quarta-feira, 4 de maio de 2016

Protoestrela

Uma Protoestrela é um periodo do nascimento de uma estrela situado após a nuvem de hidrogênio, quando a nuvem começa a se contrair, e anterior à pré-sequência principal.

Evolução

Uma protoestrela forma-se pela contração de uma nuvem molecular gigante no meio inter-estelar.

Contração

Uma nuvem molecular gigante pode estar em um estado de equilíbrio dinâmico — como um todo, a energia de ligação gravitacional da nuvem é balanceada pela pressão térmica, pressão magnética e velocidade orbital das moléculas constituintes.

Qualquer perturbação poderia abalar este estado de equilíbrio. Exemplos destes perturbações são ondas de choque de supernovas, ondas de densidade espiral dentro das galáxias, ou a aproximação ou colisão com outras nuvens. Qualquer que seja a fonte do distúrbio, se ela é suficientemente forte para provocar que a força da gravidade se torne maior do que os fatores de equilíbrio em uma região particular da nuvem, a nuvem passa a se contrair e acumular massa em um determinado ponto.

Aquecimento

Quando a nuvem se contrai, ela começa a aumentar em temperatura. Isto é causado pela conversão da energia gravitacional para energia térmica cinética. Se uma partícula diminui sua distancia do centro da contração, isto irá resultar em uma diminuição da sua energia gravitacional. Quanto mais a nuvem contrai, mais a temperatura aumenta.

Colisões entre moléculas freqüentemente as colocam em um estado excitação, forçando-as a emitir radiação para se livrar do excesso de energia. A maior parte desta radiação, normalmente de uma freqüência característica, irá escapar, prevenindo o rápido aumento na temperatura da nuvem. Quando a temperatura é entre 10 a 20 kelvins esta radiação encontra-se na faixa das micro-ondas ou infravermelho.

À medida em que a nuvem contrai a densidade das moléculas aumenta. Isto ira eventualmente tornar mais difícil a fuga da radiação emitida. Devido a isto, o gás se torna cada vez mais opaco e a radiação e a temperatura dentro da nuvem aumentam cada vez mais rapidamente.

Nascimento

A pré-sequência principal inicia quando o processo de contração da nuvem atinge um ponto crítico, encerrando o período de protoestrela. A energia liberada durante esta transformação encerra a contração, perturbando e dispersando grande parte do restante da nuvem.

Protoestrelas de massa próxima à do Sol tipicamente levam em torno de 10 milhões de anos para evoluir de uma nuvem molecular para a seqüência principal. Uma protoestrela de 15 massas solares evolui muito mais rapidamente, tipicamente levando somente 10 mil anos para alcançar a seqüência principal.

Descoberta

O físico britânico James Jeans considerou o fenômeno acima em detalhes. Ele foi capaz de mostrar que, sobre apropriadas condições, uma nuvem, ou parte dela, poderia iniciar a contração como descrito acima.

Derivou uma formula para calcular a massa e tamanho que uma nuvem deveria alcançar em função de sua densidade e temperatura antes da contração gravitacional começar. Esta massa critica é conhecida como massa de Jeans, dada pela formula abaixo:



onde n é número de densidade da particular, m é a média das partículas de gás T é a temperatura do gás.

Fragmentação

As estrelas são freqüentemente encontradas em grupos aparentemente formados ao mesmo tempo, conhecidos como clusters. Isto pode ser explicado ao observar que a contração da nuvem não se dá de modo uniforme. A nuvem molecular gigante pode ter velocidade turbulenta em diversas direções dentro da nuvem. Estas velocidades comprimem a nuvem através de ondas de choque, as quais geram filamentos e estruturas agrupadas dentro da nuvem em diversas dimensões e densidades.

Este processo é designado como fragmentação turbulenta. Algumas estruturas agrupadas poderão exceder a massa de Jeans e se tornar gravitacionalmente instáveis, fragmentando uma parte da nuvem e contraindo este fragmento em um ou mais pontos em que estrelas poderão surgir.

A nuvem pode fragmentar em porções menores, áreas densas as quais por sua vez podem se fragmentar em áreas menores ainda. O resultado obtido é um aglomerado de protoestrelas, que futuramente poderá gerar um cluster de estrelas com idade semelhante.

Evolução Estelar


Em astronomia, evolução estelar é a sequência de mudanças radicais que uma estrela sofre durante seu tempo de vida. Dependendo da massa da estrela, sua vida varia entre alguns milhões de anos (para as mais massivas) até trilhões de anos (para as menos massivas), o que é muito mais do que a idade do universo.

A evolução estelar não é estudada pela observação do ciclo de vida de uma única estrela; a maioria das mudanças estelares ocorre tão vagarosamente que só seriam detectáveis depois de muitos e muitos séculos. Em vez disto, astrofísicos tentam entender como as estrelas evoluem pela observação de numerosas estrelas, cada uma em um diferente ponto do ciclo da vida, e pela simulação da estrutura estelar com modelos em computador.

Nascimento de uma estrela

Protoestrela

A evolução estelar começa com o colapso gravitacional de uma nuvem molecular gigante (NMG), também conhecida como um berçário estelar. A maior parte do espaço "vazio" interno a uma galáxia contém em torno de 0,1 a 1 partícula por cm³, mas dentro de uma NMG a densidade típica é de uns poucos milhões de partículas por cm³. Uma NMG contém 100 000 a 10 000 000 vezes mais massa do que o nosso Sol em virtude do seu tamanho: 50 a 300 anos-luz de comprimento.

Um entre vários eventos deve ocorrer para causar o colapso gravitacional: a NMG pode colidir com outras ou passar através de uma região densa de um braço espiral. A proximidade de uma explosão de supernova pode ser um gatilho, enviando um choque de matéria dentro de uma NMG a velocidades muito altas. Finalmente, uma colisão galáctica pode iniciar uma explosão de formação estelar quando as nuvens de gás em cada galáxia são comprimidas e agitadas pela colisão.

Uma NMG colapsada fragmenta-se durante o evento, quebrando-se em pedaços cada vez menores. Fragmentos com massas menores que 50 massas solares são capazes de formar estrelas. Nestes fragmentos, o gás é aquecido por este colapso devido à energia potencial gravitacional e essas nuvens formam uma protoestrela com a forma de um objeto esférico rotacional.

Este estágio inicial da existência é sempre oculto profundamente em uma densa nuvem de gás e poeira. Frequentemente, berçários de formação estelar podem ser vistos com uma silhueta contra a emissão de gás brilhante em suas redondezas, sendo conhecidos como glóbulos de Bok.

Anãs marrons e objetos subestelares

As protoestrelas muito pequenas nunca alcançam temperaturas suficientemente altas para iniciar a fusão nuclear do hidrogênio, sendo chamadas de anãs marrons. O limite exato entre estrelas e anãs marrons depende de sua composição química — aquelas com grande metalicidade (relativa abundância de elementos mais pesados que hidrogênio e hélio) têm um limite mais baixo. Para um objeto com metalicidade próxima da do Sol, o limite é de aproximadamente 0,075 massa solar. Anãs marrons com mais do que 13 vezes a massa de Júpiter podem fundir o deutério, e alguns astrônomos preferem chamar apenas esses objetos de anãs marrons, classificando tudo o que é maior do que um planeta, mas menor do que isso, como objeto subestelar. Ambos os tipos têm um brilho fraco e morrem lentamente, esfriando gradualmente durante centenas de milhões de anos.

Fusão do hidrogênio

A temperatura do núcleo das protoestrelas mais massivas cresce até atingir 10 megakelvins, ponto em que se inicia a reação em cadeia próton-próton e o hidrogênio começa a se fundir, formando primeiro o deutério e depois o hélio, e a estrela começa a brilhar. Em estrelas de pouco mais do que uma massa solar, o ciclo CNO contribui com uma porção considerável da energia gerada. O início da fusão nuclear estabelece rapidamente um equilíbrio hidrostático, no qual a energia liberada pelo núcleo exerce uma "pressão de radiação" que se opõe ao peso da matéria da estrela, impedindo o prosseguimento do colapso gravitacional. A estrela então evolui para um estado estável, iniciando a fase da sequência principal em sua evolução.

Uma nova estrela cairá em um ponto específico da sequência principal do diagrama de Hertzsprung-Russell, sendo que o tipo espectral na sequência principal dependerá da sua massa. As anãs vermelhas, menores e relativamente frias, queimam hidrogênio vagarosamente e permanecerão na sequência principal por centenas de bilhões de anos, enquanto supergigantes massivas e quentes deixarão a sequência principal após poucos milhões de anos. Uma estrela de tamanho médio como o Sol permanecerá na sequência principal por cerca de 10 bilhões de anos. O Sol possui a metade desta idade, portanto encontra-se na sequência principal. Uma estrela que não realiza a fusão do hidrogênio permanece fora da sequência principal.

A juventude da vida das estrelas

Novas estrelas aparecem em variados tamanhos e cores. Elas variam no tipo do espectro desde o quente e azul até o frio e vermelho, e a massa varia de menos do que 0,5 para mais do que 20 massas solares. O brilho e cor de uma estrela dependem da temperatura superficial, a qual por sua vez depende da massa.

Maturidade

Depois de vários bilhões de anos, dependendo de sua massa inicial, o suprimento de hidrogênio acaba, interrompendo a fusão nuclear. Sem a pressão interna gerada por esta reação para se contrapor à força da gravidade, as camadas externas da estrela começam a se contrair em direção ao núcleo e dois processos podem ocorrer: a degeneração de elétrons é suficiente para compensar a força da gravidade ou o núcleo está quente o bastante (cerca de 100 megakelvin) para iniciar a fusão nuclear do hélio. Qual desses fenômenos acontece primeiro depende da massa da estrela.

Estrelas de baixa massa

O que acontece depois de uma estrela de baixa massa exaurir seu hidrogênio não é conhecido diretamente: o universo tem cerca de 13,7 bilhões de anos, o que é muito menos (em várias ordens de grandeza, em alguns casos) do que essas estrelas levam para exaurir o seu combustível. A teoria corrente é baseada em modelos de computador.

Algumas estrelas podem fundir hélio em pontos superaquecidos do núcleo, causando uma reação instável e irregular, bem como um forte vento estelar. Nesses casos, a estrela não formará uma nebulosa planetária, mas simplesmente irá evaporar, deixando nada mais que uma anã marrom (português brasileiro) ou anã castanha (português europeu) .

Uma estrela com menos do que 0,5 massa solar nunca será capaz de iniciar a fusão do hélio, mesmo depois que o núcleo cessa a fusão do hidrogênio. Ela simplesmente não tem a massa necessária para exercer pressão suficiente sobre o núcleo. Essas são as anãs vermelhas, tais como Proxima Centauri, algumas das quais viverão milhares de vezes mais do que o Sol. Quando a reação nuclear cessar no seu núcleo, ela continuará irradiando na faixa do infravermelho e micro-ondas do espectro eletromagnético por muitos bilhões de anos. Recentes modelos astrofísicos sugerem que anãs vermelhas de 0,1 massa solar podem permanecer na sequência principal por quase seis trilhões de anos, e levar várias centenas de bilhões de anos mais para colapsar lentamente em uma anã branca.Se o núcleo de uma estrela ficar estagnado (como se acredita venha a ser o caso do Sol), ela será cercada por camadas de hidrogênio, que em sequência a estrela poderá atrair. Entretanto, se a estrela for totalmente convectiva (o que se acredita ser o caso das estrelas de menor massa), ela não terá essas camadas circundantes. Se tiver, ela se tornará uma gigante vermelha, como descrito abaixo para estrelas de tamanho médio, mas nunca fundirão o hélio como aquelas fazem. Se não, ela simplesmente se contrairá, até que a pressão de degeneração de elétrons interrompa o seu colapso, com isso tornando-se diretamente uma anã branca.

Estrelas de massa intermediária

Estrelas entre 0,5 e 10 massas solares se tornam gigantes vermelhas de dois tipos: (i) Estrelas do ramo das gigantes vermelhas, cujas camadas ainda estão fundindo hidrogênio em hélio, enquanto o núcleo é de hélio inativo. Elas atingiram equilíbrio hidrostático, quando a pressão de degeneração de elétrons é suficiente para contrabalançar a pressão gravitacional. (ii) Estrelas do ramo gigante assimptótico, que têm um núcleo que passa pela fusão do hélio, produzindo carbono. Em qualquer dos casos, a fusão acelerada da camada que contém hidrogênio imediatamente acima do núcleo faz com que a estrela se expanda. Isto afasta do núcleo as camadas superiores, reduzindo a força gravitacional sobre elas, e elas se expandem mais rapidamente do que o aumento de produção de energia. Isto faz com que a estrela se resfrie, o que a torna mais vermelha do que quando estava na sequência principal.

De acordo com o diagrama de Hertzsprung-Russell, uma gigante vermelha é uma estrela grande não-sequência principal, de classificação estelar K ou M. São exemplos Aldebarã, na constelação Taurus, e Arcturo, na constelação de Boötes.

Uma estrela de até algumas massas solares desenvolverá um núcleo de hélio suportado pela pressão de degeneração de elétrons, circundada por camadas que ainda contêm hidrogênio. Sua gravidade comprime o hidrogênio na camada imediatamente superior, fazendo com que ela se funda mais rapidamente do que o hidrogênio se fundiria em uma estrela da sequência principal com a mesma massa. Isto leva a estrela a se tornar mais brilhante (de 1000 a 10000 vezes mais brilhante) e se expandir; o grau de expansão excede o aumento na luminosidade, fazendo com que a temperatura efetiva diminua.

As camadas externas em expansão da estrela são convectivas, com o material se misturando pela turbulência desde as proximidades das regiões de fusão até a superfície da estrela. Para todas as estrelas, com exceção das de pequena massa, o material fundido permanece na profundidade do interior da estrela antes desse ponto, portanto o envelope de convecção faz com que os produtos da fusão fiquem, pela primeira vez, visíveis na superfície da estrela. Neste estágio da evolução, os resultados são sutis, e os maiores efeitos, alterações para os isótopos do hidrogênio e hélio, não são observáveis. Os efeitos do ciclo CNO aparecem na superfície, com menores razões 12C/13C e proporções alteradas de carbono e nitrogênio, e são detectáveis com espectroscopia, tendo sido medidos para muitas estrelas evoluídas.

À medida que o hidrogênio em torno do núcleo é consumido, o núcleo absorve o hélio resultante, fazendo com ele se contraia mais, o que por sua vez faz com que o hidrogênio remanescente se funda ainda mais rapidamente. Isto, ao final, leva à ignição da fusão do hélio (o que inclui o processo triplo-alfa) no núcleo. Em estrelas de mais do que aproximadamente 0,5 massa solar, a pressão de degeneração de elétrons pode atrasar a fusão do hélio por milhões ou dezenas de milhões de anos; em estrelas mais massivas, o peso combinado do núcleo de hélio e das camadas circundantes faz com que esta pressão não seja suficiente para atrasar o processo significativamente.

Quando a temperatura e pressão no núcleo são suficientes para a ignição da fusão do hélio, ocorre um flash de hélio caso o núcleo seja suportado principalmente pela pressão de degeneração de elétrons (estrelas abaixo de 1,4 massa solar). Em estrelas mais massivas, cujo núcleo não é predominantemente suportado pela pressão de degeneração de elétrons, a ignição da fusão do hélio ocorre de forma relativamente controlada. Mesmo que aconteça um flash de hélio, o tempo em que há liberação muito rápida de energia (da ordem de 108 sóis) é curto, de modo que as camadas externas visíveis da estrela ficam relativamente inalteradas.A energia liberada pela fusão do hélio provoca a expansão do núcleo, de modo que a fusão do hidrogênio nas camadas superiores perde velocidade e a geração total de energia se reduz. A estrela se contrai, embora não para a sequência principal, e migra para o ramo horizontal do diagrama H—R, encolhendo gradualmente em raio e aumentando sua temperatura superficial.

Quando a estrela consome todo o hélio do núcleo, a fusão continua em uma camada em torno do núcleo quente de carbono e oxigênio. A estrela segue o ramo gigante assimptótico no diagrama H—R, em paralelo à evolução original de gigante vermelha, mas com geração de energia ainda mais rápida, a qual dura por um tempo menor.

Mudanças na geração de energia fazem com que a estrela mude em tamanho e temperatura por determinados períodos. A própria geração de energia muda para frequências de emissão menores. Isto é acompanhado por crescente perda de massa por meio de poderosos ventos estelares e pulsações violentas. O gás expelido é relativamente rico em elementos pesados criados no interior da estrela e pode ser particularmente enriquecido em oxigênio ou carbono, dependendo do tipo da estrela. O gás forma uma camada em expansão chamada envelope circunstelar e se resfria à medida que se afasta da estrela, permitindo a formação de partículas e moléculas. Com a alta entrada de energia infravermelha vinda da estrela central, formam-se as condições ideais nesses envelopes circunstelares para a excitação de maser.

As reações de queima do hélio são extremamente sensíveis à variação de temperatura, o que causa grande instabilidade. Grandes pulsações ocorrem, o que acaba por ceder às camadas externas da estrela energia cinética bastante para ser ejetada, potencialmente formando uma nebulosa planetária. Ao centro da nebulosa permanece o núcleo da estrela, a qual se esfria para se tornar uma pequena mas densa anã branca, tipicamente pesando cerca de 0,6 massa solar, mas somente com o volume da Terra.

Estrelas massivas

Em estrelas massivas, o núcleo já é grande o suficiente, no início da queima da camada de hidrogênio, para que a queima do hélio ocorra antes que a pressão de degeneração de elétrons tenha a oportunidade de se tornar prevalente. Portanto, quando essas estrelas se expandem e resfriam, elas não brilham tanto quanto as estrelas de menor massa; porém, elas foram muito mais brilhantes do que as estrelas de menor massa em seu início, e são também mais brilhantes do que as gigantes vermelhas formadas a partir das estrelas menos massivas. Essas estrelas têm pequena probabilidade de sobreviverem como supergigantes vermelhas, em vez disso destruindo-se como supernovas tipo II.

Estrelas extremamente massivas (mais do que aproximadamente 40 massas solares), que são muito luminosas e, portanto, possuem ventos estelares muito rápidos, perdem massa tão rapidamente devido à pressão de radiação que tendem a arrancar seus envelopes antes que possam se expandir para se tornar supergigantes vermelhas e, portanto, retêm temperaturas superficiais extremamente altas (e cor azul-branca) a partir do seu tempo na sequência principal. Estrelas não podem ter mais do que cerca de 120 massas solares, porque as camadas exteriores seriam expelidas pela radiação extrema. Embora as estrelas de menor massa não queimem suas camadas exteriores tão rapidamente, elas podem igualmente evitar se tornarem gigantes vermelhas ou supergigantes vermelhas se estiverem em sistemas binários suficientemente próximos, de modo que a estrela companheira arranque o envelope à medida que se expande, ou se elas giram tão rapidamente que a convecção se estenda do núcleo à superfície, resultando na inexistência de núcleo e envelope separados, devido à mistura total.

O núcleo fica mais quente e denso à medida que ganha material da fusão do hidrogênio na base do envelope. Em todas as estrelas massivas, a pressão de degeneração de elétrons é, por si só, insuficiente para interromper o colapso, portanto, à medida que cada elemento é consumido no centro, há a ignição progressiva de elementos mais pesados, interrompendo temporariamente o colapso. Se o núcleo da estrela não é muito massivo (menor do que aproximadamente 1,4 massa solar, levando em consideração a perda de massa que tenha acontecido até este momento), ela pode então formar uma anã branca (possivelmente circundada por uma nebulosa planetária), como descrito acima para estrelas menos massivas, com a diferença de que a anã branca é composta principalmente de oxigênio, neônio e magnésio.

Acima de certa massa (estimada em aproximadamente 2,5 massas solares, quando a progenitora da estrela tinha cerca de 10 massas solares), o núcleo atinge a temperatura (aproximadamente 1,1 gigakelvins) em que o neônio é parcialmente destruído para formar oxigênio e hélio, e este último se funde imediatamente com parte do neônio remanescente para formar magnésio; o oxigênio então se funde para formar enxofre, silício e pequenas quantidades de outros elementos. Finalmente, a temperatura fica suficientemente alta para que qualquer núcleo possa ser parcialmente destruído, frequentemente liberando uma partícula alfa (núcleo de hélio), que imediatamente se funde com outro núcleo, de modo que diversos núcleos são efetivamente rearranjados em um número menor de núcleos mais pesados, com liberação de energia, pois a adição de fragmentos ao núcleo excede a energia requerida para liberá-los do núcleo pai.

Uma estrela com uma massa de núcleo grande demais para formar uma anã branca, mas insuficiente para conseguir a conversão do neônio em oxigênio e magnésio, sofrerá colapso do núcleo (devido à captura eletrônica) antes de chegar à fusão dos elementos mais pesados.Tanto o aquecimento quanto o resfriamento causados pela captura eletrônica por elementos menos frequentes (como alumínio e sódio) antes do colapso podem ter um impacto significativo na geração total de energia dentro da estrela pouco antes do colapso.Isto pode ter um efeito apreciável sobre a abundância de elementos e isótopos ejetados na supernova subsequente.

Uma vez que o processo de nucleossíntese chega ao ferro-56, a continuação deste processo consome energia, pois a adição de fragmentos aos núcleos libera menos energia do que a requerida para liberá-los dos núcleos pais. Se a massa do núcleo supera o limite de Chandrasekhar, a pressão de degeneração de elétrons será insuficiente para suportar o peso devido à força da gravidade, e o núcleo sofrerá um súbito e catastrófico colapso para formar uma estrela de nêutrons ou, no caso de núcleos que excedam o limite de Tolman-Oppenheimer-Volkoff, um buraco negro. Por um processo ainda não completamente entendido, parte da energia potencial gravitacional liberada por este colapso de núcleo é convertida em uma supernova tipo Ib, Ic ou II.

Sabe-se que o colapso do núcleo produz uma grande onda de neutrinos, como observado na supernova SN 1987A. Os neutrinos extremamente energéticos fragmentam alguns núcleos; parte da sua energia é consumida liberando nucleons, inclusive nêutrons, e parte é transformada em calor e energia cinética, aumentando assim a onda de choque iniciada pelo ricochete de parte do material que caiu com o colapso do núcleo. A captura de elétrons em partes muito densas do material que cai pode produzir nêutrons adicionais. À medida que a matéria que ricocheteia é bombardeada pelos nêutrons, alguns dos seus núcleos os capturam, criando um espectro de material mais pesado que o ferro, inclusive elementos radioativos até o (e provavelmente além do) urânio.Embora gigantes vermelhas que não explodem possam produzir quantidades significativas de elementos mais pesados que o ferro, utilizando nêutrons liberados em reações nucleares anteriores, a abundância desses elementos (e, em particular, de alguns isótopos de elementos que têm isótopos estáveis ou de longa vida) produzidos nessas reações é bastante diferente daquela produzida numa supernova. Nenhuma abundância sozinha iguala aquela encontrada no Sistema Solar, portanto as supernovas e a ejeção de elementos de estrelas gigantes vermelhas são necessárias para explicar a abundância observada ali de elementos pesados e isótopos.

A energia transferida pelo colapso do núcleo para o material que ricocheteia não gera apenas elementos pesados, mas também provoca sua aceleração bem além da velocidade de escape, assim criando uma supernova Tipo Ib, Ic ou II. Deve ser notado que o entendimento atual desta transferência de energia ainda não é satisfatório; embora os modelos computacionais atuais desses tipos de supernovas expliquem parte da transferência de energia, esta não é suficiente para explicar a ejeção de material observada.Alguma evidência obtida da análise da massa e parâmetros orbitais de estrelas de nêutrons binárias (que requerem duas dessas supernovas) sugere que o colapso de um núcleo de oxigênio-neônio-magnésio pode produzir uma supernova que difere sensivelmente (em características outras que não o tamanho) de uma supernova produzida pelo colapso de um núcleo de ferro.

As estrelas mais massivas podem ser completamente destruídas por uma supernova com uma energia que exceda em muito a energia de ligação gravitacional. Este evento raro, causado por produção de par, não deixa um buraco negro remanescente.

Remanescentes estelares

Depois que uma estrela consumiu o seu estoque de combustível, os seus remanescentes podem tomar uma de três formas, dependendo da sua massa durante sua vida.

Anãs brancas e negras

Para uma estrela de uma massa solar, a anã branca resultante é de cerca de 0,6 massa solar, comprimida para aproximadamente o volume da Terra. Anãs brancas são estáveis porque a força da gravidade é compensada pela pressão de degeneração dos elétrons da estrela, uma consequência do Princípio de Exclusão de Pauli. A pressão de degeneração de elétrons provê um limite flexível para compressão adicional, portanto, para uma dada composição química, anãs brancas de maior massa têm um volume menor. Sem mais combustível para queimar, a estrela irradia seu calor residual por bilhões de anos.

Uma anã branca é muito quente quando se forma, com mais de 100.000 Kelvins na superfície e mais ainda no seu interior. Ela é tão quente que grande parte da sua energia é perdida na forma de neutrinos nos primeiros 10 milhões de anos de existência, mas ela terá perdido a maior parte da energia depois de um bilhão de anos.

A composição química da anã branca depende da sua massa. Uma estrela de algumas massas solares terá a ignição da fusão do carbono para formar magnésio, neônio e quantidades menores de outros elementos, resultando em uma anã branca composta principalmente de oxigênio, neônio e magnésio, desde que ela perca massa suficiente para ficar abaixo do limite de Chandrasekhar, e desde que a ignição do carbono não seja tão violenta a ponto de explodir a estrela numa supernova.Uma estrela com massa da ordem de grandeza da do Sol não será capaz de ter a ignição da fusão do carbono, e produzirá uma anã branca composta principalmente de carbono e oxigênio e sem massa suficiente para colapsar, a não ser que haja adição posterior de matéria. Uma estrela com massa inferior à metade da massa do Sol será incapaz de ter a ignição da fusão do hélio (como mostrado anteriormente) e produzirá uma anã branca composta principalmente de hélio.

No fim, tudo que resta é uma massa escura e fria, algumas vezes chamada anã negra. Contudo, o universo não é velho o suficiente para que uma estrela anã negra já possa existir.

Se as anãs brancas crescem acima do limite de Chandrasekhar, que é de 1,4 massa solar para uma estrela composta principalmente de carbono, oxigênio, neônio e/ou magnésio, a pressão de degeneração, devido à captura eletrônica, não consegue impedir o colapso da estrela. Dependendo da composição química e da temperatura no centro antes do colapso, isto pode levar ao colapso em uma estrela de nêutrons ou à ignição de fuga de carbono e oxigênio. Elementos mais pesados favorecem o colapso do núcleo, porque requerem uma temperatura mais alta para a ignição, uma vez que a captura eletrônica nesses elementos e em seus produtos de fusão é mais fácil; temperaturas de núcleo mais altas favorecem reações nucleares de fuga, o que interrompe o colapso e leva a uma supernova tipo Ia.
Essas supernovas podem ser muitas vezes mais brilhantes do que as do tipo II, que marcam a morte de uma estrela massiva, embora essas últimas tenham maior liberação de energia. Esta inviabilidade de colapso faz com que nenhuma anã branca mais massiva que 1,4 massa solar possa existir, com uma exceção remota para estrelas com rotação muito rápida, cuja força centrífuga compensa parcialmente o peso da sua matéria. A transferência de massa em um sistema binário pode fazer com que uma anã branca inicialmente estável ultrapasse o limite de Chandrasekhar.

Se uma anã branca forma um sistema binário fechado com outra estrela, o hidrogênio da companheira maior pode migrar para a anã branca, até que ela se aqueça o suficiente para estabelecer uma reação de fusão, embora a anã branca permaneça abaixo do limite de Chandrasekhar. Esta explosão é denominada nova.

Estrelas de nêutrons

Quando um núcleo estelar colapsa, a pressão provoca captura eletrônica, convertendo, assim, a grande maioria dos prótons em nêutrons. As forças eletromagnéticas que mantêm os núcleos separados são eliminadas (proporcionalmente, se o núcleo fosse do tamanho de um grão de poeira, o átomo deveria ser do tamanho de um estádio de futebol), e o núcleo inteiro da estrela se torna nada mais que uma densa bola de nêutrons ou um gigantesco núcleo atômico, circundado por uma fina camada de matéria degenerada - principalmente ferro, a menos que outros elementos sejam acrescentados mais tarde. Os nêutrons resistem à compressão adicional pelo Princípio de Exclusão de Pauli, de forma análoga à pressão de degeneração de elétrons, mas mais forte.

Estas estrelas, conhecidas como estrelas de nêutrons, são extremamente pequenas — não maiores que o tamanho de uma grande cidade — e extremamente densas. O período de revolução se reduz fortemente quando a estrela encolhe, devido à conservação do momento angular; algumas delas giram a mais de 600 revoluções por segundo. Quando essas estrelas de rotação rápida têm seus polos magnéticos alinhados com a Terra, um pulso de radiação é recebido a cada rotação. Tais estrelas de nêutrons são conhecidas como pulsares e foram as primeiras estrelas de nêutrons descobertas.

Buracos negros

Se a massa da estrela é suficientemente alta, a pressão de degeneração de nêutrons é insuficiente para evitar o colapso abaixo do raio de Schwarzschild. A estrela se torna então um buraco negro. A massa em que isto ocorre não é conhecida com certeza, mas é atualmente estimada em 2 a 3 massas solares.

Os buracos negros são preditos pela teoria da relatividade geral. De acordo com a relatividade geral clássica, nenhuma matéria ou informação pode fluir do interior de um buraco negro para um observador externo, embora efeitos quânticos possam permitir desvios desta regra. A existência de buracos negros no universo é bem apoiada pela teoria e pelas observações astronômicas.

Como o mecanismo do colapso estelar em supernovas não é suficientemente compreendido, ainda não se sabe se é possível uma estrela colapsar diretamente para um buraco negro sem produzir uma supernova, ou se algumas supernovas inicialmente formam estrelas de nêutrons instáveis, que depois colapsam em buracos negros; também não se sabe a relação exata entre a massa inicial da estrela e a do objeto remanescente. A solução dessas incertezas requer a análise de outras supernovas e remanescentes de supernovas.

Modelos

Um modelo evolucionário estelar é um modelo matemático que pode ser usado para calcular as fases evolucionárias de uma estrela desde a sua formação até se tornar um remanescente. A massa e a composição química da estrela são usadas como entradas, e a luminosidade e temperatura superficial são as únicas restrições. As fórmulas do modelo se baseiam no entendimento físico da estrela, assumindo-se normalmente o equilíbrio hidrostático. Cálculos computacionais extensivos são então realizados para determinar as mudanças de estado da estrela com o tempo, gerando um conjunto de dados que pode ser usado para determinar o caminho evolucionário da estrela ao longo do diagrama H—R, além de outras propriedades envolvidas.Modelos acurados podem ser usados para estimar a idade atual de uma estrela, comparando suas propriedades físicas com as de estrelas ao longo de um caminho evolucionário coincidente.

Formação Estelar

Formação estelar é o nome dado ao processo de formação de uma estrela. Normalmente este processo é complexo e muito violento, além de ocorrer de diferentes formas em diferentes regiões do espaço.

Tipicamente, a maioria das estrelas se formam a partir de grandes nuvens moleculares. Quando em algum local da nuvem há uma certa densidade de moléculas massivas, essas tendem a entrar em colapso e a densidade central tende então a aumentar rapidamente, enquanto a densidade nas partes externas permanece praticamente constante. No momento em que a densidade central se tornar opaca a temperatura vai começar a subir e consequentemente aumentar a pressão, terminando enfim o colapso e alcançando um equilíbrio hidrostático; está formado então o núcleo estelar. Quando a estrela está nesse estágio de sua evolução ela é chamada de protoestrela.

Após isso as camadas externas continuam sendo acrescentadas ao núcleo e a temperatura continua a subir. Em um certo momento temperatura alcançará 2000 K e o hidrogênio vai se dissociar de sua forma molecular, usando-se para isso da energia de contração da protoestrela, acabando com o equilíbrio hidrostático e fazendo-a entrar em colapso novamente. O núcleo só vai se equilibrar novamente quando todo o hidrogênio dele estiver na forma atômica. Nesse estágio o corpo celeste ainda é denominado protoestrela.

A temperatura continuará a subir a medida em que mais matéria vai se unindo ao núcleo estelar; se não houver mais matéria nas proximidades a protoestrela pode nunca se tornar uma estrela. Normalmente em meados dos 4500 K na superfície da protoestrela a fotosfera já atingiu a superfície do núcleo em equilíbrio hidrostático. Inicia-se então a fusão nuclear. A partir desse momento a evolução da estrela vai definir seu tipo estelar.

Os rumos da evolução de uma estrela, normalmente dependem da quantidade de matéria presente no local em que a estrela está se formando. Os elementos químicos que farão parte da composição da estrela e a presença de uma ou mais estrelas companheiras são fatores secundários na definição do tipo estelar.

Astronomia Estelar

O estudo das estrelas e da evolução estelar é fundamental para o entendimento do universo. A astrofísica das estrelas tem sido determinada através de observação, entendimento teórico e por simulações em computador. O único dado que somos capazes de coletar dos astros é a radiação que eles emitem até nós. Utilizando de técnicas avançadas, conseguimos determinar massa, temperatura, composição, idade e várias outras características físicas da estrela apenas com a luz que chega dela até nós.

Formação e evolução estelar

A formação estelar ocorre em regiões densas de poeira e gás (hidrogênio basicamente). Quando desestabilizada, fragmentos da nuvem podem colapsar sob influência de gravidade e formar uma proto-estrela. Na medida em que a pressão se propaga pela nuvem, partes dela vão esquentando e se condensando, formando núcleos densos e de alta pressão. Quando a temperatura no núcleo atinge os 10 milhões de Kelvin, são disparados os processos de fusão nuclear, de hidrogênio em deutério e de deutério em hélio. Esses processos liberam energia e pressão suficiente para segurar o colapso gravitacional da nuvem em torno dos núcleos, formando o que chamamos de protoestrelas. A protoestrela já é considerada uma estrela, na fase de Sequência-Principal.

Quando o hidrogênio acaba, a estrela volta a colapsar pela gravidade, esmagando o núcleo e aumentando sua temperatura mais uma vez. Se a estrela possuir massa superior a meia massa solar, a temperatura no núcleo atinge os 100 milhões de Kelvin e o hélio formado passa a se fundir em carbono e a estrela expande suas camadas exteriores, aumentando expressivamente o raio da estrela. A estrela entra na fase de Gigante-Vermelha, que dura muito menos tempo que a fase de Sequência-Principal. Depois disso, quando o hélio acaba, o núcleo colapsa e ejeta suas camadas externas, que se tornarão uma nebulosa planetária enquanto o núcleo se torna uma anã branca de carbono. Anãs brancas são o que sobra de estrelas mortas, corpos de carbono com massa bem menor que a da estrela que a originou, massa essa incapaz de causar um colapso gravitacional. A radiação que ela emite é originada de sua própria temperatura, que irá cessar depois que a estrela esfriar e entrar em equilíbrio térmico com o ambiente.

Estrelas supermassivas (com massas superiores a 8 massas solares) são capazes de atingir os 300 milhões de Kelvin no núcleo e iniciar a fusão do carbono em oxigênio e neônio. A 1 bilhão de Kelvin, produzem silício, depois enxofre, argônio, cálcio, titânio e cromo. Depois, quando o núcleo atinge 4,5 bilhões de Kelvin, ele começa a produzir ferro. A fusão de ferro não libera mais energia, e sim absorve. Então, ao invés de impedir o colapso gravitacional, ele o acelera. A partir disso, em alguns milissegundos a estrela colapsa e a pressão sobe numa altíssima velocidade, ultrapassando até mesmo o limite das anãs brancas. A pressão e o choque destroem a estrela numa violenta supernova, que ejeta toda a matéria da estrela a velocidades altíssimas. Durante a supernova, a estrela consegue continuar fundindo elementos cada vez mais pesados, fundindo até o urânio e espalhando tudo pelo espaço na explosão. O núcleo super denso não se torna uma anã branca. Os elétrons que desabaram se fundem com os prótons e viram nêutrons, fazendo uma estrela de nêutrons, que possuem massa pouco maior que uma massa solar e raio de aproximadamente 20km. Caso a estrela de nêutrons tenha massa superior a 2,5 massas solares, então o colapso não cessa e a estrela continua se comprimindo até se tornar um buraco negro.

Classificação

Existem dois tipos de classificações: A classificação espectral de Harvard e a classificação de Luminosidade. Depois de algumas descobertas e por outros motivos, a classificação espectral (que antes classificava as estrelas quanto ao espectro de emissão) passou a classifica-las quanto a sua temperatura de superfície.

Classificação espectral:

O - Temperatura entre 40.000 a 20.000 Kelvin e são azuis. Mintaka e Alnitak, por exemplo.
B - Temperatura entre 20.000 a 10.000 Kelvin, são branco-azuladas. Rigel e Spica são desse tipo.
A - Temperatura entre 10.000 a 7500 Kelvin, sendo brancas. Sirius e Vega são classe A.
F - Temperatura entre 7500 a 6000 Kelvin, de cor branco-amarelada. Canopus e Procyon são assim.
G - Temperatura entre 6000 a 5000 Kelvin, de cor amarela. O Sol e Capella são desse tipo.
K - Temperatura entre 5000 a 3500 Kelvin, de cor alaranjada. Arcturus e Aldebaran são desse tipo.
M - Temperatura entre 3500 a 2000 Kelvin, de cor vermelha. Betelgeuse e Antares.
Além disso, ainda classificam cada classe dessa com um número de 0 a 9. Assim, as estrelas se podem ser do tipo O1, O2, ..., O9, B0 e etc.

Quanto a classificação de luminosidade, temos em ordem:

I – As Supergigantes.

As supergigantes são estrelas muito massivas e luminosas perto do fim de suas vidas. Estas estrelas são muito raras. Cerca de uma em um milhão de estrelas é uma supergigante. A supergigante mais próxima é a estrela Canopus, na constelação de Carina, distante 310 anos-luz. Outros exemplos são Betelgeuse e Rigel em Órion e, Antares na constelação do Escorpião. Dividem-se em

Ia – supergigantes mais brilhantes;
Ib – supergigantes.


II – Gigantes luminosas

São estrelas que possuem a sua luminosidade entre as estrelas supergigantes e as gigantes. Como exemplos podemos citar Sargas em constelação de Escorpião e Alphard na constelação da Hidra.

III – Gigantes

Estas estrelas compõem um grupo onde no fim das suas vidas têm pouca massa, mas que expandiram o seu envelope para se transformarem numa estrela gigante. Esta categoria também inclui estrelas de grande massa, que estão evoluindo para a categoria de supergigantes. Como exemplos citamos Arcturus no Boeiro e Aldebaran na constelação do Touro.

IV – Subgigantes

São estrelas que começaram a evoluir para a categoria de gigantes ou supergigantes. Como exemplo temos Alnair no Grou, Muphrid no Boeiro e Procyon na constelação do Cão Menor.

V – Sequência principal

Estrelas normais, tipo Sol, que estão ainda na fase de “queima” do hidrogénio. As estrelas gastam a maior parte das suas vidas nesta categoria antes de evoluir. As estrelas da classe O e B nesta categoria são muito brilhantes e luminosas e, geralmente, mais brilhantes do que a maioria das estrelas gigantes. Dentre muito exemplos, citamos Sírius na constelação de Cão Maior, que é a estrela mais brilhante visível à vista desarmada, Centauri em constelação de Centauro e, Vega, na constelação da Lira.

VI - Sub anãs

São estrelas menores que se formam de nuvens de baixa massa

VII - Anãs

São estrelas que geralmente são restos de estrelas mortas (como anãs brancas) ou estrelas incompletas (anãs marrons).

O código vem geralmente combinado, por exemplo: o Sol é uma estrela G2V (classificando-a como G2 na classificação de temperatura e como V na de luminosidade) e Aldebaran é K5III (K5 na temperatura e III na de luminosidade).

Planetologia


A planetologia, ciência planetária ou astronomia planetária é o estudo dos sistemas planetários (os planetas, seus satélites naturais e outros objetos relacionados) com maior ênfase no Sistema Solar. Apesar disso, é crescente o interesse também nos Planetas extra-solares (planetas que não pertencem ao Sistema Solar). Em geral, estudam-se todos os objetos não-estelares (ou com dimensão inferior ao necessário para se iniciar uma reacção nuclear), onde se incluem os meteoros e cometas.

Esta é uma ciência multidisciplinar, que toma parte das Geociências (Ciências da Terra), ou melhor, é similar a esta. A planetologia tem se tornado cada vez mais ampla e tem se expandido de forma desproporcional às demais áreas da astronomia. Outras diversas áreas, como Física clássica, Física nuclear, Geologia comparada (Astrogeologia), Astrobiologia, Química, Geografia Física (Geomorfologia e Cartografia) e Meteorologia tangem a área da planetologia.

Os conhecimentos destas diversas ciências são utilizados para criar modelos dos corpos celestes, que depois são comparados com observações a partir da Terra e de sondas espaciais. A maior parte das observações são realizadas sobre corpos do Sistema Solar, mas nos últimos anos tornou-se possível descobrir e obter dados sobre planetas mais distantes através da influência que exercem na estrela que orbitam. Uma vez comprovada a veracidade do modelo, este pode ser usado para analisar as teorias da formação de cada planeta e do sistema solar em conjunto. O envio de sondas à superfície dos planetas mais próximos possibilitou a melhoria dos resultados destes tipos de análise.

Tipos de planetas

Um planeta (do grego πλανήτης, em alfabeto latino, planētēs que significa "errantes") é um corpo de massa considerável que não produz energia através da fusão nuclear. Em 1801, foi descoberto um planeta entre Marte e Júpiter, Ceres. Um ano depois foi descoberto um segundo planeta, mais ou menos à mesma distância, Palas. A ideia de dois planetas partilharem a mesma órbita era uma afronta a milhares de anos de pensamento. Eventualmente, o número destes planetas aumentou para milhares, e foi-lhes dada uma classificação própria e separada - "asteroides". Mais recentemente, e com a evolução dos instrumentos e do conhecimento novas divisões foram necessárias, especificamente para o largo número de planetas que têm vindo a ser descobertos para lá do sistema solar.

Tipos de Planetas:

Planeta principal (ou simplesmente "planeta") - Planetas que orbitam o Sol.
Planeta secundário (ou "lua" ou "satélite natural") - Planetas que orbitem outros planetas.
Planeta menor (ou "asteroide" ou "planetoide") - Planetas com dimensão pequena num grupo lato.
Planeta menor transneptunino (ou "planetóide transneptunino" ou "Kuiper Belt Object" - KBO) - Asteroides semelhantes a cometas que orbitam depois da órbita de Neptuno.
Planeta extra-solar (ou "exoplaneta") - planetas que orbitem outras estrelas.
Para além destes planetas, existem ainda outro tipo de planetas, que desafiam toda a lógica da evolução planetária, planetas que não orbitam qualquer estrela, caminhando errantes por entre o espaço inter-estelar.

Os planetas podem ser divididos em sub-grupos de várias formas. Por exemplo, os planetas principais podem ser divididos em vários grupos: "Telúricos" (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte), "Gasosos" (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno) e "Gelados" (Plutão).

Os planetas extra-solares normalmente seguem dois tipos: os semelhantes a Júpiter (em especial os tipos Super-Júpiter e Júpiter Quente), e os semelhantes à Terra.

Os asteroides foram inicialmente classificados por apenas três tipos: C (carbonáceos), S (silicosos/siliciosos) e M (metálicos), mas com a descoberta de uma imensidade de asteroides, e consequente variedade, esta classificação rapidamente tornou-se obsoleta, hoje em dia, existem asteroides de tipo A, B, D, E, F, G, P, Q, R, T e V.

Disciplinas

Quando a disciplina se concentra em um corpo celeste em particular, usa-se um termo especializado. Heliologia, ciências da Terra, Selenologia e Areologia são usados com mais frequência que os outros.

Corpo celeste Termo
Sol                 Heliologia
Mercúrio         Hermeologia
Vénus         Cytherologia
Terra         Ciências da Terra
Lua                 Selenologia
Marte         Areologia
Júpiter         Zenologia
Saturno         Kronologia
Urano         Uranologia
Neptuno/NetunPoseidologia
Plutão          Hadeologia

Resultados produzidos por sondas espaciais

Actualmente, todos os planetas do Sistema Solar foram observadas por sondas espaciais.

Vénus foi estudado pelas sondas soviéticas Venera, Vega e por sondas americanas. Marte foi estudado pelas missões americanas Mariner, Viking, Mars Global Surveyor, Mars Pathfinder, Mars Odyssey e a actual missão Mars Exploration Rovers. As sondas Voyager foram enviadas para estudar os planetas gasosos. A sonda Galileo estudou Júpiter e as suas luas. A sonda Cassini-Huygens foi enviada para Saturno e revelou dados impressionantes sobre Titã.

Estas sondas revelaram algumas particularidades dos planetas do Sistema Solar. Os estudos mostraram que Vénus é um planeta sob o efeito de estufa onde as sondas foram esmagadas pela enorme pressão atmosférica. Marte possui a maior montanha do sistema solar, o monte Olímpo (ou Olympus Mons) e vestígios de água, Io possui vulcões, e Europa, Ganímedes e Calisto possuem muito provavelmente um mar interior gelado. A exploração de Titã, a maior lua de Saturno, no início de 2005 e a exploração prolongada dos Mars Exploration Rovers retornaram uma quantidade tal de informação que levará anos a ser digerida e estudada.

Para além das peculiaridades de cada planeta, as sondas determinam resultados gerais como o campo magnético, a massa volúmica, a composição química e a cartografia.

Astronomia De Raios-X

A astronomia de raios-x é o ramo da astronomia que se preocupa com a observação e detecção de raios-X emitidos por objetos celestes. Como os raios-X são absorvidos pela atmosfera terrestre, instrumentos especialmente preparados para detectar a radiação devem estar a grandes altitudes, a bordo de balões, foguetes de sondagem e satélites.

Objetos astronômicos emitem raios-X quando há matéria demasiadamente quente, entre um milhão e centenas de milhões de kelvins. Embora saiba-se desde 1942 que o Sol emite raios-X, apenas em 1962 descobriu-se uma fonte de raios-X extrassolar, chamada Scorpius X-1,descoberta pelo grupo de pesquisa liderado pelo astrofísico ítalo-americano Riccardo Giacconi, que ganhou o Prêmio Nobel de Física de 2002 pelos seus trabalhos pioneiros na astronomia de raios-X. Sabe-se atualmente que fontes de raios-X como Scorpius X-1 são estrelas compactas, como estrelas de nêutrons e buracos negros; a matéria que cai aos buracos negros é aquecida para milhões de kelvins antes de ser sugada permanentemente pelo objeto ultracompacto.

Desde então, foram descobertas milhares de outras fontes celestes de raios-X. A matéria existente entre galáxias e aglomerados de galáxias, superdiluída, também é aquecida para milhões de kelvins pela energia vinda das estrelas, emitindo, portanto, raios-X.

Em 1927, cientistas do Laboratório de Pesquisas Navais dos Estados Unidos e o Instituto Carnegie de Ciências consideraram o uso de foguetes para explorar a alta atmosfera. Dois anos mais tarde, foi proposta um programa de experimentos para a alta atmosfera, incluindo instrumentos embarcados para detectar raios ultravioleta e raios-X extraterrestres..

Evidências indiretas em 1942 concluíram que o Sol emite raios-X, mas a primeira detecção direta ocorreu apenas sete anos mais tarde, em 1949, quando um foguete V-2 com instrumentação embarcado foi lançado do Campo de Teste de Mísseis de White Sands, Estados Unidos.

Em 1965, o Goddard Space Flight Center, da NASA, inicou uma série de observações de raios-X com balões e foguetes de sondagem e, a partir da década de 1970, com satélites. Desde então, vários programas foram lançados para a observação em raios-X, como o HEAO Program, o EXOSAT, o Ginga, o Rossi X-ray Timing Explorer, o ROSAT, o Advanced Satellite for Cosmology and Astrophysics e o BeppoSAX. Dentre as missões atuais, destacam-se o X-ray Multi-Mirror, o INTEGRAL, e os americanos Swift Gamma-Ray Burst Mission e o Observatório de raios-X Chandra.

Veículos

Balões

A atmosfera terrestre bloqueia totalmente a incidência de raios-X na superfície. Porém, 99,997% da atmosfera está contida abaixo de 40 km de altitude. Balões meteorológicos com instrumentos a bordo são soltos com o intuito de detectar raios-X cósmicos: a essa altura a atmosfera é suficientemente rarefeita para não absorver a maior parte do espectro de raios-X, embora a radiação menos energética do que 35 keV continue sendo absorvida pelos gases atmosféricos.

Foi por meio de um balão, em 1964, que se descobriu que a Nebulosa do Caranguejo (M1) é um grande emissor de raios-X. Também foi a primeira detecção de raios-X extrassolar ocorrida na história.

Ainda se faz uso do balão meteorológico com instrumentação embarcada para a detecção de fontes celestes de raios-X, como o "telescópio centrado em altas energias", de 2005, e o "detector de raios gama e raios-X", de 1991.

Rockoons

Rockoon (mescla das palavras inglesas rocket (foguete) e baloon (balão) foram veículos que permitiam à instrumentação detectora de raios-X embarcada a alcançar altitudes maiores e assim detectar raios-X com maior facilidade. Um balão meteorológico com um foguete a bordo era solto e, quando atingia a altitude máxima, disparava um foguete de sondagem com a instrumentação a bordo. A altitude máxima era incrementada quando comparada à altitude máxima de um foguete de sondagem lançado a partir da superfície. Testes com rockoons foram feitos no final da década de 1940 e ao longo da década de 1950 pela Marinha dos Estados Unidos,por meio de seu Laboratório de Pesquisa Naval.Apenas raios-X solares foram detectados.

Foguetes de sondagem

Foi a técnica mais comum de detecção de raios-X extraterrestres até a década de 1960. A instrumentação detectora era montada no bico do foguete, mas por seu limitado campo de visão e a prioridade de detecção dos raios-X solares, a primeira fonte celeste de raios-X extrassolar, Scorpius X-1, foi detectada apenas em 1962.

Embora telescópios espaciais sejam os principais detectores de raios-X cósmicos atualmente, ainda se usam foguetes de sondagem. O projeto "calorímetro quântico de raios-X", em 2008, mediu a bordo de um foguete de sondagem a intensidade dos raios-X detectados no meio interestelar.

Satélites

Veículos na órbita terrestre necessitam altitudes maiores para não serem queimados pela atmosfera. Um detector de raios-X pode detectar todo o espectro da radiação facilmente a grandes altitudes e veículos orbitais garantem as condições de visibilidade das fontes cósmicas de raios-X. Também não apresenta as desvantagens dos outros veículos de exploração, como o reduzido tempo de observação e o limitado campo de visão.

Entre os principais satélites detectores de raios-X, destacam-se os europeus X-ray Multi-Mirror, o INTEGRAL, e os americanos Swift Gamma-Ray Burst Mission e o Observatório de raios-X Chandra.

Instrumentação

Telescópios e espelhos

Diferentemente de um telescópio óptico, que utiliza refração ou reflexões a grandes ângulos para otimizar a imagem, um telescópio de raios X pode refletir o raio apenas para ângulos pequenos. Isto limita consideravelmente o campo de visão do telescópio.Os espelhos internos geralmente são feitos de cerâmicas ou folhas metálicas.

O primeiro telescópio de raios-X construído foi utilizado para observar os raios-X solares, e em 1963 foi tirada a primeira astrofotografia em raios-X.

Detectores

Vários detectores de raios-X foram projetados e configurados principalmente para a detecção energética ou para a medição do comprimento de onda do raio, limitados à tecnologia de sua época. Diferentemente de detectores ópticos, que medem principalmente a intensidade luminosa, os detectores de raios-X contam o número de fótons recebidos durante um período para estimar a intensidade, medem sua energia (geralmente entre 0,12 a 120 keV) ou medem seu comprimento de onda (entre 0,008 e 8 nm).

Fontes celestes de raios-X

Várias espécies de objetos astronômicos emitem, fluorescem ou refletem raios-X, como discos de acreção em torno de buracos negros em núcleos galácticos ativos, remanescentes de supernova, estrelas binárias com anãs brancas (variáveis cataclísmicas e fontes de raios-X de baixa energia), com estrelas de nêutrons ou com buracos negros (binário de raio X), como a fonte de raios-X Hércules X-1.

Alguns corpos do Sistema Solar podem refletir raios-X solares, especialmente os corpos que não são dotados de atmosfera. A Lua reflete uma considerável quantidade de raios-X do Sol. Raios-X são detectados, de forma tênue, de todos os pontos da esfera celeste, radiação conhecida como raio X de fundo, mais concentrada em regiões específicas, como a superbolha de Orion-Eridanus, uma região de 25° de diâmetro da esfera celeste, abrangendo as constelações de Órion a Eridanus.

A primeira estrela além do Sol a ter raios-X detectados foi Capella, a estrela mais brilhante na constelação de Cocheiro.Eta Carinae é outra fonte estelar de raios-X de alta energia.

Astronomia teórica de raios-X

É um ramo da astronomia teórica que se preocupa com a astrofísica e a astroquímica da geração, emissão e detecção de raios-X emitidos pelos objetos astronômicos. Usa várias ferramentas, como modelo analítico para entender aproximadamente o comportamento da fonte de raios-X, e de análises numéricas computadorizadas para entender os dados de observação.

Astronomia Ultravioleta

A astronomia por raios ultravioletas é a observacão de radiação electromagnética espacial, baseada nas ondas ultravioleta, cujas longitudes de onda estão compreendidas entre os 400 nm, (onde termina espectro visível), e os 10 nm, onde começam os raios X. A radiação ultravioleta pode se produzir artificialmente mediante lampâdas de arco; a radiação ultravioleta de origem natural provém principalmente do Sol.

A astronomia ultravioleta praticou-se desde começos da década de 1960, com a ajuda de detectores montados em satélites artificiais que proporcionam dados sobre objetos estelares inacessíveis da superfície da Terra. Um destes satélites é o Navegador Ultravioleta Internacional, lançado em 1978.

A atmosfera da Terra impede que a maior parte da radiação ultravioleta que provém do espaço exterior chegue à sua superfície. No entanto, a luz ultravioleta com uma longitude de onda entre 410 e 300 nm, chamada 'região ultravioleta próxima' pode atingir a superfície terrestre através da atmosfera. A radiação ultravioleta com uma longitude de onda entre 300 e 10 nm somente se pode detectar mediante instrumentos de observação situados acima da atmosfera da Terra. Estes instrumentos de observação incluem telescópios e satélites artificiais no espaço.

Um telescópio enviado a uma altitude de 40 km, isto é, quase acima da camada de ozônio da atmosfera, pode observar a luz ultravioleta de até uns 200 nm. Para observar longitudes de onda menores de 200 nm, o dispositivo de observação tem que estar colocado acima da atmosfera terrestre. Os telescópios situados em balões ou pequenos foguetes são de grande utilidade, mas seu tempo de observação vê-se limitado a alguns minutos no caso de um foguete e a algumas horas quando se trata de um balão. Desde 1968, a maior parte das observações do ultravioleta médio e longínquo se efectuaram de telescópios situados na órbita da Terra. (A região ultravioleta entre 300 e 200 nm conhece-se como o 'ultravioleta médio'. O 'ultravioleta longínquo' encontra-se entre 200 nm e aproximadamente 91 nm). Alguns dos satélites artificiais postos em órbita para detectar o ultravioleta são: o Observatório Astronómico em Órbita, o Observatório Astronómico Copérnico, o Satélite Europeu TD-1, o Satélite Astronómico dos Países Baixos, o Observatório Astronómico UIE, o telescópio espacial Hubble e, mais recentemente, o Navegador da Evolução de Galaxias (GALEX).

O Navegador Ultravioleta Extremo explorou grande parte da região ultravioleta de 91 até 10 nm, chamada o ultravioleta extremo, zona difícil de detectar devido à contínua absorção de fotóns causada pela ionização dos átomos de hidrogênio e hélio interestelares.

Jacques Bergier - Melquisedeque

  Melquisedeque aparece pela primeira vez no livro Gênese, na Bíblia. Lá está escrito: “E Melquisedeque, rei de Salem, trouxe pão e vinho. E...