quarta-feira, 1 de junho de 2016

Biografia Eugène Canseliet

Eugène Léon Canseliet (Sarcelles, 18 de dezembro de 1899 - Savignies, 17 de abril de 1982) foi um alquimista francês. Nasceu às vinte horas de uma segunda-feira, em 18 de Dezembro de 1899, na cidade de Sarcelles. Era filho de Henri Joseph Canseliet (1862 - 1921) e de Aline Victorine Hubert (1868 - 1935). Visando aprender desenho, vai para Marseille em 1915 e torna-se aluno no Palais des Beaux-Arts Place Carli. Em Marseille conhece Fulcanelli, um alquimista de 76 anos, que residia na rua Dieudé. É nesta época que conhece também o pintor Jean-Julien Hubert Champagne (1877 - 1932).

De 1920 a 1923 foi o director da fábrica de gás de Sarcelles, da Companhia Georgi. Como discípulo de Fulcanelli, teria operado então, pelas suas mãos, uma transmutação alquímica de chumbo em ouro no laboratório do primeiro andar da fábrica, diante de três testemunhas: o pintor Julien Champagne, o químico Gaston Sauvage e o próprio Fulcanelli.

É na fábrica que redige os dois livros de Fulcanelli, seguindo as notas que este lhe entregara. Em outubro de 1925, prefacia o primeiro livro, "O Mistério das Catedrais", publicado em 1926. E, em abril de 1929, prefacia o segundo o livro, "As Mansões Filosofais", publicado em 1930.

Autor de diversos livros de alquimia, entre os quais se destaca Deux Logis Alchimiques, e de diversos artigos publicados em revistas, faleceu em um sábado, 17 de abril de 1982, na cidade de Savignies, e foi enterrado em La Neuville-Vault, numa campa próxima do seu amigo Philéas Lebesgue.

Biografia Baronesa de Krüdener


A Baronesa de Krüdener, nascida Barbara Juliane von Vietinghoff, (8 de novembro de 1764, Riga – 25 de dezembro de 1824, Karasu-Bazar, Crimeia), foi uma mística russa.

Filha de Otto Hermann von Vietinghoff, um militar de carreira, e da condessa Anna Ulrica von Munnich, Barbara Juliane casou-se aos 18 anos de idade (em 29 de Setembro de 1782), com o barão Burckhard Alexis Constantin von Krüdener, um diplomata viúvo e bem mais velho do que ela. Em janeiro de 1784, nasceu o primeiro filho do casal, Paul. Em 1787, o nascimento de uma menina, Juliette, trouxe complicações à saúde frágil da baronesa e ela resolveu viajar em convalescença para a França com a filha e a enteada Sophie.

Durante o período que passou em Montpellier em 1790, ela conheceu um jovem capitão de cavalaria, Charles Louis de Fregeville, por quem se apaixonou. O capitão acompanhou a baronesa até Copenhaga, onde o barão servia como embaixador, e lá, ela comunicou ao marido que não mais poderia viver com ele. Todavia, Von Krüdener recusou-se a falar em divórcio, e, com a partida do capitão para a guerra, Juliane resolveu viajar pela Europa, atividade na qual passou alguns anos.

Em 1798, os Krüdener ensaiaram uma reconciliação em Berlim, onde o barão servia como embaixador. Todavia, a baronesa não se adaptou à rígida corte prussiana e decidiu partir para Teplitz, alegando recomendações médicas. Os Krüdener nunca mais tornaram a se ver.

Com a morte do marido, em 1802, a baronesa, em busca de reconhecimento social, resolveu arriscar-se no campo da literatura e escreveu Valérie, romance semi-autobiográfico que causou algum sucesso na época (quatro edições em 1804 e duas traduções em línguas estrangeiras).

Vida nova

Em janeiro de 1804 a baronesa decidiu retornar à sua cidade natal, Riga, e lá seus nervos foram duramente abalados quando um conhecido, ao encaminhar-se para saudá-la, caiu morto aos seus pés. O choque a fez buscar consolo na religião, particularmente nas pregações escatológicas e moralizantes de influentes figuras do pietismo, como Heinrich Jung-Stilling de Karlsruhe e Jean Frederic Fontaines, em Vosges, onde ela permaneceu por dois anos e passou a acreditar que havia sido chamada para estabelecer o reino de Cristo na Terra.

Acompanhada por Fontaines e uma legião de seguidores e admiradores, decidiu fundar uma colônia onde o ‘’povo eleito’’ poderia esperar a Segunda vinda de Cristo. Todavia, sem encontrar nenhuma simpatia por parte das autoridades francesas ela acabou por retornar ao sul da Alemanha, sempre arrebanhando multidões e influenciando até o líder pietista suíço Henri Louis Empeytaz, que substituiu Fontaines ao seu lado na liderança do movimento.

Todavia, foi em 4 de Junho de 1815, na cidade de Heilbronn, Alemanha, que a baronesa fez sua conversão mais espetacular: a do Czar Alexandre I da Rússia, a quem ela teria posteriormente sugerido, já em Paris, a ideia para a formação da Santa Aliança (assinada em 26 de Setembro deste mesmo ano). Não contente com a sugestão, a baronesa teria feito ampla divulgação de sua ascendência sobre o czar, o que irritou sobremaneira o soberano.

Com a partida de Alexandre I para São Petersburgo, a baronesa viajou para a Suíça onde caiu sob a influência de um aventureiro, J. G. Kellner. Kellner convenceu-a de que ela, responsável direta pela Santa Aliança, não podia ser outra menos do que a mulher vestida de sol citada nas Escrituras. A ideia de fundar uma colônia de eleitos renasceu, e, novamente, legiões de mendigos e desocupados passaram a seguí-la na busca vã de uma terra prometida. Expulsos da Alemanha e da Suíça, finalmente em 1817 receberam a notícia de que o czar autorizara o ingresso dos pietistas na Crimeia.

Mas em 1821, em sua última viagem à São Petersburgo, ela tentou convencer o czar a apoiar os gregos que lutavam por sua independência. Em resposta, o czar, cansado dos conselhos da mística, pediu que ela deixasse a cidade imediatamente. A baronesa de Krüdener retornou então para a Crimeia, onde sobreviveu à morte de Kellner, em 1823, vindo a falecer em 25 de Dezembro de 1824.

Obras

Valérie ou Lettres de Gustave de Linar à Ernest de G... Paris: Imprimerie de Giguet et Michaud, 2 v., 1804.
Le Camp de Vertus. Paris: Le Normant, 1815

Bibliografia

Dicionário Biográfico da Enciclopédia Abril. São Paulo: Editora Abril, 1972. Vol. 2, p. 365
Grande Enciclopédia Delta Larousse. Rio de Janeiro: Editora Delta, 1976. V. 9, p. 3845.

Biografia Karl Spiesberger

Karl Spiesberger (Spießberger), também conhecido como Frater Eratus ou Fra Eratus (seu nome místico-mágico enquanto membro da Fraternitas Saturni "Irmandade de Saturno", é um místico, ocultista e neopagão germânico. Tornou-se conhecido por seu apoio ao neopaganismo, pelo uso divinatório do pêndulo e pelas runas Armanen.

Obras

Runenmagie (Magia das Runas), 1955
Runenexerzitien fur Jedermann (Exercícios com Runas para Todos), 1958
Der erfolgreiche Pendel-Praktiker (traduzido em inglês como "Reveal the Power of the Pendulum: Secrets of the Sidereal Pendulum, A Complete Survey of Pendulum Dowsing", 1962. ISBN 0-572-01419-8.
Praktische Telepathie, 1966
Das Mantra Buch, 1977
Das Problem der Tierseele im Lichte psychologischer
Der Traum in tiefenpsychologischer und okkulter Bedeutung
Die Aura Des Menschen: Wie die Aura sichtbar gemacht werden kann und was ihre Farben bedeuten - 1987
Elementargeister Naturgeister Märchengestalten oder
Magische Einweihung esoterische Lebensformung in Theorie
Magische Praxis Magisch mystische Schulung in Theorie und
Magneten des Glückes Magie und Amulette Talismane und
Naturgeister Wie Seher sie schauen wie Magier sie rufen
Phänomen Tier in Forschung Volksglaube Magie und Esoterik
Runenmagie Handbuch der Runenkunde
Runenpraxis der Eingeweihten Runenexerzitien
Telepathie Die Macht des Überbewußten, 1982. ISBN 3-87702-071-2
Unsichtbare Helferkräfte, 1960

Biografia James Churchward


James Churchward (27 de fevereiro de 1851 - 4 de janeiro de 1936) foi um escritor britânico.

Irmão mais velho do autor maçom Albert Churchward (1852-1925), ficou mais conhecido por seus escritos sobre ocultismo. No entanto, ele também foi um inventor (com patentes registradas), engenheiro e um exímio pescador. Foi plantador de chá no Sri Lanka antes de ir para os Estados Unidos da América em 1890.
Churchward serviu trinta anos na marinha britânica, e alegou que, enquanto servia na Índia, conheceu um sacerdote, Rishi, que mostrou tábuas escritas em uma língua que ele não conhecia, Naacal, e que contava a história de Mu, equivalente à Lemúria dos teosofistas. Outras tábuas, descobertas no México por William Niven, também seriam, segundo Churchward, escritas em Naacal.

Obra

Em sua biografia intitulada My Friend Churchey and His Sunken Continent (Meu amigo Churchey e Seu Continente Submerso), discutiu sobre Mu com Augustus LePlongeon e sua esposa em 1890.

Patenteou a armadura de Aço NCV (níquel / cromo / vanádio), para proteger os navios durante a I Guerra Mundial, e outras ligas de aço. Depois de uma violação de patente em 1914, retirou-se para sua propriedade de 7 acres no lago Wononskopomuc em Lakeville, Connecticut, para responder às questões de suas viagens ao Pacífico.

Em 1926, aos 75 anos de idade, publicou The Lost Continent of Mu: Motherland of Man (O Continente Perdido de Mu: Pátria do Homem) , no qual afirmava ter provado a existência de um continente perdido, chamado Mu, no Oceano Pacífico.

Biografia Geoffrey Hodson


Geoffrey Hodson (Lincolnshire, Inglaterra, 12 de março de 1886 - Auckland, Nova Zelândia, 23 de janeiro de 1983), foi um escritor, teósofo, filósofo e ocultista, uma das figuras mais importantes na Sociedade Teosófica no século XX.
Educado na Inglaterra, serviu com distinção nas Forças Armadas do Reino Unido durante a I Guerra Mundial, experiência que parece ter-lhe suscitado o desejo de trabalhar pela erradicação das causas das guerras e sofrimentos do mundo.

Escreveu cerca de 50 livros sobre ocultismo, tratando de vários assuntos, como poderes psíquicos, misticismo, meditação, saúde, clarividência e seres de outros planos de existência, como os anjos e fadas. Além disso escreveu mais de 200 artigos, fez programas radiofônicos e viajou extensamente dando palestras sobre Teosofia.

Foi Diretor de Estudos da Escola de Sabedoria no Quartel General da Sociedade Teosófica em Adyar, Índia, e foi conferencista convidado na Escola de Teosofia Krotona em Ojai, Califórnia. Fez pesquisas utilizando seu poder clarividente que foram consideradas por cientistas como perfeitamente acuradas e confiáveis. Por sua contribuição à causa teosófica foi agraciado com a Medalha Subba Row em 1954.

Obras destacadas

Dentre suas obras já com versão para o português destacam-se:

As Hostes Angélicas
O Reino das Fadas
O Reino dos Deuses
Sêde Perfeitos!
Os Sete temperamentos Humanos
A fraternidade de Anjos e de Homens
Uma nova Luz sobre o problema da Doença
A Sabedoria Oculta na Bíblia Sagrada
Meditações Sobre A Vida Oculta
A Vida de Cristo do Nascimento a Ascensão
O Homem Na Saude E Na Doença
O Milagre Do Nascimento
O Lado Interno Do Culto Na Igreja
Saúde E Espiritualidade
O Chamado Do Alto
Luz do Santuário, O Diário Oculto de Geoffrey Hodson

Outros de seus livros importantes (em inglês) são:

The inner Side of Church Worship
The Seven Human Temperaments
The spiritual significance of Motherhood
Thus I have heard

Biografia A. Frank Glahn

A. Frank Glahn (1865 — 1941), foi um místico alemão que se utilizava de um pêndulo para suas apresentações. Glahn serviu aos interesses do Terceiro Reich, segundo consta, não inteiramente por sua própria vontade.
Glahn é mencionado no livro Reveal the Power of the Pendulum de Karl Spiesberger.

Em 1920, "Das Deutsche Tarot Buch" de A. Frank-Glahn foi publicado pela Uranus Verlag, acompanhado por um baralho, o "Deutsches Original Tarot", no estilo egípcio. O livro e as cartas de Glahn tornaram-se uma espécie de "bíblia" do tarô, o qual sobreviveu até a década de 1980, publicado pela Hermann Bauer Verlag.

Obras

Das Deutsche Tarotbuch Die Lehre von Weissagung und …
Natürliche Kräfte und Strahlungen Pendellehre
Erklärung und systematische Deutung des Geburtshoroskopes
Die Kardinalauslösungen der Planeten
Die Arbeit mit dem Erdhoroskop
Die Handhabung der Spiegelpunkte
Die Berücksichtigung der 36 Häuserdekanate
Die Verwendung der Halbdistanzpunkte
Glahns Rhythmenlehre mit Rhythmen von 8 1/3, 6, 7 oder 25 Jahren pro Haus
Der Glahnsche Lebenskreis
Das Deutsche Tarotbuch, 1979, Bauer-Verlag, Freiburg
Das Mutterschaftsmysterium enthüllt, 1930, Uranus-Verlag, Memmingen
Die Begriffene Astrologie, 1933, Uranus-Verlag Memmingen
Erklärung und systematische Deutung des Geburtshoroskops, 1924, Uranus-Verlag Max Duphorn, Bad Oldesloe
Jedermanns Astrologie für das deutsche Volk, 1935, Uranus-Verlag Memmingen

Biografia Franz Hartmann Español


Franz Hartmann (1832-1912) fue un célebre escritor teosófico alemán estudioso de las doctrinas de Paracelso, Jakob Böhme y la Tradición Rosacruz.

Fue discípulo de Helena Blavatsky en la India y testigo de las acusaciones del matrimonio Coulomb. Posteriormente fundó la Sociedad Teosófica en Alemania en 1896. Tradujo el Bhagavad Gita al alemán y escribió numerosos artículos en su revista Lotusblüten. Recibió algunas cartas de los Mahatmas referentes a las tareas de la Teosofía en Europa Central. Fundó la Orden Rosacruz Esotérica en 1888 e intentó establecer un monasterio teosófico en Kempten, tal como relata en su obra "Aventura en la mansión de los adeptos rosacruces". Participó en varios grupos ocultistas como la Ordo Templi Orientis y el Rito de Memphis y Mizraím en la Masonería. En sus últimos años de vida también estudió las doctrinas de Guido Von List.

Principales obras

Magia blanca y magia negra (1886)
Una aventura en la mansión de los adeptos rosacruces (1887)
Los Elementales (1887)
Símbolos secretos rosacruces (1888)
Principios de geomancia astrológica (1889)
En el pronaos del templo de la sabiduría (1890)
Ciencia oculta en la medicina (1893)
Entre los gnomos (1895)

Taumaturgia

  Taumaturgia (do grego θαύμα, thaûma, "milagre" ou "maravilha" e έργον, érgon, "trabalho") é a suposta capaci...