley na ordem. Ele junto com Allan Bennett foram os primeiros instrutores de Crowley na sua iniciação mágica. Normalmente não hesitava em criticá-lo, como no episódio em que decidiu morar em Londres a fim de viver anonimamente, sob o nome de Conde Vladimir Svareff. Jones retrucou dizendo que um indivíduo inteligente adotaria o nome de "Smith" (nota: "Smith" equivale ao nosso "Silva").

Ao mostrar o Livro da Lei, Jones achou o terceiro capítulo muito parecido com o Apocalipse e logo em seguida emendou :
"Eu não aprecio poesia, não leio Keats" ( nota: John Keats famosos poeta inglês).

Porém, após uma série de experiências mágickas entre 1906 e 1907, ambos fundaram a A.·.A.·., mais especificamente em 8 de abril de 1907, Crowley escreveu a Jones a Lição de História da A.·.A.·. ( Liber 61 vel Causae) para sua aprovação. Crowley fala disso em Liber Aleph, 185:

"Mas de Cecil Jones Eu obtive a Grande Dádiva da Santa Magia de Abramelin, e ele me introduziu naquela Ordem que nós não nomeamos, devido à Tolice dos Profanos que a ela pretendem , e ele me trouxe ao Conhecimento e a Conversação do Sagrado Anjo Guardião, também foi ele, o Arauto dos Mestres do Templo quando Eles me deram as Boas Vindas em sua Ordem, designando um Assento para mim na Cidade das Pirâmides sob a Noite de Pan, mas por Três Anos Eu não quis me valer desse."

Poucos anos mais tarde Jones, foi envolvido em um escândalo através de um tablóide The Looking Glass sobre uma possível insinuação de homossexualidade entre eles. Na Londres de 1911 foi uma escandalosa acusação. Sendo um pai de família e um profissional respeitado, não poderia mais possuir seu nome associado ao de Crowley. Mesmo assim, Crowley ainda mantinha o nome de Jones como Præmonstrator da A.·.A.·. nas publicações da Ordem.

Após oito anos, ambos encontraram-se novamente, e ele fez o seguinte registro:

"Foi um triste encontro. Ele é a mesma querida figura que sempre foi, um tanto grisalho para 46 anos, porém a sua volta do Abismo era evidente. Ele é apenas um simples burguês, interessado na criação de sua prole."

Ele achou que Jones abandonara a Grande Obra para tornar-se avô. Porém, Crowley não poderia saber se Jones estava certo ou não. O mais provável é, de que ele não conseguiria conviver com alguém tão bom, ou talvez melhor, do que ele, e que ao mesmo fora o seu instrutor.

Levando a um romântico desdobramento de sua profissão, Jones exerceu a prima função do alquimista: a transformação do chumbo em ouro, a mais sagrada das mutações , a auto - transformação.

G.C.Jones falece em 1953 sem jamais ter retornado à atividade pública de magista.

Biografia Frank Bennett


Frank Bennett (1868 – novembro de 1930) foi um discípulo australiano de Aleister Crowley e fundador e cabeça da Ordo Templi Orientis (O.T.O.) em seu país. Também foi membro da A∴A∴, donde seu nome mágico mais conhecido foi Frater Progradior (do latim "avanço"). Também foi conhecido pelos motes de Sapientia Amor Potentia, 176 e Ahah.

Bennett nasceu em Lancashire, Inglaterra. He worked variously as a builder, industrial chemist, and factory manager, and in later life, as a caretaker and maintenance supervisor. Durante sua juventude, se envolveu com diversos movimentos esotéricos, incluindo a Sociedade Teosófica e a Universal Co-Freemasonry (Maçonaria Mista). Entrou em contato com Crowley em 1909 através do The Equinox, pedindo informações sobre a operação de Abramelin. Pouco tempo depois, ele se uniu à A∴A∴ e depois à O.T.O.. Apesar de seu interesse em Crowley, manteve ligação com a Maçonaria Mista, e em 1911 emigrou para a Austrália, com o propósito específico de auxiliar na fundação de Lojas da Maçonaria, uma tarefa que realizou com algum sucesso. Eventualmente ele fixou-se em Sydney, onde o encontraram sua esposa e filhos. O interesse de Frank Bennett na Maçonaria diminuiu, e ele se desligou da Loja Sydney, da qual ele foi Grão Mestre, após uma disputa sobre seu gerenciamento.

Em 1914 renovou contato com a O.T.O. e após longas negociações, recebeu uma patente para abrir a primeira Loja da O.T.O. na Austrália, em novembro de 1915. A loja foi chamada de "Loja Rosacruciana de Sydney Rosicrucian Lodge", e por razões técnicas foi listada como "Loja Nº 2" no Registro do Grande Concelho Nacional da Ordo Templi Orientis para a União da África do Sul.
Throughout the years of the First World War Bennett sought to grow the O.T.O. and the A.’. A.’. in Australia, holding regular lectures which he advertised in newspapers. He corresponded regularly with Crowley and Frater Achad (Charles Stansfeld Jones) who supervised his studies in the A.’. A.’. It was as a Neophyte under Achad’s mentorship that he adopted the name "Progradior" – which would become the best known of his magical names.

Em julho de 1921, Bennett viajou para a recém-fundada Abadia de Thelema em Cefalù, onde ele começou a estudar diretamente sob Crowley. Ali encontrou uma série de nomes thelêmicos conhecidos, incluindo Leah Hirsig, Cecil Frederick Russell, Jane Wolfe, e outros. Crowley se impressionou muito com o entusiasmo e capacidade de Bennet, e escreveu especificamente para ele um texto iniciático: Liber Samekh, um ritual para obter a consecução do Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião, para que Bennett o usasse durante um retiro mágico. Frank Bennett manteve um registro detalhado de suas experiências durante este retiro, que então foi publicado como The Magical Record of Frater Progradior.

Crowley was immensely impressed with Bennett’s achievements, and came to consider him as a star pupil. He formally admitted Bennett to the Ninth Degree of the O.T.O. and officially appointed him as his "Viceroy in Australasia." Crowley also advanced Bennett rapidly through the grades of the A.’. A.’., with Bennett taking the Oath of an Adeptus Minor in October 1921.
When Frank Bennett returned to Australia in December 1921 he was ill with malaria and had also acquired a heroin addiction. He also returned to domestic troubles: his wife was on the verge of leaving him, and when she did so his son, Frank Bennett Jr. sided with her, and never reconciled with his father. For a time Bennett lost contact with Crowley and the Thelemites, but eventually recommenced his correspondence with Crowley and his Scarlet Woman, Alostrael (Leah Hirsig) and renewed his attempts to spread Crowley’s teachings (the Law of Thelema). In 1924 a Sydney newspaper, Smith’s Weekly, ran a series of scandalous exposés on Bennett and the O.T.O. Under pressure from family, and afraid of losing his job, Bennett withdrew from the public gaze, and the Sydney O.T.O. and A.’. A.’. groups – which had probably only ever attracted a tiny membership - appear to have dissolved. Following the closure of the Abbey of Thelema in Cefalù Aleister Crowley, Leah Hirsig and the other members of the small core group of Thelemites dispersed, and Frank Bennett slowly drifted out of contact with them. He died in November 1930, following a short illness.

Bennet possuiu um Probacionista chamado H. E. Inman que mudou-se para o Brasil em 1913.

Biografia Francisco Valdomiro Lorenz

Este grande Iniciado nasceu na Boêmia província da Checoslováquia, no dia 24 de dezembro de 1872, situada entre a Áustria e a Alemanha.

Foi nas montanhas da Boêmia que nasceu na "Véspera de Natal" esse gênero das línguas e do
Esperanto. Seu primeiro livro foi editado em 1890, ainda na Boêmia, em Esperanto, quando tinha apenas 18 anos de idade e, posteriormente, publicado em quarenta idio-mas diferentes.
Lorenz, no Brasil, foi morar em Dom Feliciano, na época, distrito de Encruzilhada do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.

Publicou várias obras como "Raios de Luz Espiritual", "Elementos de Quiromância", "Lições Práticas de Ocultismo Utilitário", "A Sorte Revelada pelo Horóscopo Cabalístico", "O Filho de Zanoni", "A Cabala" e muitas outras obras.

Foi um grande Astrólogo. Por mais de 20 anos redigiu o "Almanaque do Pen-samento", editado até hoje pela Editora Pensamento.

Era colaborador espontâneo do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento. Através de suas obras foi um evangelizador do Ocidente. Falava 72 línguas com seus respectivos dialetos.

Desencarnou no dia 24 de maio de 1957, às 13 horas, em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul.
Era doutor em Cabala da Ordem Cabalística da Rosa-Cruz. Aconteceram muitos fatos na vida deste

Iniciado de primeira grandeza. Como exemplo de tais fatos, vamos transcrever a matéria publicada na Revista Maçônica "União", de outubro de 1965:

"Corria o ano de 1928 e governava o Estado do Rio Grande do Sul o Dr. Getúlio Vargas. Certa manhã, recebi um amável convite para comparecer às 14 horas na Biblioteca Pública, pois que lá estava sendo feita uma triagem de todo o Professorado Estadual do Curso Primário, por ordem de S. Ex.a o Dr. Getúlio Vargas, então vivamente interessado na reforma e aprimoramento do ensino. Além disso, salientou que entre os que seriam examinados estava um homem que era um verdadeiro fenômeno e que ele tinha sincero desejo de que também eu o conhecesse.
Aquiescendo ao convite, compareci à hora aprazada e lá o encontrei. O amigo que me convidara era professor de Contabilidade e mantinha o Curso Rápido Comercial num prédio sito à Praça Parobé.
Ao fundo de um enorme salão estava a Comissão Examinadora, presidida pelo ilustre e saudoso Ir. Dr. Maurício Cardoso. Os demais membros da Comissão eram o que de mais exponencial existia em Porto Alegre naquela época.

A chamada dos examinadores era procedida em ordem alfabética, e naquele dia estavam na letra "F".

Em dado momento ouviu-se chamar: "Francisco Valdomiro Lorenz". Imediatamente viu-se, encaminhando-se em direção à Mesa, um cidadão aparentando 45 anos, trajado de branco, botinas pretas, lenço de seda ajustado ao pescoço com uma aliança e de chapéu de palhinha na mão. À sua passagem pelo longo corredor, com facilidade se escutaram risinhos de professorinhas muito bem vestidas e pintadas, o que fez com que o Ir. Bahlis (quem me convidou) murmurasse, contrafeito: daqui a pouco vocês mudarão de atitude! Efetiva-mente, iniciadas as provas, o grande matemático, Dr. Francisco Rodolpho Simch, viu que es-tava diante de um grande estudioso da matéria, o que o levou a distender-se longamente sobre o tema que lhe estava afeto. Com profunda admiração, constatou que o examinando discorria com indiscutível autoridade sobre os mais complexos aspectos da Matemática, culminando por enredar-se na própria origem dos algarismos - matéria essa muito familiar ao examinando. Sob grande e justificada expectativa seguiu-se a prova de Português.

Respondendo e solucionando todas as perguntas e questões atinentes com segurança e, sobretudo, simplicidade, foi em certa parte solicitado a analisar a palavra "sobrevivência". Fê-lo, lógica e lexicamente, dentro das normas gramaticais, tendo, ao final, se colocado à disposição para responder sobre algo mais que desejassem a respeito da aludida palavra. Foi a essa altura que teve início um diálogo que ficou indelevelmente gravado na mente de todos os presentes. Vou esforçar-me no sentido de relatá-lo com a máxima fidelidade:
Dr. Maurício Cardoso: - Pelo que vejo, o Sr. dedica-se ao estudo da etimologia das palavras.
Lorenz: - Sim, Ex.ª, estudo.
Dr. Maurício Cardoso: - Além do Latim, grego e árabe, que são as raízes de nosso idioma, aprecia ou estuda também outras línguas vivas?
Lorenz: - Sim, Ex.ª. De modo especial as línguas chamadas "mortas".
Dr. Maurício Cardoso: - O senhor diz "mortas". Por que não prefere as "vivas"?
Lorenz: - Porque, salvo erro de minha parte, as "vivas" nada mais são que herdeiras das "mortas". Dr. Maurício Cardoso: - Embora imperfeitamente, dedico-me também ao estudo de alguns idiomas, porém vivos. Agradar-lhe-á dialogarmos rapidamente em francês, que é considerado "idioma universal"? Lorenz respondeu-lhe em francês, tendo o Dr. Maurício manifestado sua satisfação. Dr. Maurício Cardoso: - Mas, o que me diria se tentássemos dialogar noutros idiomas que atualmente são usados pelos povos deste Planeta?
Lorenz: - Estou às inteiras ordens de V. Ex.ª.

Neste ponto foi que os presentes tiveram a revelação do Grande Homem modestamente vestido e que suscitara os risinhos que tanto mal fizeram ao saudoso Ir. Bahlis.

Como era notório nas altas esferas da intelectualidade brasileira, o Dr. Maurício Cardoso falava corretamente doze idiomas "vivos". Valendo-se disso, conversou com o Ir. Lorenz em todos eles, e em cada um desses idiomas, com grande diplomacia e humildade, escutava observações de Lorenz, mais ou menos como esta: Ex.ª, a sua pronúncia desta palavra denota que o seu professor era originário ou descendente de algum habitante de tal ou qual cidade da Alemanha, Áustria, Inglaterra, Pérsia, etc. Isso é natural, porquanto esses povos, através de muitos séculos, empenharam-se em muitas guerras, e certas palavras sofreram substâncias alterações, principalmente em sua tônica. E prosseguindo: nas capitais, onde se cultuam as regras gramaticais, a pronúncia é assim (e pronunciava as palavras, citando os motivos).

Empolgado diante daquele verdadeiro repositório de saber, o Dr. Maurício Cardoso arriscou: - O senhor fala mais alguma língua? - Sim, algumas. - Quantas mais? - Bem, diz Lorenz, eu entendo e escrevo atualmente em cinqüenta e duas. Entretanto, devo confessar que estou lutando para aperfeiçoar-me na pronúncia das que eram faladas pelos Maias, Astecas e Ameríndios. - Mas, então o Sr. fala o idioma japonês? - Sim, respondeu Lorenz. - Tenho um amigo na Diretoria de Higiene, o Dr. Nemoto, japonês de nascimento, que certamente gostará de falar com o senhor. Está de acordo em que lhe peça para vir até aqui para esse fim? - Com muita honra, Ex.ª. Diante disso, o Dr. Maurício Cardoso providenciou a vinda daquele cavalheiro e enquanto não chegava, providenciou as demais provas de habitação do examinando, que em todas elas se revelava um grande mestre.

As todas essas, eram quase 16 horas quando chegou o Dr. Nemoto. Feitas as apresentações, imediatamente iniciaram o diálogo em japonês, e, decorridos poucos instantes, o Dr. Nemoto esclarece aos presentes que realmente seu ilustre interlocutor era mesmo um fenômeno lingüístico, porquanto, com sincera admiração de sua parte, ele descobria que ele, Nemoto, não estava falando o japonês usado em Tóquio, e sim em Yokohama, o que era ver-dade.

Foi nessa altura que teve lugar um fato que emocionou extraordinariamente aquela felicíssima assistência: o Dr. Maurício bate no tímpano e diz: - Senhoras e Senhores! Convido a que nos levantemos!

Todos de pé, ele deixa a Presidência da Mesa, encaminha-se para o nosso Ir. Lorenz e diz-lhe: -
Mestre, vinde ocupar o lugar que indevidamente eu estava ocupando. Ele vos cabe.

Uma salva de palmas, que durou muito tempo, coroou as palavras do Dr. Maurício Cardoso.

Muito acanhado, extraordinariamente encabulado, Lorenz baixou a cabeça e apenas conseguiu murmurar:

- Oh! Por caridade Doutor, se está concluída a minha prova, permita que eu volte para minha casa em São Feliciano. - Mas, o senhor não reside em Porto Alegre? - Não, senhor. Há muitos anos resido no Distrito de São Feliciano, Município de Encruzilhada. Andam dizendo por aí que em breve serão mudados os nomes para Dom Feliciano e Encruzilhada do Sul. Diante disso, o Dr. Maurício externou em palavras cheias, de emoção e entusi-asmo a sua admiração por ele e deferiu seu pedido.

No dia seguinte, nova surpresa estava reservada ao Ir. Lorenz. O Dr. Getúlio Vargas, informado do que ocorrera, mandou chamá-lo ao Palácio, manifestou-lhe também sua grande admiração e convidou-o para trabalhar na Secretaria do Interior e Justiça, no Departa-mento de Relações

Consulares, pois, trabalhando como tradutor, iria prestar relevantes servi-ços naquele setor.
- Sr. Governador, disse Lorenz. Sensibilizado ao máximo, agradeço a V. Ex.ª tão honroso convite.

Entretanto, se vossa extrema bondade permite, imploro que me deixe voltar para minha Escola. O senhor nem pode imaginar o quão feliz me sinto em poder ir diari-amente para minha Escola, levando junto comigo um elevado número de meninos!

O saudoso Dr. Getúlio Vargas, embora coerente com a idéia inicial, terminou concordando, e lá se foi o Ir. Lorenz para o convívio de seus amados meninos".

Biografia Francis Israel Regudy


Francis Israel Regudy, mais conhecido como Israel Regardie (nasceu em 17 de novembro de 1907 em Londres, Inglaterra; faleceu em 10 de março de 1985 em Sedona, Arizona) foi um dos mais significativos ocultistas do século XX e um renovador da literatura oculta, especialmente no que concerne à Hermetic Order of the Golden Dawn.

Israel Regardie nasceu em Londres, de pais judeus imigrantes e pobres. Sua famiília mudou de sobrenome para "Regardie" após uma confusão clerical resultante do envolvimento do irmão de Israel com o Exército Britânico com esse sobrenome.

Regardie emigrou para os Estados Unidos aos 14 anos de idade, e estudou arte em Washington, DC; e Filadélfia, PA. Com um tutor hebreu ele obteve o conhecimento linguístico que provaria ser inestimável em seus posteriores estudos de Qabalah hermética.

Com fácil acesso à biblioteca do Congresso, ele lia muito, e tornou-se interessado por teosofia, filosofia hindu e yoga; também juntou-se aos rosa-cruzes nesta época.[3] Após ler a Parte I do Magick (O Livro Quatro) pelo ocultista Aleister Crowley, iniciou uma correspondência que o levaria a voltar para a Inglaterra, aos 21 anos, a convite de Crowley, para tornar-se seu secretário em 1928. Os dois dividiram companhia até 1932.

Em 1934, entrou para a Stella Matutina, uma organização "sucessora" da Ordem Hermética da Aurora Dourada. Quando o grupo se dissolveu, Regardie adquiriu documentos da Ordem e compilou o livro "A Golden Dawn", que lhe deu a inimizade de outros membros antigos e a reputação de ser um quebrador de juramentos por causa da informação revelada. No entanto, o livro transformou o trabalho da Ordem em um inteiro ramo da Tradição Ocultista Ocidental.

Conforme Regardie observou em seu A Garden of Pomegranates, "...é essencial que o sistema completo devesse ser publicamente exposto de tal forma que ele não pudesse ser perdido pela humanidade. Pois ele é a herança de todo homem e toda mulher - seu direito de nascência espiritual". As diversas organizações ocultas clamando descendência da Golden Dawn original e os sistemas de magia praticados por eles devem a continuidade de sua existência e a sua popularidade ao trabalho de Regardie.

Em 1937, aos 30 anos, Regardie voltou para os EUA, entrando para o Chiropractic College em New York. Além disso, estudou psicanálise com o Dr. E. Clegg and Dr. J. L. Bendit, e psicoterapia com o Dr. Nandor Fodor. Abriu um escritório de quiropraxia e ensinou psiquiatria - Freudiana, Reichiana e Jungiana - aposentando-se em 1981 aos 74, quando então mudou-se para Sedona, AZ.

Ele faleceu de um ataque cardíaco na presença de amigos próximos durante um jantar em um restaurante em Sedona, Arizona, em 10 de Março de 1985, aos 77 anos de idade.

Legacy

Regardie é uma das principais fontes confiáveis de muito o que se sabe sobre a Hermetic Order of the Golden Dawn. Suas obras e estudantes ao qual ensinou ou influenciou proporcionam boa parte dos fundamentos do ocultismo ocidental moderno.

Regardie também preservou um ramo válido da linhagem iniciática da Golden Dawn na América:

The second significant task carried out by Regardie was, as an Adept, to bring a valid branch of the initiatory lineage of the Golden Dawn to America the alchemical melting pot where the New Age was incubating. Such tasks are not always easy. A. M. A. G. waited here four decades until the threads of the pattern came together. Then, in one of those graceful synchronicities which often play midwife to significant magical events, a couple in Georgia were inspired—at that time scarcely aware of what they were undertaking—to build a Rosicrucian Vault, the powerful ritual chamber required to pass on the Adept Initiation, at precisely the time when two magicians (one on the east coast of the United States and one on the west coast), unknown to each other or to the Georgia couple, came to be ready to receive that Initiation. And A. M. A. G., with the right to confer the Initiation in such a Vault, was the connecting link among them. And so, in one remarkable weekend, Regardie presided over two Initiations into the Inner Order, the first and the last which he ever performed; and the Lamp of the Keryx was passed into American hands. — Forrest, Adam P. in Cicero (1995), p. 541

No parágrafo acima, A.M.A.G. se refere a Regardie, sendo o seu mote completo Ad Majorem Adonai Gloriam, que significa "Para a Maior Glória de Adonai".

Obras publicadas

A Garden of Pomegranates
A Árvore da Vida
My Rosicrucian Adventure
A Arte da Verdadeira Cura
O Pilar do Meio
The Philosopher's Stone
The Romance of Metaphysics
The Art and Meaning of Magic
Be Yourself, the Art of Relaxation
New Wings for Daedalus
Twelve Steps to Spiritual Enlightenment
The Eye in the Triangle
Roll Away the Stone
The Legend of Aleister Crowley (com P.R. Stephenson)
The Golden Dawn
The Complete Golden Dawn System of Magic

Biografia Empédocles



Empédocles (gr. Ἐμπεδοκλῆς) foi um filósofo, médico, legislador, professor, místico além de profeta, foi defensor da democracia e sustentava a idéia de que o mundo seria constituído por quatro princípios: Água, Ar, Fogo e Terra.

Tudo seria uma determinada mistura desses quatro elementos, em maior ou menor grau, e seriam o que de imutável e indestrutível existiria no mundo.

Vida e Obra

Nasceu por volta de 492 a.c. era vulgaris em Acragás ("Agrigento"), rica cidade da Magna Grécia. Sua família era aristocrática e influente; conseqüentemente, Empédocles participou das atividades políticas de sua cidade durante algum tempo. Depois, viajou por muitos lugares e faleceu, mais ou menos aos sessenta anos, em local ignorado; nada mais se conhece de certo a respeito de sua vida.

Cerca de 450 versos de dois extensos poemas em versos hexâmetros, conhecidos tradicionalmente por Da Natureza e Purificações, chegaram até nós; segundo Rocha Pereira (1993), o primeiro poema foi escrito por um cientista e o segundo, por um visionário. Da Natureza trata de temas científicos e filosóficos; Purificações aborda predominantemente a natureza e o destino da alma. Nem sempre a distinção é nítida mas, a despeito de aparentes inconsistências, as duas obras parecem ter sido escritas pela mesma pessoa.

Pensamento

A doutrina cosmogônica delineada no poema Da Natureza explicava toda a existência em termos de coesão e combinação de quatro "raízes" ou elementos básicos irredutíveis que interagiam ciclicamente através de dois princípios. Esses quatro elementos — Terra, Água, Fogo e Ar — preenchiam inteiramente o espaço, mantinham eternamente sua individualidade e eram "isonômicos", isto é, de igual importância. Os dois princípios, Amor e Discórdia, promoviam a união ou a desunião dos elementos em um ciclo cósmico em que predominava ora um, ora outro. A alma era também o resultado da interação dos quatro elementos e dos dois princípios.

Ao monismo e ao imobilismo dos eleatas, Empédocles opôs, portanto, pluralismo e movimento. Suas idéias, conhecidas entre nós por "doutrina dos quatro elementos", influenciaram profundamente Platão, Aristóteles, os estóicos e também as ciências, notadamente a medicina. Os quatro elementos só perderam o prestígio na segunda metade do século XVIII a partir dos estudos de Lavoisier (1743/1794).

Assim como Pitágoras, Empédocles defendia a transmigração das almas através de um longo ciclo de reencarnações, condicionado pelas conseqüências de alguma grave ofensa cometida. Em outros trechos de suas obras, Empédocles apresentava-se como curandeiro, capaz de ressuscitar os mortos, como mago capaz de influenciar os ventos e a chuva e até mesmo como uma divindade.
Deriva daí, possivelmente, a significativa quantidade de histórias fantásticas e anedotas que circularam a seu respeito durante toda a Antigüidade.

Elementos Classicos 

Existem várias idéias antigas sobre os Elementos Clássicos. A versão Grega dessas idéias persistiu por toda Idade Média e por todo Renascimento, influenciando o pensamento e a cultura Européia profundamente.

Os cinco elementos clássicos da Alquimia são Espírito (ou Éter), Ar, Fogo, Água e Terra, cada qual com suas propriedades.

Elementos clássicos na Grécia

Os elementos clássicos representam na filosofia, ciência e medicina Grega as possíveis constituições do cosmo..

Platão menciona-os como sendo de origem Pré-Socráticos, um lista criada pelo antigo filosofo Empédocles.

Fogo é quente e seco.
Terra é fria e seca.
Ar é quente e úmido.
Água é fria e úmida.

Um diagrama com dois quadrados sobrepostos, tem em cada ponta um dos elementos, num quadrado, e no outros, suas propriedades. Essa propriedades são descritas como variações da umidade e da temperatura, que produzem um Ar quente e úmido, um Fogo quente e seco, uma Água fria e úmida e uma Terra fria e seca.

De acordo com Galen, esses elementos foram usados por Hipócrates na descrição do corpo humano com associação aos quatros humores: Sangue (Fogo), Bílis Amarela (Ar), Fleuma (Água) e Bílis Negra (Terra).

Algumas cosmologias incluem um quinto elemento, a "quintessência" ou espírito. Esses cinco elementos são algumas vezes associados com os cinco sólidos platônicos: o tetraedro, o cubo, o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro.

Os Pitagórícos colocaram a idéia como o quinto elemento e também a letra inicial dos cinco elementos para nomear os ângulos externos do pentagrama.

Alguns associam esses elementos aos quatro estados físicos da matéria: sólido (Terra), líquido (Água), gás (Ar) e plasma Fogo.

Aristóteles adicionou éter como a quintessência, raciocinando que enquanto o Fogo, Terra, Ar, e Água eram materiais e corruptíveis, as estrelas eram eternas ("aether" é baseado no grego para eternidade) e não eram feitas de nenhum destes elementos mas sim de substância especialmente divina.

Elementos clássicos no Hinduísmo

Os elementos clássicos no Hinduísmo são: Bhoomi (Terra), Jala (Água), Agni (Fogo), Vayu (Ar) e Akasa (Espaço). Também são conhecidos como Panchabhootha (os cinco elementos).

Os Elementos durante a Idade Média

A idéia dos elementos clássicos era conhecida durante a Idade Média, e, como o dogma de Aristóteles, compusera uma grande parte da visão mundial na Idade Média. A Igreja Católica e Apostólica Romana apoiou o conceito do aether de Aristóteles porque suportava a visão cristã da vida terrestre como impermanente e o céu como eterno. São numerosas as referências aos elementos clássicos na literatura medieval e podem ser vistos na obra de "muitos" escritores, incluindo Shakespeare:

Thou hast as chiding a nativity
As fire, air, water, earth, and heaven can make,
To herald thee from the womb
-PERICLES, from Pericles Prince of Tyre
The cock, that is the trumpet to the morn,
Doth with his lofty and shrill-sounding throat
Awake the god of day; and, at his warning,
Whether in sea or fire, in earth or air,
The extravagant and erring spirit hies
To his confine
-HORATIO, from Hamlet, Prince of Denmark

A Astrologia e os Elementos Clássicos

A Astrologia tem usado o conceito dos Elementos Clássicos desde a antigüidade até os dias atuais. Astrólogos mais modernos usam os quatro elementos clássicos extensamente, e indicam-nos como um ponto essencial na interpretação da carta natal. As correspondências para os doze signos do Zodíaco são as que seguem:

Fogo -- 1 - Áries; 5 - Leão; 9 - Sagitário
Terra -- 2 - Touro; 6 - Virgem; 10 - Capricórnio
Ar -- 3 - Gêmeos; 7 - Libra; 11 - Aquário
Água -- 4 - Câncer; 8 - Escorpião; 12 - Peixes

Os postos elementais para os doze signos astrológicos do zodíaco (de acordo com Marcus Manilius) são como segue:

Fogo — Áries, Leão, Sagitário - quente, seco, ardente
Terra — Touro, Virgem, Capricórnio - pesado, frio, seco
Ar — Gêmeos, Libra, Aquário - luz, quente, úmido
Água — Câncer, Escorpião, Peixes - úmido, suave, frio

Na Astrologia tropical do ocidente, sempre existiram 12 signos astrológicos; deste modo, cada elemento é associado a 3 signos do Zodíaco os quais estão sempre localizados a 120 graus de cada outro ao longo da eclíptica e são ditos ser tríades uns com os outros.

Começando com Áries o primeiro signo que é um signo do Fogo, o próximo na linha, Touro é Terra, então para Gêmeos que é Ar, e finalmente para Câncer que é Água -- Na Astrologia ocidental a seqüência é sempre Fogo, Terra, Ar, Água nessa ordem exata. Esse ciclo continua mais duas vezes e acaba com o 12° e último signo, Peixes. A lista a seguir deve permitir que você visualize melhor esse ciclo:

1 -- Áries - (Cardinal Fogo): assertively, impulsively, selfishly.
2 -- Touro - (Fixo Terra): resourcefully, thoroughly, indulgently.
3 -- Gêmeos - (Mutável Ar): logically, inquisitively, superficially.
4 -- Câncer - (Cardinal Água): tenaciously, sensitively, clingingly.
5 -- Leão - (Fixo Fogo): generously, proudly, theatrically.
6 -- Virgem - (Mutável Terra): practically, efficiently, critically.
7 -- Libra - (Cardinal Ar): co-operatively, fairly, lazily.
8 -- Escorpião - (Fixo Água): passionately, sensitively, anxiously.
9 -- Sagitário - (Mutável Fogo): freely, straightforwardly, carelessly.
10 -- Capricórnio - (Cardinal Terra): prudently, cautiously, suspiciously.
11 -- Aquário - (Fixo Ar): democratically, unconventionally, detachedly.
12 -- Peixes - (Mutável Água): imaginatively, sensitively, distractedly.

Elementos clássicos Chineses

No taoísmo existe um sistema similar, que inclui Metal e Madeira mas exclui o Ar. Diferentes coisas na natureza são associadas com estes cinco tipos de elementos. Por exemplo, os cinco principais planetas foram nomeados após os elementos: Vênus é Metal, Júpiter é Madeira, Mercúrio é Água, Marte é Fogo e Saturno é Terra. A Lua também representa Yin, o Sol representa Yang. Yin e Yang e os cinco elementos são temas recorrentes no I Ching, que é fortemente relacionado com a Cosmologia e Astrologia Chinesa.

Taumaturgia

  Taumaturgia (do grego θαύμα, thaûma, "milagre" ou "maravilha" e έργον, érgon, "trabalho") é a suposta capaci...