quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Filosofia Da Mente
Filosofia da mente é o estudo filosófico dos fenômenos psicológicos, incluindo investigações sobre a natureza da mente e dos estados mentais em geral. A filosofia da mente envolve estudos metafísicos sobre o modo de ser da mente, sobre a natureza dos estados mentais e sobre a consciência. Envolve estudos epistemológicos sobre o modo como a mente conhece a si mesma e sobre a relação entre os estados mentais e os estados de coisa que os mesmos representam (intencionalidade), incluindo estudos sobre a percepção e outros modos de aquisição de informação, como a memória, o testemunho (fundamental para a aquisição da linguagem) e a introspecção. Envolve ainda a investigação de questões éticas como a questão da liberdade, normalmente considerada impossível caso a mente siga as leis da natureza.
A investigação filosófica sobre a mente não implica nem pressupõe que exista alguma entidade—uma alma ou espírito—separada ou distinta do corpo ou do cérebro, e está relacionada a vários estudos da ciência cognitiva, da neurociência, da lingüística e da inteligência artificial.
A natureza da mente
A filosofia da mente investiga questões como as seguintes:
A mente é uma coleção de pensamentos e sentimentos particulares ou é uma entidade superior aos mesmos?
Se a mente for uma entidade, ela é uma entidade física?
Qual a relação entre a mente e o corpo?
Eventos mentais
Suponha que a mente não seja algum tipo de substância misteriosa, a qual não pode ser observada pelos nossos sentidos, mas, ao invés disso, que só haja eventos mentais. Ainda poderíamos investigar a relação entre a mente e o corpo como se fosse a relação entre eventos mentais e eventos físicos. A partir dessa suposição, a filosofia da mente perguntaria:
Eventos mentais são idênticos a eventos físicos?
Se ao menos em parte sim, então eventos mentais são explicáveis como eventos físicos.
Se não, então eventos físicos não explicam eventos mentais.
Propriedades mentais
Estados mentais são propriedades mentais. Em relação a essas, a filosofia da mente pergunta:
O fenômeno mental que chamamos de dor, por exemplo, é apenas a enervação de certas fibras cerebrais?
Para uma resposta não veja o que Saul Kripke diz sobre o dualismo mente-corpo.
O argumento da múltipla realizabilidade também responde que não. Atribuímos dores a animais que têm sistemas neurofisiológicos muito distintos do nosso. Assim, propriedades físicas muito diferentes levam ao mesmo tipo de estado mental. Logo, não é preciso que se dê certo tipo de enervação cerebral para haver um fenômeno mental.
Reducionismo
Identificar a mente com entidades ou propriedades físicas é uma forma direta de materialismo, assim como alegar que a psicologia é redutível à biologia e, finalmente, à física.
Se for mostrado que todos os eventos mentais ou psicológicos são redutíveis à neurofisiologia, e, por sua vez, que a neurofisiologia é redutível (talvez através da química) à física, então será mostrado que a mente não é nada acima ou além daquilo que é físico ou corpóreo.
A redução é realizada em dois passos:
Redução da linguagem de uma área de estudos à linguagem de outra área de estudos.
Alegação que a área de estudos reduzida é idêntica à área de estudos redutora.
Funcionalismo
Como foi dito acima, muitos filósofos aceitam o argumento da múltipla realizabilidade, e por isso rejeitam completamente o fisicalismo e o reducionismo. O argumento motivou o ponto de vista conhecido como funcionalismo, o qual defende que estados mentais não são físicos, mas sim funcionais. Um estado funcional descreve um relacionamento entre certos estímulos sensoriais (inputs) e certos comportamentos e outros estados mentais (outputs).
Uma dor é funcional em virtude do seu papel causal. O papel causal é determinado por certos estímulos e estados mentais, e determina comportamentos e estados mentais futuros. Assim, embora a dor não seja idêntica à enervação de certa fibra cerebral, é ao menos idêntica a algum estado funcional.
Geralmente, estados funcionais são especificados como estados de uma máquina de Turing. Assim, ao menos alguns funcionalistas defendem que estados mentais são estados de uma máquina de Turing.
Experimentos mentais como a Terra Gêmea de Hilary Putnam estão entre os primeiros apresentados contra o funcionalismo.
Processos cognitivos
A filosofia da mente também busca respostas para as seguintes perguntas:
O que é um processo cognitivo?
Qual a diferença entre um processo cognitivo e outros tipos de processos mentais?
A ciência cognitiva (área de estudos paralela mas relacionada à filosofia da mente) tem se ocupado dessas questões.
Tomemos a percepção como um exemplo. Filósofos buscam entender o que acontece quando percebemos alguma coisa (quando vemos, ouvimos, tocamos etc. alguma coisa). Mas eles não estão interessados nos mecanismos particulares que nos capacitam a perceber (forma do olho, como o nervo óptico leva informação ao cérebro etc.) Eles se interessam por questões mais básicas. Eles perguntam:
Percebemos os objetos diretamente com nossos sentidos ou percebemos representações dos mesmos?
A filosofia da percepção, uma parte da filosofia da mente, se ocupa de tais questões. Eles se ocupam de entender e explicar como nossa mente entra em contato com o mundo.
Outras questões estão relacionadas ao problema do livre-arbítrio. Volições são estados mentais. Assim, é natural perguntarmos:
Quando escolhemos alguma coisa o fazemos livremente?
A resposta é não, se estados mentais são redutíveis a estados físicos (ver a seção sobre o reducionismo acima). Nesse caso, estados mentais respeitam as mesmas leis da natureza seguidas por todo o resto do universo.
Consciência
A consciência é uma das áreas mais problemáticas da filosofia e da neurociência.
Descartes vê a consciência como um elemento teórico primitivo. Em outras palavras, a consciência não pode ser explicada, provavelmente por ser aquilo que é pressuposta na explicação do que quer que seja.
Behaviorismo
O Behaviorismo foi predominante nos estudos sobre a Filosofia da Mente em grande parte da primeira metade do século XX. Na Psicologia, o Behaviorismo surgiu como reação aos problemas da Introspecção: quando alguém, baseado na introspecção, fala sobre a vida no interior de sua mente, torna-se impossível a verificação da asserção. Entretanto, sem a verificabilidade universal nenhuma ciência é possível, de acordo com os Behavioristas. A saída para a Psicologia: ela deveria renunciar à vida mental e à introspecção e, ao invés disso, descrever o comportamento. Junto a esta abordagem científica, fala-se, também, de Behaviorismo Metodológico. Seu principal defensor foi B. F. Skinner. Paralelamente aos desenvolvimentos deste tipo de Psicologia, desenvolveu-se um Behaviorismo Filosófico, ocasionalmente denominado, também, como Behaviorismo “Lógico” ou “Analítico”. A abordagem do Behaviorismo Filosófico é fisicalista: estados mentais são descrições de comportamento, isto é, disposições. Um dos principais defensores desta posição dentro da Filosofia da Mente foi o filósofo britânico Gilbert Ryle, do qual o clássico The Concept of Mind, publicado em 1949, desenvolveu um Behaviorismo apoiado em Ludwig Wittgenstein e influenciou o debate filosófico posterior durante décadas. Outra figura fundadora do Behaviorismo Filosófico é Carl Hempel, que em sua obra The Logical Analysis of Psychology foi fortemente marcado pelos trabalhos de Rudolf Carnap.
Atualmente, o Behaviorismo é considerado bastante ultrapassado, tanto em seus desenvolvimentos metodológicos como também filosóficos. Foram levantados, entre outros, os seguintes argumentos contra a teoria:
Hilary Putnam projetou o experimento do pensamento de um “super-estoico”, que não apresenta comportamento de dor identificável em todas as sensações de dor concebíveis. O fato de que isso é imaginável comprova, de acordo com Putnam, que dores são mais do que a mera disposição ao comportamento de dor.
O Behaviorismo não pode fornecer nenhum modelo de explicação para o pensamento racional. Primeiro, uma pessoa pensa que hoje seria terça, e, depois, que o treino no clube esportivo ocorreria nas terças-feiras, a partir disso ela vai concluir que o treino de hoje ocorre no clube. Uma grande parte do cotidiano e do comportamento das pessoas é determinada através destes tipos de relações, que não podem ser esclarecidas através do Behaviorismo Filosófico.
Alguns estados mentais relacionam-se, a muito custo, com disposições de comportamento. Assim, é inaceitável afirmar que uma pessoa fala sobre disposição de comportamento quando ela se refere a dores de cabeça agudas.
A relação entre determinadas disposições de comportamento e determinados estados mentais fictícios não é, de modo algum, clara ou inequívoca. Quando uma pessoa “acredita”, que um determinado comportamento poderia aliviar sua dor, ela vai manifestar este comportamento quando tiver dor. Nesse caso, também podem ocorrer formas de comportamento absurdas como o recitar de uma fórmula mágica “curadora”.
Deve-se considerar, também, que o Behaviorismo Metodológico - mencionado acima -, transformado com o Behaviorismo Filosófico, renunciou à descrição de estados mentais, uma vez que estes não se deixam observar (e, por conseguinte, verificar) diretamente. Este argumento serviria, no entanto, para outros objetos de pesquisa das ciências naturais, como, por exemplo, os átomos ou o homem da Idade da Pedra.
Correntes
Algumas correntes na filosofia da mente:
Conectivismo: Jerry Fodor
Dualismo: David Chalmers, Saul Kripke
Eliminativismo: Patricia Churchland, Paul Churchland
Emergentismo: C.D. Broad
Epifenomenalismo: Frank Jackson
Monismo anômalo: Donald Davidson
Externalismo: Tyler Burge, Donald Davidson, Saul Kripke, Hilary Putnam
Externalismo ativo: David Chalmers, Andy Clark
Funcionalismo: David Lewis
Interacionismo: Karl Popper, John Eccles
Materialismo
Monismo
Naturalismo Biológico: John Searle
Reducionismo: Jaegwon Kim
Teleofuncionalismo: Ruth Millikan, David Papineau
Filósofos da mente
Alva Nöe
Alvin Goldman
Andy Clark
Ansgar Beckermann
Anthony Quinton
Aristóteles
Christopher Peacocke
Colin McGinn
D. M. Armstrong
Daniel Dennett
David Chalmers
David Lewis
David Papineau
Donald Davidson
Elizabeth Anscombe
Ernest Sosa
Francis Crick
Frank Jackson
Fred Dretske
Gareth Evans
Georges Rey
Gerald Edelman
Gilbert Harman
Hilary Putnam
Hollibert E. Phillips
Immanuel Kant
J. J. C. Smart
Jaegwon Kim
Jennifer Hornsby
Jerry Fodor
John McDowell
John Searle
John Wisdom
Keith Lehrer
Maurice Blondel
Maurice Merleau-Ponty
Merab Mamardashvili
Ned Block
Noam Chomsky
Norman Malcolm
Owen Flanagan
Patricia Churchland
Paul Churchland
René Descartes
Richard Rorty
Robert Anton Wilson
Robert Stalnaker
Roderick Chisholm
Stuart Hampshire
Sven Bernecker
Sydney Shoemaker
Thomas Metzinger
Thomas Nagel
Tim van Gelder
Tyler Burge
Wilfrid Sellars
William Bechtel
William Lycan
Paradigma
Paradigma (do latim tardio paradigma, do grego παράδειγμα, derivado de παραδείκνυμι «mostrar, apresentar, confrontare») é um conceito das ciências e da epistemologia (a teoria do conhecimento) que define um exemplo típico ou modelo de algo. É a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas.
O conceito originalmente era específico da gramática, em 1900 o Merriam-Webster definia o seu uso apenas nesse contexto, ou da retórica para se referir a uma parábola ou uma fábula. Em lingüística, Ferdinand de Saussure (1857 - 1913), utiliza o termo paradigma para se referir a um tipo específicio de relação estrutural entre elementos da linguagem.
Thomas Kuhn (1922-1996) , físico célebre por suas contribuições à história e filosofia da ciência em especial do processo que leva à evolução do desenvolvimento científico, designou como paradigmáticas as realizações científicas que geram modelos que, por períodos mais ou menos longos e de modo mais ou menos explícito, orientam o desenvolvimento posterior das pesquisas exclusivamente na busca da solução para os problemas por elas suscitados.
Em seu livro a Estrutura das Revoluções Científicas apresenta a concepção de que "um paradigma, é aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em pessoas que partilham um paradigma",e define "o estudo dos paradigmas como o que prepara basicamente o estudante para ser membro da comunidade científica na qual atuará mais tarde".
Hoisel, 1998,autor de um ensaio ficcional, que aborda como a ciência de haveria de se encontrar em 2008, chama atenção para o aspecto relativo da definição de paradigma, observando que enquanto uma constelação de pressupostos e crenças, escalas de valores, técnicas e conceitos compartilhados pelos membros de uma determinada comunidade científica num determinado momento histórico, é simultaneamente um conjunto dos procedimentos consagrados, capazes de condenar e excluir indivíduos de suas comunidades de pares. Nos mostra como este pode ser compreendido como um conjunto de "vícios" de pensamento e bloqueios lógico-metafísicos que obrigam os cientistas de uma determinada época a permanecer confinados ao âmbito do que definiram como seu universo de estudo e seu respectivo espectro de conclusões ardentemente admitidas como plausíveis.
Em seu livro Anais de um simpósio imaginário, Hoisel destaca ainda que uma outra conseqüência da adoção irrestrita de um paradigma é o estabelecimento de formas específicas de questionar a natureza, limitando e condicionando previamente as respostas que esta nos fornecerá, um alerta que já nos foi dado pelo físico Heisenberg quando mostrou que, nos experimentos científicos o que vemos não é a natureza em si, mas a natureza submetida ao nosso modo peculiar de interrogá-la.
O ajuste ou limitação da visão do objeto a um método de pesquisa, pré estabelecido através tradições universitárias, arquitetura de texto, adequação bibliográfica, etc., é o que está em questão. Tanto Foucault quanto Kuhn assinalam a presença de padrões de continuidades e descontinuidades na produção de conhecimento de uma área do saber: as revoluções e rupturas epistemológicas.
A comunidade científica
Segundo Kuhn (1978, p. 60), uma comunidade científica consiste em homens que partilham um paradigma e esta "[...] ao adquirir um paradigma, adquire igualmente um critério para a escolha de problemas que, enquanto o paradigma for aceito, poderemos considerar como dotados de uma solução possível".
Uma investigação atinente à comunidade científica "de uma determinada especialidade, num determinado momento, revela um conjunto de ilustrações recorrentes e quase padronizadas de diferentes teorias nas suas aplicações conceituais, instrumentais e na observação". Tais ilustrações são "os paradigmas da comunidade, revelados nos seus manuais, conferências e exercícios de laboratórios".
Ao longo da história pesquisas e observações são realizadas e muitas vezes como se observa, não se adequam,produzem contradições, ao paradigma vigente e dão origem a um novo. O novo paradigma se forma quando a comunidade científica renuncia simultaneamente à maioria dos livros e artigos que corporificam o antigo, deixando de considerá-los como objeto adequado ao escrutínio científico.
Denomina-se interacionismo simbólico a metodologia com que se estuda as distintas comunidades científicas e suas relações sociais ou sócio-históricas. Autores como Thomas Szasz e Erving Goffman por exemplo pesquisaram como o saber psiquiátrico constituiu-se como as relações interpessoais vivenciadas em instituições. A materialidade e o capital investido nas hierarquias das instituições científicas possuem um poder não menos superior à lógica que orienta as pesquisas científicas e referendam os aspectos ideológicos referidos por Karl Marx nas relações desta (a superestrutura) com a infraestrutura econômica que organiza as sociedades.
Essa metodologia das ciências sociais instalou um modo de ser quase paranóico em relação às comunidades de políticos e intelectuais mas não se pode ignorar a fogueira que queimou Giordano Bruno nem os milhões de dólares que se pode adquirir através dos poderosos meios de comunicação de massa difusores das fantasias, feitas pelo comércio e propaganda, que orientam o consumo de bens industriais envolvendo desde o consumo de supérfluos até os produtos e serviços médicos. Constantes denúncias tem sido feitas quanto a manifestações de interesse do capital distorcendo a lógica da produção de medicamentos e oferta de serviços de saúde.
A pergunta que se faz em nossos dias, especialmente no campo da saúde coletiva onde não se lida apenas com a concepção biológica da saúde é, se é possível romper com o positivismo, reducionismo mecanicismo que formaram a medicina cosmopolita sem limitar-se à crenças cientificistas e abrir mão das conquistas tecnológicas dessa ciência ?
Ciências Humanas
Nas Ciências Humanas, para considerar as formulações propostas por Kuhn em torno do conceito de Paradigma, tal como este autor as desenvolveu em seus trabalhos sobre A Estrutura das Revoluções Científicas, é preciso adaptar estas propostas a campos de conhecimento que, em geral, são multiparadigmáticos. Em campos de saber como a História, dificilmente se pode falar em paradigmas dominantes que se sucedem e que substituem o anterior através de uma ruptura, pois o que ocorre é a convivência de vários paradigmas igualmente legítimos ao mesmo tempo. Podemos dar o exemplo, na História, dos paradigmas Positivista, Historicista e Materialista Histórico, entre outros (BARROS, 2010. p.426-444). Autores como o historiador Jörn Rüsen, neste sentido, tem utilizado o conceito de paradigma também para os estudos de historiografia, mas cuidando de observar as devidas adaptações, já que, em geral, a maior parte dos historiadores reconhece a História como um campo de saber multiparadigmático.
Filosofia
Na Filosofia grega, paradigma era considerado a fluência (fluxo) de um pensamento, pois através de vários pensamentos do mesmo assunto é que se concluía a ideia, seja ela intelectual ou material. Após a realização dessa ideia surgiam outras ideias, até que se chegasse a uma conclusão final ou o seu caminho desde a intuição, à representação sensível até a representação intelectual. Pensar que a ideia inicial, é tanto intelectual como factual, pois não conta com a inspiração e os diversos fluxos de pensamento.
O pensamento por sua vez é um componente da alma. Para Aristóteles as faculdades da alma são: a faculdade nutritiva, a faculdade sensitiva e a faculdade intelectiva.
Alma intelectiva (intelecto). Dessa faculdade intelectiva, somente o homem é dotado, pois somente ele tem a capacidade de conhecer. Aristóteles, quanto a isso, escreve na sua obra Metafísica: "Todos os homens, por natureza, desejam conhecer". Para Aristóteles "há na sensação algo de conhecimento de tal modo que se pode dizer que a apreensão sensível tem algo de intelectual".
Na tradição aristotélico-tomista, distingue-se o "Intelecto ativo" a faculdade cognitiva pela qual as impressões recebidas pelos sentidos se tornam inteligíveis, capazes de ser apropriadas ao intelecto passivo do "intelecto passivo" onde são plenamente conhecidas. Resumindo, paradigma são referências a serem seguidas, em Platão, é clara a ideia de modelo.
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