sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Ordem De Lotus

A Ordem do Lotus Negro (O.L.N) é uma sociedade ocultista de orientação neo-templária. Seus ensinamentos apresentam a convergência e a mescla de várias tradições diferentes principalmente do Templarismo Gnóstico, Budismo Tântrico e Hermetismo Egípcio.
A ordem apresenta-se ao público como uma confraria templária sem fins lucrativos, com finalidade religiosa e iniciática. A ordem mantém seu próprio sistema teológico, litúrgico e de ordenação sacerdotal.

A teologia gnóstica da O.L.N não segue um livro sagrado e nem possui dogmas centrais, no sentido de “verdades absolutas”, apenas normas místicas e diretrizes gerais que fundamentam os princípios filosóficos e espirituais de seus membros.

A O.L.N também recebe o nome de "Fraternidade Hermética da Luz" ou "Fraternitas Lucis Hermeticae (F.L.H)" e "Ordem Templária dos Guerreiros de Shambala", pois é seu principal objetivo alinhar os mistérios da antiga Ordem de Salomão ou Ordem dos Templários, como é mais conhecida, com a Trilha Sagrada do Guerreiro de Shambala. O simbolismo iniciático da ordem contém uma reunificação das tradições ocultas do Ocidente e do Oriente e busca fundir a tradição mágica ocidental com a sabedoria da espiritualidade oriental.

O segredo das iniciações superiores reside no treinamento e no uni-direcionamento da mente (sânscrito: egkagrata), na habilidade de manter a mente focada em um ponto sem oscilar. A vontade espiritual é algo que a humanidade adormecida nada sabe. Ela depende da correta compreensão do significado de Shambala, pois o caminho para Shambala passa diretamente por Atma (alma individual, ou "verdadeiro Eu").

A Fraternidade da Luz Hermética foi criada pelo afro-americano Pascal B. Randolph (1875-1875). Randolph foi um médico americano, ocultista, espiritualista, médium, e escritor. Ele ficou conhecido como a primeira pessoa a revelar a doutrina sexual dos rosacruzes na América do Norte.

Tendo viajado bastante Randolph estava ligado, tanto filosófico como magicamente, às correntes iniciáticas orientais, particularmente o tantrismo hindu-budista e as seitas  do esoterismo islâmico (sufis) existentes no Oriente Médio.

O sistema iniciático de bases tibetanas da F.L.H foi incorporado ao sistema maçônico da Ordo Templi Orientis (O.T.O). Poucos sabem mas a Fraternidade da Luz Hermética foi o sistema original de três graus da O.T.O pré-Crowleyana.

O autor do presente artigo que se oculta, há anos, sob o nome Dharmagupta afirma que apesar de não utilizar a sigla O.T.O é detentor de uma linhagem autorizada de um dos ramos da ordem.

Entretanto, devido a fragmentação do sistema O.T.O no mundo inteiro houve inevitável e gradativamente uma perda dos contatos  com a fonte de seus mistérios originais. Assim Dharmagupta decidiu reformular a ordem através de nova fórmula mágica que  contemplasse os ritos e práticas necessários para restabelecer a conexão espiritual perdida. Foi assim que nasceu a Ordem do Lótus Negro (O.L.N).

Randolph foi emissário de uma antiga tradição oculta hoje praticamente desaparecida. Essa corrente astral ou tradição oculta é denominada shambálica-turaniana a qual a Ordem do Lótus Negro trabalha em conexão espiritual. Foi essa tradição primordial que está na base da antiga religião chinesa, em seguida as suas manifestações complementares, como o Taoísmo e, posteriormente, o Confucionismo; e que, ademais pertencem às antigas tradições mongóis, o Shintoísmo japonés e o Bon Tibetano.

Assim a tradição magística da O.L.N representa o renascimento daquilo que se convencionou chamar de Xamanismo Hiperbóreo, testemunha tardia da Tradição Primordial e que uma vez, a milhares de anos, foi praticado na  Grande Turânia, na região central da Ásia Central. É através da corrente astral que recebem o comando vibratório da raiz espiritual.


Comunicação com Entidades Superiores


Randolph acreditava numa Presença Inteligente, do Poder e da Força que refletia no Universo através do Espelho Akáshico do Tempo (passado, presente e futuro). Ele afirmava que existem seres e inteligências sobre-humanas que habitam mundos invisíveis para a visão comum e que apenas aos iniciados foi dada a felicidade de contemplação. Esses mundos são esferas espaciais povoadas por inteligências superiores em formas fluídicas e mesmo sólidas. Randolph acreditava que podemos contatar estes seres sobre-humanos através dos ritos de Alta Magia. O contato com outras esferas de vida e consciência é possível, estando submetido às leis naturais que regem o Universo, seja ele visível ou invisível.

Os iniciados da Fraternidade da Luz Hermética visavam, principalmente, a comunhão voluntária com Poderes e Entidades Transcendentais além do Véu da consciência. Seus rituais esotéricos envolviam o uso de espelhos mágicos para desenvolver a clarividência, e outros poderes psíquicos. Randolph dizia que o iniciado pode ter acesso às dimensões habitadas pelos seres invisíveis e confirmar suas existências.

Somente com a exaltação da consciência, pode-se evocar as imagens desses seres poderosos no Espelho, pois elas são sobre-humanas. Através da prática assídua o iniciado desenvolve seu Corpo de Luz e transforma-se em um Ser de dupla-conscientização. Isso significa que sua consciência humana fica unida, simbioticamente, a uma Consciência Superior não-humana para com ela aprender e evoluir. Os tibetanos chamam isso de Tulkuísmo. A mente de um ser de alta envergadura espiritual prolonga-se - desde os planos invisíveis - na mente de seus "Tulkus".


Gnose Estelar Antediluviana


Embora não exista comprovação histórica a Ordem do Lótus Negro que Randolph ensinava uma síntese de conhecimento mágico oriundo dos povos de origem turaniana. Costuma-se chamar-lhe também de “Xamanismo da Mongólia” embora os mongóis receberam-no dos turanianos que viviam na Sibéria Oriental. Tanto os turânianos  como os mongólicos ,seus sucessores, foram chamadas de “raças amarelas”, devido à cor da tez de seus corpos. Através de migrações sucessivas os pré-históricos acádios, povo semita de origem turaniana, trouxeram a cultura asiática a Mesopotâmica. Muitos dos assustadores ritos taumatúrgicos dos feiticeiros babilônicos da era pré-semita foram preservados nos tabletes de barro e na vasta biblioteca do Rei Assurbanípal.

O  antigo Reino de Turânia pode representar a Hiperbórea em seu sentido amplo, uma esfera desconhecida para além do Norte muito distante (daí a palavra grega "hiper-boreas", literalmente o que está "ao norte do Vento Norte") o mundo do barbarismo e morada dos seres infernais. Lendas antediluvianas afirmam que a Hiperbórea foi habitada pelos últimos remanescentes da raça que precedeu a nossa e que se convencionou a chamar " a raça das sombras" (Pritis Lunares da Doutrina Secreta de Helena Petrona Blavatsky, HPB). Por ser uma raça de Seres Etéreos não deixou marcas e nem vestígios no Plano Físico.  A teosofia afirma que essa raça habitava o continente Boreal, que submergiu, seguindo depois o Astral.

Seja verdadeira ou não essa história sabemos hoje que as áreas de difusão geográfica da Magia Turaniana foram vastas e incluem a população mongólica assim como as práticas xamanísticas dos chineses, japoneses e outros povos do Extremo Oriente. Mais de uma autoridade aceita que pode muito bem haver uma continuidade de tradição transmitida entre os povos mongóis. Os akádios foram herdeiros de colônias mongólicas e turanianas na Ásia Central. Os turanianos deixaram traços de sua raça em índios norte-americanos e nos húngaros. Também, conforme demonstram alguns historiadores, os escandinavos pré-históricos herdaram das tribos do Norte uma considerável tradição mágica.


Shamballa - A Cidade dos Filhos de Deus


Para Blavastky os turânianos primitivos era a quarta sub-raça atlante e que diz que desde a sua origem estava imbuída do espírito de colonização, o que ela levou a cabo numa escala considerável.  Diz-se que essa raça deturpou-se com reis opressores que se proclamavam deuses, com idolatrias e com o uso da magia negra. A Ordem do Lótus Negro (O.L.N) acreditam que a Magia Turaniana seja, talvez, fragmentos deturpados de um antigo Culto Sabeano (ou Estelar) que existiu há cerca de 75.000 anos atrás e cujos princípios remontam um conhecimento mágico herdado da raça vermelha, isto é, da civilização Atlante que, possivelmente, receberam-no da desaparecida civilização Lemuriana a cerca de cem mil anos atrás. Lemúria é considerado o primeiro lugar onde a humanidade encarnou, e a medida que a civilização lemuriana progrediu, os habitantes desceram de um estado mais espiritual para as emoções mais egoístas.
Seja como for a Magia Turaniana foi levada pelos nômades ao Deserto de Gobi (entre a Mongólia e a China) ainda em tempos pré-históricos. Lá ela sobreviveu em cultos esotéricos ligados a lenda de Shamballa, a cidade invisível das areias de Gobi, governada pelo Rei do Mundo, guardada pelos terríveis gênios djins (criadores de miragens). Dizem os teósofos que Shamballa era a "morada dos deuses" ou dos mestres ascensos e foi habitada pelos últimos vestígios de uma raça que precedeu a nossa. Essa cidade teria sido o farol e o coração da Fraternidade Branca na Terra e se tornou a capital de um imenso império que compreendia o conjunto da Ásia Oriental e Central. Shamballa, a Cidade dos Filhos de Deus, esteve em seu apogeu 45.000 a.C e durou até o último período glacial (entre 12 e 16 mil anos atrás).
Não se sabe o que é lenda ou historicamente verdadeiro em relação ao antigo reino de Shamballa. Devemos também levar em conta que uma lenda não significa uma mentira, nem tão pouco uma verdade absoluta, o que devemos considerar é que uma história tão antiga, como a relacionada a Shamballa, para ter sobrevivido na mente das pessoas, deve ter no mínimo uma parcela de fatos verídicos. Independente de se levar Shamballa em conta os arqueólogos comprovaram que formas acadianas (mongólicas) puras da Magia Turaniana foram preservadas nos tabletes de argila de coleções, como as da Biblioteca do Palácio de Assurbanipal (Assíria). A maioria dos textos da Biblioteca Real formava uma obra colossal de Magia redigida em acadiano, isto é em língua derivada do turaniano, aparentada aos idiomas fenício e tártaro.
Atualmente não existe dúvidas que parte desse conhecimento, sobreviveu nas várias fraternidades gnósticas na região do Mar Morto até, pelo menos, o século II d.C.
A O.L.N criou um núcleo de ocultismo experimental orientado para a investigação da tradição mágica turaniana, e outras, ligadas a história oculta do planeta.

Os círculos da O.L.N.

A O.L.N contêm três círculos: o Templo Externo, o Templo Interno e o Templo Secreto. O Templo Externo está organizado no modelo das sete iniciações herméticas. As sete iniciações têm relação com a ascensão gnóstica do iniciado através das sete esferas planetárias ou chakras cósmicos do corpo de Adão Kadmon (o Homem Celeste). Na tradição ocultista as esferas planetárias encontram suas correspondências com os sete centros de energia do corpo (chakras) e com as forças astrológicas, angélicas e elementais da natureza.

No Templo Interno existem apenas três graus e mais três sub-graus totalizando nove graus ao todo. Os graus da O.L.N não são simbólicos mas sim níveis de realização espiritual que envolvem domínio mágico dos planos de vida e consciência relacionados aos mesmos.

Os três (03) graus ou níveis de competência mágica:

Sacerdócio do Primeiro Grau: Mestre do Templo
Sacerdócio do Segundo Grau: Ptah ou Hekau da Casa da Vida
Sacerdócio do Terceiro Grau: Epoptae dos Illuminati

O Templo Secreto é a cidade etérea de Shambala.

Ao atingir o grau de Epoptae dos Iluminati presume-se que o sacerdote transformou-se em um Demiurgo ou criador de mundos e planos dimensionais, sendo capaz de moldar a plasticidade da matéria astral à vontade, e precipitar manifestações na realidade ordinária.
Ele (ou ela) torna-se um Archote, um canal-vivo para o afluxo do akasha shambaliano, mantendo contato telepático com a Consciência Iniciática dos Mestres Ocultos (Siddhas) de nossa ordem.

A O.L.N mantêm um círculo externo denominado "Templo Estrela do Oriente" que oferece sessões públicas espiritualistas sempre aos domingos. Existem três tipos de práticas místico-ritualísticas que são oferecidas gratuitamente a comunidade:

Ritos de Harmonização com os Ancestrais
Ritos de Prosperidade e Abertura de Caminhos
Ritos de Cura e Ascensão Espiritual

Fraternidade Branca

As inteligências superiores e invisíveis que trabalham junto a O.L.N estão quase sempre relacionados com o momento de transição astrológica/cármica que nosso planeta atravessa. Muitos deles fazem parte da Grande Fraternidade Branca (que no presente não está manifestada sobre a Terra), constituída, em parte, daquelas almas altamente desenvolvidas, que atingiram aquele estágio do caminho da evolução que lhes confere a qualidade de membros do que a literatura ocultista denomina Governo Interior do Mundo.

Sobre isso é importante lembrar que a O.L.N foi criada por orientação e determinação dos Mestres Ocultos de diferentes ramos da Grande Fraternidade Branca (G.F.B). Eles são os irmãos ancestrais (Mestres e Guias) que junto as demais Hierarquias de Luz oferecem sua proteção, com suas irradiações espirituais.

Sobre Helio Monteiro

A Ordem do Lotus Negro (O.L.N) foi fundada em 2004 e passou por diversas modificações internas e externas até atingir o status atual de fraternidade iniciática sacerdotal. Ela é dirigida pelo seu Frater Superior e Hierofante dos Mistérios, Helio Monteiro (Dharmagupta), que é estudioso de Filosofia Yogui, Ocultismo Hermético e Budismo Tântrico desde a década de 1980. Nos anos de 2010 recebeu iniciação mística nos Ritos Tântricos da Ordem Adinatha. Helio também foi consagrado como mago-sacerdote da Igreja Gnóstica da linhagem apostólica de Krumm Heller (Huiracocha), Jorge Adoum, Paulo de Paula e Khaled Khan, 777.


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Dez Dramaturgias Do Filosofo Desconhecido

A Oração é para o nosso intelecto, o mesmo que a respiração é para o nosso corpo como bem disse .L.C. de Saint-Martin, em seu livro Le Naturel, i, p.178. São engendrados os ensinos das religiões tradicionais do Ocidente para a educação das crianças. Hoje praticamente, os trabalhos dos místicos se excluíram, nada há disponível aos adultos, relativo à prática da oração. Há somente Escritas místicas que só são acessível a alguns, modernos adultos que olharam em meditação com a fonte exclusiva da direção espiritual. Embora ambas as técnicas têm muito em comum, eles não podem substituir um ao outro completamente. Entre os muito pouco trabalho dedicado a orações mais maduras é: A Ciência da Oração, pôr Ernest Wood. Este manual pequeno e prático é, eu acredito, a melhor introdução para as técnicas de oração tradicionais do Ocidente. As dez orações de Saint-Martin, apresentadas daqui pôr diante na tradução de Arthur E. Waite, nunca foi pretendido que fosse memorizada, ou usada literalmente, elas simplesmente são exemplos de um estilo literário que desapareceu na Revolução francesa . Nós mantivemos a ortografia original e a sintaxe, carregada de alguns do caráter tradicional das escritas de Saint-Martin. O estudo de tais textos pode nos guiar porém na formulação de nossas próprias orações, quando as necessidades de nosso desenvolvimento espiritual requererão a prática deste exercício de espiritualidade. Ernest Wood faz um paralelo entre as três fases da meditação: concentração, meditação, contemplação; as três fases de oração são particularmente úteis na compreensão dos textos de Saint-Martin. Estas orações são a formulação de uma experiência meditativa e usam o pensamento e a palavra escrita, no mundo presente da existência: em nossa vida diária. Para ele, o começo de todas as verdades estão na natureza, mas a consumação dela está na oração. Inclui todas as religiões, porque submerge nossa alma naquele charme sagrado que o magismo divino do que são realmente, não só explica a diversidade das religiões dos homens, mas justifica os seus exageros aparentes, desde onde quer que nós achemos a Deus que nós nos encontramos com este magismo que é de fato a manifestação da faculdade das maravilhas. Pôr sua ajuda, nós podemos passar incólume pôr todos os perigos, até mesmo sem os perceber; nós podemos suportar fadiga sem os sentir; porque a quase desativada paz, quase prazerosa, pôr cima dos males, em cima de perigos, em cima da fadiga, em cima de morte, dando ao nosso ego imperecível, os poderes que o apóiam nisto para seu fim. A Oração só é atingida realmente quando nós tivermos sucesso fazendo as orações que eles pedem para nós e para nós, e não aquelas que são forçadas pôr nós pela necessidade de os conformar, ou buscando fórmulas, ou em observância infantil ou escrupulosa, mas somente tem que pesar em todas as faculdades que compõem nossa existência.

Tal oração não obtém nada até que adquirisse aquele caráter de unidade ativa que leva isto além do tempo e faz o canal natural das maravilhas da eternidade. A alma é o nome de Deus, e se nós obtemos a santificação daquele nome dentro de nós, naquele mesmo momento, os canais das maravilhas da eternidade aberta para nós, e estas bênçãos podem não ser distribuídos pôr nós somente, mas pôr toda parte em nossos ambientes. Pôr este caminho, nós somos trazidos para se tornar a verdadeira imagem e a semelhança de Deus. Mas é insuficiente exigir de Deus que Ele deve descer em nós; até mesmo se isto acontece, nós não realizamos nada a menos que Ele permaneça lá. Nós também poderíamos dizer: é insuficiente desenvolver esta faculdade para alcançar a consciência divina dentro de si mesmo; até mesmo quando acontece, nós não realizamos nada a menos que aquela consciência fique permanente. Afortunadamente para as crianças dele, Deus é um Rei que sempre entra no Reino dele e nunca particiona isto! Quando a oração, como uma proteção contra o orgulho e especialmente o orgulho da mente, tem rebote assim em nossa mente e nosso coração para Deus, e abrindo a tesouraria divina dentro de nós, nós nos sentimos aquecidos e avivamos pôr todas as forças divinas; são postas as fundações da convenção dentro de nós; e o próprio espírito santo opera pôr vários presentes ou funções. E todas as tais funções e presentes operam dentro de nós em um doce salto e em harmonia, descrevendo a verdadeira e santa fraternidade de todas as crianças de Deus.

PRIMEIRA ORAÇÃO DE SAINT-MARTIN

Fonte ETERNA de tudo que é, Tu de quem os espíritos perdidos no erro e na escuridão para o mentiroso que os cortou para fora de teu amor, envia até ele que busca em ti um espírito de verdade e o une para sempre em tu. O poder do fogo deste espírito me consome em todo os rastros do homem velho, e, tendo os consumido, possa produzir dessas cinzas um homem novo, em quem Tua mão sagrada não teve nenhum desdém para verter o Cristo santo! Seja este o fim da penitência e seus labutar longo, e possa a vida de Ti que está em todos lugares em pessoa transforme meu ser inteiro na unidade de sua imagem repentinamente, e o meu coração na unidade de teu amor, minha atividade na unidade dos trabalhos da justiça, e o meu pensamento na unidade de todas as luzes. Tu pontifica a impõem grandes sacrifícios no homem, só para o compelir a buscar todas as suas riquezas e todas as suas delícias, e Tu docemente o forçam a somente buscar todos estes tesouros porque Tu sabes que eles só o pode fazer feliz, pois somente Tu os possuem, tu o acelera e geraram e os criaram. Verdadeiramente, O Deus de minha vida, eu não posso achar em nenhuma parte economia nesta arvore e nem na a raiz e da realização de meu ser. Tu também aliavas no coração do homem a inclinar que só Tu tens o repouso. Então, não cesse para umas operações repentinas e imediatas em mim, que não só possa eu viver, mas que aquele nome possa ser conhecido entre as nações. Os teus profetas declararam que o morto não pode te louvar; não deixe então nunca que a morte venha perto de mim, porque eu me queimo para oferecer para tu o elogio imortal; eu queimo com deseja que o Filho Eterno da Verdade nunca possa ter que reprovar o coração do homem não tenha a menor turvação de teu esplendor ou tenha a menor diminuição de seu poder. Deus de minha vida, a expressão vocal de quem o Nome realiza todas as coisas, restabeleça a minha a natureza do qual Tu me tens dado no primário, e eu manifestarei aquele Nome entre as nações, e eles aprenderão que Tua arte só o seu Deus, só tu es a vida essencial, como só Tu tem a arte do movimento e do princípio do motivo de todos os seres. Faças tua semeia a semente de desejos de Ti na alma do homem, naquele campo onde nenhum pode competir com Tu, desde que é Tu quem nos trouxe a esta existência. Porque Teu desejo tem na alma, pela força de amor teu, pode ser arrebatada das profundidades que seguram pôr baixo e o tragariam para sempre para cima. Para mim o reino das imagens; difunde as barreiras fantásticas que colocam um imenso intervalo de expansão da escuridão espessa entre Tua luz vivente e eu, a entomologia do eu em dobro. Mostre até a mim o caráter sagrado e o selo divino do qual a Tua arte o guarda; perfura o centro de minha alma com o fogo que queima em minha alma possa queimar como a arvore até que saiba Tenor inefável da vida e as delícias 
inesgotáveis do teor da existência eterna. Sou Muito fraco para suportar o peso do teu Nome, eu parto de Ti que me deu a tarefa de erguer seu edifício completo e de pôr Tuas primeiras fundações nas profundidades daquela alma que Tu me deu para ser uma tocha e mostrar a luz às nações, para que nenhum mais more mais na escuridão. Obrigado a Ti, O Deus de paz e amor! obrigado esteja para comigo, porque Tu tens estado atento de mim, e não tens mais largado minha alma o que mais deveria querer, para que os inimigos de Teu reino possa dizer que o Pai forja as crianças dele ou está impossibilitado os manter.


SEGUNDA ORAÇÃO DE SAINT-MARTIN


Eu me aproximarei de Ti, Tu Deus de meu ser; eu me aproximarei de Ti, todo sujo como eu sou; eu mostrarei para mim mesmo com confiança ante Ti; eu entrarei até Ti no nome Trino da existência eterna, no nome de minha vida, no nome da tua aliança santa com os homem. Estas oferendas serão para Ti um sacrifício aceitável no qual o teu Espírito enviará seu fogo divino, para consumir e transportar isto para Teu domicílio sagrado, com tudo carregados e enchido dos desejos de uma alma necessitada que só suspira pôr Ti. Senhor, Senhor! quando é que eu ouvirei para me articular no abismo de minha alma que se consola com a palavra vivente que chama no homem pelo nome dele e proclama o alistamento dele no exército divino, e quando é que ele deveria ser enumerado entre os seus criados ? Pelo poder daquela palavra santa deva eu achar rapidamente que eu cerquei pelo memoriais eterno de poder de Te ama, com que eu avançarei 
corajosamente contra os inimigos da trindade, e eles fugirão antes dos raios terríveis que flamejam de Tua palavra vitoriosa. Ai, Ó Senhor! um homem de miséria e escuridão para que apreciará tais aspirações altas, tais esperanças orgulhosas? Em lugar de golpear o inimigo, ele não deve buscar só uma proteção de seu sopro ? Não será Fornecido mais nenhum braço mais longo, não está ele, como um objeto desprezível, reduziu as lágrimas da vergonha e ignomínia nas moitas da retirada 
dele, impossibilitado de mostrar para ele antes do dia? Em lugar desses hinos triunfantes que uma vez o seguiram nas conquistas dele, ele não é sentenciado a só ser ouvido entre os suspiros e gemidos? Testemunharei pelo menos um benefício, Ó Senhor que quando Tu procuras meu coração e minhas rédeas, Tu sabes que nunca os vais achar sem o Teu amor. Eu sinto, e sentiria incessantemente, que todo o tempo não é o bastante para o elogio de Teu realizar deste trabalho santo até certo ponto que será merecedor de Tu, os meus sendo inteiros devem ser possuídos e devem ser fixados no movimento da eternidade Trina. Então, Grande Ó Deus de toda a vida e todo o amor, que minha alma possa reforçar minha fraqueza com a tua força; Eu peço licença para entrar em uma santa liga com Tu pelo qual eu serei invencível à vista de meus inimigos que me ligarão assim pelos desejos de meu coração e da Trindade que Tu sempre me achara como um zeloso para conservar Tua gloria para Tu, Ó Senhor, arte ansiosa para minha libertação e beatitude.

TERCEIRA ORAÇÃO DE SAINT-MARTIN

Cônjuge de minha alma! pôr quem concebeu o desejo da sabedoria, me ajude para dar à luz a este filho bem-amado de quem eu nunca posso apreciar suficientemente. Tão logo como ele vê a luz, o submerge nas puras águas batismais que dá vida ao Espírito, e é assim ele sempre numerou entre os iniciados fieis da Igreja do mais Alto. Como uma mãe tenra, faça Tu o levar nos braços da Trindade até aos meus membros fracos tenha força pelo apoio dele, e o proteja de tudo aquilo que é prejudicial. Cônjuge de minha alma! desconhecido excluído pelo humilde, eu faço homenagem a ti dê poder, e eu não confiaria a outras mãos do que a do filho da trindade de amor 
que Tu tens me dado. Ó nutra-me, assista pôr cima bem cedo os passos dele e o instrua quando ele cresce no louvor que ele deve ao Pai, que os seus dias possam ser longos na terra; o inspire com o respeito e o amor para o poder e as virtudes dele de que tens lhe dado. Cônjuge de minha alma! também me inspire, eu primeiro, nutrir esta criança preciosa incessantemente com o leite espiritual do qual Tu formou em meu peito. Mais que eu sempre vejo no meu filho a imagem do Pai, no Pai a semelhança de meu filho, e de todos esses de quem Tu mais gera dentro de mim pelo curso incorruptível das eternidades. Cônjuge de minha alma!: só conhecido aos santificados, seja Tu imediatamente o mentor e o modelo desta criança de teu Espírito que em todas as vezes e lugares os trabalhos dele e o exemplo podem proclamar a origem divina dele. Lugar perpétuo antes dos povos da majestade do teu e Nome. Cônjuge de minha alma! tal é as delícias que Tu preparastes para esses que te amam e buscam a união com Ti. Pereça sempre o ultimo porque ele me tentaria para quebrar nossa aliança sagrada! Pereça sempre o ultimo ele que me persuadiria a preferir outro cônjuge! Cônjuge de minha alma! Leve-me rapidamente como a sua própria criança; deixe-me ser como esta criança, e verta em nós todas as graças que nós 
não merecemos ambos de recebem o teu amor. Que Eu possa mais viver se as vozes minha e de meu filho fique proibidas de nos unir para a celebração eterna dos louvores a ti em cânticos, como rios inesgotáveis sempre gerados pela sensação das maravilhas de Tu e que tu tens o poder inefável.

QUARTA ORAÇÃO DE SAINT-MARTIN

Como eu deveria ousar, Ó Senhor, para que num momento me contemplar sem tremer ao horror de minha miséria! Eu moro no meio de minhas próprias iniqüidade, a fruta de toda a maneira de excessos que se tornaram até mesmo como um vestuário; eu enfureci todas minhas leis, eu abusei de minha alma, eu abusei de meu corpo; eu vi, e vira diariamente, uma conta doente sem todas as graças de teu amor continuamente Trino pela criatura ingrata e incrédula que sou. Para Tu eu deveria sacrificar tudo e não deveria dar nada até o tempo em que a tua visão me fosso como a de um ídolo, sem vida e entendimento; contudo eu dedico tudo até o tempo e nada de Ti. Assim fazendo eu me lancei anteriormente no abismo da confusão, entregado para a adoração idólatra onde o teu nome não é conhecido. Eu agi como o insensato e ignorante deste mundo que gasta todos seus esforços para exterminar os decretos terríveis da justiça e fazer deste lugar de provação o mais longo da labuta e sofrendo aos seus olhos . Deus de paz e Deus da verdade, se a confissão de minhas faltas é insuficiente para a nossa remissão, se lembre dele que os lavou e Ele e os lava no sangue do corpo dele, a alma dele, e do amor dele. Como o fogo que consome todas as substâncias materiais e impuras como este fogo que é a imagem dele, Ele se devolveu a Ti, livre de todas as manchas da terra. E A Ele e pôr Ele só com o trabalho de minha purificação do renascimento tenha sido cumprido. E somente Ele tem a majestade sagrada suportada para considerar o homem, pois somente Tu és o voluntarioso para apressar nossa cura e nossa salvação. Contemplando com os olhos do seu amor que limpa tudo a ponto de não se ver mais nenhuma mais qualquer deformidade no homem, mas só aquela faísca divina que está em Tua própria semelhança de teu ardor sagrado que arrasta a perpetualidade para isto, como uma propriedade da tua fonte divina. Ó Senhor, Tu só contempla o que é verdade e puro como teu ser; o mal está além do alcance exaltado da visão, e conseqüentemente o homem mau está como a um a quem Tu nem se lembra mais, a quem os teus olhos não podem fixar, desde que ele não tenha mais nenhum tempo a mais ou qualquer correspondência com Tu. Neste abismo de horror eu, todavia, ousei morar; não há nenhum outro lugar para o homem que não é mais submergido no abismo da compaixão de si. Ainda que não seja mais cedo faz ele virar o seu coração e os olhos das profundidades da iniqüidade que ele se acha naquele oceano da clemência que o cerca e a todas as criaturas de Ti. Assim vou eu me curvar ante ti em minha vergonha e a sensação de minha miséria; o fogo de meu sofrimento secará dentro de mim o abismo de meu ser pecaminoso, e lá permanecerá em mim só o reino eterno da tua clemência .

QUINTA ORAÇÃO DE SAINT-MARTIN


Leve de volta meu testamento, Ó Senhor, leve de volta meu testamento; para ver se eu posso suspender isto pôr um momento ante Tu, nas torrentes da vida de Tua iluminação e não tem nada que possa resistir a ela, verterá impetuosamente dentro de mim. Me ajude a demolir as barreiras cheias de aflição que me separam de ti; me arme contra mim; triunfo dentro de mim em cima de todos os inimigos da trindade e mina subjugando meu testamento. 
O Princípio Eterno de toda a alegria e de toda a verdade! quando eu serei renovado assim sem os tortuosos caminhos do meu consciente e do ego, haverá economia no teu afeto permanente exclusivamente avivado em vão? Quando todo tipo de privação aparecerá a mim numa vantagem, me preservando de toda a escravidão, e me deixando amplo em pretender se ligar à liberdade do espírito de Tua sabedoria? Quando males aparecerão a mim como favores estendido pôr Ti, como tantas oportunidades de Vitória, tantas ocasiões de recepção que te dão as coroas de glória e que Tu distribui a todos esses que lutam em teu nome ? Quando todas as vantagens e alegrias desta vida se tornarão a mim como tantas armadilhas, incessantemente fixado pelo inimigo que pode estabelecer em nosso coração um deus da mentira e sedução em lugar daquele Deus de paz e verdade que deveriam reinar lá para sempre? Quando, em represália, deva o zelo santo de teu amor e o ardor de minha união com Tu me reja e me faça renunciar com delícia minha vida, minha felicidade, com todos os afetos a este estrangeiro que é uma criatura chamada homem, assim o amor pôr Ti que tens determinado minha total entrega á ele, que ele poderia ser inflamado através do exemplo teu ? Eu sei, Ó Senhor que nem todos são transportado pôr esta devoção santa e não é merecedor de Ti, e não faz contudo o primeiro passo em direção a ti. O teu conhecimento vai a solicitude do crente que nunca partir disto pôr um momento, nisto é o um, o verdadeiro lugar primeiro para a alma do homem; ele não pode entrar no aqui agora sem estar imediatamente cheio com o rapto, como se todo o seu ser fosse renovado e revificado em todas as suas faculdades pelas primaveras de tua própria vida, nem ele pode retirar o aqui agora sem se ver entregue em seguida para todos os horrores da incerteza, perigo, e morte. rapidez, Deus da consolação, radiante, Deus de poder, comunique a meu coração um desses puros movimentos de Teu testamento santo e invencível! A pessoa só é precisa ao estabelecer o reinado da eternidade, e para ser constante com a resistência universal de todos os testamentos estrangeiros que se combinam em minha alma, note, prepare o corpo para esta batalha. Então deva eu me abandonar para meu Deus na doce efusão de minha fé, então deva eu proclamar os trabalhos maravilhosos dele. Os Homens não são merecedores de Tuas maravilhas, ou contemplar a doçura da Tua sabedoria, ou a profundidade das Tuas deliberações; e eu, inseto vil que eu sou, eu posso igualar aos que me rodeiam, quem é merecem só as visitações da justiça e da ira? Senhor, Senhor! possa a estrela de Jacob me dar o descanso por um momento para mim; possa Tua luz santa Ter inflamado em meu pensamento, e Tu vais ser mais puro em meu coração!


SEXTA ORAÇÃO DE SAINT-MARTIN

Escuta, minha alma, Escuta, e seja consolado na minha angústia ! Há um Deus poderoso que empreende para curar todas as minhas feridas . Somente Ele tem este poder supremo, e Ele somente exercita isto para aqueles que reconhecem que Ele possui isto e é seu administrador zeloso. Não entre antes dele disfarçado como a esposa de Jeroboão de quem o profeta subjugou com repreensões; venha com bastante humildade e confiança que deveriam ser inspiradas pôr uma sensação de males e horrores, e daquele Poder Universal que não venha a morte de um pecador, desde que é Ele quem criou almas. Deixe cumprir o tempo de sua lei em todas as coisas do tempo; não acelere teus trabalhos através de desordens; demore mais não pôr falsos desejos e especulações vão, a herança do bobo. Tido a ver só com um fio de cura interior, tua libertação espiritual, colecione com cuidado as forças escassas que cada período temporal desenvolve dentro de ti; faça uso destes movimentos secretos da vida para já ter mais próximo seu diário até Ele que possuiria teu no peito, e compartilha a doce subida da liberdade de um ser que desfruta completamente o uso de todas suas faculdades sem Ter que sempre encontrar um impedimento. Quando é que estes êxtases felizes te transportam, pessoalmente sei do aumento na cama de teu duelo, e chora até este Deus de clemência e Todo Poderoso: Senhor, Tu se deixe adoecer na escravidão e se envergonhar desta imagem anterior de si mesmo a quem as idades podem ter sido enterrados debaixo do de seu próprio pó mas nunca os pôde apagar? Ousou a Ter falhado pôr esses dias quando deveria morar no seu próprio esplendor da tua e glória. Tu somente tem fechado o olho da eternidade, e foi mergulhado daquele momento de escuridão, como nas profundidades do abismo. Desde que aquele lapso deplorável se tornou o desprezo diário de todos seus inimigos que não esta contente em cobrir isto com derrisão, encher isto dos seus venenos, carregou isto com cadeias de forma que isto já não pôde se defender, mas se tornou uma presa mais fácil aos dardos de seu próprio envenenamento. Senhor, Senhor! esta provação longa e humilhante não é suficiente para o homem reconhecer sua justiça e fazer homenagem ao teu poder ? Isto não infetou a massa do desprezo de seu inimigo enfraquecido no desejo da imagem e de ser o bastante para abrir os olhos dele e o convencer das ilusões dele? Tu não teme que no fim estas substâncias corrosivas possam apagar sua impressão completamente e podem colocar isto além do reconhecimento? Os inimigos da tua luz e da tua sabedoria confundiriam esta cadeia longa de minhas degradações com a minha eternidade; eles acreditariam no seus reinados de horror e desordem que é o domicílio exclusivo da verdade; eles se reivindicariam vitorioso em cima de si mesmos e possuiriam o teu reino. Então, não permita mais ir longe, Ó Deus de zelo e ciúme, a profanação da tua e imagem; o desejo de tua glória me enche mais que qualquer desejo de minha felicidade aparte daquela glória da tua e Subida no seu trono imortal, o trono da tua sabedoria, empolgado com as maravilhas de teu poder; entre um momento que o vinhedo santo que Tu tens plantado em toda a eternidade; arranque mas uma dessas uvas avivando o que se produz incessantemente; deixe o sagrado e o regenerado fluxo do suco em meus lábios; umedecerá minha língua tostada, entrará em meu coração, agüentará a isto com alegria e vida, penetrará todos meus membros e os fará forte e saudável. Então deva eu ser rápido, ágil, vigoroso como no primeiro dia quando eu vi diante a min suas mãos. Então deva os inimigos, sejam frustrados nas suas esperanças, se ruborizam com a vergonha e tremem com medo e ira para ver a sua oposição contra si mesmo se fez em vão e a realização de meu destino sublime apesar da ousadia deles e de seus esforços persistentes. Escuta-me então, Ó minha alma! Escuta-me, e seja consolado na sua angústia ! Um Deus poderoso há pôr cima que empreendido a cura de feridas.


SÉTIMA ORAÇÃO DE SAINT-MARTIN

Eu me apresento nos portões do templo de meu Deus, e eu não deixarei este asilo humilde da minha gaveta indigente eu sou, recebi meu pão diário do Pai de minha vida. Veja o mistério deste pão! Eu o provei aqui, e eu proclamarei sua doçura para nações pôr nascer. Ó Deus Eterno dos Seres; o título sagrado levado pôr Ele que é feito carne da qual Ele poderá ser manifestado às nações visíveis e invisíveis; o espírito dele ao qual a pronuncia do Nome todo joelho curvará, no céu, na terra, e no inferno; tal são os três elementos imortais do qual compõem este pão diário. É multiplicado incessantemente, com a imensidão de seres que são nutridos assim, e, tudo do que é o seu número, nunca possa eles diminuem sua abundância. Desenvolveu em mim os gérmenes eternos de minha vida, e os permitiu a circular em minhas veias a seiva sagrada de minhas raízes originais e divinas. Os quatro elementos que compõem isto dispersaram escuridão e confusão dos caos de meu coração; eles restabeleceram com isto o vivendo da luz santa; a sua força criativa me transformou em um ser novo, e eu me tornei o guarda e o administrador dos seus caracteres sagrados e de seus sinais doadores de vida. Então, como o anjo dele e seu ministro eu mostrei para mim em todas as regiões, se fazer conhecido da glória dele do qual o homem é o escolhido; eu revisei todo o trabalho das mãos dele que distribuiu a cada um deles esses sinais e caractere que Ele impressionou em mim para que eles pudessem ser transmitidos a eles. e confirmar as propriedades e poderes que eles receberam. Mas meu ministério não foi limitado a operação nos trabalhos regulares da Sabedoria Eterna; eu me aproximei de tudo que estava deformado, e fixado nestas frutas da desordem os sinais da justiça e da vingança prendidos aos poderes secretos de minha eleição; esses que eu poderia arrebatar da corrupção que eu ofereci como um holocausto ao Deus supremo, e eu compus meus perfumes dos puros elogios da minha mente e coração, de forma que tudo o que tem vidas podem confessar que a homenagem, a glória, o louvor são devidos ao Deus supremo como a fonte de poder e justiça. Eu exclamei nos transportes de meu amor: Abençoado é o homem, porque Tu o elegeu como o assento de autoridade Trina e o ministro da tua glória no universo. Abençoado é o homem, porque Tu tens lhe permitido sentir, até mesmo nas profundidades da essência dele, a atividade penetrante de tua vida divina. Abençoado é o homem, porque ele pode ousar oferecer a si mesmo um sacrifício de ação de graças fundado no sentimento de inefável de todos os desejos da Tua infinidade santa. Poderes do mundo material! poderes do universo físico! não é assim que o teu Deus os tratou! Ele o constituiu dos agentes simples das leis dele e as forças que operam para o firmamento dos desígnios dele. Conseqüentemente não ha lá nenhum outro ser na Natureza que não O secunda no trabalho dele e coopera na execução dos planos dele. Mas Ele não é feito conhecido a você como o Deus de paz e o Deus de amor; no momento quando Ele o trouxe no ser de agora estava transtornado pelas conseqüências da rebelião, desde que Ele ordenou ao homem para subjugar e o governar. Ainda menos, se perverteram e corrompem os seus poderes, Ele dispensou a você essas favores com o que Ele o concedeu para subjugar o homem. Sim não têm preservado a esses que foram concedidos em virtude de sua origem; sim sonharam com um lote mais luminoso e um privilégio mais esplêndido do que ser os objetos da ternura dele da qual neste momento só mereceram ser as vítimas da justiça dele. 
Medite, só Ele confiou os tesouros da sabedoria dele; neste ser depois do próprio coração dele ter Ele centrado todo o Seu afeto e todos Seus poderes. Autor soberano de meu espírito, minha alma, e meu coração! sejas Tu abençoado para sempre e em todos os lugares, porque Tu tens permitido ao homem, trina criatura ingrata e criminal, recuperar estas verdades sublimes. Tido na memória Da trina convenção antiga e sagrada não saltada que os que te amam os convoca a restabelecer, eles teriam estado para sempre perdidos no homem. Louvor e bênção para Ele a quem te formaram homem na imagem dele e depois na própria semelhança dele que, apesar de todos o empreendimentos e todos os triunfos do inferno, recebe ele no seu esplendor, na sabedoria e as beatitude da origem dele. Amém.

OITAVA ORAÇÃO DE SAINT-MARTIN

Homens de paz e homens de aspirações! nos deixe contemplar em uníssono, com um medo santo, a imensidade das clemências de nosso Deus. Nos deixe confessar junto a Ele o que todos os pensamentos dos homens, todos seus mais puros desejos, todas suas ações ordenadas, não puderam, quando combinado, aproxime o ato menor do amor dele. Como nós deveríamos expressar isto então? porque não é limitado a nenhuma ação individual ou temporal, mas manifestos imediatamente em todos os seus tesouros, e que em uma constante, universal, e de modo não danificado! Deus de verdade e Deus de amor! assim ages Tu diariamente com o homem. Entre toda a infecção que o mina e de vileza dão extratos incansáveis de que ainda permanece nesses elementos preciosos e sagrados do qual Tu realiza e me formam no princípio. Como a mulher frugal no Evangelho que consome a luz dela para recuperar a moeda de dez centavos que ela perdeu, são as suas luminárias sempre acesa, sempre Tu se detém para a terra, sempre tens a esperança para recuperar do pó o puro ouro que deslizou de tuas mãos . Homens de paz! como nós deveríamos contemplar se em caso contrário com o medo santo e a extensão das clemências de nosso Deus! Nós somos mil vezes mais culpados para Ele que, à vista da justiça humana estão esses malfeitores que são arrastados pôr cidades e lugares em público, carregados com a insígnia da infâmia, e forçados a confessar os seus crimes em voz alta às portas dos templos e na presença dos poderes que eles desafiaram. Como eles, e mil vezes mais merecidamente que eles, deva nós sermos arrastados ignominiosamente aos pés de todos os poderes da Natureza e do Espírito; nós deveríamos ser desfilados como criminosos pôr todas as regiões do universo, visível e invisível, e deveríamos receber na sua presença os castigos terríveis e vergonhosos que são invocados pôr nossas tergiversação apavorantes. Mas em lugar de achar os juizes duros e armados com vingança, veja um Monarca venerável cujos olhos publicam a clemência dele cujos lábios só articulam perdão para todo esses que não se seguram inocente cegamente. Longe de legar nós deveríamos usar os vestuários de opróbrio daqui em diante, Ele comanda para os criados dele devolver a nós nossa bata primeva, fixar um anel em nosso dedo e sapatos em nossos pés. Para que todos estes favores seja o bastante, como os mais recentes filhos pródigos. confessar que nós não achamos na casa de estranhos a felicidade da casa do Pai. Homens de paz! diga, nós contemplaremos excluído com o medo santo do amor infinito e clemência de nosso Deus? Diga, nós não faremos uma resolução santa para permanecer fiel para sempre às leis dele e para as deliberações beneficentes da sabedoria dele? Ó Deus! incompreensível em indulgência e compreensão de passado apaixonado, eu posso amar mais a mim mesmo só; eu não me amaria mais tanto se me tiver me perdoado tanto. Eu não desejaria mais nenhum lugar de repouso se excluísse do meu coração o meu Deus que me abraça em tudo pelo seu poder e tem me apoiado em todo lado, meu prosperar e minha consolação. Desta fonte divina todas as bênçãos vertem imediatamente em mim. Ele se verte continuamente e para sempre no coração do homem. Assim faz Ele gera dentro de nós a própria vida dele; assim faz Ele estabelece dentro de nós os puros raios e extratos da própria essência dele, onde é que Ele ama mais, e ele se tornam em nós o órgão das gerações infinitas dele. Desta tesouraria sagrada, pôr todas as faculdades de nossa natureza, Ele dirige as emanações de parentesco que repetem a ação em troca disto tudo aquilo se constitui, e assim nossa atividade espiritual, nossas virtudes, que são nossas luzes são multiplicadas incessantemente. Veja, está excedendo o lucrativo para O erguer um templo em nossos corações! Homens de O de paz! Homens de O de aspiração! diga, nós contemplaremos sem nenhum medo santo a imensidade do amor e das clemências e dos poderes de nosso Deus?

NONA ORAÇÃO DE SAINT-MARTIN

Como deveria estar possível, Ó Senhor, cantar aqui debaixo os cânticos da Cidade Santa? Entre tal flui de lágrimas, nós podemos elevar os hinos de jubilação? Eu ergo minha voz para os começar, mas eu só articulo suspiros e tons de dor. Eu sou subjugado pela duração de meus sofrimentos; meu pecado sempre está antes de mim, morte imediata ameaçadora, com o frio de seus venenos gelando todo meu ser. Até mesmo agora se deita segura de meus membros; o momento vem quando eu mentirei como um cadáver que permanece através de contratos para a putrefação. Ainda Tu, Ó Senhor que a arte da fonte universal de tudo aquilo que existe, arte também do manancial de esperança. Se esta faísca de chama já não tiver sido extinguido em meu coração, eu ainda agarro em mim mesmo, eu ainda sou ligado a Tua vida divina pôr aquela esperança imortal que pula para sempre de seu trono . Da profundidade de meu abismo eu ouso implorar mim mesmo então, rezar que a sua mão amorosa e generosa possa me curar. Como são efetuadas as curas do Senhor? Pôr submissão humilde para a deliberação sábia da Divina Pisique. Com a gratidão do desejo ardente deva eu bebo o cálice amargo que a mão dele oferece; a meu testamento deve ser se juntado com o que O anima para mim; a duração e sofrimentos do tratamento não me devem incitar a rejeitar o bem que o Autor Supremo de toda a bondade busca efetuar em mim. Ele é penetrado com a sensação de meus sofrimentos, e eu só tenho que ser carinhoso com a sensação do interesse amar dele; então deva o cálice de promessa de salvação eu; então deva minha língua Ter sido fortalecida para cantar o cântico da Cidade Santa. Senhor, com que hino começarei eu? Com um para o Louvor e glória que me restabeleceram para a saúde e efetuaram minha libertação. Do alçamento do sol para a ida abaixo do mesmo testamento eu canto este cântico em cima de toda a terra, não só celebrar o poder e o amor de meu Libertador, mas comunicar a todas as almas de desejo, para a família humana inteira, os certos e eficazes meios de recuperar saúde e vida para sempre. Eu os ensinarei assim como o espírito da sabedoria e da verdade para poder agüentar nos próprios corações e poder os dirigir de todos seus modos. Amém.

DÉCIMA ORAÇÃO DE SAINT-MARTIN

A pressa de minha alma tu força para considerar a enormidade daquela dívida que o homem culpado contraiu com a Divindade? Se tu apressa a achar força pelo crime, tu apressas a razão boa para contemplar com isto em todo seu horror. Então, meça em teu pensamento o vinhedo do Senhor; se lembra aquele homem deveria tender isto; conceba a riqueza da colheita que deveria produzir debaixo do cuidado dele; pensa como todas as criaturas debaixo do céu esperam o seu alimento de sua cultura através de si mesmo, que o vinhedo do Senhor espera a sua ceifa pela sua própria mão que o Senhor espera a sua fidelidade e vigilância e todo o louvor e glória que deveriam provir sinceramente de seu planos . Mas tu se apressas em ser caído; no domínio do inimigo de si mesmo; tu se apressas em se fazer estéril ao solo do Senhor, trouxe aqui os moradores para querer, e encher o coração de Deus com tristeza. Tu se apressas em secar a fonte da sabedoria e de se aumentar mais neste baixo mundo, e ainda tu tens dificultado diariamente as produções do Senhor. Considere a extensão de sua dívida, a impossibilidade de seu pagamento. As frutas de cada ano são as dividas do momento da infidelidade, os salários de todas as horas que passaram aquela hora fatal desde então. Onde o ser está que absolverá a ti mesmo à vista daquela justiça eterna cujas dívidas não podem ser canceladas cujos desígnios têm que atingir o seu apogeu? Nisto, Ó Deus supremo, é exibido as torrentes da tua clemência e a abundância inesgotável da trindade e de seus tesouros eternos. O teu Coração é aberto para tua criatura infeliz: não só as dívidas dele são descarregadas, pelo menos um excesso permanece com que ele pode suplantar o necessitado. Tu apressas e ordenas o próprio mundo para cultivar o vinhedo do homem: aquela Palavra sagrada cuja alma é o amor entra neste lugar estéril; o fogo da fala dele consumiu todas as plantas parasitárias e venenosas que estrangularam; Ele tem a semente da árvore da vida; Ele abriu as fontes da saúde, e foi umedecido com águas vivas, Ele restabeleceu a força para as bestas da terra, asas para os pássaros do céu, iluminou o céu escuro com estrelas, som e fala a todo espírito que habita na esfera de homem. À alma de homem isto Ele restabeleceu aquele amor do qual Ele. só é a fonte que inspirou o sacrifício santo e maravilhoso dele. Deus eterno de todo o elogio e graça, um só sendo, Teu Filho Divino, poderiam consertar nossas desordens assim e poderia nos absolver à vista da sua e justiça . O ser criador só poderia fazer restituição do que nós desperdiçamos, porque precisaria de uma criação nova. Então, se Os poderes universais! Assim se esforçam para cantar os louvores que o reabilitaram em seus direitos e restabeleceram sua atividade, isso de obrigado não é devido de mim, desde que Ele se tornou o refém para minhas dívidas Ele para você, para todos meus irmãos, e encarregou-se de tudo? A mulher penitente disse quando foi perdoada porque ela tinha amado muito Mais que ao homem foi remetidos tudo, não só ao anterior amor dele, mas enquanto ele foi macerado nos horrores da ingratidão. Homens de O! Irmãos de O! nos deixe se dar completamente a Ele que começou perdoando tudo a nós. Cada um dos movimentos de Deus é universal e é manifestado em todo universo. Agora, como até este Deus supremo, seja o movimento do amor universal em toda nossa natureza, abraçando todas as faculdades que nos compõem imediatamente. 
Amém.

História da F.U.D.O.S.I.



Federação Universal de Ordens e Sociedades Iniciáticas

Em Junho de 1908, sob a inspiração do Grão Mestre Gerard Encausse (Papus), com o auxilio do Grão Mestre Victor Blanchard, se organizou em París, um Congresso Espiritualista com o fim de reunir num foro comum, os representantes de distintas Tradições Iniciáticas (FUDOSI).

Papus era então Grão Mestre da Ordem Martinista, e tinha altos cargos em muitas outras organizações Iniciáticas de tradições Rosacruzes, Martinistas, Maçônicas, Iluministas, etc. Este Congresso Espiritualista contou com Paul Veux como Secretario, e ao Monsieur Chacornac como Tesoureiro.

O Congresso se levou a cabo durante as semanas de 7 à 19 de Junho de 1908 no "Palácio das Sociedades Sabias", no nº 8 da rua Danton. Distintas publicações esotéricas, tais como "O Véu de Isis", o "Periódico do Magnetismo", e "A Iniciação" se dedicaram a chamar a atenção sobre a idéia primordial deste Congresso, que era o de reunir pela primeira vez as Ordens Iniciáticas que, mesmo diferindo em suas técnicas, coincidiam na elevação da alma do ser humano.

Este Congresso reuniu a Ordem Martinista, a Ordem Cabalística da Rosa Cruz, o Rito Maçônico de Misraim e outras fraternidades, constituindo um Secretariado na cidade de París. Lamentavelmente, este Secretariado não pode funcionar por muito tempo, devido a Primeira Guerra Mundial de 1914. Pior ainda, o motor e líder do Secretariado, o Grande Mestre Papus, falecia em 1916 devido a tuberculoses que o atacou no campo de batalha.


APÓS A PRIMERA GUERRA MUNDIAL

Logo depois da morte de Papus, o Grande Mestre Victor Blanchard tentou manter aquilo que havia sido começado. Para isso ele se colocou em contato com Emille Dantinne (Sar Hieronymus), que era o Imperador da Ordem Rosacruz da Europa, e lhe propos o estabelecimento de uma associação mundial de todas as organizações de caracter espiritual e iniciático. Desta maneira, largas negociações se realizaram entre os anos 1930 e 1934 entre os dignitários de diversas Ordens e Fraternidades, entre outras, com o responsável da Ordem Rosacruz da América do Norte, o Dr Harvey Spencer Lewis (Sar Alden), quem sugeriu no transcurso de uma viajem a Europa, a criação de um corpo organizativo que defenderia as sociedades místicas reconhecidas como autênticas.

Em 11 de janeiro de 1933, o Grande Mestre Jean Mallinger, aconselhado pelo Grande Mestre Francois Wittemans, escreveu ao Imperador H. Spencer Lewis da AMORC: "Nos sentimos muito honrados de poder afiliar-nos à eminente Ordem Rosacruz, da qual você é o chefe e o Guia...Nos sentiremos muito honrados de poder colaborar com as atividades da AMORC.

Sob a liderança de Sar Hieronymus se organizou um Congresso na cidade de Bruxelas, Bélgica, durante a semana de 8 a 17 de Agosto de 1934. As catorze ordens e sociedades representadas foram as seguintes:

1) Ordem Da Rosa+Cruz Universal
2) Ordem Da Rosa+Cruz Universitaria
3) Ordem Pytagórica
4) Ordem Martinista E Synárquica
5) Ordem Rosacruz A.M.O.R.C.
6) Ordem Martinista Tradicional
7) Igreja Gnóstica Universal
8) Sociedade De Estudios e Investigações Templarias
9) Ordem Kabalística Da Rosa+Cruz
10) Ordem De Estudos Martinistas
11) União Synárquica Da Polonia
12) Ordem Da Milicia Crucífera Evangélica
13) Sociedade Alquímica De França
14) Ordem Da Lys e Da Águia

Depois de 1934, outras convenções confidenciais se levaram a cabo. Em 13 de agosto de 1939 a FUDOSI se reuniu para tratar o tema da FUDOSFI, organização similar e antagônica liderada por Swinburne Clymer, diretor da Fraternitas Rosae Crucis. A Segunda Guerra Mundial que começou em Setembro de 1939 impediu que estas ordens e fraternidades colaborassem ativamente, assim pagando o preço de extremas dificuldades e perseguições do regime Nazista.


APÓS A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Em 1946 se realizou um grande conclave outra vez em Bruxelas, com a presença de inúmeras Ordens Iniciáticas. Se transmitiram sublimes mensagens de paz e luminosa esperança pela reconstrução do mundo que emergia da espantosa guerra. Durante este conclave se tratou da necessidade de dirigir em todos os países as Ordens Martinistas e reempossar o muito ilustre Grão Mestre Agustin Chaboseau, falecido em 2 de janeiro de 1946.

Em 14 de agosto de 1951 os Imperadores Graõs Mestres da FUDOSI se reuniram pela última vez. Ficaram plenamente satisfeitos, reconhecendo que a meta da Federação se havia alcançado. Se preparou uma proclamação que foi firmada pelos dignitários executivos da FUDOSI e se anunciou oficialmente a dissolução da citada organização.

O NOME DA FEDERAÇÃO

O nome adotado pelos congressistas foi, em língua francesa, o de "Federation Universelle Des Ordres Et Societés Iniciatiques", e em latim de :"Federatio Universalis Dirigen Ordines Societatesque Initiationis", cujas siglas deram lugar à popular FUDOSI.

A abertura e o fechamento de cada sessão do congresso implicava em que todos os oficiais, legados ou representantes, levassem suas regalias, pompas ou insígnias de sua função e que tiveram lugar diferentes saudações e formas de proceder ritualisticas, participando de toda uma serie de iniciações. A maior parte dos oradores e de todos os dirigentes da convenção eram homens que desempenhavam altas e importantes posições em seus diferentes países, já foram em instituições de educação, tribunais de justiça e professores, homens e mulheres.

Este grande conclave internacional foi uma ocasião de excepcional contato entre alguns dos representantes visíveis da Grande Irmandade Branca, por intermédio de seus mais altos oficiais, Imperadores, Hierofantes, Grãos Mestres e membros dos Conselhos Supremos. Entre os oradores da reunião estava Fr. Wittemans, membro do Senado belga, e autor de una importante obra sobre a tradição Rosacruz, denominada "Nova e Autêntica Historia dos Rosacruzes".

SIMBOLOGIA DO EMBLEMA DA FUDOSI

O símbolo da FUDOSI foi desenhado pelo Imperador Spencer Lewis da AMORC e aprovado pelos restantes congressistas. Representa o ovo místico, que no Egito guardava em seu seio todos os mistérios. Leva em seu centro os dois imãs bipolares representando os dois hemisférios unidos em uma mesma fraternidade espiritual. O emblema agrupa em seu centro um triângulo e um quadrado inacabados, já que todas as iniciações tradicionais, longe de combaterem-se, se complementam admiravelmente para dar ao neófito uma luz única. No meio, a cruz representa a corrente cristã da iniciação, como o quadrado simboliza a iniciação helênica, e o triângulo a Iniciação Martinista.


NOSTALGIA DA FUDOSI

A FUDOSI não existe mais; sem embargo, seu espírito imortal assim segue iluminando porque ela representa um momento fugaz na historia do Esoterismo (1934 a 1951), durante o qual a Grande Loja Branca do Cósmico teve sua contraparte no mundo material, representada pelos mais altos dignitários.

Por quê atrai imediatamente a atenção dos estudantes a menção da FUDOSI? Que misterioso influxo produz esta palavra no coração dos Iniciados? É que ela mostra a Irmandade que existiu uma vez sobre a terra entre distintas fraternidades, e os Iniciados, anelam nostalgicamente essa idade de Ouro de congressos esotéricos e conventículos espirituais que mostraram brevemente que: OMNIA AB UNO

Cronologia Das Ordens Secretas, Filosoficas e Misticas



As Ordens Iniciáticas caracterizam-se por três manifestações: A Tradição, a Iniciação e o Sigilo.

A Tradição, única, transcendente, é transmitida de mestre a discípulo. Trata-se dum conhecimento não-racional, intuitivo, presente em todo o ser humano, mas que deve ser despertado pela filiação espiritual e pela Iniciação.

A Iniciação assegura a transmissão da Tradição. Ela é a um só tempo um início para aquele que entra na Senda e um retorno à origem, ao princípio, graças ao influxo espiritual que passa do Iniciador para o Iniciado e o transmuta num discípulo da Luz. Este processo tem várias exigências: a presença do candidato, a transmissão dos símbolos e de uma força espiritual durante a Iniciação e, na continuidade, o trabalho interior do Iniciado, que tem a missão de fazer germinar a semente que recebeu.

O Sigilo mostra-se necessário para garantir a proteção dos ensinamentos e rituais. Visa preservar a integridade e a eficácia dos ensinamentos, a fim de reservar o seu acesso aos que buscam e o merecem. Assim o Sigilo é o interior oculto que o ser humano, em busca da sua unidade, deve procurar e descobrir por si mesmo. Devido à esse sigilo é que as ordens iniciáticas são também chamadas de "Sociedades Secretas".

Entende-se por sociedade secreta um grupo numeroso de pessoas, que se caracteriza por manter reuniões estritamente limitadas a seus adeptos, e também por manter o mais absoluto sigilo a respeito das cerimônias e dos rituais que praticam, onde se manifestam os símbolos que a caracteriza e distingue das demais. As finalidades destas sociedades ditas "secretas" são as mais variadas: políticas, religiosas, filosóficas e espirituais.

As "Sociedades Secretas" mais populares são a Maçonaria e a Orden Rosa Cruz, porém, em cada época, em cada civilização, em distintos momentos e circunstâncias da evolução da raça humana, existiram diversas outras Ordens Iniciáticas, Ordens Secretas, Lojas, Confrarias, Monastérios, Escolas filosóficas, Escolas de Mistérios, que contribuiram para o aperfeiçoamento do gênero humano. Dentre as quais destacamos as seguintes:

 •  Loja do Diamante Flamígero - ( 15.997.992 a.C. - Era Primeva )
 •  Escola da Maçonaria - ( 12.622.992 a.C. - Era Lemur )
 •  Escola Rosacruz - ( 4.322.992 a.C - Era Atlante )
 •  Escola dos Lemures Redimidos - ( 2.634.992 a.C. - Era dos Últimos Lemures )
 •  Fraternidade dos Magos do Segredo Atlante - ( 9.117 a.C. )
 •  Santa Fraternidade dos Guerreiros do Norte - ( 4.992 a.C. )
 •  Loja do Empíreo - ( 4.692 a.C.)
 •  Irmãos Atlantes da Luz Akkadiana - ( 1.192 a.C. )
 •  Loja dos Mirianos do Oculto Segredo - ( Ano 77 - Início da Era vulgar )
 •  Escola do Grande Boddhisattwa - ( Ano 80 )
 •  Escola dos Gnósticos - ( Sec. I )
 •  Escola de Oriente - ( Sec. VIII )
 •  Cavaleiros da Roda de Fogo - ( Ano 825 - Inglaterra )
 •  Cadeia Rosarista das Cruzadas - ( Ano 880 )
 •  Cavaleiros da Távola Redonda - Ano 900 - Inglaterra )
 •  Escola da Ordem Secreta - ( Sec. IX )
 •  Confraria dos Irmãos ao Redor do Graal - ( Ano 1.050 )
 •  Priorado de Sião - ( Ano 1099 )
 •  Monastério Superior Tibetano dos Segredos do Hermafrodita (yab yum) - ( Ano 1100 )
 •  Budismo Secreto do Grande Oceano - ( Ano 1.110 )
 •  Loja de Tifão Bafometo - ( Ano 1.325 )
 •  Loja Botão do Oriente e Ocidente - ( Ano 1.545 )
 •  Die Indissolubilisten - ( Ano 1577 )
 •  Militia Crucifera Evangelica - ( Ano 1586)
 •  Rose-Croix Royale - ( Ano 1593 )
 •  Fruchtbringende Gesellschaft - ( Ano 1617 )
 •  Rite des Philadelphes - ( Ano 1640 )
 •  Fraternidade Polinésia dos Herdeiros da Luz - ( Ano 1.700 )

Destas escolas espirituais saíram centenas de milhares de Iniciados, Mestres, Devas, Drujlls, Rimpoches, Lamas, Gurus, Buddhas, Iluminados, Sábios, Sannyasis, Santos, Kabires, Avataras, Mensageiros, Profetas, Videntes, Monges, Anacoretas, Eremitas, Saddhus, Lanús, Chelas, Shishyas, Arhats, Sravakas Místicos, Nirvanis, Thuadas, Laurantinos, Adivinhos, Magos, Alquimistas, Teurgos, Goéticos, Mutantes, Adão Kadmon, Pratyekas, Paccekas, Virgens, Bikhunis, Krollestinos. Além destas, existiram e existem outras tantas Ordens Secretas distribuídas por toda a Terra ao longo desses 16.000.000 de anos.

1577 Die Indissolubilisten
1586 Militia Crucifera Evangelica
1593 Rose-Croix Royale
1617 Fruchtbringende Gesellschaft
1640 Rite des Philadelphes
1717 Grand Lodge of London ( Origem oficial da Moderna Maçonaria )
1736 Order of Odd Fellows
1744 Royal Arch
1754 Juges Ecossais
1756 Régime Ecossais Rectifié
1758 Elus-Cohens
1763 Ordre des Chevailiers de l'Aigle Noir Rose-Croix
1764 Strikte Observance - Stricte Observance Templiere
1768 Ordre Martiniste des Elus-Cohen
1769 Grand Loge de Genève
1770 Régime Ecossais Rectifié
1773 Grand Oriënt de France
1775 Rite des Philalèthes
1776 Ordo Illuminati
1778 Chevalier Bienfaisants de la Cité Sainte
1779 Grand Prieuré d'Helvetia
1780 Philadelphes de Narbonne
1780 Fratres Lucis
1780 Sociéte Philantropique
1780 Martinisme
1781 United Ancient Order of Druids
1783 Les Illuminés d'Avignon
1783 Société de l'Harmonie Royal et Observance - Société de l'harmonie et triuvre
1785 Sociéte des Initiées
1786 Rite Ecossais Ancien Accepté
1788 Rite de Misraïm
1803 Eglise Johannites des Crétiens Primitif
1815 Rite de Memphis
1830 Society of Eight
1834 Order of the Ancient Foresters
1839 Oeuvre de la Miséricorde
1843 B'nai B'rith
1851 Rebecca-lodges ( Odd Fellows )
1858 Order of Knights of the Red Branch of Eri
1858 Royal Oriëntal Order of the Sikha and Sat B'hai
1859 Swedenborgiaanse Ritus
1861 Eulis Brotherhood
1864 Knights of Pythias
1868 Societas Rosicruciana in Anglia
1869 Bristol College of the Rosicrucian Society
1870 Ancient Arabic Order of Nobles of the Mystic Shrine
1870 Brotherhood of Light
1870 Rite Ancien et Primitif de Memphis-Misraïm
1874 Order of Ishmael
1875 Theosofische Beweging
1876 United Order of the Golden Cross
1876 Mystic Order of Veiled Prophets of the Enchanted Realm
1878 Societas Rosicruciana in America
1878 London Spiritualis Alliance
1879 Societas Rosicruciana in Civitatibus Foederatis
1880 Illuminaten Orden
1882 Order of Light
1884 Hermetic Brotherhood of Luxor
1886 Order of the Cross and the Serpent
1888 Orde Kabbalistique de La Rose+Croix
1888 Hermetic Order of the Golden Dawn
1889 Fraternité de L'étoile
1890 August Order of Light
1890 Universal Gnostic Church
1891 Ordre de La Rose-Croix Catholique et Esthétique du Temple et du Graal
1891 Suprême Conseil de L'Ordre Martiniste
1892 Ordo Rosae Rubeae et Aurea Crucis
1892 Ordre Eudiaque
1893 Ordre Mixte International Le Droit Humain ( Maçonaria Mista )
1896 Association Alchimique de France
1896 Church of the Paraclete ( Gnostische Kerk )
1902 Societas Rosicruciana in Germania
1903 Stella Matutina
1905 Guido von List-Gesellschaft
1906 Ordo Templi Orientis ( O.T.O.)
1906 Mystica Aeterna
1907 Eglise Catholique Gnostique
1907 Ordo Novi Templi
1907 Germanische Glaubensgemeinschaft
1907 Argentum Astrum
1908 Fraternité des Polaires
1908 Rosicrucian Fellowship
1910 Rite Philosophique Italien
1911 Hohen Armanen Orden
1912 Germanen Orde
1912 Order of the temple of the Rosy Cross
1912 Antroposofische Vereniging
1913 Grande Loge Nationale Française
1914 L'Ordre du Lys et du L'Aigle
1915 Antiquus Arcanae Ordinis Rosae Rubae Aureae Crucis (AMORC)
1915 Holy Rosicrucian Church
1916 Ordre Martiniste - Martinéziste de Lyon
1916 Hermetic Brotherhood of Light
1917 Thelemic Ecclesia Gnostica Catholica
1918 Thule Gesellschaft
1919 Lotus Gesellschaft
1920 Association des amis de Péladan
1920 Fraternitas Rosae Crucis
1920 Amitiés Spirituelles
1920 Thelemic Ecclesia Gnostica Catholica
1920 School of Ageless Wisdom
1921 Ordre Martiniste et Synarchique
1921 Antiquus Arcanus Ordo Rosae Rubae Aurea Crucis (AAORRAC)
1921 Collegium Pansophicum
1921 Ordo Templi Orientis Antiquae
1922 Builders of Adytum
1922 Society of the Inner Light
1923 Church of Light
1923 Ordo Aurea & Rosae Crucis ( Antique Arcanae Ordinis Rosae Rubeae et Aureae Crucis )
1923 Ordre de la Rose-Croix Universitaire
1923 Ordre de la Rose-Croix Universelle
1926 Atlantis
1926 Fraternitas Saturni
1927 Fraternitas Rosicruciana Antiqua
1927 Ordre d'Hermès Tétra-Mégiste
1927 Thelema Verlags Gesellschaft Leipzig
1928 Adonistische Gesellschaft
1930 Rosicrucian Antroposophic League
1931 Ordre Martiniste Tradionnel
1932 Rosicrucian Antroposophical League
1932 Ordre souverain et militaire du temple de Jérusalem
1934 Federatio Universalis Dirigens Ordines Societatesque Initiationis
1935 Lectorium Rosicrucianum
1935 Société de l'harmonie et triuvre - Societas Pansophia Universalis del Trionphe
1937 Fraternitas Crucis Austriae
1942 Rose-Croix d'Oriënt
1942 Ordre Martiniste des Elus Cohens
1945 Ordre souverain et militaire du Temple de Jérusalem
1945 Croix Blanche Universelle
1945 Psychosophische Gesellschaft
1948 Ordre Martiniste Rectifié
1949 Temple of the Two Yggdrasills
1952 Ordre souverain du Temple Solaire
1952 Grande Loge Féminine de France
1953 Ordo Hermetis Trismegisti
1953 Ordo Hermetis Tetramegisti
1955 Temple of Lycantrophie Kabbalistique
1956 Ordo Roseae Aurea
1956 Ordo Illuminatorum Germaniae
1958 Grande Loge Traditionnelle et Symbolique
1958 Fédération des Ordres Martinistes
1960 Ordre Martiniste ( de Paris )
1960 Qabalistic Alchemist Church
1962 Ordre Rénové du Temple
1962 Ordre International Chevaleresque Tradition Solaire
1963 Fraternitas Saturni
1963 Fraternitas Luminis Ordo Regina Adeptorum
1963 Philosophic Gnostic Hermetic Society
1966 OSTI : Ordre Souverain du Temple Initiatique
1968 Ordre Martinist Belge
1968 Martinisten Orde der Nederlanden
1968 Ordre Martiniste Initiatique
1968 Alte und Mystische Orden der Saturnbruderschaft
1970 Ordre Rénové du Temple
1971 Arbeitskreiss Antares
1972 Ordo Saturni
1972 Frères Aînés de la Rose+Croix - Eglise Universelle de la Nouvelle Aliance
1972 Antigua Tradicional Orden Martinista
1975 Societas Pansophia Universalis del Trionphe - Ordre des Chevaliers de Trionphe
1975 Orden Martinista Hermética
1979 Association des Philosophes
1980 Ordre des Chevaliers Martinistes
1980 Ausar Auset Society
1982 Rose+Croix Martinist Order
1982 Sacred Circle of Thelema
1987 Orden Martinista
1988 Ordo Templi Orientis Saturni
1988 Circes
1988 Orden Rosacruz
1989 Ordre des Chevaliers de Trionphe - Camaraderie de la Lune Rouge
1990 Traditional Martinist Order of the U.S.A. Inc.
1991 Rose+Croix Martinist Order
1991 British Martinist Order
1992 Ancient Rosae Crucis
1992 ConFraternity Rosae Crucis
1994 Order of the Americas
1995 Academia Masonica Borealis
1995 Societas Rosae Crucis
1995 Magus Magnus Magister
1997 Ordo Militiae Crucis Templi Belgii

As Ordens Martinistas





A ORDEM DOS ELUS COHEN DO UNIVERSO
FUNDADA POR MARTINEZ DE PASQUALLY

O nome completo era Jacques de Livron Joachin de la Tour de la Casa Martinez de Pasqually. Nasceu em Grenoble, França, em 1727. Seu pai tinha uma patente maçônica emitida por Charles Stuart, Rei da Escócia, Irlanda e Inglaterra, fechada em 20 de maio de 1738, outorgando-lhe o cargo de Grande Mestre Delegado, com autoridade para levantar templos para a glória do Grande Arquiteto do Universo, e para transmitir a referida Carta Patente a seu filho maior. A patente e os poderes foram transmitidos depois de sua morte a seu filho que tinha 28 anos.

Martinez foi um grande homem que tentou durante toda a sua vida, infundir a espiritualidade à Maçonaria.

A doutrina de Martinez se expõe em um único livro que escreveu: Tratado da Reintegração dos Seres. É um comentário sobre o Pentateuco. Ele fundou uma ordem não estritamente maçônica, senão composta exclusivamente por maçons: "Ordem dos Cavaleiros Elus Cohen do Universo / Ordem dos Cavaleiros Maçons, Sacerdotes Eleitos do Universo". Esta Ordem complementava os tradicionais três graus maçônicos, Aprendiz, Companheiro e Mestre, com um sistema de Altos Graus.

Em 1774, Martinez fundou, em Montpellier, França, um Capítulo Maçônico "Os Juizes Escoceses". Entre 1755 e 1760, Martinez viajou pela França, recrutando membros para sua organização. Em 1760, fundou em Foix, França, o Capítulo "O Templo Cohen". Em 1761, fundou em Bordeaux, França, a Loja "A Perfeição Elus Escocesa". Os membros fundadores foram o Conde D'Alzac, o Marques de Lescourt, os irmãos D'Auberton, de Oasen, de Bobié, Jules Tafar, Morris e Lecembard.

Em 26 de maio de 1763, Martinez enviou sua Patente de Stuart à Grande Loja da França, informando-lhes que havia fundado em Bordeaux, um Templo de cinco graus de perfeição, dos quais Martinez era o fiador, sob os termos da patente do Rei Stuart da Escócia, Irlanda e Inglaterra, grande Mestre de todas as Lojas espalhadas sobre a face da Terra". O nome da Loja foi trocado para "A Francesa Elus Escocesa". Em 1° de março de 1765 a Grande Loja da França a aprovou e registrou esta Loja.

Em 1765, Martinez viajou a Paris, de onde organizou sua futura Loja parisiense. Em 21 de março de 1757, fundou o "Tribunal soberano dos Elus Cohen", com Bacon de la Chevaliere, como seu delegado. Desde 1770 o Rito dos Elus Cohen tinha templos em numerosas cidades: Bordeaux, Montpellier, Avignon, Foix, La Rochelle, Verssailles, Paris e Metz. Um templo se abriu em Lyon, e graças ao entusiasmo do discípulo Jean Baptiste Willermoz, esta cidade se converteu em um centro espiritual desta Ordem por muitos anos. Em 20 de setembro de 1774, Martinez faleceu em Port aux Prince, Haiti.

A Ordem dos Elus Cohen se dividia em três classes:

Primeira Classe: Continha os três graus da Maçonaria Simbólica (1) Aprendiz, (2) Companheiro e (3) Mestre e mais um quarto grau de (4) Grande Eleito ou Mestre Particular.
Segunda Classe: compreendia os chamados Graus do Pórtico ou Átrio de
(5) Aprendiz-Elus Cohen, (6) Companheiro-Elus Cohen e
(7) Mestre-Elus Cohen. Terceira Classe: continha os Graus de Templo de (8) Grande Mestre Elus Cohen
(9) Cavaleiro do Este ou Grande Arquiteto e (10) Comandante do Este ou Grande Eleito de Zorobabel. 

Além deste, existia um grau secreto: o de (11) Reau-Croix,
que não deve confundir-se com o grau Rosa Cruz, que apareceria mais tarde na Maçonaria. Neste grau, o iniciado se colocava em contato com os planos espirituais além do físico, através de invocações mágicas e práticas teúrgicas. O objetivo da Ordem era alcançar a visão beatífica do Reparador Jesus Cristo, como resposta a suas evocações mágicas.

Martinez conferiu o título de "Juiz Soberano e Superior Incógnito da Ordem" a seus discípulos Bacon de La Chevaliere, Johan Baptiste Willermoz, de Serre, Du Roy, D'Hauterive e de Lusignan.

Antes de sua morte, ocorrida em 1778, Martinez havia designado como sucessor, seu primo Armand Cagnet de Lestére, que faleceu em 1778, logo após transmitir seus poderes ao "Mui Poderoso Mestre" Sebastian de las Casas. A continuação suscitou numerosas disputas nos templos da Europa e geraram divisões que impediram unificar o Rito. Supõe-se que se transmitiu de pessoa para pessoa, dentro de cenáculos conhecidos como Areópagos Kabalísticos, de nove membros da Ordem. Um dos últimos nomes que se dispõe é o de um tal Destigny, que morreu em 1868.

Ao finalizar a Segunda Guerra Mundial, três iniciados S.I., fundaram uma Ordem Martinista dos Elus Cohen, Um deles foi o Grande Mestre Robert Ambelain (Sar Aurifer), com materiais diversos. Esta ordem pratica o caminho teúrgico dos Elus Cohen, porem é muito duvidoso que seja a continuação dos mesmos. Em 22 de agosto de 1996, Sar Aurifer vivia em Paris, França.

Nota: Em 1895, Papus admitiu possuir rituais e arquivos originais da Ordem dos Elus-Cohen, que chegaram a suas mãos, seguindo o seguinte trajeto:

1) os arquivos passaram primeiro pelas mãos de Willermoz, aproximadamente em 1782;
2) de Willermoz passaram para as mãos de seu sobrinho;
3) deste sobrinho para a viúva do mesmo;
4) desta viúva para M. Cavernier, um estudante de ocultismo;
5) que por mediação de um vendedor de livros chamado M. Elie Steel, Papus foi posto em contato com Carvenier;
6) que permitiu a Papus copiar os principais documentos.

Os ensinamentos dos Elus Cohen

Arthur Edward Waite indica os seguintes estudos dos "Sacerdotes Eleitos" ou "Elus Cohen". Os três primeiros graus são maçônicos. Os seguintes tratam de:
Quinto Grau Aprendiz Eleito Cohen: a instrução deste grau divide o conhecimento sobre a existência do Grande Arquiteto do Universo e sobre o princípio da emanação espiritual do homem. Mesmo a Ordem é emanada do Criador e tem sido perpetuada até nossos dias por Adão, de Adão para Noé, de Noé para Melquizedeque, portanto a Abraão, Moisés, Salomão, Zorobabel e Cristo. O sentido desta transmissão dogmática é que sempre tem existido uma Tradição Secreta no mundo, e que sucessivas épocas a tem manifestado com sucessivas custódias. È com este sentido que a Ordem diz Ter o propósito de manter o homem e sua virtude primitiva, com seus poderes espirituais e divinos.

Sexto Grau Companheiro Eleito Cohen: o estudante aprende a Caída do Homem. Ele é passado da perpendicular ao triângulo, ou da união do Primeiro Princípio ao da triplicidade das coisas existentes. O grau de Companheiro tipifica essa transição. Ao Candidato desfazer a Queda, na qual seu próprio espírito se acha submerso.

Sétimo Grau Mestre Eleito Cohen: simbolicamente o Candidato passa do triângulo ao círculo. Trabalha nos círculos de expiação que dizem ser seis, em correspondência com as seis concepções utilizadas pelo Grande Arquiteto na construção do Templo Universal. Se explica o simbolismo do Templo de Salomão. Estimula-se os membros deste Grau a caridade, aos bons exemplos e a todos os deveres da Ordem, para a reintegração de seus princípios individuais, simbolizados no Mercúrio, o Enxofre e o Sal.

Oitavo Grau Grande Mestre Eleito Cohen Particular: o candidato entra no círculo da reconciliação. Estimula-o a abraçar a causa da luta contra o mal sobre a terra, que tenta destruir a Lei divina. Devem ser soldados do Reconciliador, o Cristo. Se adverte o candidato a não ingressar em ordens secretas que pervertem os ensinamentos recebidos. Simbolicamente o candidato tem 33 anos.

Nono Grau Grande Arquiteto ou Cavaleiro do Este: simbolicamente o candidato tem 80 anos. É um Grau de Luz e o Templo se abre com todas as luzes acesas. Existem quatro Guardiões, que representam aos quatro ângulos dos quatro pontos cardeais do céu. Se estudam os mistérios das Tábuas Enoquianas de John Dee.

Os membros deste grau se ocupam da purificação de seus sentidos físicos, de modo a poder participar na obra do Espírito Santo. Se lhes instrui a construir novos Tabernáculos e a destruir os antigos. Estes quatro tabernáculos são:

1) O corpo do homem;
2) O corpo da mulher;
3) O Tabernáculo de Moisés;
4) O Tabernáculo do Sol, ou Tabernáculo temporal espiritual no qual o Grande Arquiteto do Universo destinou conter os nomes sagrados e palavras sagradas de reação espiritual e material. Se pronuncia o nome de Cristo pela primeira vez no Rito.

Décimo Grau Grande Eleito de Zorobabel ou Comandante do Este: o Candidato trabalha sobre a Redenção. É muito pouco do que se pode dizer desse Grau.

Décimo Primeiro Grau Cavaleiro Reaux Croix: sem dados. Supõe-se que simboliza a realização de Cristo.


As Ordens Martinistas Modernas


A tradição do Martinezismo ou seja de Martinez de Pasqualy e o pensamento de Saint Martin ou o Martinismo estão disseminados em todo o mundo através destas três ramificações principais:

A ordem que está a mais próxima a Pasqualy é a Ordem dos Chevaliers Elus Cohens de l`Universe com 5 graus.
A ordem mais próxima a Willermoz é Os Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa, um rito maçônico antigo que foi reorganizado por ele em 1778.

E há então as Ordens próximas a Papus baseadas no trabalho de Saint Martin, e que foram nomeadas como A Ordem dos Filósofos Desconhecidos (Silencieux Inconnus de Ordre), mas que é mais conhecida como Ordem Martinista ( L`Ordre Martinisme). 
Certamente os Elus-Cohen os Cavaleiros Benfeitores têm a relação mais forte com a maçonaria.

Não há historicamente documentos que comprovem que Saint-Martin fundou realmente uma ordem, entretanto existe um rito maçônico chamado Rito Retificado de Saint Martin, constituída de dez graus, que mais tarde foram reduzidos a sete, a saber: 

1. Aprendiz 
2. Artesão ou journeyman 
3. Mestre 4. Mestre Antigo 
5. Mestre Eleito 
6. Grande Arquiteto 
7. Mestre Secreto 
8. Príncipe de Jerusalém 
9. Cavaleiro da Palestina
10. Kadosh 

Posteriormente :

1. Aprendiz 
2. Artesão ou journeyman 
3. Mestre 
4. Mestre Perfeito 
5. Mestre Eleito 
6. Escocês 
7. Santo

Criação da Ordem dos Filósofos Desconhecidos

Quase todas as ordens Martinistas modernas são uma manifestação do bom trabalho de Papus (Dr. Gerard Encausse, 1865-1916), que criou ou se preferirem, revitalizou, o pensamento de Saint Martin durante o período de 1882-91. Recrutou diversos de seus irmãos em 1888 para dar forma ao primeiro conselho supremo Martinista, a fim de regularizar as diversas iniciações Martinistas livres da época. Em 1891 este conselho sob a direção de Papus deram forma a uma organização chamada Ordem Martinista ou Ordem dos Superiores Incógnitos com três graus, é reconhecido que esta Ordem Martinista que foi baseado em dois Ritos Maçônicos extintos: o Rito de Elus-Cohens (de Pasqually) e o Rito Retificado de Saint-Martin De características templárias dividiram a iniciação em três partes: S.I. - P.I. e L.I. Entretanto, com o tempo o grau S.I. (originalmente apenas um grau) foi dividido em quatro partes, como mostramos abaixo, e esta divisão causou muita confusão entre os diferentes ramos do Martinismo. Algumas ordens dividiram-no somente em três partes, e fizeram mais um grau o S.I.I ou Circulo dos Filósofos Desconhecidos. :

1) associado ou (S.I. I) 
2) iniciado ou (S.I. II)
3) superior incógnito ou (S.I. III) 
4) filósofo desconhecido (P.I.)(S.I. IV) 
5) S.I.I. ( Filósofo Desconhecido; P.I.)
6) Livre Iniciador (L.I.)

Certamente alguns Martinistas preferiram continuar seus trabalhos de forma independente. Era Martinistas " livres ". Ainda se tem noticias de que há ainda algum Martinistas livres, independentes não associados com as chamadas Ordens regulares.

As Ordens Sinarquica( Synarchy), Martinista (Ordre Martiniste), e a Ordem Martinista de Elus Cohen (Ordem de Martinist do Elus Cohens) são consideradas theurgicas da linha de Martinez de Pasqually menos mística que as Ordens fundadas com a orientação em Louis Claude de Saint Martin. Há também outras ordens regulares menos conhecidas dentre as quais: ìRussianî que descende de Papus quando de sua visita à corte do Czar Nicholas e a Belgo/ Holandesa. As ordens as mais antigas em existência, derivando-se todas da ordem de Papus são estas: a Ordem Martinista Sinarquica (Synarchy de Martinist), a Tradicional Ordem Martinista TOM (Tradicional de Martinist) e finalmente a Ordem Martinista ( Ordre Martiniste. )

As Ordens Martinistas em geral se reúnem em grupos, dependendo do número de participantes, cada uma possui um nome diferente:
Círculo (sete membros ou menos) , Heptada (sete Membros ou mais) , Loja (vinte e um membros ou mais) . Vale notar que a Tradicional Ordem Martinista somente possui um organismo previsto em sua constituição , a que chamamos de Heptada , que é constituída de no mínimo 21 membros de preferencia SI na sua fundação.

A base dos ensinamentos em todas as Ordens incluem Misticismo Cristão, Teosofia, Kabbalah, Hermetismo, e outros assuntos esotéricos semelhantes. A filosofia Martinista está inspirada no teosofismo clássico e nos trabalhos de Jacob Boehme, Swedenborg, além é claro em Martinez de Pasqually, Jean-Baptiste Willermoz e Louis-Claude de Saint Martin. 

A maioria dos historiadores confirmam que foram membros Martinistas dos diversos segmentos proeminentes figuras do mundo esotérico, como: Papus, Arthur Edward Waite, Eliphas Levi, Margaret Peeke, Henri Delaage, Maria Desraimes e Gearges Martin, Helena Petrovna Blavatsky, Coronel Olcott, Annie Besant, James Ingall Wedgwood, Charles Webster Leadbeater e outros, e muitos Rosacruzes e Maçons da Inglaterra, Alemanha, Bélgica, França, e E.U.A.. 

Vamos agora tentar resumir o pensamento e a estrutura das maiores Ordens Martinistas no mundo.


Ordem Martinista de Papus (L`Ordre Martiniste)


É o nome da primeira ordem criado por Papus em Paris 1888. Papus foi o primeiro Soberano Grande Mestre de 1888 até a sua morte em 1916. O seu primeiro Conselho Supremo foi constituído dos seguintes Irmãos: 

1. Papus (o Grande Mestre ) 
2. Pierre Augustin Chaboseau 
3. Paul Adam 
4. Charles Barlet 
5. Maurice Barres 
6. Burget 
7. Lucien Chamuel, 
8. de Stanislas Guaita 
9. LeJay 
10. Montiere 
11. Josephin Peladan 
12. Yvon Le Loup (Sedir) 
13. Eduoard

Maurice Barres e Josephin Peladan foram posteriormente substituídos por Marc e Emile Michelet. O Dr. Blitz de Edouard , Delegado Soberano no E.U.A., também era um membro do Conselho Supremo, entretanto ele é negligenciado freqüentemente na história do Martinismo, provavelmente porque ele deixou a Ordem, depois de uma controvérsia com Papus que não pretendia manter a subordinação maçônica em sua organização. 

A sucessão de Papus na linhagem de Saint Martin era assim: 

1. O Louis-Claude Saint Martin (1743-1803) 
2. Jean-Antoine Chaptal (de Compte Chanteloup)(morto em 1832) 
3. (?)X 
4. Henri Delaage (morreu 1882) 
5. Dr. Gérard Encausse. 

Porém, havia um elo, ou melhor, um vácuo (o X) na linhagem de Papus, assim em 1888, Augustin Chaboseau (um membro do Conselho Supremo original de 1888) e Gérard Encausse trocaram Iniciações pessoais para consolidar a sucessão. A Ordem Martinista se constituiu então de duas linhagens espirituais, a que vimos acima e a seguinte: 

1. O Louis-Claude de Saint Martin (1743-1803) 
2. Abbe de la Noue (morreu 1820) 
3. J. Antoine-Marie Hennequin (morreu 1851) 
4. Adolphe Desbarolles (morto em 1880) 
5. Henri la de Touche (Paul-Hyacinthe de Nouel de la Touche)(morto em 1851) 
6. A marquesa de Amélie de Mortemart Boisse 
7. Pierre Augustin Chaboseau.

Depois de morte de Papus , Charles Detré (nome místico Teder ) se tornou o Soberano Grande Mestre, ele decidiu limitar a afiliação à Ordem Martinista (L`Ordre Martiniste) para Mestres Maçons, especialmente do Rito de Memphis & Misraim. Claro que isto significou que as mulheres seriam excluídas do Martinismo, e isto também não estava de acordo à filosofia do Martinismo original. Naturalmente isto causou grande discordância entre os membros, e vários membros do Conselho Supremo original de 1891 deixaram a Ordem.


Ordem Martinista Martinezista (L'Ordre Martiniste-Martineziste de Lyons)


É o nome que Detré deu para a ordem em 1916, depois de ter mudado para Lyon e levado a Ordem com ele. Então, poderíamos considerar a Ordem Martinista original de Papus como morta, pelo menos até que depois de vários anos ela fosse reativada pelas inúmeras outras organizações que se fundaram. A linha de sucessão da Ordem Martinista-Martinezista é: 

0. (Papus 1888-1916) 
1. Charles DetrÈ (Teder) (1916-1918) 
2. Jean Bricaud (1918-1934) 
3. Constantin Chevillon (1934-1944) 
4. Henri-Charles Dupont (1944-1958) 

A exigência maçônica de Detrè em 1916, foi a primeira causa da criação de todas as Ordens Martinistas modernas e mistas. 



Ordem Martinista de Paris (L`Ordre Martiniste de Paris)


Fundado em 1951 por Philippe Encausse (o filho de Papus). Ele havia reunido vários Martinistas livres da França e formou a uma ordem baseada da constituição original. 

Phillipe Encausse sendo o Grande Mestre fundiu-se com a Federação das Ordens Martinistas, com A Ordem Martinista e Elus Cohen ( L`Ordre Martiniste e o Martinist Order do Elus Cohen de Robert Ambelain) e removeu a exigência da qualificação maçônica pela qual era determinada a pré-afiliação. Ele resignou como Grande Mestre em 1971, e teve como sucessor Irénée Séguret. Philippe Encausse retomou a direção em 1975 e resigna finalmente em 1979. O Irmão Emilio Lorenzo encabeça atualmente a Ordem. A linhagem é: 

1. Papus (morreu 1916) 
2. o Charles Deter ( Teder, morreu em 1918) 
3. Jean Bricaud (morreu em 1934) 
4. Chevillon (morreu em1944) 
5. Charles-Henry Dupont (morreu 1960) 
6. Philippe Encausse (se aposentou em 1960) 
7. IrÈnÈe SÈruget (1971-74) 
8. Emilio Lorenzo (1979) 


Ordem Martinista Belga (L'Ordre Martiniste Belge)


Criado em 1968 e encabeçada pelo astrólogo belga e membro anterior do Conselho Supremo da Ordem Martinista, Gustave-Lambert Brahy. Os membros de seu Conselho Supremo eram: Gustave-Lambert Brahy, Pierre-Marie Hermant, Stéphane Beuze e Maurice Warnon (que resignou em 1975 para trabalhar na Ordem Martinista dos países Baixos). Todos os quatro eram membros anteriores do Conselho Supremo da Ordem Martinista. Esta Ordem desapareceu praticamente com o falecimento de Gustave Brahy em 1991. Há só um Grupo permanecendo, sob a direção de Irmão Loruite. 

Ambas as Ordens Martinista Belga e Países Baixos foram criadas a pedido de Philippe Encausse. A razão disto era a discordância interna na Ordem Martinista sobre qual afiliação religiosa a ordem deveria ter. Muitas religiões independentes e igrejas Gnósticas eram populares entre os Martinistas, mas alguns preferiam o silêncio a aderir a estas igrejas. Quando a Ordem Martinista ( L`ordre Martiniste) em 1968 confirma uma aliança com a igreja Gnóstica (fazendo dela a religião oficial da ordem), muitos membros objetaram a esta limitação da liberdade religiosa. Então, para permitir para os membros mantivessem a liberdade para adorar nas igrejas de sua escolha, eles ofereceram as duas outras ordens como uma alternativa. 


Ordem Martinista dos Países Baixos (L'Ordre Martiniste de Pays-Bas)


Foi introduzido nos Países Baixos em 26 de Setembro de 1968, o Presidente da Federação das Ordens Martinistas localizou em Paris Maurice H. Warnon de Bruxelas (um membro anterior do Conselho Supremo da L`Ordre Martiniste) ele foi designado por Philippe Encausse como Representante Nacional e Soberano para o Países Baixos, com a missão de esparramar as idéias Martinistas e iniciações naqueles países em particular. 

Depois de trabalhar bem de perto na Ordem Martinista francesa, ficou evidente que os membros holandeses objetaram à relação íntima da Organização francesa com a igreja Gnóstica e Apostólica, pois a maioria deles que é de origem protestante. Eles quiseram manter uma liberdade completa de religião. Philippe Encausse sugestionou a criação de um segundo ramo separada da árvore original. 

A decisão pela independência começou em Setembro de1975, durante a reunião anual dos membros da Ordem nos Países Baixos. Uma Constituição nova foi adotada e subseqüentemente, a " Ordem des Martiniste Pagar-Bas " foi fundado 12 de setembro do mesmo ano, pela transmissão dos poderes do Representante Nacional da Ordem Martinista francesa para o Conselho Supremo recentemente criado dos Países Baixos. Os membros de seu Conselho Supremo eram: Maurice Warnon, Augustus Goetmakers, Bep Goetmakers, Femke Iken, Annie Iken e Joan Warnon-Poortman. 

A Ordem Martinista dos Países Baixos não é uma jurisdição territorial, mas uma orientação específica do movimento de Martinista. 


Ordem Martinista dos Elus Cohens (des Ordem Chevaliers Maçons Elus-Cohen de l'Univers)


Originalmente fundado por Martinez de Pasqually em 1768. Foi fundido com alguns ritos Maçons pelo discípulo dele e sucessor Jean-Baptiste Willermoz. O Dr. Blitz de Eduoard, um companheiro antigo de Papus, trabalhou com os Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa de Willermoz, nos E.U.A., e consequentemente mantinha a exigência de afiliação maçônica. Depois da Segunda Guerra Mundial, Robert Ambelain (Sar Aurifer),era seu Grande Mestre e mantinha rituais Elus Cohen que ele tinha obtido de várias fontes , reavivou a Ordem Martiniste des lus Cohens que praticava justamente esta forma operativa de teurgia. Ambelain também preservou somente esta Ordem aos Homens. 

A Ordem original do Cohens Eleitos tinha trabalhado de 1767 a pelo menos até 1807. De lá para cá a linhagem está quebrada ou pelo menos incompleta. Estes são o iniciados principais da Ordem dos Cavaleiros Maçons Eleitos do Elus Cohen do Universo na França: 

1. Martinez de Pasqually 1767-1774 
2. Caignet Lestere 1774-1779 
3. o Sebastian las de Casas 1780 
4. G.Z.W.J. 1807 de 1942-1967: 

1. Robert Ambelain (Aurifer) 1942-1967 
2. Ivan Mosca (Hermete) 1967-1968 

No seguimento Italiano : 

1. Krisna Frater 
2. Francesco Brunelli 

Os graus transmitidos nos Elus Cohen são assim: 

1º grau - o Mestre Elus-Cohen 
2º grau - Cavaleiro do Oriente 
3º grau - o Chefe do Oriente 
4º grau - RÈaux-Croix 

Outras fontes relatam assim: 

1 - Ordem dos Cavaleiros de Elus-Cohen L'Univers 
2 - ordem de Cavaleiros maçons 
3 - Eleitos sacerdotes do Universo 
4 - RÈaux-Croix 

A ordem se fundiu com a Ordem de Martinista de Phillipe Encausse. Ambelain publicou uma declaração na revista de Martinista ´L'Initiation" em 1964 relatando o fechamento da ordem. 30 anos depois foi reavivado mais uma vez - novamente por Ambelain - que ainda parece estar morando em Paris. 


Ordem Martinista Sinarquica (L'Ordre et de Martiniste Synarchique)


Esta ordem é a mais antiga das que tiveram uma existência ininterrupta desde sua fundação em 1918 por Blanchard (Sar Yesir). Originalmente era Blanchard que iria se tornar o sucessor de Detré como Grande Mestre da Ordem Martinista Martinezista. Blanchard desistiu disto, pois ele não estava a favor da exigência de afiliação maçônica no Martinismo. Assim em 1918 Blanchard reuniu o Conselho Supremo anterior de Martinistas e Martinistas independentes que não aderiram ou pertenceram às Ordens Martinistas maçônicas e formaram uma Ordem de Martinistas sob a constituição original que Iniciou homens e mulheres. Depois, em 1934 a Ordem de Blanchard mudou seu nome para Ordem Martinista e Sinarquica, e Blanchard foi eleito Soberano Grande Mestre Universal. 

Com uma idade de 75 anos, Blanchard faleceu em 1953, em Paris. O Soberano Grão Mestre a substitui-lo foi Sar Alkmaion (Dr. Edouard Bertholet), da Suíça. Foi Sar Alkmaion, Soberano Grão Mestre da Ordem para as Lojas Inglesas que recebeu a Carta Constitutiva como Delegado Geral para a Grã Bretanha e a Comunidade britânica. A Grande Loja Britânica era governada por um comitê interno conhecido como o Tribunal Soberano do qual este era um dos membros permanentes: Presidente: Sar Sorath (também conhecido como Sar Gulion, ainda em vida). 

No momento, a jurisdição principal desta ordem está na Inglaterra sob da liderança de Sar Gulion. Nos E.U.A. há uma filial da ordem que funciona regularmente com uma carta constitutiva da Inglaterra. Depois da morte de Fusiller, o sucessor de Blanchard, a Ordem Martinista dos Eleitos Cohens fundiu com o OMS e mantém o nome do posterior. 

A linhagem de OMS atual: 

1. Papus & Chaboseau (linhagem dobro) 
2. Charles Detrè (Teder) 
3. Georges de BogÈ LagrËze (Mikael) 
4. Auguste Reichel (Amertis) 
5. V. Churchill (Sar Vernita) 
6. Sar Gulion/Sorath (o Grande Mestre Inglês) 

O OM&S independente do Canadá, tem estas linhagens; 

1. Papus & Chaboseau (linhagem dobro) 
2. Charles Detrè (Teder) 
3. Georges de Bogè Lagrëze (Mikael) 
4. Auguste Reichel (Amertis) 
5. V. Churchill (Sar Vernita) 
6. Sar Sendivogius 
7. William Pendleton 
8. Sar Parsifal/Petrus (morto 1994). 

O tribunal de OM&S no Canadá, 1965, era compostos de: 

1. Sar Resurrectus, Presidente (iniciado por Pendleton) 
2. Sar Sendivogious, 
3. Sar Petrus 

A Jurisdição canadense se declarou independente. Sar Resurrectus se tornou o Grande Mestre, Sar Sendivogious se retirou das atividades da OMS para se concentrar nos Elus Cohen, e Sar Petrus se tornou Grande Mestre. 


Tradicional Ordem Martinista (L'Ordre Martiniste Traditionnel)


A Tradicional Ordem Martinista permanece como a maior Ordem Martinista não operativa em atividade no mundo, para tanto conta com a aliança com a Ordem Rosacruz AMORC, é a organização Martinista que possui o maior número de Heptadas tradicionalmente constituídas e é a que possui a melhor organização administrativa. 

A sucessão da Tradicional Ordem Martinista possui vários ramos a saber :

1. V.E. Michelet 
2. Augustin Chaboseau (Sar Augustus) 
3. Ralph Maxwell Lewis (Sar Validivar) 
4. Gary L. Stewart 
5. Cristian Bernard (Phenix) 

Sucessões iniciáticas: 

1. Papus & Chaboseau (linhagem em dobro) 
2. o Charles Deter (Teder) 
3. Blanchard 
4. H.S.Lewis 

1. Papus & Chaboseau (linhagem em dobro) 
2. Charles Deter (Teder) 
3. Georges de Bogè LagrËze (Mikael) 
4. Ralph Lewis. 

O Soberano Grande Mestre da Tradicional Ordem Martinista é o Ir Christian Bernard ( Phenix) que possui duas linhagens: 

1. Ralph Lewis 2. Sepulcros de Orval 3. Cristian Bernard e
1. Ralph Lewis 2. Cecil UM. Poole 3. Gary L. Stewart 4. Christian Bernard.

O intuito desta compilação é o de fornecer informações históricas sobre o Martinismo através dos séculos. Como todo Martinista deve saber, não se julga um irmão pela riqueza ou pobreza do berço que o embalou e sim pela fraternidade que une dois seres que possuem gravados em seus íntimos a mesma iniciação e a mesma paternidade espiritual. Este é o elo que nos une.