domingo, 1 de novembro de 2015

Biografia Rasputin


Ele é um destes personagens históricos que é citado tanto por pesquisadores do ocultismo como por entusiastas da psicologia aplicada. Rasputin, o Monge Louco, foi considerado um devasso para uns, uma benção para outros e um mistério para todos. Toda sua vida esta envolta em uma nevoa de segredos que nos revelam uma figura sombria que soube como ninguém usar da manipulação psicológica e do ocultismo para atingir seus próprios objetivos.

Rasputin foi um diabo consagrado e o mais pecador de todos os santos. Sem dúvida, o mais indulgente de todos os ascetas. Tinha um especial talento para unir o sagrado e o profano sob seu manto negro causando ao mesmo tempo a admiração e o respeito de seguidores e medo e terror em seus adversários. Nascido na aldeia de Rasputje, Sibéria, em 1869, desde muito cedo sempre demonstrou um grandioso fascínio pelo ocultismo e por tudo o que fosse secreto e hermético. Enquanto crescia especializou-se em controle psicológico, técnicas de cura, teologia, leitura corporal, predestinação, ilusionismo, magnetismo, artimanhas teatrais e especialmente hipnose.

Quando atingiu a maturidade, Rasputin entrou em contato com a Seita dos Flagelantes, um controverso grupo que guardando as devidas particularidades tinha uma visão de mundo, objetivos e práticas muito similares ao dos satanistas de hoje. Esta era uma das muitas seitas eróticas que viviam sob o olhar apreensivo da Igreja Ortodoxa pré-revolução de 1917.

A premissa básica destas seitas era que não há sentido para a salvação se não fossemos pecadores. Seus rituais envolviam a celebração de deuses pagãos seguidos de dança e festividades, mas especialmente  conhecidos por sua sensualidade e entrega aos prazeres da carne. A Seita dos Flagelantes ensinava que dentro de cada ser humano brilha uma centelha divina, e que o simples reconhecimento desta essência dentro de cada um era o suficiente para a extinção de todas as amarras impostas ao ser humano. No ritual principal, a coabitação com alguém eleito, (alguém carregado de espírito santo e consciente disso) terminaria por unir a humanidade com a divindade e transformaria todo o pecado antigo em nova virtude.

Além disso, a seita dos Flagelantes argumentava que não haveria qualquer sentido no plano de salvação se os humanos não fossem pecadores desde o princípio. Para eles, quanto mais o homem pecasse, mais Deus iria perdoar e mais Deus seria exaltado como o ser superior e supremo. A princípio estas justificações para as práticas destas seitas parecerá bastante hipócrita para a maioria de nós hoje em dia, mas ao entendermos a mentalidade russa do período, a repressão Czarina e o poderio do clero naqueles tempos, seus argumentos se revelaram na verdade bastante sensatos.

É nessa atmosfera quase controversa que encontramos Grigorig Efimovich Rasputin, que já casado e com filhos abandonou tudo para tornar-se um peregrino errante. Foi neste período que de cidade em cidade ganhou a fama de homem santo, poderoso mago e perigoso feiticeiro.  Quando chegou em São Petersburgo, no ano de 1903, sua fama já estava tão bem construída que rapidamente despertou o interesse da supersticiosa dinastia Romanov.

Utilizando seus conhecimentos em uma mistura de “cura pela fé”, teatro e hipnose, Rasputin podia amenizar os problemas de Alexei, filho primogênito do Czar que era hemofílico. Automaticamente ganhou o título de 'Enviado de Deus' e a confiança e admiração de Alexandra Feodorovna, mãe do garoto, fixando assim com firmeza seus pés sobre o tapete vermelho da aristocracia russa e abandonando de vez seus dias de vadiagem, miséria e peregrinação.

O Monge do pecado soube aproveitar sua situação com brilhantismo, não havia decisão importante de Nicolau II que não passasse pelo aconselhamento do “Amigo da Família”. Sua fama espalhou-se da capital para todo o império. E figuras de autoridade de todo o reino batiam a porta de Rasputin em busca de algum favor da realeza. De certa forma, o maior império do século XIX passou a ser comandado por um bruxo.

À parte de sua fama como poderoso mago, Rasputin manteve a princípio uma imagem de santidade e retidão. Mas mesmo mais tarde quando os relatórios da policia czarina denunciaram diversas bebedeiras e libertinagem do monge, nada parecia poder abalar seu prestígio real. Mesmo quando as cartas de amor dele com a própria Alexandra foram tornadas públicas, nada eliminava sua poderosa influência.

Em 1914 estoura a Primeira Guerra Mundial e a Rússia posiciona-se ao lado da França e da Inglaterra. O Czar Nicolau II é obrigado a ocupar-se com assuntos militares. O palácio e o governo interno passaram para as mãos de Alexandra, e conseqüentemente para Rasputin. Descontentes com a forte influência de Rasputin, a nobreza russa passou então a conspirar pela morte do 'Monge Louco'.

A idéia inicial era envenená-lo e Rasputin foi convidado para um jantar com Gran Duque Pavlovitch, o sobrinho do czar Félix Iussupov e Vladimir Purichkevitch, deputado. No entanto, provavelmente graças a uma medida preventiva do monge, o veneno não fazia qualquer efeito. E Rasputin conscientemente se mostrava cada vez mais forte e disposto com o passar do jantar. Estupefatos com a situação os nobres o balearam e ainda assim este levantou-se do chão após o tiro. Por fim Rasputin foi amarrado e jogado no rio Neva, onde finalmente morreu afogado.

Sua resistência à morte deu ainda mais força para a imagem sobrenatural que construiu durante toda sua vida. Rasputin não foi nem santo, nem demônio, foi sim um gênio que soube criar uma aura de ocultismo e mistério para usá-la em seu próprio benefício. Sua figura tornou-se lendária, cruzou as fronteiras da Rússia e do tempo. Seja como símbolo do poder sobrenatural seja como ícone da esperteza humana, sua enigmática figura sobrevive até os dias de hoje. 

 “Se para a salvação do espírito é necessário o arrependimento, e para o arrependimento acontecer é preciso o pecado. Então o espírito que quer ser salvo, deve começar pecar o quanto antes.”- Rasputin

Biografia Grigori Rasputín Español


Grigori Yefímovich Rasputín (en ruso Григо́рий Ефи́мович Распу́тин; 9 de enero.21 de enero de 1869.17 de diciembre.30 de diciembre de 1916.) fue un místico ruso con una gran influencia en los últimos días de la Dinastía Romanov. Rasputín es la transcripción al español procedente de la francesa, aunque más acorde con la pronunciación en ruso es la forma Rasputin.También fue conocido como «el Monje Loco».

En su lugar de origen pretendía darse una apariencia de Jesucristo y tenía fama de sanador mediante el rezo, razón por la cual, y gracias a una amiga de la zarina llamada Anna Výrubova, en 1905 fue llamado al palacio de los zares para cortar una hemorragia de su hijo y heredero Alekséi Nikoláyevich Románov, que padecía de hemofilia. El zarevich efectivamente mejoró —algunos investigadores sostienen que fue mediante hipnosis— y la familia Romanov, especialmente la zarina Alejandra, cayó bajo la influencia de este controvertido personaje.

Muchos datos sobre los primeros años de la vida de Rasputín son enormemente inseguros. Incluso era más joven de lo que creían sus contemporáneos puesto que, aunque se ha constatado que nació en 1869, antes se pensaba que lo había hecho a principios de esa década. Rasputín nació y se crió en un pequeño pueblo de Siberia Occidental llamado Pokróvskoye, que pertenecía entonces a la región de Tobolsk, actual Óblast de Tiumén, y está a unos 300 km al este de los Urales, en la orilla izquierda (norte) del río Turá. Es posible que, como era habitual entre los campesinos rusos, su nombre derivara de un seudónimo y proviniera de la palabra rasputnyi ('disoluto').El registro de la parroquia local contiene la siguiente entrada el 9 de enero.21 de enero de 1869.: «En el pueblo de Pokróvskoye, en la familia del campesino Yefim Yakovlevich Rasputín y su esposa, ambos ortodoxos,3 nació un hijo, Grigori».Al día siguiente fue bautizado nombrado en honor de San Gregorio de Nisa, cuya fiesta se celebra el 10 de enero.

Grigori fue el quinto de nueve hijos. Sólo sobrevivieron dos: él y su hermana Feodosia. Nunca asistió a la escuela; según el censo de 1897 casi todo el pueblo era analfabeto.8 En Pokrovskoye, el joven Rasputín era considerado un extraño, pero dotado de dones misteriosos. "Sus extremidades se sacudían, movía los pies y siempre mantenía las manos ocupadas. Pese a algunos de sus tics físicos, llamaba la atención".Lo poco que se sabe sobre su infancia fue transmitida por su hija María.Según ella, a los catorce años la idea de que «el reino de Dios está en nosotros» le hizo «correr a esconderse en el bosque, temeroso de que la gente notara que le había ocurrido algo inimaginable». Cuando se hubo recuperado, volvió a casa con «la sensación de una luminosa tristeza».Más o menos a esa edad, harto de soportar que otros niños lo llamasen «enclenque», un día se revolvió y les agredió. Aunque se arrepintió de aquello, pues no era violento, se hizo más sociable desde entonces y fue capaz de ir al mercado de Tiumén (80 km al oeste) a vender el centeno de su padre. Sin embargo, en conjunto, Rasputín siguió siendo un muchacho demasiado disperso como para convertirse en un hombre de provecho. Empezó a beber y lo detuvieron junto con otros por el robo de unos caballos. Finalmente, la asamblea rural lo absolvió, aunque los demás fueron desterrados a Siberia Oriental.

El 2 de febrero de 1887 Rasputín se casó con Praskovia Fiódorovna Dubrovina, tres años mayor que él, y la pareja tuvo tres hijos: Dmitri, Varvara y María. Dos hijos anteriores a ellos murieron muy niños.En 1892 Rasputín dejó abruptamente su aldea, esposa, hijos y padres.Pasó varios meses en un monasterio de Verjoturye (Óblast de Sverdlovsk). El autor Alexander Spiridovich sugirió que lo hizo por la muerte de un niño, pero el monasterio fue ampliado en aquellos años para recibir más peregrinos.Ingresó poco después en una secta cristiana condenada por la Iglesia Ortodoxa Rusa conocida como jlystý ('flagelantes'), quienes creían que para llegar a la fe verdadera hacía falta el dolor. En las reuniones de esta secta, las fiestas y orgías eran constantes y Grigori se convirtió en un acérrimo integrante. El ingreso en esta congregación marcó al profeta siberiano de por vida —esto explicaría la notoria vida sexual que tuvo en años posteriores y que acabó ennegreciendo su reputación de hombre santo—. Posteriormente llevó una vida de ermitaño hasta que conoció al Hermano Macario, un iluminado que tuvo una fuerte influencia sobre Rasputín, pues llevó a Grigori a renunciar a beber y comer carne. Cuando regresó a casa se había convertido en un ferviente converso.

Influencia en la monarquía rusa

Rasputín no solo se ganó el favor de la familia real, sino que también buena parte de la aristocracia se rindió a él. Esto se debió sobre todo a su carisma personal. En la medida en que el carisma pueda explicarse, el suyo era producto de los siguientes factores: una mirada muy fija y penetrante (era de pelo castaño pero de ojos azules muy claros); un verbo fácil y muy ambiguo (alguien dijo que sus frases nunca constaban de «sujeto, verbo y predicado», sino que siempre faltaba algún elemento) que parecía el de un oráculo; un gran atractivo para con las mujeres basado, además de en su físico y en su intuición, en su conocimiento de las Escrituras y en cierta tradición religiosa rusa que seguía prácticas orgiásticas como camino a Dios. Finalmente, la época de Rasputín era de romanticismo filoeslavo, y él, ruso de la profunda Siberia, recriminaba a los nobles, muy emparentados con la aristocracia europea (sobre todo con la alemana): «No tenéis una sola gota de sangre rusa»
Sin embargo, fue muy atacado por aquellos cortesanos y nobles que se sintieron amenazados en sus intereses y propagaron rumores que sirvieron de alimento para los revolucionarios enemigos del régimen zarista. El zar sólo lo toleraba en la medida que la zarina lo aceptara, aunque no había decisión del zar que no pasara por la supervisión de Rasputín. Durante la Primera Guerra Mundial fue acusado de ser un espía alemán y de influir políticamente en la zarina, que era de ascendencia alemana, en sus nombramientos ministeriales cuando el zar estuvo ausente por la guerra. Este hecho fue desastroso para la permanencia del régimen zarista.

Considerado amigo íntimo del zarévich Alexéi Nikoláievich y su «médico» personal, ya que este le proporcionaba una especie de «hipnosis curativa» y le ofrecía la seguridad que su sobreprotectora madre no podía ofrecerle, el futuro de la dinastía Románov estaba en sus manos. Si él no salvaba de la muerte al hemofílico zarévich la especulación sobre el heredero al trono quedaba abierta. Gracias a esas aparentemente milagrosas curaciones la zarina Alejandra confió ciegamente en el curandero, ya que las pruebas de sanación que le producía a su hijo eran inexplicables. Confió también en los vaticinios del monje sobre los destinos de la santa Rusia, a la cual veía Rasputín en sus visiones «envuelta en una nube negra e inmersa en un profundo y doloroso mar de lágrimas».

Asesinato de Rasputín

En el gobierno y en la corte se consideraba que la influencia de Rasputín sobre el zar y la zarina era nefasta en un momento en que la situación de la monarquía ya era muy crítica. El primer ministro Alexander Trépov le ofreció doscientos mil rublos para que regresase a Siberia y había fracasado, a principios de 1916, una tentativa de asesinato del exministro del Interior, Alexéi Jvostov. Finalmente la conjura que tuvo éxito fue la del príncipe Félix Yusúpov, en la que también estaban implicados un líder derechista de la Duma, Vladímir Purishkévich, y dos grandes duques, Dmitri Pávlovich y Nicolás Mijáilovich.
Yusúpov, Purishkévich y el gran duque Dmitri planearon atraer a Rasputín al palacio de Yusúpov con la excusa de que se reuniría con la esposa de este, la gran duquesa Irina Alexándrovna. Así, a pesar de haber recibido una advertencia previa del peligro el mismo de diciembre, Rasputín se presentó en el palacio poco después de medianoche. Allí Yusúpov lo hizo esperar a la gran duquesa, mientras esta supuestamente atendía a otros invitados, en una estancia del sótano donde le sirvió vino y unos pasteles envenenados con cianuro. Exasperado porque el veneno parecía no hacer efecto, Yusúpov le disparó un tiro con una pistola Browning y lo dejó por muerto mientras se preparaba para salir a deshacerse del cadáver. No obstante, Rasputín había sobrevivido y Purishkévich, después de fallar en dos ocasiones, lo derribó con otros dos disparos y lo remató con un golpe en la sien. Después ataron el cuerpo con cadenas de hierro y lo arrojaron al río Nevá, donde fue encontrado el 18 de diciembre.

Rasputín fue enterrado en enero de 1917 junto al palacio de Tsárskoye Seló. Después de la Revolución de Febrero, su cuerpo fue desenterrado y quemado en el bosque de Pargolovo, donde las cenizas fueron esparcidas.

Investigaciones recientes señalan que en el asesinato de Rasputín estuvo involucrado el servicio secreto británico, en donde un agente que residía por entonces en Petrogrado, llamado Oswald Rayner, bajo el mandato de otro agente llamado John Scale, participó directamente en el asesinato.

Personalidad

Rasputín llevaba en su juventud la vida típica de un campesino siberiano, hasta que sufrió su «conversión». Era un hombre muy alto, de hábil y elocuente poder oratorio, personalidad abrumadora, de aspecto un tanto tosco, grosero a veces, violento, tenía una mirada muy penetrante y era poseedor de un carisma profundo. Amaba y odiaba efusivamente. Era un actor soberbio y convincente, se sabía poseedor de estas habilidades y las usó inteligentemente en su provecho.

En su época había rumores de que era una persona licenciosa y de que se le había visto numerosas veces borracho y en compañía de prostitutas. Sus relaciones con sus discípulos, sus visitas de alcoba, en su mayoría mujeres de la alta sociedad rusa, también eran polémicas. Una de sus máximas era: «Se deben cometer los pecados más atroces, porque Dios sentirá un mayor agrado al perdonar a los grandes pecadores». Sin embargo, los historiadores no han encontrado pruebas concluyentes que afirmen esta vida licenciosa. Independientemente de su veracidad, esta reputación ha sido trasladada a varias biografías, películas e incluso canciones.



Biografia Nostradamus


Michel de Notre-Dame nasceu em 14 de Dezembro de 1503 em St. Remy, seu  pai era tabelião e seus dois avôs médicos.Suas profecias ficaram tão conhecidas que chegam a ofuscar o restante de sua obra. Ele foi médico,  alquimista e astrólogo. Foi seu avô, que também era cabalista, que ficou  responsável por sua educação, ensinando-lhe desde cedo astrologia. Diplomou-se em Avignon como  mestre em Artes, estudando literatura, história, filosofia, gramática e retórica. Sua família era judia e  Nostradamus teve que se converter ao catolicismo para fugir da inquisição.

Cursou medicina em Montpellier, onde ingressou com dezoito anos, em 1523. Tornou-se amigo de  François Rabelais. Recebeu o título de doutor em 1533 e latinizou seu nome para Miguel de  Nostradamus. Passou algum tempo viajando pela Europa, onde combateu a peste com métodos  contrários aos empregados em seu tempo. Foi convidado por um alquimista, Julius César Scalinger  para conhecer suas pesquisas em Tolouse e permaneceu por algum tempo em sua casa. Casou-se com  Marie Auberligne, que era uma grande estudiosa e auxiliava Scalinger em seus experimentos. Foi aí  que aprofundou seus conhecimentos em Alquimia utilizando a biblioteca escondida, por serem obras  proibidas pela Igreja, na casa de Scalinger.

Mudou-se para Ange, próximo a Toulose, atuando como médico. A noite, constantemente ia para a  biblioteca de seu amigo estudar as obras proibidas. Teve dois filhos e um tr ágico desfecho, sua mulher  e filhos contraíram a peste e faleceram. Nostradamus ficou desolado e recluso na Bretanha, na floresta  de Brocelândia, conhecida como a residência do Mago Merlin. Após isso passou um período de  intensas viagens.

Em 1546 combateu novamente a peste, desta vez em Provence onde residia o seu irmão que era  prefeito da cidade, obtendo ótimos resultados, utilizou técnicas e conhecimentos que anteciparam em  300 anos as descobertas de Pasteur. Associando a transmissão da peste a microrganismos, desinfetou  ruas e casas, queimou os mortos e suas roupas, além de desenvolver medicamentos de animais e  vegetais. Casou-se com Anne Posard uma viúva de 27 anos e tiveram seis filhos. Trabalhava durante o  dia como médico e durante as noites escrevia as suas profecias. Ensinou sua mulher e cunhada a  fazerem perfumes que ficaram famosos.

Publicou a primeira edição das Centurias em 1555 e a previsão que o tornou famoso, o anúncio da  morte do rei da França Henrique II em um duelo a cavalo, que se concretizou três anos depois.  Conquistou a admiração da rainha Catarina de Médicis esposa de Enrique II, obtendo assim sua  proteção, conseguindo escapar da inquisição.

Nostradamus viveu uma vida longa, e em idade avançada sofria de Epilepsia psíquica, de gota e de insuficiência cardíaca. Morreu em 2 de julho de 1566 em Salon-de-Provence, vítima de um edema cárdio-pulmonar. Suas profecias no entanto o tornaram imortal sendo ciclicamente reinterpretada em cada um dos séculos seguintes.

Carreira e vida pessoal

As profecias de Nostradamus encontram-se ligadas à história do catolicismo, e, em prefácios, ele aponta esta preocupação claramente. Foi considerado como homem erudito, além de seu tempo e aliava-se ao fato de conhecer o latim e o grego , que lhe possibilitavam obter conhecimentos de fontes importantes. Sua grande erudição, conhecimentos de astrologia e astronomia, aliados à intuição, permitiam-lhe um raciocínio bastante acurado a respeito do futuro. De qualquer forma, gerou um impacto em milhões de pessoas, que vêm se pondo em contato com seus escritos nesses quase quinhentos anos.

Teve contatos com três reis da França Rei Henrique II , Rei Francisco II e Rei Carlos IX, graças à rainha Catarina de Médicis, esposa do primeiro e mãe dos seguintes.

Há indícios de que tenha estudado Medicina, mas provas apontam na direção que não tenha se formado, por ter sido expulso da escola de Montpellier, mas de qualquer maneira dedicou muito do seu tempo ao estudo da Astrologia, Alquimia, Literatura e talvez Teologia. Há rumores que, muito jovem, depois de aprender latim, grego e hebraico, viajou por diversas cidades da França, permanecendo durante anos em Bordeaux, Agen e Avinhão , onde dizem que combateu epidemias de peste em condições pouco conhecidas. No entanto, sua ligação com a endemia pode ser inferida por um livro sobre a doença que escreveu mais tarde, mas essa mesma peste, dizem, condenou-o a ficar sem família. Na sua trajetória consta uma viagem para Itália.

Em seus versos, podem-se ver citações de autores como Plutarco, Platão e Jamblico, dentre os filósofos gregos. Muitas destas informações foram coletadas pelo grupo "Nostradamus Research Group" abreviadamente NRG que, tendo a maioria de seus membros na Europa, pode pesquisar "in loco". Esse grupo pode aclarar muitas lendas e folclores que cercam a personalidade de Nostradamus. Além de serem várias pessoas, acaba por existir uma certa diretriz para citar apenas o que for verdadeiro, deixando bem claro onde são suposições e ditos sem maiores provas.

Casou numa pequena cidade, com uma viúva de nome Anna Gemella, de quem teve seis filhos. Passou a residir permanentemente em Salon de Provence. Foi nessa altura que começou a escrever suas "Centúrias" e quando já tinha boa fama por publicar anualmente almanaques, o que fez por mais de dez anos. Estes, por sua vez , tinham muito de astrologia e as previsões para os próximos tempos escritas, em geral, de forma corrente. Havia sempre alguns versos que, muito mais tarde, selecionaram dos almanaques e imprimiram como livro avulso. Não foi Nostradamus que fez isso, mas certamente pessoas interessadas em fazer dinheiro. Escreveu também um livro de receitas, principalmente de cosméticos. São atribuídas a ele algumas traduções. Também dentro das pesquisas do grupo NRG encontram-se a grande influência do livro de profecias Mirabilis Liber que tinha grande curso na Europa medieval e de seu amigo François Rabelais que se tornou um famoso escritor.

Num curto espaço de tempo, suas profecias tornaram-se conhecidas, com supostos acertos que encontravam relação com certos acontecimentos. Na verdade, encaixavam-se nos escritos, talvez por estes serem por demais sinóticos e obscuros, além do fato de se poder manobrar com um francês escrito em 1555.

O Rei Henrique II convidou-o a fazer uma viagem até Paris em 1556, cidade que ficava distante um mês em viagem por carruagem da Provença (Salon), onde ele residia. Ele pôde conhecer seus filhos: Francisco II e Carlos IX, que se tornaram reis, mas viveram pouco e governaram sob a regência de sua mãe Catarina, com a morte do rei, três anos depois (considerada por alguns como prevista na Centúria I-35, mas o próprio Nostradamus não confirmou isso quando do falecimento do rei). De qualquer forma, essa quadra trouxe muita fama ao vidente. Estes acontecimentos que são sempre encontrados depois do fato ocorrido são denominados encaixes pelo NRG.

Posteriormente, sua fama aumentou de maneira significativa, indo além das fronteiras de seu país. Dizem que, de todos os cantos da Europa chegavam celebridades que o procuravam para conhecer o futuro, ou simplesmente, para conhecê-lo pessoalmente. A saúde dele começa a ser abalada, não acompanhando sua fama. Seus livros são editados na Itália e na Alemanha. Por conta da sua fama, muitos livros apareceram com quadras adicionais as suas centúrias, e que não podem ser com certeza atribuídos a Nostradamus. Nessa linha de adições são famosas as edições de "Seve" de 1605 e de "Troyes" de 1611. Há pouco tempo atrás, foram encontradas declarações de um pesquisador já falecido, Daniel Ruzo, de que tais edições são falsas e foram produzidas em 1649. Os argumentos dele são muito eloquentes. As edições posteriores a esta são seguramente falsificações e na Biblioteca de Paris há mais de duzentas obras que querem ter o mérito de terem sido produzidas por Nostradamus, mas são apenas falsificações.

Sofrendo de gota e artrite, piorou em meados de 1566, vindo a falecer no dia 2 de Julho de 1566.Seus restos mortais sepultados em outro local inicialmente, foram trasladados para uma outra igreja em Salon (a Igreja de São Lourenço), onde permanecem até hoje.

Profecias

Suas profecias compõem-se de quadras em versos métricos decassílabos, reunidas em grupos de cem, daí o nome de centúrias.Foram publicadas em várias ocasiões; uma pequena parte em 1555, outra em 1557, sendo que das três últimas centúrias conhecemos apenas edições póstumas. Devido à fama que Nostradamus veio obtendo ao longo do tempo, muitos charlatões tentaram falsificar quadras e versos para fazer dinheiro. Na biblioteca de Paris, existem alguns livros escritos entre 1600 e 1900 que usam descaradamente seu nome. O grupo NRG só reconhece como originais estas citadas. Infelizmente, o dinheiro foi o rumo que procuraram muitas obras que falam do sábio e de sua obra, sem se importarem realmente em descobrir quem era Nostradamus e o que desejava de fato.

Durante cerca de dez anos, ele publicou um almanaque anual, com fatos astrológicos, informações variadas e milhares de presságios. Alguns presságios escritos em versos - mais precisamente cento e quarenta e um - foram estudados em separado por serem muito similares às quadras das Profecias, mas eles são em muito pequeno número em relação ao todo. Exegetas que estudaram esta parte de seu trabalho afirmam que se tratavam de acontecimentos na sua época ou próximos, e, portanto, de pouco valor para a época presente.

Segundo os entusiastas, Nostradamus teria previsto, entre outras coisas, a queda da União Soviética na quadra em que diz: "Um dia serão amigos os dois grandes chefes…". No entanto, os céticos apontam que essas "previsões" só são interpretadas corretamente depois dos fatos, nunca antes.

Astrologicamente, pode-se ver que algumas quadras previam conjunções de planetas em datas futuras e respondem bem aos fatos que aconteceram naquelas datas.

Pesquisadores de universidades muito conhecidas como Ottawa, Cambridge e Sorbonne desenvolveram uma teoria em que as quadras de Nostradamus se baseavam num fato histórico anterior à sua obra e inspiravam as quadras "futuras". O grupo NRG, pesquisando com seriedade, já detectou mais de cem destes fatos que passaram a ser chamado de ponto de partida, e a previsão baseada em livros em geral de história na sua época de bibliomancia. Algumas citações de Plutarco, um historiador grego, são literais, outras, do historiador romano Suetônio, outras do Mirabilis Liber, etc.

Devemos lembrar que entre a morte de Nostradamus em 1566 e 1650 apareceram muitos livros, principalmente porque rendiam muito dinheiro, arvorando-se produzidos por Nostradamus, de modo que há entre eles duas versões para o prefácio apresentado na primeira edição , denominado "Carta a César" e espantosas sete versões para o prefácio final denominado "Carta ao Rei Henrique II". Há versões além dessas que falamos sabidamente falsas, outras evidências em que as edições apresentadas como verdadeiras, podem ser antedatadas. Há também importantes livros da época que se contrapunham a Nostradamus os quais permitem inferir que havia outras edições que não sobre-existiram e afirmam coisas de tal forma que um grupo de exegetas franceses que por ser sua língua natal, foram os que leram mais dessas edições e congêneres como as "Profecias de Pavillon" e outros para sustentarem a tese de que Nostradamus não era uma pessoa real, mas apenas um personagem.

Alguns estudiosos, como Jean-Claude Pecker do Collège de France em Paris, propõem que Nostradamus não escreveu sobre o futuro, mas sobre o presente, usando de códigos por causa dos tempos conturbados em que ele vivia.

A profecia que mais repercutiu em sua carreira [carece de fontes] foi escrita na primavera de 1523, o jovem Nostradamus aos 20 anos escreveu: "Próximo ao fim, clarões iluminarão o céu do czar, o mais alto renunciará. O ditador padece enquanto o Rei dos Santos derruba sua última lágrima" {Nostradamus - IV,25,11} (versão original: "Vers la fin, le ciel clignote éclairer le tsar, le plus haut démissionner. Le dictateur souffre tandis que le roi de Saints frappe sa dernière larme") sendo claramente visível a descrição do que precederia o apocalipse.

Livros

Macoto, Abner. As Centúrias de Nostradamus Comentadas ISBN-85-901851-2-5
Lemesurier, Peter. Nostradamus: the Ilustrate Prophecies (O'Books) 2003
R. Baschera, E. Cheynet, Il Grande Libro Delle Profezie (MEB) 1995
Boscolo Renuccio, Nostradamus, l'enigma Risolto (Mondadori), 1988
Hewitt V.J., Lorie Peter, Nostradamus, The End of the Millennium, Prophecies: 1992 to 2001 (Bloomsbury), 1991
Ionescu Vlaicu, Nostradamus Aveva Ragione, (Corbaccio)
Lemesurier, Peter. The Nostradamus Enciclopedy ISBN 0-312-19994-5
Leoni Edgar, Nostradamus and his Prophecies, (1961, r.2000) ISBN 0-486-41468-X
Patrian Carlo, Le Profezie, (Mediterranee), 1978
Ramotti O. Cesare, Le Chiavi di Nostradamus, (Mediterranee) 1987
Ramotti O. Cesare, Nostradamus: O código que abre os secredos do principal profeta , ISBN 0-89281-915-4
Randi, James, The Nostradamus Mask.
Daniel Ruzo, O Testamento Autêntico de Nostradamus ISBN 970-05-0770-X
Manuel Sánchez, Caesarem de Nostradamus 2005 ISBN 978-84-935672-1-7
David Ovason, Nostradamus: Prophecies for America, 2001.
David Ovason, The Secrets of Nostradamus: A Radical New Interpretation of the Master's Prophecies. 2002.
Gustavo Bahr, "O Mundo em Duas Palavras: Armação dos Búzios, 2010.
Pipinisher Waddington, "We can't cure awesomeness", Kings Landing,2010.

Biografia Joseph Banks Rhine

Apesar da palavra Parapsicologia ter sido proposta pela primeira vez em 1889 por Max Dessoir, coube a J.B. Rhine a consagração da mesma como o estudo científico das capacidades extrasensoriais. Graças ao extraordinário trabalho de Rhine a Parapsicologia hoje é considerada mais um campo científico e possui diversos laboratórios e departamentos de estudos e pesquisas dentro das mais respeitadas universidades do mundo. 

Coube a Rhine a façanha de colocar o fenômeno paranormal, as ciências do espírito dentro das Universidades e no âmbito da ciência oficial.


Joseph Banks Rhine nasceu em Waterloo, Pensilvania, em 1895. Conforme seus próprios relatos não era incomum entre os habitantes de sua cidade a crença em presságios, advertências ou mensagens procedentes de meios invisíveis. Assim, desde menino Rhine conhecia as histórias paranormais. Porém seu pai – inteiramente cético – ensinou-o a desprezar àquelas crença e histórias. Apesar disso o interesse de Rhine pelas pesquisas psíquicas permaneceu forte durante toda a sua vida. Conforme suas próprias palavras: "Meu interesse pelas pesquisas psíquicas originaram-se do desejo comum – penso- a milhares de pessoas, de descobrir um a satisfatória filosofia da vida, uma filosofia que pudesse ser considerada cientificamente sólida e, mais, que pudesse apresentar solução a urgentes questões relativas à natureza do homem e a seu lugar no mundo" (Rhine, J.B. "Novas Fronteiras da Mente". IBRASA. S. Paulo, 1965 – pág. 34).


Afirmando não serem satisfatórias a respostas dadas pelas religiões nem pelo materialismo, Rhine empreendeu-se na busca de qualquer fato desafiador que pudesse facilitar a compreensão da pessoa humana e de suas relações com o universo. Seu total engajamento as pesquisas psíquicas foi em muito incentivado pelo contato com os trabalhos sobre telepatia de Sir Oliver Lodge.


É interessante também transcrever as impressões de Rhine sobre uma conferência de Sir Arthur Conan Doyle sobre o Espiritismo: "Fui com o espírito bastante prevenido, quase disposto a escarnecer, e saí com a mesma disposição. Mas, a despeito de minhas dúvidas, trouxe a impressão, que ainda guardo, do que a crença de Sir Arthur lhe fizera. Fizera-o supremamente feliz. Banira-lhe as dúvidas religiosas e fizera-o um cruzado, pronto a fazer-se de tolo, se necessário, a favor do que acreditava ser um grande princípio". (Rhine, J.B. "Novas Fronteiras da Mente". IBRASA. S. Paulo, 1965 – pág. 36).


Após completar seu doutorado em Biologia pela Universidade de Chicago e já casado com a Dra. Louisa Ella Rhine, Rhine foi convidado pelo prof. William McDougall (psicólogo altamente interessado nos fenômenos paranormais) para integrar a equipe do Departamento de Psicologia da Universidade de Duke (Durham, Carolina do Norte). Rhine iniciou suas investigações tentando estabelecer evidências da sobrevivência depois da morte utilizando as faculdades da médium Eileen Garett.


Encontrando muitas dificuldades em estabelecer cientificamente e irrefutavelmente a veracidade das comunicações mediúnicas, Rhine pouco a pouco derivou seus esforços para a comprovação da existência das capacidades extrasensoriais dos seres humanos. Sua tese era que, uma vez aceita a existência de tais capacidades, seria mais fácil adentrar em outros campos mais espinhosos como a sobrevivência da alma, comunicação com os mortos etc. Assim entre 1928 e 1934 Rhine, juntamente com sua esposa Louise Rhine, o Dr. J. Gaither Pratt, o Dr. Helge Lundholm e o Dr. Karl E. Zener, realizou centena de milhares de experimentos logrando a comprovação estatística da existência de capacidades extrasensoriais no ser humano.


Em 1934, depois de cinquenta anos de pesquisa Rhine publica sua monografia Extrasensory Perception que provocou uma intensa reação no público, tanto no sentido de incentivar novas pesquisas e outros grupos de pesquisas quanto pressões para que a universidade encerrasse seu patrocínio as pesquisas de Rhine. Assim nasceu o Duke Parapsychology Laboratory independente da Universidade de Duke porém com todo o acervo e histórico de pesquisas parapsicológicas.


Apenas como uma amostra do grande trabalho de Rhine vale destacar que entre os anos de 1930 e 1940 foram realizados 2.966.348 ensaios de telepatia, 129.775 ensaios de clarividência. A coroação dos esforços de Rhine veio por etapas: em 1937 o Congresso Anual do American Institute for Mathematical Statistics conclui que as técnicas e métodos estatísticos utilizados por Rhine são totalmente corretos. Em 1938 o Congresso Anual da American Psychological Association declara como legitimamente científica e pertencente ao campo da psicologia a investigação da ESP.


Em 1965 Rhine deixa a Duke University na qualidade de professor jubilado e se integra totalmente a Foundation for Research on the Nature of Man (FRNM), instituição que havia estabelecido em 30 de junho de 1962. É criado então, dentro da FRNM o Intitute of Parapsychology que substituiu o Duke Parapsychology Laboratory e recebeu todos seus equipamentos e arquivos. Porém, o reconhecimento definitivo da Parapsicologia e de todo o grande trabalho de Rhine só chegou em 30 de dezembro de 1969 quando a American Association for the Advancement of Science aceita a filiação da Parapsychological Association em seus quadros reconhecendo formalmente a parapsicologia como matéria cientifica e a função PSI como um dos elementos constituintes da natureza humana.


Rhine veio a falecer em 20 de fevereiro de 1980, aos 84 anos, após uma vida inteira dedicada às pesquisas parapsicológicas. Com certeza, o Dr. Joseph Banks Rhine tem lugar de destaque entre as personalidades que alavancaram as ciências do espírito neste século.


Texto De  Marcelo Coimbra Régis

Biografia Jacques DeMolay


Historiadores modernos acreditam que Jacques DeMolay nasceu em Vitrey, na França, no ano de 1244. Pouco se sabe de sua família ou sua primeira infância, porém, na idade de 21 anos, ele tornou-se membro da Ordem dos Cavaleiros Templários

A Ordem participou destemidamente de numerosas Cruzadas, e o seu nome era uma palavra de ordem de heroísmo, quando, em 1298, DeMolay foi eleito Grão Mestre. Era um cargo que o classificava como e muitas vezes acima de grandes lordes e príncipes. DeMolay assumiu o cargo numa época em que a situação para a Cristandade no Oriente estava ruim. Os infiéis sarracenos haviam conquistado os Cavaleiros das Cruzadas e capturado a Antioquia, Trípoli, Jerusalém e Acre. Restaram somente os "Cavaleiros Templários" e os "Hospitalários" para confrontarem-se com os sarracenos. Os Templários, com apenas uma sombra de seu poder anterior, se estabeleceram na ilha de Chipre, com a esperança de uma nova Cruzada. Porém, as esperanças de obterem auxílio da Europa foram em vão pois, após 200 anos, o espírito das Cruzadas havia-se extinguido.

Os Templários foram fortemente entrincheirados na Europa e Grã-Bretanha, com suas grandes casas, suas ricas propriedades, seus tesouros de ouro; seus líderes eram respeitados por príncipes e temidos pelo povo, porém não havia nenhuma ajuda popular para eles em seus planos de guerra. Foi a riqueza, o poder da Ordem, que despertou os desejos de inimigos poderosos e, finalmente, ocasionou sua queda.

Em 1305, Felipe, o Belo, então Rei de França, atento ao imenso poder que teria se ele pudesse unir as Ordens dos Templários e Hospitalários, conseguindo um titular controle, procurou agir assim. Sem sucesso em seu arrebatamento de poder, Felipe reconheceu que deveria destruir as Ordens, a fim de impedir qualquer aumento de poder do Sumo Pontificado, pois as Ordens eram ligadas apenas à Igreja.

Em 14 de setembro de 1307, Felipe agiu. Ele emitiu regulamentos secretos para aprisionar todos os Templários.

DeMolay e centenas de outros Templários foram presos e atirados em calabouços. Foi o começo de sete anos de celas úmidas e frias e torturas desumanas e cruéis para DeMolay e seus cavaleiros. Felipe forçou o Papa Clemente a apoiar a condenação da Ordem, e todas as propriedades e riquezas foram transferidas para outros donos. O Rei forçou DeMolay a trair os outros líderes da Ordem e descobrir onde todas as propriedades e os fundos poderiam ser encontrados. Apesar do cavalete e outras torturas, DeMolay recusou-se.

Finalmente, em 18 de março de 1314, uma comissão especial, que havia sido nomeada pelo Papa, reuniu-se em Paris para determinar o destino de DeMolay e três de seus Preceptores na Ordem. Entre a evidência que os comissários leram, encontrava-se uma confissão forjada de Jacques DeMolay há seis anos passados. A sentença dos juizes para os quatro cavaleiros era prisão perpétua. Dois dos cavaleiros aceitaram a sentença, mas DeMolay não; ele negou a antiga confissão forjada, e Guy D'Avergnie ficou a seu lado. De acordo com os costumes legais da época, isso era uma retratação de confissão e punida por morte. A comissão suspendeu a seção até o dia seguinte, a fim de deliberar. Felipe não quis adiar nada e, ouvindo os resultados da Corte, ele ordenou que os prisioneiros fossem queimados no pelourinho naquela tarde.

Quando os sinos da Catedral de Notre Dame tocavam ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, Jacques DeMolay e seu companheiro foram queimados vivos no pelourinho, numa pequena ilha do Rio Sena, destemidos até o fim. Apesar do corpo de DeMolay ter perecido naquele dia, o espírito e as virtudes desse homem, para quem a Ordem DeMolay foi denominada, viverão para sempre.

"Embora o corpo de DeMolay tivesse sucumbido aquela noite, seu espírito e suas virtudes pairam sobre a Ordem DeMolay, cujo nome em sua homenagem viverá eternamente."

Jacques DeMolay, com 70 anos, durante sua morte na fogueira intimou aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus, e amaldiçoando os descendentes do Rei da França, Filipe "O belo":

"NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL!!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET... REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUS DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!" (Jacques de Molay)

Clemente V (Bertrand de Got) - Papa de 1305 a 1314; nascido em Villandraut (Gironde), na França, em 1264. Teve a sede de seu papado em Avignon, cidade ao sul de França, devido as pressões de Filipe, o Belo. A sede do papado manteve-se em Avignon por 70 anos (1307- 1377), episódio que ficou conhecido como Cativeiro de Avignon. Morto por ingerir esmeraldas reduzidas a pó (para curar sua febre e um ataque de angústia e sofrimento), que provavelmente cortaram seus intestinos. O remédio foi receitado por médicos desconhecidos (?), quando o papa retornava a sua cidade natal.

Guilherme de Nogaret (Guarda-Selos do reino) – Nogaret já havia cometido ações contra Bonifácio VIII: Bonifácio VIII (Benedetto Caetani) - Papa de 1294 a 1303; nascido em Anagni, entre 1220 e 1230. Dedicou-se ao estudo de Direito, sendo considerado, quando cardeal, eminente jurista e hábil diplomata. Convenceu o Papa eremita Celestino V a renunciar, sendo eleito em seu lugar. Entrou em choque com Filipe, o Belo; quando promulgou a bula Clericis Laicos, proibindo o clero de pagar impostos sem autorização papal. Depois de 1300, cresceram as dificuldades entre Bonifácio VIII e Filipe, o Belo; que falsificou bulas e pôs os franceses contra o Papa. Guilherme de Nogaret, aliado a dois cardeais da família Collona, recruta na Itália um exército, e assalta o Palácio Anagni. Lá o Papa em seus 86 anos, dentro de seus aposentos sacerdotais, intimado a renunciar o papado teria dito: ''Aqui está meu pescoço, aqui está minha cabeça: morrerei, mas morrerei papa!''. Foi esbofeteado por um dos cardeais Collona e excomungou Guilherme de Nogaret. Permaneceu prisioneiro por dois dias, até que a população o socorreu. Regressando à Roma, enlouqueceu devido ao golpe e morreu blasfemando depois de quatro meses (11 de outubro). Diz-se que morreu envenenado, fato que se atribui a Nogaret.

Envenenado por uma vela, feita por Evrard, antigo Templário, com a ajuda de Beatriz d'Hirson (dama de companhia de Mafalda d'Artois, mãe de Joana e Branca de Borgonha e tia de Margarida de Borgonha, esposas de Filipe, Carlos e Luís, respectivamente, filhos de Filipe, o Belo. Era também tia de Roberto d'Artois, um dos muitos amantes de Isabel, filha de Filipe, o Belo; cuja De Molay era padrinho de batismo). O veneno contido na vela era composto de dois pós de cores diferentes:

CINZA: Cinzas da língua de um dos irmãos d'Aunay (que foram queimados por terem corneado Carlos e Luís com suas respectivas esposas). Elas tinham um suposto efeito sobrenatural para atrair o demônio.

CRISTAL ESBRANQUIÇADO: "Serpente de Faraó". Provavelmente sulfocianeto de mercúrio. Gera por combustão: Ácido sulfúrico, vapores de mercúrio e compostos anídricos; podendo assim, provocar intoxicações tanto cianídrica, quanto mercurial.

Morreu vomitando sangue, com câimbras, gritando o nome dos que morreram por suas mãos.

Filipe IV (o Belo) - (1268 - 1314) Rei da dinastia Capetíngea .Casado com Joana de Navarra. Foi excomungado por Bonifácio VIII, excomunhão que foi levantada por Clemente V. Saiu a caçar com seu camareiro, Hugo de Bouville; seu secretário particular, Maillard e alguns familiares na floresta de Pont-Sainte-Maxence. Sempre acompanhado de seu cães .Foram em busca de um raro cervo de doze galhos visto perto ao local. O rei acabou perdendo-se do grupo e encontrou um camponês que livra-se de ser servo. Deu-lhe sua trompa como presente por tê-lo ajudado a localizar o cervo. Achando-o e estando pronto a atacar-lhe, percebeu uma cruz (dois galhos que se prenderam nos chifres do cervo) que brilhava ( o verniz do galho que reluzia ao sol). Começou a passar mal, não consegui chamar ninguém, pois estava desprovido de sua trompa. Sentiu um estalo na cabeça e caiu do cavalo. Foi achado por seus companheiros e levado de volta ao palácio, repetindo sempre - "A cruz, a cruz..."e sempre com muita sede. Pediu como o Papa Clemente em seu leito de morte, que fosse levado a sua cidade natal; no caso do rei, Fontainebleau. O rei ficou perdido no seu interior, parecendo um louco, durante uns doze dias. Era dito aos que perguntavam dele, que tinha caído do cavalo e atacado por um cervo. Filipe foi levado a fazer um novo testamento e foi instigado por seus irmãos: Carlos de Valois e Luís d'Evreux, a escrever o que eles queriam. Logo após terminado, sempre com sede, faleceu.

Diz-se que Irmão Reinaldo, Grande Inquisitor de França, que acompanhou o rei em seus últimos dias, não conseguiu fechar suas pálpebras, que se abriam novamente. Foi assim, em seu velório, necessária uma faixa que cobrisse seus olhos.

Segundo os documentos e relatórios de embaixadores de que se dispõe, Chega-se a conclusão de Filipe, o Belo, sucumbiu a uma apoplexia cerebral em uma zona não motora. A afasia do início pode ter sido devido a uma lesão na região da base do crânio ( região infundíbo-tuberiana). Teve sua recaída mortal por volta de 26 de novembro.

Frases Atribuídas a Filipe: 
"Fizemos canonizar o Rei Luís por Bonifácio, mas seria ele realmente um santo?"
"Não, meu irmão, não estou contente; cometi um erro: Devia ter mandado arrancar-lhe a língua antes de queimá-lo"( A Carlos de Valois, referindo-se a Jacques de Molay)

CONCLUSÃO

Com a morte de Filipe, o Belo; seu filho Luís sucedeu-o. Luís de Navarra; chamado Luís X (1289- 1316), reinou de 1314 à 1316 quando morreu. Deixou um filho, que nasceu logo após de sua morte, chamado João I; que foi assassinado por Mafalda d'Artois.

Assim o reino passou para seu tio, Filipe de Poitiers. Filipe V, o Alto (1294- 1322), reinou de 1317 à 1322. Morreu sem filhos homens.

O reinado passa ao irmão mais novo, Carlos. Carlos IV, o Justo (1295 - 1328), reinou de 1323 à 1328. Ajudou sua irmã, Isabel a depor seu marido, Eduardo II, do seu reinado na Inglaterra. Morreu sem herdeiros. O reino assim caiu sobre a casa dos Valois. Acabando assim a dinastia dos Capeto (987 d.C. - Hugo Capeto até 1328 d.C. - Carlos IV). A maldição de Jacques de Molay cumpriu-se dentro do tempo estipulado, os três condenados morreram em menos de um ano. Decorreram-se nove meses desde a morte de Jacques até a morte de Filipe, o Belo.




Biografia Jakob Böhme Español


Jakob Böhme (24 de abril de 1575, Alt Seidenberg, cerca de Görlitz – 17 de noviembre de 1624, Görlitz) fue un místico y teósofo luterano.

Fue un importante vínculo de transmisión entre el maestro Eckhart y Nicolás de Cusa, por un lado, y Georg Wilhelm Friedrich Hegel y Friedrich Schelling, por otro. Su extensa obra, nacida de la intuición intelectual, ha influido durante siglos sobre todo en filósofos y teólogos. Su motivación fueron las cuestiones acerca del origen del bien y del mal. Escribió obras como Árbol matutino naciente o Sobre los tres principios de la esencia divina.

Nació en una familia campesina de filiación luterana, en una aldea cercana a Görlitz. Desde pequeño se dedicó a labrar la tierra, y en su adolescencia trabajó remendando zapatos de forma ambulante. Tuvo noticia de la división religiosa de Alemania, y de cómo la gente buscaba consuelo en las doctrinas herméticas y teosóficas. A los 18 años tuvo una "visión" que le cambió la vida. Fueron 7 días en los que dijo estar "rodeado de la divina luz". Se casó a los 19 años con la hija de un carnicero y trabajó como zapatero. Tuvo sucesivas visiones, hasta que en 1610 se decidió a escribir sus experiencias durante su tiempo libre. Aurora es la obra de la que dice Böhme que fue redactada "bajo el impulso de Dios". Algunos ven en dicha obra la influencia de Valentín Weigel (1533-1588), pastor protestante que fundó una secta mística basada en las enseñanzas de Taulero y Paracelso.

El pastor Gregorius Richter, primado eclesiástico de Görlitz, prohibió a Böhme escribir bajo pena de destierro. Böhme obedece durante 5 años, y vuelve a tomar la pluma en 1619, no soltándola hasta su muerte 5 años después, haciéndose en el interín de discípulos y acrecentándose su fama en Alemania. Sus libros eran publicados de forma clandestina por sus amigos. Cuando Richter lo acusó de herejía, y lo expulsa de la ciudad, Böhme ya tenía seguidores y aliados entre los magistrados municipales. Acató la orden no sin antes defenderse de los cargos. Pudo volver a Görlitz en 1624 cuando ya había muerto Richter; no obstante, Böhme murió ese mismo año.

Biografia Jakob Böhme Parte 2


Jakob Böhme, por vezes grafado como Jacob Boehme, (Alt Seidenberg, Silésia, 24 de abril de 1575 — Görlitz, 17 de novembro de 1624) foi um filósofo e místico luterano alemão
Böhme passou por experiências místicas em toda a sua juventude, culminando em uma epifania no ano de 1600 que teria lhe revelado a estrutura espiritual do mundo, assim como as relações entre o Bem e o Mal. Na época, ele decidiu não divulgar a sua experiência e continuou trabalhando como sapateiro na cidade de Goerlitz, na Silésia, constituindo família e tendo quatro filhos. Entretanto, após uma outra visão em 1610, ele começou a escrever sua primeira obra, Aurora (Die Morgenroete im Aufgang), resultante dessa iluminação. O tratado foi publicado e divulgado em forma de manuscrito até que uma cópia caiu nas mãos de Gregorious Ritcher, principal pastor de Görlitz, que o considerou herético e ameaçou exilar Böhme, se ele não parasse de divulgar os seus escritos. Após anos de silêncio, os amigos e patronos de Böhme conseguiram convencê-lo a continuar escrevendo e em pouco tempo novas cópias escritas a mãos começaram a circular.
Seu primeiro livro impresso, Christosophia (der Weg zu Christo), foi publicado em 1623 e causou outro escândalo. Em um curto período de tempo, entre 1618 e 1624), Böhme produziu uma enorme quantidade de tratados e epístolas, incluindo suas maiores obras De Signatura Rerum e Misterium Magnum. Suas idéias conquistaram muitos seguidores em toda a Europa e os seus discípulos ficaram conhecidos como os boehmistas.

Como uma ironia do destino, Johan G. Gichtel, o filho do principal antagonista de Böhme, o pastor Gregorious Ritcher, se tornou um discípulo indireto, comentador e editor de uma coleção de trechos das obras de Böhme, os quais foram mais tarde publicados no ano de 1682 em Amsterdã. As obras completas de Böhme só foram publicadas pela primeira vez em 1730. Johan G. Gichtel também escreveu uma autobiografia espiritual intitulada A Senda do Homem Celeste, descrevendo como colocou em prática tudo o que aprendeu com o estudo das obras de Böhme, chegando, segundo ele, à realização da senda espiritual. A Senda é considerado um clássico do pensamento místico-cristão de sua época.

Como conseqüência de suas idéias e escritos, Böhme passou o último ano de sua vida exilado em Dresden, retornando à Görlitz unicamente para dar um adeus final à vida aos 49 anos de idade.

Nos dias atuais, as obras de Böhme são estudadas e admiradas por diversas comunidades de espiritualistas, místicos, martinistas, teosofistas e filósofos em todo o mundo.

Filosofia

Ao contrário de uma concepção medieval e até neoplatônica da divindade, ele não a concebe como estática, mas nela descobre uma luta ardente de princípios opostos, sendo que a principal preocupação dos escritos de Böhme era a natureza do Pecado, do Mal e da Redenção. De acordo com a teologia luterana, Böhme pregava que a humanidade tinha caído do estado de divina graça para um estado de pecado e sofrimento, que as forças do Mal incluíam os anjos caídos que tinham se rebelado contra Deus e que o objetivo de Deus era restaurar o mundo ao seu estado natural de graça.

Na cosmologia de Böhme, é necessário que a humanidade se voltasse para Deus a fim de que a criação voltasse ao estado original de harmonia e de inocência, permitindo ao homem atingir uma nova auto-consciência pela interação com a criação que se tornaria, ao mesmo tempo, parte Dele e distinta Dele. Deste modo, o livre arbítrio seria o mais importante dom dado a humanidade por Deus, permitindo-nos buscar a graça divina na condição de uma livre escolha, enquanto permitiria aos seres humanos manter as suas individualidades.

Böhme via a encarnação de Cristo, não como um sacrifício oferecido para perdoar os pecados dos homens, mas sim como uma oferta amorosa e divina para a humanidade, mostrando a vontade de Deus suportando igualmente o sofrimento terrestre como um aspecto necessário da criação. Ele também acreditava que a encarnação de Cristo expressava a mensagem que um novo estado de harmonia seria possível.

Obras

Em português

A aurora nascente
A sabedoria divina
A revelação do grande mistério
Os três princípios da essência divina
Quarenta questões sobre a alma
A chave
A encarnação de Jesus Cristo
As confissões
Diálogo entre uma alma iluminada e outra em busca da iluminação
A vida supra sensível
O caminho para o Cristo

Em inglês

Aurora, 
The Three Principles of the Divine Essence
The Threefold Life of Man
Answers to Forty Questions Concerning the Soul
The Treatise of the Incarnations:
I. Of the Incarnation of Jesus Christ
II. Of the Suffering, Dying, Death and Resurrection of Christ
III. Of the Tree of Faith
The Great Six Points
Of the Earthly and of the Heavenly Mystery
Of the Last Times
De Signatura Rerum
The Four Complexions
Of True Repentance
Of True Resignation
Of Regeneration
Of Predestination
A Short Compendium of Repentance
The Mysterium Magnum
A Table of the Divine Manifestation, or an Exposition of the Threefold World
The Supersensual Life
Of Divine Contemplation or Vision, (incompleto)
Of Christ's Testaments
I. Baptism
II. The Supper
Of Illumination
177 Theosophic Questions, with Answers to Thirteen of Them, (incompleto)
An Epitome of the Mysterium Magnum
The Holy Week or a Prayer Book, (incompleto)
A Table of the Three Principles
Of the Last Judgement, (perdido)
The Clavis
Sixty-two Theosophic Epistles

Em latim


Aurora (Die Morgenröte im Aufgang), (1612)
De tribus principiis (Beschreibung der Drey Göttliches Wesens), (1619)
De triplici vita hominis (Von dem Dreyfachen Leben des Menschen), (1620)
Psychologica vera (Vierzig Fragen von der Seelen), (1620)
De incarnatione verbi (Von der Menschwerdung Jesu Christi), (1620)
Sex puncta theosophica (Von sechs Theosophischen Puncten), (1620)
Sex puncta mystica (Kurtze Erklärung Sechs Mystischer Puncte), (1620)
Mysterium pansophicum (Gründlicher Bericht von dem Irdischen und Himmlischen Mysterio), (1620)
Informatorium novissimorum (Von den letzten Zeiten an P. Kaym), (1620)
Christosophia (der Weg zu Christo), (1621)
Libri apologetici (Schutz-Schriften wider Balthasar Tilken), (1621)
Antistifelius (Bedenken über Esaiä Stiefels Büchlein), (1621)
De signatura rerum, (Von der Geburt und der Bezeichnung aller Wesen), (1622)
Mysterium Magnum (Erklärung über das erste Buch Mosis), (1623)
De electione gratiae (Von der Gnaden-Wahl), (1623)
De testamentis Christi (Von Christi Testamenten), (1623)
Quaestiones theosophicae (Betrachtung Göttlicher Offenbarung), (1624)
Tabulae principorium (Tafeln vln den Dreyen Pricipien Göttlicher Offenbarung), (1624)
Apologia contra Gregorium Richter (Schutz-Rede wider Richter), (1624)
Libellus apologeticus (Schriftliche Verantwortgung an E.E. RAth zu Görlitz), (1624)
Clavis (Schlüssel, das ist Eine Erklärung der vornehmsten Puncten und Wörter, welche in diesen Schriften gebraucht werden), (1624)
Epistolae theosophicae (Theosophische Send-Briefe), (1618 – 162])

Invocações e Evocações: Vozes Entre os Véus

Desde as eras mais remotas da humanidade, o ser humano buscou estabelecer contato com o invisível. As fogueiras dos xamãs, os altares dos ma...