sábado, 31 de outubro de 2015

Biografia Franz Anton Mesmer Parte 1


Franz Anton Mesmer (Iznang, 23 de maio de 1734 — Meersburg, 5 de março de 1815) médico Suábio, fundador da teoria do magnetismo animal chamada Mesmerismo. Devido às suas alegações paranormais e pseudocientíficas foi considerado, por alguns, um charlatão, e respeitado por outros.

A sua aldeia é próxima ao lago de Constança, na Suábia, região que hoje pertence à Alemanha. Seus pais foram Franciscus Antonius Mesmer e Maria Ursula Michel, pertencente a uma importante família católica da região.

Juventude e formação

Em 1743, o jovem Mesmer foi encaminhado pelos pais ao monastério Reichenau, em Constança, onde, durante seis anos, estudou línguas, literatura clássica e música com os monges.

Em 1750 ingressou na Universidade de Dillingen, na Baviera, da Companhia de Jesus, onde estudou Filosofia por quatro anos, chegando ao Doutorado. Ali passou a ler as obras de Galileu, Descartes, Leibniz, Kepler, Newton e outros.

Em 1754, iniciou o curso de Teologia na Universidade de Ingolstadt, também na Baviera. Cinco anos depois, em 1759, ingressou na Universidade de Viena, na Áustria, dedicando o seu primeiro ano nesta instituição ao estudo das Leis. Transferiu-se, logo após, para o curso de Medicina, que era considerado o melhor de seu gênero na Europa, então totalmente reformulado por Gerard van Swieten, discípulo de Boerhaave, o mais respeitado professor da época, conhecido como o Hipócrates holandês.

Após seis anos de estudo, a 27 de maio, conquistou o Doutorado com a dissertação Dissertatio physico-medica de planetarum influxu, sob a égide de Newton e talvez de Paracelso. Neste texto, que trata da influência dos planetas sobre o corpo humano, usou pela primeira vez o conceito de fluido universal.

Casamento e relação com a música

Mesmer casou-se com Maria Anna von Bosch, numa concorrida cerimônia, em 10 de janeiro de 1768, celebrada na Catedral de Santo Estêvão pelo arcebispo de Viena. O casal mudou-se para uma mansão em Landstrasse, onde promovia saraus musicais dos quais participavam personalidades como Mozart, Gluck, Haydn e outros.

Ainda nesse ano, em outubro, estreou no teatro no jardim de sua residência, a primeira apresentação em Viena de uma ópera de Mozart. Apenas um menino de doze anos à época, o compositor apresentou seu primeiro singspiel em alemão: uma comédia popular, Bastien und Bastienne.

Mais tarde, em 1790, Mesmer foi homenageado por Mozart, em sua ópera Così fan tutte. No final do primeiro ato, a personagem Despina, fantasiada de médico, imita Mesmer e seu tratamento.

O magnetismo animal

O primeiro tratamento por meio do magnetismo animal teve início em 1773. A paciente foi uma parenta da esposa de Mesmer e amiga da família Mozart, Franziska Esterlina, uma senhorita de vinte e nove anos, bastante debilitada.

Em 1775, com a pouca acolhida dada à sua descoberta, Mesmer determinou-se a nada mais realizar publicamente em Viena. Viajou para diversos países da Europa anunciando a sua descoberta. Visitou a Suábia, a Baviera, a Suíça e a Hungria, entre outros países. Publicou uma Carta ao povo de Frankfurt, que representa uma importante fase do desenvolvimento de sua teoria. Pela primeira vez definiu o magnetismo animal como sendo a capacidade de um indivíduo em causar efeitos similares ao magnetismo mineral em outra pessoa. Em 5 de janeiro, publicou em jornais e panfletos uma Carta a um médico estrangeiro, esclarecendo a terapia do magnetismo animal. Foi primeiramente endereçada ao médico Johann Christoph Unzer, de Altona. Em Munique, a 28 de novembro, foi aceito como membro da Academia do Eleitorado da Baviera.

Em 1776, Mesmer deixou de fazer uso do ímã como simples condutor do magnetismo animal, para evitar mal-entendidos por parte dos médicos e físicos. Continuou a usar água, garrafas e barras de ferro. Publicou Cartas sobre a cura magnética, esclarecendo a sua tese de doutorado, e as enviou, como divulgação, a alguns médicos.

No ano seguinte, Mesmer aceitou como paciente a famosa pianista Maria Theresia von Paradis, 'curando' sua cegueira e gerando controvérsias.

Divulgação do magnetismo animal e rejeição pelas Sociedades Médicas

Na sua luta pela divulgação do magnetismo animal, Mesmer chegou a Paris, no mês de fevereiro de 1778 e começou a apresentar as suas descobertas para os sábios e os médicos daquela capital, retirando-se para a cidade de Creteil no mês de maio, juntamente com alguns doentes. Requisitou comissários da Sociedade Real de Medicina de Paris para que eles fiscalizassem as curas, o que foi recusado.

No ano de 1779, após tentar em todas as Universidades, sem sucesso, um exame de seu sistema, publicou, em Paris um relato analítico da nova ciência: Memória sobre a descoberta do magnetismo animal.

Em uma derradeira tentativa, propôs à Faculdade de Medicina de Paris, em 1780, um teste comparativo de seu método com a medicina tradicional. Em 18 de setembro, houve uma Assembleia Geral e, após uma leitura e um discurso, d'Eslon, seu discípulo, foi excluído do quadro dos médicos e as proposições de Mesmer foram rejeitadas com desdém e animosidade.

Após esse incidente, em 1781, Mesmer publicou o que viria a ser a mais importante descrição histórica da ciência do magnetismo animal, intitulada Resumo histórico dos fatos relativos ao magnetismo animal.

Em 20 de agosto de 1784, Mesmer enviou uma carta a Benjamin Franklin denunciando os equívocos da comissão nomeada para examinar d'Eslon, desautorizado para agir em seu nome, e a impropriedade do método adotado. O rei da França nomeou uma comissão de sábios da Academia de Ciências de Paris - Jean-Sylvain Bailly (1736-1793), Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), Benjamin Franklin (1706-1790), Antoine-Laurent Lavoiser (1743-1794) -, que em quatro meses concluiu que as proposições de Mesmer não passavam de imaginação e auto-sugestão dos pacientes, além de redigir um relatório secreto enviado à polícia que alertava para o ambiente potencialmente licencioso das clínicas mesmeristas. Uma outra comissão formada por médicos da Sociedade Real de Medicina também rejeitou a existência do magnetismo animal. Porém, um de seus membros, Jussieu, divergiu dos colegas e admitiu curas.

Ainda nesse ano, Mesmer trocou cartas com George Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos.

Em 1785, alguns dos discípulos de Mesmer publicaram as anotações de suas aulas na forma de um livro intitulado Aforismos de Mesmer, apesar da desautorização do próprio Mesmer. Nesse ano, Mesmer abandonou Paris.

Em 1786 Mesmer se torna "Imperador" na Gold-und Rosenkreuzer de Viena.

Em viagem a Zurique, Mesmer encontrou-se com o pastor Johann Kaspar Lavater, um entusiasta do magnetismo animal na Suíça.

Em 15 de maio de 1790, a sua esposa faleceu de câncer no seio.

De retorno a Viena, em 1793, foi preso pela polícia, pois estava sendo investigado por questões políticas, suspeito de ser favorável aos jacobinos. Liberado, ficou sob custódia até 5 de dezembro. Continuaria, porém, sendo observado pelas autoridades.

Em 1796, Mesmer retornou a Paris, tendo residido no número 206 da rua Vendôme até 1801, quando mudou-se para Versalhes. Neste meio tempo, publicou, em 1799, Memória de F. A. Mesmer, doutor em medicina, sobre suas descobertas, considerada a sua principal obra, contendo o modelo teórico da terapia do magnetismo animal, sonambulismo provocado e lucidez sonambúlica. Foi o seu primeiro trabalho publicado em dezoito anos.

Derradeiros anos

Em 1802, Mesmer decidiu deixar a França, passando a residir em Meersburg, no Sul da Alemanha. Mudou-se anos depois, em 1809, para a cidade suíça de Frauenfeld. Nesta época, muitos achavam que ele já havia morrido. Um grupo de médicos da Academia de Berlim redescobriu o seu paradeiro, mas, já com setenta e cinco anos, Mesmer não aceitou acompanhá-los.

No ano de 1812, Mesmer recebeu um emissário de Berlim, o doutor Karl Christian Wolfart, encarregado de solicitar "a comunicação de todos os fatos, retificações e esclarecimentos desse importante tema". Como resultado, foi publicado naquela cidade, no ano de 1814, Mesmerismo ou sistema das interações, teoria e aplicação do magnetismo animal como a medicina geral para a preservação da saúde do homem. Segundo o seu editor, o doutor Wolfart, tratava-se de uma compilação dos artigos, anotações e pensamentos de Mesmer sobre Ciência, Filosofia, Educação e outros, constituindo-se nas suas reminiscências.

Em 1815, Mesmer faleceu, lúcido até aos últimos dias de seus oitenta e um anos, na cidade de Meersburg, Suábia, nas proximidades do lago de Constança, atual Alemanha.

Tentativas de reabilitação póstuma

No ano de 1821, realizaram-se nótaveis experiências de magnetismo (registradas em relatórios) por meio dos magnetizadores Jules Denis du Potet Sennevoy(Barão du Potet) e Robouam, sob a direção dos doutores Bertrand, Husson e Récamier, e na presença de trinta outros médicos.

Em 1826 foi nomeada, depois de calorosos debates, uma nova comissão pela Academia de Medicina de Paris para novamente analisar o magnetismo animal, com doze membros, depois reduzida para nove: Bourdois de la Mothe, Foucquier, Guéneau de Mussy, Guersant, Itard, Husson, Leroux, Marc e Thillaye.

Em sessões de 21 e 28 de junho de 1831, foi lido pelo relator, doutor Husson, e aprovado, o relatório da comissão da Academia de Medicina favorável ao magnetismo animal, após cinco anos de pesquisas e numerosas experimentações registradas. No entanto, o relatório não foi publicado. Depois de assinado, foi arquivado na Academia.

Em 1835, outro grupo de pesquisadores ligados à Faculdade de Medicina de Paris, como Marquês de Puységur, Charles Deslon, Barão du Potet e Millet, retomaram o assunto, dedicando-se ao chamado "sonambulismo", e a outros fenômenos provocados pela ação do agente magnético de Mesmer, novamente sem sucesso.

Biografia Francis Barret


Francis Barret que nasceu por volta de 1765 e vive até 1825 segundo registro é o herdeiro de uma vasta tradição ocultista europeia. Foi um estudioso da química, metafísica, filosofia natural e oculta e sua importância é o de ser a ponte entre o legado anterior da feitiçaria ocidental e o renascimento mágico do século XIX. Sua base foram as tradições orais vindas do oriente e as obras e manuscritos de homens como Abade Tritemo e Cornelio Agripa.

Paradigma Mágico de Francis Barrett

Ao contrário da maioria de seus antecessores Francis Barrett não acreditava simplesmente que o processo mágico consistia em apelações a forças exteriores que deveriam ser exaltadas ou intimidadas para se alcançar objetivos diversos. Ao contrário, para ele "O poder mágico está dentro dos homens. Uma certa proporção deste homem interno se alonga e se extende sobre todas as coisas. Quando uma pessoa está em uma disposição apropriada uma conexão apropriada entre homem e objetos pode ser obtida."

Assim como Levi, Barrett tinha uma grande preocupação em aliar a prática mágica com suas o espírito científico nascente assim como com as suas próprias convicções religiosas cristãs. Sobre este respeito ele deixo registrado que “Magia é uma ciência muito boa e louvável da qual uma pessoa pode tirar proveito, tornando-se sábia e feliz. Sua prática está longe de ser ofensiva a jDeus ou ao homem, pois a própria raiz ou fundamento de toda a magia brota das Escrituras Sagradas, a saber: ‘O temos a Deus é o início de toda a sabedoria’, e a caridade é o objetivoe por essa razão os sábios eram chamados de Magi.” Portanto os reis Magos com todo conhecimento e sabedoria, puderam reconhecer que Cristo, o Salvador, havia nascido entre os homens. Suas últimas recomendações, antes que alguém leia o livro, dizem respeito ao uso deste conhecimento: que seja usado para a honra de nosso Criador e benefício do próximo, sentindo, portanto, a satisfação de estar cumprindo o dever. Manter silêncio e só falar àqueles que mereçam ouvir, para não dar pérolas a porcos. “Sê amável com todos, mas não íntimo, como dizem as Escrituras, pois muitos são lobos em pele de cordeiro.”

A Sociedade Mágica de Francis Barrett

Sabe-se muito pouco da vida de Barrett mas existem provas de que ainda jovem forma um seleto grupo de discípulos ou aprendizes de magos em Londres (Inglaterra) para estudar, ampliar e preservar esta tradição. Entre os membros do grupo se encontra Sir Edward Bulwer-Lytton (1803-1873) conhecido escritor e autor da novela "Zanoni", talvez ainda o maior romance ocultista que tem como pano de fundo os princípios da Ordem Rosa-cruz e tratando metaforicamente da evolução da alma.

Esta sociedade mágica não era uma sociedade secreta, mas segundo o próprio Barret, uma "sociedade seleta e discreta". Fora a menção deste grupo no legado de Francis Barret, existem documentos conservados até hoje sobre as atividades e natureza dos encontros. Summers, um pitoresco clérigo e ocultista nos tempos livres, relata que Barrett fundara uma "pequena confraria de estudiosos destes profundos mistérios", complementando que "esta não estaria restrita apenas a Londres" e continua, afirmando que: "Alguns avançaram no caminho, e pelo menos um deles era um homem de Cambridge. A tradição de Barrett se manteve em Cambridge, embora de maneira muito reservada, transmitindo seus ensinamentos a discípulos promissores."

Magus

Contudo, Barret é conhecido, não por sua escola ocultista, mas por seu famoso livro, Magus.  Um compêndio de dois volumes que prometia encapsular um completo sistema de filosofia oculta e conhecimento mágico. Publicado em Lodres em 1801 consiste de uma seleção, organização, desenvolvimento e comentários dos quatro livros de filosofia oculta de Cornelius Agrippa e das traduções de Robert Turner do Heptameron datada de 1655. Barrett fez algumas correções, atualizaou a teoria e modernizou a sintaxe e vocabulário das invocações trazendo para o seu século o conhecimento ocultista das gerações anteriores, exatamente como faria Eliphas Levi, Aleister Crowley e Peter Carroll posteriormente.

Magus lidava com invocações, magnetisno, talismãs, alquimia, numerologia, cabala, demonologia, angeologia, magia elemental, a propriedade das pedras e hervas e trazia também as biografias de fomosos adeptos dos séculos anteriores. Além disso, Magus serviu também como uma ferramenta de propaganda para Barret. Nele, o ocultista despertou o interesse dos londrinos pela magia e conhecimentos ocultos e consequentemente em seu circulo de estudos. Um anúncio na página 140 do segundo volume da edição original especificamente se referia ao grupo fundado por Barrett:

"O autor desta obra respeitosamente informa para aqueles curiosos nos estudos da Arte e Natureza, e em especial da Filosofia Oculta Natural, Química, Astrologia, etc., etc., que tendo sido incansável em suas pesquisas das ciências sublimes, tratadas largamente neste livro, dá também aulas particulares e palestras sobre todas as ciências acima mencionadas, nas quais são reveladosmuitos curiosos e raros experimentos.".

"Aqueles que se tornarem estudantes serão iniciados nas operações escolhidas de Filosofia Natural, Magia Natural, Cabbala, Química, Arte Talismânica, Filosofia hermética, Astrologia, Fisiognosis, etc, etc.. desta forma eles atingirão conhecimento dos Ritos, Mistérios, Cerimônias e Princípios dos antigos filósofos, nagos, cabalistas e adeptos."

"O Propósito desta escola ( que consiste em um número não superior a 12 estudantes) é investigar os tesouros escondidos da natureza; trazer a mente a contemplação da Sabedoria Eterna, promover as descobertas do que quer que conduza a perfeição humana , aliviar as misérias e calamidades desta vida, em respeito a nós mesmos e a nossos semelhantes , estudar a moralidade e religião com vista em assegurar nossa felicidade eterna, e finalmente promulgar o que quer que conduza a felicidade e bem estar geral da humanidade."

"Magus", ou "A milicia celeste" compila um sistema completo de filosofia oculta, tratando de magia natural, cabala, magia cerimonial, alquimia e magnetismo. Serviu de referência para magos e estudiosos como Eliphas Levy e Papus por reunir conhecimentos de Zoroastro, Hermes Trismegistro, Apolônio e Tyana, Simão do Templo, Trithemus, Agrippa, Porta - o Napolipano, Dee, Paracelso, Roger Bacon e muitos outros.

O livro foi escrito quando as correspondências astrológicas já estavam plenamente incorporadas à Tradição Mágica Ocidental e cada planeta possuía seu próprio anjo. Dominando este conhecimento, teoricamente o mago poderia conjurar este anjo e obter o domínio sobre os aspectos da vida controlados pelo planeta correspondente. O acesso ao anjo costumava ser efetuado por intermédio do seu espírito, subordinando-o. Cassiel, por exemplo, era o espírito subordinado ao anjo de Saturno. Montague Summers assegurava que os espíritos que apareciam nas ilustrações do “Magus” eram desenhados do “natural”.

Legado e Posteridade

O livro ganhou popularidade local quase instantânea, mas Francis e sua obra só se tornaram referências do ocultismo quando ganhou uma segunda edição em 1875 e foi promovido por Eliphas Levi. É ainda hoje uma obra importante na coleção dos estudiosos e sua influência continua sendo enorme no meio ocultista até os dias de hoje.

A morte de Barret, Sir Edward Bulwer Lytton é datada em 1825. Após seu falecimento o grupo que formou começa a perder força até que eventualmente termina por extinguir-se, mas sua obra teve um importante papel no renascimento mágico que aocnteceu na Europa durante as primeiras decadas do século XIX.

La Fraternidad de la Rosacruz por Manly P. Hall

El Filósofo Rosacruz  -  El Padre C.R.C. se considera no sólo como personalidad sino como personificación del sistema de filosofía espiritual por el cual tiene reputación  --que ayuda a explicar por qué nunca se ha descubierto un retrato auténtico del Padre C.R.C.  En La Tradición Secreta de la Masonería, A.E.Waite reproduce un retrato que se cree sea el del ilustre adepto, pero el Sr. Waite tiene mucho cuidado de no comprometerse con la autenticidad de la pintura.  Otros, menos conservadores, han aceptado el cuadro como genuino.  En el Museo de Lisboa hay una famosa pintura por Albrecht Durer que tiene un gran parecido al supuesto retrato de Padre C.R.C. que aparece en el libro del Sr. Waite.  La mesa de lectura, los pliegues de la capa, el sombrero, la barba, la posición de la cabeza, el dedo tocando el santuario, todos son casi idénticos.  La pintura de Durer se hizo alrededor del 1500 d.C. y es una concepción idealística de San Jerónimo.  Durer también grabó otras poses de este santo, todas con la mesa de lectura y la calavera puesta cerca de él.  Esta pintura no está concebida como un retrato, sino como una concepción idealística del espíritu del Rosacrucianismo  --el sabio sentando a su mesa, copiando del Libro Secreto de la Naturaleza, con sus páginas iluminadas por la vela de la mente iluminada y descansando sobre una calavera humana.  El Gran Libro de la Rosacruz descansa desabrochado sobre la mesa, a su lado un reloj de arena anuncia que, con el tiempo, todo será revelado.  Los verdaderos Rosacruces eran una organización de adeptos e iniciados.  Sólo cuando viva la vida Rosacruz, puede un discípulo descubrir los secretos de esa sublime Fraternidad.

Quiénes fueron los Rosacruces?  Alguna organización de profundos pensadores rebelándose contra la religiosidad inquisidora y las limitaciones filosóficas de su tiempo, o eran trascendentalistas solitarios, unidos sólo por la similitud de sus puntos de vista y deducciones?  Dónde estaba la "Casa del Espíritu Santo" en donde, según sus manifiestos, se reunían una vez al año para planificar las futuras actividades de su Orden?  Quién era esa persona misteriosa conocida como Nuestro Ilustre Padre y Hermano C.R.C.?  Acaso esas tres letras realmente significaban las palabras "Cristiano Rosa Cruz"?  Era Christian Rosencreutz, el supuesto autor de las Bodas Alquímicas, la misma persona que, junto con tres más, fundó "La Sociedad de la Rosacruz"?

Qué relación existía entre el Rosacrucianismo y la Masonería medieval?  Por qué los destinatarios de estas dos organizaciones estaban tan estrechamente vinculados?  Está la Hermandad de la Rosacruz, aquella que estaba conectada en el simbolismo y misticismo de la antiguedad con la Masonería de la Edad Media, tras los secretos perpetuados por la Masonería moderna?   Se desintegró la original Orden Rosacruz a finales del Siglo 18, o existe todavía como organización manteniendo la misma secretividad por la cual era ya famosa?  Cuál era el verdadero propósito por el cual la Hermandad de la Rosacruz se formó?  Eran los Rosacruces una hermandad religiosa y filosófica, como se hacían llamar, o eran sus declarados principios una cortina para esconder el verdadero objetivo de la Fraternidad, que era posiblemente controlar políticamente a Europa?  Estos son algunos de los problemas envueltos en el estudio del Rosacrucianismo.

Hay cuatro diferentes teorías con respecto al enigma Rosacruz.  Cada una es el resultado de una consideración cuidadosa de la evidencia de los estudiosos quienes han pasado sus vidas escudriñando los archivos del saber Hermético.  Las conclusiones a las cuales ellos llegaron demostraron claramente la insuficiencia de los récords disponibles que tenían que ver con el comienzo y las recientes actividades de la Hermandad de la Rosacruz.

La Dorada y Rosacruz  -  Se dice que esta cruz está hecha de oro espiritual y que cada Hermano la usa sobre su pecho.  Tiene los símbolos alquímicos de la sal, el azufre y el mercurio; también tiene una estrella con los planetas; y a su alrededor, las cuatro palabras FE, ESPERANZA, AMOR y PACIENCIA.  El águila con dos cabezas, o Fénix, sutilmente refleja el estado andrógino de la criatura humana.  La alquimia Rosacruz no estaba relacionada con los metales.  El propio cuerpo del hombre era el laboratorio alquímico y nadie podía alcanzar los adeptos Rosacruces hasta llegar al experimento supremo de la transmutación cambiando los metales bases de la ignorancia por el oro puro de la sabiduría y el entendimiento.


El Primer Postulado

Se presume que la Orden Rosacruz existió históricamente en concordancia con la descripción de su fundación y posteriores actividades publicadas en su manifiesto, el Fama Fraternitatis, que se cree fue escrito en 1610, pero aparentemente no apareció en imprenta hasta el 1614, aunque se sospecha que hubo una edición anterior.  Una consideración inteligente del origen del Rosacrucianismo requiere familiaridad con el contenido del primer y más importante de sus documentos.  El Fama Fraternitatis comienza con un recordatorio a todo el mundo de la bondad y justicia de Dios, y advierte a la clase intelectual que su egoismo y avaricia son los causantes de que sigan tras falsos profetas e ignorar el verdadero conocimiento que Dios en Su bondad les ha rebelado.  Por lo tanto, se necesita una reformación, y Dios ha levantado filósofos y sabios para este propósito.
Para ayudar a traer la reformación, una persona misteriosa llamada "El Altamente Iluminado Padre C.R.C.", alemán de nacimiento, descendiente de familia noble, pero pobre, instituyó la "Sociedad Secreta de la Rosacruz".  C.R.C. fue puesto en un monasterio cuando sólo contaba con 5 años de edad, pero más tarde quedó insatisfecho con su sistema educativo, cuando se asoció con un hermano de las Santas Ordenes que hiba en peregrinaje a Tierra Santa.  Comenzaron juntos, pero el hermano murió en Chipre y C.R.C. continuó solo hacia Damasco.  La salud precaria lo impidió de llegar a Jerusalén, así que permaneció en Damasco, estudiando con los filósofos que allí moraban. 
Mientras continuaba sus estudios, escuchó sobre un grupo de místicos y cabalistas que habitaban en la ciudad mística árabe de Damcar.  Dejando a un lado su deseo de visitar Jerusalén, arregló la transportación con los árabes para llegar a Damcar.  C.R.C. tenía sólo 16 años de edad cuando llegó a Damcar.  Fue recibido como alguien a quien estaban esperando, un camarada y un amigo en la filosofía, y fue instruído en los secretos de los adeptos árabes.  Estando allí, C.R.C. aprendió la lengua árabe y tradujo el libro sagrado M al latín, y a su regreso a Europa se llevó este importante volumen. 
Luego de estudiar tres años en Damcar, C.R.C. viajó a la ciudad de Fez, donde los magos árabes dijeron se le daría mucha información.  En Fez fue instruído sobre cómo comunicarse con los habitantes elementales [probablemente los espíritus de la Naturaleza], y ésto le trajo muchos secretos de la Naturaleza.  Mientras los filósofos en Fez no eran tan magnificos como los de Damcar, las experiencias anteriores de C.R.C. lo llevaron a distinguir la verdad de lo falso y de ahí añadir más cosas a su conocimiento.
Después de dos años en Fez, C.R.C. navegó a España, llevándose con él muchos tesoros, entre ellos plantas raras y animales que acumuló durante sus caminatas.  Esperaba que la gente de Europa lo recibiría con gratitud por los tesoros raros, intelectuales y materiales, que había llevado para su consideración.  Pero sólo encontró ridiculez de parte de los mal llamados sabios que tenían miedo de admitir su anterior ignorancia y ésto no le permitió que igualaran su prestigio al de él.  En este punto de la narración hay una interpolación que dice que Paracelso, aún no siendo miembro de la "Fraternidad de la Rosacruz", había leído el libro M, y de una consideración de su contenido, había asegurado información que lo hizo el físico más importante de la Europa medieval. 
Cansado, más no desanimado, como resultado de la infructuosidad de sus esfuerzos, C.R.C. regresó a Alemania, donde construyó una casa en la cual podía continuar sus estudios e investigaciones más tranquilamente.  También elaboró una serie de instrumentos científicos raros para propósitos investigativos.  Pudo haberse hecho famoso si hubiera comercializado su conocimiento, pero prefirió la compañía de Dios sobre la estima del  hombre. 
Tras cinco años de retiro decidió reanudar su lucha por reformar las artes y ciencias de su época, esta vez con la ayuda de algunos amigos de confianza.  Se comunicó al monasterio donde había recibido su primer entrenamiento y solicitó tres hermanos con quienes se unió en un pacto para perseverar inviolables los secretos que debía impartir y para escribir por el bien de la posteridad la información que debía dictar.  Estos cuatro fundaron la "Fraternidad de la Rosacruz".  Prepararon su lenguaje de cifras secretas y, según el Fama, también prepararon un buen diccionario donde todas las formas de sabiduría fueron clasificadas para glorificar a Dios.  También comenzaron a transcribir el libro M, pero se dieron cuenta de que el trabajo era muy difícil por las demandas de un gran número de enfermos que vinieron a ellos en busca de sanidad. 
Después de haber terminado un edificio más grande y nuevo, que llamaron la "Casa del Espíritu Santo", decidieron incluir cuatro nuevos miembros en la Fraternidad, aumentando el número a 8, siete de los cuales eran alemanes.  Todos eran solteros.  Trabajando juntos, rápidamente completaron la ardua labor de preparar los documentos, instrucciones y los arcanos de la Orden.  También ordenaron lo que llamaron la casa del Sancti Spiritus.
Entonces decidieron separarse y visitar los otros países de la Tierra, no sólo porque su sabiduría sería dada a otros que la merecieran, sino porque verificarían y corregirían cualquier error existente en su propio sistema.  Antes de separarse, los Hermanos prepararon seis reglas, o leyes, y cada uno se unió para obedecerlas.  La primera regla era que no tomarían otra dignidad y crédito que no fuera sanar al enfermo sin cargo.  La segunda era que de ahí en adelante no vestirían ropas especiales sino que vestirían según las costumbres de donde morasen.  La tercera decía que cada año, un día en específico, se reunirían en la "Casa del Espíritu Santo", o si no podían, serían representados por una misiva.  La cuarta decretaba que cada miembro debía buscar una persona confiable para suplantarlo a su propio riesgo.  La quinta decía que las letras "R.C." serían su sello, o marca de ahí en adelante.  La sexta especificaba que la Fraternidad permanecería desconocida al mundo por un período de cien años.
Después de jurar sobre estas reglas, cinco de los Hermanos viajaron hacia tierras distintas, y un año más tarde, dos más también siguieron su propio rumbo, dejando al Padre C.R.C. solo en la "Casa del Espíritu Santo".  Año tras año se reunían con gran regocijo ya que habían promovido, tranquila y sinceramente, sus doctrinas entre los sabios de la Tierra. 
Cuando el primer miembro de la Orden murió en Inglaterra, se decidió que el lugar de entierro de los miembros de esta Orden se mantuviera en secreto.  Poco después, el Padre C.R.C. llamó a reunión a los otros seis, y se supone que él hubiera preparado su propia tumba simbólica.  El Fama registra que ninguno de los Hermanos que quedaban vivos para el tiempo que se escribió sobre éste sabía cuándo el Padre C.R.C. murió o dónde fue enterrado.  Su cuerpo fue descubierto accidentalmente 120 años después de su muerte cuando uno de los Hermanos, que poseía una destreza arquitectónica considerable, decidió hacer algunos cambios en la "Casa del Espíritu Santo".  [Se sospecha que la tumba se encontraba en este edificio]. 
Mientras hacía sus cambios, el Hermano descubrió una lápida en donde se escribieron los nombres de los primeros miembros de la Orden.  El decidió trasladarla a una capilla más imponente, ya que para ese tiempo nadie sabía en qué país murió el Padre C.R.C. porque esta información sólo la tenían los miembros originales.  Al tratar de remover la lápida, que estaba sujetada por un clavo grande, algunas rocas y yeso se rompieron de la pared revelando una puerta de la masonería.  Los miembros de la Orden inmediatamente limpiaron el resto de los escombros y destaparon una entrada que daba hacia una bóveda.  Sobre la puerta, en letras mayúsculas, estaban las palabras: POST CXX ANNOS PATEBO.  Estas palabras, de acuerdo con la interpretación mística de los Hermanos, querían decir, "Regresaré en 120 años". 
La siguiente mañana, la puerta se abrió y los miembros entraron a una bóveda de siete lados y siete esquinas, cada lado medía cinco pies de ancho y ocho pies de alto.  Aunque el sol nunca penetró esta tumba, ella estaba brillantemente iluminada por una luz misteriosa en el techo.  En el centro había un altar circular sobre el cual habían platos de bronce grabados con caracteres extraños.  En cada uno de los siete lados había una puerta pequeña que, tras ser abierta, revelaba un sinnúmero de cajas llenas de libros, instrucciones secretas y el supuestamente perdido arcano de la Fraternidad. 
Después de mover el altar a un lado, una cubierta de bronce fue descubierta.  Al levantar esta cubierta, se reveló un cuerpo, presuntamente el de C.R.C., que, aunque puesto allí hacía 120 años, estaba tan bien preservado como si estuviese recién enterrado.  Estaba adornado y vestido con las túnicas de la Orden, y en una mano tenía un pergamino misterioso que, además de la Biblia, era la posesión más valiosa de la Sociedad.  Después de investigar minuciosamente el contenido de la cámara secreta, el plato de bronce y el altar fueron devueltos a su lugar, la puerta de la bóveda fue nuevamente sellada, y los Hermanos volvieron a separarse, con sus espíritus en alto y su fe acrecentada por el espectáculo milagroso que acababan de presenciar.
El documento termina diciendo, "De acuerdo con el testamento del Padre C.R.C., el Fama ha sido preparado y enviado a los sabios de toda Europa en cinco idiomas, para que todos puedan saber y entender los secretos de la augusta Fraternidad.  Todos los de almas sinceras que trabajan para la gloria de Dios estan invitados a comunicarse con los Hermanos, y se les prometerá que su petición será escuchada, sin importar dónde estén o cómo se enviarán los mensajes.  A su vez, aquellos egoistas y de motivos ulteriores están advertidos de que sólo la pena y la miseria le esperará a quien atente descubrir la Fraternidad sin un corazón limpio y una mente pura."
Esta, en resumen, es la historia del Fama Fraternitatis.  Quienes la acepten, literalmente reconocen al Padre C.R.C. como el actual fundador de la Hermandad, que se cree organizó para el año 1400.  El hecho de que nunca se ha descubierto confirmación histórica de los puntos importantes del Fama, es un punto en contra de esta teoría.  No hay evidencia de que el Padre C.R.C. visitó a la gente de España.  La ciudad misteriosa de Damar no puede encontrarse y no hay récord de que en algún lugar de Alemania existió un lugar donde un gran número de enfermos fue a ser sanado misteriosamente.  La Tradición Secreta de la Masonería de A. E. Waite contiene un retrato del Padre C.R.C. con una barba larga sobre su pecho, sentado ante una mesa sobre la cual hay una vela encendida.  Una mano está apoyada sobre su cabeza y la otra descansa sobre su dedo índice en el templo de una calavera humana.  Sin embargo, el retrato (ver la imagen al principio del capítulo) no dice nada.  El Padre C.R.C. nunca fue visto por otros que no fuesen los miembros de su propia Orden, que tampoco conservaron una descripción de él.  Que su nombre fuera Christian Rosencreutz no es muy probable, ya que ninguno de los dos estaba siquiera asociado hasta que se escribieron las Bodas Alquímicas.
 
La Rosa Crucificada
El símbolo original de la Fraternidad Rosacruz era una rosa jeroglífica crucificada sobre una cruz. Esta cruz a veces se subía sobre un Calvario de tres escalones. Ocasionalmente, el símbolo de una cruz levantándose de una rosa se usó en conexión con las actividades de esta Fraternidad. La rosa Rosacruz fue dibujada sobre la Mesa Redonda del Rey Arturo, y es el corazón de los eslabones que forman la cadena desde la cual Jorge el Magnífico está suspendido entre las joyas de la Orden de la Liga.  Hargrave Jennings sospecha que esta Orden tiene alguna conexión con los Rosacruces.


El Segundo Postulado
Aquellos hermanos Masones que investigaron el tema, aceptan la existencia histórica de la "Hermandad de la Rosacruz" pero están divididos con respecto al origen de la Orden.  Un grupo sostiene que la sociedad se originó en la Europa medieval como consecuencia de la especulación alquímica.  Robert Macoy, del grado 33, cree que Johann Valentin Andreae, un teólogo alemán, era el verdadero fundador, y también cree que es posible que este teólogo reformó y amplió someramente una sociedad existente que había sido fundada por Sir Henry Cornelius Agrippa.  Algunos creen que el Rosacrucianismo representaba la primera invasión europea de las culturas budista y bramánica.  Pero otros opinan que la "Sociedad de la Rosacruz" fue fundada en Egipto durante la supremacía filosófica de ese imperio y que también perpetuó los Misterios de las antiguas Persia y Caldea. 
En su Anacalypsis, Godfrey Higgins escribe:  "Los Rosacruces de Alemania desconocen su origen; pero, por tradición, creen que son descendientes de los antiguos egipcios, caldeos, magos y gimnosofistas."  (Este último calificativo fue dado por los seguidores de Alejandro Magno a una cepa de Sabios que no usaban vestidura, a quienes encontraron meditando por los ríos de la India.)  El consenso entre estos hechos es que la historia del Padre C.R.C., al igual que la leyenda Masónica de Hiram Abiff, es una alegoría y, literalmente, no debe ser considerada.  Un problema similar ha confrontado a estudiantes de la Biblia, quienes encontraron no tan sólo difícil, sino imposible en la mayoría de los casos, sustentar la interpretación histórica de las Escrituras.
Aceptando la existencia de los Rosacruces como una sociedad secreta con fines tanto filosóficos como políticos, hay que señalar que una organización con miembros en todas partes de Europa podría mantener secretividad absoluta a través de los siglos.  Sin embargo, los "Hermanos de la Rosacruz" aparentemente pudieron lograr este propósito.  Muchos estudiosos y filósofos, entre quienes estaban Sir Francis Bacon y Wolfgang von Goethe, han sido sospechosos de afiliarse con la Orden, pero su conexión no ha sido establecida para satisfacer a los historiadores faltos de ideal.  Los seudorosacruces eran cuantiosos, pero los verdaderos miembros de la "Orden Secreta Antigua de Los Filósofos Desconocidos" han sabido llevar su nombre con éxito; mas, aún hoy, permanecen en anonimato. 
Durante la Edad Media, una serie de folletos habían aparecido implicando a los Rosacruces.  Muchos de éstos, sin embargo, eran falsificaciones emitidas para exaltación propia por personas inescrupulosas que usaban el respetado y misterioso nombre Rosacruz con la esperanza de obtener poder político y/o religioso.  Esto ha complicado grandemente el trabajo de investigar la Sociedad.  Un grupo de seudorosacruces fue más allá al suplir a sus miembros de una cuerda negra por la cual iban a conocerse unos a otros, y les advirtieron que si rompían su voto de secretividad, la cuerda sería usada para estrangularlos.  Algunos de los principios del Rosacrucianismo han sido conservados en la literatura, pero la Fraternidad original solamente publicó declaraciones segmentadas de sus principios y actividades.
En su libro Símbolos Secretos de los Rosacruces, Dr. Franz Hartmann describe a la Fraternidad como "Una sociedad secreta de hombres que poseían poderes sobrehumanos  --o mejor dicho, sobrenaturales--; se dice que podían predecir eventos futuros, podían penetrar en los misterios más profundos de la Naturaleza, transformar el Hierro, Cobre, Plomo, o el Mercurio en Oro,  preparar un Elixir de la Vida o Panacea Universal con lo cual podían preservar su juventud y hombría, y más aún, se cree que podían dirigir los Espíritus Elementales de la Naturaleza, y conocían el secreto de la Piedra Filosofal, una substancia que convertía a quien la poseyera en todopoderoso, inmortal y altamente sabio. 
Más adelante, este mismo autor define a un Rosacruz como "Una persona que, por el proceso de despertar espiritual, ha obtenido un conocimiento práctico del significado secreto de la Rosa y la Cruz.  ***Llamar a una persona Rosacruz no lo hace serlo, tampoco el hecho de llamar a una persona Cristiano lo hace un Cristo.  El verdadero Rosacruz o Masón no puede ser hecho; debe crecer para ser uno por expansión y desenvolvimiento del poder divino dentro de su corazón.  No atender esta verdad es la razón por la cual muchas iglesias y sociedades secretas distan de ser lo que sus nombres expresan."
Los principios simbólicos del Rosacrucianismo son tan profundos que al día de hoy son poco apreciados.  Sus cuadros y diagramas tienen que ver con importantes principios cósmicos que tratan con entendimiento filosófico decidídamente refrescado, al compararlos con la estrechez de las ideas ortodoxas prevalecientes en aquellos días.  Según los récords disponibles, los Rosacruces estaban unidos por mutuas aspiraciones más que por las leyes de una fraternidad.  Los "Hermanos de la Rosacruz" han vivido discretamente, trabajando arduamente en oficios y profesiones, sin revelarle su afiliación secreta a nadie  --en muchos casos ni siquiera a sus propios familiares.  Tras la muerte de C.R.C., muchos de los Hermanos aparentemente no tenían un lugar central de reunión.  Cualquier rito de iniciación que la Orden poseía estaba tan guardado que nunca había sido revelado.  Sin duda, ésto estaba oculto en la terminología química.
Los esfuerzos para ser parte de la Orden aparentemente resultaban en vano, ya que los Rosacruces siempre escogían sus discípulos.  Una vez de  acuerdo sobre uno que ellos entendían podía hacerle honor a su ilustre fraternidad, se comunicaban con él en una de sus muchas formas misteriosas.  Este podía recibir una carta, ya fuera anónima o con un sello particular, que usualmente tenía las letras "C.R.C." o "R.C." en dicho sello.  También sería instruído para ir a un lugar específico a una hora acordada.  El no revelaría lo que le sería informado, aunque en muchos casos sus escritos posteriores mostraban que una nueva influencia había llegado a su vida, profundizando su entendimiento y ampliando su intelecto.  Pocos habían escrito alegóricamente con relación a lo que habían visto cuando estaban en la augusta presencia del "Hermano de la Rosacruz". 
A veces, los alquimistas eran visitados en sus laboratorios por extranjeros misteriosos que les entregaban discursos relacionados a los procesos secretos de las artes Herméticas y, después de revelar ciertos procesos, se iban, sin dejar rastro.  Otros decían que los "Hermanos de la Rosacruz" se comunicaban con ellos a través de sueños y visiones, revelando los secretos de la sabiduría Hermética mientras dormían.  Habiendo sido instruído, el candidato quedaba ligado a la secretividad, no sólo con relación a la fórmula química que le había sido revelada, sino también con relación al método por el cual la había obtenido.  Mientras se sospechaba que estos adeptos sin nombre eran "Hermanos de la Rosacuz", nunca se evidenciará quiénes eran, y los que fueron visitados sólo podían conjeturar.
Muchos sospechan que la rosa Rosacruz era un formalismo del capullo de loto egipcio e hindú, con el mismo significado simbólico de este signo tan antiguo.  La Divina Comedia señala a Dante Alighieri como familiarizado con la teoría del Rosacrucianismo.  Con relación a este punto, Albert Pike, en su Dogma Moral hace esta importante declaración:  "Su Infierno no es nada más que un Purgatorio negativo.  Su cielo se compone de una serie de círculos Cabalísticos, divididos por una cruz, como en el Pantacle de Ezequiel.  En el centro de esta cruz nace una rosa, y vemos el símbolo de los Adeptos de la Rosacruz por primera vez públicamente expuestos y casi categóricamente explicados."
Siempre han habido dudas sobre si el nombre Rosacruz provino del símbolo de la rosa y de la cruz, o si ésto era sólo una cortina para desalentar al desinformado y además para ocultar el verdadero significado de la Orden.  Godfrey Higgins cree que la palabra Rosacruz no se deriva de la flor, sino de la palabra Ros, que significa rocío.  También es interesante señalar que la palabra Ras significa sabiduría, mientras que la palabra Rus está traducida como ocultar.  No hay duda de que todos estos significados han contribuído al simbolismo Rosacruz.
A. E. Waite sostiene, junto con Godfrey Higgins, que el proceso de formar la Piedra Filosofal con la ayuda del rocío es el secreto oculto dentro del nombre Rosacruz.  Es posible que el rocío al cual se hace referencia es una substancia misteriosa dentro del cerebro humano, muy similar a la descripción dada por los alquimistas del rocío que, cuando caía del cielo, redimía a la tierra.  La cruz es símbolo del cuerpo humano, y los dos símbolos unidos  --la rosa sobre la cruz-- significan que el alma del hombre está crucificada sobre el cuerpo y sostenida por tres clavos.
Es posible que el simbolismo Rosacruz sea una perpetuación de las doctrinas secretas del egipcio Hermes, y que la Sociedad de Filósofos Desconocidos sea el verdadero eslabón que conecta a la Masonería moderna, con su gran cantidad de símbolos, al antiguo Hermetimo egipcio, la fuente de ese simbolismo.  En su Doctrina y Literatura de la Cábala, A. E. Waite hace esta importante observación:  "Hay ciertos indicadores que apuntan a una posible conexión entre la Masonería y el Rosacrucianismo, y ésto, si es aceptado, constituiría el primer eslabón de su conexión con el pasado.  La evidencia, sin embargo, es inconclusa o por lo menos no ha sido terminada.  La Masonería per se, a pesar de la afinidad con el misticismo acabado de mencionar, nunca ha exhibido una conducta mística, y ni tan siquiera tiene una noción clara de cómo vino a través de sus símbolos." 
Se sospecha que muchos de los conectados con el desarrollo de la Masonería eran Rosacruces; algunos, como en el caso de Robert Fludd, escribieron defensas por esta organización.  Frank C. Higgins, un simbolista Masónico moderno, escribe:  "El Doctor Ashmole, un miembro de esta fraternidad [Rosacruz], es reverenciado por los Masones como uno de los fundadores de la primera Gran Logia de Londres."  (Ver Masonería Antigua).  Elías Ashmole no es sino uno de los muchos eslabones intelectuales que conectan al Rosacrucianismo con el inicio de la Masonería.  La Encyclopaedia Britannica señala que Elías Ashmole fue iniciado en la Orden Masónica en 1646, y más adelante dice que él fue el "primer caballero, o aficionado, en ser 'aceptado'."
Sobre este mismo tema, Papus, en su Tarot de los Bohemios, escribió:
"No debemos de olvidar que los Rosacruces fueron los Iniciadores de Leibnitz, y los fundadores de la actual Masonería a través de Ashmole."  Si los fundadores de la Masonería fueron iniciados dentro del Gran Arcano de Egipto  --y el simbolismo de la Masonería moderna indica que éste fue el caso--  entonces es lógico suponer que ellos obtuvieron su información de una sociedad cuya existencia había sido aceptada y que estaba debidamente calificada para enseñarles estos símbolos y alegorías.
Una teoría relacionada con las dos Ordenes tuvo el efecto de que la Masonería fue una consecuencia del Rosacrucianismo; en otras palabras, que los "Filósofos Desconocidos" habían sido conocidos a través de una organización que crearon para servirles en el mundo material.  La historia continúa diciendo que los adeptos Rosacruces estaban insatisfechos con su progenie y calladamente se fueron de la jerarquía Masónica dejando atrás su simbolismo y alegorías, pero llevándose consigo las llaves con las cuales los símbolos encerrados podían ser abiertos para revelar sus significados secretos.  Los especuladores han ido más lejos al decir que, en su opinión, la Masonería moderna ha absorbido completamente al Rosacrucianismo y lo suplantó como la sociedad secreta más grande del mundo.  Otras mentes de igual conocimiento dicen que la Hermandad Rosacruz todavía existe, conservando su individualidad como consecuencia de haberse ido de la Orden Masónica.
De acuerdo con una tradición ampliamente aceptada, las oficinas centrales de la Orden Rosacruz están cerca de Carlsbad, en Austria (Ver Doctor Franz Hartmann).  Otra versión dice que una escuela misteriosa, que tenía principios parecidos a la Fraternidad Rosacruz, que se hace llamar "Los Hermanos Bohemios", aún mantiene su individualidad en el Schwarzwald (Bosque Negro) de Alemania.  Una cosa es segura, con el surgimiento de la Masonería, la Orden Rosacruz de Europa prácticamente desapareció, y no existen declaraciones que expongan lo contrario, es cierto que el grado 18 (comúnmente conocido como la Rose-Croix) perpetúa muchos de los símbolos de los Alquimistas del Fuego Rosacruz.
En un manuscristo anónimo del siglo 18 sin publicar, que tenía los distintivos del Cabalismo Rosacruz, aparece esta declaración:  "Ahora le daré a los más sabios una paradoja para resolver, ésto es, que algunos hombres iluminados han intentado fundar Escuelas de Sabiduría en Europa y éstos, por alguna razón en particular, se han autoproclamado Fratres Rosae Crusis.  Pero poco después, falsas escuelas vinieron a existir para corromper las buenas intenciones de estos sabios.  Por lo tanto, la Orden ya no existe como mucha gente cree, y como esta Fraternidad del Seculo Fili se hace llamar Hermanos del Rosie Cross también aquellos en el Seculo Spiritus Sancti se hacen llamar Hermanos de la Cruz del Lirio y los Caballeros del León Blanco.  Entonces las Escuelas de la Sabiduría nuevamente florecen, pero por qué la primera eligió su nombre y por qué las otras también eligieron el suyo, sólo aquellos que tienen su entendimiento puesto en la Naturaleza pueden resolverlo."
Las aspiraciones políticas de los Rosacruces fueron expresadas a través de las actividades de Sir Francis Bacon, el Conde de Saint-Germain, y el Conde de Cagliostro.  Se sospecha que el último que se nombró fue un emisario de los Caballeros Templarios, una sociedad profundamente envuelta en el trascendentalismo, como señaló Eliphas Levi.  Hay una suposición popular al efecto de que los Rosacruces eran, por lo menos, instigadores parciales de la Revolución Francesa.  (Nótese particularmente la introducción de la novela rosacruz de Lord Bulwer-Lytton, Zanoni).

La Rosa Rosacruz:  La rosa es un símbolo iónico asociado con la generación, fecundidad y pureza.  El hecho de que éstas se abren al florecer, ha sido la causa de que fuesen escogidas como símbolo del desenvolvimiento espiritual.  El color rojo de la rosa se refiere a la sangre de Cristo, y el corazón dorado que aparece en el centro de la flor corresponde al oro espiritual que está dentro de la naturaleza humana.  El número de sus pétalos, que es diez, también es un recordatorio sutil del número pitagórico perfecto.  La rosa simboliza el corazón, y el corazón siempre ha sido aceptado por los cristianos como emblema de las virtudes, del amor y la compasión, así como de la naturaleza de Cristo  --la personificación de estas virtudes.  La rosa, como emblema religioso es de gran antiguedad.  Fue aceptada por los griegos como el símbolo de la salida del sol, o la llegada del anochecer.  En su Metamorfosis, o Asno de Oro, Apuleius, se convirtio en un asno por su testarudez, más tarde retomó su forma humana comiendo una rosa sagrada que le fue dada por los sacerdotes egipcios. 
La presencia de una rosa jeroglífica sobre el escudo de armas de Martín Lutero ha sido la base de mucha especulación sobre si existió alguna conexión entre su Reforma y las actividades secretas de los Hermanos de la Rosacruz.


El Tercer Postulado

 
La tercera teoría tiene forma de una negación generalizada del Rosacrucianismo, afirmando que la llamada Orden original nunca tuvo un fundamento como tal, sino que era en su totalidad un producto de la imaginación.  Este punto de vista está mejor expresado por una serie de preguntas que aún están siendo formuladas por los investigadores de este escurridizo grupo de metafísicos.  Era la "Hermandad de la Rosacruz" meramente una institución mítica creada en la mente fértil de algún cínico literario con el propósito de burlar las ciencias alquímicas y Herméticas?  Existió la "Casa del Espíritu Santo" fuera de la imaginación de algún místico medieval?  Era la historia Rosacruz una sátira completa para ridiculizar la credulidad de la Europa académica?  Era el misterioso Padre C.R.C. un producto del génio literario de Johann Valentin Andreae, o de otra mente similar que, intentando registrar la filosofía alquímica y Hermética, inconscientemente se convirtió en un gran poder al adelantar la causa de su promulgación? Todavía hay una pequeña duda de que al menos uno de los primeros documentos de los Rosacruces fue escrito desde la pluma de Andreae, pero el propósito por el cual él lo recopiló todavía se mantiene como motivo de especulación.  Recibió el propio Andreae, de alguna persona o personas desconocidas, instrucciones para llevar a cabo?  Si él escribió las Bodas Alquímicas de Christian Rosencreutz cuando sólo tenía 15 años de edad, se eclipsó al preparar ese libro?
No hay respuesta a estas importantes preguntas.  Una serie de personas aceptaron la postura magnífica de Andreae como verdad absoluta.  Muchos sostienen que, como consecuencia, numerosas seudosociedades brotaron, cada una afirmando que era la organización que tenía que ver con que el Fama Fraternitatis y el Confessio Fraternitatis fuese escrito.  Más allá de toda duda, al día de hoy hay muchas órdenes falsas; pero pocas de ellas pueden ofrecer alegaciones válidas de que su historia está más atrás del comienzo del Siglo 19.
El misterio asociado con la Fraternidad Rosacruz ha resultado en innumerables controversias.  Muchas mentes capaces, entre las cuales podemos mencionar a Eugenius Philalethes, Michael Maier, John Heydon y Robert Fludd, defendieron la existencia concreta de "La Sociedad de los Filósofos Desconocidos".  Otros igualmente calificados han afirmado que esta Fraternidad  era de origen fraudulento y existencia dudosa.  Eugenius Philalethes, mientras le dedicaba libros a la Orden, y mientras escribía una exposición extensa de sus principios para él mismo, niega toda conexión personal con esta Orden.  Muchos otros han hecho lo mismo.
Muchos son de opinión de que Sir Francis Bacon tuvo participación en la escritura del Fama y el Confessio Fraternitatis, basándose en que el estilo retórico de estos trabajos es similar al Nuevo Atlantis de Bacon.  Ellos también sostienen que ciertas declaraciones en el trabajo posterior apuntan a una relación con la simbología Rosacruz.  La evasividad de los Rosacruces ha causado que sean tema predilecto de trabajos literarios.  Sobresalen los romances que se han tejido alrededor de la novela Zanoni.  El autor, Lord Bulwer-Lytton, es conocido por algunos como miembro de la Orden, mientras que otros afirman que solicitó membresía pero fue rechazado.  El "Rape of the Lock" de Pope, el "Comte de Gabalis" de Abbé de Villars, y ensayos por De Quincey, Hartmann, Jennings, Mackenzie y otros, son ejemplos de literatura Rosacruz.  Aunque la existencia de esos Rosacruces medievales es difícil de probar, hay suficiente evidencia para hacer extremadamente probable que una sociedad secreta de sabios iluminados que hicieron contribuciones de gran importancia a la suma del conocimiento humano, mientras mantenían absoluta secretividad relacionada con su personalidad y organización, existió en Alemania, y más tarde en Francia, Italia, Inglaterra y otros países europeos.
 

El Penacho de Johann Valentin Andreae:  La referencia a cuatro rosas rojas y una cruz blanca en el Matrimonio Alquímico de Christian Rosencreutz identificó a Johann Valentin Andreae como su autor, ya que su penacho familiar, aquí mostrado, consistía de cuatro rosas rojas y una cruz blanca.


El Cuarto Postulado
 
Las aparentes incongruencias de la controversia Rosacruz también han sido explicadas por una aclaración puramente trascendental.  Hay evidencia de que los primeros escritores estaban familiarizados con esta suposición  --que, sin embargo, fue popularizada sólo después de ser adoptada por la Teosofía.  Esta teoría afirma que los Rosacruces realmente poseían todos los poderes sobrenaturales que se les acreditaban; que en realidad eran ciudadanos de dos mundos:  que mientras tenían cuerpos físicos para la expresión en el plano material, también eran capaces, a través de las instrucciones que recibían de la Hermandad, de funcionar en un cuerpo etéreo misterioso que no estaba sujeto a los límites del tiempo o la distancia.  Por medio de esta "forma astral" podían funcionar en el reino invisible de la Naturaleza, y en este reino, más allá del alcance de lo profano, estaba localizado su templo.
Según este punto de vista, la verdadera Hermandad Rosacruz consistía de un número limitado de adeptos altamente desarrollados, o iniciados, aquellos de grados superiores ya no estaban sujetos a las leyes de la mortalidad; los candidatos eran aceptados dentro de la Orden sólo después de largos períodos de prueba; los adeptos poseían el secreto de la Piedra Filosofal y conocían el proceso de transmutar los metales bases en oro, pero enseñaban que estos eran sólo términos alegóricos que ocultaban el verdadero misterio de la regeneración humana a través de la transmutación de los "elementos base" de la naturaleza inferior del hombre al "oro" de la realización intelectual y espiritual.  Según esta teoría, aquellos que buscaban registrar los eventos importantes en conexión con la controversia Rosacruz han fracasado invariablemente porque alcanzaron el tema desde un ángulo puramente físico o materialista.
Se pensaba que estos adeptos eran capaces de enseñar al hombre cómo funcionar fuera de su cuerpo físico a voluntad,  ayudándolo a remover la "rosa de la cruz".  Ellos enseñaban que la naturaleza espiritual estaba ligada a la forma material en ciertos puntos, simbolizados por los "clavos" de la crucifixión; pero, por tres iniciaciones alquímicas que se llevaban a cabo en el mundo espiritual, en el verdadero Templo de la Rosacruz, podían "dibujar" estos clavos y permitirle a la naturaleza divina del hombre descender de su cruz.  Ellos ocultaban los procesos por los cuales ésto había sido alcanzado bajo tres expresiones alquímicas metafóricas:  "La Fundición del Mar Derretido", "La Realización de la Rosa Diamantina" y "El Logro de la Piedra Filosofal". 
Mientras el intelectual forcejea entre teorías contradictorias, el místico trata el problema de una manera completamente diferente.  El cree que la verdadera Fraternidad Rosacruz, que consistía de una escuela de superhombres (no como los legendarios mahatmas de la India), es una institución que no existe en el mundo visible, sino en su contraparte espiritual, que él ve adecuada llamar los "planos internos de la Naturaleza"; que los Hermanos pueden ser alcanzados sólo por aquellos capaces de trascender las limitaciones del mundo material.  Para sostener su punto de vista, estos místicos citan la siguiente declaración importante del Confessio Fraternitatis:  "Mil veces los indignos clamaran, mil veces se presentarán, aún así Dios ha ordenado a nuestros oídos que no les escuchen, y nos ha rodeado con sus nubes para que sobre nosotros, sus sirvientes, no sea hecho ningún tipo de violencia; mientras, no seremos vistos por los ojos humanos, a menos que hayan recibido fuerza tomada del águila."  En el misticismo el águila es un símbolo de iniciación (el Fuego Espiritual medular), y por ésto se explica la inhabilidad del mundo no regenerado de entender la Orden Secreta de la Rosacruz.
Aquellos que profesan esta teoría tienen al Conde de St. Germain como su adepto superior y afirman que él y Christian Rosencreutz eran la misma persona.  Ellos aceptan el fuego como su símbolo universal porque éste era el único elemento por medio del cual ellos podían controlar los metales.   Se autoproclamaban descendientes de Tubal-cain e Hiram Abiff, y que el propósito de su existencia era conservar del materialismo la naturaleza espiritual del hombre a través de las épocas.  "Las sectas gnósticas, los árabes, alquimistas, templarios, rosacruces, y en última instancia los masones, forman la cadena occidental de la transmisión de la ciencia oculta."  (Ver El Tarot de los Bohemios del francés Papus,  traducido por A. E. Waite).
Max Heindel, el Cristiano místico, describió el Templo Rosacruz como una "estructura etérea" localizada dentro y alrededor del hogar de un campesino europeo.  El creía que este edificio invisible sería finalmente mudado al continente americano.  El Sr. Heindel se refería a los Iniciados Rosacruces como tan adelantados en la ciencia de la vida que "la muerte se había olvidado de ellos". 






Credos y Principios Rosacruces por Manly P. Hall


Abriendo la Tumba del Padre C.R.C.:
 Artista: JAKnapp

Cuando los Hermanos de la Rosacruz entraron a la bóveda de su ilustre fundador, descubrieron esta inscripción grabada sobre el altar circular de bronce:  "A.C.R.C. He hecho este compendio del universo como mi propio sepulcro."  La placa de bronce también tenía otras cinco inscripciones, todas, excepto la primera, encerradas en círculos.  La primera decía:  "Jesús es todo para mí"; la segunda, "De ningún modo vacío"; la tercera, "El enlace de la Ley"; la cuarta, "La libertad del Evangelio"; y la quinta, "La gloria intacta de Dios."  El libro sagrado T, encontrado en la mano del Padre C.R.C., concluyó con las siguientes palabras significativas: 
"Una semilla sembrada sobre el pecho de Jesús.  C.R.C. vino de la ilustre y noble familia alemana de R.C., un hombre que en su tiempo era, por revelación divina, la imaginación más sutil, y de trabajos incansables, admitido dentro de los misterios humanos y celestiales.  El conservó su arcano imperial el cual estaba más allá de lo real (coleccionado durante sus viajes a Arabia y Africa), del escrutinio de su generación, la cual no estaba madura para ésto, y lo mantuvo para los ojos de la posteridad.  El organizó a los seguidores más fervorosos de su arte, nombre, y fe, y construyó un mundo pequeño que respondía en todas sus formas a su gran personalidad.  Y habiendo por fin producido este compendio del pasado, presente, y futuro, a la edad de sobre los 100, no por razón de una enfermedad (que nunca había experimentado ni permitido que infectase a otros), pero llamado por los Espíritus de Dios (después de abrazar y besar a los Hermanos por última vez) le entregó su alma iluminada a Dios, el seguro e inmutable Creador.  Este Padre tan amado, Hermano inefablemente dulce, maestro fiel, y amigo incorruptible, yace escondido aquí de sí mismo por 120 años."
A ésto le siguen las firmas de los Hermanos, y el libro T concluye con:  "Nacemos de Dios; morimos en Jesús; y vivimos otra vez por el Espíritu Santo."

No hay información fidedigna relacionada con las creencias filosóficas, aspiraciones políticas, y actividades humanitarias reales de la Fraternidad Rosacruz.  A pesar de todo, tanto hoy, como ayer, los misterios de la Sociedad estan inviolablemente conservados por virtud de su naturaleza esencial; y los intentos para interpretar la filosofía Rosacruz son sólo especulaciones.
La evidencia apunta hacia la posible existencia de dos cuerpos Rosacruces distintos:  una organización interna cuyos miembros nunca revelaron su identidad o enseñanzas al mundo, y un cuerpo externo bajo la supervisión del interno.  Con toda probabilidad, la tumba simbólica de Christian Rosencreutz, el Caballero de la Piedra Dorada, era en realidad este cuerpo externo, el espíritu que está en una esfera más exaltada.  Por un período de más de un siglo posterior a 1614, el cuerpo externo circuló declaraciones públicas o manifiestos tanto bajo su propio nombre como bajo los nombres de varios miembros iniciados.  El propósito de estos escritos era aparentemente confundir a los investigadores y así, efectivamente, esconder los designios reales de la Fraternidad.
Cuando el Rosacrucianismo se convirtió en la "novedad" del Siglo 17, numerosos documentos sobre el tema también circularon para propósitos puramente comerciales por impostores deseosos de capitalizar su popularidad.  Los hábiles e ingeniosos artífices de la Fraternidad y las posturas literales de los charlatanes formaron un doble velo tras el cual la organización interna llevó a cabo sus actividades en una forma totalmente opuesta a sus propósitos y principios que públicamente fueron difundidos.  El "Fratres Rosae Crucis" cándidamente se refiere a que tienen conceptos erróneos por razones obvias, permitidos para la existencia, que tienen que ver con que ellos mismos han sido llamados "nubes" dentro de las cuales trabajan y detrás de las cuales se esconden.
Un indicio de la substancia del Rosacrucianismo  --sus credos esotéricos--  puede ser sacado de un análisis de su sombra  --sus escritos exotéricos.  En una de las "nubes" mas importantes, el Confessio Fraternitatis, los Hermanos de la Fraternidad R.C. buscan justificar su existencia y explicar (?) los propósitos y actividades de su Orden.  En su forma original, el Confessio está dividido en 14 capítulos, que aquí están compendiados.

Johann Valentin Andreae:  En ciertos círculos esotéricos hay rumores vagos que dan a entender que tras la humilde personalidad de Johann Valentin Andreae se escondía un emisario exaltado de la Rosacruz.  Mientras que hay evidencia suficiente a la mano para establecer la existencia real de un teólogo alemán con el nombre de Andreae, hay muchas discrepancias en su biografía que no han sido aclaradas para la satisfacción de los investigadores críticos.  Una comparación del rostro mostrado arriba con el de Sir Francis Bacon revela impresionantes parecidos a pesar de las diferencias de edad.  Si Lord Bacon tomó el nombre y la identidad de William Shakespeare, también podía asumir, tras su supuesto velorio en Inglaterra, la personalidad de Johann Valentin Andreae.  La media luna debajo de la escultura es importante, ya que también aparece sobre el penacho de Lord Bacon para demostrar que él era el segundo hijo de Sir Nicholas Bacon.  Más aún, las cuatro letras (O MDC) en el cuadro, y en la esquina inferior derecha de la placa, por una cifra Baconiana muy simple, puede ser cambiada a números cuya suma da 33  --el equivalente numérico al nombre Bacon.  Estos diferentes puntos de interés, cuando se consideran unidos van muy lejos al clarificar el misterio que rodea la autoría de las primeras declaraciones públicas o manifiestos Rosacruces.

Confessio Fraternitatis R.C.  A Los Eruditos Europeos

Capítulo I

No malinterpreten, por juicio o prejuicio, las declaraciones que tienen que ver con nuestra Fraternidad, y que se publican en nuestro manifiesto o declaración pública  --el Fama Fraternitatis.  Jehová, viendo la decadencia de la civilización busca redimir a la humanidad revelando a la voluntad y extendiendo sobre el renuente aquellos secretos que El ha reservado previamente para Sus elegidos.  Por esta sabiduría, quienes creen en Dios serán salvados, pero las penas de los que no creen en Dios se multiplicarán.  Mientras que el verdadero propósito de nuestra Orden se estableció en el Fama Fraternitatis, se han levantado conceptos erróneos a través de los cuales hemos sido faltamente acusados de herejía y traición.  En este documento esperamos clarificar nuestra posición de que los sabios de Europa serán movidos para unirse con nosotros en la difusión de la sabiduría divina, según la voluntad de nuestro ilustre fundador.

 Capítulo II

Mientras muchos alegan que el código filosófico de nuestros días es firme, declaramos que ésto es falso y que pronto va a morir por su propia debilidad inherente.  Así como la Naturaleza, sin embargo, provee un remedio para cada nueva enfermedad que se manifiesta,  también nuestra Fraternidad ha provisto un remedio para las dolencias del sistema filosófico del mundo.  La filosofía secreta del R.C. está fundamentada sobre ese conocimiento que es la suma y origen de todas las facultades, ciencias y artes.  Por nuestro divinamente revelado sistema  --que comparte mucho de la teología y la medicina pero poco de jurisprudencia-- analizamos los cielos y la tierra; pero sobre todo estudiamos al hombre en sí mismo, dentro de cuya naturaleza se esconde el secreto supremo.  Si los eruditos de nuestros días aceptaran nuestra invitación y se unieran a nuestra Fraternidad, les revelaremos secretos y maravillas no soñadas relacionadas con los trabajos ocultos de la Naturaleza.

Capítulo III

No crean que los secretos discutidos en este pequeño documento están ligeramente considerados por nosotros.  No podemos describir completamente las maravillas de nuestra Fraternidad a menos que los desinformados estén abrumados por nuestras sorprendentes declaraciones, y que los vulgares ridiculicen los misterios que no comprenden.  También tememos que muchos serán confundidos por la inesperada generosidad de nuestra declaración, por no entender las maravillas de esta sexta época no se dan cuenta de los grandes cambios que están por venir.  Como hombres ciegos que viven en un mundo lleno de luz, sólo disciernen a través de los sentidos. Por vista está implicado el conocimiento espiritual:  por sentido, lo material.

Capítulo IV

Creemos firmemente que, a través de la meditación profunda de las invenciones de la mente humana y los misterios de la vida, a través de la cooperación de los ángeles y espíritus,  y a través de la experiencia y la observación prolongada, nuestro amado Padre Cristiano C.R.C. estaba tan iluminado con la sabiduría de Dios que todos los libros y escritos perdidos del mundo y los fundamentos de la ciencia estaban trastornados, la Fraternidad de R.C. pudo reestablecer la estructura del mundo pensada sobre el fundamento de la verdad y la integridad divina.  Por la gran profundidad y perfección de nuestro conocimiento, aquellos que deseen entender los misterios de la Fraternidad de R.C. no pueden alcanzar esa sabiduría inmediatamente, sino que deben crecer en entendimiento y conocimiento.  Por lo tanto, nuestra Fraternidad se divide en grados a través de los cuales cada uno debe subir paso a paso hasta el Gran Arcano.  Ahora que a Dios le ha complacido iluminarnos con Su sexto candelabro, no es mejor buscar la verdad en esta forma que vagar a través de los laberintos de la ignorancia terrenal?
Más aún, aquellos que reciban este conocimiento se convertirán en maestros de todas las artes y manualidades; ningún secreto les será oculto; y todo buen trabajo del pasado, presente, y futuro les será accesible.  El mundo entero se convertirá en un libro y las contradicciones de la ciencia y la teología serán reconciliadas.  Regocíjate, Oh, humanidad!; ya que ha llegado la hora cuando Dios ha decretado que el número de nuestra Fraternidad debe aumentar, una labor que hemos emprendido alegremente.  Las puertas de la sabiduría ahora están abiertas al mundo, pero sólo a aquellos que se han ganado este privilegio pueden presentárseles los Hermanos, ya que es prohibido revelarle nuestro conocimiento aún a nuestros propios hijos.  El derecho de recibir la verdad espiritual no puede ser heredado:  debe desarrollarse dentro del alma del propio hombre.

Capítulo V

Aunque nos acusen de indiscreción al ofrecer nuestros tesoros tan libre y promiscuamente  --sin discriminar entre los que creen en Dios, los sabios, los príncipes, los campesinos-- afirmamos que no hemos traicionado nuestra fe; porque aunque hemos publicado nuestro Fama en cinco idiomas; sólo aquellos que tienen ese derecho lo entienden.  Nuestra Sociedad no puede ser descubierta por buscadores curiosos, sino por pensadores serios y consagrados; sin embargo, hemos circulado nuestro Fama en cinco lenguas maternas para que los justos de todas las naciones tengan una oportunidad de conocernos aunque no sean eruditos.  Mil veces los indignos clamaran, mil veces se presentarán, aún así Dios ha ordenado a nuestros oídos que no les escuchen, y nos ha rodeado con sus nubes para que sobre nosotros, sus sirvientes, no sea hecho ningún tipo de violencia; mientras, no seremos vistos por los ojos humanos, a menos que hayan recibido fuerza tomada del águila.  Más adelante afirmamos que debemos reformar los gobiernos de Europa y configurarlos según el sistema aplicado por los filósofos de Damcar.  Todos los hombres deseosos de conocimiento firme deben recibir tanto como les sea capaz de entender.  El dominio de la teología falsa debe ser destronado y Dios hará que Su voluntad se conozca a través de Sus filósofos elegidos.

Capítulo VI

Por la necesidad de brevedad, basta con decir que nuestro Padre C.R.C. nació en el año 1378 y partió a la edad de 106, dejándonos la labor de esparcir los credos de la religión filosófica al mundo entero.  Nuestra Fraternidad está abierta a todos aquellos que buscan sinceramente la verdad; pero les advertimos públicamente a los falsos e impíos que no nos pueden traicionar ni lastimar, ya que Dios ha protegido nuestra Fraternidad, y a todos los que buscan hacerle daño les serán regresados sus designios de maldad y les destruirán, mientras que los tesoros de nuestra Fraternidad deben permanecer intactos, para ser usados por el León en el establecimiento de su reino.

Capítulo VII

Declaramos que Dios, antes del fin del mundo creará un gran torrente de luz espiritual para aliviar los sufrimientos de la humanidad.  La falsedad y la oscuridad que se han deslizado dentro de las artes, ciencias, religiones y gobiernos de la humanidad  --haciendo difícil aún a aquellos sabios descubrir el camino de la realidad--  deben ser por siempre removidos y una única norma establecida, para que todos puedan disfrutar el fruto de la verdad.  No debemos ser reconocidos como los responsables de este cambio, ya que la gente debe decir que ésto es el resultado del carácter progresivo de la época.  Grandes son las reformas que están a punto de ocurrir; pero nosotros los de la Fraternidad de R.C. no nos atribuímos la gloria por esta reformación divina, ya que hay muchos, no miembros de nuestra Fraternidad, pero que son honestos, fieles y sabios, quienes por su inteligencia y escritos deben apresurar su venida.  Testificamos que muy pronto las piedras se levantarán y ofrecerán sus servicios y ningún justo dejará de ejecutar la voluntad de Dios sobre la Tierra.

 Capítulo VIII


Que nadie lo dude, declaramos que Dios ha enviado mensajeros y señales en los cielos, o sea, las nuevas estrellas en Serpentario y Cisne, para demostrar que una gran Asamblea de los Escogidos se llevará a cabo.  Esto prueba que Dios revela en la naturaleza visible  --para los pocos discernidores--  señales y símbolos de todas las cosas que van a ocurrir.  Dios le ha dado al hombre dos ojos, dos ventanas de la nariz, y dos oídos, pero sólo una lengua.  Puesto que los ojos, las ventanas de la nariz, y los oídos dan entrada a la sabiduría de la Naturaleza dentro de la mente, la lengua sola le da salida.  En muchas épocas han habido iluminados que han visto, olido, probado, o escuchado la voluntad de Dios, pero pronto ocurrirá que aquellos que han visto, olido, probado, o escuchado, hablarán, y la verdad les será revelada.  Antes de que esta revelación de justicia sea posible, sin embargo, el mundo debe desperdiciar en sueños la intoxicación de su cáliz envenenado (llenado con la vida falsa del vino teologal) y, abriendo su corazón a la virtud y al entendimiento, darle la bienvenida al sol naciente de la Verdad.



Capítulo IX



Tenemos un escrito mágico, copiado de ese alfabeto divino con el cual Dios escribe Su voluntad sobre la faz de la Naturaleza celeste y terrestre.  Con este nuevo idioma leemos la voluntad de Dios para todas Sus criaturas, y así como los astronomos predicen eclipses, así también pronosticamos los obscurecimientos de la iglesia y cuánto tiempo deben durar.  Nuestro idioma es como el de Adán y Enoc antes de la Caída, y aunque entendemos y podemos explicar nuestros misterios en éste nuestro sagrado idioma, no lo podemos hacer en Latín, un idioma contaminado por la confusión de Babilonia. 



Capítulo X



Aunque todavía hay cierta gente poderosa que se opone y nos estorba  --por lo cual debemos permanecer ocultos--  les exhortamos a aquellos que serían parte de nuestra Fraternidad a estudiar las Sagradas Escrituras sin cesar, ya que al hacer ésto no estarán lejos de nosotros.  No queremos decir que la Biblia debe estar contínuamente en la boca del hombre, sino que el hombre en sí debe buscar su verdad y eterno significado, que pocas veces está descubierto por teólogos, científicos, o matemáticos porque están cegados por las opiniones de sus sectas.  Damos testimonio de que nunca, desde el comienzo del mundo, se le ha dado al hombre un libro más excelente que la Santa Bíblia.  Bendecido es aquél que la posee, más bendecido aquél que la lee, más bendecido aún aquél que la entiende, y más cercano a Dios aquél que la obedece.



Capítulo XI



Deseamos que las declaraciones que hicimos en el Fama Fraternitatis, relacionadas a la transmutación de los metales y a la medicina universal, sean entendidas correctamente.  Mientras nos damos cuenta de que los dos trabajos son asequibles para el hombre, tememos que muchas mentes verdaderamente grandiosas sean retiradas de la verdadera búsqueda del conocimiento y el entendimiento si se permiten limitar su investigación a la transmutación de los metales.  Cuando  a un hombre se le da poder para curar enfermedades, para sobrellevar la pobreza, y para alcanzar una posición de dignidad terrenal, ese hombre está perseguido por numerosas tentaciones, y a menos que posea verdadero conocimiento y completo entendimiento, será una terrible amenaza para la humanidad.  El alquimista que alcance el arte de transmutar metales base puede hacer todas las formas de maldad, a menos que su entendimiento sea tan grande como su autocreada riqueza.  Por lo tanto, afirmamos que el hombre debe primero ganar conocimiento, virtud, y entendimiento; entonces todo lo demás le será añadido.  Acusamos a la Iglesia Cristiana de poseer poder y usarlo imprudentemente; por lo tanto, profetizamos que caerá sobre el peso de sus propias iniquidades y su corona será reducida a nada.



Capítulo XII



Para concluir nuestro Confessio, les prevenimos intensamente a dejar a un lado los libros sin valor de los pseudoalquimistas y filósofos (de quienes hay muchos en nuestra época), que hacen luz de la Santa Trinidad y engañan al crédulo con enigmas sin sentido.  Uno de los más grandes de éstos es un actor, un hombre con suficiente inventiva para el engaño.  Estos hombres están entremezclados por el Enemigo del bienestar humano entre aquellos que buscan hacer el bien, haciendo que la verdad sea difícil de descubrir.  Créannos, la Verdad es simple e inoculta, mientras que la falsedad es compleja, profundamente oculta, orgullosa, y su ficticio conocimiento terrenal, que aparenta brillar con lustre divino, a veces es confundido con la sabiduría divina.  Ustedes, que son sabios, rechazarán estas falsas enseñanzas y vendrán a nosotros, que no buscamos su dinero mas les ofrecemos libremente nuestro más grande tesoro.  No deseamos sus bienes, sino que compartan los nuestros.  No ridiculizamos parábolas, pero les invitamos a entender todas las parábolas y todos los secretos.  No les pedimos que nos reciban, sino que les invitamos a nuestras majestuosas casas y palacios, no por nosotros, sino porque estamos así ordenados por el Espíritu de Dios, el deseo de nuestro más excelente Padre C.R.C., y la necesidad del momento presente, que es muy grande.



Capítulo XIII



Ahora que hemos aclarado nuestra posición:  que sinceramente confesamos a Cristo; que desautorizamos al Papado; que consagramos nuestras vidas a la verdadera filosofía y a la vida con propósito; y que diariamente invitamos y aceptamos dentro de nuestra Fraternidad a los dignos de todas las naciones, quienes, después de todo, comparten la Luz de Dios con nosotros:      no se unirán a nosotros para su propia perfección, el desarrollo de todas las artes, y el servicio del mundo?  Si dan este paso, los tesoros de cada parte de la tierra les serán dados de una vez, y la oscuridad que envuelve el conocimiento humano, y que es el resultado de las vanidades de las artes y las ciencias materiales será para siempre disipada. 



Capítulo XIV



De nuevo les advertimos a aquellos que están ofuscados por el brillo del oro o aquellos que, ahora honestos, puedan ser cambiados por las grandes riquezas a una vida de ociosidad y pompa, a que no interrumpan nuestro silencio sagrado con sus clamores; porque aunque haya una medicina que cure todas las enfermedades y le dé sabiduría al hombre, aún así es contra la voluntad de Dios que los hombres alcancen entendimiento por cualquier medio que no sea la virtud, el trabajo, y la integridad.  No estamos permitidos a manifestarnos a cualquier hombre a menos que sea por la voluntad de Dios.  Aquellos que crean que pueden compartir nuestra riqueza espiritual contra la voluntad de Dios o sin Su aprobación, encontrarán que antes bien perderán sus vidas al buscarnos que lograr felicidad al encontrarnos.



Diagrama Simbólico de las Operaciones de la Naturaleza

Esta placa, grabada por de Bry, es el más famoso de los diagramas ilustrando los principios filosóficos de Robert Fludd (Robertus de Fluctibus).  Tres figuras son conexiones sobresalientes entre el Rosacrucianismo y la Masonería:  Michael Maier, Elías Ashmole y Robert Fludd.  De Quincey considera que Robert Fludd es el padre inmediato de la Masonería.  Arthur Edward Waite considera a Robert Fludd como el discípulo sin comparación de Paracelso, y va más allá al declarar que Fludd ha sobrepasado a su maestro.  Más adelante añade:  "La figura central de la literatura Rosacruz, que se encumbra como un gigante intelectual sobre la multitud de apuntadores, teósofos, y profesores charlatanes del Opus magno, quienes directa o indirectamente estaban conectados con la Hermandad misteriosa, es Robertus de Fluctibus, el gran místico inglés de Siglo 17, un hombre de gran conocimiento, de mente excelsa, y a juzgar por sus escritos, de santidad extremamente personal.".  Robert Fludd nació en 1574 y partió en 1637.

El diagrama de de Bry que se muestra arriba, es casi autoexplicativo.  Fuera del círculo de los cielos estrellados están los tres anillos de fuego del "empyreum"  --el triple fuego del Creador Supremo--  en el cual moran las criaturas celestes.  Dentro del anillo de las estrellas están los círculos de los planetas y los elementos.  Después del elemento aire, viene el círculo del mundo (Tierra).  El círculo de los animales es seguido por el de las plantas, que, en cambio, es seguido por el círculo de los minerales.  Entonces vienen varias aplicaciones y en el centro hay un globo terráqueo con un hombre mono sentado sobre él, midiendo una esfera con un par de compases.  Esta pequeña figura representa la creación de los animales.  En el anillo exterior de fuego, mostrado arriba, está el nombre sagrado de Jehová rodeado por nubes.  Desde estas nubes sale una mano sosteniendo una cadena.  Entre la esfera divina y el bajo mundo personificado por el mono, está la figura de una mujer.  Cabe señalar que la figura femenina está simplemente sosteniendo la cadena que la conecta con el bajo mundo, pero la cadena que la conecta con el mundo superior termina con un grillete alrededor de su mano.  Esta figura femenina se presta para muchas interpretaciones:  puede representar a la humanidad suspendida entre la divinidad y las bestias; puede representar a la Naturaleza como la conexión entre Dios y el bajo mundo; o puede representar el alma humana  --el denominador común entre lo superior y lo inferior.

El Andrógino Alquímico  -  El Turbae Philosophorum es uno de los primeros documentos conocidos de alquimia en lengua latina.  Se desconoce su origen exacto.  A veces se le denomina El Tercer Sínodo Pitagórico.  Como su nombre implica, es un montaje de los sabios y establece los puntos de vista alquímicos de muchos de los primeros filósofos griegos.  El símbolo arriba reproducido es de una rara edición del Turbae Philosophorum publicado en Alemania en 1750, y representa, por medio de una figura hermafrodita, el logro del magnum opus.  Los principios activos y pasivos de la Naturaleza a veces eran representados por figuras masculinas y femeninas, y cuando estos dos principios estaban unidos armoniosamente en cualquier naturaleza o cuerpo, era costumbre simbolizar este estado de equilibrio perfecto por la figura compuesta mostrada arriba.


Una Primera Página Rosacruz  -  El Conde Michael Maier, médico de Rodolfo II, fue una figura sobresaliente en la controversia Rosacruz.  Hay pocas dudas de que él era un miembro iniciado de la Fraternidad Rosacruz, autorizado por la Orden para promulgar sus secretos entre los filósofos escogidos de Europa.  La primera página arriba mostrada contiene los siete planetas representados por figuras adecuadas.  Detrás de la figura central en cada caso hay un pequeño emblema, representando el signo zodical en el cual el planeta está entronado.  En el arco sobre el título en sí hay un retrato del instruído Maier.  El tomo del cual ésta es la primera página está dedicado a un análisis de la naturaleza y el efecto de los siete planetas, y está expresado en terminología alquímica.  Michael Maier ocultó su conocimiento tan hábilmente que es extremadamente difícil extraer de sus escritos los secretos que poseía.  El era pródigo usando emblemas y la mayor parte de su enseñanza filosófica está oculta en los grabados que sus libros ilustran.



Johann Valentin Andreae es generalmente considerado como el autor del Confessio.  Sin embargo, hay una interrogante muy debatible sobre si Andreae no permitió que su nombre fuese usado como un seudónimo por Sir Francis Bacon.  Con respecto a este tema hay dos referencias extremandamente importantes en la introducción de la extraordinaria mezcla conocida como La Anatomía de la Melancolía.  Este tomo apareció por primera vez en 1621 desde la pluma de Demócrito Hijo, quien fue posteriormente identificado como Robert Burton, quien, en cambio, se sospechaba que era allegado a Sir Francis Bacon.  Una referencia sutil sugiere que al momento de que La Anatomía de la Melancolía fuera publicada en 1621, el fundador de la Fraternidad de la Rosacruz todavía estaba vivo.  Esta declaración  ---oculta del reconocimiento general por su envolvimiento textual---  ha escapado de la atención de muchos estudiantes del Rosacrucianismo.  En el mismo trabajo también aparece una pequeña nota al calce de asombrosa importancia.  Esta sólo contiene las palabras:  "Joh. Valent. Andreas, Lord Verulam."  Esta sola línea definitivamente relaciona a Johann Valentin Andreae con Sir Francis Bacon, quien era Lord Verulam, y por su puntuación insinúa que son uno y el mismo individuo.
Distinguido entre aquellos que escribían en defensa del Rosacrucianismo estaba John Heydon, quien se autoregistra "Servidor de Dios y Secretario de la Naturaleza".  En su curioso trabajo, La Rosacruz al Descubierto, él da una valiosa y enigmática descripción de la Fraternidad de la Rosacruz con las siguientes palabras:
"Hay un grupo de hombres, como ellos mismos dicen, llamados Rosacruces, una fraternidad divina que habita en los suburbios del cielo, y son los oficiales del Generalissimo del mundo, que son como los ojos y oídos del gran Rey, viendo y escuchando todas las cosas:  ellos dicen que estos Rosacruces están angelicalmente iluminados, como lo estaba Moisés, de acuerdo a este orden de los elementos, tierra restablece al agua, agua al aire, aire al fuego."  Más adelante dice que estos misteriosos Hermanos poseían poderes en variadas formas, y a voluntad aparecían en cualquier forma deseada.  En el prólogo del mismo trabajo, él enumera los extraños poderes de los adeptos Rosacruces:
"Debo decirles aquí quiénes son los Rosacruces, que Moisés fue su Padre, y él eraΘεοῦ παῖς; algunos dicen que ellos eran de la orden de Elías, otros, los Discípulos de Ezequiel. Por ésto parece que los Rosacruces no sólo eran iniciados dentro de la Teoría Mosaica, sino que también habían alcanzado el poder de realizar milagros, como Moisés, Elías, Ezequiel, y como hicieron los profetas que le siguieron, siendo transportados a donde quisieran, como Habacuc fue desde "Jewry" hasta Babilonia, o como Felipe, después que bautizó al Eunuco de "Azorus", y uno de ellos fue desde mí hasta un amigo mío en Devonshire, y vino y me trajo una respuesta a Londres el mismo día, lo cual es un viaje de cuatro días; me enseñaron excelentes predicciones de Astrología y Terremotos; ellos disminuyen las Plagas en las Ciudades; aquietan los Vientos y Tempestades violentas; calman la furia del Mar y los Ríos; caminan en el Aire, anulan el aspecto malévolo de los Hechiceros; curan todas las Enfermedades."

Los escritos de John Heydon son considerados como una contribución muy importante a la literatura Rosacruz.  Probablemente John Heydon estaba relacionado con Sir Christopher Heydon, "un Rosacruz Angelicalmente Iluminado", de quien el fenecido F. Leigh Gardner, Honorable Secretario de la Soc. Ros. en Anglia, cree había sido la fuente para su conocimiento Rosacruz.  En su Bibliotheca Rosicruciana él hace la siguiente declaración relacionada a John Heydon:  "En conjunto, desde la evidencia interna de sus escritos, aparenta haber pasado por los grados más bajos de la Orden Rosacruz y haber dado mucho de ello al mundo."  John Heydon viajó extensamente, visitando Arabia, Egipto, Persia, y diferentes partes de Europa, como se relata en una introducción biográfica a su trabajo, La Corona del Sabio, Guarnecidos por los Angeles, Planetas, Metales, etc., o La Gloria de la Rosacruz  ---un trabajo del cual dice es una traducción al inglés del misterioso libro M, traído desde Arabia por Christian Rosencreutz.
Thomas Vaughan (Eugenius Philalethes), otro vencedor de la Orden, confirma la declaración de John Heydon relacionada a la habilidad de los iniciados Rosacruces para hacerse invisibles a voluntad:  "La Fraternidad de la Rosacruz puede moverse en esta neblina.  'El que quiera comunicarse con nosotros debe ser capaz de ver en esta luz, o no nos verá---  a menos que sea por nuestra propia voluntad' ".
La Fraternidad de la Rosacruz es un cuerpo venerable y soberano, manipulando arbitrariamente los símbolos de la alquimia, Cabalismo, astrología y magia para la realización de sus propósitos particulares, pero completamente independiente de los cultos cuya terminología emplea.  Los tres objetivos principales de la Fraternidad son:

La abolición de toda forma monárquica de gobierno y, por lo tanto, su sustitución por un gobierno de filósofos escogidos.  Las actuales democracias son la consecuencia directa de los esfuerzos Rosacruces para liberar a las masas del dominio del despotismo.  En la primera parte del Siglo 18 los Rosacruces pusieron su atención en las nuevas Colonias Americanas, formando entonces el núcleo de una gran nación en el Nuevo Mundo.  La Guerra Norteamericana por la Independencia representa su primer gran experimento político y resultó en el establecimiento de un gobierno nacional fundado sobre los principios fundamentales de la ley divina y natural.  Como un recordatorio indestructible de sus actividades subrosa, los Rosacruces dejaron el Gran Sello de los Estados Unidos.  Los Rosacruces también fueron los incitadores de la Revolución Francesa, pero en esta ocasión no tuvieron mucho éxito debido al hecho de que el fanatismo de los revolucionarios no pudo ser controlado y a que sobrevino el Reino del Terror.

La reforma de la ciencia, filosofía, y ética.  Los Rosacruces declararon que las artes y ciencias materiales no eran sino sombras de la sabiduría divina y que sólo penetrando los más recónditos escondrijos de la Naturaleza el hombre podía alcanzar la verdad y el entendimiento.  Aunque se autoproclamaban Cristianos, los Rosacruces evidentemente eran Platónicos y también estaban profundamente instruídos en los misterios más profundos de la antigua teología Hebrea e Hindú.  Hay evidencia innegable de que los Rosacruces deseaban restablecer las instituciones de los Misterios antiguos como el principal método para instruir a la humanidad en el secreto y eterno credo.  Claro está, siendo con toda probabilidad los perpetuadores de los Misterios antiguos, los Rosacruces eran capaces de mantenerse firmes contra las fuerzas destructoras del Cristianismo dogmático sólo por la absoluta secretividad y la sutileza de sus evasivas.  Ellos guardaban y preservaban tan cuidadosamente el Misterio Supremo  ---la identidad e interrelación de los Tres Yo---  que nadie a quien ellos no estuvieran de acuerdo en revelárseles podía tener una información satisfactoria relacionada ya sea a la existencia o al propósito de la Orden.  La Fraternidad de la Rosacruz, a través de su organización externa, está creando gradualmente un ambiente o cuerpo en el cual el Ilustre Hermano C.R.C. puede, en última instancia, encarnar y consumar para la humanidad los diversos trabajos espirituales y materiales de la Fraternidad.

·                    El descubrimiento de la Medicina Universal, o panacea, para toda forma de enfermedad.  Hay abundante evidencia de que los Rosacruces tuvieron éxito en su búsqueda del Elíxir de la Vida.  En su Theatrum Chemicum Britannicum, Elías Ashmole dice que los Rosacruces no eran apreciados en Inglaterra, pero eran bienvenidos al Continente.  También dice que la Reina Isabel fue curada dos veces de viruela por los Hermanos de la Rosacruz, y que el Conde de Norfolk fue sanado de lepra por un físico Rosacruz.  En la citas que siguen, John Heydon señala que los Hermanos de la Fraternidad poseían el secreto de prolongar la existencia humana indefinidamente, pero no más allá del tiempo establecido por la voluntad de Dios:

"Y al fin pudieron, de la misma forma, restaurar a la vida otra vez a cada Hermano que murió, y así continuar por muchos años; las reglas que encuentras en el cuarto libro.  ^ ^ ^ Así empezó la Fraternidad de la Rosacruz, primero por cuatro personas, que murieron y resucitaron hasta Cristo, y entonces vinieron a adorar mientras la Estrella los guiaba hasta Belén de Judea, donde nuestro salvador descansa en los brazos de su madre; y entonces abrieron su tesoro y presentaron regalos a él, oro, incienso, y mirra, y por el mandamiento de Dios regresaron a su morada.  Estos cuatro, sucesivamente, tomaron aspecto joven por muchos cientos de años, hicieron un idioma y escrito mágico, con un gran diccionario, el cual aún hoy usamos diariamente para la gloria y honra de Dios, y encontramos aquí gran sabiduría. ^ ^ ^ Por mucho tiempo el Hermano C.R. estaba en una matriz adecuada avivándose, y ellos decidieron atraer y recibir a otros más dentro de su Fraternidad."
La matriz a la que aquí hacemos referencia aparentemente era el estuche de cristal, o contenedor, en el cual los Hermanos eran sepultados.  A ésto también se le llamaba el huevo filosófico.  Después de cierto tiempo el filósofo, al romper el cascarón de su huevo, volvió y funcionó por un tiempo preestablecido, tras el cual volvió a retirarse y a entrar a su cascarón de cristal.  La medicina Rosacruz para la curación de todas las dolencias humanas puede ser interpretada tanto como una substancia química que produce los efectos físicos descritos, como entendimiento espiritual   ---el verdadero poder sanador que, cuando un hombre ha participado de éste, le revela la verdad.  La ignorancia es la peor forma de enfermedad, y aquello que sana la ignorancia es, por ende, la más potente de todas las medicinas.  La perfecta medicina Rosacruz era para la sanación de las naciones, razas e individuos.
En un temprano manuscrito sin publicar, un filósofo desconocido declara que la alquimia, el Cabalismo, la astrología y la magia originalmente habían sido ciencias divinas, pero que a través de la corrupción se habían convertido en credos falsos, llevando a los buscadores de sabiduría aún más lejos de su meta.  El mismo autor da una clave valiosa al Rosacrucianismo esotérico al dividir el camino del logro espiritual en tres pasos, o escuelas, que él llama montañas.  La primera y más baja de estas montañas es Monte Sophia; la segunda, Monte Qabbalah; y la tercera, Monte Magia.  Estas tres montañas son etapas consecutivas del crecimiento espiritual.  El autor desconocido entonces dice:
"Por filosofía entendemos el conocimiento de los trabajos de la Naturaleza, por el cual el hombre aprende a subir hasta aquellas montañas más altas sobre los límites del sentido.  Por Cabalismo entendemos el idioma de los seres angélicos o celestiales, y aquél que lo llega a conocer a fondo es capaz de conversar con los mensajeros de Dios.  En la más alta de las montañas está la Escuela de Magia (Magia Divina, la cual es el idioma de Dios) donde el hombre es enseñado por Dios mismo sobre la naturaleza de todas las cosas."
Se está desarrollando un convencimiento de que si la verdadera naturaleza del Rosacrucianismo se divulga, causaría consternación, por decir algo.  Los símbolos Rosacruces tienen muchos significados, pero el significado Rosacruz en sí aún no ha sido revelado.  El monte sobre el cual está la Casa de la Rosacruz aún está oculto por nubes, dentro de las cuales se esconden los Hermanos y sus secretos.  Michael Maier escribe:  "Lo que está contenido en el Fama y el Confessio es cierto.  Es un reparo muy infantil el que la hermandad haya prometido tanto y hecho poco.  Con ellos, como en otros lugares, muchos son llamados pero pocos los escogidos.  Los que llegan a conocer la orden a fondo tienen la rosa como el premio lejano, pero a aquellos que entran le es impuesta la cruz."  (Ver Silentium post Clamores, por Maier, y Rosacruces y Masones, por De Quincey.)
La rosa y la cruz aparecen sobre las ventanas de cristal teñidas de la Casa Capitular Lichfield, donde Walter Conrad Arensberg cree que Lord Bacon y su madre fueron sepultados.  Una rosa crucificada dentro de un corazón está impresa en la página de dedicatoria de la edición de 1628 de la Anatomía de la Melancolía de Robert Burton.
Los principales símbolos de los Rosacruces eran la rosa y la cruz; la rosa siendo femenina y la cruz masculina, ambos como emblemas fálicos universales.  Mientras caballeros instruídos como Thomas Inman, Hargrave Jennings y Richard Payne Knight, han observado verdaderamente que la rosa y la cruz tipifican los procesos generativos, estos eruditos aparentemente son incapaces de traspasar el velo del simbolismo; no se dan cuenta de que el misterio creativo en el mundo material es simplemente una sombra del misterio creativo divino en el mundo espiritual.  Por el significado fálico de sus símbolos, tanto los Rosacruces como los Templarios han sido falsamente acusados de practicar ritos obscenos en sus ceremonias secretas.  Mientras es cierto que la réplica alquímica simboliza la matriz, también tiene un significado muy importante oculto bajo la alegoría del segundo nacimiento.  Como la generación es la clave de la existencia material, es natural que la Fraternidad de la Rosacruz deba adoptar como sus símbolos característicos aquellos que ejemplifiquen los procesos reproductivos.  Como la regeneración es la clave de la existencia espiritual, ellos, por lo tanto, fundaron su simbolismo sobre la rosa y la cruz, que tipifican la redención del hombre a través de la unión de su naturaleza temporal inferior con su naturaleza eterna superior.  La rosacruz también es una figura jeroglífica que representa la fórmula de la Medicina Universal.

El Mundo Elemental  -  El círculo exterior contiene las figuras del zodíaco; el segundo, sus signos y esa parte del cuerpo humano que gobiernan; el tercero, los meses del año, con notas breves relacionadas a los temperamentos, etc.  El cuarto círculo contiene los elementos acompañados por sus símbolos adecuados, y los siete siguientes círculos marcan las órbitas de los planetas; también los ángeles planetarios, los siete miembros principales del Hombre Universal, y los siete metales, cada división aparece bajo su elemento adecuado según los nombres elementales en el cuarto círculo.  En el  duodécimo círculo aparecen las palabras:  "Hay Tres Principios, Tres Mundos, Tres Epocas, y Tres Reinos."  En el decimotercer círculo aparecen los nombres de las doce artes y ciencias que son consideradas esenciales para el crecimiento espiritual.  En el decimocuarto círculo está la palabra Naturaleza.  El decimoquinto círculo contiene las siguientes palabras:  "Es el gran honor de las almas fieles, que desde su nacimiento un ángel esté asignado para preservarlas y guardarlas."  (Ver la primera traducción al inglés, Londres, 1893.)

Traducción del original en inglés Fraternitas R.C., Rosicrucian Doctrines and Tenets, Manly P. Hall, The Secret Teachings of All Ages, Diamond Jubilee Ed., CXLIII-CXLIII, S&R Traductoras, 787-760-3527, mayo 2009.